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MÉDICO CIRÚRGICA I
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MÉDICO CIRÚRGICA I
1 4 BRONCO Brônquios
ª 3 ª 6 7 8 9
ª ª ª ª ª COLE Vesícula biliar
2 5
ª ª
COLO Cólon
1- Repouso de Enfermagem
COLPO Vagina
2- Copa
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MÉDICO CIRÚRGICA I
CISTO Bexiga
Laparo + tomia = Laparotomia
ENTERO Intestino delgado Colo stomia Colostomia
+ =
ESPLENO Baço Histero + ectomia = Histerectomia
Angio + plastia = Angioplastia
GASTRO Estômago Entero rafia Enterorrafia
+ =
Orqui + pexia = Orquipexia
HEPATO Fígado
Artro + dese = Artrodese
HISTERO Útero Salpingo + scopia = Salpingoscopia
Toraco + centese = Toracocentese
LARINGO Laringe
Nefro + tripsia* = Nefrolitotripsia
LAPARO Cavidade abdominal
PNEUMO Pulmão
1. Quanto ao porte ou tamanho;
2. Quanto ao risco;
PIELO Pelve renal 3. Quanto à finalidade;
4. Quanto à prioridade;
RINO Nariz 5. Quanto ao grau de contaminação;
6. Quanto à especialidade.
SALPINGO Tuba uterina
1. Quanto ao porte – refere-se à complexidade da
URETRO Uretra
cirurgia e a quantidade de profissionais e equi-
URETERO Ureter pamentos envolvidos para a realização da cirur-
gia. Sendo classificado da seguinte forma:
Pequeno porte.
➢ Segue abaixo os sufixos cirúrgicos: Médio porte.
Grande porte.
Sufixo Significado
2. Quanto ao risco – refere-se à probabilidade de
surgimento de complicações cirúrgicas e envol-
TOMIA Abertura ou incisão. vem fatores como o porte e o estado de saúde
do paciente. Sendo classificado da seguinte
STOMIA Abertura para formar novo orifí- forma:
cio.
Pequeno risco;
ECTOMIA Retirada extirpação ou ressec- Médico risco;
ção. Alto risco.
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• Instruir o cliente no exato momento em que • Verificação dos sinais vitais e regis-
estiver receptivo quanto às sensações que tro no prontuário do cliente;
experimentará durante esta fase. As informa- • Administração da medicação pré-
ções devem ser simples e objetivas. anestésica;
4. Preparo espiritual: 4. Outros procedimentos:
• Seja qual for à religião do cliente, não se deve • Auxiliar na remoção do cliente do
negligenciar assistência religiosa de que ne- leito para a maca e no transporte
cessita; para o Centro Cirúrgico;
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MÉDICO CIRÚRGICA I
Indicação:
Glaucoma (aumento da pressão intra-ocular).
Cuidados pré-operatórios:
Apoio emocional;
Diminuir ingestão hídrica;
Jejum de 08 horas;
Higiene completa;
Administração de colírios prescritos:
Pilocarpina - substância miótica.
Cuidados pós-operatórios:
Manter repouso no leito por 24 horas para
evitar prolapso da íris;
Evitar espirros e tosse e não esfregar as pál-
pebras, pois aumentam a pressão intra-ocular;
Deitar do lado oposto à área operada;
Alívio da dor com analgésicos prescritos;
Colocar curativo oclusivo por 24 horas;
Uso de óculos escuros após a sua retirada de
Cuidados pré-operatórios:
tampão ocular.
Assistir emocionalmente;
Higiene corporal completa; Complicações cirúrgicas:
Lavar os olhos com água boricada quando
Infecções e
prescrita;
Prolapso da íris.
Verificar sinais vitais;
Administrar colírios quando prescritos:
3. Cirurgias otorrinolaringológicas
✓ Midriticotópico: facilita a retirada do cris-
3.1. Cirurgias do ouvido
talino;
✓ Ciclopégico: paralisa os músculos da
acomodação.
Cuidados pós-operatórios:
Evitar decúbito do lado operado;
Manter curativo oclusivo por 24 horas;
Uso de óculos escuros por cinco dias após
a retirada do tampão ocular;
Manter livre de correntes de ar (espirro e
tosse aumentam a pressão intra-ocular);
Não esfregar os olhos e fechá-los lentamen-
te sem comprimir as pálpebras;
Anotar e avisar imediatamente ao enfermei-
ro queixa de dor ocular súbita.
