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RETINA
A circulação ciliar posterior irriga o
nervo óptico e a coróide através das
artérias ciliares posteriores curtas e
do círculo de Zinn.
A a. Central da retina deixa a a.
Oftálmica na órbita e irriga
somente os capilares na superfice
do disco optico e da retina.
A principal função da coroide é nutrir a retina externa, e anormalidades de fluxo ou volume
sanguíneo desse tecido podem acarretar disfunção e morte dos fotorreceptores e do epitélio
pigmentado da retina (EPR).
O suprimento sanguíneo da coroide tem origem nos ramos anteriores e posteriores das artérias
ciliares, que são ramos da artéria oftálmica.
ALTERAÇÕES DA PRÉ-RETINIANAS
Neovasculariz
ação
Inicialmente, os neovasos repousam nas membranas vasculares planas da superficie retiniana, mas
alterações induzidas no gel vítreo provocam seu colapso e o descolam da retina. Neovasos que penetram na
membrana limitante interna são puxados adiante para a face posterior da hialoide que serve como suporte
para desenvolvimento de proliferação.
Neovascularização
Tração macular
Fibrose
Hemorragias pré-
retinianas
As hemorragias pré-retinianas estão localizadas entre a retina e a membrana hialoide posterior,
ou seja, na cavidade vitrea. Devido á gravidade, a coleção sanguinea forma um aspecto de meia-
lua, com a linha horizontal em sua parte superior. As causas de hemorragia pré-retniana são:
descolamento do corpo vitreo posterior, hemorragia subaracnoide, hipertensão arterial,
diabetes, oclusão venosa, discrasia sanguinea,anemia, leucemia,trauma,endocardite bacteriana
e idiopatica.
Hemorragia pré-retiniana
OCLUSÕES ARTERIAIS E
VENOSAS
A artéria central da retina supre todas as células da retina neural
com exceção dos fotorreceptores, que recebem seu suprimento
metabólico a partir da coróide pelo transporte ativo através do EPR.
–Jaime Silveira
Oclusão da artéria central da retina
Mácula em cereja
A fóvea é a área mais fina da retina posterior e apresenta pouco tecido para infartar, então a vermelhidão
subjacente da coróide é
vista contrastando com éoabranco
A causa mais comum da retina infartada
embolia proveniente aodaredor,
de uma placa artéria dando
carótida.o aspecto clássico de “mancha em cereja".
Oclusão arterial da
retina
O principal sintoma da oclusão aguda da artéria central da retina é a perda de visão abrupta
e indolor.
Características relacionadas:
Êmbolo visível (25%)
Doença da artéria carótida (33%)
Arterite de células gigantes (5%)
Neovascularização da íris (18%)
Oclusão Da Arteria Central
da retina
Três principais tipos de êmbolos retinianos foram
identificados:
• Colesterol (placa Hollenhorst).
• Plaqueta-fibrina.
• Calcificado.
OACR
Tipicamente, pacientes com OVCR não isquêmica não têm defeito pupilar aferente, ao contrário da OVCR isquêmica.Ingurgitamento e
tortuosidade das veias retinianas são característicos dessa condição. Edema da cabeça do nervo óptico também é um achado comum. A
diminuição da visão, quando presente, é secundária a hemorragias na mácula ou edema macular, que se pode manifestar como cistoide
(EMC), espessamento difuso ou ambos.
Oclusão da Veia Central da Retina
Isquêmica
Hemorragia retiniana que abrange todas as camadas
Membrana
Epirretiniana
O processo de DVP provoca uma tração vitreorretiniana, que, por sua vez, causa danos à
membrana limitante interna (MLI).
Norma
l
A presença de DVP clinicamente detectável foi observada em aproximadamente 90% dos olhos
com membranas epirretinianas.
Os sintomas de membrana epirretiniana são em grande parte determinados pela espessura da membrana epirretiniana e pelo grau de sua
contração. Na sua forma mais branda, muitas vezes chamada “maculopatia em celofane”, a membrana é fina, transparente e não provoca distorção
da superfície retiniana interna; e os pacientes, muitas vezes, são assintomáticos. Contrações mais significativas decorrentes da membrana causam
distorção da espessura total da retina, pregueamento da mácula e, muitas vezes, resultam em queixas de metamorfopsia, diminuição da acuidade
visual e, ocasionalmente, fotopsia central.
O aspecto inicial das membranas é a chamada membrana em “celofane”, que se caracteriza por
uma perda do reflexo foveal característico, podendo ou não apresentar distorção dos vasos
adjacentes e estrias da membrana limitante interna.
ALTERAÇÕES DA CAMADA DE FIBRAS NERVOSAS
Exsudatos Algodonosos
A angiografia fluoresceínica mostra que os exsudatos algodonosos correspondem exatamente a pequenas áreas de
hipotluorescêncía na rede capilar retiniana. Elas persistem durante todo o angiograma e não estão associadas a
extravasamento vascular, confirmando sua etiologia como infartos microvasculares.
