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SISTEMA BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS

Histórico de evolução do sistema; estrutura hierárquica; seis categorias do Sibics; ordens dos solos
brasileiros; principais diferenças entre sibics, soil taxonomy e FAO

O sistema brasileiro de classificação de solos foi baseado nos conceitos centrais do antigo sistema
norte americano elaborado por Baldwin et al. (1938), modificada por Thorp & Smith (1949).
Contudo, os solos sendo fruto da interação de diferentes fatores e processos dinâmicos e variáveis
no tempo espaço, sendo necessário a adaptação de conceitos, criação de classes novas,
desmembramento de classes existentes e formalização de subclasses de natureza transicional ou
intermediárias. Isto foi necessário para que o sistema atendesse as especificidades dos solos
brasileiros, bem como as variações na escala de mapeamento nos níveis exploratórios e de
reconhecimento.

A partir do final da década de 50 e inicio da década de 60 surge o novo sistema de classificação


norte americano o “Soil Taxonomy” (Estados Unidos, 1975) do qual muitos princípios e
concepções passam a ser adotados pelo sistema brasileiro que está em uso hoje no Brasil. O
sistema brasileiro de classificação também adotou alguns conceitos e critérios firmados no
esquema referencial do mapa mundial de solos (FAO, 1974). Portanto, a partir da década de 60
os horizontes pedogenéticos foram utilizados como critério diagnóstico para estabelecimento e
definição de classes de solos, sendo empregados pela primeira vez no Brasil. Foi o levantamento
pedológico do Estado de São Paulo (Brasil, 1960) que utilizou os conceitos de horizonte B
latossólico e horizonte B textural (Jacomine e Camargo, 1996) pela primeira vez.

A partir disto, os mapeamentos passaram a utilizar a diversidade de atributos, variabilidade


morfológicas e de constituição dos solos para sua classificação. Isto resultou em modificações e
reajustes e inovações em critérios distintivos, resultando nas normas descritas pela Embrapa
(1988) para divisão dos grandes grupos iniciais. Atributos diagnósticos, como CTC, atividade de
argila, saturação por sódio ou carbonato foram utilizados para classificação de horizontes A e B
distinção entre Latossolos, por exemplo), isto resultou na inclusão de novas classes de solos
identificados durante levantamentos pedológicos realizados em ampla diversidade climática,
geomórfica, vegetacional e geológica.

Após anos de estudos e pesquisas, modificações adaptações de conceitos e da nomenclatura


anteriormente utilizada, como por exemplo os nomes populares (terra roxa, salmorão ou massapé
– Setzer, 1949) em 1999 é publicado o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS). O
SiBCS está estruturado tomando como base inicial os táxons de maior nível hierárquico,
representativos das ordens, subordens e grandes grupos identificados em mapeamentos
exploratórios, isto é resultado em partes da falta de informações para o estabelecimento da
classificação dos níveis inferiores, famílias e séries (Lepsch, 2011).
Desta forma sistema brasileiro é portanto um sistema hierárquico e multicategórico, com
estrutura hierarquizada em que os solos são separados pela classe que se inserem em diferentes
níveis categóricos (número de classes aumentam conforme a hierarquia diminui).

As categorias do SiBICS são:

1° Ordens – Latossolo (presença ou não de horizonte diagnóstico, processos dominantes no seu


desenvolvimento ou ausência destes – deve possuir horizonte diagnóstico próprio).

2° Subordens – Nitossolo vermelho ( atuação de outros processos de formação que agiram


conjuntamente ou afetaram os processos dominantes e propriedades relacionadas ao
desenvolvimento de plantas)

3° Grandes grupos – Nitossolo vermelho eutrófico (atividade da fração argila; condição de


saturação do complexo sortivo por bases ou por alumínio, ou por sódio e/ou a presença de sais
solúveis e propriedades que restringem o desenvolvimento das raízes)

4° Subgrupo - Nitossolo vermelho eutrófico típico (representa o conceito central da classe –


típico; representa solos com atributos que os definem como intermediários para outras classes no
1º, 2º ou 3º níveis categóricos, pode também representar os solos com características
extraordinárias).