Complicações Cirúrgicas:
Hemorragias; TIMPANOTOMIA (Miringotomia)
Deiscência das suturas.
Definição:
Incisão no tímpano com instalação ou não de
TREPANAÇÃO CÓRNEA - ESCLERÓTICA
um tubo plástico (carretel) com finalidade de
Definição: drenar secreções purulentas ou serosas e aliviar
a pressão.
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Cuidados pós-operatórios:
Não deitar do lado operado para evitar
compressão;
Aliviar a dor com analgésicos prescritos;
SEPTOPLASTIA
Atentar para drenagem de secreções e es-
tado do curativo;
Definição:
Não molhar o ouvido durante o banho;
Após a alta evitar mergulhos. É o descolamento da membrana mucosa e re-
moção e deflexão óssea e cartilaginosa do sep-
Complicação cirúrgica: to nasal.
Recidiva. Indicação:
Deflexão do septo nasal;
Hipertrofia dos ossos dos cornetos e
TIMPANOPLASTIA (Miringoplastia)
Presença de pólipos.
Definição: Cuidados pré-operatórios:
Cirurgia plástica que tem o objetivo de fechar as Verificar sinais vitais;
perfurações da membrana timpânica, prevenin- Higiene oral e corporal antes da cirurgia;
do contaminação do ouvido médio e melhoran- Jejum de oito horas;
do a audição ou ainda reconstrução dos ossos Apoiar emocionalmente.
do ouvido.
Cuidados pós-operatórios:
Indicações:
Manter a cabeceira do leito elevada para re-
Perfuração da membrana timpânica; duzir o edema e favorecer a drenagem;
Traumática ou infecciosa. Fazer higiene oral com freqüência para pre-
venir a ocorrência de halitose;
Cuidados pré-operatórios: Oferecer dieta líquida pastosa no jantar;
Curativo deverá ser retirado em torno de 36
Não molhar o ouvido acometido;
horas pelo cirurgião;
Jejum de oito horas;
Verificar sinais vitais;
Verificar sinais vitais;
Atentar para sangramento excessivo, náu-
Tricotomia periauricular;
seas, vômitos e dispnéia, e comunicar enfer-
meiro.
Cuidados pós-operatórios:
Complicações:
Decúbito oposto ao lado operado;
Dieta pastosa no dia da cirurgia e após livre; Hemorragia e infecção.
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MÉDICO CIRÚRGICA I
RINOPLASTIA Indicações:
Casos severos de abscesso ou
Definição:
Hipertrofia periamigdalianos que dificultam a
Cirurgia plástica que corrige as deformações do deglutição e a respiração.
nariz.
ADENOIDECTOMIA
Indicação:
Definição:
Deformações nasais congênitas, traumáticas ou
patológicas. Retirada das adenóides (tecido linfóide localiza-
do no centro da parede posterior da nasofarin-
Cuidados pré-operatórios: ge).
Assistir emocionalmente;
Indicação:
Higienização completa;
Jejum de oito horas; Hipertrofia acentuada das adenóides.
Verificar sinais vitais.
Cuidados pré-operatórios:
Cuidados pós-operatórios:
Estar atento às queixas de tosse e resfriado;
Manter o paciente em decúbito dorsal com a Realizar higienização;
cabeceira ligeiramente elevada; Jejum de oito horas;
Compressas de gelo para reduzir sangramen- Tricotomia facial nos indivíduos adultos do
tos, edema e dor; sexo masculino;
Evitar assuar o nariz e fazer pressão sobre ele Verificar sinais vitais.
(não usar óculos por algumas semanas);
Tampão nasal é retirado em torno de 24 horas Cuidados pós-operatórios:
pelo cirurgião;
Decúbito dorsal com a cabeça lateralizada
Observar sinais e sintomas de hemorragia.
para facilitar a drenagem por via oral;
Colocar colar de gelo, e oferecer cubas e
Complicações:
compressas nos casos de sangramento
Hemorragia e infecção. abundante;
Estar atento à ocorrência de náuseas e vômi-
3.3. Cirurgias das Amígdalas e da Laringe tos;
Evitar tossir e falar demasiadamente;
Fazer ou auxiliar na higiene oral;
Dieta líquida ou pastosa fria ou gelada;
Aliviar a dor. O ácido acetilsalicílico é contra-
indicado, por aumentar os sangramentos;
Evitar exposição ao sol;
Verificar sinais vitais;
Atentar para sinais de hemorragia;
Complicações:
Hemorragia, infecções e faringite.
