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HISTÓRIA
EPIDEMIOLOGIA
Estudo realizado nos EUA na década de 1990:
A imagem acima mostra estudos avaliando a dinâmica do trauma, mas o que quero que
vocês entendam é basicamente que ou há impacto deformando o crânio ou há as forças
inerciais em que não há impacto sobre a caixa craniana, mas sim diferenças de velocidade
no deslocamento da massa encefálica que se desloca mais rápido que a caixa craniana e
acaba se chocando contra as saliências ósseas.
TIPOS DE LESÕES CRANIOENCEFÁLICAS
*O trauma de crânio é qualquer trauma com lesão que afete o crânio e seus envoltórios.
Secundárias: são aquelas que começam a se estabelecer logo após o trauma inicial
e causam hipertensão intracraniana, hérnias cerebrais e lesões isquêmicas.
Hemorragia subaracnóide traumática
Hematomas intracranianos (HED- hematoma extradural, HSD- hematoma subdural,
HIC): o HED não se forma logo após o trauma. Normalmente tem o impacto,
durante esse impacto tem a fratura de crânio que lesa a díploe, a duramáter, e ali
começa a extravasar sangue até formar o hematoma. Então não é algo imediato para
fazer o paciente já apresentar repercussão clínica.
Swelling (tumefação cerebral): difusa/hemisférica
COMPLICAÇÕES QUE PODEM ADVIR DO TRAUMA
OUTRA CLASSIFICAÇÃO
A escala de coma de Glasgow além de ser uma escala de avaliação da gravidade é também
uma escala de prognóstico. Em um paciente com TCE quanto menor o Glasgow pior será o
prognóstico.
CLASSIFICAÇÃO DO TCE DE ACORDO COM O QUADRO CLÍNICO E A
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
TCE Mortalidade
Grave: Glasgow de 3-9 48%
Moderado: de 10-13 18%
Leve: de 14-15 1%
SINAIS DE TCE
Nem sempre um paciente vítima de trauma tem uma história óbvia. Então existem alguns
sinais de TCE.
Sinal do guaxinim: hematoma periorbitário, bipalpebral e pode ser bilateral.
Normalmente indica lesão de base de crânio. Mas é importante observar que essa
região periorbitária é frouxa e quando há um trauma o líquido tem tendência a se
acumular nessa região.
Ibiapina pergunta se esses sinais demoram a aparecer após o trauma. Ele responde que
depende de muitos fatores, como a idade do paciente, da natureza do trauma/da agressão,
da velocidade, etc., e a absorção também depende. Numa contusão, ela reabsorve em 20
dias, e ela passa por vários estágios (uma fase mais clara [??], outra mais vermelha, depois
amarelada, amarronzada, até o normal) que dependem do grau de degradação e reabsorção
da hemoglobina. E por que na conjuntiva a Equimose conjuntival vai ser sempre
vermelha? Por causa da irrigação da córnea; a córnea praticamente não tem oxigenação,
então...[??? 35:50 ???].
O ATLS, como tem que ser atendidos os pacientes com trauma de crânio.
Como pedir Exames de Imagem num paciente com TCE? Quando pedir?
Obs: agora, pct assintomático, Glasgow de 15, não há necessidade de pedir exame. Aí vc
faz um RX de crânio mais por pressão, até porque RX de crânio quase sempre não ajuda
em nada, podendo mostrar fraturas, mas se mostrar fratura, vai ter que pedir TC de todo
jeito pra estudar hematomas ou lesões subjacentes à fratura. Então, a indicação de exame
de imagem em TCE hoje é bem liberal, assim, quase sempre se pede. Às vezes, é até
melhor pedir logo o exame de imagem na urgência pra descartar logo algum problema
grave do que ficar observando por 12 horas e retardar o diagnóstico. Se não houver nada
grave ao exame, e o pct estiver melhorando clinicamente, já o libera logo pra casa e dá só
orientações.
O que mais se utiliza no atendimento ao politraumatizado é a TC, por ser mais barata, um
exame não-invasivo, pode ser feito de urgência, mais facilmente disponível, então TC é o
exame principal para avaliação do TCE. Aqueles pacientes com sinais neurológicos com
TC normal é que vc vai lançar mão da RNM. A RNM nunca é na admissão, é um exame
pra fazer acompanhamento do paciente.