Biomicroscopia

com lâmpada de
fenda
Professora Lívia Martins
 Biomicroscopia com lâmpada de fenda

 Objetivos
 Instrumento
 Técnicas de iluminação
 Métodos de observação
 Avaliação da câmara anterior com lâmpada de fenda
 Principais alterações observáveis na lâmpada de fenda

Lívia Martins
 Objetivos
 Avaliação do segmento anterior
 Avaliação do segmento posterior
 Profundidade da câmara anterior
 Gonioscopia
 Adaptação de lentes contato
 Cirurgias de pequeno porte

Lívia Martins
 Instrumento
 Vários tipos
 Características diferentes

 Sistema de iluminação
 Sistema de observação
 Sistemas mecânicos de ajuste e posição

Lívia Martins
 Instrumentos
 Sistema de iluminação:
1. Filtros
2. Roda de controle de altura da luz
3. Espelho
4. Controle de largura
5. Click-stop
6. Controle de intensidade da luz

Lívia Martins
 Instrumentos
 Sistema de observação:
1. Oculares
2. Zoom

Lívia Martins
 Instrumentos
 Sistemas mecânicos de ajuste e posição
1. Queixeira
2. Testeira 2

3. Joystick
1

 Ajustes prévios:
1. Enfoque das oculares
2. Distância interpupilar 3
3. Ajuste dos sistemas de iluminação
4. Posição do paciente

Lívia Martins
 Técnicas de iluminação
 Iluminação difusa
 Iluminação direta (Os sistemas de iluminação
e observação coincidem)
 Paralelepípedo
 Feixe cônico
 Secção óptica
 Reflexão especular
 Iluminação tangencial
 Iluminação indireta (Os sistemas de
iluminação e observação não coincidem)
 Proximal
 Dispersão escleral
 Retroiluminação

Lívia Martins
 Técnicas de iluminação
 Iluminação difusa: Observação geral das seguintes estruturas
 Pálpebras
 Cílios
 Sobrancelhas
 Orifícios das glândulas de meibômio
 Altura do menisco lacrimal
 Conjuntiva bulbar
 Conjuntiva tarsal
 Córnea
 Superfície da lente de contato
 Dinâmica da lente de contato
 Íris
 Pupila

Lívia Martins
 Técnicas de iluminação
 Iluminação difusa:
 Procedimento:
 Ângulo da faixa: 45º-60º
 Altura da faixa: máxima
 Largura da faixa: Larga (4mm)
 Iluminação: média
 Magnificação: baixa a média (6 x, 10x)
 Filtro: Lente difusora

Lívia Martins
 Técnicas de iluminação
 Iluminação difusa:

Lívia Martins
 Técnicas de iluminação
 Iluminação difusa:

Lívia Martins
 Técnicas de iluminação
 Iluminação difusa:

Lívia Martins
 Técnicas de iluminação
 Iluminação difusa:

Lívia Martins
 Técnicas de iluminação
 Iluminação direta: PARALELEPÍPEDO
 Avalia:
 Córnea
 Cristalino
 Procedimento:
 Ângulo da faixa: 30º-60º
 Altura da faixa: máxima
 Largura da faixa: Larga (1-2mm)
 Iluminação: média
 Magnificação: baixa a média (6 x, 10x, 20x)

Lívia Martins
 Técnicas de iluminação
 Iluminação direta: PARALELEPÍPEDO

Lívia Martins
 Técnicas de iluminação
 Iluminação direta: SECÇÃO ÓPTICA
 Avalia:
 Camada lipídica do filme lacrimal
 Endotélio corneal
 Face anterior do cristalino
 Face posterior do cristalino
 Profundidade da câmara anterior
(Van Herick)

1. Filme lacrimal (brilhante)

2. Linha epitelial (escura)
3. Linha de Bowman (mais brilhante)
4. Estrome (cinza granular)
5. Linha endotelial (brilha mais que o estroma)

Lívia Martins
 Técnicas de iluminação
 Iluminação direta: SECÇÃO ÓPTICA
 Procedimento:
 Ângulo da faixa: 60º
 Altura da faixa: máxima
 Largura da faixa: Mínima (menor possível)
 Iluminação: Média a máxima
 Magnificação: 10x -16x

Lívia Martins
 Técnicas de iluminação
 Iluminação direta: SECÇÃO ÓPTICA

Lívia Martins
 Técnicas de iluminação
 Iluminação direta: SECÇÃO ÓPTICA
 Van Kerrick
 Ângulo de 60º no limbo, na parte temporal ( colocar
o braço a 30º do lado temporal e o microscópio a
30º do lado nasal, para formar os 60º)
 Magnificação: 16 x ou 20 x.
 Comparar a largura da sombra formada pela íris
(representação da profundidade da câmara anterior)
com a largura da secção óptica (representação da
espessura da córnea)

Lívia Martins
 Técnicas de iluminação
 Iluminação direta: SECÇÃO ÓPTICA
 Van Kerrick
 Interpretação:
 Grau1: Ângulo estreito: a amplitude preta é menor ¼ do feixe sobre a
córnea.
 Grau 2: Ângulo médio: a amplitude preta é ¼ do feixe sobre a córnea
 Grau 3: Ângulo médio amplo: a amplitude preta é de ½ a ¼ do feixe
sobre a córnea.
 Grau 4: Ângulo amplo: a amplitude preta é igual ou maior do feixe
sobre a córnea.