LARINGECTOMIA
Definição:
Remoção parcial ou total da laringe.
Indicação:
Neoplasia de laringe.
AMIGDALECTOMIA
Cuidados pré-operatórios:
Definição:
Proporcionar assistência emocional;
Remoção cirúrgica das amígdalas palatinas (par
Verificar sinais vitais;
de estruturas linfóides localizadas na orofarin-
Higiene oral criteriosa e com uso de anti-
ge).
sépticos orais para reduzir a flora bacteriana;
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MÉDICO CIRÚRGICA I
HIPOFISECTOMIA
Definição:
É a exerese da glândula tireóide.
Indicação:
Bócios que comprometem a respiração, a
deglutição e a estética;
Tumores benignos ou malignos da tireóide.
Cuidados pré-operatórios:
Definição:
Assistir emocionalmente;
Realizar terapia ocupacional devido a inquie- É retirada parcial ou total da hipófise.
tação ocasionado pela hiperfunção glandular;
Indicação:
Estimular inspirações profundas;
Verificar sinais vitais; Neoplasias primárias da hipófise e
Enteróclise na noite de véspera da cirurgia; Redução da demanda de insulina.
Jejum de oito horas antes da operação;
Fazer tricotomia cervical anterior e facial, A abordagem cirúrgica tanto pode ser pela cra-
quando houver pêlos; niotomia como pelo acesso transfenoidal.
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MÉDICO CIRÚRGICA I
➢ Craniotomia Definição:
Abertura cirúrgica entre o 2° e o 3° anéis da
traquéia para inserção de uma cânula. Pode ser
temporária ou permanente.
Indicação:
Nos casos de obstrução das vias aéreas superi-
ores por objetos estranhos, tumores, colapso da
parede por compressão dos bócios tireoidianos,
queda da língua (AVC, TCE), excessivas secre-
ções traqueobrônquicas, para uso prolongado
de respiradores.
Complicações: Complicações:
Diabetes insípitus; Infecção, estenose, necrose, perfuração na
Fístula liquórica e traquéia, fístulas, broncopneumonia, atelectasia.
Meningite.
TRAQUEOSTOMIA
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MÉDICO CIRÚRGICA I
SAFENECTOMIA
Definição:
É a remoção da veia safena.
Indicação:
Varizes nos membros inferiores e
Ponte de safena.
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MÉDICO CIRÚRGICA I
Definição:
Secção de uma tira muscular do esôfago e parte
da cárdia, sem atingir a luz do órgão.
Indicação:
Megaesôfago sem esofagite de refluxo.
Cuidados pré-operatórios:
Orientar sobre a importância dos exercícios
respiratórios;
Dieta líquida (quatro dias que antecedem a
cirurgia);
Controlar o peso diariamente;
Cuidados com a gastrostomia ou dieta paren-
teral, se houver;
Estimular deambulação;
DIVERTICULECTOMIA Exclusão do fumo;
Lavagem do esôfago na noite de véspera da
Definição: cirurgia pelo enfermeiro;
Enteróclise na noite anterior à cirurgia;
Remoção de divertículo (projeções da mucosa
Jejum de 12 a 18 horas;
esofágica em direção a luz do órgão).
Tricotomia torácica e abdominal;
Apoio emocional.
Indicação:
Divertículo esofagiano. Cuidados pós-operatórios:
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MÉDICO CIRÚRGICA I
Decúbito dorsal inicialmente e, após normali- ✓ Manter a sonda fechada após as refeições.
zação dos sinais vitais, em fowler, para facili-
Posicionar o paciente em semi-fowler durante
tar as drenagens gástricas e prevenir com-
e após as refeições;
pressão da asa do nariz pela sonda nasogás-
Permitir que o paciente experimentasse a
trica;
dieta, quando não houver contra-indicações;
Verificar sinais vitais;
Pesar diariamente;
Manter sonda nasogástrica aberta no POI e
Supervisionar a higiene oral quatro vezes/dia
anotar volume e aspecto das secreções;
ou quando necessário;
Estimular exercícios respiratórios;
Observar e anotar freqüência e aspecto das
Deambulação precoce.
eliminações intestinais;
Curativo diário da inserção da sonda na pele.
