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Surgimento de um déficit neurológico súbito (focal ou global) causado por um problema nos vasos
sanguíneos e cerebrais.
PODENDO
ISQUEMICO HEMORRAGICO
Ocorre pela obstrução ou Ocorre pela ruptura espontânea (NÃO
redução brusca do fluxo AIT – TRAUMATICA) de um vaso sanguíneo
sanguíneo em uma artéria ACIDENTE/ATAQUE cerebral, com extravasamento de sangue.
cerebral, causando falta ISQUEMICO
de circulação no seu HEMORRAGIA
Alteração da função cerebral
território vascular. INTRACEREBRAL
que, normalmente, dura
Se sangue no interior do cérebro
menos de uma hora e é
Na TC a imagem é HEMORRAGIA
causada por um bloqueio
HIPODENSA (cinza INTRAVENTRICULAR
temporário do fornecimento
mais escuro) Se sangramento para dentro dos
de sangue ao cérebro.
ventrículos
Tem incidência aumentada,
A causa e os sintomas de um HEMORRAGIA
cerca de 1 a cada 3 pacientes
AIT são os mesmos que os de SUBARACNÓIDE
de AIT poderá ter u, AVC
um acidente vascular cerebral Se sangramento para o espaço
no ano seguinte.
isquêmico. subaracnóideo.
ATENÇÃO
No AIT os sintomas Na TC a imagem é HIPERDENSA
Pacientes que apresentam
geralmente se resolvem em (mancha branca, o sangue fica branco).
sintomas de AVC que some
uma hora e nenhuma lesão
sem precisar de intervenção,
cerebral permanente ocorre.
NÃO liberar o paciente.
INCIDÊNCIA/EPIDEMIOLOGIA
Por mais de 30 anos o AVC foi causa de morte no Brasil
Mais de 400 mil mortes por ano – a cada 6 seg 1 pessoa morre de AVC no mundo.
10% das internações hospitalares são por AVC.
Doença considerada como questão de saúde Pública, por causar impactos sociais,
econômicos e na saúde.
Até 2011 era a primeira causa de morte no país, pois não havia tratamento especifico.
A Alteplase foi aprovada pela ANVISA em 2001 e só em 2012 entrou no SUS como
forma de tratamento do AVC.
Desde 2011 passou a ser a 2° causa de morte (portaria 664/2011 que instituía o uso de
trombolíticos e a portaria 665/2011 instituía os critérios para a criação de centros de
AVC – locais que realizam trombolise).
70% NÃO RETORNAM AO TRABALHO
30-50% FICAM DEPENDENTES
SEM TRATAMENTO 34% APRESENTAM QUADRO DE DEMÊNCIA
(Alteração da memória) EM 1 ANO.
FATORES DE RISCO NO AVC
Hipertensão arterial 4 vezes mais
Fibrilação atrial 17 vezes mais
Diabetes Melitus 1.8 a 6 vezes
Dislipidemia 1.5 vezes
Tabagismo 2 vezes
Etilismo 1 vez maior se 40 g de álcool por semana
Obesidade 5% a cada 1 ponto a mais do IMC de 25
Ansiedade Aumento geral de 33%
Sedentarismo 20 a 30 %
Idade avançada, sexo e raça.
**Dentre os fatores de risco, a fibrilação atrial é a principal, associado aos fatores clássicos:
HAS, TABAGISMO, DM, DISLIPIDEMIA, SEDENTARISMO.
TEMPO É CEREBRO!
COMO OCORRE A INTERRUPÇÃO E QUAIS OS IMPACTOS
A principal artéria acometida é a artéria cerebral média, ao ser afetado, vai determinar disfunção de uma
parte do lobo frontal, parietal e temporal. Dependendo do lado que é a oclusão temos uma combinação de
sintomas
Hemiparesia contralateral de predomínio em rosto e braço e o déficit sensitivo contralateral de
predomínio em rosto e braços ao estáveis: se a lesão for do lado esquerdo tem acometimento do
lado direito e se for no lado direito tem acometimento do lado esquerdo são estáveis.
