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ENFERMAGEM NA SRPA

Sumário
NOSSA HISTÓRIA ......................................................................................... 2

INTRODUÇÃO ............................................................................................... 4
ENFERMAGEM NA SRPA ............................................................................. 7
A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE O PÓS-OPERATÓRIO
IMEDIATO (POI) .......................................................................................... 13
ADMISSÃO .................................................................................................. 16
CRITÉRIOS DE ALTA DA SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA19
CONCLUSÃO............................................................................................... 28
REFERÊNCIAS ............................................................................................ 30

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de


empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criada a nossa instituição, como
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas


de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos
culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e
comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de
comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de


forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir
uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma
das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela
inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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Vídeos de Apoio

Visando promover mais um pouco de conhecimento sobre o assunto


de ENFERMAGEM NA SRPA, foram selecionados alguns vídeos que
deverão ser assistidos antes de inciar a leitura do conteúdo da apostila.

 Vídeo 1: Muita Atenção Com Paciente Anestesiado

Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=gsw2F7hKgII >

Sinopse: o Canal Prática Enfermagem, por meio do professor Éder Marques,


aborda os cuidados de enfermagem na sala de Recuperação Pós Anestésica

 Vídeo 2: Sala de Recuperação Pós-Anestésica - Clínica


Cirúrgica

Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=8-EEJC-DE74 >

Sinopse: o Canal Camila Figueiredo, por meio da professora Camila


Figueiredo, apresenta uma aula voltada para os conceitos, bem como
funcionamento, finalidades e toda temática da RPA.

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INTRODUÇÃO

A Enfermagem por meio dos estudos de Florence Nightingale,


considerada percussora da profissão, iniciou sua caminhada na adoção de
uma prática baseada em conhecimentos científicos, abandonando de maneira
gradativa a postura de atividade voltada à caridade, extremadamente intuitiva
e empírica.

Florence Nightingale, em 1863, já destacava a necessidade de


pacientes submetidos à cirurgia serem unidos, de modo a facilitar seu
atendimento nas primeiras horas pós-operatórias. No entanto, somente no
ano de 1942, nos Estados Unidos, foi utilizado primeiramente, o termo “Sala
de Recuperação Pós-Anestésica - SRPA”.

Entre os anos 1940 e 1959, a assistência de enfermagem aos


pacientes cirúrgicos foi se tornando mais complexa e científica. Na atualidade,
a pesquisa na área passou a ser incrementada, aspirando uma melhoria na
qualidade da assistência prestada, no preparo pré-operatório, assim como na
recuperação do paciente.

Figura 1: Evolução da Cirurgia

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Como destacado na figura acima, possuem relatos de práticas
cirúrgicas desde a pré-história, ocorrendo ao longo do tempo uma evolução
das suas técnicas, bem como dos profissionais. No entanto, nota-se que
somente a partir de 1880 alguns pilares da cirurgia ganharam força, tais como
o controle da hemorragia e a compreensão de infecções.

A realização de um procedimento anestésico-cirúrgico tende a ser


vivenciada pelo paciente como uma situação de risco à sua integridade física,
emocional, social, sendo extremamente estressante, ou ao contrário, como
algo comum e tranquilo. Considera-se que o paciente se torna sujeito a
diversas complicações e eventos adversos devido à anestesia e a própria
cirurgia. Além de que, a sedação e a anestesia causam a perda temporária
da função cognitiva, de mecanismos biológicos de autoproteção, capacidade
de se comunicar, perda da percepção dolorosa e dos reflexos.

O período pós-operatório tem início a partir da saída do cliente da sala


de operação e prossegue até sua completa recuperação. É dividido em pós
operatório imediato (POI), que corresponde às 24 horas posteriores à cirurgia,
pós operatório mediato, que se estende até 7 dias depois, e tardio, após 7
dias do recebimento da alta.

Na fase pós-operatória, os objetivos da assistência ao paciente são


identificar, prevenir e tratar os problemas comuns aos procedimentos
anestésicos e cirúrgicos, como por exemplo a dor, a laringite pós- intubação
traqueal, náuseas, vômitos, retenção urinária, flebite pós-venóclise, visando o
restabelecimento do seu equilíbrio.