Complicações:
Complicações:
Refluxo gastroesofágico e fístula.
Emagrecimento, desnutrição e distúrbios do
7.2. Cirurgias do estômago funcionamento intestinal.
GASTROSTOMIA GASTRECTOMIA
Definição: Definição:
Procedimento cirúrgico que mantém uma comu- É a ressecção parcial ou total do estômago.
nicação da luz gástrica com o plano cutâneo da
parede abdominal através de uma sonda com Indicações:
finalidades de drenagem (descompressão) ou
Tumores gástricos;
de alimentação (nutrição).
Traumatismos do estômago;
Obstrução pilórica;
Indicações:
Úlceras perfuradas ou que não respondem
Estenose cáustica do esôfago; ao tratamento clínico.
Tumores esofagianos;
Perda dos reflexos da deglutição e da tosse Cuidados pré-operatórios:
(TCE e AVC) e
Apoio emocional;
Megaesôfago.
Excluir o fumo;
Orientar quanto aos exercícios respiratórios;
Cuidados pré-operatórios:
Higienização completa;
Verificar sinais vitais; Jejum de 12 horas;
Supervisionar higienização completa; Fazer enteróclise dez horas antes da cirur-
Pesar o paciente diariamente; gia;
Jejum de dez horas antes do ato cirúrgico; Auxiliar o enfermeiro na lavagem gástrica
Fazer tricotomia abdominal em pacientes do (indicada os casos de obstrução pilórica);
sexo masculino; Fazer tricotomia dos mamilos até às regiões
Apoio emocional; pubianas e axilares;
Administração de solução de manitol com
Cuidados pós-operatórios: suco de laranja;
Verificar sinais vitais;
Inicialmente a sonda pode ser utilizada para Orientar para esvaziar a bexiga.
drenagem e posteriormente para alimentação;
No caso de drenagem anotar aspecto e volu- Cuidados pós-operatórios:
me da drenagem de 6/6 horas;
Observar presença de náuseas e vômitos e Observar sinais de choque hipovolêmico;
distensão abdominal, comunicando ao enfer- Verificar sinais;
meiro; Estimular inspirações profundas;
Quando houver o retorno do peristaltismo, Auxiliar nas mudanças de decúbito;
entre o 1° e o 2° DPO, será iniciado a alimen- Observar aspecto externo dos curativos;
tação; Fazer controle de diurese;
Cuidados na administração de dieta enteral Manter sonda nasogástrica aberta, anotan-
com: do volume e aspecto das drenagens;
✓ Temperatura; Não permitir que a SNG comprima asa do
✓ Velocidade; nariz, nem que haja dobras no sistema;
✓ Lavagem após administração da dieta;
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Complicações:
Choque, hemorragias, atelectasia e pneumonia,
síndrome de Dumping, deficiência de vitamina B
12.
JEJUNOSTOMIA
Definição:
Definição:
Comunicação cirúrgica do jejuno com o plano
É a comunicação da luz do cólon com o meio
cutâneo da parede abdominal para inserção de
externo através da parede abdominal com o
sonda para alimentação enteral.
objetivo de formar um ânus artificial para elimi-
nação de fezes. A colostomia pode ser perma-
Indicações:
nente ou temporária.
Estenose cáustica e tumores esofagianos;
Neoplasia gástrica inextirpável; Indicações:
Obstrução aguda do cólon;
Cuidados pré-operatórios:
Neoplasias intestinais;
Dieta líquida e mínima em resíduos; Trauma intestinal.
Verificar sinais vitais;
Anotar freqüência e aspecto das evacuações; Cuidados pré-operatórios:
Jejum de 12 horas;
Apoio emocional;
Enteróclise na véspera da cirurgia (exceto em
A dieta será líquida e mínima em resíduos;
abdome agudo);
Jejum de 12 horas;
Tricotomia nas regiões na abdominal.
