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Trauma crânio-encefálico

Prof. Mse. Camila de Mello


DEFINIÇÃO

• Qualquer agressão que acarreta lesão


anatômica ou comprometimento funcional
do couro cabeludo, crânio, meninges ou
encéfalo, resultando no comprometimento das
habilidades cognitivas, física e comportamentais.
INTRODUÇÃO
 São as mais frequentes e mais graves alterações
neurológicas, decorrentes de acidentes de trânsito, quedas,
agressões físicas, etc.

 Esses traumatismos contribuem significativamente para a


morte de cerca de 50% de todas as vítimas de trauma.

 Geralmente nos traumatismos da coluna cervical,


coexistem os traumas crânio-encefálicos e devem,
portanto, ser avaliados simultaneamente.
INTRODUÇÃO

 Um material produzido pelo Ministério da Saúde em 2015


contabilizou o número de pessoas internadas no Sistema
Único de Saúde de todo o País, em 2011, com
traumatismos cranioencefálicos.

 De acordo com esse documento, as quedas (373.354


casos) foram as principais responsáveis por esse tipo de
lesão, seguidas pelos acidentes de motocicleta (77.171
casos), acidentes envolvendo pedestres (37.777 casos) e
automóveis (17.053 casos).
INTRODUÇÃO

 No que se refere à gravidade dessas lesões, no entanto, os


acidentes de automóvel aparecem em primeiro lugar.

 Do total de acidentados com carro, 23,79% morreram de


traumatismo cranioencefálico.

 A porcentagem de mortes devido ao mesmo problema


entre os pedestres foi de 4,63%; nos motociclistas, 2,29%,
e em decorrência de quedas, 1,94%.
FATORES PROGNÓSTICOS NO TCE

IDADE

ECG

ALTERAÇÕES PUPILARES

DURAÇÃO DO COMA

DURAÇÃO DA AMNÉSIA PÓS-


TRAUMÁTICA
Anatomia do Cérebro
Anatomia
Encéfalo
 No hemisfério esquerdo – centro da linguagem expressa.
Disfonia

 Cerebelo- regula os movimentos. Desequilíbrio, marcha


atáxica

 Bulbo – Centro respiratório, vasomotor e vômito

 Pacientes hipotensos apresentam baixa perfusão cerebral


BIOMECÂNICA

 Avaliar
a cena do acidente e relatos de
testemunha buscando :
 Fratura no para-brisa tipo “teia de aranha”
 Objeto sujo de sangue
 Impacto lateral
 Lesão de golpe ou contra golpe
FISIOPATOLOGIA

 O dano ao cérebro em consequência de lesão


traumática ocorre por duas formas:

 Lesão primária;
 Lesão secundária;
FISIOPATOLOGIA

• Lesões Primárias
 Trauma direto no cérebro e estruturas vasculares
associadas que ocorre na ocasião do trauma original.
Compreende contusões, hemorragias, lacerações e outras
lesões mecânicas diretas no cérebro, sua vasculatura e
suas coberturas.
FISIOPATOLOGIA

• Lesões Secundárias
 Refere-se aos processos de lesões contínuos que são
ativados pela lesão primária. Na ocasião da lesão,
processos fisiopatológicos são iniciados que continuam a
lesionar o cérebro durante horas, dias e semanas após o
traumatismo inicial.
FISIOPATOLOGIA

• Lesões Secundárias:
1. Efeito em massa, HIC e alteração mecânica do cérebro: pode gerar
herniação, morbidade e mortalidade significativa se não tratados
2. Hipóxia: resultado do fornecimento inadequado de O2 no cérebro
lesionado, por deficiência ventilatória ou circulatória
3. Hipotensão e FSC inadequado: o baixo FSC ocasiona fornecimento
insuficiente de O2 e substrato energético (glicose) para o cérebro.
4. Mecanismos celulares: HIC gera inflamação e cascatas suicidas, que
podem levar à morte celular, chamada de apoptose.
FISIOPATOLOGIA
 PRESSÃO INTRACRANIANA
• A abóbada craniana contém 3 componentes:
(PIC)Parenquimatoso: constituído pelo tecido encefálico
- Componente

- Componente liquórico: constituído pelo LCR

- Componente vascular: caracterizado pelo sangue circulante. 

