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Vascularização do Sistema Nervoso

Central

Professora; Giane Dantas.


Curso; Enfermagem 2º Semestre.
Sala ; 806 Turno; Manhã
Alunas: Cleunice Ferreira; Maria Clara
Saraiva; Eliszangela do Nascimento e
Viviany Alexandre.
Faculdade Maurício de Nassau
29/10/2016
INDICE

Vascularização do Sistema Nervoso Central


❖ Importância da Vascularização do Sistema Nervoso
Central

❖ Vascularização do Encéfalo,

❖ Fluxo Sanguíneo Cerebral,

❖ Vascularização Arterial do Encéfalo,

❖ Vascularização Venosa do Encéfalo,

❖ Angiografia Cerebral

❖ Vascularização da Medula,
Importância da Vascularização do Sistema Nervoso Central

O sistema nervoso é formadas de estruturas nobres e altamente


especializadas, que exigem para seu metabolismo um suprimento permanente
e elevado de glicose e oxigênio [...] a atividade funcional do encéfalo depende,
de um processo de oxidação de carboidratos [...] Assim, o consumo de
oxigênio e glicose pelo encéfalo é muito elevado, o que requer um fluxo
sanguíneo geralmente intenso. (Machado, A. Neuroanatomia Funcional. 2ed. São Paulo:
Atheneu, 2006.).

[...] a suspensão do fluxo sanguíneo ao encéfalo não são toleradas além de um


período muito curto. . (Machado, A. Neuroanatomia Funcional. 2ed. São Paulo: Atheneu,
2006.).

Se durante uma anestesia o paciente sofrer uma parada cardíaca que dure
mais de 5 min., as estruturas nobres do SNC começarão a sofrer lesões
irreversíveis, uma vez que as células nervosas não se regeneram. . (Dangelo,
J.G., Fa ni, c.A. Anatomia Humana: sistêmica e segmentar. 3ed. São Paulo: Atheneu, 2007.).

A parada da circulação cerebral por mais de sete segundos leva o indivíduo à


perda da consciência. . (Machado, A. Neuroanatomia Funcional. 2ed. São Paulo: Atheneu,
2006.).

Áreas diferentes do sistema nervoso central são lesadas [...] as áreas


filogeneticamente mais recentes são as que primeiro se alteram. Assim, o
neocortex será lesado antes do paleo e do arquicórtex, e o sistema nervoso
supra-segmentar antes do segmentar. A área lesada em último lugar é o centro
respiratório situado no bulbo. (Machado, A. Neuroanatomia Funcional. 2ed. São Paulo:
Atheneu, 2006.).

Com o aumento da vida média das populações hodiernas, cresce também o


risco dos processos patológicos que acometem os vasos cerebrais, como
trombose, embolias e hemorragias. (Dangelo, J.G., Fa ni, c.A. Anatomia Humana:
sistêmica e segmentar. 3ed. São Paulo: Atheneu, 2007.)

Eles interrompem a circulação de determinadas áreas encefálicas, causando


necrose e amolecimento do tecido nervoso, acompanhados de alterações
motoras, sensoriais ou psíquicas, que podem ser características para a área e
a artéria lesada. A prevenção, diagnóstico e tratamento de todos estes
processos exige um estudo da vascularização do sistema nervoso central.
(Machado, A. Neuroanatomia Funcional. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2006.).
VASCULARIZAÇÃO DO ENCÉFALO

A atividade funcional do encéfalo depende de um processo de oxidação de


carboidratos e não pode, mesmo temporariamente , ser sustentada por
metabolismo anaeróbico [...]. Assim o consumo de oxigênio é muito elevado , o
que requer um fluxo sanguíneo geralmente intenso [...] Aparada da circulação
cerebral por mais de sete segundos leva o indivíduo a perda da consciência .
(Machado, A. Neuroanatomia Funcional. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2006.)

