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1 – Ana Bela Geremias --------------12039

2 – Imaculada Bembele--------------12077
3 – Joaquina Fernandes--------------12491
4 – Joaquim M. Coxe----------------11552
5 – Leozino I. Sobrinho-------------13714
6 – Valentina Yolanda---------------12097
• Síncope (do grego synkope, pausa) refere-se à
perda súbita da consciência e do tônus
postural seguida de recuperação imediata e
espontânea, e causada por interrupção
transitória do fluxo cerebral.
• Caracteriza-se por um evento de início rápido,
curta duração e recuperação espontânea.
Frequentemente ocorre sem sintomas
prodrômicos, apesar de incomum, amnésia
retrógrada pode ocorrer, principalmente em
idosos.
• Lipotímia (do grego lipothymia, perda dos
sentidos) é um mal-estar passageiro, caracterizado
por uma sensação angustiante e eminente de
desfalecimento, com palidez, sudorese, zumbido,
visão turva, pulso fraco e queda da pressão arterial
onde, raramente, há perda total de consciência.
• A lipotímia e Síncope os seus sinais e sintomas na
maioria dos casos são os mesmos, diferem-se no
facto de uma apresentar a perda total de cosciencia
e outra não.
1 – Geral
• Realizar a consulta bibliografica sobre a lipotímia e a
Sincope na urgência e emergência médicas no contexto
odontológico.
2 – Específicos
• Definir a Lipotimia/Sincope, sua clasificação, os sinais e
sintomas.
• Diferenciar a Lipotimia da Sincope, dizer os tipos mais
frequentes de Síncope.
• A síncope é um problema clínico muito
frequente, a sua verdadeira incidência é
difícil de estimar, porque os episódios
muitas vezes são confundidos com
simples quedas ou atribuídas a outros
motivos. Estima-se que a frequência de
síncope entre diferentes populações possa
variar entre 15 e 25%.
• O episódio sincopal inicial ao longo da idade, prevalece entre
os 10 e 30 anos, com predominancia ao sexo feminino.
• Os idosos representam maior susceptibilidade, devido os
seguintes factores que estão relacionados com a síncope, idade
avançada acima de 65 anos, o comprometimento fisiológico da
frequência cardíaca, a pressão arterial e as alterações no fluxo
sanguíneo cerebral em combinação com morbilidades e
polimedicação.
• Instabilidade vasomotora associada a diminuição da resistência
vascular sistêmica, do retorno venoso, ou ambos.
• Redução crítica do débito cardíaco por obstrução do fluxo
sanguíneo no coração ou da circulação pulmonar, ou provocado
por arritmias.
• Diminuição generalizada ou focal da perfusão cerebral,
produzindo isquemia transitória devido a enfermidade cérebro-
vascular.
• a) Síncope reflexa (neuralmente mediada): causa mais comum
de síncope nos jovens e apresenta uma pluralidade de
apresentações nos idosos. É ainda conhecida por vários nomes:
síncope vasodepressora, vasovagal ou simplesmente vagal.
1) Vasovagal: mediada por stresse emocional, medo, dor,
instrumentação, fobia ao sangue ou por stresse ortostático.
2) Situacional: estimulada por tosse, espirro, estímulo
gastrointestinal, deglutição, defecaçãodor visceral, pós-esforço,
pós-padrial, micção excercício fisico, uso de instrumento de sópro,
levantamento de peso, gargalhada etc.
3) Síncodrome do seio carotídeo: desencadeada por
estimulação do seio carotídeo.
• b) Síncope por hipotensão ortostática:
1) Deseutonomia:
• Primária: Falencia autonomica pura, atrofia de multiplos
sistemas, doenças de Parkinson com falência autonômia,
dêmencia de Lewy.
• Secundária: Diabetes, amiloidose, urémia, lesões
medulares.
2) Fármacos: álcool, vasodilatadores, diuréticos,
fenotiazinas, antidepressivos.
3) Depleção de volume: Hemorragia, diarreia, vómitos
etc.
• c) Síncope cardiovascular: Segunda causa mais comum,
verifica-se uma frequência maior em contextos de urgência,
especialmente em idosos, e em doentes orientados para a consulta de
cardiologia.
1) Arritmias como causa primária:
• Bradicardia: Doença do nó sinusal, doença da condução
atrioventricular (bloqueio atrioventricular do 2º grau mobitiz
II,bloqueo atrioventricular total, disfunção de dispositivos
eletrónicos.
• Taquicardia: Supraventricular, ventricular, torsades de pointes.
• Arritmias induzidas por drogas
2) Doenças estruturais
• Cardíaca: Valvulopatias, síndrome coronária aguda, miocardiopatia
hipertrófica, massas cardíacas, doença/tamponamento pericárdio,
anomalias congénitas das artérias coronárias, disfunção próteses
valvulares, infarto agudo do miocardio, dissecção de aorta aguda.
• Vascular:Tromboembolismo pulmonar, hipertensão pulmonar.
Causas de Síncope
1 – Síncope reflexa
• Vasovagal, Seio carotídeo, Situacional, Tosse, espirro,
Estimulação Gastrointestinal.
2 - Ortostática
• Drogas, Disfunção, Autonómica Primária, Secundária,
Depleção de volume.
3 –Arritmia Cardíaca
• Bradiarritmia, Disfunção do nó sinusal, Canalopatia
Hereditária, Taquiarritmia, Proarritmias por drogas.
4 –Cardiopatia estrutural Pulmonar
• Estenose Aórtica, Hipertrófica, Doenças, Epericárdio, Massas
cardíacas, Dissecção Aórtica, Valvopatia, Isquemia
miocárdica, Cardiomiopatia obstrutiva e Mixoma atrialatrial.
Prevalência das diferentes
causas de síncope
1) Depende da apresentação clínica e da idade do
paciente.
2) A síncope reflexa ou neuro mediada é a causa mais
frequente nos jovens e é comum nos idosos,
ocorrendo em 60% dos casos de síncope. No é a
mais prevalente em todos os escalões etários.
3) A síncope cardiovascular é a segunda causa mais
comum (20%). Em pacientes com menos de 40 anos
a hipotensão ortostática é uma causa rara de síncope
nesta faixa etária, e é a causa mais comum nos
idosos.
• Astenia; Escurecimento da vista; Vertigem;
• Pele fria e pegajosa; Palidez intensa; Cianose;
• A hipotensão; A taquicardia; O zumbido;
• Sensação de vazio gástrico; Náuseas;
• Êmese e perda da consciência.