Desvio do olhar ipsilateral
Depende da região, porque, temos uma região do cérebro que é uma área na região frontal que é irrigada
por essa artéria cerebral média que empurra os olhos pra o lado contrário lado, isso no fisiológico.
Quando à lesão, se for no lado direito, ao invés de os olhos irem para o lado esquerdo, eles vão para a
mesma direção da lesão, contralateral ao membro com Hemiparesia. O mesmo se aplica se for o contrário,
lado esquerdo lesado, olhos pro lado esquerdo e membro direito com Hemiparesia. Por isso chamamos de
desvio ipsilateral a lesão cerebral.
Hemianopsia homônima contralateral
Também depende do lado lesado, se temos uma lesão do lado direito, as duas metades esquerdas da visão
vão ficar perdidas, se a lesão é do lado esquerdo, as duas metades da visão direita se perdem.
Sintomas especiais dessa região
Lesão do lóbulo dominante (75% lado esquerdo) temos afasia
Lesão do lado direito (Lado não dominante), temos alteração de percepção, chamado de
agnosia ou heminegligência (o lado direito controla a nossa percepção do que acontece no
nosso lado esquerdo e direito; já o lado esquerdo, faz com que a gente perceba as coisas do
nosso lado direito).
*Se temos lesão do lado direito, o cérebro deixa de entender o que tá acontecendo nos dois lados.
Ex: AVC de lobo parietal direito, você pode esticar o braço do paciente e ele não reconhece o seu próprio
braço, braço que já tá hemiplégico é como se ele não entendesse que é dele (somatognosia). Ou seja,
dependendo da região que pega no lóbulo parietal, a modalidade de percepção vai ser alterada.
Lesão da carótida interna: temos aqui combinação dos dois sintomas - cerebral anterior e cerebral
médio,
Amaurose fugaz como sintoma peculiar.
A artéria carótida, no seu ramo terminal origina a artéria oftálmica que irriga o olho, se houver obstrução
da artéria carótida pode gerar uma perda visual indolor transitória que retorna se houver Reperfusao.
Então se houver esse tipo de sintoma, demora a possibilidade de obstrução ou estenose da artéria carótida.
Lesão da artéria cerebral posterior que é um pouco mais alta que pode comprometer estrutura do tálamo,
causando confusão aguda, déficit visual e síndrome dolorosa contralateral.
Para a clínica, guardar 4 sintomas principais no caso de lesão de artéria posterior, são eles:
TETRAPLEGIA;
CONFUSÃO MENTAL AGUDA;
VERTIGEM SÚBITA
ATAXIA (dificuldade ou mesmo incapacidade de se manter a coordenação motora como
normalmente)
IDENTIFICAR QUE SE
TRATA DE UMA EMERGÊNCIA
0 – 10 mim
0 – 25 mim
0 – 45 mim AVALIAÇÃO
0 – 60 mim
PROTOCOLO DETALHADO
CHEGADA NO HORPITAL –
NO ACCR
Realizar anamnese direcionada, essa triagem é realizada pelo enfermeiro, geralmente na ACCR.
Questionar sobre:
Quais sinais e sintomas apresentam (perda súbita de força, sensibilidade, dificuldade visual, na fala,
na compreensão, confusão mental, desequilíbrio, incoordenação motora, cefaleia intensa)
Tempo desde o início dos sintomas
Fatores de risco
Condições clínicas prévias
Uso de medicações
Verificar sinais vitais e HGT (se alterada, tratar ali mesmo)
Encaminha ao médico
Na presença de um ou mais sintomas, o protocolo de AVC deve ser aberto. Se tempo do início dos
sintomas menor que 4,5 horas o código AVC deve ser acionado e esse paciente deve ser prioridade.
