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Pedogeografia 11 Classe
Introdução
O presente trabalho de caracter investigativo da disciplina de geografia, este tema
visa-nos abordar sobre o tema: pedogeografia. que tem os seus subtitulos
relacionados ao tema composição, textura e estrutura de um solo, formação do
solo, factores da pedogénese, rocha mãe, topografia, clima cobertura vegetal e
tempo, evoluçào de um solo, classificação dos solos, solos zonais (latossolos,
podzólicos, deserticos de tundra, solos intrazonais (hidromórficos, salinos ou
halomóficos, grumussolos), solos azonais (litossolos, regossolos, aluviais,
distribuição geografica dos solos, importancia dos solos e medidas de
melhoramento e defesa dos solos.
Objectivos gerais:
v Compreender conceitos, princípios, métodos e teorias geográficas;
Objectivos Especificos
v Identificar os principais problemas resultantes das actividades humanas sobre o solo e propor medidads
de solução;
Pedogeografia
Pedogeografia é a ciência que é responsável pelo estudo da distribuição dos solos e das associações
características entre os solos e a vegetação, a drenagem, o relevo, as rochas e oclima, estuda também o
significado dos solos na economia e na cultura de uma região.
O pai da Pedogeografia, Dokuchaev enunciou os factores cuja interacção complexa resultava na
formação do solo: arocha mãe, o clima, os seres vivos (animais e plantas), o relevo e o tempo.
Conceito de Solo
O solo é um corpo de material inconsolidado que cobre a superfície terrestre emersa, entre a litosfera e
a atmosfera.
Existem muitas variações de terreno a terreno dos elementos de um solo, mas basicamente figuram-se
quatro camadas principais:
v A primeira camada é rica em húmus, detritos de origem orgânica. Essa camada é chamada de
camada fértil. Ela é a melhor para o plantio, e é nessa camada que as plantas encontram alguns sais
minerais e água para se desenvolver. A outra camada é a camada dos sais minerais. Ela é dividida em
três partes:
c) A última parte é a da areia. Esta camada é muito permeável e existem espaços entre as partículas da
areia, permitindo que entre ar e água com mais facilidade. Esta parte corresponde de 60 a 70% da
camada em abertura com o Magma.
v A quarta camada é a de rochas que estão inicialmente começando a se decompor. Essas rochas podem
ser chamadas de rocha matriz.
Textura do Solo
A textura do solo depende da proporção de areia, do silte (ou limo), ou argila na sua composição.
v Armazenamento da água;
v Aeração;
v Facilidade de mecanização;
As percentagens de argila, silte e areia mudam bastante ao longo da extensão de um terreno. A maneira
em que esses diferentes tipos de grãos se distribuem é de extrema importância na disseminação da
água no solo. A textura modifica o movimento da água.
No Brasil existe uma camada superficial que é arenosa e uma sob superficial argilosa o que resulta em
uma diferença quanto à porosidade. A água acaba penetrando mais facilmente na parte de cima e
lentamente na camada inferior. Isso facilita a erosão em função do relevo e cobertura vegetal ou
prejudica o desenvolvimento das raízes das plantas.
Estrutura de um solo
Nas palavras da EMBRAPA (2003): A estrutura do solo consiste na disposição geométrica das partículas
primárias e secundárias; as primárias são isoladas e as secundárias são um conjunto de primárias dentro
de um agregado mantido por agentes cimentantes. O ferro, a sílica e a matéria orgânica são os
principais agentes cimentantes. A textura e a estrutura do solo influenciam na quantidade de ar e de
água que as plantas em crescimento podem obter.
Tipos de Estrutura
Solo (partículas minerais de diferentes tamanhos) + Material orgânico (ocorrência de processos físicos,
químicos e biológicos) = Partículas secundárias (agregados)
Agregados: São compostos por partículas de areia e silte que se mantém unidas pela ação das argilas e
da matéria orgânica que atuam como agentes cimentantes, formando unidades individualizadas,
chamadas unidades estruturais.
a) Agregação por floculação das argilas: relacionada à neutralização das cargas eletrostáticas das
argilas; quanto menor a repulsão, maior a união entre as partículas;
Tipos de estrutura
v Classes da estrutura dos solos: Em função das dimensões das unidades estruturais.
Fatores climáticos, ciclos de umedecimento e secagem, atividade biológica e atividade humana (práticas
de manejo) podem modificá-la ao longo do tempo. Se a estrutura for devidamente tratada por técnicos
especializados, o solo pode ter uma maior produtividade e aproveitamento.
Formação do Solo
Ao processo de formação do solo se dá o nome de pedogênese. A decomposição de rochas é um dos
fatores de formação dos solos, cuja composição leva água, matéria mineral, orgânica e ar, basicamente.
São processos que modificam o solo em razão dos fatores de formação do solo. Estes processos são:
v Perda qualquer remoção ou perda de gases, material sólido, iões ou líquido do perfil do solo. Ex: Matéria
Orgânica, evapotranspiração...
São aqueles em que ocorre atuação de um ou mais dos processos gerais de adição, remoção,
translocação ou transformação, de formação do solo. São processos especificos:
v Podzolização: Processo no qual ocorre a migração de alumínio (Al) e matéria orgânica, com ou sem
ferro(Fe), para o horizonte B.
v O relevo, com suas diferentes formas, proporciona desigual distribuição de água da chuva, de luz e calor
além de favorecer ou não os processos de erosão.
v A chuva, a princípio, é igual em uma área relativamente pequena, mas as diferenças da topografia
facilitam o acúmulo de água em áreas mais baixas e côncavas.
v As vertentes mais expostas à luz do sol tornam-se mais quentes e secas que outras faces menos
iluminadas, que, no Hemisfério Sul, volta-se predominantemente para a direção sul.
