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EPILEPSIA
Laranjal do Jari – AP
2024
INTRODUÇÃO
• Cicatrizes gliais epileptogênicas são vistas, por exemplo, em lesões pós TCE,
AVC, infecções do SNC e insultos perinatais. Circuitos aberrantes podem ser
adquiridos a partir de áreas de morte neuronal e regeneração anômala, como na
esclerose mesial temporal. Muitas lesões (como os tumores, ou malformações
vasculares que comprimem o cérebro) podem gerar crises por mecanismos
complexos, incluindo gliose, isquemia por compressão, perda neuronal com
regeneração anômala, desbalanço entre sinapses inibitórias e excitatórias, etc...
Muitas doenças cromossômicas ou gênicas podem gerar circuitos epileptogênicos
devido a vários mecanismos, ainda não elucidados.
A manifestação de uma síndrome epiléptica é determinada pela combinação de
fatores genéticos e adquiridos. Algumas formas de epilepsia são principalmente
influenciadas pela herança genética, enquanto outras são desencadeadas por
lesões cerebrais. Pacientes podem ter uma combinação de predisposição genética e
lesões adquiridas. Algumas lesões graves podem levar à epilepsia em indivíduos
com predisposição genética, enquanto lesões menos graves podem causar epilepsia
em pessoas sem predisposição genética.