Lívia Martins
 Técnicas de iluminação
 Iluminação direta: SECÇÃO ÓPTICA
 Van Kerrick

Lívia Martins
 Técnicas de iluminação
 Iluminação direta: REFLEXÃO ESPECULAR
 Avalia:
 Camada lipídica do filme lacrimal
 Endotélio corneal
 Face anterior do cristalino
 Face posterior do cristalino

 Procedimento:
 Ângulo da faixa: 45º-60º
 Altura da faixa: máxima
 Largura da faixa: 1mm
 Iluminação: média
 Magnificação: 16 x, 40x

Lívia Martins
 Técnicas de iluminação
 Iluminação indireta: PROXIMAL
 Avalia:
 Conjuntiva
 Córnea (irregularidades, lesões corneais refrateis não
opacas como microcistos, mosaico de células endoteliais)
 Cristalino

 Procedimento:
 Ângulo da faixa: 60º
 Altura da faixa: máxima
 Largura da faixa: 1mm
 Iluminação: média
 Magnificação: baixa a média (10 x, 16x)

Lívia Martins
 Técnicas de iluminação
 Iluminação indireta: PROXIMAL
 Avalia:
 Conjuntiva
 Córnea (irregularidades, lesões corneais refrateis não
opacas como microcistos, mosaico de células endoteliais)
 Cristalino

 Procedimento:
 Ângulo da faixa: 60º
 Altura da faixa: máxima
 Largura da faixa: 1mm
 Iluminação: média
 Magnificação: 10 x, 16x

Lívia Martins
 Técnicas de iluminação
 Iluminação indireta: DISPERSÃO ESCLERAL
 Avalia:
 Córnea

 Procedimento:
 Ângulo da faixa: 45º-60º
 Altura da faixa: máxima
 Largura da faixa: 1-2mm
 Iluminação: média
 Magnificação: baixa (10 x)

Lívia Martins
 Técnicas de iluminação
 RETROILUMINAÇÃO

 A retroiluminação acontece quando o ponto de observação

se ilumina pela luz refletida em uma estrutura mais atrás.
 A luz não é refletida diretamente do objeto que se observa,
este é trasiluminado por uma fonte de luz posterior.
 Utiliza-se para iluminar qualquer condição corneal ou de
cristalino por trás. As lesões ficam mais escuras e aparecem
pretas devido a absorção da luz refletida.
 Pode ser direta ou indireta.
 Qualquer estrutura pode ser usada para refletir luz, sendo
mais comum a íris e a retina.

Lívia Martins
 Técnicas de iluminação
 RETROILUMINAÇÃO

Lívia Martins
 Técnicas de iluminação
 RETROILUMINAÇÃO

Lívia Martins
 Técnicas de iluminação
 RETROILUMINAÇÃO DA RETINA
 Avalia:
 Cristalino
 Íris
 Córnea
 Procedimento:
 Ângulo da faixa: 50º-60º
 Altura da faixa:3mm
 Largura da faixa:1mm
 Iluminação: média
 Magnificação: 6 x, 10x

Lívia Martins
 Técnicas de iluminação
 RETROILUMINAÇÃO DA ÍRIS
 Avalia:
 Córnea
 Procedimento:
 Ângulo da faixa: 50º-60º
 Altura da faixa: 2mm
 Largura da faixa: 2mm
 Iluminação: máxima
 Magnificação: 6 x, 10x

Lívia Martins
 Avaliação de rotina com lâmpada de
fenda
 Explique ao paciente o propósito do exame e oriente seu
comportamento durante a prova.
 Organize tudo:
 Lave as mãos
 Limpe o aparelho na frente do paciente
 Posicione o paciente bem alinhado e confortável
 Alinhe as marcas do equipamento com o canto externo do olho do
paciente
 Prepare a iluminação
 Prepare o aparelho
 Comece sempre com o olho direito

Lívia Martins
 Avaliação de rotina com lâmpada de
fenda
 Cuidados a manter durante a avaliação
 Manter o paciente sempre fixando
 Manter o enfoque durante todo o exame para avaliar
adequadamente cada tecido do olho
 Considerar os fatores específicos de cada paciente
 Manter o controle da pálpebras
 Utilizar e modificar os métodos de amplificação, iluminação e
observação indicado em cada caso
 Reconhecer as anormalidades