Pedogénese
Conceito
Factores da Pedogénese
O modelo de 5 factores é o mais conhecido e difundido, podendo ser visto como um paradigma nas
ciências da Terra após os estudos de Jenny
v Clima - O fator mais importante. O clima engloba a noção de mudanças de temperaturas (que atuam no
intemperismo físico sobre a rocha sã), precipitação, umidade e até mesmo na morfogênese local.
Associa-se com a biomassa (determinando tipos de organismos que vivem sobre o solo) ou com o
relevo, implicando os veios de água superficiais ou freáticos. O clima também varia conforme a escala,
chegando até mesmo a modificar o solo por pequenas diferenças do relevo (por exemplo, se o solo está
em uma vertente sob mais horas de Sol ou de precipitação) e vegetação (protegido da chuva e do Sol,
sob uma copa de árvore, por exemplo).
v Organismos - Organismos podem destruir o solo mecanicamente, abrindo poros, e quimicamente, criando
ácidos. Pode, ainda mais, proteger o solo da atuação direta de chuvas e erosões.
v Relevo - O relevo influencia nos caminhos de drenagem da água e no clima. Pode deixar o solo protegido
de processos erosivos, como águas e ventos, assim como pode determinar microclimas. Geralmente,
numa mesma vertente, há diversos tipos de solos associados entre si por transportes internos de
matéria.
v Material de origem - É a rocha matriz ou material sedimentar que origina o material do solo. Quanto mais
jovem o solo, mais características manterá do material de origem. Posteriormente, com a constante
atuação de efeitos externos, o solo transforma os minerais primários em secundários,
geralmente argilas ou óxidos. A rocha matriz também é importante pois dependendo de sua resistência,
influência no relevo da paisagem, assim como também no tempo da pedogénese (rochas mais duras
demoram mais tempo para formar solos profundos).
v Tempo - O mais abstrato dos fatores, porém não menos importante. Diz-se que um solo, conforme se
passa o tempo, busca a "maturidade", ganhando profundidade e tendo alto teores de argila. Contudo,
tal é dinâmica da pedogénese e da litosfera, implicando reciclagem de materiais e paisagens, solos
dificilmente serão vistos como maduros, sendo esta noção criticada por alguns pesquisadores.
Rocha mãe, topografia, clima cobertura vegetal e tempo
Rocha matriz ou rocha-mãe é a rocha que se desagregou para dar origem ao solo,
se a rocha mãe for o granito, o solo terá muitos fragmentos dos minerais que
formam o granito, como o quartzo, o feldspato e a mica. A camada superficial
do solo fértil, também denominado solo agrícola, apresenta característica escura,
fofa, úmida, rica em matéria orgânica, sais minerais e microrganismos. Abaixo dessa
camada, há uma camada de rocha parcialmente fragmentada, com quase nenhuma
matéria orgânica, poucos microrganismos e com minerais alterados. Logo abaixo
existe uma camada com grandes quantidades de rocha fragmentada. É uma rocha
sólida. A rocha desagregada e fragmentada, e por nível R
a rocha mãe não alterada.
Topografia
Conceito de topografia
É também muitas vezes utilizado como ciência necessária à caracterização da intensidade sísmica num
dado local, visto que só em locais onde a topografia é conhecida, é que são possíveis identificações de
intensidade.
existe uma grande relação entre o clima e a cobertura vegetal de um determinado lugar. As dinâmicas
climáticas determinam ou, pelo menos, influenciam o comportamento e os tipos de biomas que se
constituem em uma dada região. No entanto, o que podemos notar é que a vegetação também exerce
A influência da vegetação sobre o clima acontece de diferentes formas, influenciando tanto no albedo
quanto na umidade e nas variações de temperatura. Isso significa dizer que alterar a cobertura vegetal
de um dado local é também propiciar alterações climáticas no local da intervenção e também em outras
partes do planeta.
As formações vegetais possuem a importante função de absorver parte da energia solar que incide
sobre a superfície terrestre. Assim, quando o grau de reflexão é maior (o que chamamos de albedo),
maior tende a ser o impacto do efeito estufa, pois haverá mais radiação disseminando-se e retornando
para a atmosfera. Dessa forma, áreas mais abertas, com menor presença de vegetação, tendem a
A presença de uma maior cobertura vegetal também influencia a quantidade de umidade presente no
ar. A maior parte das florestas existentes é grande emissora de umidade através de um processo
chamado de evapotranspiração. A Floresta Amazônica, por exemplo, possui essa característica. Uma
árvore de 10 metros é capaz de “bombear” para o ar mais de 300 litros de água por dia. Nesse caso,
evapora-se a água presente em suas folhas e também a água presente abaixo do solo, que é captada
pelas raízes.
A consequência de uma maior umidade do ar é a menor amplitude térmica (a diferença entre a maior e
a menor temperatura), ou seja, a ocorrência de médias de temperaturas mais constantes. Isso ocorre
em razão do calor específico da água, responsável por conservar o calor por mais tempo.
Evoluçào de um solo
Solo camada superfiacial da crusta terrestre, formada por elementos de origem mineral, organica
(vegetal ou animal) e seres vivos.
