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• Intracraniano
• Intracanalicular
• Intraorbitário
Aorta
Origem: Ventrículo esquerdo ------------ Ramificações
• Arco
• Torácica
• Abdominal
Círculo Arterial do Cérebro
GRUPO II
Artérias ciliares:
Irrigarem o corpo ciliar, a íris e a coróide. Seus ramos penetram no bulbo ocular ao
redor do nervo óptico.
Posteriores:
Longas: São duas, uma medial ou nasal e uma lateral ou temporal, em relação com o
nervo óptico. Depois de atravessarem a esclera, situam-se entre esta e a coroide,
formando a episclera, ramificando-se na frente do músculo ciliar e constituindo o
círculo arterioso maior da íris.
Curta: 6-8, circundam o nervo óptico e perfuram a esclera, ramificando-se na face
externa da coróide até os processos ciliares.
Anteriores:
As que entram no olho: Vascularizam a íris (formando o círculo arterial maior da íris) e
também vascularizam o corpo ciliar.
Artérias musculares: Divide-se em superior e inferior.
• Superior: irriga os músculos extraoculares superiores, o reto medial e o elevador
da pálpebra superior.
• Inferior: irriga os músculos extraoculares inferiores e o reto lateral.
Os dois ramos dão origem às artérias ciliares anteriores, que se ramificam no círculo
arterial maior da íris.
• Artérias etmoidal posterior e anterior (AEP e AEA):
- A AEP passa ao longo da parede medial, entre o músculo oblíquo superior e o músculo
reto medial, e atravessa o canal etmoidal posterior. Na órbita, este vaso pode irrigar o
músculo oblíquo superior, os músculos reto superior e médio e o músculo elevador da
pálpebra superior.
- A AEA, por sua vez, acompanha o nervo nasociliar e sai da órbita através do forame
etmoidal anterior. Na órbita, irriga o músculo oblíquo superior, a porção etmoidal
anterior e média, o seio frontal, a parede lateral do nariz e o septo nasal.
• Artérias palpebrais medial, superior e inferior: A artéria oftálmica passa em direção à
órbita entre os músculos oblíquo superior e reto medial para dividir-se em artérias
palpebrais mediais superior e inferior, que formam um arcada de irrigação superior e
uma inferior entre o músculo orbicular dos olhos e o tarso.
• As artérias palpebrais enviam ramos a pele, conjuntiva, glândulas ciliares, glândulas
tarsais e para o músculo orbicular do olho.
Os ramos terminais da artéria oftálmica:
• Região retrolaminar: depende da trama arterial ciliar curta posterior por intermédio
das artérias coroideanas peripapilares que caminham sob a bainha do nervo óptico.
Veia oftálmica
Veia central da retina: Os leitos capilares da retina são drenados por pequenas vênulas que
se unem para formar veias maiores que correm paralelamente aos ramos da artéria central
da retina. As veias se unem no disco óptico formando um único vaso – a veia central da retina
– que retorna ao nervo óptico com a artéria.
Veias vorticosas: drenam a maior parte do trato uveal, geralmente são quatro, uma para
cada quadrante do olho, porém o número varia entre 3 a 6.
Veias lacrimais: Elas normalmente correm acima do olho quando passam da glândula
lacrimal para a veia oftálmica superior, mas também pode se unir as veias vorticosas
superiores.
Veias palpebrais: Não formam arcadas definidas e são tão numerosas e variáveis que não
possuem nomes, drenam as pálpebras por várias rotas para as veias oftálmicas,
infraorbitária e veias angular e facial.
Veia infraorbitária: é a única veia da face que entra na órbita, e corre abaixo do assoalho
orbitário paralelamente à artéria infraorbitária.
Órbita ocular
Órbita
• Único tecido duro de osso do sistema
ocular;
• Origina-se do mesoderma;
• Possuem um ápice orientado para trás e para dentro, que formam um ângulo de
90º.
• A base mede cerca de 40mm de largura e 35mm de altura, por uma profundidade
entre 42 e 50mm. Volume: 27-29 ml
• Frontal
• Esfenóide
• Zigomático
• Maxilar superior
• Etmóide
• Lacrimal
• Palatino
Estes ossos apresentam um certo número de orifícios ligados entre si por intermédio dos quais a
cavidade orbitária comunica-se e entra em relação com as cavidades vizinhas, sendo lugares de
passagem de estruturas importantes.
Paredes da Órbita
• Teto ou parede superior: Tem a forma de um triângulo de base anterior, é formado pela
porção horizontal do frontal e por trás pela asa menor do esfenoide.
• Piso ou parede inferior: é a mais curta das superfícies orbitárias, formada pelo maxila,
zigomático e palatino.
• Parede interna ou medial: É formada por quatro ossos, é a mais delgada das paredes,
formada pelo esfenoide, etmoide, lacrimal e maxila.
Bordas ou ângulos da
Órbita
São formados pela união de duas paredes adjacentes:
• Ângulo superomedial
• Ângulo inferomedial
• Ângulo inferolateral
• Ângulo superolateral
Nota clínica
Uma das mais severas fraturas que incluem a cavidade orbitária é a fratura em
explosão (“blow out fracture”). Ela ocorre quando o assoalho da cavidade orbitária, ou seja,
a maxila, se fratura como resultado de uma combinação de fraturas faciais como as Le Fort
II ou III e fraturas do zigomático.
Clinicamente a condição se apresenta com:
•baixa acuidade visual no olho afetado,
•equimose periorbitária e edema,
disfunção pupilar,
•dor,
•desalinhamento ocular,
•hipo ou hipertrofia,
•e uma elevação palpável na margem inferior da órbita.