5° Familia - ?? (em discussão é utilizado para a classificação de solos em escala de detalhe.


Agrega informações de caráter pragmático, compreendendo características diferenciais para
distinção de grupamentos mais homogêneos de solos).

6° Série - ?? (Levantamento detalhado de solos, não aplicado ainda no Brasil. A definição de


classes neste nível deverá ter por base características diretamente relacionadas com o crescimento
de plantas, principalmente no que concerne ao desenvolvimento do sistema radicular, relações
solo-água-planta e propriedades importantes nas interpretações para fins de engenharia, geotecnia
e ambientais.

Primeiro nível – ordem – engloba 13 classes que são separadas principalmente pela ausência ou
presença de horizontes diagnósticos relacionados a processos pedogenéticos, com sua
nomenclatura utiliza termos consagrados da classificação de solos e do sistema da FAO.

Desta forma para efetuarmos a classificação de determinado solo é preciso saber qual nível
categórico de interesse e da escala de trabalho, dado que quanto mais específico for o nível
categórico maior o número de classes, podendo chegar a dezenas. O número de classes aumenta
de 13 para 43 quando passamos da categoria ordem para sub ordem.

As características usadas para a definição de um nível categórico devem ser propriedades dos
solos que possam ser identificadas no campo ou que possam ser inferidas de outras propriedades
que são reconhecidas no campo (SiBICS, 2006). E nos níveis categóricos mais elevados da
classificação as propriedades utilizadas devem ser aquelas que resultam diretamente dos
processos de gênese do solo.

Os critérios para diferenciação das classes de solo é baseada na presença ou ausência de horizontes
diagnósticos superficiais (A, O ou H) e subsuperficiais (Bt, Bk ou Bh, por exemplo), somados a
características consideradas atributos diagnósticos aplicados aos níveis categóricos mais baixos.
Estes atributos incluem uma série de parâmetros morfológicos, físicos e químicos (Atividade de
argila, matéria orgânica, mudança textural, saturação por bases, carbonato, plintita).

Desta forma para identificação de um solo no primeiro nível categórico é preciso da sua
descrição morfológica em campo, bem como o resultado das análise laboratoriais, como
granulometria ou características de atividade das argilas para definição do horizonte diagnostico.

No segundo nível categórico as subordens foram separadas com base em atributos que refletem
a atuação de processos pedogenéticos que agiram conjuntamente e afetaram os processos
pedogenéticos dominantes que são utilizados para definição da classe de ordem.

Neossolo pode apresentar até quatro subordens: Litólico, Flúvico, Regolitico ou Quartzarênico.

Latossolo dependendo da cor poder ser: Bruno, Amarelo, Vermelho, Vermelho- Amarelo a
depender da cor do horizonte B.

O terceiro nível categórico estão os grande grupos que representam as subdivisões das subordens
baseadas no tipo, arranjo e no grau de expressão dos horizontes com ênfase nas características
que afetam o desenvolvimento das raízes (saturação por sódio, alumínio e sais solúveis, por
exemplo.

O Neossolo (ordem) flúvio (subordem) deverá ser enquadrado como sódico (grande grupo).

O Latossolo (ordem) Vermelho (Subordem) eutroférrico (grande grupo).

O quarto nível categórico, denominados subgrupos são definidos pelas características que
representam o conceito central da classe, características intermediárias ou alguma características
extraordinária (solos antrópicos).

Neossolo flúvico sódico típico – com característica mais típica da ordem.

Neossolo fluvico sódico vértico – este com características intermediarias para vertissolo.

O quinto e o sexto nível (famílias e séries) correspondem a características químicas, físicas e


mineralógicas relacionadas ao manejo agrícola e que refletem condições ambientais especificas.
Para estabelecer estes níveis é preciso de estudos de detalhe e correlações com diversos pontos
do país, contudo no Brasil ainda há necessidade de mapeamentos pedológicos em diversas escalas
o que dificulta o estabelecimento de famílias e séries.