O solo é uma camada vivav da litosfera que esta sujeita a um variado conjuntode acções que estiveram
na origem e evolução dos solos e continuam a desempenhar um papel fundamental na sua
transformação.
v Rocha;
v Seres vivos;
v Clima;
v Topografia.
Seres vivos assumem-se como agentes activos na formação do solo. Assim, as plantas mortas fornecem
materia organica fundamental para a formação de humus e, por sua vez, as bacterias e fungos
existentes consomem-no. Alem disso os animais existentes no solo revolvem a terra continuamente
modificando tanto a textura como a composição quimica deste.
Clima é a factor masi importante na formação do solo, actuando no seu desenvolvimento,
principalmente atraves da precipitação da temperatura e do vento.
Rochas o solo resulta da degradação da rocha, estando a sua formação relacionada com o tipo que
constitui o subsolo.
Topografias Locais que apresentam declives suaves oferecem as melhores condições para a formação
dos solos. Por sua vez, as regiões planas apesar de facilitarem o desenvolvimento dos solos mais
espessos, apresentam, por vezes, problemas de drenagem. As regiões de declive mais acidentado
contribuem para a origem de solos mais finos a jusante, ficando na vertente os materias mais grosseiros,
uma vez que exigem maior capacidade de transporte.
v Latossolos: São solos pouco férteis, presentes geralmente em climas quentes e úmidos, com
profundidades superiores a 2m;
v Podzólicos São solos férteis, graças à acumulação de minérios, húmus e matéria orgânica, e são próprios
de climas frios e temperados;
v Solos de pradarias: São ricos em cálcio e matérias orgânicas, por isso, são extremamente férteis. Estão
presentes em regiões subúmidas de clima temperados;
v Desérticos de Tundra: Solos caracterizados por serem pouco profundos e pouco férteis. Próprios de
regiões desérticas
Solos Intrazonais são solos em que o relevo local ou material de origem prevalecem sobre o clima; são
solos intermediários entre azonais e zonais (quando vistos sob o fator tempo).
Solos bem desenvolvidos, além de serem bastante influenciados pelo local e pelos
factores externos. Dividem-se em (Hidromórficos, salinos ou halomóficos,
grumussolos)
v Solos salinos também chamados de halomórficos, caracterizam-se pelo alto índice de sais solúveis,
próprios de regiões áridas e próximas ao mar. Possuem uma baixa fertilidade;
v Solos hidromórficos por estarem localizados próximos a rios e lagos, apresentam grande umidade. Sua
fertilidade depende do índice de umidade: quanto mais úmidos, menos férteis.
v Grumussolos
Solos Azonais são aqueles que existem em ambientes instáveis, por exemplo, em aluviões e colúvios.
São, portanto, sempre jovens. Dividem-se em (litossolos, regossolos, aluviais)
v Solos aluviais presentes em áreas de formação recente em planícies úmidas. Quando os seus sedimentos
são transportados, formam um solo de coloração amarela denominado de loess.
v Litossolos presentes em locais com declives acentuados. Costumam estar posicionados diretamente
sobre a rocha formadora. São solos inférteis.
v Regossolos
Marbut considera apenas a existência de cinco grupos de solos ocorrendo na Colónia de Moçambique,
dos quais varias características dou a seguir:
b) Solos vermelhos: são solos contendo menos de 25٪ de constituintes lateriticos e elevada
percentagem de silicato de alumínio, encontrando-se a sílica tanto combinada como sob a forma de
quartzo e sendo raras as concreções ferruginosas;
c) Terras negras: solos negros, de textura pesada e estrutura granulosa e com um horizonte de
acumulação de carbonates que se encontra por vezes muito próximo da superfície;
d) Solos claros: são grupo muito heterogéneo de solos de diversas cores e textura variável,
apresentando normalmente proporção apreciável de carbonate de calcário e ocorrendo em geral em
regiões de topografia mais acidentada que a das terras negras;
Schokalsky distingue três grupos de solos pedalféricos: solos fracamente lavados sob florestas e matos
arbustivos xerófilos, solos vermelho-acastanhados em savana tropical das regiões alternadamente
húmidas e árida e solos vermelhos sob floresta tropical húmida, e entre os solos pedocalicos, Schokalsky
assinala também a existência de três grupos principais: solos do grupo das terras negras das
pradarias, terras negras das savanas áridas e solos castanhos das estepes áridas.
Na vida humana, o solo participa quase que inteiramente, posto que deles retiramos os alimentos
necessários para nossa sobrevivência. Além disso, utilizamos esse recurso na construção civil, ou seja, na
construção de casas, edifícios, dentre outros.
Para os animais, tanto quanto para os seres humanos, o solo é um recurso muito importante de
desenvolvimento, pois é do solo que eles retiram os alimentos que necessitam para sobreviverem.
O solo é fundamental na composição do ecossistema terrestre, pois é dele que as plantas retiram todos
os nutrientes necessários para se desenvolverem. O tipo de solo é muito importante para as plantações
e o desenvolvimento da agricultura. Nesse sentido, não são todos os solos que auxiliam na reprodução
de plantas, posto que há solos pobres de nutrientes, os quais impedem o desenvolvimento da flora.