• Doutrina de Monro-Kellie – a calota craniana é um sistema

fechado, e se um dos três componentes aumenta de volume,

pelo menos um dos outros 2 deve diminuir de volume ou,

caso contrário, a PIC aumenta.


ETIOLOGIA

• Agressão ou por uma aceleração ou


desaceleração de alta intensidade do cérebro
dentro do crânio.
Sinais e sintomas de TCE
 Cefaleia e/ou dor no local da lesão.
 Náuseas e vômitos.
 Alterações da visão.
 Alteração do nível de consciência, podendo chegar a
inconsciência.
 Ferimento ou hematoma no couro cabeludo.
 Deformidade do crânio (depressão ou abaulamento).
Sinais e sintomas de TCE

 Pupilas desiguais (anisocoria)


 Sangramento observado no nariz ou ouvidos.
 Líquido claro (líquor) que flui pelo nariz ou ouvidos.
 Alteração dos sinais vitais.
 Sinais focais: diplopia, hemiparesia, afasia
 Sinais difusos: convulsão, decorticação, descebração
 Olhos de Guaxinim e Sinal de Batlle.
QUADRO CLÍNICO:
• Variam conforme área cerebral afetada
LESÃO CEREBRAL TRAUMÁTICA

TIPOS(LCT)
DE LESÕES

• 1. Lesão de couro cabeludo


• 2. Fraturas de crânio
• 3. Lesão Focal
• 4. Lesão Difusa

• 5. Lesão Penetrante
1. Lesão de Couro Cabeludo

• Ocorrem por abrasão, laceração, contusão ou


hematoma subgaleal.
• Grande avulsão (ruptura) pode resultar em forte
hemorragia externa;
• Aparência dramática
1. Lesão de Couro Cabeludo
1. Lesão de Couro Cabeludo
2. FRATURA DE CRÂNIO

• Pode ou não ter lesão cerebral ou da dura-


máter;
• Classificação: fratura linear sem afundamento,
afundamento craniano ou fratura de crânio
aberta (fratura na base do crânio).
2. FRATURA DE CRÂNIO

 As fraturas de crânio podem resultar tanto de trauma


fechado como de trauma penetrante.

 Fraturas lineares correspondem a cerca de 80% das


fraturas de crânio, embora estas possam ser diagnosticadas
somente por meio de estudo radiológico.
2. FRATURA DE CRÂNIO

 Um forte impacto pode produzir uma fratura com


afundamento do crânio, na qual fragmentos ósseos
comprimem ou penetram no tecido cerebral subjacente.

 São frequentes lesões encefálicas nos traumatismos sem


fratura de crânio. Por esse motivo, a gravidade da lesão
depende do dano provocado no encéfalo.

 O socorrista deverá estar atento aos sinais e sintomas


indicativos de base de crânio;
Fraturas da base do crânio

 Suspeita-se quando houver drenagem de LCR


pelo nariz ou pelos ouvidos (rinoliquorreia ou
otoliquorreia)
 Equimose periorbital( “olhos de guaxinim”)
 Sinal de Battle: equimose retroauricular
Fraturas da base do crânio
As fraturas poderão ser abertas ou
fechadas

 FRATURAS ABERTAS: Permitem a comunicação entre


as meninges ou o encéfalo e o meio exterior, com ruptura
do couro cabeludo e exposição do local da fratura.

 FRATURAS FECHADAS: Afetam o osso do crânio sem,


entretanto, expor o conteúdo da caixa craniana; não existe
solução de continuidade da pele
Fratura de crânio
Fratura de crânio
Fratura de crânio
3. LESÃO FOCAL: Contusão

• Área de impacto ou contragolpe, pode ocorrer


herniação por compressão do tronco cerebral.
• Sintomas: dependem da área lesada e 20%
evoluem para hematomas cirúrgicos.
3. LESÃO FOCAL: Contusão

• Herniação de Úncus
- À medida que o hematoma se
expande, ele empurra o úncus do
cérebro para baixo contra o
tentório, que comprime o 3º nervo
craniano, levando a dilatação da
pupila
3. LESÃO FOCAL: Contusão

 Quando qualquer objeto bate com força contra o crânio,


causando sangramento a partir de vasos lesados.