Para seu correto funcionamento , as estruturas do SNC exigem um suprimento


elevado de glicose e oxigênio [...]. O fluxo sanguíneo é tão intenso
aproximadamente igual ao seu peso. (Dangelo, J.G., Fa ni, c.A. Anatomia Humana:
sistêmica e segmentar. 3ed. São Paulo: Atheneu, 2007.).
Lesões cerebrais
Concussão cerebral é a perda da consciência súbita e de curta duração que ocorre
logo depois de um traumatismo craniano significativo. A perda da consciência pode
durar alguns segundos, como ocorre na maioria dos nocautes em uma luta de boxe.
Em uma lesão mais grave, como em um acidente automobilístico, pode durar horas e
até mesmo dias. Quando a consciência é recuperada em 6 horas, o prognóstico a
longo prazo é excelente (Rowland, 2010). Se o coma durar mais de 6 horas,
geralmente há lesão do tecido encefálico. Nos pugilistas profissionais é bem maior o
risco de encefalopatia traumática crônica, ou “demência pugilística”, uma lesão
encefálica caracterizada por fraqueza nos membros inferiores, marcha instável,
lentidão dos movimentos musculares, tremores das mãos, hesitação da fala e
raciocínio lento. As lesões encefálicas resultam da aceleração e desaceleração da
cabeça, que causam ruptura ou distensão dos axônios (lesão axonal difusa). A súbita
interrupção do movimento da cabeça provoca a colisão do encéfalo com o crânio
subitamente imóvel. Às vezes há concussão sem perda de consciência. Isso não
significa que a situação seja menos grave. Mais de 90% dos traumatismos cranianos
são lesões encefálicas traumáticas leves.
A contusão cerebral resulta de traumatismo no qual a pia-máter é arrancada da
superfície lesada do encéfalo e pode se romper, permitindo a entrada de sangue no
espaço subaracnóideo. A equimose é causada pelo impacto do encéfalo ainda em
movimento contra o crânio que para subitamente, ou pelo impacto do crânio, que se
movimenta abruptamente, contra o encéfalo ainda imóvel. A contusão cerebral pode
ocasionar a perda prolongada da consciência, mas se não houver lesão axonal difusa,
edema encefálico ou hemorragia secundária, a recuperação da contusão pode ser
excelente (Rowland, 2010).
As lacerações cerebrais estão frequentemente associadas a fraturas do crânio com
afundamento ou a feridas por projéteis de armas de fogo. Há ruptura dos vasos
sanguíneos e hemorragia no encéfalo e no espaço subaracnóideo, o que aumenta a
pressão intracraniana e resulta em compressão cerebral. A compressão cerebral pode
ser causada por:
❖ Coleções de sangue intracranianas
❖ Obstrução da circulação ou absorção do LCS
❖ Tumores ou abscessos intracranianos
❖ Edema cerebral, ou seja, aumento do volume encefálico decorrente de aumento do
conteúdo de água e sódio (Fishman,2010a).( Moore, K.L., Dalley, A.F. Anatomia
orientada para a clínica. 6ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.)
FLUXO SANGUÍNEO CÉREBRAL

O fluxo sanguíneo cerebral é muito elevado, sendo apenas superado pelo do


ruim e do coração. (Machado, A. Neuroanatomia Funcional. 2ed. São Paulo: Atheneu,
2006. )

A resistência cerebrovascular depende principalmente dos seguintes fatores :


❖ Pressão intracraniana; eleva a resistência cerebral;
❖ Condição da parede vascular que pode está alterada em certos processos
patológicos;
❖ Viscosidade do sangue ;
❖ Calibres dos vasos cerebrais - regulado por fatores HUMORAIS e
nervosos (Machado, A. Neuroanatomia Funcional. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2006.) .

O fluxo sanguíneo é maior nas áreas mais ricas em sinpse, na substancia


cinzenta ,( Machado, A. Neuroanatomia Funcional. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2006.)

[...] atividade celular causa liberação de CO2 e que este aumenta o calibre
vascular , pode-se entender os aumentos locais do fluxo sanguíneo em áreas
cerebrais submetidas a uma maior solicitação funcional . (Machado, A.
Neuroanatomia Funcional. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2006.)