Para melhorar os problemas ambientais causados no solo, a produção sustentável de alimentos através
da agricultura biológica tem sido uma boa alternativa.
v Aplicação de adubo orgânico ou de origem mineral em solos que possuem baixo teor de nutrientes. Eles
servem para aumentar a fertilidade do terreno e impedir o seu rápido esgotamento.
v Em solos pobres, também é possível alternar o plantio de um determinado produto com o cultivo de
plantas leguminosas, chamadas de “adubos verdes”, como o tremoço, o feijão-de-corda, a leucena e
outras. Além de aumentar o nível de nitrogênio no solo, a adubação verde potencializa a produção de
húmus.
v Utilização de técnicas de irrigação que tanto preservem o uso da água quanto evitem a ocorrência
da salinização do solo em regiões com alto índice de evaporação.
v Aplicação de técnicas de correção da acidez em tipos de solo em que há essa necessidade, como aqueles
que apresentam um elevado teor de alumínio, a exemplo dos latossolos. A mais conhecida das técnicas
de correção é a calagem, que consiste na adição de calcário para adubação.
v Emprego da técnica de minhocultura, que, como o nome indica, consiste na utilização de minhocas, além
de larvas e insetos, para fertilização do terreno e construção de pequenos “túneis” que servem para a
passagem de ar.
v Realização de análise do tipo de solo para utilizar as máquinas agrícolas específicas para cada tipo, de
modo a preservar a sua produtividade.
v Contenção da erosão por meio de diferentes técnicas de cultivo, como a de curvas de nível,
o terraceamento ou, até mesmo, cobrir o solo com vegetação para evitar a exposição dele aos agentes
intempéricos.
v Aplicação de técnicas agrícolas específicas, como a rotação de cultura e o afolhamento, utilizado para
descansar uma parte do terreno enquanto outras são cultivadas, em uma espécie de revezamento.
Conclusão
Chegando ao fim o grupo conclui que este trabalho é de extrma importancia saber como é que a
pedogeografia esta organizada e subdividida perante os seus subtitulos, é neste tema que abordamos
sobre a superficie terrestre que é o solo.
O que compõe o solo perante a sua evolução ate a sua formação quanto ao tipo, as várias classificações
tomam em conta a composição mineralógica dos solos; a cor, a origem, a idade e os processos
morfológicos e biológicos recentes.
Notei uma divergência no Marbut ao do Schokalsky quanto ao tipo de solos, na qual o primeiro
considera a existência de cinco grupos de solos (lateriticos, vermelhos, negras, e claros), e no segundo
considera a existência de três grupos (solos do grupo de terras negras das pradarias, terras negras das
savanas áridas e castanho das estepes áridas)
Nos factores de distribuição espacial dos solos moçambicanos, não é homogénea, visto que ela depende
do tipo de clima, a rocha predominante, vegetação, organismos vivos e o tempo de formação do mesmo
sendo que estes não actuam ao mesmo tempo em todo território.
Bibliografia
VIEIRA, L.S., 1975, Manual da Ciência do Solo. 1 ed. São Paulo, Editora Agronômica Ceres
SCHAETZEL, R & ANDERSON S. Sois: Genesis and Geomorphology. Cambridge: Ed. Cambridge, 2005
JENNYS, H. 1994. Factors of Soil Formation. A System of Quantitative Pedology. New York: Dover Press,
1941. pdf file format.
FAO-UNESCO (Ed.) (1974–1981). Soil Map of the World. 18 Karten 1:5 Mio. UNESCO, Paris.
Solo tem o seu limite superior na atmosfera ou, quando submerso, numa camada de água
pouco profunda. Nos limites laterais transita gradualmente para águas profundas ou áreas
estéreis constituídas por rocha ou gelo. O seu limite inferior é, talvez, o mais difícil de definir.
O solo inclui os materiais próximos da superfície que diferem do material rochoso subjacente
como resultado da interacção, ao longo do tempo, do clima, dos organismos vivos, do material
originário e do relevo. Normalmente, a sua variação é gradual até ao limite inferior com o
material originário, onde cessa a actividade biológica, e coincide com a profundidade de
enraizamento das plantas perenes nativas.
Conteúdos [Esconder]
Ao longo da história da pedogeografia o solo tem sido uma componente da natureza bastante
familiar do homem que ele sempre dependeu para satisfazer as suas necessidades de
localização, abrigo e alimentação. Neste contexto o interesse pela natureza a propriedade dos
solos sempre fez parte da civilização humana pelo reconhecimento da acção do suporte das
plantas e pelo suporte das populações de acordo com Simon Jon, os primeiros registos sobre
as denúncia de uma distribuição de deferentes categorias dos solos e classificação dos solos
registados de 4 a 5 mil anos a.c, onde o engenheiro chinês (yu), classificou alguns solos de
acordo com a cor e estrutura.
Após a queda do império Romano foi somente no período de renascimento que houve em
1563, por Bernardo Polisse, (1499 – 1589), d.C., por coligação do livro‘‘ O uso dos solos na
agricultura), onde escrevia o solo como fonte de nutriente mineral para as plantas.
Em 1445, Jennes sintetizou num livro todo conhecimento que tinha sobre o solo, até aquela
dada tornando-se um livro obrigatório de consulta para quem prende estudar o solo.
No século XVIII, apareceu a teoria fisiológica de MITSCHERLLICH, dizendo que o solo era um
mero reservatório passivo de nutrientes das plantas, considerando o solo como objecto
estático, só como sustenta-se das raízes.
História
O solo foi estudado desde a Antiguidade pelos gregos e latinos, depois pelos andaluzes na
Idade Média . Ciência do solo tirou o xvi th século com Bernard Palissy e Olivier de Serres , e
desenvolvido no xviii th século.