Alerta que objetiva interligar as áreas
envolvidas no atendimento paciente com
suspeita de AVC:
Tomografia e ressonância
Laboratório
UTI neuro
Coleta de sangue (No protocolo o enfermeiro deve coletar desde a ACCR, seguindo critérios
preestabelecidos, porém no HGCA quem realiza essa coleta é o laboratório, que já está ciente e
vai imediatamente).
Existe uma ordem que é colocado o sangue, se a ordem for alterada,
altera o resultado. Essa ordem de cores é um padrão internacional.
FRASCO TAMPA AZUL - Frasco hematológico, faz TP, TTPA,
para coagulação, sempre é o primeiro frasco.
FRASCO TAMPA VERMELHA OU AMARELA - tubo
bioquímico, ou seja, voltado para os eletrólitos, glicose, sódio,
creatinina, ureia, potássio. Esse tubo de tampa vermelha pode vir
com tampa amarela, porém o êmbolo (borracha da tampa) tem
detalhe em vermelho. Essa variação depende do fabricante.
FRASCO TAMPA ROXA - É o último tubo por ter o EDTA um
anticoagulante no tubo e é vácuo, então se a seringa com sangue for
colocada nesse primeiro pode ser que os outros resultados saia
alterados.
PORTA ATÉ A TC – 25
Encaminhar o paciente para a TC e na sequência ir para setores fechados, inicialmente Sala
vermelhar para possível trombólise e estabilização o quadro.
ITEM 1 C - COMANDOS - São dados dois comandos padronizados ao paciente, onde vamos observar
se ele consegue seguir adequadamente esses comandos. Os comandos padronizados são: fechar os olhos
e apertar as mãos. O paciente de AVC tem uma parte do corpo ou membro paralisado ou com força
reduzida, esse estímulo deve ser feito no membro que tem a força preservada. Coloque sua mão numa
altura razoável e perceba se o paciente busca pela mão e aperta a mesma nessa altura pré-estabelecidos.
Outro ponto importante é que pacientes com rebaixamento do nível de consciência podem apresentar o
fenômeno em que o paciente faz um fechamento reflexo da mão ao estimular a palma da mão. Para
evitar isso e impedir que interfira no exame, é importante não por sua mão na palma dele e pedir que ele
aperte e sim por sua mão onde ele possa ver e pedir que ele aperte, ou seja, ele busca por sua mão pela
compreensão do comando.
PONTUAÇÃO VARIA DE 0 A 2
0 - se o paciente segue os dois comando adequadamente
1 - se o paciente segue apenas um dos comandos
2 - se o paciente não seguir nenhum comando.
A lógica disso é avaliar se o paciente tem uma lesão encefálica ou uma lesão de tronco. Nas lesões
encefálicas, mesmo que o paciente apresente uma paralisia do olhar conjugado ela é corrigível pela
manobra pela manobra óculo cefálica, enquanto que nas lesões de tronco a paralisia não é corrigível
pelo reflexo óculo encefálico, essas lesões costumam ser mais graves e em outros itens na escala NIHSS
que sugerem lesão de tronco vão receber pontuações maiores, isso justifica a realização dessas
manobras.
ITEN 3 - CAMPO VISUAL
Pode ser avaliado de duas formas, a escolha depende do grau de colaboração do paciente. A primeira
forma é campimetria pro confrontação em que você compara o campo visual de cada olho do paciente
com o seu campo visual e pergunta ao paciente se ele está conseguindo ver a quantidade de dedos que
você mostra em cada canto da visão periférica.
Tampe o olho do paciente ou peça para ele mesmo cobrir, peça para que o mesmo olhe fixamente para
seu olho e diga quantos dedos tem, faça para cada olho
PONTUAÇÃO DE 0 - 3
0 - se todos os campos visuais estiverem preservados, mesmo que a acuidade visual esteja embasada.
1 - Alteração do campo visual em cima ou para baixo, ou diferente entres os olhos, denominado
hemianopsia parcial.
