• O Traumatismo Craniano Encefálico é uma lesão no crânio provocado por
trauma na cabeça, que pode acontecer de diferentes formas afetando e comprometendo o couro cabeludo, crânio, meninges e cérebro de acordo com a sua intensidade pode ser considerado grave, moderado e leve. Ocasionando também o comprometimento nas habilidades cognitivas, físicas e comportamentais. • O TCE pode ser classificado como lesão primária e lesão secundária. ESTÁGIOS DA LESÃO Lesão Primária: A lesão encefálica primária é uma lesão aguda e grave que ocorre no momento do trauma, ocasionando danos ao cérebro, fazendo com que toda pressão seja descarregada no momento do impacto, tendo como causas: Acidente, pab, paf, objetos pontiagudos, dentre outras causas. LESÃO SECUNDÁRIA:
Entende-se como lesão secundária, o
impacto que acontece do meio externo para o interno, afetando de modo direto o crânio, podendo ocorrer das seguintes formas: queda, violência urbana, pancada entre outras causas. SINTOMAS
Cefaleia Desmaio. Amnésia. Alterações de
intensa. visão SEQUELAS O Traumatismo Craniano Encefálico pode ocasionar sequelas nos casos moderados e graves como: Convulsões; Distúrbios de movimento, como paralisia e perda de equilíbrio; Problemas cognitivos, como irritabilidade, lentidão, mudanças de comportamento, perda de memória e déficit de Como É FEITO O DIAGNÓSTICO?
• O diagnóstico é feito pelo médico neurologista que
avalia as lesões e a extensão das áreas afetadas através sinais clínicos, tomografia computadorizada, doppler transcutâneo, ressonância magnética e radiografia. • A tomografia é realizada nos casos em que há sangramento ou fraturas. Nos casos mais leves é feita uma avaliação clínica e cognitiva pelo neurologista. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Manter as grades do leito elevadas.
Manter o crânio alinhado e decúbito elevado a 30º; Atentar-se para PA do paciente seguindo prescrição médica, caso haja alteração sinalizar ao enfermeiro; Observar o paciente nas primeiras 48 horas pós TCE através da escala de Glasgow; Verificar, registar e comunicar ao enfermeiro caso haja algum tipo de mudança no nível de consciência com rebaixamento total ou parcial; Seguir prescrição medica em relação a oxigenação do paciente; Preocupar-se com proeminências ósseas, dentre outros cuidados. DEFINIÇÃO O TRM(Traumatismo Raquimedular) é uma agressão a medula espinhal que pode ocasionar danos permanentes as funções neurológicas, tais como alterações da função motora sensitiva e autônoma. A lesão traumática pode ser completa, em que há perda total da função motora e sensorial abaixo do local onde ocorre a lesão, ou incompleta, em que essa perda é parcial. ANATOMIA A coluna vertebral é composta por 33 vertebras divididas em:7 Cervicais, 12 Torácicas, 5 Lombares,5 Sacrais e 4 Coccígeas. Sendo responsáveis por sustentar o corpo humano protegendo a medula espinhal, onde a mesma tem como função transmitir informações ao SNC (Sistema Nervoso Central). SINTOMAS Paralisia; Espasmos musculares e reflexos exagerados; Alterações no nível de consciência; Reações pupilares; Incontinência urinária, intestino dentre outros. EXAMES PARA DIAGNÓSTICO
Radiografia simples: É a primeira abordagem diante de um
TRM,levando em consideração as condições do paciente. TC(Tomografia computadorizada):Uma excelente aliada no diagnóstico do TRM,sendo um exame complementar. RM(Ressonância Magnética):A indicação ideal para RM é o paciente com déficit neurológico, sem alteração no raio-x ou TC e que não necessita de suporte de vida. Sinais clínicos. TRATAMENTO Imobilização; Suporte ventilatório; Suporte nutricional; Suporte fisioterapêutico; PM de analgesia,opiode ou não, e de protetores gástricos devido ao uso de medicamentos contínuos. CUIDADOS DE ENFERMAGEM Manter as grades do leito sempre elevadas; Manter o paciente imobilizado em prancha rígida e colar cervical; Manter alinhamento rigoroso no eixo cabeça, quadril permanentemente ou em qualquer procedimento; Manter kits das vias aéreas superiores para uso imediato; Anotar e reportar ao enfermeiro (a) respeito do padrão respiratório, ausculta pulmonar e avaliação da tosse; Mudança de decúbito a cada 2 horas; Anotar e reportar ao enfermeiro(a) sobre eliminações intestinais qualquer alteração, dentre outros cuidados. Fim