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HEMATOMA

SUBDURAL, EPIDURAL, E
INTRACEREBRAL

GEORGIA PERÔNICO DA SILVA

PROF. POLLYANA
SEMINÁRIO DE NEURO-CIRURGIA
BACHARELADO EM FISIOTERAPIA
TCE
Lesão decorrente de um trauma externo, que tem como
consequência alterações anatômicas do crânio

As causas de TCE estão relacionadas:

 50%: acidentes automobilísticos, adolescentes e


adultos dos 15 aos 24 anos
 30%: quedas.
 20%: causas “violentas”: por projétil de arma de
fogo e armas brancas
DENTRE AS LESÕES DE TCE ESTÃO OS
HEMATOMAS

Tem por definição (coleção de sangue dentro ou em


volta do cérebro), e essas lesões podem ser abertas
ou fechadas, são elas:

 SUBDURAL
 EPIDURAL
 INTRACEREBRAL (INTRAPARENQUIMATOSO)
HEMATOMA SUBDURAL

 É acúmulo de sangue entre dura-máter e máter


aracnóide.
 É mais comum que a epidural, cerca de 30% dos
pacientes com TCE grave.
 Maior risco em idosos e etilista, devido a atrofia
cerebral e usuários de anticoagulantes.
PODEM SER SUBDURAIS AGUDOS OCORREM
FREQUENTEMENTE NOS PACIENTES COM:

 Traumatismo craniano causado por quedas ou


acidentes com veículos motorizados
 Contusões aéreas subjacentes
 Hematoma epidural contralateral

SUBDURAIS CRÔNICOS
 Pode aparecer e produzir sintomas gradualmente ao
longo de semanas após o trauma.
 Mais frequência em pacientes alcoólicos e idosos
SINAIS E SINTOMAS
 Alterações na orientação, nível de aprendizagem
e/ou cognição.
 Associados ao aumento da pressão intracraniana
(PIC), devido a contusões e edema.

OS SINTOMAS INCLUEM
 Cefaléia
 Convulsões
 Hemiparesia
 Sintomas de PIC aumentados
 Pupilas assimétricas, reflexos de tronco encefálico
anormais e coma
 Hematomas subdurais crônicos podem se manifestar
com aumento da cefaleia diária, tontura flutuante ou
confusão e hemiparesia leve a moderada, outros
déficits neurológicos focais e/ou convulsões.
O HEMATOMA EPIDURAL
 Consiste em coleções de sangue entre a dura-máter e
o crânio.
 É um tipo raro (apenas 0,5% dos pacientes com TCE),
sendo bem menos comum que hematomas subdurais.

SINAIS E SINTOMAS
Se desenvolvem dentro de minutos ou de muitas horas
após uma lesão (o período sem sintomas é chamado
intervalo de lucidez).
E CONSISTEM:

 Cefaléia aumentando de intensidade


 Diminuição do nível de consciência
 Déficits neurológicos focais (p. ex., hemiparesia)
 Dilatação pupilar com perda da reatividade à luz
geralmente indica hérnia. Freqüentemente cursam
com INTERVALO LÚCIDO (perda da consciência,
seguida de superior e posteriormente piora
neurológica).
HEMATOMA INTRACEREBRAL
 Resulta da ruptura de vasos no interior do
parênquima cerebral, geralmente em áreas que
sofreram contusão cerebral.

 Podem estar relacionados a eventos traumáticos


como o hematoma extradural, o subdural agudo e o
subdural crônico.

SINTOMAS
 Dor de cabeça persistente
 Sonolência
 Confusão
 Alterações da memória
 Paralisia no lado oposto do corpo
 Dificuldades da fala ou linguagem e outros sintomas,
dependendo da zona do cérebro que foi danificada.

EXAMES
 Avaliação geral e rápida do trauma;
 Escala de Coma Modificada de Glasgow e exame
neurológico;
 Tomografia Computadorizada;

OBJETIVOS DE TRATAMENTO
FASE AGUDA

 Minimizar lesões secundárias e deficiências, prevenir


complicações do imobilismo (como: úlceras de
pressão, limitações articulares, contraturas,
espasticidade, infecções pulmonares, trombose
venosa profunda e distúrbios neurovegetativos);
 Facilitar a interação com o meio;
 Promover o desmame de cuidado intensivo ;

TRATAMENTO
 Pode ser cirúrgico;
 Mudanças posturais, mobilização articular, fisioterapia
respiratória e treino de posicionamento;
 Treino da postura sentada e do ortostatismo;
 Mobilização passiva;
 Mobilidade ativa: controle de tronco, uso funcional do
membro superior, trocas posturais como o rolar,
decúbito para sentado e sentado para ortostase,
transferência da cadeira de rodas para outros assentos,
para a cama, equilíbrio em pé e marcha, à medida que o
indivíduo evolui em relação a aspectos cognitivos.
 O tratamento a longo prazo vai depender das
limitações de cada paciente.

REFERÊNCIAS

 https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
diretrizes_atencao_reabilitacao_pessoa_traumatisco_cranioencefalico.p
df
 Traumatismo cranioencefálico: Esperança através da pesquisa. Instituto
Nacional de Distúrbios Neurológicos e
Derrame. https://www.ninds.nih.gov/Disorders/Patient-Caregiver-
Education/Hope-Through-Research/Traumatic-Brain-Injury-Hope-
Through.
 https://www.sanarmed.com/lesoes-decorrentes-do-tce-posme
 https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4502244/mod_resource/
content/1/texto3.pdf
 https://www.scielo.br/j/ramb/a/3rn5fXtkFYsR9xFwLsD3Hfb/?lang=pt
 https://www.interdisciplinaremsaude.com.br/Volume_22/
Trabalho_12.pdf
OBRIGADA

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