Frente a este contexto, é essencial que os pacientes cirúrgicos


permaneçam na Sala de Recuperação Pós- Anestésica (SRPA)
imediatamente após o procedimento. Esta unidade garante a recuperação dos
pacientes até que retornem às suas condições basais e oferece cuidados para
prevenção e detecção de complicações que possam a vir suceder.

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A SRPA deve estar adjacente ao Centro Cirúrgico (CC), como
visualizado na figura abaixo, para facilitar o transporte do paciente, bem como
o acesso da equipe, para desta forma sejam diminuídos os riscos durante o
transporte do mesmo, que se encontra inconsciente.

Figura 2: Planta Física do Centro Cirúrgico

O profissional de enfermagem que atua na SRPA deve dispor de


conhecimento científico e aptidões altamente especializadas para atender os
pacientes provenientes de diversas cirurgias, sendo de complexidades
variadas e que necessitam de cuidados específicos e individualizados.

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ENFERMAGEM NA SRPA

O cuidado com a segurança do paciente cirúrgico precede a descoberta


da anestesia. No ano de 1801 em Newcastle foi planejado um local ao lado
das salas de operações, na qual os pacientes submetidos à cirurgia pudessem
ser observados no pós-cirúrgico.

Na década de 1940 determinados aspectos da atividade desta unidade


hospitalar já eram bem delimitadas, em principal, a atuação da enfermagem
especializada com habilidade de reconhecimento de alterações na evolução
pós-anestésica dos pacientes, planejamento e implementação de cuidados
específicos que evitassem complicações relacionadas ao procedimento
anestésico cirúrgico.

POPOV; PENICHE (2009), destacam:

Segundo a portaria MS/GM 1884/94 de 11/11/94 que


revogou a portaria MS 400/77 (D.O. U 15/12/77), se estabeleceu a
obrigatoriedade da SRPA para receber no mínimo 2 pacientes
simultaneamente em condições satisfatórias. Esta portaria ressalta
que sua capacidade operativa deve guardar relação com um
programa de trabalho determinado para a unidade. POPOV;
PENICHE (p. 953-961, 2009

A Sala de Recuperação Pós Anestésica é a área designada a acolher


os pacientes em pós-operatório imediato submetidos aos procedimentos
anestésicos, na qual são implementados cuidados intensivos, até o momento
em que o paciente volte a estar consciente, com reflexos presentes e com
estabilidade dos sinais vitais, para isto, são fundamentais recursos técnicos e
humanos especializados que sirvam de suporte para prevenção, detecção e
implementação precoce dos cuidados específicos.

As primeiras 24 horas do pós-operatório são a de maior risco ao


paciente, exigindo atenção especial da equipe de saúde, pois este pode
manifestar distúrbios pulmonares, cardiovasculares, renais, entre outros, que
devem ser reconhecidos e tratados com urgência, evitando maiores
complicações.

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A equipe multiprofissional que atua no período do pós operatório possui
como objetivo fornecer suporte ao paciente no período de recuperação da
anestesia, até que ocorra estabilidade cardiorrespiratória e recuperação do
nível de consciência, prevenir ou tratar possíveis complicações, assim como
estabelecer medidas de aliviar a dor pós-operatória.

Dessa forma os cuidados pós-anestésicos dizem respeito às atividades


de monitorização e tratamento utilizado para o manuseio do paciente após um
procedimento cirúrgico, por meio das diversas fases da recuperação
anestésica.

Ao receber o paciente na RPA, a equipe deve tranquilizá-lo, informá-lo


onde se encontra e perguntar-lhe se sente algum desconforto. Caso ele se
apresente sonolento ou aparentemente inconsciente, deve-se evitar
comentários indevidos, pois o mesmo pode estar com audição presente. O
prontuário deve ser lido com atenção, de forma que o mesmo possui
informações acerca do tipo de anestesia, anestésico recebido, cirurgia
realizada, intercorrências e recomendações especiais.

Os frascos de soro, sangue e derivados devem ser colocados no


suporte, sendo realizado o controle de gotejamento e das infusões eliminadas
pelas sondas, drenos e cateteres, estes devendo ser conectados às
extensões e fixados no leito ou em um local adequado.

