Você está na página 1de 2

Atividade PS – sábado letivo 02-10

Crise convulsiva 
é uma alteração anormal da atividade elétrica cortical causada pela
hipersincronização neuronal, podendo ocorrer localmente ou difusamente. Ao
menos 8 a 10% da população apresentará um evento convulsivo durante a vida.
Principais causas
 Febre alta, principalmente em crianças idade inferior a 5 anos;
 Doenças como epilepsia, meningite, tétano, encefalite, infecção pelo HIV,
por exemplo;
 Traumatismo craniano;
 Abstinência depois do consumo de longa duração de álcool e drogas;
 Reação adversa de alguns medicamentos;
 Problemas do metabolismo como na diabetes, insuficiência renal ou
hipoglicemia, por exemplo;
 Falta de oxigênio no cérebro.

Tipos de convulsão
 Convulsões focais, em que apenas um hemisfério do cérebro é atingido e
a pessoa pode ou não perder a consciência e ter alterações motoras;
 Convulsões generalizadas, em que os dois lados do cérebro são
acometidos e normalmente é acompanhado de perda de consciência.
 Focal simples, que é um tipo de convulsão focal em que a pessoa não
perde a consciência e experimenta alterações em sensações, como
cheiros e sabores, e de sentimentos;
 Focal complexa, em que a pessoa sente-se confusa ou tonta e não é
capaz de responder a algumas questões;
 Atônica, que a pessoa perde o tônus muscular, desmaia e perde
completamente a consciência. Esse tipo de convulsão pode acontecer
várias vezes ao dia e dura segundos;
 Tônico-clônica generalizada, que é o tipo de convulsão mais comum e
é caracterizada por rigidez muscular e contrações musculares
involuntárias, além de salivação excessiva e emissão de sons.
 Ausência, que é mais frequente em crianças e é caracterizada pela
perda do contato com o mundo externo, em que a pessoa fica com olhar
vago e fixo por alguns segundos, voltando à atividade normalmente
como se nada tivesse acontecido.

Atendimento de primeiros socorros


 Deite a pessoa de lado para evitar o sufocamento com a saliva ou com o
vômito;
 Afastar qualquer objeto que possa machucar a vítima;
 Faça uma proteção para a cabeça da pessoa convulsionada;
 Nunca forçar a abertura da boca da vítima, com risco de acidentes graves ao
socorrista.

Você também pode gostar