Preparo de manitol com suco de laranja
oral;
Cuidados pós-operatórios:
Enemas na véspera da cirurgia (exceto em
Manter aberta no POI e anotar o volume e o obstrução intestinal e abdome agudo);
aspecto das drenagens; Tricotomia abdominal e pubiana;
Após o retorno do peristaltismo será iniciada Aferir sinais vitais;
dieta conforme orientação do cirurgião; Higienização completa;
Cuidados na administração da dieta por son- Orientar paciente a esvaziar a bexiga.
da;
Pesar paciente diariamente; Cuidados pós-operatórios:
Aferir sinais vitais.
Apoio emocional;
Aferir sinais vitais;
Complicações:
Atentar para nível de consciência e sinais
Diarréia, Síndrome de Dumping e cólicas. de choque hipovolêmico;
Manter correto o gotejamento das infusões
ILEOSTOMIA venosas;
Observar e anotar, periodicamente, o as-
Definição:
pecto e o volume das eliminações pela bol-
Comunicação do íleo com a parede abdominal sa de colostomia;
para excreção. Deambulação precoce;
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MÉDICO CIRÚRGICA I
Dieta líquida será liberada após o retorno do Para esvaziamento o paciente deverá está
peristaltismo; sempre com um quite com:
Será iniciado o treinamento do paciente ✓ Luvas;
quanto aos cuidados com o estoma e com a ✓ Papel higiênico;
bolsa pelo enfermeiro. ✓ Sabonete;
✓ Toalha pequena;
Cuidados na Troca da Bolsa ✓ Solução fisiológica ou água fil-
trada;
Colocar o paciente em uma posição confor-
✓ Bolsa e clipe de reserva.
tável e oferecer privacidade;
Pode-se usar ácido acetilsalicílico triturado
Explicar os detalhes desta atividade;
na bolsa de colostomia para eliminar o mau
Em seguida expor a região do estoma reti-
cheiro;
rando a bolsa coletora;
Para prevenir flatulência deve-se comer
É importante o uso de equipamento de pro-
com a boca fechada e evitar falar durante as
teção individual pelo profissional;
refeições;
Colocar uma bacia abaixo do estoma para
Orientar que dietas ricas em feijão, repolho,
receber a drenagem;
peixes, pepino, rabanete, ovos, cebola e
Lavar a pele periestomal e o estoma com
condimentos aumentam o odor desagradá-
solução fisiológica;
vel das eliminações e a probabilidade de fla-
Enxugar e secar a pele totalmente após
tulência;
limpá-la;
Encaminhar o paciente ao grupo de ostomi-
Observar a presença de dermatite ou alte-
zados da cidade.
ração no estoma e na sua drenagem;
Recortar a placa adesiva da bolsa de forma
Complicações:
a não comprimir o estoma e não deixar a
pele periestoma exposta; Prolapso, retração, necrose, distúrbios hidroele-
Deve-se certificar se a parte inferior da bol- trolíticos, diarréia, estenose e depressão.
sa esta fechada com clipe próprio;
Aderir à bolsa à pele periestomal, fazendo
compressão; APENDICECTOMIA
Anotar o procedimento ou qualquer intercor-
rências presentes. Definição:
Remoção cirúrgica do apêndice vermiforme.
Indicação:
Apendicite.
Cuidados pré-operatórios:
Higienização completa;
Jejum de 8 horas;
Verificar sinais vitais;
Observar ocorrência de náuseas e vômitos;
Fazer tricotomia na região abdominal;
Pode-se utilizada sondagem nasogástrica a
Bolsa de Colostomia fim de prevenir o íleo paralítico;
O tratamento com calor local e enteróclise
Cuidados na Manutenção da Bolsa é contra-indicado.
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8. Cirurgia do Baço
ESPLENECTOMIA
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MÉDICO CIRÚRGICA I
Cuidados pré-operatórios:
Observar funcionamento da sonda vesical ou
da cistostomia;
A ingesta hídrica oral será estimulada, exceto
nos pacientes com insuficiência cardíaca;
Excluir o fumo e fazer exercícios respiratórios;
Auxiliar na colocação de meias anti-
embólicas;
Jejum de oito horas;
Fazer enteróclise para prevenir o esforço eva-
cuatório pós-operatório;
Definição:
Tricotomia conforme solicitação do cirurgião;
É a remoção cirúrgica parcial ou total da prósta- Aferir sinais vitais.
ta.