Ataque Isquêmico Transitório


Um ataque isquêmico transitório (AIT) é um episódio de disfunção cerebral temporária
provocado pelo comprometimento do fluxo sanguíneo para o encéfalo. Os sintomas
incluem tontura, fraqueza, dormência ou paralisia em um membro ou em um lado do
corpo; queda de um lado da face, dor de cabeça, fala indistinta ou de difícil
compreensão; e uma perda parcial da visão ou visão dupla. Algumas vezes também
ocorre náusea ou vômito. 0 início dos sintomas é repentino e atinge uma intensidade
máxima quase que imediatamente. Um ataque isquêmico transitório, normalmente,
persiste por 5 a 10 minutos e, muito raramente, dura até 24 horas. 0 ataque não deixa
deficiências neurológicas permanentes. As causas do comprometimento do fluxo
sanguíneo que levam aos ataques isquêmicos transitórios incluem coágulos
sanguíneos, aterosclerose e certos distúrbios sanguíneos. Aproximadamente um terço
dos pacientes que sofre um ataque isquêmico transitório tem, consequentemente, um
AVC.( Tortora, G.J., Demickson, B. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 12ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010.)

VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DO ENCÉFALO

O encéfalo é irrigado pelas artérias carótidas internas e vertebrais, originadas


no pescoço, onde, entretanto, não dão nenhum ramo importante, sendo, pois,
especializadas para a irrigação do encéfalo. Na base do crânio estas artérias
formam um polígono anastómotico, o polígono de Willis, de onde saem as
principais artérias para a vascularização cerebral. . (Machado, A. Neuroanatomia
Funcional. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2006..).

O círculo arterial do cérebro (de Willis) é um arranjo quase pentagonal de


vasos na face anterior do encéfalo. É uma anastomose importante na base do
encéfalo entre as quatro artérias (duas artérias vertebrais e duas artérias
carótidas internas que irrigam o encéfalo). (Moore, K.L., Dalley, A.F. Anatomia
orientada para a clínica. 6ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.)

Do ponto de vista de sua estrutura, as artérias cerebrais são também


peculiares. Elas têm de um modo geral, paredes finas, comparáveis às paredes
de veias de mesmo calibre situadas em outras áreas do organismo. Este é um
fator que torna as artérias cerebrais especialmente propensas as hemorragias.
A túnica média das artérias cerebrais tem menos fibras musculares, e a túnica
elástica interna é mais espessa e tortuosa que a de artérias de outras áreas. .
(Machado, A. Neuroanatomia Funcional. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2006.).

O círculo arterial do cérebro ou polígono de Willis é uma anastomose arterial de


forma poligonal situado na base do cérebro, onde circunda o quiasma óptico e
o túber cinéreo, relacionando-se ainda com a fossa interpeduncular e a
substância perfurada anterior. E formado pelas porções proximais das artérias
cerebrais anterior, média e posterior, pela artéria comunicante anterior e pelas
artérias comunicantes posteriores, direita e esquerda. (Machado, A. Neuroanatomia
Funcional. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2006.).

A obstrução de uma das artérias cerebrais anteriores causa, entre outros


sintomas, paralisia e diminuição da sensibilidade no membro inferior do lado
oposto, decorrente da lesão de partes das áreas corticais motoras e sensitiva
que correspondem à perna e que se localizam na porção alta dos giros pré e
pós-central (lóbulo paracentral).( Machado, A. Neuroanatomia Funcional. 2ed. São Paulo:
Atheneu, 2006.).

A vascularização encefálica provém das artérias carótida interna e vertebral,


cujos ramos terminais estão situados no espaço subaracnóideo. A drenagem
venosa encefálica ocorre pelas veias cerebrais e cerebelares que drenam para
os seios venosos durais adjacentes. (Moore, K.L., Dalley, A.F. Anatomia orientada para
a clínica. 6ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.)