Para os pacientes em que anestesia geral foi utilizada, o decúbito


dorsal horizontal sem travesseiro é a posição mais indicada, mantendo a
cabeça lateralizada para evitar aspiração, caso ocorra vômitos. Já indivíduos
utilizando sonda nasogástrica (SNG), a posição Semi Fowler é preferencial,
visando a prevenção da ocorrência de esofagite de refluxo. Com intuito de
evitar quedas, as grades das camas devem permanecer elevadas.

Geralmente, os pacientes tendem a apresentar um quadro de


hipotermia ao retornar da cirurgia, devido a ação depressora do sistema

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nervoso, gerada pela anestesia. O primeiro passo para reversão do quadro é
aquecê-los com cobertores, fechar as janelas, ligar o aquecedor de ambiente
e controlar sua temperatura frequentemente. É extremamente contraindicada
a aplicação de bolsa de água quente, devido o risco de desenvolvimento de
queimaduras.

Em relação ao curativo, é necessário avaliar se o mesmo está muito


apertado ou causando edema no local; se está frouxo ou se desprendendo da
pele; ou se possui sangue, o que tende a indicar sangramento ou hemorragia.
Nestes casos, a equipe de enfermagem deve solicitar avaliação médica ou
refazer o curativo, mantendo maior monitoramento desse paciente.

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O Sistema de Assistência de Enfermagem Perioperatória (SAEP)

O Sistema de Assistência de Enfermagem Perioperatória, é


considerado como um grande aliado que orienta as ações de enfermagem no
Centro Cirúrgico, seja no que diz respeito a assistência ou na promoção da
saúde e na prevenção de complicações pós-operatórias. Cabe destacar, que
o conhecimento e a habilidade necessitam de caminhar juntos com os
preceitos éticos da profissão para que se constitua uma enfermagem com
qualidade.

O SAEP é um processo de enfermagem aplicado ao cuidado do


paciente cirúrgico, este, por sua vez, está focado na assistência integral,
continuada, participativa, individualizada, documentada e avaliada. No que diz
respeito a seus objetivos, pode-se destacar: auxiliar o paciente e sua família
a compreenderem o estado de saúde e prepará-los para o tratamento
cirúrgico e suas consequências, diminuir os riscos particulares ao ambiente
do CC e da recuperação anestésica, assim como promover quantidade e
qualidade de materiais, equipamentos e recursos humanos.

O SAEP possui cinco etapas, sendo elas: avaliação pré-operatória de


enfermagem, planejamento da assistência perioperatória, implementação da
assistência, avaliação da assistência por meio da visita pós-operatória de
enfermagem e reformulação da assistência de acordo com os resultados
obtidos, como destacado na figura abaixo.

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Figura 2: Etapas SAEP

Esta sistematização engloba a assistência ao cliente cirúrgico no


período perioperatório, que compreende as fases de pré-operatório imediato,
transoperatório e pós-operatório imediato, as quais estão destacadas na
figura 3. O período pré-operatório imediato se inicia no dia anterior à cirurgia
e encerra na entrada do paciente no Centro Cirúrgico. O transoperatório diz
respeito a entrada do paciente no Centro Cirúrgico até sua saída da sala de
operação (SO), após o término do procedimento anestésico-cirúrgico. O
período pós-operatório imediato (POI) abrange as primeiras 24 horas após a
cirurgia e inclui o tempo em que o cliente permanece na SRPA.

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Figura 3: Períodos Cirúrgicos

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A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE O PÓS-OPERATÓRIO
IMEDIATO (POI)

A assistência de enfermagem durante o Pós-operatório imediato é


importante e designada às intervenções de prevenção e tratamento de
complicações. O paciente é admitido na SRPA, encaminhado da SO (sala de
operações) pelo anestesiologista e pelo profissional de enfermagem do CC
(centro cirúrgico), geralmente o técnico que exerceu a função de circulante de
sala.

O enfermeiro da SRPA deve receber as informações referentes ao


transoperatório, como as seguintes: identificação do paciente, procedimento
realizado, tipo de anestesia, intercorrências, localização de sondas, drenos,
cateteres, incisões e curativos. Em seguida é realizada a avaliação inicial, o
monitoramento dos sinais vitais (SSVV) e do padrão respiratório, instalando-
se o oxímetro de pulso, para verificação da saturação de oxigênio (Sat.O2),
eletrodos para monitorização do eletrocardiograma (ECG) e manguito para
verificação da pressão arterial.