2 - se o paciente apresenta hemianopsia em ambos os olhos, ou seja, acuidade alterada semelhante em
ambos os quadrantes (inferior e superior) do mesmo lado de ambos os olhos.
3 - Cegueira completa
Mesmo que o paciente apresente cegueira por outro motivo, pontuando 3 pontos, pois nessa escala
pontuamos o que estamos vendo
Aqui, se o paciente apresentar amputação, alteração óssea ou articular, nesses casos pontuou como não
testado e explica no prontuário o motivo.
É importante lembra que essas alterações de força são bastante grosseiras, é possível que o paciente
apresente alteração de força no exame neurológico mesmo sem ter alteração no NIHSS. Nessa escala
pontuamos o que vemos, se o paciente apresenta para força objetiva, mas não apresenta queda as
manobras, pontuamos 0. Da mesma forma, mesmo que se suspeite de um déficit não neurológico ou
déficit psicogênico continua pontuando o que está vendo, se apresentar queda, pontuar conforme escala.
ITEN 8 - SENSIBILIDADE
Para avaliar esse item o padrão é usar a ponta de um alfinete, porém não é algo disponível, pode-se usar
de outros meios, como uma espátula de madeira quebrada ao meio, agulha de ponta tomba para usarmos
a ponta, lembrando sempre de cuidar para não machucar o paciente. Avaliamos aqui a sensibilidade a
estímulo tátil inicialmente, seguido de doloroso em partes diferentes do corpo.
Se o paciente está consciente os estímulos devem ser feitos no rosto, membros inferiores e superiores
perguntando se o paciente sente do mesmo jeito dos dois lados.
Se inconsciente, o estímulo deve ser no leito ungueal com o uso de uma caneta ou seringa. Observe se
há retirada de membro no local do estímulo ou fácies de dor. Repita o movimento no outro membro
comparando as duas respostas
PONTUAÇÃO 0-2
0–
1–
2–
ITEM 9 – LINGUAGEM - São utilizadas de forma padronizada algumas imagens que vem na escala,
mas caso não seja possível, avaliamos por meio da identificação de objetos ou até mesmo partes do
corpo do próprio paciente.
A primeira imagem que o paciente vai avaliar é a figura do roubo dos biscoitos. Peça ao paciente que
descreva o que está vendo com o máximo de detalhes, enquanto ele fala, avaliamos os itens da
linguagem: fluência, número de palavras por minutos (reduzido ou normal?), Dificuldades na
compreensão e fala. É possível avaliar o grau de negligência, caso o paciente exclua uma parte da figura,
geralmente o esquerdo, como se não estivesse nada Ali.
A próxima imagem são objetos em que pedimos para o paciente nomear de forma individual, avaliamos
aqui a capacidade de nomear, a fluência.
O próximo item é pedir ao paciente que leia algumas frases em voz alta para você. Essas são frases
padronizadas contidas na escala. Avaliamos a linguagem, presença de disartria (dificuldade na produção
das palavras, Motricidade na fala, ou a famosa fala enrolada)
PONTUACAO 0- 3
0 - apresenta linguagem completamente preservada, nenhuma dificuldade de nomeação ou fluência, não
apresenta parafasias (troca de palavras ou fonemas - ex: pedir para ele falar banana e ele fala maçã ou
mabana, pamana)
1 - paciente que apresenta perda leve, conseguimos nos comunicar com ele de forma relativamente fácil,
mas é perceptível que a LINGUAGEM não está normal, seja porque ele troca alguns fonemas, seja por
perda de fluência, mais lentificada para lembrar.
2 - comunicação difícil, se comunicando na maior parte por gestos, conseguindo falar algumas poucas
palavras.
3 - paciente afásico ou em coma, sem resposta.
