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Já em 1996, Nogami ressalta que os solos precisam apresentar duas condições para
que sejam considerados tropicais: possuir propriedades e comportamentos distintos
dos solos tradicionais (solos tropicais apresentam resultados não condizentes com o
desempenho real quando classificados através das classificações tradicionais de solos
SUCS e HBR) e ocorrer em clima úmido e quente.
Grande parte das peculiaridades dos solos tropicais é atribuída às condições climáticas
vigentes nas áreas em que eles se situam ou na ocasião de sua evolução. Alguns solos
tropicais ocorrem, atualmente, em áreas de clima não tipicamente tropicais, estando,
portanto, em fase de transformação para se adaptar às novas condições climáticas
Grande parte das peculiaridades dos solos tropicais é atribuída às condições climáticas
vigentes nas áreas em que eles se situam ou na ocasião de sua evolução. Alguns solos
tropicais ocorrem, atualmente, em áreas de clima não tipicamente tropicais, estando,
portanto, em fase de transformação para se adaptar às novas condições climáticas
2. ORIGEM E FORMAÇÃO
3. COMPOSIÇÃO
4. UTILIZAÇÃO NA ENGENHARIA
(SUELY 2002) Nos últimos anos, o uso de solos lateríticos como material de construção de
bases e subbases de pavimentos deu origem aos chamados pavimentos econômicos. O estudo
para utilização desses materiais ainda se encontra restrito a algumas regiões do Brasil,
principalmente, à região sudeste. Nessa região, os solos arenosos finos lateríticos (SAFL) vêm
sendo utilizados com sucesso, possibilitando uma opção a mais como material natural de
construção. Essa realidade tem motivado vários pesquisadores a aplicarem o método MCT
para caracterizar os solos de outras regiões do Brasil. Para tanto, é necessário conhecer
primeiramente as particularidades desse método, testar a sua aplicação aos solos locais, e se
identificado o potencial de uso, adaptar à realidade de cada regiã. Os solos de comportamento
laterítico, mesmo não se enquadrando nos critérios tradicionais, apresentam potencial para
serem usados em camadas mais nobres do pavimento
5. ENSAIOS DE IDENTIFICAÇÃO
6. CLASSIFICAÇÃO MCT
(Suelly, 2002)
As classificações geotécnicas de solos HRB (Highway Research Board) e USCS (Unified Soil
Classification System) não se adeqüam bem aos solos tropicais, visto que podem classificar
solos pedogeneticamente diferentes como sendo pertencentes à mesma classe, embora
possuam propriedades geotécnicas bem diferentes, principalmente quando compactados.
Dessa forma, pode ser conferido aos solos de comportamento laterítico um desempenho
inferior aquele verificado na prática
Uma classificação de solos é usada com a finalidade principal de prever o comportamento dos
materiais, permitindo selecionar os solos a serem utilizados como material de construção e/ou
descartar outros sem potencial de uso
(VENTURINI)
Os solos residuais tropicais, abundantes no norte e nordeste do país, existem onde o clima
induziu à dessecação profunda do perfil de solo ou onde ocorre umidade sazonal seca e
severa. Deste modo, a tensão efetiva do solo varia de acordo com a época do ano. Estes
solos, também denominados lateríticos pelos engenheiros, têm sua fração argila
constituída principalmente pelo argilomineral caulinítico e apresentam elevados teores de
óxido de ferro e alumínio. Estas características, aliadas a fatores mineralógicos, de
estrutura de grãos, índice de vazios outros, influenciarão diretamente nos parâmetros de
resistência, de compressibilidade e de condutividade hidráulica da massa de solo. Na
condição indeformada, estes solos apresentam elevada compressibilidade devido aos altos
índices de vazios, porém na condição compactada têm melhorada esta propriedade, sendo
bastante utilizados em pavimentação, aterros e barragens de terra. Determinar
NOGAMI, J. S., VILLIBOR, D. F., Beligni, M. e Cincerre, J. R., 2000. “Pavimentos com Solos
Lateríticos e gestão de manutenção de Vias Urbanas”. Editora Vilibor, São Paulo/SP.
NOGAMI, J.S.; VILLIBOR, D.F. Pavimentação de baixo custo com solos lateríticos. São Paulo: Ed.
Villibor, 1995. p. 169-196.
NOGAMI, J.S.; VILLIBOR, D.F. Uma nova classificação de solos para finalidades rodoviárias.
1981. In Simpósio Brasileiro de Solos Tropicais em Engenharia, Rio de Janeiro – Rio de Janeiro.
NOGAMI, J. S. et al. (1993) Pavimentação com solos lateríticos. In: Solos do Interior de São
Paulo,. Anais. p.315-335. São Carlos, São Paulo.
PASSOS, M.C.F. Metodologia MCT aplicada aos solos arenosos finos lateríticos do rio grande do
sul visando pavimentação. 2000. Dissertação (Mestre em Engenharia) – Universidade Federal
do Rio Grande do sul – RS, 2000.
BARROSO, A.H.A. Estudo dos solos da região metropolitana de fortaleza para aplicação na
engenharia rodoviária. 2002. Tese (Doutora em Engenharia) – Universidade de São Paulo – SP,
2002.
VENTURINI, Jessica Anversa. Aplicação da metodologia MCT para classificação de alguns solos
e rochas da região de santa maria. 2015. Trabalho de Conclusão de curso (Engenharia Civil) –
Universidade Federal de Santa Maria – RS, 2015.
VILLIBOR, Douglas Fadul [et al]. Pavimentos de Baixo Custo para vias urbanas. 2ª edição. São
Paulo: Arte & Ciência, 2009. 196p.
ZORZI, Clayton. Caracterização dos solos tropicais lateríticos para reforço de pavimentos. 2008.
Trabalho de Conclusão de curso (Engenharia Civil) – Universidade São Francisco – SP, 2008.