Após os procedimentos de monitorização, são efetuados os controles


dos sinais vitais e a avaliação do estado fisiológico do cliente. É recomendado
que esta avaliação seja realizada a cada 15 minutos na primeira hora e a cada
30 minutos na segunda hora, caso o paciente se encontre estável
hemodinamicamente, ao contrário, estes intervalos devem ser diminuídos.

Para a realização da avaliação das condições do paciente na SRPA, é


utilizado o Índice de Aldrete e Kroulik, apresentada na figura abaixo, que se
baseia na verificação e no controle de cinco parâmetros: atividade muscular,
respiração, circulação, consciência e saturação de oxigênio. Para cada um
dos indicadores, o paciente pode receber uma pontuação de 0 a 2, sendo 10
o máximo. Para que o paciente receba alta da SRPA é fundamental somar,

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no mínimo, 8 pontos, além de ser avaliado pelo enfermeiro e anestesiologista
antes da liberação para a unidade de internação.

Figura 2: Índice de Aldrete e Kroulik

Fonte: Sobecc 2007

Devido à alta rotatividade de pacientes na SRPA, o SAEP geralmente


não é aplicado de forma integral, no entanto, o levantamento dos Diagnósticos
de Enfermagem é imprescindível, pois facilita a assistência de enfermagem
realizada no POI, e demanda do enfermeiro uma avaliação crítica e tomada
de decisão.

Getúlio Rodrigues de Oliveira Filho, destaca:

No Brasil, a existência obrigatória de SRPA em hospitais foi


determinada pela Portaria 400 do Ministério da Saúde, em 1977. A
RESOLUÇÃO CFM No. 1802/2006 e a RESOLUÇÃO CREMEC No.
44/2012 regulamentam o funcionamento e atribuições da SRPA
(Sala de Recuperação Pós-Anestésica). OLIVEIRA FILHO (p. 518-
534, 2003)

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A equipe multidisciplinar da SRPA é composta imprescindivelmente por um
médico anestesiologista, um enfermeiro e técnicos de enfermagem
plantonistas. A responsabilidade do médico plantonista da SRPA sobre o
paciente, mesmo quando este seja acompanhado por médico assistente, tem
início no momento de internação na SRPA.

A capacidade ativa da SRPA deve possuir relação direta com o


planejamento do centro cirúrgico, sendo o número mínimo de leitos igual ao
número de salas de cirurgia + 1, por exemplo, caso tenham cinco salas de
cirurgia, a quantidade de leitos deverá ser de 6. No caso de cirurgias de alta
complexidade e/ou paciente grave, a recuperação pode se dar diretamente na
UTI.

A sala de recuperação pós-anestésica deve possuir:

 Cama/maca de recuperação com grade;


 Tensiômetro ou similar;
 Laringoscópio adulto ou infantil;
 Capnógrafo;
 Ventilador pulmonar adulto e infantil;
 Aspirador contínuo elétrico;

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ADMISSÃO

Após a anestesia, os pacientes devem ser encaminhados para a sala


de recuperação pós-anestésica (SRPA), unidade de terapia intensiva (UTI) ou
outra unidade na qual o anestesiologista responsável estabeleça e assuma a
responsabilidade conforme o caso. O médico que realizou o procedimento
anestésico deve acompanhar o transporte do paciente para a SRPA e/ou UTI.