Lívia Martins
 Avaliação de rotina com lâmpada de
fenda
 Use uma sequência lógica e eficiente para avaliar os tecidos do
segmento anterior
1. Sobrancelhas, cílios e pálpebras
2. Película lacrimal
3. Conjuntiva e esclera
4. Cornea
5. Ângulo da CA
6. Íris
7. Cristalino
8. Transparência da CA

Lívia Martins
 Avaliação de rotina com lâmpada de
fenda
 Sobrancelhas, cílios, pálpebras, película lacrimal, conjuntiva, esclera
 Magnificação baixa a média
 Iluminação difusa ou paralelepípedo
 Procedimento:
 Revise as estruturas de temporal a nasal
 Avalie a película lacrimal
 Observe a zona temporal do olho
 Observe a zona nasal do olho
 Faça a eversão da pálpebra inferior e superior suavemente para observar a conjuntiva
 Estruturas:
 Carúncula
 Prega semilunar
 Ponto lacrimal
 Abertura tarsal das glândulas (inferior e superior)
 Conjuntiva bulbar, esclera.

Lívia Martins
 Avaliação de rotina com lâmpada de
fenda
 Sobrancelhas, cílios, pálpebras, película lacrimal, conjuntiva, esclera

Lívia Martins
Avaliação de rotina com lâmpada de fenda
 Sobrancelhas, cílios, pálpebras, película lacrimal, conjuntiva, esclera

Ceratoconjuntivite, hiperaguda purulenta

Lívia Martins
Avaliação de rotina com lâmpada de fenda
 Sobrancelhas, cílios, pálpebras, película lacrimal, conjuntiva, esclera

Oftalmiíase Calásio

Lívia Martins
 Avaliação de rotina com lâmpada de
fenda
 Sobrancelhas, cílios, pálpebras, película lacrimal, conjuntiva, esclera

Lívia Martins
 Avaliação de rotina com lâmpada de
fenda
 Sobrancelhas, cílios, pálpebras, película lacrimal, conjuntiva, esclera

Placa hialina senil Esclerite Necrotizante com Conjuntivite Ulcerante

Lívia Martins
Avaliação de rotina com lâmpada de fenda
 Eversão palpebral

Lívia Martins
 Avaliação de rotina com lâmpada de
 Córnea
fenda
 Comece com a magnificação média e aumente de acordo
com o tecido adequado
 Inicie usando o paralelepípedo, em seguida secção óptica,
pode usar também a reflexão especular e/ou a dispersão
escleral.
 Identifique e avalie:
 Epitélio
 Bowmam
 Estroma
 Endotélio
 Bruch
 Uniformidade e espessura da córnea.

Lívia Martins
 Avaliação de rotina com lâmpada de
 Córnea
fenda

Lívia Martins
 Avaliação de rotina com lâmpada de
 Córnea
fenda

Lívia Martins
 Avaliação de rotina com lâmpada de
 Córnea
fenda

Ceratopatia em faixa Ceratopatia lipídica devido a ceratite hsv presumida

Lívia Martins
 Avaliação de rotina com lâmpada
de fenda
 Profundidade da câmara anterior
 Gradue o ângulo da CA usando a técnica de Van Herrick

Lívia Martins
 Avaliação de rotina com lâmpada de fenda
 Íris
 Use magnificação média
 Utilize a iluminação difusa e paralelepípedo
 Identifique e avalie:
 Colarete da íris
 Borda pupilar
 Zona pupilar
 Zona ciliar
 Forma e simetria das pupilas

Lívia Martins
 Avaliação de rotina com lâmpada de fenda
 Íris

Iridectomia
Iridociclite, uveíte anterior, crônica, sinéquias posteriores

Lívia Martins
 Avaliação de rotina com lâmpada de fenda
 Íris

Albinismo Iridociclite herpética, atrofia da íris

Lívia Martins
 Avaliação de rotina com lâmpada
de fenda
 Cristalino
 Use magnificação média
 Utilize a iluminação paralelepípedo e secção óptica
 Examine o cristalino com retroiluminação
 Identifique e avalie:
 Capsula anterior e posterior
 Epitelio
 Núcleo
 Suturas

Lívia Martins
 Avaliação de rotina com lâmpada de
 Cristalino
fenda

Lívia Martins
 Avaliação de rotina com lâmpada de
 Cristalino
fenda

Ectopia lentis
Lenticone anterior e posterior

Lívia Martins
 ANOTAÇÃO
Estrutura Achados
Sobrancelhas Completas e uniformes AO
Pálpebras Uniformes AO
Cílios Alinhados AO
Conjuntiva Tranquila e transparente AO
Córnea Transparente AO
Câmara anterior VH: 4, ausência de células AO
Íris Azul
Cristalino Presente e transparente
Pupila PIRRLANMG AO

Lívia Martins