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1. PREPARAÇÃO E
PREVENÇÃO
2. SUPORTE BÁSICO À VIDA
Algoritmos de rcp
3. SUPORTE AVANÇADO À
para VIDA
pequenos animais 4. MONITORIZAÇÃO
5. CUIDADOS PÓS PARADA
CARDÍACA
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Tópico Um
Preparo e Prevenção
Organização da equipe e ferramentas
cognitivas
• Acesso facilitado a um carrinho de emergência;
• A desorganização foi associada a demora no início da RCP em até
18% dos casos;
• A localização, o conteúdo e a reposição dos equipamentos deve ser
padronizado e controlado;
• Auxiliares cognitivos:
• Check lists
• Quadros de dosificação em local de alta visibilidade
Treinamento para rcp
• Treinamento padronizado e efetivo em intervalos regulares;
• Desenvolvimento de habilidades cognitivas rápida e ordenada;
• Habilidades psicomotoras: compressões torácicas e ventilação efetiva;
• Realização de simuladores a cada 3 ou 6 meses para reduzir o risco de perda de habilidades
adquiridas;
• Implementação de uma avaliação estruturada ao término do treinamento;
• Rodada de discussão sobre os procedimentos para revisão e crítica do próprio procedimento;
• A discussão aberta e honesta pode proporcionar oportunidades de aperfeiçoamento no
rendimento.
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Dinâmica da equipe
• Estudos comprovaram que ter um líder não está associada a melhora
no prognóstico na Medicina;
• Na medicina veterinária existe um alto nível de evidência para o
treinamento de técnicas de comunicação efetiva e de dinâmica da
equipe que podem incrementar a efetividade das intenções de
reanimação;
• Papel crucial do líder: distribuir as tarefas e fazer cumprir as regras e
procedimentos;
• Comunicação em círculo fechado: emissão de uma ordem clara e 7
Tópico dois
Suporte básico à vida
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Suporte básico à vida
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ventilação
• A maioria das PRC em cães e gatos não são por causas cardiogênicas;
• A intubação endotraqueal precoce e a ventilação são extremamente beneficentes;
• Pacientes intubados:
• Posição em decúbito lateral;
• Ventilação e compressões devem ser feitas simultaneamente;
• Altas frequências, tempo prolongados e volumes elevados reduzem a perfusão cerebral -> pior
prognóstico;
• É recomendado a frequência de 10 ventilações por minuto, volume de 10ml/kg e tempos curtos.
• Pacientes não intubados:
• Ventilação boca-focinho: boca sobre as narinas e boca firmemente fechada
• 30 compressões torácicas para 2 ventilações
• Não existe estudos que examinem a eficácia dessa técnica. 12
Ciclos e atrasos da rcp
• Ciclos ininterruptos de duração de 2 minutos;
• No fim de cada ciclo o massageador DEVE ser substituído por outro;
• O atraso ao iniciar a RPC conduz a redução na sobrevida e aumento
das lesões neurológicas;
• A aplicação dos SBV está associado a menos de 2% de lesões nos
pacientes, recomenda-se então a aplicação em todos os pacientes com
suspeita de PCR;
• Pacientes apneicos e inconscientes também devem seguir a avaliação
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rápida do ABC;
Compressões abdominais
intercaladas
• Para facilitar o retorno venoso e melhorar o trabalho cardíaco;
• As compressões abdominais devem ser realizadas intercaladas com as
compressões torácicas;
• A presença de trauma abdominal é mínimo quando a equipe está
treinada;
• Se houver pessoal disponível sua utilização é razoável.
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Tópico três
Suporte avançado à vida
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Terapia com vasopressores e
vagolíticos
• Nas compressões torácicas externas de qualidade atinge somente 25 a 30% do trabalho cardíaco
normal;
• Necessário um aumento da resistência vascular periférica;
• Redirecionar o volume circulante para a circulação central;
• O uso de vasopressores é um componente essencial na aplicação dos fármacos
• Epinefrina: catecolamina que atua como agonista adrenérgico não específico;
• Efeito vasopressor alfa-1 e beta-1 adrenérgicos;
• Produz: efeito cronotrópico e inotrópicos positivos (prejudiciais na RCP -> exacerbam a isquemia muscular
cardíaca e predispõe a arritmias.
• Doses altas: 0,1mg/kg estão associadas ao maior sucesso, mas não a taxa de sobrevida e/ou alta hospitalar;
• Recomenda-se o uso precoce de doses baixas: 0,01mg/kg a cada 3-5 min durante a RCP;
• Aplicação deve ser feita a cada 2 ciclos.
Terapia com vasopressores e
vagolíticos
• Vasopressina: ação em receptores periféricos V1 do músculo vascular liso;
• Efeitos completamente independentes da epinefrina;
• Agem em ph ácido e não tem efeito ino ou cronotrópicos;
• A eficácia em relação a epinefrina foi pouco estudada em cães e gatos;
• Acredita-se que tenha taxas de sobrevida equivalente aos da epinefrina;
• Sugere-se que a vasopressina 0,8U/kg IV possa ser substituta ou combinada a epinefrina a
cada 3-5min na RCP.
• Atropina: agente parassimpatolítico;
• Não há relação benéfica associada ao seu uso durante a PCR;
• Doses de 0,1; 0,2; 0,4 mg/kg foram associadas ao pior prognóstico em cães;
• Seu uso deve ser preconizado apenas devido a um excesso de tônus vagal na dose padrão
de 0,04mg/kg IV 17
Terapia com vasopressores e
vagolíticos
• Desfibrilação elétrica;
• Golpe precordial:
• Técnica descrita como opção para o tratamento da FV;
• Desfibrilação mecânica: golpe com a mão fechada sobre o coração do
paciente;
• Estudos recentes demonstra uma mínima eficácia;
• Essa técnica só deverá ser considerada nos casos em que não haja a
disponibilidade de um desfibrilador elétrico.
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Terapias com eletrolíticos
• Cálcio:
• A administração do cálcio IV pode ser considerada em cães e gatos com
hipocalcemia moderada a grave durante a RCP;
• Mais estudos são necessários.
• Potássio:
• Recomenda-se o tratamento da hipocalemia documentada durante a RCP;
• Não existem estudos que refutem este tratamento.
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Monitorização dos pacientes durante
a pcr
• Verificação da intubação endotraqueal
• É crucial verificar se o TET está na traqueia e não no esôfago;
• Monitorização do EtCO2.
• Eletrocardiograma
• Avaliar o ritmo de parada durante os ciclos;
• Pacientes com FV ou TV
• Outras abordagens: palpação de pulso, transdutor de fluxo doppler,
hemogasometria
Tópico cinco
Monitorização dos pacientes Pós
o RCE
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Cuidados ppc
• Monitorização deverá ser suficiente para detectar recidiva eminente;
• ECG contínuo;
• Monitoração intermitente da pressão arterial;
• Avaliação da oxigenação e da ventilação;
• Glicemia;
• Concentração de lactatos;
• Mensuração seriada da temperatura corporal para evitar hipertermia e hipotermia;
• Corticoides, terapia hiperosmótica, profilaxia de convulsões e proteção metabólica.
• Na medicina veterinária não existem estudos clínico de terapias combinadas no PPC
Conclusão Clique no ícone para adicionar uma im
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Obrigada!
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