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(AVC)
AVCi CARDIOEMBÓLICO
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL HEMORRÁGICO
Ruptura de uma artéria cerebrospinal, resultando em hemorragia:
intraparenquimatosa (para o interior do cérebro), subaracnoide (para o
espaço subaracnóideo) e intraventricular (para o sistema ventricular).
Hemorragia
intraparenquimatosa
cerebral (HIC)
O volume da hemorragia é o
principal fator prognóstico
em pacientes com HIC.
Diferenciar se AVC
isquêmico ou
hemorrágico
tomada de
decisão/abordagem
médica!!!
AVCi AVCh
Imagenologia
Tomografia Computadorizada
Déficits motores subagudos e crônicos (Após uma semana até depois 6 meses)
Hipertonia espástica no hemicorpo contralateral
Reflexos Miotáticos Exagerados - hiperreflexia
Problemas psicológicos;
Alterações cardiovasculares (redução na resistência);
Contraturas musculares e deformidades;
Trombose Venosa Profunda (TVP) – situação aguda da doença;
Problemas urinários e intestinais;
Dores: musculares, articulares ou por lesão no tálamo.
VAMOS TESTAR SEUS CONHECIMENTO??
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Quais objetivos e condutas seriam indicados na Fase
Flácida (aguda) após AVC?
Reabilitação Neurofuncional
Tratamento e cuidados para o paciente na FASE FLÁCIDA:
Metas/Objetivos:
Minimizar os efeitos das anormalidades do tônus = HIPOTONIA (flácido)
Posicionamento de cada segmento corporal para ativar a ação postural – lesões do ombro
Estimulação sensorial significativa
Manter ADM normal e impedir deformidades;
Manter/melhorar as funções respiratórias e oromotoras;
Promover a conscientização e ação corporal, prevenir heminegligencia;
Promover movimentação ativa e o uso do lado afetado – FES;
Melhorar o controle postural e o equilíbrio na posição sentada.
Iniciar as atividades de cuidados pessoais - estimular atividades funcionais.
Reabilitação Neurofuncional
Tratamento e cuidados para o paciente na FASE FLÁCIDA:
POSICIONAMENTO NO LEITO.
Reabilitação Neurofuncional
Tratamento e cuidados para o paciente na FASE FLÁCIDA:
TRANSFERÊNCIAS DO PACIENTE;
Reabilitação Neurofuncional
Tratamento e cuidados para o paciente na FASE FLÁCIDA:
Objetivos/Metas:
Minimizar os efeitos da espasticidade e promover um equilíbrio dos antagonistas –
adequar tônus muscular.
Melhorar o controle postural e equilíbrio.
Melhorar a coordenação motora e controle dos movimentos seletivos.
Manter ADM e impedir encurtamentos e deformidades.
Promover reintegração do lado afetado e uso funcional.
Desenvolver independências – independência funcional!
Melhorar a resistência cardiorrespiratória = EXERCÍCIO AERÓBICO antes e após a
sessão além de melhorarem condicionamento cardiorrespiratório, favorecem a
APRENDIZAGEM MOTORA.
Reabilitação Neurofuncional
Tratamento para o paciente na FASE ESPÁSTICA:
ADEQUAÇÃO/MODULAÇÃO DO TÔNUS
Estimulação Sensorial (Rood): • Técnica de contração-relaxamento (inibição
– Estímulos facilitatórios nos antagonistas autogênica);
(inibição recíproca): • Técnica de contração-relaxamento-contração
• Exteroceptivo: taping, escovação (inibição autogênica e recíproca);
rápida, uso repetitivo de gelo, bandagem • Dissociação de cinturas (usado na espasticidade);
terapêutica, massagem lenta; • Transferência de peso no hemicorpo afetado
• Proprioceptivo: alongamento rápido e (descarga de peso);
lento. • Talas em lona;
• Mobilizações articulares (mobilização escapular).
– Estímulos inibitórios:
• Imersão com gelo
• Bandagem Terapêutica
Reabilitação Neurofuncional
Tratamento para o paciente na FASE ESPÁSTICA:
CONTROLE MOTOR
REAÇÕES DE EQUILÍBRIO
Sentado
Ajoelhado
Semi-ajoelhado
Em pé
Exercícios na bola suíça
Prancha de equilíbrio
Reabilitação Neurofuncional
Tratamento para o paciente na FASE ESPÁSTICA:
SEQUÊNCIA DE EXERCÍCIOS
Sequência ponte – rotações e descarga de peso em extensão de tronco;
Sequência descarga de peso sentado e rotações de tronco;
Sequência descarga de peso de pé;
Sequência descarga de peso de pé e equilíbrio.
Reabilitação Neurofuncional
Tratamento para o paciente na FASE ESPÁSTICA:
TREINO DE MARCHA
Minimizar a marcha ceifante melhorar padrão de marcha
1º - Inibição da espasticidade:
dissociação cinturas/transferências de peso, etc.
Treino em diferentes trajetos e relevos;
Treino com obstáculos;
Envolver exercícios que exijam equilíbrio e propriocepção;
Envolver exercicios de fortalecimento muscular.
Reabilitação Neurofuncional
Tratamento para o paciente na FASE ESPÁSTICA:
TREINO DE MARCHA
Dispositivos Auxiliares ???
Órteses
Andador
Bracing
Muletas
Reabilitação Neurofuncional
Métodos
D2 D1
extensora extensora
DIAGONAIS (MsSs)
FLEXORA EXTENSORA
ombro RU punho dedos ombro RU punho dedos
* variantes - cotovelo
Diagonais Membros Inferiores
D1 D2
flexora flexora
D2 D1
extensora extensora
DIAGONAIS (MsIs)
FLEXORA EXTENSORA
quadril tornoz pé dedos quadril tornoz pé dedos
* variantes - joelho
BIBLIOGRAFIA
BENSENOR, Isabela M. et al. Prevalência de acidente vascular cerebral e de incapacidade
associada no Brasil: Pesquisa Nacional de Saúde - 2013. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, São Paulo, v. 73,
n. 9, p. 746-750, set. 2015.
LEVY, Antônio José; OLIVEIRA Aracy Souza Bulle. Reabilitação em doenças neurológicas. Rio de
janeiro:Atheneu Editora, 1ª ed., 2003. 263p.
PONTES-NETO, Octávio M. et al . Diretrizes para o manejo de pacientes com hemorragia
intraparenquimatosa cerebral espontânea. Arq. Neuro-Psiquiatr., São Paulo , v. 67, n. 3b, p. 940-
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UMPHRED, Darcy; CARLSON, Constance. Reabilitação Neurológica Básica. 1.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007.
O'SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 5.ed. Barueri:
Manole, 2010. xvii, 1506 p. ISBN 978-85-204-2630-2.