Torna-se um assunto importante para estudar xix th século . O nascimento da ciência do solo
como ciência remonta a 1883 e à publicação da tese russa Chernozem do geógrafo russo
Vassili Dokoutchaev . O solo agora é considerado um corpo natural que deve ser estudado por
conta própria. A pedologia também é abordada por Charles Darwin . Essa ciência foi realmente
introduzida na França a partir de 1934 .
A aposta desta ciência foi reconhecida durante a Cimeira da Terra de 1992 que desenvolveu a
noção do solo como um compartimento do ecossistema terrestre, na interface entre a biosfera
e a litosfera , que deve ser protegido
No âmbito das ciências dos materiais , a pedologia também fornece bases em mecânica e
comportamento dos solos, bem como em hidrometria para geotécnica e estática de edifícios,
utilizada na construção de fundações.
Diferentes amostras de solo.
Formulários
Proteção Ambiental
A protecção do solo refere-se à preservação sustentável das funções do solo, que devem,
acima de tudo, ser preservadas ou restauradas de acordo com um “código de boas práticas”
(cf. Directiva-Quadro para a protecção do solo ). Assim, é necessário evitar ao máximo a
deterioração prejudicial do solo ou, se necessário, limpar qualquer funcionalidade negativa
persistente. Além das alterações mecânicas devido à compactação do solo, também é
considerada a contaminação química associada às atividades antrópicas (depósito de resíduos
tóxicos , emissões industriais, atividade agrícola, etc.). A atividade humana coloca muita
pressão sobre o solo, o que leva a essas degradações que são cada vez mais observadas
através da erosão do solo (veja também Dust Bowl ), impermeabilização do solo ou mesmo
diminuição da fertilidade do solo. Ao trabalhar os solos, devemos evitar ao máximo degradar
as suas funções naturais, bem como o seu papel de testemunha da história natural e cultural.
Solos
Em uma seção vertical, observamos que o solo é geralmente constituído de várias camadas
horizontais sobrepostas, denominadas por isso de “horizontes”. Estes diferem por muitas
características: espessura, cor, areia , conteúdo de silte e argila , composição química,
colonização por raízes, etc. Todos os horizontes constituem um perfil de solo. Isso se estende
para baixo até a rocha subjacente, a rocha-mãe, se de fato estiver na origem do solo que a
rodeia. Existem diferentes tipos de perfis que definem tipos de solos. Por exemplo: calcosol ,
podzosol , luvisol . A classificação ocorre usando vários sistemas internacionalmente
conhecidos, como o World Soil Reference Base (WRB) ou o French Soil Reference (RP).
Pedogênese
O grau de evolução de um solo é avaliado pelo conjunto de espécies minerais que ele contém
e que não existem na rocha subjacente. A natureza e a idade dos compostos orgânicos
presentes também são levadas em consideração
Referências
(en) SW Buol, Francis Doan Hole, RJ McCracken, Gênese e classificação do solo , Iowa State
University Press,1973, p. 175.
“ Conhecendo o solo do seu jardim “, Rustica , janeiro de 2019 – edição especial ( ISSN 2270-
1915 )
Exemplo .
(em) Joseph Smillie e Grace Gershuny A Alma do Solo: Um Guia de Construção de Solo para
Mestres Jardineiros e Fazendeiros, 4ª Edição , Chelsea Green Publishing1999, p. 50-51.
Apêndices
Os solos, juntamente com a água são um dos recursos naturais mais importante existente no
nosso planeta. Muitas actividades humana, como a agricultura e a pecuária, depende deste
recurso.
A pedageografia ou geografia dos solos é a ciência responsável pelo estudo da distribuição dos
solos e das associações características entre os solos e a vegetação, a drenagem, o relevo, asa
rochas e o clima. Estuda ainda o significado dos solos na economia na cultura de uma região.
Foi o geólogo russo dokuchaev, no século xix, quem descobriu-a real natureza do solo
enquanto entidade isolada, separada do material rochoso subjacente, do qual é originário.
Considerado o pai da pedageografia, dokuchaev enunciou os factores, cuja interacção
complexa resultava na formação do solo: a rocha mãe, o clima, os seres vivos (animais e
plantas), o relevo e o tempo.
Conceito do solo
Ao realizar ações, tomar decisões ou simplesmente pensar sobre algo, não nos atemos ao fato
de que um intenso processo cognitivo está acontecendo em nossa cabeça. Mas, afinal, o que é
cognitivo?
A cognição é o nome dado a essa atividade cerebral que realizamos cotidianamente. Em outras
palavras, toda a interpretação das informações armazenadas pelo cérebro é de competência
cognitiva.
Esse processo é o que nos permite entender as situações e nos posicionar em relação a elas de
alguma forma; sem ele, seríamos incapazes de assimilar, interpretar e imaginar coisas.
Entenda, neste artigo, como funciona o processo cognitivo e como ele influi diretamente no
comportamento e emoções das crianças e jovens
Antes de tudo, é importante saber quais são os processos cognitivos básicos e como atuam na
análise das informações retidas pelo cérebro.
São eles:
Percepção
Linguagem
Atenção
Memória
Pensamento
Cada um desses processos mobiliza atividades cerebrais básicas, com objetivos distintos, e nos
permite compreender, aprender, criar e armazenar ideias. Teoria Comportamental. Uma visão
muito interessante sobre a cognição são as diferentes teorias que se relacionam a ela. Um
exemplo é a Teoria Cognitiva Comportamental, que parte da análise de como as emoções
influenciam nossa percepção.