OLIVEIRA FILHO (2003), leciona:

Desde a admissão até o momento da alta, os pacientes


permanecerão monitorados quanto:
a) à circulação, incluindo aferição da pressão arterial e dos
batimentos cardíacos e determinação contínua do ritmo cardíaco,
por meio da cardioscopia;
b) à respiração, incluindo determinação contínua da
oxigenação do sangue arterial e oximetria de pulso;
c) ao estado de consciência;
d) à intensidade da dor. OLIVEIRA FILHO (p. 518-534,
2003)

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Em relação aos cuidados de enfermagem na SRPA pode- se destacar:


 Realização de exame físico;
 Conferência da identificação da paciente;
 Monitoramento da Frequência Cardíaca (FC), PA, saturação de
oxigênio, temperatura, nível de consciência e dor
 Preservar vias aéreas permeáveis;
 Instalar nebulização de oxigênio visando manter a oximetria periférica
maior que 92%;
 Proporcionar conforto e aquecimento;
 Analisar condições do curativo, se há presença de sangramentos,
exsudato;
 Fixar sondas e drenos;
 Anotar débitos de drenos e sondas;
 Realizar balanço hídrico conforme necessidade;
 Avaliar presença de dor, náusea e vômito e comunicar
anestesiologista;
 Administrar analgésicos, antieméticos e antibióticos de acordo com
prescrição médica;
 Manter infusões venosas e atentar para presença de infiltrações e
irritações cutâneas;
 Observar se há queixas de retenção urinária;
 Minimizar fatores estressantes;
 Orientar a paciente acerca do término da cirurgia, garantindo sua
privacidade e zelando por sua segurança;
 Comunicar o anestesiologista de plantão quaisquer intercorrências
relacionadas aos pacientes assistidos;
 Aplicar o índice de Aldrete e Kroulik para estabelecer os critérios de
alta da SRPA;

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 Aplicar a Escala de Bromage nas pacientes que foram submetidas a
anestesias regionais (Raquianestesia ou Anestesia Peridural) para
estabelecer os critérios de alta da SRPA somado aos critérios da
Escala de Aldrete e Kroulik;
 Providenciar o destino dos pacientes após alta médica.

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CRITÉRIOS DE ALTA DA SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA

Em relação aos critérios para alta da RPA, seguem os mesmos:

 O paciente deve estar sob controle e/ou em tratamento


medicamentoso;
 Força muscular que favoreça respiração profunda e tosse.
 Os critérios de alta da SRPA devem ser avaliados a cada 30 minutos.
A indicação para alta da SRPA é atribuição exclusiva do médico
anestesiologista plantonista.
 Os pacientes com alta da sala de recuperação pós-anestésica e que
permaneçam neste setor por falta de vagas nas enfermarias terão suas
prescrições a cargo do médico prescritor da unidade de internação.
 Pacientes com procedimento cirúrgico sem intercorrências e/ou de
pequeno porte, estáveis hemodinamicamente poderão ser
encaminhadas para enfermaria de observação a critério do médico
anestesiologista;
 Os pacientes deverão estar acompanhados por familiar ou responsável
para deixar o hospital.

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DIAGNÓSTICOS, PROGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE
ENFERMAGEM NA SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA

A utilização da Taxonomia da North American Nursing Diagnosis


Association (NANDA), para a identificação dos Diagnósticos de Enfermagem,
promove uma nova forma de comunicação na enfermagem. Esses
diagnósticos possuem como base problemas reais e potenciais do paciente e
norteiam o desenvolvimento de intervenções que possibilitem o atingimento
de resultados de responsabilidade do enfermeiro.

Para prescrição de intervenções de enfermagem é essencial possuir


um Diagnóstico de Enfermagem preexistente e um plano de ação no qual deve
ser prescrito, de modo que os resultados esperados sejam alcançados. Dessa
forma, foi criada a Classificação Internacional das Intervenções de
Enfermagem (NIC), que padroniza a linguagem usada pelos enfermeiros na
prescrição dos cuidados para os pacientes. As intervenções de enfermagem
possuem como objetivo minimizar ou solucionar os problemas apresentados
pelos pacientes.

Além das taxonomias NANDA e NIC, foi elaborada a Classificação dos


Resultados de Enfermagem (NOC), que agrupa os resultados esperados para
cada Diagnóstico de Enfermagem identificado. Desta forma, completa-se a
tríade que vem sendo conhecida na enfermagem como NANDA/NOC/ NIC.

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Figura 3: Diagnósticos de Enfermagem de Risco identificados no pós-
operatório imediato de cirurgia geral, durante a permanência do paciente
recuperação pós-anestésica.