As principais diferenças com o Soil Taxonomy residem na escala de análise e na utilização do


regime hídrico e de temperatura para classificação dos solos. O Soil Taxonomy, partiu da análise
dos níveis hierárquicos mais baixos(séries de solos) classificados em mapas de detalhe
(municipais) e o SiBICS parte de táxons representativos de níveis hierárquicos mais elevados
(ordem ou subordens) para classificação dada a falta de informações e as características
exploratória dos mapeamentos realizados.

O regime hídrico e de temperatura são utilizados no segundo nível categórico do Soil Taxonomy,
destacando a importância do clima na evolução dos solos. É de grande importância para
agricultura, pois mostra como o solo se relaciona com a água ao longo do ano. No caso do Brasil
não há dados climáticos regionais suficientes para utilização de dados climáticos na classificação
dos solos. Exemplo: Aquic Acrudox (Ud – regime hídrico údico) Clay, Oxic, Isothermic
(temperatura).

No caso da classificação da FAO, ela se distingue do SiBICS pela ênfase nas características
agrícolas do solo. No segundo nível categórico a classificação contempla informações úteis ao
manejo agrícola.

Classe – Nível de Elementos Conotação e memorização


ordem formativos
LATOSSOLO LATO Latosol; B latossólico
NITOSSOLO NITO Nítido (agregados com faces nítidas
ARGISSOLO ARGI B com acúmulo de argila
PLANOSSOLO PLANO B Plânico
PLINTOSSOLO PLINTO Plintita, horizonte plintico
LUVISSOLO LUVI Saturado por bases e argila
CHERNOSSOLO CHERNO Chernozemico; escuro e rico em bases
ESPODOSSOLO ESPODO B espódico rico em compostos organomineralicos
VERTISSOLO VERTI Horizonte vértico
CAMBISSOLO CAMBI Cambiar; horizonte B Incipiente
NEOSSOLO NEO Pouco desenvolvimento
GLEISSOLO GLEI Horizonte glei (redox)
ORGANOSSOLO ORGANO Orgânico; horizonte A ou O hístico
Latossolo: solos muito intemperizados, pouca diferenciação de horizontes, na maior parte sem
macroagregados nítidos no horizonte B. Possui horizonte B latossólico espesso, friável, textura
média a argilosa, microagregados estáveis e compactos o que resulta em grande porosidade e
permeabilidade mesmo quando muito argilosos. Ocorre abaixo de qualquer outro horizonte
superficial, exceto horizonte hístico. Típicos de ambientes tropicais úmidos, fruto da
dessicatilização (ou latossolização) concomitante com prologada bioturbação, como termitas
(Schaefer, 2000). São ácidos, baixa CTC e saturação de bases (exceto quando desenvolvido sob
rochas básicas, como basaltos – Latossolos eutróficos) é composto predominantemente por
quartzo e caulinita (Argila 1:1) em resposta ao intenso intemperismo. Ferralsols de acordo com a
FAO/UNESCO e WRB, Oxisols pela Soil Taxonomy. Seu horizonte diagnóstico é o horizonte
Latossolico o qual não pode restar mais do que 4% de minerais primários alteráveis e deve
apresentar espessura mínima de 50cm, textura franco arenosa e com cerosidade fraca (se ocorrer).

Nitossolos: Fraca diferenciação de horizontes com macroagredados nítidos com cerosidade no


horizonte B. Apresentam horizonte B nítico com argila de baixa atividade e saturação por
alumínio. Apresenta textura argilosa sem aumento significativo de argila do horizonte A para o
B, cores avermelhadas com diferenciação gradual entre horizontes. Apresnta de média a alta
saturação por bases desenvolvidos em rochas básicas (basaltos e diabásios), pode ocorrer com
horizonte A espesso e rico em bases (A Chernozêmico). Pelo SiBICS estão divididos em três
subordens: vermelhos (rochas básicas, clima tropical úmido), brunos (clima subtropical de
altitude e háplicos (Intermediários entre os climas). Nitisols de acordo com a FAO/UNESCO e
WRB, Ultisols e Alfisols de acordo com a Soil Taxonomy ou Krasnozens de acordo com a
classificação australiana. Seu horizonte diagnóstico é o horizonte Nítico, apresenta estrutura em
blocos ou prismática de grau de desenvolvimento moderado ou forte, associada a cerosidade em
quantidade no mínimo comum e com grau forte ou moderado;