As artérias carótidas internas, ramo de bifurcação da carótida comum, após um


trajeto mais ou menos longo no pescoço, penetra na cavidade craniana pelo
canal carótico do osso temporal, atravessa o seio cavernoso, em um plano
vertical, uma dupla curva, o Sifão Carótico. (Dangelo, J.G., Fa ni, c.A. Anatomia
Humana: sistêmica e segmentar. 3ed. São Paulo: Atheneu, 2007.)
Em caso de obstrução de uma, ou mais, das quatro artérias que irrigam o
cérebro, o círculo arterial do cérebro, também conhecido como polígono de
Willis, permite a manutenção de um fluxo adequado em todo o cérebro,
entretanto, são frequentes as variações anatômicas no circulo arterial cerebral,
o que torna imprevisível o seu comportamento diante de um determinado
quadro de obstrução. (Dangelo, J.G., Fa ni, c.A. Anatomia Humana: sistêmica e
segmentar. 3ed. São Paulo: Atheneu, 2007..)

Anastomoses das artérias cerebrais e embolia cerebral


Os ramos das três artérias cerebrais anastomosam-se na superfície do encéfalo;
entretanto, se uma artéria cerebral for obstruída por embolia cerebral (p. ex., um
coágulo sanguíneo), essas anastomoses microscópicas não conseguem prover
sangue suficiente para a área do córtex cerebral implicada. Consequentemente, há
isquemia e infarto cerebrais e surge uma área de necrose. Grandes êmbolos cerebrais
que ocluem os principais vasos cerebrais podem causar graves problemas
neurológicos e morte.( Moore, K.L., Dalley, A.F. Anatomia orientada para a clínica. 6ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.)

VASCULARIZAÇÃO VENOSA DO ENCÉFALO

As veias do encéfalo, de um modo geral, não acompanham as artérias, sendo


maiores e mais calibrosas do que elas. Drenam para os seios da dura-máter,
de onde o sangue converge para as veias jugulares internas, que recebem
praticamente todo o sangue venoso encefálico. (Machado, A. Neuroanatomia
Funcional. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2006.).

O leito venoso do encéfalo é muito maior que o arterial; consequentemente, a


circulação venosa é muito mais lenta. A pressão venosa no encéfalo é muito
baixa e varia muito pouco em razão da grande distensibilidade das veias e
seios. (Machado, A. Neuroanatomia Funcional. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2006.).

Embora represente apenas cerca de 2,5% do peso do corpo, o encéfalo recebe


aproximadamente um sexto do débito cardíaco e um quinto do oxigênio
consumido pelo corpo em repouso. A vascularização encefálica provém das
artérias carótida interna e vertebral, cujos ramos terminais estão situados no
espaço subaracnóideo. A drenagem venosa encefálica ocorre pelas veias
cerebrais e cerebelares que drenam para os seios venosos durais adjacentes
O encéfalo é formado pelo telencéfalo (cérebro), cerebelo e tronco encefálico.
Depois da remoção da calvária e da dura-máter, podem-se ver giros, sulcos e
fissuras do córtex cerebral através da delicada lâmina aracnoide–pia. (Moore,
K.L., Dalley, A.F. Anatomia orientada para a clínica. 6ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2010.)

As veias de paredes finas, sem válvulas, que drenam o encéfalo perfuram a


aracnoide e as lâminas meníngeas da dura-máter e terminam nos seios
venosos da dura-máter mais próximos, que drenam, em sua maior parte, para
as veias jugulares internas. As veias cerebrais superiores na face superolateral
do encéfalo drenam para o seio sagital superior; as veias cerebrais inferiores e
a veia cerebral superficial média, oriundas das faces inferior, posteroinferior e
profunda dos hemisférios cerebrais, drenam para os seios reto, transverso e
petroso superior. . (Moore, K.L., Dalley, A.F. Anatomia orientada para a clínica. 7ºed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.)

Das veias cerebrais profundas, que drenam estruturas situadas profundamente


no cérebro, a mais importante é a veia Magna, para a qual converge quase
todo o sangue do sistema venoso profundo do cérebro.( Dangelo, J.G., Fa ni, c.A.
Anatomia Humana: sistêmica e segmentar. 3ed. São Paulo: Atheneu, 2007.)