O diagnóstico Risco de queda descrito na figura acima, pode ser


definido como a probabilidade aumentada para quedas que podem gerar um
dano físico. Este Diagnóstico de Enfermagem é identificado devido às
condições pós-operatórias e aos efeitos anestésicos aos quais todos os
pacientes são submetidos, o que gera uma diminuição dos reflexos motores
e do nível de consciência, causando sonolência e possível mudança de
comportamento, como agitação.

Risco de aspiração é o risco de entrada de secreções gastrintestinais,


secreções orofaríngeas, sólidos ou fluidos nas vias traqueobrônquicas. A
aspiração do conteúdo gástrico é danosa ao organismo, devido causar
irritação e destruição da mucosa traqueal e facilitar o aparecimento de
pneumonia, aumentando o risco de infecção.

O diagnóstico Risco de infecção é a possibilidade aumentada de


invasão por organismos patogênicos. É relativo com as condições pré-

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operatórias do paciente como por exemplo a presença de doenças crônicas,
e aos aspectos técnicos, como paramentação correta, técnica asséptica,
antissepsia da pele, materiais esterilizados corretamente e classificação da
cirurgia. O cuidado no pós-operatório imediato para este diagnóstico está
relacionado especialmente em avaliar as condições da incisão cirúrgica,
focando na prevenção da infecção e facilitando o processo de cicatrização.

O Risco de desequilíbrio da temperatura corporal diz respeito ao fato


de o organismo não conseguir manter a temperatura corporal dentro dos
parâmetros normais. A administração de vasodilatadores deprime o centro
regulador da temperatura, o hipotálamo, que diminui a capacidade de
vasoconstrição. Ademais, outros agentes anestésicos, como relaxantes
musculares, tendem a impedir o organismo de reagir à baixa temperatura,
assim como realizar a contração da musculatura para produzir calor e,
associada ao ambiente frio da sala de cirurgia, predispõe ao risco de
desequilíbrio da temperatura corporal. Neste caso, a infusão de líquidos
aquecidos endovenosos, o uso de roupas secas, de cobertores ou manta
térmica são medidas que previnem a hipotermia e reduzem o desgaste físico
do paciente.

Risco de desequilíbrio do volume de líquidos refere-se à perda, ao


ganho, ou a ambos, dos líquidos corporais. Os procedimentos invasivos,
podem gerar diversos eventos, como sobrecarga hídrica com aumento de
hormônio diurético causado pelo estresse cirúrgico e pela anestesia,
hipovolemia resultante de reposição inadequada de volume ou de sequestro
de líquido para o espaço intersticial ou, ainda, por distúrbios eletrolíticos
causados pela hemodiluição.

O diagnóstico Risco de glicemia instável, diz respeito ao risco de


variação nos níveis de glicose no sangue em relação aos parâmetros normais.
Pacientes com histórico de diabetes possuem maior risco de glicemia instável,
em virtude do grande período em jejum a que são submetidos. A taxa de

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açúcar no sangue aumenta, em média, a cada três horas e a insulina faz a
metabolização desta glicose, no entanto, em pacientes diabéticos, essa
compensação feita pela insulina é comprometida, sendo, em alguns casos,
necessário o uso de medicamentos hipoglicemiantes para normalizar o nível
sérico de glicose. O diabetes também aumenta o risco de infecção e dificulta
a coagulação sanguínea.

Figura 4: Diagnósticos de Enfermagem de Risco identificados no pós-


operatório imediato de cirurgia geral, durante a permanência do paciente
recuperação pós-anestésica.

A Integridade da pele prejudicada ocorre quanto epiderme e/ou derme


são alteradas, que está associada a fatores mecânicos como a incisão
cirúrgica, em que ocorre invasão de estruturas do corpo e a presença de
cateteres, sondas e drenos. O tempo prolongado do intraoperatório pode levar
ao surgimento de úlcera por pressão, aumentando o risco de lesão
perioperatória por posicionamento.

O diagnóstico Proteção ineficaz diz respeito a diminuição na


capacidade de proteger-se de ameaças internas ou externas, como doenças
ou lesões. As características que definem este diagnóstico são as

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comorbidades do paciente, como obesidade, diabetes, hipertensão arterial
sistêmica e idade, somadas aos riscos inerentes ao procedimento anestésico-
cirúrgico, bem como os procedimentos anteriores aos quais o paciente foi
submetido.

