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Crise convulsiva
é uma alteração anormal da atividade elétrica cortical causada pela
hipersincronização neuronal, podendo ocorrer localmente ou difusamente. Ao
menos 8 a 10% da população apresentará um evento convulsivo durante a vida.
Principais causas
Febre alta, principalmente em crianças idade inferior a 5 anos;
Doenças como epilepsia, meningite, tétano, encefalite, infecção pelo HIV,
por exemplo;
Traumatismo craniano;
Abstinência depois do consumo de longa duração de álcool e drogas;
Reação adversa de alguns medicamentos;
Problemas do metabolismo como na diabetes, insuficiência renal ou
hipoglicemia, por exemplo;
Falta de oxigênio no cérebro.
Tipos de convulsão
Convulsões focais, em que apenas um hemisfério do cérebro é atingido e
a pessoa pode ou não perder a consciência e ter alterações motoras;
Convulsões generalizadas, em que os dois lados do cérebro são
acometidos e normalmente é acompanhado de perda de consciência.
Focal simples, que é um tipo de convulsão focal em que a pessoa não
perde a consciência e experimenta alterações em sensações, como
cheiros e sabores, e de sentimentos;
Focal complexa, em que a pessoa sente-se confusa ou tonta e não é
capaz de responder a algumas questões;
Atônica, que a pessoa perde o tônus muscular, desmaia e perde
completamente a consciência. Esse tipo de convulsão pode acontecer
várias vezes ao dia e dura segundos;
Tônico-clônica generalizada, que é o tipo de convulsão mais comum e
é caracterizada por rigidez muscular e contrações musculares
involuntárias, além de salivação excessiva e emissão de sons.
Ausência, que é mais frequente em crianças e é caracterizada pela
perda do contato com o mundo externo, em que a pessoa fica com olhar
vago e fixo por alguns segundos, voltando à atividade normalmente
como se nada tivesse acontecido.