Sintomas da Síncope
• Náusea; Vômito; Desconforto abdominal;
• Frio; Sudorese; Aura;
• Dor nos ombros ou pescoço;
• Turvação visual; Tonturas; Palpitações.
• A avaliação clínica: história clínica e exame
físico.
• Uma avaliação clínica detalhada esclarece a
causa da síncope na maioria dos casos.
Aspectos importantes da história clínica
1) Circunstâncias que precederam a síncope:
a) Posição: supina, sentada ou ortostase.
b) Actividade: repouso, mudança postural, durante ou
após exercícios, imediatamente após urinar, defecação,
tosse ou engolir.
c) Fatores predisponentes: lugares cheios ou quentes,
ortostase prolongada, pós-prandial.
d) Eventos precipitantes: medo, dor intensa ou
movimentos cervicais.
• Náuseas, vômitos, desconforto abdominal,
• Frio, sudorese, aura, dor nos ombros ou pescoço,
• Turvação visual, tontura, palpitações.
3) Quadro clínico durante a perda de
consciência: tempo de duração, forma da
queda, cor da pele, duração da perda de
consciência, características da respiração,
movimentos, duração dos movimentos, início
dos movimentos e relação com a queda,
mordedura da língua.
• desorientação, amnésia retrógrada, náusea, vômito,
sudorese, frialdade, dores musculares, cor da pele,
dor no peito, palpitações, incontinência fecal ou
urinária, lesões traumáticas.
5) Sobre os antecedentes:
• Desmaios, cardiopatia, história neurológica,
desordens metabólicas, medicações, droga,
história familiar de morte súbita. Se sincope
recorrente, tempo do primeiro episódio, número
de vezes, características dos outros eventos.
1) Verificação de hipotensão ortostática: queda da pressão arterial
sistólica (PAS) ≥ 20 mmHg ou da pressão arterial diastólica ≥ 10
mmHg ou queda na PAS abaixo de 90 mmHg em 3 minutos de
ortostase.
2) Massagem do seio carotídeo: deve ser realizada em indivíduos
com mais de 40 anos de idade com síncope de etiologia
desconhecida após avaliação inicial. Considerado positivo para
hipersensibilidade do seio carotídeo quando há pausa sinusal>
3segundo e/ou queda da PAS> 50 mmHg. Contra-indicado em
pacientes com acidente isquêmico transitório prévio, acidente
vascular cerebral há menos de 3 meses ou na presença de sopro
carotídeo.
3) Avaliação neurológica: avaliação de suspeita de crise
convulsiva ou de síncope secundária à disautonomia
(investigação de causa de base).

