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Neuroanatomofisiologia Fisioterapeuta
Unidade 2 – SISTEMA NERVOSO CENTRAL
2.1 IDENTIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS E FUNÇÕES DA MEDULA ESPINHAL
Meninges e líquor
• Também é importante ressaltar que há três espaços ou cavidades entre as meninges, que
são: espaço epidural (entre a dura-máter e a calota craniana e entre a dura-máter e o
periósteo do canal vertebral a nível da medula), espaço subdural (entre a dura-máter e a
aracnoide) e espaço subaracnóideo; os três espaços são interpostos por líquor e evitam o
colabamento dessas membranas.
Unidade 2
2.3 LOCALIZAÇÃO DOS ENVOLTÓRIOS E DA VASCULARIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL
Meninges e líquor
Unidade 2
2.3 LOCALIZAÇÃO DOS ENVOLTÓRIOS E DA VASCULARIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL
Meninges e líquor
• Devemos chamar a atenção para a meninge mais superficial, espessa e resistente, que é a
dura-máter, formada por tecido conjuntivo rico em fibras colágenas, contendo vasos e
nervos.
• Seu folheto mais externo a nível do crânio se adere intimamente à tábua óssea,
comportando-se como periósteo desses ossos. Sua principal vascularização se dá pela
artéria meníngea média, fato esse que faz com que, após lesões traumáticas nessa região,
possa ocorrer o acúmulo de sangue, com consequente formação de hematomas que se
expandem rapidamente, podendo ser fatais.
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Meninges e líquor
Meninges e líquor
Meninges e líquor
Líquor
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Líquor
• Além dessa função de proteção mecânica, o líquor contribui para proteção biológica desse
sistema contra agentes infecciosos, atuando como defesa dessas estruturas.
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CENTRAL
Líquor
• Tais conhecimentos são de grande importância para a
compreensão de vários tipos de condições clínicas, como
por exemplo:
• Hidrocefalia
• É quando ocorre interferência na produção, circulação e
absorção do líquor, caracterizado por seu aumento de
quantidade e pressão. Nesse momento, ocorre a dilatação
dos ventrículos e a compressão das estruturas nervosas,
podendo gerar graves consequências. Quando isso ocorre
durante a vida fetal devido a anomalias congênitas no
sistema ventricular, há dilatação da cabeça da criança, pois
os ossos do crânio ainda não estão “fechados”, gerando
acomodação das estruturas nervosas.
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Líquor
• Tais conhecimentos são de grande importância para a compreensão de
vários tipos de condições clínicas, como por exemplo:
Hipertensão intracraniana
• Esse caso pode ser fatal se não houver rápido acompanhamento e
intervenção. Isso porque nossa calota craniana apresenta uma cavidade
totalmente fechada e inextensível, a qual não permite a expansão de seu
conteúdo. Sendo assim, o aumento do volume de qualquer componente
dentro dessa calota, tais como líquor, sangue ou massa tumoral, pode
gerar aumento interno da pressão e comprimir todas as estruturas ali
presentes. Dessa forma, resultando em hérnias cerebrais que podem
causar a protrusão do tecido nervoso a nível do forame magno,
comprimindo estruturas importantes (bulbo, por exemplo, onde habita
o centro cardiorrespiratório), levando o indivíduo a óbito.
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• A atividade funcional das células nervosas exige para seu metabolismo A ausência da circulação
um suprimento contínuo e elevado de glicose e oxigênio, cerebral por mais de 7
principalmente, no encéfalo, que depende de um processo de oxidação
segundos leva o indivíduo à
de carboidratos e não pode, nem temporariamente, ser sustentado por
perda da consciência e,
metabolismo anaeróbio.
após cerca de 5 minutos,
• Alguns processos patológicos podem influenciar na vascularização do começam a aparecer lesões
Sistema Nervoso Central, acometendo os vasos sanguíneos, como irreversíveis. Isso pode
tromboses, embolias e hemorragias, que vêm ocorrendo com frequência acontecer, por exemplo,
cada vez maior. Dessa forma, interrompem a circulação de determinadas como consequência de
áreas encefálicas, causando lesões nos tecidos nervosos, que podem paradas cardíacas.
gerar alterações motoras, sensoriais ou psíquicas, que serão de acordo
com a área e com a artéria lesada.
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• O fluxo sanguíneo do SNC é muito elevado, sendo superado apenas pelo rim e coração.
• Sobre a vascularização arterial encefálica, essa estrutura é irrigada pelas artérias carótidas internas e
vertebrais, originárias no pescoço. Na base do crânio, essas artérias formam um polígono
anastomótico, conhecido como Polígono de Willis, de onde emergem as principais artérias para a
vascularização cerebral.
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CENTRAL
Vascularização do Sistema
Nervoso Central
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• A medula espinhal é irrigada por ramos de três artérias importantes: subclávia, aorta e ilíaca
interna, e, essencialmente, por meio de dois sistemas, um vertical e um horizontal.
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• Já o sistema horizontal é formado pelas artérias radiculares, também ramos das artérias vertebrais,
e se dividem em um ramo anterior e posterior, os quais penetram na medula com as raízes dos
nervos espinhais. Contudo, apenas algumas artérias contribuem de fato para a vascularização da
medula, sendo sua distribuição anterior: medula cervical e dorsal entre 1 e 2, e medula lombo-
sacral entre 1 e 3 artérias. Em sua distribuição posterior, podem existir entre 10 e 20 artérias.
• Além do sistema arterial, também há a vascularização venosa, com a presença de plexos venosos
localizados dentro e fora do canal vertebral.
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CENTRAL
Vascularização da
medula espinhal
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2.3 LOCALIZAÇÃO DOS ENVOLTÓRIOS E DA VASCULARIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL
ATIVIDADE:
ATIVIDADE 2:
Pesquisem sobre:
• Hipertensão intracraniana;
• Hidrocefalia;
• AVE isquêmico;
• AVE hemorrágico.