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PRIMEIROS

SOCORROS

Márcio Haubert
Crises convulsivas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

„„ Identificar as crises convulsivas.


„„ Reconhecer os diferentes tipos de crise convulsiva.
„„ Descrever o atendimento ao paciente com crises convulsivas.

Introdução
As convulsões são caracterizadas por sinais e sintomas neurológicos
temporários que duram poucos minutos e resultam em atividade elé-
trica neuronal anormal, paroxística e hipersincrônica no córtex cerebral.
Geralmente, elas se apresentam como inúmeras contrações involuntárias
de vários músculos do corpo, com início súbito causado por alterações
nas funções cerebrais, e são acompanhadas de perda de consciência.
Neste capítulo, você estudará como se identifica uma crise convulsiva,
seus diferentes tipos e os primeiros socorros a uma vítima em convulsão.

Convulsões
O cérebro humano contém bilhões de neurônios que se comunicam e execu-
tam suas funções devido à geração de impulsos elétricos constantes. A crise
convulsiva, por sua vez, aparece quando há um distúrbio nessa geração,
sendo originada por atividades elétricas cerebrais desorganizadas, excessivas
e repetitivas. Basicamente, ela pode ser uma crise parcial, caso o distúrbio
elétrico fique restrito a apenas um grupo de neurônios, ou ser chamada de
crise convulsiva generalizada, se os impulsos anormais se espalharem pelos
dois hemisférios cerebrais.
As convulsões resultam de uma descarga neural excessiva (não sincroni-
zada), e não necessariamente de uma doença em si, quando forem diagnosti-
cadas como doença, receberão o nome de epilepsia, sendo a crise convulsiva
apenas um de seus sinais. Essa crise acontece quando está relacionada a
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alguns processos fisiológicos e patológicos, como febre, fatores metabólicos,


emocionais e hormonais, ativação sensorial e ritmos circadianos.
As crianças estão mais propensas e vulneráveis às crises convulsivas do
que os adultos, devido à fase de crescimento e desenvolvimento associada ao
período de maturação do sistema nervoso, relacionando-se à falta de sistemas
inibitórios no sistema nervoso central.
Essas crises representam a alteração neurológica mais recorrente das
emergências e correspondem a cerca de 1 a 5% dos atendimentos, excluindo
o trauma. A maior parte delas, aproximadamente 80%, cessa antes do atendi-
mento hospitalar, não sendo necessário um tratamento com anticonvulsivantes
no serviço de emergência. Os episódios que apresentam duração maior que
cinco minutos podem implicar em riscos de lesões do sistema nervoso central.
O paciente será diagnosticado como portador de epilepsia se apresentar
mais de uma crise convulsiva parcial ou generalizada sem uma causa óbvia e
reversível, além de uma alteração cerebral que o predispõe a desenvolvê-las
periodicamente, sem que haja alguma agressão ao cérebro para desencadeá-
-las. Por isso, não se pode dizer que uma pessoa que consumiu muita bebida
alcoólica e desencadeou uma crise tenha doença epilética. Dessa forma, sabe-se
que nem toda crise convulsiva é causada pela epilepsia.
A seguir, você conhecerá algumas situações e alterações que podem pro-
vocar convulsões:

„„ álcool ou drogas em excesso;


„„ meningite;
„„ hipoglicemia;
„„ hipóxia cerebral;
„„ desidratação grave;
„„ alterações hidroeletrolíticas;
„„ epilepsias;
„„ febre;
„„ infecções;
„„ traumas na cabeça;
„„ tumores cerebrais.

Entre os sintomas de uma crise convulsiva, estão os seguintes:

„„ rigidez corporal;
„„ queda da própria altura, brusca e desamparada;
„„ salivação excessiva pela boca;
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„„ dilatação das pupilas (midríase pupilar);


„„ estado de inconsciência;
„„ palidez;
„„ mordedura da própria língua e/ou dos lábios;
„„ olhar vago, fixo;
„„ perda do controle esfincteriano de urina ou fezes;
„„ movimentos desordenados e involuntários;
„„ olhos revirados;
„„ suor excessivo.

Sequelas e complicações da convulsão


Embora sejam raras, as convulsões podem causar sérias sequelas.

Lesões graves
Pela falta de controle, o paciente pode esbarrar ou bater contra objetos cortantes e
perfurantes, acarretando em lesões graves; e há um maior risco de lesões musculares
devido às contrações e aos relaxamentos frenéticos.

Acidentes
Dependendo do momento em que o paciente tiver a crise, ele pode se envolver em
acidentes, como os de trânsito ou de trabalho, pois os ataques ocorrem a qualquer
momento e o indivíduo pode perder o controle do carro ao dirigir, se machucar ao
operar máquinas no trabalho, etc.