O controle da ação cognitiva na geração de emoções mais positivas é uma estratégia muito
utilizada nas sessões terapêuticas. Ela trabalha a capacidade de lidar com situações adversas,
melhorando a competência individual em controlar as emoções e tomar decisões melhores
com base nisso. Essa é uma parte importante da teoria cognitiva, porque o controle emocional
é um pilar para várias decisões e atitudes que precisamos tomar durante a vida. Sem ele,
muitas vezes podemos fazer interpretações equivocadas, agir inadequadamente, nos
colocando em situações complicadas na vida pessoal e profissional!
Aspecto cognitivo da aprendizagem
Quando aprendemos algo, desde tarefas muito simples como uma receita de
bolo a uma fórmula complexa de física, estamos trabalhando o que é chamado
de desenvolvimento cognitivo.
Esse é um processo de aperfeiçoamento de habilidades realizado pelo cérebro,
que nos permite criar autonomia em relação a diversas coisas.
Perfil Cognitivo
Isso também vem sendo trabalhado nas escolas por profissionais da educação.
É uma tendência nova, mas em ascensão, a de valorizar diferentes
“inteligências” dos alunos. Seu filho pode ser excelente em matemática, já o
colega entende tudo de artes… Imagine o que um grupo de alunos bons em
diferentes assuntos não consegue produzir de trabalho
que é a cognição? Significado e
definição
A definição mais aceite de cognição é a capacidade que os seres vivos têm de processar
informações a partir da percepção (estímulos que nos chegam do mundo exterior através
dos sentidos), o conhecimento adquirido com a experiência e as nossas características
subjetivas que possuímos. permitir integrar todas essas informações para valorizar e
interpretar o mundo. A palavra cognição vem do latim "cognoscere", que significa
conhecimento. Portanto, quando falamos sobre o cognitivo, geralmente estamos a referir-
nos a tudo que pertence ou está relacionado ao conhecimento, isto é, o acúmulo de
informações que adquirimos graças à aprendizagem ou à experiência
A cognição é a habilidade que temos para assimilar e processar os dados que nos
chegam de diferentes vias (percepção, experiência, crenças...) para convertê-los em
conhecimento. A cognição engloba diferentes processos cognitivos como a
aprendizagem, a atenção, a memória, a linguagem, o raciocínio, a tomada de
decisões, etc... que formam parte do desenvolvimento intelectual e da experiência.
Diferentes disciplinas abordaram o estudo da cognição, da neurologia, da psicologia,
da antropologia, da filosofia e até das ciências da informação. Mas, foi a psicologia
cognitiva a que começou a estudar como o processamento da informação influi na
conducta e que relação tinham os diferentes processos mentais na aquisição do
conhecimento. A psicologia cognitiva surgiu no final do anos 50 como oposição ao
conductismo imperante da época. Autores como Piaget e Vigotsky revolucionaram o
panorama científico graças às suas teorias sobre o desenvolvimento e aprendizagem
cognitivo, que ainda hoje continuam vigentes. Apartir da década de 60, o interesse
pela cognição e as capacidades cognitivas aumentou exponencialmente e o número
de investigações que se geraram permitiu aumentar o conhecimento que temos sobre
estes processos.
Actualmente, os avanços na neuro-imagem permitiu-nos adicionar um conhecimento
fisiológico e neuro-anatómico muito importante para a compreensão dos processos
mentais e como estes influem nas nossas conductas e emoções.
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Cognição e Ciência Cognitiva
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CogniFit
Os processos cognitivos
O que são os processos cognitivos? Podemos entender os processos cognitivos
como os procedimentos que utilizamos para incorporar os novos conhecimentos e
tomar decisões em função disso. Estes processos intervêm em várias funções
cognitivas: a percepção, a atenção, a memória, o raciocínio... Todas estas funções
cognitivas trabalham conjuntamente para integrar o conhecimento e criar uma
interpretação do mundo que nos rodeia.
A PERCEPÇÃO COMO PROCESSO
COGNITIVO: A percepção cognitiva permite-nos organizar e
compreender o mundo através dos estímulos que recebemos
com os sentidos. Podemos receber informação dos cinco
sentidos clássicos como a visão, a audição, o paladar, o olfato e
o tacto, mas também de outros não tão conhecidos como a
propriocepção (é o sentido que informa sobre a posição corporal
que nos permite que tenhamos um esquema corporal e
saibamos que posição ocupamos no espaço) ou a interocepção
(que é a percepção de como estão os órgãos do nosso corpo, e
é o que nos permite saber quando temos sede ou fome). Uma
vez recebidos, o nosso cérebro integra toda esta informação,
criando um novo conhecimento.
A ATENÇÃO COMO PROCESSO COGNITIVO: A atenção é
um processo cognitivo que nos permite concentrar-nos num
estímulo ou numa actividade, para depois poder processá-lo
mais profundamente na consciência. A atenção é uma função
cognitiva fundamental para o desenvolvimento da vida diária e
utiliza-se na maioria das tarefas que realizamos. Também se
considera como o mecanismo que controla e regula o resto de
processos cognitivos: desde a percepção (necessitamos a
atenção para estar atentos aos estímulos que nos chegam
através dos sentidos) até à aprendizagem ou ao raciocínio
complexo.
