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na Emergencia
Crises GENERALIZADA: Espraiamento para ambos hemisférios cerebrais;
Emergências Neurológicas Grande mal (convulsões tônico-crônicas);
Convulsões mioclônicas: episódios simples ou múltiplos de espasmos
CRISE CONVULSIVA E EPILEPSIA incontroláveis.
CRISE CONVULSIVA EPILEPSIA Pequeno mal (crises de ausência);
A convulsão caracteriza episódio de A epilepsia é uma doença cerebral Generalizada de ausência- caracteriza-se por lapsos de perda de consciência por
contração muscular excessiva ou crônica causada por diversos fatores e alguns segundos. O paciente parece estar desligado do mundo, os olhos podem
anormal, usualmente bilateral, que pode caracterizada pela recorrência de apresentar movimentos circulares, bem como outros sintomas psicomotores
automáticos. Após esta crise a atividade pode ser retomada imediatamente sendo
ser sustentada ou interrompida. crises epilépticas não provocadas.
algumas vezes até ignorada pelo paciente. Normalmente estas crises ocorrem em
Nem toda convulsão é uma crise epilética. diferenciam-se pela frequência de crianças e sua tendência é desaparecer na adolescência, no entanto o paciente
ocorrência. poderá desenvolver outros tipos de crises em sua fase adulta.
Tônico-crônica- compreende-se duas fases: na fase tônica há perda de consciência, o
EPILEPSIA paciente cai, o corpo se contrai e enrijece. Já na fase crônica o paciente contrai e
contorce as extremidades do corpo perdendo a consciência que após a crise é
Doença crônica caracterizada por ataques recorrentes.
recobrada gradativamente
pelo menos 2 crises não provocadas em um intervalo superior a 24hrs;
Ocorrência de pelo menos uma crise não provocada com probabilidade de FISIOPATOLOGIA DA EPILEPSIA
ocorrência de crises (crises reflexas) semelhantes superior a 60%. A fisiopatologia da epilepsia se baseia em um desequilíbrio entre os mecanismos de
Ataques: São episódios limitados e reversíveis de disfunção cerebral resultantes de excitação (glutamato) e inibição (GABA) do Sistema Nervoso Central. Isso ocorre
descargas anormais de neuronios. devido à perda seletiva de neurônios gabaérgicos (inibitórios). Dessa maneira,
podemos concluir que ocorre excitação excessiva pelo glutamato ou falta de
inibição do GABA.
De forma resumida, podemos afirmar que a epilepsia se caracteriza por
descargas elétricas neuronais excessivas. Dessa maneira, quando a descarga
ocorre apenas em uma parte do cérebro, a crise é chamada de parcial ou
focal. Do mesmo modo, se a descarga atinge os dois hemisférios cerebrais,
ocorre uma crise generalizada. Quando a descarga começar em um local do
cérebro e se espalhar para os dois hemisférios, temos uma crise focal
evoluindo para uma crise tônico-clônica bilateral.
DIAGNÓSTICO INICIAL CLÍNICO
Status epilepticus (Estado de Mal Epiléptico): Convulsões generalizadas
seguindo-se umas às outras, sem recuperação da consciência (pelo menos 30 O EEG na primeira crise pode colaborar
min). para classificação das crises em focal x
Estado Ictal Estado pós-ictal generalizada, quando a história clínica não
foi elucidativa, colaborar na identificação
das síndromes epilépticas específicas e
ajudar a calcular o risco de recorrência,
já que um EEG com alterações simboliza
maior risco de repetição, auxiliando muito
TIPOS DE EPILEPSIA na decisão terapêutica.
CRISE PARCIAL/FOCAL (Epilepsia psicomotora) : Descarga localizada (um hemisfério),
sintomas ex.: descargas autonômicas, contrações musculares, comportamento e
humor. SIMPLES: sem prejuízo da consciência
COMPLEXA: com prejuízo da consciência
GELÁSTICA: crise de riso inapropriado
Parcial Simples- quando determinam sintomas elementares e a consciência não é
prejudicada e o paciente percebe sensações anormais no corpo, tais como: movimentos
súbitos de uma parte do corpo, distorção na visão e audição, mal estar, medo.
Parcial Complexas- caracteriza-se por uma ação motora mais complexa e existe a
perda da consciência. No decorrer da crise o paciente fica entorpecido e confuso,
apresentando comportamentos automáticos tais como: caminhar desorientado,
murmurar, rodar a cabeça, sentar e levantar, mexer nas roupas esticando-as, olhar
fixo etc. Neste caso o paciente não lembra desses atos praticados por ele mesmo.
ABORDAGEM INICIAL A PESSOA COM ESTADO DE MAL EPILÉTICO (CONVULSÃO) avc- ISQUÊMICO e HEMORRÁGICO
A cada 5 seg ocorre um AVE no mundo e a cada 2min uma pessoa é acometida no
Brasil Alto custo individual e social Potencial incapacitante.
Está entre as 10 principais causas de mortalidade no brasil em todas as idades
com 56.6%.
AVE - isquêmico
Acidente Vascular
AIT –Ataque isquêmico Transitório
Encefálico - AVE
AVE - hemorrágico
Refere-se ao desenvolvimento súbito e rápido de sinais clínicos de distúrbios
focais e/ou globais da função cerebral, com sintomas de duração igual ou
superior a 24 horas, de origem vascular, provocando alterações nos planos
cognitivo e sensório-motor, de acordo com a área e a extensão da lesão
(BRASIL, 2013).
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma lesão cerebral secundária a um
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO mecanismo vascular e não traumático. É caracterizada pela instalação de um
déficit neurológico focal, repentino e não convulsivo, com duração maior que
BENZODIAZEPÍNICOS: (Estabilizando a crise) 24 horas (o que o difere de um ataque isquêmico transitório) ou com alteração
Diazepam (I.V) 10 mg ou Midazolam (I.M); nos exames de imagem.