PONTUAÇÃO 0-2
0 - Não apresenta extinção
1 - apresenta extinção para apenas umas das três modalidades testadas
2 - apresenta extinção para mais de uma modalidade
Se paciente afásico, não colaborativo ou em coma, e não for possível testar, pontuamos zero
*Itens considerados não testados, são geralmente por barreiras físicas e não neurológicas (ex:
amputação, barreira mecânica de fala, TOT, tumor). As alterações neurológicas que impossibilitam,
geralmente são pontuadas no score.
Dentre esses itens estão:
Item 5 e 6 (MMSS MMII)
Item 7 (ATAXIA)
Nesses três primeiros pontuamos não testável e explicamos no prontuário o motivo, que não seja causa
neurológica.
Item 10 (DISARTRIA)
5 - PACIENTES HEMIPLÉGICOS
Recebe pontuação máxima de força no lado plégico, a sensibilidade e movimentação são relativas, mas
caso não tenha resposta, damos resposta máxima.
A ATAXIA e extinção/heminegligência só pontua se estiver vendo, se o paciente tem força 0 para
realizar as manobras de ATAXIA ou 0 sensibilidade, déficit visual, não pontuamos esses itens nesse
caso de hemiplegia.
INTERPRETAÇÃO DA TC
ARTÉRIA CPRONARIA ANTERIOR (EM
AMARELO)
ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA (EM
VERMELHO)
E a mais importante. Irriga cerca de 2/3 do cérebro.
FASE SUPERAGUDA: Pode apresentar lesão hipodensa em forma de cunha, envolvendo substância
branca e cinzenta e respeitando o limite vascular, bem como edema perilesional e sinais de efeito de
massa (desvio de estruturas da linha média para o hemisfério contralateral, apagamento de sulcos e
cisternas, compressão ventricular).
FASE CRÔNICA: é uma lesão focal hipodensa, bem delimitada, respeitando limites vasculares, com
proeminência de sulcos e alargamento dos ventrículos ipsilaterais.
Se PA > 185 e/ou PAD > 110 utilizar Nitropussiato ou BB e avaliar a cada 5 mim.
Se PA > 185 e/ou PAD > 110 sem resposta ao BB, usar o Nitropussiato e avaliar a cada 5
mim.
Se PAD > 140 mmhg usar Nitropussiato e avaliar a cada 5 mim
VERIFICAR AS
CONTRA INDICAÇÕES
N CONTRA
INDICAÇÕES
ABSOLUTAS
PORQUE DEPENDE
Deve-se corrigir se não melhorar o déficit, TROMBOLIZA. É importante coletar a glicemia capilar e
avaliar a glicemia sanguínea, porque a Hipoglicemia ou hiperglicemia podem monetizar déficit focal,
além de diminuir o efeito do trombolítico.
Crise epiléptica na abertura do quadro de AVC que antes era contraindicado, agora não é mais, pois
existe um déficit chamado paresia de TODY (déficit motor com quadro de crise epiléptica que passa,
mas sustenta déficit), TROMBOLIZA.
Se a cirurgia for numa região que não dá pra comprimir e controlar o sangramento manualmente, não
TROMBOLIZAR. A depender da região, dando para comprar conter, TROMBOLIZA. Avalia-se nesse
Menor que 10 mm pode. Acima disso, ponderar risco benefício (quadro clínico), a depender, pode
trombolizar sim.
IAM com menos de 3 meses SEMPRE TROMBOLIZAR
NIHSS muito alto, acima de 25 o benefício é incerto. Não é contraindicado, mas o benefício é incerto.
Escala
Déficit neurológico em que já há reversão
espontânea dos sintomas, o alto risco é definido
a partir da avaliação da escala ABCD2, onde
avaliamos:
Se >= a 4: AIT de alto risco.
APRESENTAÇÃO:
1 AMPOLA (50 MG, 20 MG OU 10 MG) – não existe genérico
DOSE
0,9mg/kg com dose total de 90mg. Deve-se infundir 10% em Bolus durante 1 mim e o restante
deve ser infundido em BI durante 60 mim.