A MEMÓRIA COMO PROCESSO COGNITIVO: A memória é
a função cognitiva que permite codificar, armazenar e recuperar
a informação do passado. A memória é um processo básico
para a aprendizagem e é a que nos permite criar um sentido de
identidade. Há muitos tipos e classificações da memória,
podemos falar da memória a curto prazo, que é a capacidade de
manter temporariamente a informação na mente (recordar um
número de telefone na mente até que conseguimos anotá-lo
num papel), e de memória a longo prazo que são todas aquelas
recordações ou conhecimentos que guardamos durante muito
mais tempo. Esta memória pode dividir-se em memória
declarativa, que inclui tanto conhecimentos adquiridos através
da linguagem e da educação (por exemplo, saber se a ditadura
terminou em 1974), como os adquiridos através de experiências
pessoais e vivências (recordar o que cozinhava a minha avó);
ou memória procedimental, que se refere à aprendizagem de
rotinas (por exemplo, aprender a conduzir ou andar de
bicicleta), memória auditiva, memória
contextual, denominação, reconhecimento.
O PENSAMENTO COMO PROCESSO COGNITIVO: O
pensamento é fundamental em todo o processo cognitivo.
Permite integrar toda a informação recebida e estabelecer
relações entre os dados que a compõem. Para isso usa o
raciocínio, a sintese e a resolução de problemas, quer dizer, das
funções executivas.
A LINGUAGEM COMO PROCESSO COGNITIVO: A
linguagem é a capacidade que temos para expressar
pensamentos e sentimentos através da palavra. É a ferramenta
que usamos para comunicar-nos e para organizar e transmitir a
informação que temos sobre nós e sobre o mundo. A linguagem
e o pensamento desenvolvem-se de forma paralela e estão
intimamente relacionados, influindo-se reciprocamente.
A APRENDIZAGEM COMO PROCESSO COGNITIVO: É o
processo cognitivo através do qual incorporamos nova
informação ao nosso conhecimento prévio. Na aprendizagem
incluimos coisas tão diferentes como a aprendizagem de
conductas ou hábitos como lavar os dentes ou aprender a
andar, como todos os conhecimentos que vamos adquirindo
com a socialização e a escola. Piaget e outros autores falaram
da aprendizagem cognitiva como o processo em que a
informação entra no sistema cognitivo e altera-o.
O processo cognitivo é um dos fatores que diferenciam o ser humano de
outros animais. Responsável pela linguagem, pensamento, memória,
raciocínio, entre outras esferas, ele também afeta diretamente a percepção das
emoções e, portanto, o comportamento humano.
Com o desenvolvimento dos estudos na área da psicologia, a terapia cognitivo-
comportamental surgiu com o objetivo de tratar os transtornos psicológicos,
trabalhando as distorções cognitivas. Esse tipo de psicoterapia é um dos mais
estudados e tem a eficácia comprovada em diversos casos.
Você quer entender mais sobre o assunto? Neste artigo, vamos discutir sobre o
que exatamente significa o termo cognitivo, como a terapia cognitivo-
comportamental pode ser uma solução para as dores — cada vez maiores —
do século XXI e a importância de se especializar em uma instituição
qualificada.
Escola de Atenas.
Assim surge a psicologia cognitiva que estuda esses aspectos, os processos de aprendizagem e
comportamentais para a aquisição de conhecimento.
Com o avanço da idade, alguns sinais comportamentais relacionados ao declínio cognitivo são
observados, dentre eles: o esquecimento, a diminuição da capacidade de manter o foco e
diminuição da capacidade de resolução de problemas. Tais sinais tem sido relacionados a
diminuição da capacidade da memória de trabalho e da atenção.[5][6]
O declínio da memória, é o sinal de alerta mais relevante associado ao déficit de pelo menos
outra função, seja ela motora, linguística, praxias ou gnoses[7][8], sendo assim considerada
como uma forte evidência de pré-estágio da demência.[9]
Foi demonstrado que em idosos com mais de 65 anos de idade, o tempo médio de
desenvolvimento de demência foi de 10,3 anos naqueles com perda auditiva, contra 11,9 anos
em idosos com audição normal.[10] Por meio de uma análise entre a relação do grau da perda
auditiva, piora das funções cognitivas e incidência de demência, constatou-se que em graus
maiores de perda auditiva (moderado e severo) o risco é de 3 a 5 vezes maior para o
desenvolvimento dessas condições.[11][12]
O resultado da associação entre o declínio cognitivo e a perda auditiva periférica ainda não
está claro, assim como ainda não se estabeleceu se o uso de aparelhos de amplificação sonora
individual (AASI), pode impedir ou retardar o aparecimento de demência. Contudo, o risco da
perda auditiva para o desenvolvimento dessa condição se sobrepõe individualmente a outros
fatores de risco, uma vez que ela é altamente prevalente entre as pessoas com mais de 55
anos (32%).[13]
Existem quatro teorias concorrentes sobre a associação da perda auditiva (declínio sensorial) e
o declínio cognitivo. Essas teorias não são mutuamente exclusivas e uma vez que múltiplos
processos estão envolvidos, o declínio de um pode afetar o outro. São elas:
A hipótese de causa comum: sugere um fator subjacente comum que leva ao declínio
relacionado aos dois sistemas ; [14][15]
Hipótese da percepção: afirma que o declínio cognitivo relacionado à idade precede ou conduz
ao declínio sensorial;[15] [16]
Um importante passo para entender se a reabilitação auditiva poderia ajudar a minimizar essa
condição, é estabelecer a relação entre o declínio cognitivo e a presença de perda auditiva. A
magnitude dessas associações é clinicamente significativa em indivíduos com perda auditiva,
demonstrando uma taxa acelerada de declínio cognitivo de 30% a 40% e um risco 24% maior
de incidentes cognitivos durante um período de 6 anos em comparação a indivíduos que
apresentam a audição dentro dos padrões de normalidade.[17]
Referências
S.T. Fiske, and S.E. Taylor, Social Cognition (2nd ed.), 1991, New York, McGraw-Hill.