Argissolos: bem intemperizados, com acúmulo de argila de atividade baixa iluvial no horizonte
B. Compreendem solos intermediários entre outras ordens, principalmente dos latossolos
podendo apresentar um horizonte E de cor acinzentada sobre o horizonte B com aumento de
argila. Os agregados são subangulares com desenvolvimento moderado a forte com cerosidade.
Depois dos Latossolos é a ordem mais extensa do Brasil e possivelmente a mais heterogênea
(Lepsch, 2011) com relação a topografia, profundidade ou saturação por bases. São classificados
como Lixisols, Acrisols e Alisols de acordo com a FAO/UNESCO e WRB, Ultisols e Alfisols
pela Soil Taxonomy. No SiBICS os argissolos são divididos em cinco subordens: Bruno-
acinzentado, Acinzentado, Amarelos, Vermelhos e Vermelho-Amarelos. Horizonte diagnóstico
B textural com grande aumento de argila total do horizonte A para o B, o suficiente para
caracterizar uma mudança textural abrupta.

Plintossolos: Apresenta grandes quantidades de segregação de óxidos na forma de nódulos e


concreções. Apresentam plintita ou petroplintita, compreendendo muitas classes intermediárias
de solos, ocorrem principalmente me situações de clima quente e úmido. Solos com plintita
ocorrem em locais mal drenados, são poucos espessos e ácidos, coloração acinzentada típicas de
condições redox. São seguidos por horizonte argiloso mosqueado proeminente. Caso as condições
de drenagem melhore e o solo ficar exposto a plintita pode endurecer e resultar em um horizonte
concrecionário em que mais da metade da massa do horizonte é constituído por nódulos e
concreções. No SiBICS está dividido em três subordens: Pétricos (horizonte concrecionário com
petroplintitas); Argilúvicos e Háplicos que apresentam drenagem restrita e plintita. Horizonte
diagnóstico Plintico que caracteriza-se pela presença de plintita em quantidade igual ou superior
a 15% (por volume) e espessura de pelo menos 15cm. Horizonte concrecionário é constituído de
50% ou mais, por volume, de material grosseiro com predomínio de petroplintita, do tipo nódulos
ou concreções de ferro ou de ferro e alumínio. Plinthosols de acordo com FAO/UNESCO e WRB,
Plinthaquox, Plinthoxeralfs entre outros (Soils Taxonomy).

Luvissolos: solos pouco ou medianamente intemperizados, ricos em bases e com acumulo de


argila no horizonte B. Segundo o SiBICS é definido por por horizonte B textural, rico em bases e
com argila de atividade alta logo abaixo do horizonte A. Ocorrem normalmente no Nordeste
brasileiro (Luvissolos Crômicos) e no Sul e na região Amazonica (Luvissolos Háplicos), podendo
apresentar acumulo de carbonato de cálcio. Horizonte diagnóstico Bt com alta saturação por
bases. Luvisols segundo FAO/UNESCO e WRB, Alfisols e Aridsols de acordo com a Soil
Taxonomy.

Chernossolos: horizonte superficial espesso (mais de 30cm), escuro e rico em bases e argilas de
atividade alta com eventual acúmulo de carbonato. No SiBICS é dividido em quatro subordens:
Rêndzicos (sem horizonte B com A sob material calcário), Ebânicos (com B textural típicos da
campanha gaúcha área de maior ocorrência destes solos no Brasil), Argilúvicos e Háplico.
Chernozems de acordo com FAO/UNESCO e WRB, Mollisols (Soil Taxonomy) e Brunizems
(França e Argentina).