 O paciente pode perder a consciência, apresentar paralisia


de um dos lados do corpo, dilatação de uma pupila e
alteração dos sinais vitais.

 As contusões mais graves podem produzir inconsciência


por período de tempo prolongado e também causar
paralisia em todos os membros.
3. LESÃO FOCAL: Hematoma Epidural

• Hematoma localizado entre a dura-máter e o


crânio, causado por trauma agudo, que rompe a
artéria meníngea média.
• Sintomas: cefaleia, RNC, paralisia, anisocoria,
vômitos, convulsão e coma.
3. LESÃO FOCAL: Hematoma Epidural
3. LESÃO FOCAL: Hematoma Subdural

• Hematoma localizado entre o cérebro e o crânio,


embaixo da dura-máter, nos espaços meníngeos,
devido rompimento das veias ponte.
• Podem ser classificados em: agudo ou crônico
• Sintomas: assintomático, cefaleia e coma.
3. LESÃO FOCAL: Hematoma Subdural
3. LESÃO FOCAL: Hematoma Intracerebral

• Hematoma localizado no tecido cerebral ou


ventrículos, devido TCE, aneurisma, MAV e tumor.
• Sintomas: cefaleia, fraqueza unilateral, RNC,
vômitos, convulsões, febre e rigidez no pescoço.
3. LESÃO FOCAL: Hematoma Intracerebral
4. LESÃO DIFUSA: Concussão

• TCE fechado sem lesão estrutural macroscópica


do encéfalo, com alteração da função cerebral,
que melhora após 24h.
• Sintomas: perda imediata da consciência (<6h),
amnésia do evento e letargia temporária.
4. LESÃO DIFUSA: Concussão
4. LESÃO DIFUSA: Concussão
 Quando uma pessoa recebe um golpe na cabeça ou na face,
pode haver uma concussão encefálica, causando choque da
massa encefálica com a caixa craniana em virtude do
impacto.

 O paciente apresenta alterações na função neurológica, mais


comumente, perda da consciência, outros achados
neurológicos incluem déficits de memória, amnésia
retrógrada (incapacidade de lembrar os eventos antes do
trauma), amnésia anterógrada (dificuldade de lembrar de
detalhes depois de ter recobrado a consciência).
4. LESÃO DIFUSA: Concussão
 Esse curto período de perda de memória frequentemente
provoca ansiedade e faz com que o doente faça perguntas
repetitivas.
 Dores de cabeça, tonturas, náuseas, visão turva,
sonolência, lentidão nos movimentos, resposta a estímulos
e vômitos acompanham a concussão.
Sugestão de filme para o fim de semana:

 O patologista forense,
Dr. Bennet Omalu, tenta
conscientizar a opinião
pública sobre a
encefalopatia traumática
crônica, uma doença
que causa trauma
cerebral em jogadores
de futebol americano,
resultado de concussões
repetidas na cabeça.
4. LESÃO DIFUSA: Lesão Axonal Difusa (LAD)

• Estiramento dos neurônios em decorrência dos


movimentos de aceleração e desaceleração.
• Sintomas: alteração no nível de consciência, estado
comatoso dura mais de 6h e perda de funções por
mais de 24h e envolve o tronco encefálico.
5. LESÃO PENETRANTE

• Penetração de corpo estranho intracraniano


• Arma branca: Não deve ser removido no local, o
transporte é realizado com o corpo estranho fixo
para que não produza lesões secundárias.
• PAF: mistura de todos os tipos de lesões.
5. LESÃO PENETRANTE
Quais as medidas a serem tomadas diante
do paciente com trauma craniano?

 Corrigir os problemas que ameaçam a vida.


 Manter a circulação, permeabilidade das VA e a
respiração. Administrar oxigênio (conforme protocolo
local);
 Suspeitar de lesão cervical associada ao acidente e adote
os procedimentos apropriados;
 Controlar hemorragias;
 Cobrir e proteger os ferimentos abertos;
Quais as medidas a serem tomadas diante
do paciente com trauma craniano?

