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Denise Martinelli Silva RA 22143787-4

Trabalho de Psiquiatria 1

CASOS CLÍNICOS

1) Um homem casado de 45 anos procura seu clínico geral com a queixa principal
de fadiga nos últimos nove meses. Ele afirma que adormece com facilidade mas
acorda várias vezes durante a noite. Diz que o problema começou quando sofreu
uma lesão no trabalho há nove meses. Ao providenciar mais detalhes, relata
humor deprimido, especialmente no que se refere a ser incapaz de exercer suas
funções profissionais. Afirma que seu consumo de álcool é de 6 a 12 cervejas por
dia, assim como algumas doses de destilado para “animar a dor “. Revela que
agora precisa de mais de álcool do que antes para “relaxar”. O paciente teve
vários blackouts provocados pela bebida nos últimos dois meses e admite que
muitas vezes a primeira coisa que faz pela manhã é beber para não sentir
tremores. Apesar de ter percebido várias advertências no trabalho por atraso e
mau desempenho, além de ameaça da esposa em abandoná-lo, não conseguiu
parar de beber. No exame do estado mental, apresenta-se vigil, orientado em
tempo e espaço. Parece abatido, mas sua higiene é boa. Sua fala tem ritmo e tom
normais, e ele coopera com o médico. Seu humor é percebido como deprimido e
seu afeto é congruente, embora com variação completa. Fora isso, nenhuma é
percebida.

b) Qual o diagnóstico mais provável para esse paciente?


R. Dependencia quimica (álcool)
c) Cite pelo menos três complicações médicas desse transtorno?
R. Disturbio do sono, depressão, tremores, amnesia, irritabilidade, impotencia
sexual, ma absorção gastro intestinal, cirrose, pancreatite, neuropatia periferica
etc.
d) Qual o melhor tratamento indicado para esse paciente?
R. tratamento farmacologico (tiamina e diazepan VO 1 comp a noite de acordo
com a necessidade), seguido de apoio familiar e terapias de grupo com prevenção
de recaída.

2) Uma mulher de 45 anos com esquizofrenia, fumava 35 cigarros ao dia. Ela havia
iniciado o uso por de cigarros por volta dos 20 anos de idade durante os estágios
prodrômos de sua primeira crise psicótica. Durante os primeiros 20 anos de
tratamento, nenhum psiquiatra nem outro médico a conselhos a parar de fumar.
Quando tinha 43 anos de idade, seu clínico geral recomendou a cessação do
tabagismo. Ela tentou parar sozinha, mas a iniciativa durou apenas 48 horas, em parte
porque seus amigos e as pessoas com quem morava fumavam. A paciente e o
psiquiatra debateram formas de evitar fumantes, o que a fez anunciar sua intenção de
abandonar o hábito e pedir aos amigos que tentassem não fumar perto dela e que
oferecessem encorajamento para apoiar a decisão. Paciente não apresentava outras
comorbidades e apresentava-se estável em relação ao seu quadro de Esquizofrenia.
Fazia uso de Olanzapina 10 mg, 02 comprimidos a noite. Queixava-se de ganho de
peso desde que iniciou com a medicação.

e) em relação a paciente acima, qual o tratamento que você indicaria a ela, em


relação ao tabagismo?
R.Iniciaria com bupropiona uma semana antes de cessar o tabagismo, para
controlar o ganho de peso proveniente da olanzapina após esse tempo associaria a
reposição de nicotina

3) Doze horas após hospitalização devido a um braço quebrado, uma mulher de 42


anos começa a se queixar de estar se sentindo inquieta e trêmula. Seis horas mais
tarde, diz aos membros da equipe que está ouvindo a voz de um paciente morte
gritando com ela, embora na internação tenha negado já ter ouvido vozes. Queixa-se
de mal-estar estomacal, irritabilidade e sudorese. Seus sinais vitais são: PA 150/95
mmHg, P 120 bpm, FR 20 rp, T 37,8 °C. A paciente não relata problemas clínicos
significativos anteriores e afirma que não toma medicamentos. Não teve
complicações anteriores de anestesia geral. Relatou uso apenas de “dosinhas de
pinguinha”.

f) Diante do caso, qual o provável diagnóstico?


R. Abstinencia alcoolica
g) Qual a melhor conduta, diante deste caso, para alívio desses sintomas?
R. Tiamina IM+benzodiazepinico (diazepan) EV

4) Mulher de 45 anos, procura serviço de pronto atendimento, devido quadro de


insônia, tremores, irritabilidade, palpitações, ansiedade, sudorese.
Durante o atendimento, relatou que que há 10 anos, iniciou uso de “tarja preta” pois
não estava conseguindo dormir. Diz que na época, iniciou com uma dosagem mais
baixa, mas como “não estava fazendo efeito”, aumentou por conta própria. A mesma
negou uso de outras medicações e disse que não apresenta nenhuma doença. Quando
questionada sobre qual “tarja preta”que usava, disse que fazia uso de Clonazepam
( 02 comprimidos a noite de 2mg), porém, como não conseguiu receita, estava há dois
dias sem tomar.

h) Em relação a paciente do caso acima, qual o provável diagnóstico?


R. Sindorme de abstinência ao Benzodiazepínico
i) Qual conduta você recomendaria para essa paciente?
R. Para o atual momento faria Diazepan EV para alivio dos sintomas, após
melhora iniciaria com a retirada gradual do clonazepan substituindo-o pela forma
liquida.

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