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TÉCNICO EM RADIOLOGIA
BETIM
2021
Integrantes: Alex alves
Carlos Henrique
Rafael Nunes
Matheus “t 16”
Dionísio Nunes
Larissa da Silva Leal
Orientadora:Anne Bajur
Disciplina:Patologia
Betim
2021
INTRODUÇÃO
*Causas do problema;
*sintomas;
*Tipos de Tratamento
Objetivos
Objetivo Geral
Avaliar o exame de RM para que se possa dimensionar
os danos causados pelo AVC e a Esclerose Múltipla.
Betim
2021
REFERENCIAL TEÓRICO
CAUSAS
O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI), o mais comum, é causado pela falta de sangue em
determinada área do cérebro, decorrente da obstrução de uma artéria.
O Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH) é causado por sangramento devido ao
rompimento de um vaso sanguíneo.
Nos dois tipos de AVC uma vez que o sangue, contendo nutrientes e oxigênio, não chega a
determinadas áreas do cérebro, ocorre a perda das funções dos neurônios, causando os sinais e
sintomas que dependerão da região do cérebro envolvida. O AVC atinge pessoas de todas as idades,
sendo raro na infância. Deve ser considerado como um ataque cerebral, pois é a causa mais
frequente de morte e incapacidades na população adulta brasileira.
Existe outra condição chamada "Ataque Isquêmico Transitório" (AIT ou TIA, do Inglês) que consiste
na interrupção temporária do fluxo sanguíneo, causando sinais e sintomas iguais ao AVC que, porém
revertem-se espontaneamente em um curto período de tempo. O ataque isquêmico transitório deve
ser encarado como um aviso de que algo está errado. Sua causa precisa ser descoberta e tratada,
antes que o AVC ocorra
REFERENCIAL TEÓRICO
Principais sintomas
Os sinais e sintomas do AVC se iniciam de forma súbita e podem ser únicos ou combinados, de acordo
com a lista abaixo:
Betim
2021
Referencial Teórico.
Esclerose Múltipla (EM)
Trata-se de uma doença neurológica desmielinizante autoimune crônica provocada por mecanismos
inflamatórios e degenerativos que comprometem a bainha de mielina que revestem os neurônios das
substâncias branca e cinzenta do sistema nervoso central.
Alguns locais no sistema nervoso podem ser alvo preferencial da desmielinização característica da
doença, o que explica os sintomas mais frequentes: o cérebro, o tronco cerebral, os nervos ópticos e a
medula espinhal.
A prevalência e incidência de EM no mundo variam de acordo com a geografia e etnia, com taxas de
prevalência variando de 2 por 100.000 na Ásia e mais de 100 por 100.000 na Europa e América do Norte.
Esclerose Múltipla(EM)
A doença atinge geralmente entre pessoas jovens em média entre 20 e 40 anos de idade,
predominando entre as mulheres.
As causas envolves predisposição genética (com alguns genes já identificados que regulam o
sistema imunológico) e combinação com fatores ambientais, que funcionam como “gatilhos”:
● infecções virais (vírus Epstein-Barr)
● exposição ao sol e consequente níveis baixos de vitamina D prolongadamente
● exposição ao tabagismo
● obesidade
● exposição a solventes orgânicos
● estes fatores ambientais são considerados na fase da adolescência, um período de maior
vulnerabilidade.
Esclerose Múltipla(EM)
Nos portadores de esclerose múltipla as células imunológicas invertem seu papel: ao invés de
protegerem o sistema de defesa do indivíduo, passam a agredi-lo, produzindo inflamações. As
inflamações afetam particularmente a bainha de mielina – uma capa protetora que reveste os
prolongamentos dos neurônios, denominados axônios, responsáveis por conduzir os impulsos
elétricos do sistema nervoso central para o corpo e vice-versa.