 Manter a vítima em repouso.


 Estar atento para ocorrência de convulsão.
 Monitorar o estado de consciência, a respiração e a
circulação.
 Prevenir ou tratar o choque.
 Estar atento para ocorrência de vômito, desmaios,
sonolência
Avaliação (X,A,B,C,D,E)

X - Exsanguinação
 Contenção de hemorragia externa grave

 Deve ser antes mesmo do manejo das vias aérea uma vez
que, epidemiologicamente, apesar da obstrução de vias
aéreas ser responsável pelos óbitos em um curto período
de tempo, o que mais mata no trauma são as hemorragias
graves.
Avaliação (X,A,B,C,D,E)

 Via aérea:
 Deve ser examinada e assegurada
 Pacientes inconsciente podem tem obstrução por
queda da língua;
 Presença de vômitos, hemorragias e edema podem
comprometer a via aérea
Avaliação (X,A,B,C,D,E)

 Ventilação
 Observação da frequência ventilatória, profundidade
e eficiência;
 Oxigenação adequada do cérebro é essencial;
 Manutenção de saturação de oxigênio da
hemoglobina (SaO2) acima de 90% é fundamental;
Avaliação (X,A,B,C,D,E)

 Circulação
 Manter a PAS (pressão arterial sistólica) acima 90 mmHg
 Crontrole da hemorragia e tratamento do choque
 Investigar presença de pulso rápido e fraco
 Pulso lento e forte (fenômeno de Cushing)
Avaliação (X,A,B,C,D,E)

 Disfunção Neurológica
 Aplicar a escala de Glasgow
 Avaliação das pupilas: simetria e resposta ao estímulo luminoso
 Diferença maior que 1mm é considerado anormal
Escala de Glasgow
Em que
ano Solta!Almoço!Não
estamos? Hugh! Ahrr!

2013 Escala de Glasgow


1972
Escala de Glasgow
Avaliação (X,A,B,C,D,E)

 Exposição/Ambiente

 Doentes que sofrem LCT frequentemente apresentam outras


lesões que ameaçam a vida, portanto todas essas lesões devem
ser identificadas através da exposição do corpo para o exame;
Avaliação Secundária

 Após análise e tratamento das lesões que põe em risco a


vida do paciente é feita a análise detalhada do paciente em
busca de lesões ocultas e obtenção de informações e
realização de exames complementares;
Avaliação Secundária

 Histórico
 Obter informações SAMPLA
 Sintomas
 Alergia
 Medicações
 Passado mórbido
 Líquidos e última refeição
 Ambiente
Tratamento

 EXANGUINAÇÃO:

 As hemorragias externas são coibidas por meio de


compressão externa sobre o sítio de sangramento,
previamente coberto com uma compressa ou pano
limpo.
Tratamento

 Vias aéreas:
 Proteção da via aérea
 Aspiração das vias aéreas
 Colocação de cânulas orofaringeas
 Intubação orotraqual
 Utilização de colar cervical
Tratamento

 Ventilação
 Oximetria de pulso deve ser mantida em 95%
 Utilização de máscara facial com O2 12l
 Intubados: concentração de 100%
 Ventilação assistida 10 vpm.
 Gasometria arterial
Tratamento

 Circulação
 Controle das hemorragias através de curativos
compressivos, bandagens elásticas
 Não aplicar curativos compressivos nas fraturas abertas ou
com afundamento
 Infusão de soluções cristalóides
Tratamento

 Disfunção neurológica
 Avaliação da escala de coma de Glasgow
 Prevenir lesões cerebrais secundárias
 Manter a coluna imobilizada
 Cautela na colocação do colar cervical
 Mobilização em bloco
OBSERVAÇÕES

 Realizar a mobilização cuidadosa e a imobilização


adequada da coluna cervical, tronco e membros, em
prancha longa com alinhamento anatômico, sem atraso
para o transporte.

 Realizar contato com a Regulação Médica e passar os


dados de forma sistematizada.

