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Descolamento de retina

Separação da retina sensorial do epitélio pigmentar da retina (EPR) pela


presença de fluido subretiniano MDM Causa a tracional
Classifica-se em: regmatogênico, tracional, exsudativo (seroso)

Epidemiologia
A incidência de descolamento da retina na população em geral é de
1/10.000 pessoas por ano
A incidência aumenta em 1-3% em olhos traumatizados ou submetidos a cirurgia de catarata
Em pacientes que já tiveram DR a incidência chega a 5%
Lesões predisponentes levam aumento de risco de descolamento no segundo olho para 10%
40-55% dos DRs acontecem em míopes, 30-40% são afácios e 10-20% sofreram trauma direto
Estudos histopatológicos evidenciaram incidência alta de roturas retinidas (1 a cada 10 pessoas)
Prova ! DTOXO RETINOCORADITE
*
,

Fatores de risco: miopia, afacia/pseudofacia, trauma, histórico familiar, quadros inflamatórios


acometendo a cavidade vítrea E Lente intraocular pos ex de salarata
Sintomas
- Fotopsia- luzes piscantes
- Corpos flutuantes- moscas CMUITA MOSCAL
- Perda de campo visual- defeito tipo cortina · emarga por es Só de Cima/ ou de baixo
- Perda súbita da visão- se acometimento central

Sinais
- Defeito pupilar aferente
- PIO diminuída e olho mai murcho Pio em 9 ,
8

- Sangue no vítreo
- Presença de ruptura i miopes

Descolamento de retina regmatogênico ap Corur em


-
Mis
Secundário a uma ruptura retiniana de espessura total com acesso do
vítreo liquefeito ao espaço subretiniano
Prevalência de 0,3% na população geral com incidência de 1 em cada
10.000 indivíduos/ano
10% bilateral
Associado ao descolamento do vítreo posterior (DVP) agudo com o
desenvolvimento de roturas periféricas nas áreas de aderência
vitrorretiniana anômala

Descolamento de retina tracional


Associado a proliferação fibrovascular ou fibrótica com consequente
retração e descolamento retiniano
Etiologia:
retinopatia diabética proliferativa
retinopatia da prematuridade
vitreorretinopatia proliferativa
quadros inflamatórios extensos- toxoplasmose, toxocaríase
vitreorretinopatia exsudativa familiar
↳Inflamação
Diagnóstico é clínico fundo de Olho
US útil (sobretudo nos casos associados a opacidades de meios), pois revela ecos de alta
refletividade, alta mobilidade, baixa amplitude (em corda de violão)
A tomografia de coerência óptica (OCT) é importante no diagnóstico diferencial, na detecção de
doenças associadas (como membrana epirretiniana) e no acompanhamento pós operatório

Tratamento cirúrgico
Vitrectomia via pars plana
Tronde começa a retina
retinopexia pneumática
retinopexia com introflexão esclera (scleral buckle)

Considerações pré-operatórias:
prognóstico para visão central
se mácula não estiver descolada- avaliação pré operatória mantida
se mácula descolada há menos de 2 meses- perda visual central
>2 meses- avaliação pós operatória baixa

Tumores oculares- melanoma coroideano


Neoplasia intraocular primária mais comum nos adultos
Contribui com 80% de todos os melanomas de úvea, mas ainda é relativamente incomum
Fatores predisponentes: melanoma de íris
Pico de apresentação: 60 anos de idade
Histologia: células fusiformes (organizadas em feixes- melhor
prognóstico) e epiteloides (maiores e pleomórficas- pior prognóstico)

Características
Lesões podem penetrar a membrana de Bruch e o EPR com herniação
para o espaço sub-retiniano= botão de gola

Prognóstico
Invasão do canal escleral e de veia vórtice pode levar a disseminação orbitária
Metástase: fígado, ossos e pulmão
Mortalidade é de 50% em 10 anos
Fatores prognósticos incluem
achados histopatológicos particulares
dimensões do tumor
características genéticas- BAP1 maior chance de
metástases

Diagnóstico
Causal= exame fundoscópico de rotina
Massa solitária em forma de cápsula, sub-retiniana, elevada, cinza
acastanhada ou amelanocítico (raro)
60% estão no espaço de 3mm do DO
São comumente tufos de pigmentos laranja sobrepostos
Quando rompe a membrana de Bruch adquire aparência de botão de gola- USG
Hemorragia e fluido sub-retiniano, podendo ficar bolhoso

Investigação
Angiografia fluoresceínica, US, RM, tomografia de
coerência óptica, investigação sistêmica- detectar
metástases, análise genética

Tratamento
Conduta individualizada
Evitar olho doloroso
Braquiterapia- radioterapia com placa episcleral
Radioterapia externa de feixe
Termoterapia transpupilar
Enucleação
Quimioterapia sistêmica

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