Cuidados pós-operatórios:
Indicações:
Tumores da próstata; Observar sinais de hipovolemia;
Hiperplasia Prostática Benigna.
Aferir sinais vitais e atentar para nível de
➢ Tipos de abordagem na prostatectomia: consciência;
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MÉDICO CIRÚRGICA I
Observar e anotar aspecto externo dos curati- Fazer enteróclise na noite da véspera do ato
vos; cirúrgico;
Evitar a deambulação no pré-operatório ime- Jejum de oito horas;
diato para prevenir hemorragia; Fazer tricotomia da região abdominal, pubiana
Aliviar a dor, pois o aumento da pressão ve- e perianal;
nosa estimula os sangramentos; Verificar sinais vitais;
A alimentação oral deverá ser iniciada após o Orientar para urinar 30 min. antes de a paci-
retorno do peristaltismo; ente ser encaminhada ao centro cirúrgico.
Orientar o paciente a não sentar por longos
períodos; Cuidados pós-operatórios:
Estimular a ingestão hídrica;
Estimular os exercícios respiratórios. Observar atentamente aparecimento de sinais
de choque hipovolêmico;
No caso de irrigação vesical: Atentar para sangramento na incisão cirúrgica
ou por via vaginal e comunicar enfermeiro;
Manter o gotejamento rápido da irrigação ve-
Fazer controle de diurese;
sical, conforme prescrição;
Curativo perianal três vezes ao dia, ou de
Trocar os frascos do líquido irrigador (solução
acordo com necessidade;
fisiológica);
Verificar sinais vitais rigorosamente;
Anotar em gráfico especial para irrigação ve-
Estimular mudanças de decúbito e exercícios
sical as entradas e as saídas;
com os MMII;
Atentar para o aspecto da drenagem e sinais
Deambulação precoce;
de obstrução do sistema
Oferecer a dieta e anotar a aceitação após o
retorno do peristaltismo;
Irrigação vesical
Cuidados com sonda vesical de demora;
Complicações: Hemorragias, infecções uriná- Aliviar a dor com analgésicos prescritos;
rias, epididimite, trombose venosa e embolia. Apoio emocional.
Complicações:
10. Cirurgias Ginecológicas
Hemorragias, flebite e trombose.
SALPINGECTOMIA
Definição:
Remoção cirúrgica da tuba uterina.
Indicações:
Gravidez tubária;
Salpingite crônica.
OOFORECTOMIA
Definição:
HISTERECTOMIA
Remoção cirúrgica dos ovários.
Definição:
Indicações:
Retirada parcial ou total do útero. Pode ser feita
por via vaginal ou abdominal baixa. Ovário policístico;
Carcinoma de ovário.
Indicações:
Cuidados pré-operatórios:
Tumores benignos ou malignos do útero;
Prolapso de útero. Verificar sinais vitais;
Jejum de oito horas;
Cuidados pré-operatórios:
Fazer enteróclise na noite de véspera (quando
Apoio emocional; não houver abdome agudo);
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MÉDICO CIRÚRGICA I
Cuidados pós-operatórios:
Verificar sinais vitais;
Atentar para sinais de choque hipovolêmico;
Fazer controle de diurese;
Observar ocorrência de sangramentos no
curativo;
Deambulação precoce;
COLPOPERINEOPLASTIA
Definição:
É o reparo da parede vaginal anterior (colporra-
fia anterior) e da parede posterior (colporrafia Técnicas cirúrgicas:
posterior ou perineorrafia).
Setorectomia – retirada de um setor da mama;
Indicações: Quadrantectomia – retirada de um quadrante
da mama;
Cistocele (deslocamento da bexiga através do
Lumpectomia – retirada de um nódulo mamá-
orifício vaginal);
rio;
Retocele (profusão do reto na parede posteri-
Mastectomia profilática ou total: retirada ape-
or vaginal) e
nas do tecido mamário;
Motivos sexuais.
Mastectomia radical modificada: retirada da
totalidade do tecido mamário e linfonodos axi-
Cuidados pré-operatórios:
lares;
Jejum de oito horas; Mastectomia radical: retirada do tecido mamá-
Tricotomia pubiana, perianal e do terço supe- rio, linfonodos axilares e músculos peitorais.
rior da coxa;
Enteróclise na véspera da cirurgia; Indicação: carcinoma da mama
Orientar para esvaziar a bexiga;
Verificar sinais vitais. Cuidados pré-operatórios:
Apoio emocional;
Cuidados pós-operatórios:
Verificar sinais vitais;
Observar e anotar sangramentos na região Jejum de oito horas;
perianal, comunicando ao enfermeiro; Enteróclise na noite de véspera da cirurgia;
Verificar sinais vitais; Tricotomia axila;
Controlar a diurese; Higiene corporal.