Esclerose Múltipla(EM)
sinais e sintomas
Os mais comuns são:
Esclerose Múltipla(EM)
Sinais e sintomas:
-remitente recorrente(EMRR)
-secundária progressiva(EMSP)
-primária progressiva(EMPP)
Em um prazo de 10 anos aproximadamente, metade desses pacientes evoluirá para a segunda forma da
doença, conhecida como secundariamente progressiva (EMSP). Nesta etapa os pacientes não se
recuperam mais plenamente dos surtos e acumulam sequelas. Eles têm, por exemplo, uma perda visual
definitiva ou maior dificuldade para andar, o que pode levar à necessidade de auxílio para mobilidade ou
locomoção, como apoio de bengala ou cadeira de rodas.
Esclerose Múltipla(EM)
Formas clínicas da EM :
Nos 10% dos casos restantes ocorre a chamada forma progressiva primária (EMPP), quando
ocorre gradativa piora surtos.
E 5% dos pacientes apresentam a quarta forma doa doença, mais rápida e agressiva, chamada
progressiva com surtos (EMPS). Nesta quarta forma estão combinados a progressão paralela do
processo desmielinizante e comprometimento mais precoce dos axônios.
Esclerose Múltipla(EM)
Diagnóstico
Para o diagnóstico da esclerose múltipla são utilizados os Critérios de McDonald de 2017, que
consideram vários aspectos clínicos e de imagem, associado a análise do líquor com a
pesquisa de marcadores específicos. A Ressonância Magnética de crânio e coluna (medula
espinhal) é a principal ferramenta para o diagnóstico da doenças desmielinizantes do
SNC.
Na ressonância magnética, as lesões desmielinizantes típicas da doença tem que preencher
critérios de disseminação no tempo e no espaço:
● Presença de uma lesão em pelo menos 2 locais do SNC, de quatro localizações típicas:
justacorticais/corticais; periventriculares; infratentoriais e medulares. Estas são
necessárias para cumprir o critério de disseminação no espaço.
Esclerose Múltipla(EM)
Diagnóstico
Veja nas imagens abaixo as áreas arredondadas na cor branca são as típicas lesões
desmielinizantes da EM, apontadas com a setas.
Esclerose Múltipla(EM)
Diagnóstico
O exame de coleta de líquor - LCR (líquido cefalorraquidiano), material extraído por uma punção na coluna
lombar, auxilia na confirmação do diagnóstico de EM. A pesquisa das bandas oligoclonais (BOC) no líquor e sua
interpretação é etapa importante na investigação diagnóstica das doenças desmielinizantes.
A figura abaixo demonstra 9 amostras de soro (sangue) e líquor (LCR) onde em 6 delas se encontra a presença
de Bandas Oligoclonais (BOC) exclusivamente no LCR indicando parte do processo imunológico envolvido na
Esclerose Múltipla. Este exame auxilia no diagnóstico da doença.
Esclerose Múltipla(EM)
Diagnóstico
Outros métodos complementares podem ser solicitados como: potenciais evocados visual,
potencial evocado somatossensitivo dos membros superiores e inferiores, e auditivo do tronco
cerebral (exames de neurofisiologia), úteis para a compreensão das funções comprometidas e
como parâmetros de resposta ao tratamento.
Tratamento Farmacológico
A figura abaixo ilustra como as medicações de alta eficácia para o tratamento da esclerose múltipla
atuam na imunidade
Esclerose Múltipla (EM)
Tratamento
1. Fingolimode: medicação oral que evita a saída dos linfócitos dos linfonodos
2. Ocrelizumabe: anticorpo monoclonal de aplicação endovenosa semestral, leva a depleção de
linfócitos B
3. Alentuzumabe: anticorpo monoclonal de administração em dois ciclos com intervalo de 1 ano,
leva a depleção de linfócitos T e B
4. Cladribina: medicação oral, cuja administração é realizada em dois ciclos anuais (depleção
imune de linfócitos B e T)
5. Natalizumabe: anticorpo monoclonal de aplicação endovenosa mensal que impossibilita a
entrada dos linfócitos dentro do sistema nervoso central.
Considerações Finais
Conforme tudo o que foi apresentado neste trabalho,viemos ressaltar a importância para
a prevenção e o diagnóstico precoce contra todos os tipos de AVC e Esclerose Múltipla.
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ZbWhE21GQHh1
OBRIGADO!