Retina infartada
ALTERAÇÕES DA CAMADA PLEXIFORME INTERNA
E NUCLEAR INTERNA
Hemorragia em ponto borrão
Hemorragia arrendondada
ALTERAÇÕES NA CAMADA PLEXIFORME
EXTERNA
Exsudatos Duros
Microaneurismas
Exsudatos duros
Edema macular
ALTERAÇÕES DOS CONES E BASTONETES
As distrofias de cones e bastonetes — frequentemente chamadas de
Retinite Pigmentosa — são um grupo clinicamente e geneticamente heterogêneo de distrofias
em que há perda progressiva de bastonetes e depois de cones, levando a diminuição grave da
acuidade visual. Pode ser transmitida de forma dominante, recessiva e ligada ao X.
Atenuação arteriolar interna Pigmentação intra-retiniana
Disco pálido
ALTERAÇÕES DO EPITELIO PIGMENTAR DA
RETINA
As células do EPR são vitais a manutenção metabólica dos cones e bastonetes, formando com estes
uma unidade funcional. Portanto, danos causados ao EPR poderão afetar os fotorreceptores e,
consequentemente, a função visual.
A DMRI ocorre por um defeito no complexo corio-capilar-membrana de Bruch-EPR
Hipertrofia do EPR
A atrofia do EPR está quase sempre acompanhada de perda
coriocapilares; a perda extensa expõe os grandes vasos da
coroide
A capacidade do EPR de
transportar água ativamente é
muito poderosa, porém, caso sua
função de barreira esteja
comprometida, ocorrerá um
movimento inverso de água para
fora da célula do EPR em
decorrência da coexistência das
pressões intraocular e de sucção
osmótica da coroide.
Coriorretinopatia Serosa Central
Distúrbio retiniano caracterizado por descolamento seroso da retina neurossensorial idiopático na região macular.
Descolamento do EPR
O descolamentos do EPR são causados por depósito de drusas hidrofóbicas na membrana de Bruch.
Isso restringe o fluxo de líquido para a coróide pelo “mecanismo de bombeamento” do EPR, com o
fluido acumulando e separando a membrana de Bruch do EPR.
A coroidopatia hipertensiva causa infarto e dano às células do EPR, com transdução ocasional de
fluido para o espaço sub-retiniano, em resposta à pressão elevada nos vasos da coroide. A oclusão
focal dos coriocapilares acarreta necrose e atrofia do EPR, com formação de manchas de Elschnig
ALTERAÇÕES SUB-RETINIANAS
Hemorragia sub-retiniana associada à rotura da coróide de origem
traumática
Rotura de coroide
Hemorragia em resolução
com aspecto esbranquiçado
Conforme a hemorragia vai sendo absorvida durante algumas semanas, ela pode se tornar despigmentada,
apresentando um aspecto amarelo-esbranquiçado como resultado da absorção da hemoglobina das
hemácias, deixando apenas os eritroelastos brancos.
Drusas
Hemorragia sub-retiniana
Retinite por Citomegalovírus
–Jaime Silveira
Questões CBO
25} Qual das seguintes alterações está ausente na foto abaixo:
a) Neovasos de retina
b) Microaneurismas
c) Hemorragias em "chama de vela"
d) Exsudatos duros
25} Qual das seguintes alterações está ausente na foto abaixo:
a) Neovasos de retina
b) Microaneurismas
c) Hemorragias em "chama de vela"
d) Exsudatos duros
2l) A hernorragia destacada pela seta é:
a) Sub-retiniana
b) Subcoróidea
c) Vítrea
d) Pré-retiniana
2l) A hernorragia destacada pela seta é:
a) Sub-retiniana
b) Subcoróidea
c) Vítrea
d) Pré-retiniana
24) Das lesães abaixo, qual NAO pode ser observada na figura?
a) Neovasos de disco
b) Exsudatos duros
c) Micro-hemorragias
d) Microaneurimas
24) Das lesães abaixo, qual NAO pode ser observada na figura?
a) Neovasos de disco
b) Exsudatos duros
c) Micro-hemorragias
d) Microaneurimas
22) Entre as doenças abaixo, provavelmente qual é a responsável pelas alteraqões observadas na
retinografia a seguir?
a) Insuficiência renal
b) Diabetes
c) Hipertensão arterial cronica
d) Endocardite
22) Entre as doenças abaixo, provavelmente qual é a responsável pelas alteraqões observadas na
retinografia a seguir?
a) Insuficiência renal
b) Diabetes
c) Hipertensão arterial cronica
d) Endocardite
59) Com relação à histologia da retina, é correto afirmar:
a) A camada nuclear interna é formada pelos segmentos internos dos cones e bastonetes onde se
encontram os nucleos dessas células
b) A camada plexiforme interna é forrnada pelas sinapses entre os axênios das celulas bipolares e os
dendritos das células ganglionares
c) A camada plexiforme é a mais interna da retina e estabelece relação intima com a hialoide
d) A camada de células ganglionares é formada pelos n&cleos das células bipolares, horizontais,
amácrinas e de Muller.
B. Exsudatos duros
B. Exsudatos duros
Fagocitose
Os fotorreceptores estão continuamente expostos a radiação (luz) e oxigênio (da coroide), que
facilitam a produção de radicais livres e danificam as membranas, sendo necessário, portanto, um
processo de renovação celular. Todos os dias, centenas de discos da extremidade distal dos
fotorreceptores são fagocitados pelo EPR, enquanto novos discos são sintetizados. A incapacidade
do EPR de realizar a fagocitose é responsável pelo surgimento de urna forma autossômica
recessiva de retinose pigmentar e pode, ainda, ter implicaqões no desenvolvimento da
degeneraqão macular relacionada a idade.