Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EPILEPSIA
NEUROCISTICERCOSE
Cisticerco: forma larvária da tênia (helminto). A neurocisticercose está relacionada à tênia do porco (Taenia
solium)
Larva da Taenia solium
Ingestão do OVO (verduras, água...)
Homem ingere ovo eclode libera larva cisticerco ganha a circulação SNC (aloja-se no cérbero, medula
espinhal, meninge). Neste caso, o homem comporta-se como o hospedeiro intermediário (porco); porém, no
homem, a larva não busca a musculatura estriada esquelética, mas sim o SNC (lesões císticas com a presença do
escólex em seu interior).
CLÍNICA
Cisticerco SNC inflamação (cisto cerebral) – esta inflamação é mais ou menos contida. A sintomatologia irá
depender basicamente da localização dos cistos (neurônios motores → fraqueza). A manifestação mais comum é a
crise epiléptica.
DIAGNÓSTICO
Imagem (TC, RNM)
Líquor: eosinofilia, testes imunológicos
Cicatriz cerebral: morte de uma área do cérebro morte de neurônios e das células da glia as células da
glia acabam se multiplicando e ocupam o lugar que antes era ocupado pelos neurônios presença de
gliose.
Outra forma de cicatrização (além da gliose) é a presença de múltiplas calcificações cerebrais (que serão
melhor visualizadas na TC) podem servir de focos epileptogênicos (e o paciente mantém-se em crise).
As infecções congênitas também podem deixar como sequela calcificações cerebrais, evoluindo com crises
epilépticas.
Porém, a presença de múltiplas calcificações cerebrais cuja única manifestação clínica são as crises
epilépticas (sejam crianças ou adultos) NEUROCISTICERCOSE
TRATAMENTO
Albendazol ou Praziquantel + Corticoide
EPILEPSIA
Definição: crises epilépticas de repetição
*estima-se que 2% da população mundial seja epilética. E, estima-se que pelo menos 10% da população terá ao
longo da vida ao menos uma crise.
CRISE EPILÉPTICA
Atividade neuronal cerebral anormal excessiva
ETIOLOGIA
A epilepsia pode ser primária (não há motivo para que ela exista – não há alteração estrutural) ou secundária
(ex.: AVE, neurocisticercose).
ATÔNICA:
Perde o tônus muscular
Crise rápida (segundos)
Grande deflagrador: susto
MIOCLÔNICA:
Apesar de ser uma crise generalizada, o paciente pode manter a consciência
Não segue um ritmo
DIAGNÓSTICO
Anamnese
Eletroencefalograma (EEG) - complexo ponta-onda
RNM/ TC (>18 anos ou “anormalidades”)
TRATAMENTO
TCG Valproato / Lamotrigina
Focal Carbamazepina / Lamotrigina
Mioclônica / Atônica Valproato / Lamotrigina
Ausência Etossuximida / Valproato / Lamotrigina
WL RESUMOS RESIDÊNCIA MÉDICA
SÍNDROMES EPILÉPTICAS
SÍNDROME DE WEST
Espasmos + EEG hipsarritmia + retardo
Tratamento: ACTH, Vigabatrina
CONVULSÃO FEBRIL
6 meses a 5 anos – crise TCG de curta duração
Não é síndrome epiléptica
EEG normal entre as crises (não é necessário p/ diagnóstico)
Relação com velocidade de ∆ de temperatura
Tratamento: diazepam (em convulsão) / fora da crise (avaliar a causa e tratar a febre)
Punção lombar em < 12 meses de idade
TIPOS
Status epilepticus convulsivo (tônico-clônica)
Status epilepticus não convulsivo (ausência, focal, confusão mental)
TRATAMENTO
1º Diazepam EV (10mg) – ou retal
o Não fazer IM – absorção errática
o Sem melhora Repetir a dose se necessário
2º Fenitoína EV (20mg/kg)
o Sem melhora Repetir com metade da dose SN
3º Fenobarbital EV (20mg/kg)
o Sem melhora Repetir com metade da dose
4º Anestesia com midazolam, propofol ou pentobarbital