 Aguardar orientação da Regulação Médica para


procedimentos e/ou transporte para a unidade de saúde.
Assistência de Enfermagem

 Deitar o paciente em superfície rígida tendo o cuidado


de não realizar movimentos bruscos
 Colocar a cabeça e o pescoço alinhados com o eixo do
corpo
 Verificar sinais vitais a cada 15 minutos;
 Manter as vias aéreas permeáveis e com oxigenação
adequada
 Puncionar veia calibrosa
Assistência de Enfermagem

 Fazer cateterismo vesical de demora


 Fazer tricotomia craniana
 Acompanhar o paciente durante a realização de exames
 Observar e relatar as evidências de choque hipovolêmico
 Colocar almofadas de gazes esterilizadas sob o nariz ou
ouvido para observar secreções drenadas
 Apoio emocional ao paciente e a família
 Manter o ambiente o mais calmo possível
Trauma de Face
 Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS),
as lesões em cabeça e face podem representar metade das
mortes traumáticas.

 Os traumas de face se não forem reparados de maneira


adequada e no momento adequado podem evoluir para
sérias sequelas estéticas e funcionais.
 As deformidades permanentes ao paciente, quando não o
limitam funcionalmente, muitas vezes deixam sequelas
psicológicas importantes, alterando a sua relação com a
sociedade.

 O principal perigo dos traumatismos de face são os


fragmentos ósseos e as hemorragias que poderão provocar
obstruções nas vias aéreas.
Lesões faciais

 As lesões faciais variam de pequenos traumas de tecidos


moles a lesões graves associadas a comprometimento da
via aérea ou choque hipovolêmico;
Lesões faciais

 Trauma ocular e orbital


 Laceração palpebral
 Abrasão da córnea
 Hemorragia subconjuntival
 Hifema
 Perfuração do globo ocular
Lesões faciais
 Fraturas Nasais
Lesões faciais

 Fratura da porção média da face


Lesões faciais
 Fraturas mandibulares
Sinais e sintomas:

 Coágulos de sangue nas vias aéreas.


 Deformidade facial.
 Equimose nos olhos.
 Perda do movimento ou impotência funcional da mandíbula.
 Dentes amolecidos ou quebrados (ou a quebra de próteses
dentárias).
 Hematomas e edemas.
Tratamento
 É importante saber que, para o sucesso do tratamento do
trauma, o fator tempo muitas vezes é determinante. Pode-se
dividir a abordagem desse problema de saúde pública em três
fases:

 o pré-trauma, com os cuidados de prevenção;


 o atendimento do traumatizado, nas primeiras horas do ocorrido,
considerado como momento ideal;
 o tratamento pós-trauma, considerado nos casos onde se passou
um tempo a mais do que o indicado para o traumatizado receber
o devido tratamento, o que poderá fatalmente provocar sequelas,
como pseudoartroses, perda de tecidos, osteomielites etc.
Tratamento

 O tratamento deve voltar-se para a manutenção da


permeabilidade das vias aéreas e controle de hemorragias.

 Cubra os traumas abertos com curativos estéreis, monitore os


sinais vitais e previna ou trate o choque.

 Controlar hemorragias, cobrindo as feridas com gazes ou


compressas estéreis

 Imobilizar com bandagens ou faixas, envolvendo a mandíbula e


o crânio
Dentes avulsionados
 Até que se faça o tratamento de estabilização dos dentes que
foram deslocados de sua posição parcialmente ou na sua
totalidade, o melhor local para se manter o dente é dentro do
seu alvéolo.

 Os dentes devem ser reposicionados no alvéolo, desde que não


haja risco de o paciente aspirá-lo ou engoli-lo.

 Nos casos de impossibilidade de manutenção no alvéolo,


dentes mantidos em leite ou soro fisiológico podem ser
reimplantados até seis horas após o trauma.
Dentes avulsionados

 Não se deve limpar a superfície dentária com gaze ou


qualquer instrumental raspante.

 Apenas lavar com soro fisiológico, caso ele tenha


caído fora da cavidade bucal.
 Logo que possível o paciente deve ser encaminhado
ao cirurgião-dentista para estabilização dos dentes

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