Danos cerebrais
Pela sobrecarga de impulsos elétricos, o indivíduo pode ficar com danos cerebrais
irreversíveis. Em alguns casos, há diminuição do fluxo de oxigênio para o cérebro,
resultando em necrose de partes do tecido cerebral.

Convulsão pode matar?


Infelizmente, sim, ela pode matar. Embora seja rara, não se deve excluir essa possibili-
dade, a qual ocorre tanto indireta como diretamente. Ao ter um ataque convulsivo, o
paciente pode se afogar com a própria saliva, sangue ou vômito. Além disso, o risco
de se envolver em acidentes graves é maior, como já mencionado.

Morte súbita inesperada em epilepsia (SUDEP)


Em indivíduos com as convulsões descontroladas, pode ocorrer uma condição co-
nhecida como SUDEP, em que eles são encontrados mortos e, na autópsia, não há
causa de morte.
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Outro fato interessante é que não há evidências de ataques convulsivos a qualquer


momento perto da morte e não se sabe se o indivíduo morreu durante o ataque ou se
foi repentino. Uma teoria para isso envolve o fato de que, às vezes, as convulsões inibem
ou interferem em áreas cerebrais responsáveis por funções vitais, como respiração e
batimentos cardíacos, o que faz o paciente morrer asfixiado, por falta de oxigenação
no cérebro e coração ou por parada cardíaca.

Tipos de crise convulsiva


Quando se trata de convulsão, geralmente vem em mente a imagem de uma
pessoa se debatendo, babando e revirando os olhos freneticamente, porém,
esse quadro está relacionado apenas a uma crise convulsiva generalizada,
classificada como crise tônico-clônica. A seguir, você verá os mais importantes
tipos que se apresentam divididos em dois grupos: crise convulsiva parcial e
crise convulsiva generalizada.

Crise convulsiva parcial


Este tipo de crise ocorre quando os impulsos elétricos anômalos ficam restritos
somente a uma região do cérebro, sem alteração do nível de consciência do
paciente, e apresenta sintomas sutis, relacionados à região afetada. Entre seus
sintomas, pode-se citar:

„„ movimentos involuntários por apenas uma parte do corpo;


„„ alterações sensoriais (paladar, visão, audição e olfato);
„„ alucinações;
„„ fala alterada;
„„ vertigens;
„„ sensação de ausência corporal.

Ela pode se apresentar como crise convulsiva parcial simples, na qual


os sintomas das crises parciais são tão sutis que seu diagnóstico se torna de
difícil previsão e ainda podem ser confundidos com doenças psiquiátricas.
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Já quando se trata de crises convulsivas parciais complexas, o quadro clínico


se demonstra mais rico e intenso, pois o paciente não tem a menor consciência
do que está fazendo ou acontecendo. Geralmente, elas são precedidas por
uma crise parcial simples, a qual recebe o nome de aura, um termo que dá
a ideia de um tipo de aviso de que a crise está chegando, como se fosse um
sentimento de previsão.
O comportamento do paciente na crise parcial complexa apresenta-se com
movimentos repetidos, em geral nos lábios (beijos e mastigações), andar em
círculo, olhar fixo, puxar a roupa em tiques nervosos, virar a cabeça de um lado
para o outro, esfregar as mãos vigorosamente, etc., de maneira inconsciente.
Algumas vezes, esse indivíduo é capaz de obedecer a ordens e consegue falar,
porém, apresenta discurso incoerente.
Seu tempo de duração é de, aproximadamente, um minuto e, assim que
ela acaba, o paciente retoma a consciência de modo confuso e sem saber ao
certo o que aconteceu. Em geral, a última lembrança se trata da crise parcial
simples, a aura, que antecedeu a complexa. Os indivíduos podem começar
com uma crise simples, evoluindo para uma complexa e terminando com
uma generalizada.

