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Trabalho de Psiquiatria 1
CASOS CLÍNICOS
1) Um homem casado de 45 anos procura seu clínico geral com a queixa principal
de fadiga nos últimos nove meses. Ele afirma que adormece com facilidade mas
acorda várias vezes durante a noite. Diz que o problema começou quando sofreu
uma lesão no trabalho há nove meses. Ao providenciar mais detalhes, relata
humor deprimido, especialmente no que se refere a ser incapaz de exercer suas
funções profissionais. Afirma que seu consumo de álcool é de 6 a 12 cervejas por
dia, assim como algumas doses de destilado para “animar a dor “. Revela que
agora precisa de mais de álcool do que antes para “relaxar”. O paciente teve
vários blackouts provocados pela bebida nos últimos dois meses e admite que
muitas vezes a primeira coisa que faz pela manhã é beber para não sentir
tremores. Apesar de ter percebido várias advertências no trabalho por atraso e
mau desempenho, além de ameaça da esposa em abandoná-lo, não conseguiu
parar de beber. No exame do estado mental, apresenta-se vigil, orientado em
tempo e espaço. Parece abatido, mas sua higiene é boa. Sua fala tem ritmo e tom
normais, e ele coopera com o médico. Seu humor é percebido como deprimido e
seu afeto é congruente, embora com variação completa. Fora isso, nenhuma é
percebida.
2) Uma mulher de 45 anos com esquizofrenia, fumava 35 cigarros ao dia. Ela havia
iniciado o uso por de cigarros por volta dos 20 anos de idade durante os estágios
prodrômos de sua primeira crise psicótica. Durante os primeiros 20 anos de
tratamento, nenhum psiquiatra nem outro médico a conselhos a parar de fumar.
Quando tinha 43 anos de idade, seu clínico geral recomendou a cessação do
tabagismo. Ela tentou parar sozinha, mas a iniciativa durou apenas 48 horas, em parte
porque seus amigos e as pessoas com quem morava fumavam. A paciente e o
psiquiatra debateram formas de evitar fumantes, o que a fez anunciar sua intenção de
abandonar o hábito e pedir aos amigos que tentassem não fumar perto dela e que
oferecessem encorajamento para apoiar a decisão. Paciente não apresentava outras
comorbidades e apresentava-se estável em relação ao seu quadro de Esquizofrenia.
Fazia uso de Olanzapina 10 mg, 02 comprimidos a noite. Queixava-se de ganho de
peso desde que iniciou com a medicação.