Irrigar a região perianal com soro fisiológico
morno quatro vezes/dia e após as evacua- Cuidados pós-operatórios:
ções;
Apoio emocional;
Cuidados com sonda vesical de demora;
Controle rigoroso dos sinais vitais;
Estimular e acompanhar nas deambulações;
Observar ocorrências de sangramentos no
Oferecer dieta após o retorno do peristaltismo;
curativo;
Aliviar a dor com analgésicos prescritos.
Aliviar a dor com analgésicos;
Manter o leito em fowler, após a normalização
Complicação:
e os sinais vitais, para facilitar as drenagens;
Infecção. Umedecer os lábios antes da liberação para
ingestão de líquidos e alimentos;
Se houver cateter de drenagem anotar volume
MASTECTOMIA e aspecto das secreções;
Orientar para elevar os braços, levemente, de
Definição: 2/2 horas, para prevenir o linfodema;
Manter o braço operado em tipóia para evitar
É a remoção parcial ou total da mama.
tensão excessiva na cicatriz cirúrgica;
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MÉDICO CIRÚRGICA I
Complicações:
Linfodema e infecção.
Indicações:
11. Cirurgias Ortopédicas
Articulação artrítica dolorosa e incapacitante
que não responde ao tratamento conservador.
ARTRODESE
Cuidados pré-operatórios:
Definição:
Apoio emocional;
Fixação cirúrgica de uma articulação (locais
Aferir sinais vitais;
mais comuns: vértebras e ossos do pé)
Estimular exercícios respiratórios.
Indicações:
Cuidados pré-operatórios:
Deformidades ósseas;
Fraturas instáveis de vértebras. Apoio emocional;
Aferir sinais vitais;
Cuidados pré-operatórios: Auxiliar na higienização;
Repouso com o membro operado;
Apoio emocional; Mudança de decúbito;
Aferir sinais vitais; Estimular exercícios respiratórios;
Cuidado com aparelhos gessados e trações; Atentar para sinais de constipação.
Auxiliar higienização; Orientar o paciente para evitar movimentos
Estimular exercícios respiratórios; bruscos e atividades físicas de impacto;
Enteróclise na véspera da cirurgia em artro- Colocar coxins entre os MMII para impedir o
dese de coluna. cruzamento destes e saída da prótese (artro-
plastia total de quadril).
Cuidados pós-operatórios:
11.1 Aparelho Gessado (Gesso)
Atentar para estado do gesso e posiciona-
mento da tração;
Definição:
Atentar para alterações na pele do membro
operado (cianose, palidez, dormência e tem- Constituído de sulfato de cálcio desidratado,
peratura baixa); sendo utilizado para imobilização de ossos.
Mudança de decúbito;
Estimular exercícios respiratórios; Indicações:
Atentar para sinais de constipação;
Fraturas;
Auxiliar na higienização;
Luxações, e
Aferir sinais vitais.
Complemento cirúrgico.
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Indicações:
Encavalamento de vértebras;
Cirurgias para correção de fraturas completas;
Luxações.
Tipos de tração:
(Trans) Esquelética;
Gardner;
Crushifild;
Indicações:
UNIDADE XI
Trauma torácico;
DRENOS Empiema;
Quilotórax;
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retirado de um familiar vivo. A técnica do trans- mesma pessoa. As células extraídas são
plante de pâncreas deve permitir restabelecer a crioconservadas para serem administradas
drenagem das secreções que saem dos condu- por via intravenosa em uma recidiva poste-
tos pancreáticos. rior;
Alógeno: o doador é diferente e tem com-
Transplante de Medula Óssea
patível o antígeno leucocitários humano
com o receptor. Neste caso a medula é ad-
ministrada imediatamente ao receptor. O
doador pode ser um familiar ou não, porém
de todas as maneiras procura-se encontrar
alguém com compatibilidade de genótipos,
já que os tecidos são idênticos.
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