Mobilidade no leito prejudicada é a limitação para movimentar-se de


forma independente de uma posição para outra no leito. A característica
definidora é a diminuição da força e incapacidade de mover-se no leito,
especialmente da posição supina para posição sentada com pernas
alongadas. Os fatores relacionados à dificuldade de mobilização no leito,
observados durante a coleta de dados, foram a dor, o desconforto, o estado
de coma vigil, além dos medicamentos sedativos, bloqueadores
neuromusculares e de pacientes obesos.

O diagnóstico Dor aguda diz respeito a um quadro que possui início


súbito ou lento, de intensidade leve a intensa, com término antecipado ou
previsível e duração de menos de seis meses. A dor no pós-operatório
imediato além da incisão cirúrgica, está relacionada à estimulação nervosa
por substâncias químicas liberadas durante a cirurgia, ocorrência de áreas
com isquemia devido à pressão no local, vaso espasmo, espasmo muscular
edema e posicionamento cirúrgico, que influenciam no suprimento de sangue
para os tecidos, causando dor aguda. A dor é considerada o quinto sinal vital,
servindo de alerta para ocorrências de eventos que causem danos ao
paciente. No cuidado pós-operatório imediato é importante avaliar a dor,
aplicar escala numérica de dor, se adequado, relacioná-la aos sinais vitais do
paciente e administrar analgésicos prescrito.

O Padrão respiratório ineficaz é descrito como inspiração e/ou


expiração que não proporciona ventilação adequada. As características
definidoras mais frequentes foram ventilação-minuto diminuída, tempo entre
inspiração e expiração desproporcional, com consequente diminuição da
frequência respiratória e da saturação de hemoglobina.

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Hipotermia é descrita como temperatura corporal abaixo dos
parâmetros normais. É considerada hipotermia quando a temperatura corporal
está menor ou igual a 36°C. Fatores como gênero feminino, baixa
temperatura do ambiente, anestesia geral e utilização de dióxido de carbono
para formação de pneumoperitônio nas cirurgias laparoscópicas deixam o
paciente suscetível à hipotermia.

O diagnóstico Naúsea diz respeito a um desconforto gastrointestinal


que gera sensação de enjoo, e ânsia de vômito, está atrelado ao uso de
medicamentos. É um caso bem comum no pós operatório, e tende a causar
um atraso na alta hospitalar.

O diagnóstico Ansiedade é relativo com a situação em que o paciente


se encontra, a hospitalização já gera uma insegurança por si só. No entanto,
a realização de um procedimento invasivo, tal como o procedimento cirúrgico
agrava o quadro psicológico do paciente, frente ao receio de possíveis
complicações em sua saúde.

O diagnóstico Memória Prejudicada é caracterizado pela dificuldade em


lembrar acontecimentos recentes ou antigos, no caso do paciente recém
operado, pode estar atrelado ao uso de anestésicos para realização do
procedimento, bem como a própria hospitalização.

Retenção urinária é a limitação para eliminação vesical após o


procedimento cirúrgico, fato corriqueiro nesse cenário, que está associada à
distensão dolorosa da bexiga e risco de lesão permanente do músculo
detrusor, podendo culminar com problemas de motilidade e atonia,
especialmente em pacientes com idade avançada. O quadro está relacionado
ao uso de medicamentos anticolinérgicos ou analgésicos, tipo de cirurgia,
terapia intravenosa, posição e perda da privacidade do paciente durante a
micção.

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A Comunicação verbal prejudicada ocorre das alterações da
comunicação, na qual o individuo encontra dificuldades para falar, mas
compreende o que os outros estão falando com ele. A internação hospitalar é
uma experiência desagradável por quem a vivencia, uma vez que é pautada
pelo medo do desconhecido, pela utilização de recursos tecnológicos muitas
vezes invasivos e dolorosos, pelo uso de linguagem técnica e rebuscada que
aumenta a ansiedade do ser doente no que tange a seu quadro patológico,
pela inquietação em estar em um ambiente estranho de estruturas rígidas que
o descaracteriza, partilhando o mesmo espaço físico com pessoas fora de seu
convívio familiar e, ainda, pela preocupação com sua evolução clínica.

