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CIRURGIA SEGURA

Aliança Mundial para a segurança do 3. Em países desenvolvidos cerca de


Paciente Lançada em 2004, pela OMS. metade de todos os eventos adversos
em pacientes hospitalizados estão
Com objetivo de despertar a consciência
relacionados a assistência cirúrgica.
profissional e o comprometimento político
4. Nos casos em que o processo
acerca de uma melhor segurança do
cirúrgico levou a prejuízo, a menos
paciente.
metade deles era evitável
O elemento Central dessa aliança são OS 5. Princípios conhecidos de segurança
03 DESAFIOS GLOBAIS para a cirúrgica são aplicados de maneira
segurança do paciente: inconsistente mesmo nos cenários
Primeiro Desafio foca nas infecções mais sofisticados.
relacionadas com a assistência a saúde, 4 áreas que podem ser feito progresso:
envolvendo:
 Prevenção de infecção do sítio
 Higienização das mãos; cirúrgico
 Procedimentos clínicos e cirúrgicos  Anestesia segura
seguros;  Equipes cirúrgica eficientes
 Segurança do sangue e de  Mensuração da assistência
hemoderivados; cirúrgica.
 Administração segura de injetáveis;
DEZ OBJETIVOS ESSENCIAIS PARA A
 Segurança da água e saneamento
SEGURANÇA CIRÚRGICA:
básico.
1. A equipe operará o paciente certo e
Segundo Desafio abrange os
o sítio cirúrgico certo;
fundamentos e práticas cirúrgicas
2. A equipe usará métodos conhecidos
Terceiro Desafio objetiva aumentar os para impedir danos na administração
padrões de qualidade almejados: de anestésicos, enquanto protege o
paciente da dor;
 Prevenção de infecções do sítio
3. A equipe reconhecerá e estrará
cirúrgico;
efetivamente preparada para perda
 Anestesia segura;
de via aérea ou de função
 Equipes cirúrgicas seguras; e respiratória que ameacem a vida
 Indicadores da assistência cirúrgica. 4. A equipe reconhecerá e estará
5 dados sobre segurança cirúrgica efetivamente p0reparada para o risco
de grandes perdas sanguínea;
1. Complicações pós-operatórios em 5. A equipe evitará a indução de reação
pacientes internados ocorrem em até adversa drogas ou reação alérgica
25% dos pacientes. sabidamente de risco ao paciente;
2. A taxa de mortalidade relatada após 6. A equipe usará de maneira
a cirúrgica mais extensa é de 0,5-5%
sistemática, métodos conhecidos
CIRURGIA SEGURA
para minimizar o risco de infecção No pós-operatório
de sítio cirúrgico;
7. A equipe impedirá a retenção Um claro plano de assistência
inadvertida de compressas ou Comprometido com a melhora da
instrumentos nas feridas cirúrgicas; qualidade.
8. A equipe manterá seguros e
identificará precisamente todos os A lista de verificação foi guiado por
espécimes cirúrgicos TRÊS PRINCIPIOS:
9. A equipe comunicará efetivamente e
trocará informações críticas para a  Simplicidade
condução segura da operação;  Ampla aplicabilidade
10. Os hospitais e os sistemas de saúde  Possibilidade de mensuração
públicos estabeleceram vigilância de
rotina sobre a capacidade, volume, Listas de verificação:
resultados cirúrgicos.
Na fase pré-operatória é necessário
ter :
Obtenção do consentimento
Confirmação da identidade do
paciente e do sítio a ser operado;
Verificação dos equipamentos de
anestesia e dos medicamentos;
Disponibilização e exames e
prontuário.
Na fase operatória
Uso adequado de antimicrobianos
Disponibilidades de imagens
necessárias
Monitorização adequada do paciente
Relatórios competentes da
cirurgia/anestesia
Técnica cirúrgica adequada
Comunicação eficiente
CIRURGIA SEGURA

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