Espodossolos: apresenta horizonte E albico arenoso acima de um horizonte B espódico também


arenoso com acumulo eluvial de húmus e/ou compostos de ferro e alumínio em resposta as
condições ácidas do húmus (podzolização). Em climas frios os processos de migração do ferro é
condicionado por vegetação de pinheiros, no Brasil ocorrem principalmente em restingas (Citar
trabalhos do Pablo). Três subordens são reconhecidas pelo SiBICS: Humilúvicos (acumulo de
alumínio e carbono no B), Ferrilúvicos (predomínio de Ferro no B), Ferri-humilúvicos (Ferro e
carbono no B). Podzols de acordo com FAO/UNESCO e WRB, Spodols (EUA).

Vertissolos: Ricos em argilas 2:1 com grande capacidade expansão, possui horizonte diagnóstico
vértico entre 25 e 100 cm de profundidade e fendas verticais com pelo menos 1 cm de largura
com até 50 cm de profundidade. Devido a mudança no volume do solo em resposta a expansão e
contração, apresenta slickensides e estrutura cuneiforme, bem como superfície irregular em
resposta a presença do microrelevo e gilgai. No SiBICS estão agrupados em três subordens:
Hidromorfico (gleizados), Ebânicos (cor escura) e Cromados (cores mais claras). Vertisols
FAO/UNESCO, WRB e Soil Taxonmy.

Cambissolos: Solos pouco desenvolvidos com horizonte B incipiente e poucas características


dianósticas (desde que não apresente requisitos para definidos para chernozem, plintossolo e
gleissolo). São pouco profundos (raramente com mais 1m de solum), ricos em minerais facilmente
alteráveis e fragmentos de rochas. No SiBICS está dividido em três subordens: Flúvicos (planícies
fluviais); Húmicos (horizonte superficial escurecido e espesso – regiões frias) e Háplicos.
Cambisols de acordo com FAO/UNESCO e WRB, Inceptisols segundo Soil Taxoomy.

Neossolos: Solos em via de formação, seja pela reduzida atuação dos processos pedogenéticos ou
por características inerentes ao material originário. Não apresentam horizontes diagnósticos
subsuperficiais. Material de origem inerte e resiste aos processos de intemperismo (Neossolos
Quartzarênicos) ou foram submetidos a pedogênese por pouco tempo. Estão em quatro subordens:
Neossolo Quartzarênico, Litólicos, Flúvicos e Regolíticos. São classificados como Arenosols
(WRB), Lithosols (FAO/UNESCO), Entisols (EUA).

Gleissolos: Hidromorfia expressa por forte gleização, resultante de processos de intensa redução
de compostos de ferro, em presença de matéria orgânica, com ou sem alternância de oxidação,
por efeito de flutuação de nível do lençol freático, em condições de regime de excesso de umidade
permanente ou periódico. O horizonte glei inicia dentro dos primeiros 150cm de profundidade,
sem B textural ou mudança textural abrupta ou plintita acima dos 200cm de profundidade. SiBCS
distingue quatro subordens: Tiomórfico (ricos em enxofre - mangue), Sálicos (com elevados
teores de sais solúveis – próximos ao mar ou ambientes semiáridos), Melânico (horizonte
superficial escuro – hístico, húmico ou chernozêmico), Háplico (horizonte superficial claro).

Organossolos: O conteúdo de constituintes orgânicos (acúmulo de vegetais em condições de


lenta decomposição) impõe preponderância de suas propriedades sobre os constituintes minerais,
espessura e profundidade em condições de saturação por água, permanente ou periódica, ou em
elevações nos ambientes úmidos altimontano. Segundo SiBICS é necessário a presença de
horizonte hístico com pelo menos 40cm de espessura. Estão agrupados em três subordens:
Tiomórficos (com sais de enxofre - tiosulfatos), Fólicos (saturados até 30 dias consecutivos),
Háplicos (menor densidade e maiores teores de material orgânico). Não classificados como
Histosols pela WRB e Soil Taxonomy.

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