Crise convulsiva generalizada


Este é o tipo de crise convulsiva mais conhecido, também chamado de grande
mal, e ocorre quando os hemisférios cerebrais são afetados por descargas
elétricas desordenadas. Sua característica mais marcante se trata da crise
tônico-clônica, um quadro bastante sério, pois o paciente subitamente apresenta
rigidez dos músculos e cai inconsciente de imediato, seguindo com movimentos
rítmicos e rápidos dos membros superiores e inferiores. Em geral, ocorre perda
do controle dos esfíncteres fecais e urinários, trazendo uma situação muito
constrangedora, e o paciente apresenta salivação excessiva e mordedura da
própria língua, causando uma espuma avermelhada que sai pela boca.
As crises tônico-clônicas comumente duram entre um e três minutos e,
ao final, o paciente apresenta grande cansaço, sonolência, confusão mental
e amnesia, e não lembra o que aconteceu durante tal período. Nesse tipo de
crise generalizada, encontra-se a crise convulsiva atônica, que se manifesta
com a perda súbita do tônus muscular, fazendo a pessoa acometida cair, em
geral, ela é curta e dura menos de 15 segundos, mas, devido à queda, pode
causar traumatismos corporais.
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Crise de ausência
É uma das manifestações possíveis da crise convulsiva generalizada e pode
ser chamada de pequeno mal. Nesse tipo, o paciente perde o contato e a cons-
ciência com o mundo externo, ficando parado, com o olhar fixo. Há também
alguns automatismos, por exemplo, piscar os olhos repetidamente, como na
crise parcial complexa, a diferença está no tempo de duração, pois a crise de
ausência é mais curta, durando em média 20 segundos e podendo ocorrer
várias vezes ao dia, independentemente de o indivíduo apresentar aura ou
confusão mental ao final delas. Em geral, ele retoma a atividade que estava
fazendo sem perceber, como se nada tivesse acontecido.
Em pessoas portadoras de epilepsia, as crises convulsivas generalizadas
podem ser desencadeadas por flashes repetidos de luz ou por hiperventilação,
o que ocorre com maior facilidade na infância e costuma desaparecer após
a adolescência.

Status epileticus
Status epileticus ocorre quando a convulsão inicia e não termina após muitos
minutos, geralmente após cinco minutos, ou ainda quando o paciente apresenta
diversas crises sem que haja tempo de recuperação de consciência entre elas. A
maioria das crises é chamada de autolimitada, não necessitando de tratamento
médico imediato à sua ocorrência; já no caso de status epileticus, a pessoa
deve ser levada com urgência ao atendimento médico, pois sua complicação
pode acarretar em lesões cerebrais.

Convulsão febril
Este tipo de convulsão acomete sobretudo crianças entre seis meses e seis anos
que apresentam quadro febril acima de 38 ºC, trazendo muita apreensão aos
pais, mas é benigno e não causa lesão cerebral. É algo comum e ocorre em até
5% das crianças dentro da faixa etária indicada, assim, aquelas que têm somente
convulsões febris não podem ser diagnosticadas como portadoras de epilepsia.
O fator desencadeante da convulsão é a febre, e o tipo de crise pode ser
parcial, sendo a mais comum a complexa, podendo incluir as tônico-clônicas.
Geralmente, essas convulsões são mais demoradas do que as epiléticas, du-
rando até 15 minutos.
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Os quadros de convulsões febris não geram maiores complicações à criança


e tendem a desaparecer com a idade — o mais indicado é leva-la a uma consulta
médica, para o motivo da febre ser investigado e confirmar que se é apenas
uma convulsão desencadeada pela febre, e não por epilepsia. As crianças
que geralmente apresentam essas convulsões devem ter mais vigília quando
começar a febre; e o seu controle, ser realizado por meio de antitérmicos
prescritos e banhos de água levemente morna.

Cirurgias para convulsão


As cirurgias são indicadas somente nos casos em que o paciente tem vários episó-
dios convulsivos e o uso dos medicamentos não surte efeito. Existem dois tipos: as
que removem uma porção do cérebro, e as que interrompem o caminho do nervo,
fazendo-o perder a conexão com outros nervos e evitando alterações exacerbadas.
Essas cirurgias acarretam em grandes riscos, uma vez que o cérebro é o principal
responsável pela maioria das funções do organismo, por isso, deve-se pensar na pos-
sibilidade de operação considerando as vantagens e desvantagens, além da vontade
do paciente.

Lobectomia
Geralmente, ela é indicada para convulsões parciais simples ou complexas e remove
apenas a parte do cérebro em que a crise se inicia.
O cérebro se divide em lobos, e a cirurgia pode remover o lobo inteiro ou apenas
uma parte. Em casos extremos, remove-se um hemisfério inteiro com a cirurgia he-
misferectomia, porém, dependendo da idade do paciente, ele pode não sobreviver.

Calosotomia
O corpo caloso é uma ponte nervosa que conecta um lado do cérebro ao outro. Na
calosotomia, as fibras nervosas que compõem essa ponta são cortadas, não havendo
remoção de tecido cerebral.
Essa cirurgia costuma ser mais indicada para as crises generalizadas do tipo tônico-
-clônicas e mioclônicas e nem sempre resolve o problema das convulsões, mas os
ataques passam a se limitar a apenas um lado do cérebro, pois não conseguem se
espalhar para o outro, devido à falta de conexão do corpo caloso. Felizmente, esse
procedimento melhora a concentração do paciente, o que pode ocasionar um ganho
na função intelectual.
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Transecção subpial múltipla


Às vezes, a parte do cérebro em que se originam as convulsões é também respon-
sável por funções importantes, como movimentação e linguagem, por isso, não se
recomenda a remoção dessas áreas.
Nesses casos, utiliza-se a técnica da transecção subpial múltipla, que consiste em
pequenas incisões no cérebro, em regiões que auxiliam a propagação dos impulsos
elétricos. Danificando essas partes, pode-se evitar crises intensas.