Mecanismos celulares – Potencialização da ação do GABA; O AVC é uma das maiores causas de morte e incapacidade adquirida em todo o
Principais indicações – Todos os tipos. mundo.
Principais efeitos indesejáveis – Sedação e síndrome de abstinência. é a interrupção de fluxo sanguíneo CEREBRAL
Na gestante - Sulfato de Magnésio
AIT –Ataque isquêmico Transitório
BENZODIAZEPÍNICOS: Evitando a recorrência de novas crise É um déficit neurológico, geralmente com 1 a 2 horas de duração. Manifesta-se por
Fenitoína/Hidantal 20 mg/kg, I.V. ou Carbamazepina, Fenobarbital perda súbita das funções motora, sensorial ou visual.
Mecanismos celulares – Bloqueio uso dependente dos canais de sódio; Resultam da isquemia temporária de uma região específica do encéfalo; entretanto,
Principais indicações – Todos os tipos. Exceto crises de ausência; quando são realizados exames de imagem do encéfalo, não há sinais de isquemia.
Principais efeitos indesejáveis – Sedação e síndrome de abstinência. Os fatores estão agrupados em 3 grupos, segundo o ministério da saúde, sendo:
INTERVENÇÃO PARA CONTENÇÃO DE DANOS
O ponto mais importante do tratamento é eliminar as causas que levaram a crise,
sempre que possível. Se o fator desencadeante não puder ser corrigido ou mesmo
identificado, normalmente é necessária a administração de medicamentos
anticonvulsivantes, em especial depois de uma 2ª crise epiléptica já que no pronto
socorro, é comum que o paciente chegue após o término da crise, podendo estar
ainda confuso ou totalmente recuperado.
No caso do paciente chegar e ainda estar em crise, as medidas de suporte de vida
como avaliação das vias aéreas, monitorização de sinais vitais, mensuração da
glicemia capilar e estabelecimento de acesso periférico estão recomendadas. Deve-se
lembrar também, que durante o atendimento inicial, o sangue do paciente deve ser
coletado para dar início às investigações laboratoriais. A intubação endotraqueal é
necessária quando existir qualquer sinal de comprometimento das vias respiratórias.
É de suma importância que o paciente que chegar em crise receba tratamento de
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS DO AVE
urgência. A droga de escolha para cessar uma crise em andamento é um
benzodiazepínico.
Na escala original, a análise da gravidade do comprometimento neurológico era baseada em três critérios:
abertura ocular, resposta verbal e resposta motora, os quais são pontuados individualmente e sua soma varia
de 03 a 15, caracterizando o paciente com lesão leve, moderada ou grave (ver adiante). Em 2018, houve uma
atualização com a inclusão da avaliação da reatividade pupilar, podendo agora variar de 01 a 15. Além disso,
algumas nomenclaturas foram alteradas para simplificar sua aplicação.
FISIOPATOLOGIA- AVE ISQUÊMICO
rtPA – Ativador de plasminogênio tecidual recombinante
O uso do ativador do plasminogênio tissular (rt-PA), quando administrado por
via endovenosa ao paciente nas primeiras 3 horas, demonstrou diminuição na
incapacidade funcional no grupo que utilizou a droga em relação ao placebo,
sendo, portanto o único medicamento recomendado para o tratamento na fase
aguda do AVC.
Sangramentos primários
HIPERTENSÃO
ANGIOPATIA AMILOIDE
Sangramentos Secundários
MAV
TUMORES
METASTÁSES
ANEURISMAS
EMERGÊNCIAS NEFROLÓGICAS E UROLÓGICAS Manifestações Clínicas
Assintomática; Sobrecarga de volume:
Injúria Renal Aguda Redução do fluxo urinário -Dispneia;
Síndrome caracterizada pela queda abrupta da taxa de filtração Anúria súbita -Edema periférico e ascite;
glomerular (TFG), ocasionando retenção de escórias do metabolismo Mal estar inespecífico à -Creptações e distensao de veias
nitrogenado e de outros produtos normalmente excretados pelos rins. uremia: jugulares;
Geralmente é assintomática; -Náuseas e vômitos Arritmias;
Potencialmente reversível; -Prurido e anorexia; Sinal de Chvostek e Trousseau
Aumento da creatinina -sangramento GI;
reduçao da diurese; -Pericardite;
-Alterações neurológicas
Classificação - Etiologia
Avaliação Diagnostica
IRA pré-renal: Decorrente da hioperfusão renal 55-60% dos casos;
Anamnese e examefísico;
Redução do vol. intravascular
Eletrólitos, Ca e P;
Redução do DC ICC,,
USG vias urinárias;
hipoalbuminemia
Exame de urina;
Sepse;
Ureia e creatinina;
IECA e AINE.
Biópsia renal
IRA intrínseca: Decorrente de lesão do parênquima renal 35-40% dos
casos; Tratamento
Há pacientes que precisam de diálise
Afeta vasos, Identificar a causa; com urgência
glomerulos, Correção das causas reversíveis; uremia sintomática
túbulos ou intestícios; Evitar novos insultos renais; eaP ou hipercalemia
Cuidados de Enfermagem
Obter amostra de sangue para gasometria arterial
Monitorar níveis de gasometria arterial
Monitorar estado hemodinâmico
Monitorar padrão respiratório
Posicionar paciente e facilitar a respiração
Reduzir consumo de oxigênio e minimizar hiperventilação
Promover redução do estresse
Manter pérvio acesso IV
Monitorar glicemia capilar (para os casos de cetoacidose diabética)