Jost, John T.; Glaser, Jack; Kruglanski, Arie W.; Sulloway, Frank J. (maio de 2003). «Political
conservatism as motivated social cognition». Psychological Bulletin (3): 339–375. ISSN 0033-
2909. PMID 12784934. Doi:10.1037/0033-2909.129.3.339. Consultado em 15 de maio de 2021
Gordon-Salant, Sandra; Cole, Stacey Samuels (2016). «Effects of Age and Working Memory
Capacity on Speech Recognition Performance in Noise Among Listeners With Normal Hearing».
Ear and Hearing. 37 (5): 593–602. ISSN 0196-0202. Doi:10.1097/aud.0000000000000316
De#cricso histórico
Teoria Cognitiva surgiu nos Estados Unidos entre as décadas de 1950 e 1960 como uma forma
de crítica ao Comportamentalismo, que postulava, em linhas gerais, a aprendizagem como
resultado do condicionamento de indivíduos quando expostos a uma situação de estímulo e
resposta.
O termo cognição pode ser definido como o conjunto de habilidades mentais necessárias para
a construção de conhecimento sobre o mundo. Os processos cognitivos envolvem, portanto,
habilidades relacionadas ao desenvolvimento do pensamento, raciocínio, linguagem, memória,
abstração etc.; têm início ainda na infância e estão diretamente relacionados à aprendizagem.
De acordo com os principais teóricos cognitivistas, dentre os quais se destacam Piaget, Wallon
e Vigotsky, é preciso compreender a ação do sujeito no processo de construção do
conhecimento. Apesar de diferenças entre suas teorias, procuraram compreender como a
aprendizagem ocorre no que se refere às estruturas mentais do sujeito e sobre o que é preciso
fazer para aprender.
Jean Piaget (1896-1980) centraliza sua explicação para o desenvolvimento cognitivo nas fases
de desenvolvimento da criança. Para ele, o desenvolvimento cognitivo ocorre em uma série de
estágios sequenciais e qualitativamente diferentes, através do quais vai sendo construída a
estrutura cognitiva seguinte, mais complexa e abrangente que a anterior. Nesse sentido a
teoria piagetiana considera a inteligência como resultado de uma adaptação biológica, aonde o
organismo procura o equilíbrio entre assimilação e acomodação para organizar o pensamento.
O que determina o que o sujeito é capaz de fazer em cada fase do seu desenvolvimento é o
equilíbrio correspondente a cada nível mental atingido.
Podemos apontar que a principal contribuição das teorias cognitivas é permitir um maior nível
de compreensão sobre como as pessoas aprendem, partindo do princípio de que essa
aprendizagem é resultado da construção de um esquema de representações mentais que se dá
a partir da participação ativa do sujeito e que resulta, em linhas gerais, no processamento de
informações que serão internalizadas e transformadas em conhecimento.
Bibliografia:
LAKOMY, Ana Maria. Teorias Cognitivas da Aprendizagem. Ediora IBPEX. Curitiba, 2008.
HSistema Sensorial
Embora cada órgão do sentido apresente um tipo de célula sensorial diferente, elas funcionam
de maneira muito semelhante. Ao serem estimuladas, ocorre uma alteração na
permeabilidade da membrana plasmática da célula sensorial, gerando impulsos nervosos que
chegam até o sistema nervoso central, onde serão interpretados. Esses impulsos nervosos
gerados pelas células sensoriais (através de uma luz que atinge os olhos ou de um odor que
chega às narinas) são muito semelhantes. Somente quando chegam às áreas do cérebro
responsáveis, nesse caso, pela visão e pelo olfato, é que os impulsos serão interpretados como
sensações visuais e olfativas. Dessa forma, quem na verdade vê e cheira não são os olhos e o
nariz, e sim o cérebro.
A nossa pele é responsável pelo tato e nela podemos encontrar os corpúsculos de Pacini, um
mecanoceptor que capta estímulos mecânicos, transmitindo-os ao sistema nervoso central.
Em nossa língua estão as papilas gustativas, que são as responsáveis pelo nosso paladar. Nela
podemos encontrar quimioceptoresque detectam a presença de substâncias químicas. Há
papilas gustativas especializadas na percepção dos quatro sabores (azedo, salgado, doce e
amargo). O olfato também tem papel importante na percepção dos sabores.
Nossas narinas são as responsáveis pelo sentido do olfato. Nelas está o epitélio olfativo, um
tecido especializado onde encontramos milhares de células olfativas, que possuem pelos que
captam moléculas dissolvidas no ar que respiramos.
Os ouvidos são os órgãos responsáveis pela audição e pelo equilíbrio. Nele encontramos
mecanoceptores que captam estímulos mecânicos retransmitindo-os ao sistema nervoso
central.
Já nos olhos encontramos células sensoriais que são estimuladas pela luminosidade, chamadas
de fotoceptores, responsáveis pelo sentido da visão. Essas células são encontradas na retina e
podem ser do tipo cone ou bastonete. Os bastonetes são muito sensíveis a variações na
luminosidade, mas não distinguem cores, enquanto que os cones as distinguem.
Graduada em Biologia