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NEUROLÓGICAS
TCE E AVE
Igor Oliveira; Krísia Neves;Marcos Almeida;Nayara
Sena;Thiene Assunção;Wanderlúcia Sousa;
Washington Figueiredo.
TRAUMATISMO
CRANIOENCEFÁLICO (TCE)
Traumatismo Cranioencefálico (TCE)
.
Sinais e Sintomas
Alteração no nível de consciência.
Falas desconexas.
Esquecimentos.
Perda da orientação temporal.
Náusea.
Vômito.
Ferimentos extensos.
Sangue saindo pelo nariz ou pelas orelhas.
Embora nem sempre esses sinais sejam a comprovação de
um traumatismo craniano mais grave, ao batermos a cabeça e sentirmos qualquer um
dos sintomas citados acima, precisamos procurar por ajuda médica imediatamente.
Caso Clínico
■ Paciente L.V.C., sexo feminino, 30 anos, altura: 1,70 m, não
apresentou patologias pregressas, foi vítima de acidente
automobilístico. Admitida na Unidade de Terapia Intensiva de
Barbacena no dia 20/04/2020, apresentando diagnóstico inicial de
TCE grave e Glasgow 6. Realizou exames de raio x e tomografia
computadorizada do crânio. No diagnóstico médico constava
Traumatismo Crânio Encefálico e Edema cerebral difuso. Devido a
gravidade do acidente, foi submetida a craniotomia descompressiva.
Em pós-operatório, encontra-se no leito em decúbito dorsal com
cabeceira elevada em 30º, afebril, normotensa, normocardíca,,
eupnéica e SpO2: 96%. PIC: 20 mmhg. Possui curativo na cabeça,
sonda nasoenteral e sonda vesical de demora. Ausculta Pulmonar:
MV diminuido em base de ambos hemitoráx e roncos em base,
expansibilidade torácica diminuída. Toráx normal e Tônus Muscular:
Ashworth: 1.
Tratamento
Parâmetros de ventilação mecânica
■ VMI modo A/C-VCV ( Pressão: 400 cmH20, FR: 12 irpm,
Tempo ins: 1 (s), T sub:0,30 (s), Pausa Inp:1 (s), FiO2: 100%,
PEEP: 5 cm H2O, Sensibilidade: Fluxo 2 (l/min). Monitorizar
a oxigenação e ir diminuindo a FiO2 de 10 em 10 até a
paciente obter uma boa saturação de oxigênio.
ACIDENTE VASCULAR
ENCEFÁLICO(AVE)
Acidente Vascular Encefálico (AVE)
■ O AVC é uma disfunção neurológica aguda que tem origem
vascular, possui rápido desenvolvimento dos sinais clínicos
devido os distúrbios locais ou globais com função cerebral com
período de duração superior a 24 horas.
(ARAÚJO et al., 2012).
Fisiopatologia
■ O AVE decorre da alteração do fluxo de sangue ao cérebro.
Responsável pela morte de células nervosas da região cerebral
atingida, o AVE pode se originar de uma obstrução de vasos
sanguíneos, o chamado acidente vascular isquêmico, ou de uma
ruptura do vaso, conhecido por acidente vascular hemorrágico.
Fisiopatologia
■ Acidente vascular isquêmico: O AVE isquémico ocorre quando um vaso
sanguíneo é bloqueado, frequentemente pela formação de uma placa
aterosclerótica ou pela presença de um coágulo que chega através da
circulação de uma outra parte do corpo
■ Acidente vascular hemorrágico: O AVE hemorrágico (acontece em 10%
dos AVE’s) ocorre devido à ruptura de um vaso sanguíneo, ou quando a
pressão no vaso faz com que ele se rompa devido à hipertensão. A
hemorragia pode ser intracerebral ou subaracnoideia. Em ambos os casos, a
falta de suprimento sanguíneo causa enfarto na área suprida pelo vaso e as
células morrem
(Cohen, 2001).
Sinais e Sintomas
Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna,
especialmente em um lado do corpo;
Confusão mental;
Alteração da fala ou compreensão;
Alteração na visão (em um ou ambos os olhos);
Alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar;
Dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.
Cada pessoa pode apresentar sinais e sintomas diferentes, de acordo
com a parte e o lado do cérebro, assim como do grau de dano
cerebral. O AVC pode ser associado à cefaléia ou completamente
indolor.
Caso Clínico
Paciente M.S.S, 69 anos ,sexo feminino, altura: 1,63 m, natural de
Barbacena, deu entrada ao hospital Ibiapaba, queixando-se de cefaleia
intensa. Paciente é hipertensa, diabética, etilista e ex tabagista.
Evoluiu com piora dos sintomas, foi constatado hemiparesia direita,
desvio da comissura labial para a direita e afasia. Alteração do estado
metal e perda da consciência. Foi realizado tomografia
computadorizada de crânio que demostrou acidente vascular
encefálico(AVE isquêmico) evidenciou hipodensidade occipital à
esquerda, com suspeita clínica de extensão até o tronco cerebral
(rebaixamento do nível de consciência).
Sinais Vitais :FC 120bpm,PA:160x10 mmHg, SpO2: 80%, T:36,0°C,
glicemia capilar 212 mg/dl, pele hipocorada, Glasgow: 8 (abertura
ocular a estímulos, flexão inesperada a estímulos dolorosos, ausência
de resposta verbal).
Tratamento
Parâmetros de ventilação mecânica
■ VMI modo A/C- VCV, volume: 320 ml, FR: 12 rpm, Pausa ins: 1(s) ,
Fluxo: 35(L/min.), onda: decrescente, FiO2: 100%, PEEP: 5 cmH2O,
Sensibilidade: Fluxo: 2 (l/min). Monitorizar a oxigenação e ir
diminuindo a FiO2 de 10 em 10 até a paciente obter uma boa
saturação de oxigênio.
Referencias Bibliografias
■ MENON, D. K. et al. Position statement: definition of traumatic brain injury.
Archives of Physical Medicine and Rehabilitation, Philadelphia, v. 91, n. 11,
p. 1637-1640, 2010.
■ GOODMAN, J. C. Patophysiology: mild and moderate brain injuries. In:
MARION, D. W. (Ed.). Traumatic brain injury. New York: Thieme, 1999; p.
143-54.
■ BROCK, R. S.; CERQUEIRA DIAS, P. S. S. Trauma de crânio. 2008.
Disponível em: . Acesso em: 18 fev. 2013.
■ Diretrizes de atenção à reabilitação da pessoa com traumatismo
cranioencefálico / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília : Ministério
da Saúde, 2015.
Referencias Bibliográfica