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ESCOLA MASTER GRUPO EDUCACIONAL

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES

ADEVALDO MARQUES

COMPOSIÇÃO QUÍMICA E MINERALÓGICA DOS SOLOS

SOLOS LATERÍTICOS

SÃO MATEUS

2023
ADEVALDO MARQUES

COMPOSIÇÃO QUÍMICA E MINERALÓGICA DOS SOLOS

SOLOS LATERÍTICOS

Trabalho entregue no curso de


Técnico em Edificações na escola
Master Grupo Educacional.

Orientador: Hans Schmitz Queiroz.

SÃO MATEUS

2023
Abstract

The objective of this work is to characterize the main soils and exploited as the melon culture
of the Chapada do Apodi, Rio Grande do Norte state. The mineral composition of the soil is
similar in the studied profiles: Quartz predominates in the sand and silt fractions, while the
clay fraction is constituted predominantly by kaolinite. Profiles 2 (LVAE) and 3(PVD)
present practically the same maturity, although the first one is a little more evolved. In the
basal spacings of each mineral.
Resumo

O objetivo sobre este trabalho é de caracterizar os principais solos e explorados como a


cultura do melão da chapada do Apodi, estado do rio grande do norte. A composição
mineralógica do solo é semelhante nos perfis estudados: O quartzo predomina nas frações
areia e silte, enquanto a fração argila é constituída predominantemente por caulinita O perfil
1 (CXVE), comparado com os outros pois, é o menos evoluído na escala pedogenética .Os
perfis 2(LVAE) e 3(PVD) apresenta praticamente a mesma maturidade, embora o primeiro
seja um pouco mais evoluído
.Os minerais secundários são importantes na mineralogia dos solos porque são constituintes
obrigatórios na fração argila A identificação dos minerais foi feita com base nos
espaçamentos basais de cada mineral.
Introdução

A composição química do solo é entre vários aspectos, os que mais influenciam grande parte
dos fenômenos físicos e químicos que nele ocorrem. Do ponto de vista da gênese de solos, a
composição e as transformações mineralógico dos seus materiais possibilitam melhor
entendimento da evolução dos sistemas de intemperismo e pedogenético, já que os minerais
são indicadores de dimensão com que os diferentes processos têm atuado nas paisagens atuais
(Coelho & Vidal- Torrado, 2003). Com relação á mineralogia, apesar de alguns estudos já
realizados na região. Sabe-se que há uma malha de solos que se prestam de modo satisfatório
para cultivos agrícolas. Trata-se dos Agrissolos, Cambissolos e Latessolos, que associados às
condições de luz, calor e umidade, bem como às modernas tecnologias de irrigação, são ideais
para a exploração de cultivos de maior produtividade e rentabilidade.
Desenvolvimento

COMPOSIÇÃO QUÍMICA E MINERALÓGICA DOS SOLOS

A composição do solo é variável de um tipo de solo para outro, pois os elementos químicos
presentes na sua composição variam por meio de fatores como: umidade, Sol, vento,
organismos vivos, clima e até a presença de biodiversidade. No entanto, encontram-se na
composição dos solos, de modo geral, 45% de elementos minerais, 25% de ar, 25% de água e
5% de matéria orgânica.

O solo é composto por três fases distintas: sólido, que compreende matéria orgânica e
inorgânica; líquido, que é a solução do solo ou água do solo; e gasoso, que é o ar do solo. As
matérias orgânica ou inorgânica compreendem partículas minerais do solo, originadas do
intemperismo da rocha, ou seja, da sua desintegração. Há também materiais orgânicos
provenientes de animais e plantas, que entram em decomposição e formam a camada de
húmus (primeira camada do solo).

SOLO LATERÍTICO- Os solos Lateríticos, “Later” significa “tijolo” em latim e “Ito”


significa material Pétreo, são solos superficiais, típicos das partes bem drenadas das regiões
tropicais úmidas, resultante de uma transformação da parte superior do subsolo pela atuação
do intemperismo. No processo de laterização há um enriquecimento no solo de óxido
hidratado de ferro e/ou alumínio e a permanência da caolinita como argilomineral
predominante e quase exclusivo, conferindo a estes solos uma coloração típica: vermelho,
amarelo, marrom e alaranjado.

Solo Lateríticos é definido pelo Comitê de Solos Tropicais da Associação Internacional de


Mecânicos Solos e Engenharia de Fundações (ISSMEF) como aquele que pertence aos
horizontes “A” (camada mineral com enriquecimento de matéria orgânica) e “B” (apresenta
máxima expressão de cor, estrutura e/ou que possuem materiais transcolados), de perfis
drenados, desenvolvidos sob atuação de clima tropical úmido. Possuem sua fração argila
constituída essencialmente de argilominerais do grupo das caulinitas e de óxido e hidróxido
de ferro e/ou alumínio o que confere a estrutura poros e agregações altamente estáveis. Estes
solos têm tendências a possuírem uma grande parcela da sua granulometria menor que 2 mm
de diâmetro e em alguns locais podem apresentar, inseridos em sua constituição, pedregulhos
lateríticos denominados de laterita, que são massas consolidadas, maciças ou porosas, de
mesma mineralogia dos solos lateríticos e que tem sido muito aproveitada como materiais de
construção rodoviária. Os solos lateríticos são porosos, com baixa densidade e elevada
permeabilidade no estado natural. Colapsividade, uma diminuição brusca do volume de
vazios quando ocorre um aumento do teor de umidade, sem alteração do carregamento.
Consolidadas, maciças ou porosas, de mesma mineralogia dos solos lateríticos.
SOLOS LATERÍTICOS

SOLO MINEROLOGICO- Os minerais primários mais abundantes nos solos são o quartzo e
os feldspatos – são os mais abundantes nas rochas da crusta terrestre e são os mais resistentes.
A presença de olivina, augite, horneblenda ou plagioclase cálcica, indicam um estádio inicial
de meteorizarão das rochas e de evolução do solo.

“Os materiais que compõem um solo estão dispostos por meio de camadas que recebem o
nome de horizontes”. O número de horizontes presentes em um solo não é o mesmo para
todos, e a sua variação acontece em função do tempo de desenvolvimento daquele perfil. Os
solos apresentam, pelo menos, quatro horizontes, o qual descreveu como:

Horizonte O: É o horizonte orgânico do solo, representa a camada superficial formada por


matéria orgânica e água. Apresenta coloração mais escura do que os demais horizontes.

Horizonte A: camada formada por minerais e matéria orgânica, o que lhe confere também
uma coloração escura.

Horizonte B: camada formada por nutrientes lixiviados das camadas superiores do solo e
outros minerais decorrentes da decomposição química da rocha. É mais espesso que os
horizontes superiores, e a presença de matéria orgânica é muito baixos.

Horizonte C: “Corresponde ao horizonte de transição entre a rocha-mãe e as demais


camadas do solo”. Apresenta minerais decorrentes do intemperismo químico e também
fragmentos da rocha original, produto do intemperismo químico. Não apresenta matéria
orgânica.
Conclusão

A composição mineralógica é semelhante nos perfis estudados. Pelas condições de semiaridez


do local em que os três perfis estão insidioso domínio da caulinita na fração argila sugere que
os solos foram originados em condições climáticas diferentes das atuais, provavelmente mais
úmidas, ou que eles tenham se desenvolvido a partir de um material pré-inteperizado.
Bibliografia

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/o-solo.htm (Composição mineralógica do


solo)
https://Cetesb.sp.gov.br(Composição química do solo)
https://lyceumonline.usf.edu.br ( Solos lateríticos)

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