Possibilidade de dose em pacientes com maior risco de sangramento é de 0,6 mg/kg, sendo 15%
em bolus por um minuto e o restante em 1 hora por BI
O paciente não pode estar usando antiagregante (ASS, HEPARINA OU OUTROS)
TC de controle deve ser feita em 24 horas
ADMINISTRAÇÃO
Deve ser realizada com o paciente no leito, com monitorização multiparamétrica:
Oximetria
Monitorização cardíaca
Pressão arterial não invasiva
Neurologia Clínica
O paciente deve estar com dois acessos venosos periféricos calorosos e a administração deve ser em
VIA EXCLUSIVA
CONTROLE DA PA
-
PRINCIPAIS CUIDADOS DE
ENFERMAGEM DURANTE
TRATAMENTO
QUANDO INTERROMPER
A INFUSÃO
CONDUTAS DO ENFERMEIRO
Interromper imediatamente a infusão (não retirar o sistema nem a bomba de infusão se a mesma
ainda não acabou)
Garantir permeabilidade dos acessos, administrar solução fisiológica
Encaminhar o paciente para nova tomografia de crânio imediatamente
EXAMES LABORATÓRIAIS: Solicitar coleta de sangue para avaliação de Hematócrito e
hemoglobina, tempo de protombina e protombina parcial ativada, plaquetas, fibrinogênio e exames
pré-transfusionais.
Evitar a colocação de qualquer dispositivo, a Sonda vesical só pode ser passada em caso de
bexigoma, situações em que não existe outra possibilidade e a sonda deve ser a menor possível
para não lesionar o canal e promover sangramento.
- DIFUSÃO
Se altera nos primeiros minutos
- FLAIR
Altera em até 4horas e meia
Se temos difusão alterada e flair normal, conseguimos dizer que o AVC tem menos que 4 horas e meia.
O estudo dos vasos cervicais (ANGIO TC, ANGIO RESSONÂNCIA, DOPPLER) buscam
identificar aterosclerose de vasos cervicais ou dissecção arterial.
O estudo dos vasos intracranianos (ANGIO TC E ANGIO RESSONÂNCIA), diabetes e
dislipidemias, avaliam aterosclerose de pequenos vasos intracranianos
ECO, CHAGAS E ECG identificam causas carioembólicas
Outras causas vão depender do paciente, do que ele apresenta para investigar, especialmente se
fugir desses critérios comuns
Baseado nessa investigação temos as 5 principais causas de AVC definidas denominadas ASCOD.
Investigada e identificada a causa, temos condutas.
Grau de Estenose
< 50 % não intervir
50-69% (Na mulher não intervir e no Homem pode, de
preferência com endoarterectomia.
Controle dos fatores de risco (PA alta, DM descontrolada, dislipidemia e tabagismos) e administrar
antiagregante
Na dissecção, onde há uma formação de um lúmem diferente do habitual, onde o sangue se acumula e
acaba ocluindo a circulação o tratamento é com dupla antiagregação e não mais com anticoagulação
como se tinha antes.
TENDO CEFALÉIA E DÉFICIT PENSAR EM:
REFERENCIAS
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BENEFICENTE SÍRIA, 2018.
DATASUS. In: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?sim/cnv/obt10uf.def. Acesso em: 20/10/2022.
FIOROT J. J. A.; et al. Diretriz Assistencial Multidisciplinar de Abordagem ao Paciente com Acidente Vascular.
Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo, 2018.
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MIRANDA M. et al. Incidência de AVC no brasil e mundo. Sociedade Brasileira de AVC. 2022. Disponível em:
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REIS M. L. PAGLIOLI R. e FILHO J. R. H. DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DO ACIDENTE VASCULAR
ENCEFÁLICO. Acta médica. Porto Alegre. v. 33, N. 1. Pag: 1-9. 2012. Disponível em:
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