ANGIOGRAFIA CEREBRAL

Injetando-se contraste nas artérias vertebral ou carótida interna e tirando uma


sequência de radiografias, consegue-se visualizar em tempos sucessivos as
artérias, veias e seios do encéfalo. (Machado, A. Neuroanatomia Funcional. 2ed. São
Paulo: Atheneu, 2006.).

É de grande valia para o diagnóstico e localização de processos patológicos


que acometem os vasos cerebrais, tais como aneurismas, tromboses,
embolias, lesões traumáticas etc. (Machado, A. Neuroanatomia Funcional. 2ed. São
Paulo: Atheneu, 2006.).

Localiza processos expansivos das cavidades cranianas , como por exemplo,


tumores cerebrais, pelo desvio que determinam no trajeto normal dos vasos
cranianos. (Machado, A. Neuroanatomia Funcional. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2006.).

Para o estudo de estruturas supratentoriais indica-se a angiografia feita pela


carótida esquerda ou direita, conforme o lado onde se suspeita que esteja
localizada a lesão e para o estudo das estruturas infratentorial e de parte do
cérebro, indica-se a angiografia feita pela vertebral. (Machado, A. Neuroanatomia
Funcional. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2006.).

Para visualização dos seios da dura- máter, em certos casos, há vantagem em


se fazer a sinugrafia direta, na qual o contraste é injetado diretamente dentro
dos seios. (Machado, A. Neuroanatomia Funcional. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2006.).
VASCULARIZAÇÃO DA MEDULA

A medula espinhal é irrigada pelas artérias espinhais anterior e posteriores,


ramos da artéria vertebral e pelas artérias radiculares, que penetram na medula
com as raízes dos nervos espinhais. (Machado, A. Neuroanatomia Funcional. 2ed. São
Paulo: Atheneu, 2006.).

A artéria espinhal anterior é um tronco único formado pela confluência de dois


curtos ramos recorrentes que emergem das artérias vertebrais direita e
esquerda. (Machado, A. Neuroanatomia Funcional. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2006.).

As artérias espinhais anteriores vascularizam as colunas e os funículos anterior


e lateral da medula, as artérias espinhais posteriores direita e esquerda
emergem das artérias vertebrais correspondentes, dirigem-se contornando o
bulbo. (Machado, A. Neuroanatomia Funcional. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2006.).

As artérias radiculares derivam dos ramos espinhais das artérias segmentares


do pescoço e do tronco (tireoidea inferior, intercostais, lombares e sacrais,
onde penetram nos forames intervertebrais com os nervos espinhais e dão
origem as artérias radiculares anterior e posterior. (Machado, A. Neuroanatomia
Funcional. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2006.).

Sabe-se hoje que a maioria das artérias radiculares é muito pequena e


vasculariza apenas as raízes sem atingir a medula. Das 60 artérias radiculares
que penetram com os nervos espinhais, apenas 6 ou 8 realmente contribuem
para a vascularização da medula. (Machado, A. Neuroanatomia Funcional. 2ed. São
Paulo: Atheneu, 2006.).

Acidente Vascular Cerebral


0 distúrbio cerebral mais comum é o acidente vascular cerebral (AVC), também
chamado de infarto cerebral ou apoplexia. Os acidentes vasculares cerebrais afetam
500.000 pessoas por ano nos Estados Unidos e representam a terceira causa principal
de morte, atrás dos ataques do coração e do câncer. Um acidente vascular cerebral é
caracterizado pelo início abrupto de sintomas neurológicos persistentes, como
paralisia ou perda de sensação, que se originam da destruição do tecido encefálico.
As causas comuns de acidentes vasculares cerebrais são hemorragia intracerebral
(originada de um vaso sanguíneo na pia-máter ou no encéfalo), êmbolos (coágulos
sanguíneos) e aterosclerose (formação de placas contendo colesterol, que bloqueiam
o fluxo sanguíneo) das artérias do cérebro.( Tortora, G.J., Demickson, B. Princípios de
Anatomia e Fisiologia. 12ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.)

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