Primeiros socorros
O mais importante em uma crise convulsiva é manter a calma, pois a maioria
delas é autolimitada e se resolve espontaneamente — se você se apresentar
nervoso e agitado, pode piorar ainda mais o estado da pessoa acometida pela
crise. Veja no Quadro 1 o que fazer nesses casos.

Quadro 1. Como proceder diante de uma crise convulsiva

Lembre-se de que crises generalizadas podem ser precedidas pelas


parciais, por isso, se o paciente estiver em pé ou sentado, o ideal é
deitá-lo para evitar quedas e traumatismos decorrentes dela.

Retire os óculos do rosto da vítima, se ela estiver usando-os.

Procure afastar curiosos e pessoas que não poderão ajudar.

Não dê tapas no rosto da vítima, nem mesmo jogue


água para fazê-la retornar da crise mais rápido.

Afaste objetos que possam servir de obstáculos que machucarão a vítima.

Não tente imobilizar os membros se o paciente apresentar uma crise tônico-


-clônica e deixe que ele se debata, buscando apenas proteger sua cabeça
com uma almofada ou outro objeto macio, como um casaco dobrado.

Afrouxe as roupas da vítima e deixe-a se debater livremente.

Nunca, de maneira alguma, coloque os dedos dentro da boca do paciente na


tentativa de ajudá-lo, se ele se sufocar com a própria língua. Os indivíduos em
crise contraem a mandíbula com tanta força que podem amputar seus dedos
com uma mordida. Faça apenas a simples lateralização da cabeça para qualquer
lado, assim, a língua cairá sozinha, e ele terá as vias aéreas desobstruídas.

(Continua)
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(Continuação)

Quadro 1. Como proceder diante de uma crise convulsiva

Nunca coloque objetos, como colher, dentro da boca do paciente


para segurar sua língua, essa tentativa coloca sua integridade em risco,
além de facilitar que ele machuque a boca ou quebre os dentes.

Faça a lateralização da cabeça, pois ela impedirá que


o paciente se afogue com a própria saliva.

Chame ajuda médica se a crise durar mais do que cinco minutos.

Deite o paciente confortavelmente de lado e deixe-o descansar ao terminar


a crise, pois ele pode permanecer desacordado por algum tempo.

Nunca ofereça nada de beber ou de comer logo após a crise, pois o


paciente pode não conseguir engolir direito, ficando mais propenso
ao risco de aspiração de alimentos ou de líquidos para o pulmão.

Evite comentários sobre o atendimento de uma convulsão,


tanto durante como após o socorro, pois a pessoa já se encontra
desconfortável o suficiente com a ocorrência da crise.

Permaneça junto à vítima até que ela se recupere totalmente. Apresente-se a ela,
demonstrando atenção e cuidado com o caso, e informe-a de onde está e com
quem, proporcionando segurança e tranquilidade. Pode ser muito útil saber
se a pessoa é portadora de epilepsia e se está em dia com suas medicações.

Faça uma inspeção geral no estado da vítima após a crise, a


fim de verificar se ela está ferida ou sangrando. Se apresentar
alguma lesão, encaminhe para o atendimento médico.

Para conhecer os principais tipos de convulsões, acesse


o link ou código a seguir.

https://goo.gl/RJdgBp
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Leituras recomendadas

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Núcleo de Biossegurança.


Manual de primeiros socorros. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2003.
CHAVES, M. L. F.; FINKELSZTEJN, A.; STEFANI, M. A. (Org.). Rotinas em neurologia e
neurocirurgia. Porto Alegre: Artmed, 2008.
GIESEL, V. T.; TRENTIN, D. T. (Org.). Fundamentos da saúde para cursos técnicos. Porto
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GREENBERG, D. A.; AMINOFF, M. J.; SIMON, R. P. Neurologia clínica. 8. ed. Porto Alegre:
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HAUSER, S. L.; JOSEPHSON, S. A. Neurologia clínica de Harrison. Porto Alegre: AMGH,
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MERCATELLI, R. Conheça os principais tipos de convulsões. 2015. Disponível em: <ht-
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SHAH, K.; MASON, C. Procedimentos de emergência essenciais. Porto Alegre: Artmed,
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TOYC, E. C.; SIMPSON, E.; TINTNER, R. Casos clínicos em neurologia. 2. ed. Porto Alegre:
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