Exames Complementares

a) Eletrocardiograma (ECG): realizar sempre.


b) Monitorização eletrocardiográfica contínua: em
suspeita de síncope arritmogênica.
c) Ecocardiograma: indicado se doença cardíaca
conhecida ou suspeitada, alteração eletrocardiográfica
ou exame clínico sugestivo de síncope secundária a
doenças cardiovasculares.
Quedas Consciência
Alterada

Sim Não

Perda transitória da consciência Coma Morte subita Outros1


Cardiaca abortada

Traumática Não Traumática

Síncope Crise Convulsiva Psicogênica Causa raras2


Perda de Consciencia transitória suspeita de síncope

Síncopel Avaliação Inicial Perda Não Síncope

Não Diagnóstico estabelecido Sim Confirmação com teste especifico

Causa Clara Estratificação de risco Tratamento

Causa Grave
Baixo risco e Baixo risco e
Alto risco episódios episódios
Sim Não Possivel Alta recorrentes Único

Neuralmente mediada
Intern. e Trata. Hipotensão Ortostatica
Relacionada a medicação
Investigação e
Síncope cardiaca: Ambulatorial com testes Sem Indicação
Investigação
Arritimia, Infarte do provocativos para Investigação
e Tratamento
miocárdio, Doenças Valvar, causas cardiacas ou adicional
prococe.
derrame pericárdico. neuralmente mediada
1) Síncope reflexa:
Orientações sobre como evitar:
a) Os fatores de gatilho;
b) Realizar manobras preventivas na presença de
pródromos;
c) A terapia farmacológica é pouco efetiva e deve ser
indicada apenas em casos refratários às medidas
comportamentais.
d) Os pacientes devem ter seguimento clínico com
cardiologista até a educação necessária para o
controle do problema.
e) Indicação o tratamento de marcapasso quando a
síncope ocorre em pacientes maiores de 40 anos.
a) Hidratação adequada e ingestão de sódio;
b) Manobras de compressão física, meias elásticas e cintas
abdominais podem ser indicadas.
c) Fludrocortisona e Midrodine podem ser usadas como terapia
adicional se necessário.

3)Cardíaca
a) tratamento específico de acordo com a etiologia cardíaca.
Os estudos demonstram que a lipotimia e a síncope são
uma das principais emergências médicas acometidas durante
o tratamento dentário e para a eficácia do atendimento de
emergência, os cirurgiões dentistas, precisam estar aptos
para lidar e tratar rapidamente a situação. A síncope é um
problema comum, sendo o diagnóstico etiológico importante
para permitir um tratamento adequado e estabelecer o
prognóstico. A síncope vasovagal é a mais frequente e de
bom prognóstico, ao contrário da síncope cardíaca, Apesar
dos avanços na abordagem diagnóstica e investigação, a
síncope é um desafio na prática clinica diária, salientando-se
que a história clínica continua a ser o principal elemento de
diagnóstico e de estratificação de risco.
• A lipotímia e a Síncope são situações de emregência que ocorrem
diariamente na prática odontologica.
• Os CD devem estar capacitados para lidar com cada tipo de episódio
sincopal.
• Os pacientes com sintomas de lipotímias ou Síncope devem ser
sensibilizados pelos CD ou técnicos de estomatologia de modo a se
reduzir as chances de desenvolver está patologias.
• Na ocorrência de lipotímia, a vítima deve ser colocada em local
arejado, em decúbito dorsal com a cabeça lateralizada, para evitar que a
vítima aspire o vômito. É necessário tambem elevar os membros
inferiores para que o sangue circule em maior quantidade no encéfalo.
• O cirurgião dentista deve manter o consultório de forma que os
pacientes se sintam confortáveis e o nível de ansiedade se mantenha
baixo. Pois são os fatores emocionais que levam ao desenvolvimento da
lipotimia que consequentemente leva a síncope.

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