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AVE
• O AVE resulta da restrição de irrigação sanguínea ao
cérebro, causando lesão celular e danos nas funções
neurológicas.
• As causas mais comuns são os trombos, o embolismo e a
hemorragia.
• Apresenta-se como a 2ª causa de morte no mundo. O AVE é
a principal causa de incapacidade neurológica dependente
de cuidados de reabilitação e a sua incidência está
relacionada com a idade.
AVE
Coágulo de sangue
Vaso sanguíneo
32%
incapacidade
grave
Fatores que influenciam na
Recuperação Funcional:
• Tamanho e local da lesão;
• Déficits motores: retorno da função motora nos 3
primeiros meses e para MmSs retorno de alguma
função nas 3 primeiras semanas;
• Déficits visuais: hemianopsia dificulta a recuperação;
• Déficits perceptivos: negligência unilateral;
• Distúrbios afasicos;
• Distúrbios cognitivos.
Perda da percepção da
metade do campo visual.
AVE
• O quadro clínico resultante irá depender da
artéria comprometida:
Artéria cerebral anterior: hemiparesia
contralateral, perda sensorial contralateral.
Maior comprometimento de MI e face,
negligência contralateral, afasia, apraxia e
distúrbios comportamentais. Pode ocorrer
incontinência urinária na fase inicial. Lesão
não tão comum.
AVC
Artéria cerebral média: mais comum.
Hemiplegia contralateral, perda sensorial
contralateral, maior comprometimento da
face e MS, lesão no hemisfério esquerdo
causa afasia de broca (afasia de expressão)
e afasia de compreensão. Distúrbios de
orientação espacial.
AVC
Artéria cerebral posterior: déficit sensorial
contralateral (dor e temperatura).
Síndrome talâmica, hemiplegia
contralateral leve, ataxia contralateral que
pode ser bilateral. Alexia (não compreensão
da palavra) e anomia (dificuldade em
nomear objetos).
AVE
Características da hemiplegia:
Distúrbios de movimento
TÔNUS
Inicialmente ocorre
um quadro de hipotonia que pode
durar horas, dias ou meses. Após
ocorre o desenvolvimento da
espasticidade 90%. Embora a
espasticidade extensora predomine
Quadro típico
no membro inferior, em alguns
casos, principalmente naqueles
pacientes que ficam muito tempo
sentado, pode ocorrer
espasticidade flexora de quadril e
joelho.
Postura pós AVE
• Cabeça flexionada para o lado
afetado e rodada para o lado
bom;
• Escápula retraída;
• Membro superior em flexão;
• Tronco rodado para trás no
lado hemiplégico inclinado para
esse lado;
• Pelve rodada para trás e
elevada;
• Membro inferior em padrão
extensor.
Sinergias primitivas em massa
• Infância
• Anemia
Falciforme
Complicações na Hemiplegia
• Disfunção de ombro- acomete 70% a 80%
dos pacientes.
Subluxação do ombro: mau alinhamento do
ombro no RX nas 3 primeiras semanas pós
AVC.
Subluxação do ombro
• Ocorre devido a diminuição de tônus, a escápula roda
para baixo, seu ângulo inferior aduz e a fossa glenóide se
orienta para baixo de forma que o úmero fica livre para
deslizar para fora da fossa glenóide.
• Como o úmero adota uma posição de abdução relativa
ocorre a perda do mecanismo de travamento da
articulação do ombro que é conseguido através da
tensão da cápsula e ligamento coracoacromial estando o
braço em adução.
Subluxação do ombro
• É indolor, ocorre a redução quando se
realiza movimentos com a articulação.
• Pacientes relatam desconforto ou sensação
dolorosa quando o MS é deixado pendente.
Essa sensação é aliviada se o braço é
apoiado ou movimentado.
• Tende a desaparecer a medida que o tônus
vai voltando ao normal.
Subluxação do ombro
Objetivos da Fisioterapia
A avaliação fisioterápica na
hemiplegia deve incluir:
• Tônus postural e suas modificações
em diferentes posições;
• Padrões posturais e de movimento;
• Capacidades e incapacidades
funcionais.
Tratamento Fisioterapêutico na
Hemiplegia
O plano de tratamento deve responder as seguintes
questões para cada paciente:
• Deve-se estabilizar, aumentar ou diminuir o tônus..
• Quais os padrões de postura e movimento devem ser
inibidos e quais facilitados..
• Quais as tarefas funcionais devem ser trabalhadas pelo
paciente..
• Quais as complicações devem ser evitadas ou tratadas..
Tratamento Fisioterapêutico na
Hemiplegia
O objetivo do tratamento irá depender da escolha de algumas
técnicas:
• Controle de cinturas: habilidade de separar os movimentos de
cintura escapular e pélvica.
• Controle de membros: cadeia aberta (membro se move no
espaço) e fechada (ponta distal fixada).
• Posicionamento no leito: simetria e linha média. Todos os
decúbitos. Estimular pelo lado afetado.
• Rolar: deve ser executado para os dois lados (simetria, descarga
de peso no lado afetado e redução da espasticidade). A rotação do
tronco sobre o eixo do corpo produz liberação dos padrões
sinergistas e dos membros para as atividades funcionais.
Tratamento Fisioterapêutico na
Hemiplegia
Tratamento Fisioterapêutico na
Hemiplegia
• Sentado: controle pélvico em posição neutra. Pé afetado apoiado no
chão. Não se deve permitir que o MS afetado fique pendente ou
retraído (mão sobre o joelho, sobre o braço da cadeira ou sobre uma
mesa colocada a frente do paciente.
• Transferências: deve aprender a se transferir de um local para o
outro para ambos os lados. Isso promove a simetria, descarga de peso
e rotação.
• Ficar em pé: deve executar com a flexão anterior do tronco/extensão
do quadril,o peso deve ser sustentado sobre o calcanhar. Em pé
transferência de peso anterior, lateral, posterior e diagonal. O pé
afetado deve estar alinhado e o terapeuta deve se posicionar sempre
do lado afetado.
• Marcha: antes de iniciá-la o paciente necessita ter algum controle na
posição em pé com pés paralelos no apoio do passo e sustentação de
peso unilateral. O ideal é iniciar o treino com uso de muletas ou
andadores (caso o mesmo seja capaz de se apoiar).
Tratamento Fisioterapêutico na
Hemiplegia
• Mão: estimulação tátil, proprioceptiva e visual. O início do tratamento deve
ser a partir da mão. Inclui contato com diferentes objetos , texturas e
manuseio de objetos. Quando não existe o movimento ativo da mão deve-se
evitar as reações associadas. O tratamento inclui todo o MS.
• Uso de equipamentos: o equipamento deve ser visto como um auxílio para
que o paciente fique mais alinhado. Deve contribuir com a independência do
paciente.
Leito- colchões de água, de ar, piramidal, rolos de toalha, travesseiros...
Sentado e em pé- assentos e encostos sólidos facilitam o sentar, cunhas para
manter o alinhamento do tronco e pelve.
Bengalas- proporcionar o equilíbrio. Ideal no lado afetado. Só indicar quando o
paciente já é capaz de ficar em pé e transferir o peso para ambos os lados.
Órteses- devem ser usadas para melhora funcional ou evitar deformidades.
Superfícies móveis- bolas, rolos, banquinhos de vários tamanhos podem ser
usados para aumentar a mobilidade e treino de equilíbrio.
Tratamento Fisioterapêutico na
Hemiplegia