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Emergências oftalmológicas
Raíza Dantas de Lira Oliveira
QUEIMADURA QUÍMICA
LACERAÇÃO PALPEBRAL
CELULITE PRÉ-SEPTAL
CELULITE PÓS-SEPTAL
Quadro clínico? Rápida queda do estado geral, mal-estar, dor, perda visual, edema com
sinais flogísticos e febre, proptose, dor e restrição à motilidade ocular
Conduta? Figura 8
Complicações? Neuropatia óptica, meningite, abscesso cerebral e septicemia,
oclusão arterial retiniana
Conduta (Figura 8)
DACRIOCISTITE AGUDA
CRIANÇAS: ADULTOS:
O agente etioIógico mais comum é o Os agentes etiológicos mais comuns
estafilococo. Considerar também são o estafiIococo e o pneumococo
Haemophilus influenza. Deve-se
pesquisar sinusite e otite
simultaneamente
*Na maioria das vezes o tratamento é domiciliar com retornos diários até melhora do
quadro.
*Considerar internação hospitalar para antibioticoterapia EV em casos refratários ao
tratamento VO e/ou pacientes com comprometimento do estado geral. SoIicitar
avaIiação via PS da Pediatria ou Clínica Médica conforme o caso. Na melhora do
quadro, agendar cirurgia a curto prazo (dacriocistorrinostomia).
*Após resoIução do quadro agudo, encaminhar o paciente para o ambulatório de
pIástica ocular para avaliar possível obstrução das vias lacrimais e tratamento
adequado.
*Nota: Considerar reaIização de TC órbita e seios paranasais em casos atípicos,
graves ou que não responderam à antibioticoterapia
FRATURA ORBITÁRIA
ENDOFTALMITE
CONJUNTIVITES NEONATAIS
TABELA 14
Tempo de Etiologia? Quadro clínico? Conduta?
evolução?
< 24 h Conjuntivite Conjuntivite Observação (melhora em
química (nitrato purulenta 48 h)
de prata) moderada
< 1 semana Neisseria Conjuntivite Internação
gonorrheae purulenta grave, Coletar secreção (Gram e
Anamnese: via pode ter cultura)
de parto, perfuração Ceftriaxone 25 a 50 mg/kg EV
sintomas ocular ou IM, dose única
ginecológicos Avaliação pediátrica (artrite?
maternos meningite? sepse?)
TTO dos pais
Avaliação do serviço social
1 a 2 semanas Chlamydia Secreção Eritromicina VO 50 mg/kg/dia
trachomatis mucoide 6/6 h por 10-14 dias
Anamnese: via Coletar secreção (Gram e
de parto, cultura)
sintomas Avaliação pediátrica
ginecológicos (pneumonia febril?)
maternos TTO dos pais
Avaliação ORL (avaliar se há
otite)
OUTRAS CONJUNTIVITES
TABELA 16
Conjuntivite alérgica Ceratoconjuntivite vernal/atópica
Etiologia e Alérgenos desencadeantes. Mecanismos imunomediados (IgE e
fatores de risco? Histórico de alergias celular). Meninos, primeira década de
vida. Atopia
Quadro clínico? Prurido, secreção aquosa, Bilateral. Recorrência. Prurido, que
associado a espirros e pode estar associado a
coriza. Edema palpebral, lacrimejamento, fotofobia, secreção
quemose e reação papilar mucoide espessa. Papilas conjuntivais
leve grandes no tarso superior ou limbo.
Úlcera em escudo; pontos de Horner
‑Trantas; punctata superficial
(continua)
NEURITE ÓPTICA
FIGURA 24 Olho vermelho. Triquíase, em que alguns cílios tocam a córnea
e causam irritação ocular.
LEITURA SUGERIDA
1. Alvez MR, Nakashima Y, Tanaka T. Clínica oftalmológica – condutas práticas em of-
talmologia. Hospital das Clínicas FMUSP. São Paulo: Guanabara Koogan; 2013.
2. Abucham JZ, Torricelli AA. Manual de condutas pronto-socorro – clínica oftalmoló-
gica. Hospital das Clínicas FMUSP. São Paulo; 2011.
3. Bowling B, Kanski JJ. Oftalmologia clínica – uma abordagem sistêmica. 7. ed. São
Paulo: Elsevier Campus; 2012.