Você está na página 1de 2

ASE 10

PROBLEMA 01 CILENE

Objetivos:
• Identificar Anatomicamente o olho e as estruturas centrais, músculos, túnica fibrosa, vascular e
interna, incluindo o córtex e estruturas envolvidas do sistema visual.
Córnea:
Íris
Pupila
Esclera
Conjuntiva
Cristalino (lente)
Músculos ciliares/ Corpo ciliar
Humor Aquoso
Corioide
Humor Vítreo
Retina/ Mácula lútea/ Fóvea
Nervo óptico/ Papila óptica

Músculos
Retos (4)
Oblíquos (2)
Orbicular do olho
Palpebral

TÚNICA FIBROSA DO OLHO (REVESTIMENTO EXTERNO)


O revestimento fibroso externo do olho consiste na esclera posterior opaca e na córnea
anterior transparente. Juntas, formam uma cápsula protetora semielástica que envolve o olho que,
quando se torna túrgida devido à pressão intraocular, determina a geometria óptica do olho e garante
que sua forma não se distorça quando se move. A esclera também promove a inserção dos músculos
extrínsecos do bulbo do olho e sua superfície externa lisa gira facilmente sobre os tecidos
adjacentes da órbita quando esses músculos contraem (Cap. 39.). A opacidade da esclera ajuda a
garantir que apenas a luz que entra no olho através da pupila atinja a retina. A córnea, por outro
lado, não só admite a luz como também seu filme lacrimal de revestimento (pág. 673) é a principal
superfície refrativa do olho.

Lâmina vascular
Interna à supracorioide há uma camada composta principalmente de artérias e veias, mas
também algum tecido conjuntivo frouxo contendo células pigmentares dispersas. Estes melanócitos
limitam a passagem de luz através da esclera até a retina. Mais importante, assim como o epitélio do
pigmento da retina (pág. 689), eles também absorvem a luz que atravessa a retina e que não é
absorvida pelos fotorreceptores, desta forma evitando reflexão interna.
O suprimento sanguíneo da corioide, bem como o restante da úvea, está resumido na Figura
40.10. As artérias ciliares posteriores curtas entram no olho através da esclera próximas ao disco do
nervo óptico e suprem a região posterior da corioide. Estes vasos ramificam e gradualmente
diminuem de tamanho à medida que se aproximam da borda da retina. A lâmina vascular da
corioide pode ser dividida em camadas, com base na mudança no calibre destes vasos; uma camada
externa de grandes vasos (camada de Haller), uma camada interna de vasos menores (camada de
Sattler) que subsequentemente dão origem à lâmina corióideocapilar . As artérias ciliares
posteriores longas e ramos recorrentes das artérias ciliares anteriores suprem a parte anterior da
lâmina corióideocapilar. Veias na corioide convergem em espiral para quatro ou, muito
ocasionalmente, mais veias vorticosas principais. Estas perfuram a esclera atrás do equador
atingindo tributárias das veias oftálmicas.
Os vasos da corioide têm um rico suprimento vasomotor autônomo. O fluxo sanguíneo
através da corioide é elevado, uma característica provavelmente associada a uma pressão intraocular
de 15-20 mm Hg, o que significa que uma pressão venosa acima de 20 mm Hg é necessária para
manter a circulação. A taxa de perfusão da corioide excede aquela necessária para fornecer
nutrientes e pode servir para esfriar a retina durante a exposição à luz brilhante.

Lâmina basilar
A lâmina basilar situa-se entre a lâmina corióideocapilar e o epitélio pig-
mentar da retina, dos quais é derivada. Ela aparece como uma camada
homogênea opaca, de apenas 2-4 μm de diâmetro, sob microscópio
óptico. É basicamente constituída por uma malha de fibras elásticas,
embora alguns autores incluam camadas internas e externas de colágeno
e as lâminas basais da lâmina corióideocapilar e epitélio pigmentar da
retina nesta estrutura. Considera-se que sua função esteja relacionada com
a passagem de líquido e solutos dos capilares da corioide para a retina.
Na idade avançada, depósitos extracelulares podem acumular nesta mem-
brana (drusas), o que dificulta a troca de gases, nutrientes e metabólitos entre o sangue da corioide e
as camadas externas da retina, potencialmente
contribuindo para doença degenerativa na camada do fotorreceptor da
retina neural.

• Posição anatômica e topográfica dos olhos, incluindo ossos que compõe a orbita
• Componentes do olho – verificar os componentes de cada túnica

Você também pode gostar