As incidências dos Diagnósticos de Enfermagem em estudos


específicos variam de acordo com o perfil dos pacientes, o diagnóstico
médico, as doenças crônicas associadas, o tipo de cirurgia e a anestesia
realizada.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu como uma das dez


metas internacionais de Segurança do Paciente, as Cirurgias Seguras (meta
número quatro), tendo seu slogan bastante divulgado: "Cirurgias seguras
salvam vidas". A redução do risco de lesões decorrentes de quedas possui
como base a avaliação constante do risco de queda, incluindo o risco potencial
relacionado ao uso de medicamentos e a aplicação de ações que diminuam
ou eliminem quaisquer riscos identificados.

Como principal cuidado do POI enquanto o paciente está na SRPA,


deve-se manter a maca em altura adequada, com as rodas travadas e com as
grades de proteção elevadas. Em relação aos Resultados de Enfermagem
listados, ocorre um predomínio daqueles relacionados à manutenção das
necessidades fisiológicas, buscando o equilíbrio das condições basais do
paciente, a fim de promover saúde e bem estar, o que facilita a recuperação
cirúrgica e anestésica.

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No contexto de assistência direta, cabe ao enfermeiro avaliar o
paciente individualmente e prestar assistência com competência técnico-
científica, fundamentada pelos achados clínicos, pela avaliação dos riscos aos
quais cada cliente está exposto e pelo exame físico, que é a base para
assistência segura na SRPA.

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CONCLUSÃO

O Pós-operatório é o período compreendido entre o momento em que


o paciente sai da sala de cirurgia e o retomo às suas atividades normais.
Alguns autores encerram o período no momento em que se observa a
cicatrização normal dos tecidos lesados. Sua duração, portanto, varia com o
tipo de intervenção praticada e o estado prévio do paciente, não sendo
passível de previsão. O pós-operatório imediato compreende as primeiras 12
ou 24 horas após o término da cirurgia, sua real duração depende do porte ou
gravidade da cirurgia e do estado em que se encontra o paciente ao seu
término, em suas primeiras horas, essa etapa geralmente se desenvolve em
um ambiente especial, que é a sala de recuperação, prosseguindo depois no
próprio quarto ou enfermaria, caso não surjam complicações.

Considerando-se a necessidade de se ter materiais em condições para


pronto uso bem como evitar a circulação desnecessária de pessoal e
equipamentos dentro e fora da área do Centro Cirúrgico, é necessário a
existência de salas específicas para armazenamento de medicamentos,
materiais descartáveis, esterilizados, de anestesia e de limpeza, aparelhos e
equipamentos e roupa privativa. Dependendo do tamanho do CC, é também
recomendável que haja uma sala administrativa, sala de espera para
familiares e/ou acompanhantes, sala de estar para funcionários e copa.

Tanto o cliente quanto a família têm direitos à orientação clara e precisa


sobre o diagnóstico clínico, cirurgia proposta e possível prognóstico. Somente
após o esclarecimento e o entendimento desses dados o cliente ou
responsável terá reais condições para assinar o termo de consentimento para
a cirurgia (termo de responsabilidade).

A Sala de Recuperação Pós Anestésica acolhe os pacientes em pós-


operatório imediato submetidos aos procedimentos anestésicos, na qual são
implementados cuidados intensivos, até o momento em que o paciente volte

28
a estar consciente, com reflexos presentes e com estabilidade dos sinais
vitais, para isto, são fundamentais recursos técnicos e humanos
especializados que sirvam de suporte para prevenção, detecção e
implementação precoce dos cuidados específicos.

Ao enfermeiro da Sala de Recuperação Pós Anestésica cabe o


recebimento das informações referentes ao transoperatório, como as
seguintes: identificação do paciente, procedimento realizado, tipo de
anestesia, intercorrências, localização de sondas, drenos, cateteres, incisões
e curativos. Bem como a avaliação inicial, o monitoramento dos sinais vitais
(SSVV) e do padrão respiratório, instalando-se o oxímetro de pulso, para
verificação da saturação de oxigênio (Sat.O2), eletrodos para monitorização
do eletrocardiograma (ECG) e manguito para verificação da pressão arterial.

29
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