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PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIA

Sumário
Sumário ............................................................................................... 1

NOSSA HISTÓRIA .............................................................................. 2

INTRODUÇÃO ................................................................................. 4
A SEGURANÇA DO PACIENTE COMO UMA QUESTÃO
ESTRATÉGICA NO MUNDO CONCEITO DA PRÁTICA BASEADA NA
EVIDÊNCIA (PBE) ...................................................................................... 6
IMPLICAÇÕES DO PBE NA ENFERMAGEM ................................ 10
ESTRATÉGIAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA PRÁTICA
BASEADA EM EVIDÊNCIAS .................................................................... 18
CONCLUSÃO ................................................................................ 25
REFERÊNCIAS .............................................................................. 27

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NOSSA HISTÓRIA
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criada a nossa instituição, como
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas


de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos
culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e
comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de
comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de


forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir
uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma
das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela
inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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VÍDEOS DE APOIO

Visando promover mais um pouco de conhecimento sobre o assunto


de PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIA, foram selecionados alguns
vídeos que deverão ser assistidos antes de inciar a leitura do conteúdo
da apostila.

 Vídeo 1: Protocolos Assistenciais de Enfermagem e a


Prática Baseada em Evidência

Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=v62mzXbZfI4 >

Sinopse: o Canal COREN- SP, por meio do projeto COREN sem fronteiras,
com a Prof.Cibele Andrucioli e a Enfermeira Talita Rewa, traz um vídeo com
os seguintes objetivos:

Colaborar para a construção e uso de protocolos assistenciais de


Enfermagem baseados em Evidência na atenção em saúde; rememorar
princípios de busca e seleção da literatura; estimular na equipe de
Enfermagem de contínuo questionamento sobre as melhores práticas
assistenciais.

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INTRODUÇÃO

A prática baseada em evidências é um procedimento que visa a


melhoria da qualidade da assistência à saúde. Esta prática engloba a
definição de um problema, a busca e avaliação crítica das evidências
disponíveis, implementação das evidências na prática e avaliação dos
resultados obtidos. Incorporando ainda, a competência clínica do profissional
de saúde e as preferências do cliente para a tomada de decisão em relação à
assistência prestada.

A implantação da prática baseada em evidências tende a gerar uma


melhora na qualidade da assistência prestada ao paciente e intensificação do
julgamento clínico; os profissionais de saúde devem saber como obter,
interpretar e integrar as evidências provindas de pesquisas com os dados do
paciente e as observações clínicas.

As intervenções de saúde tendem a se tornar mais efetivas, e seus


resultados geram a melhoria da assistência ao paciente ao ser utilizada essa
abordagem como eixo norteador. Os profissionais de saúde devem aprender
a adquirir e interpretar dados para fundamentar sua prática na melhor
evidência disponível.

Na área da enfermagem, a implementação da prática baseada em


evidências será capaz de contribuir para a mudança da prática baseada em
tradição, rituais e tarefas para uma prática reflexiva baseada em
conhecimento científico, que garantirá a melhoria da qualidade da assistência
prestada ao paciente e seus familiares.

A expressão baseado em evidências acarreta o uso e aplicação de


pesquisas como base para a tomada de decisões em relação a assistência de
saúde. Dessa forma, pode-se afirmar que a utilização de resultados de

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pesquisas resulta em um dos pilares da prática baseada em evidências. O uso
de pesquisas na prática assistencial tem sido enfocado pelos estudiosos da
enfermagem, desde o início da década de 70, no entanto, diversas barreiras
dificultam esse processo, como por exemplo: a falta de preparo do profissional
de enfermagem, a não percepção da pesquisa como parte integrante do seu
cotidiano, a falta de tempo e suporte organizacional.

Para a implementação da prática baseada em evidências na


enfermagem, é crucial a utilização de resultados de pesquisas na prática
assistencial, entretanto, esse é um processo difícil e desafiador, pois envolve
a disseminação e a aplicação do novo conhecimento científico à prática, assim
como a avaliação deste conhecimento pela equipe de saúde, paciente e
familiares.

A educação permanente é a chave para promover mudanças nas


atitudes do profissional de enfermagem frente à pesquisa. Sendo necessário
destacar a importância da pesquisa, desde o início na graduação por meio da
inclusão de disciplinas curriculares, que procurem desenvolver nos
estudantes a percepção da importância do processo de pesquisa, e da
utilização de resultados encontrados para a melhoria da assistência prestada
ao paciente.

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A SEGURANÇA DO PACIENTE COMO UMA QUESTÃO ESTRATÉGICA
NO MUNDO CONCEITO DA PRÁTICA BASEADA NA EVIDÊNCIA (PBE)

A Prática Baseada em Evidências surgiu como reflexo da necessidade


de aumentar a eficiência e qualidade dos serviços de saúde, bem como
diminuir os custos operacionais. No ano de 1991, o Departamento de Saúde,
numa tentativa de retificar o déficit de conhecimento baseado em pesquisas,
lançou um programa nacional cujo objetivos principais foram: assegurar que
o cuidado prestado pelo Sistema Nacional de Saúde fosse baseado em
pesquisas relevantes para melhorar a saúde da nação, e que a utilização de
pesquisas e o seu desenvolvimento deveria tornar-se parte integral dos
serviços de saúde e que os administradores, equipe médica, de enfermagem
e equipe multidisciplinar deveriam tomar decisões diárias baseadas nos
resultados de investigações.

A PBE pode ser definida como abordagem para o cuidado clínico e para
o ensino, fundamentada no conhecimento e qualidade da evidência, tendo
como finalidade a promoção da qualidade dos serviços de saúde e a
diminuição dos custos operacionais. Diversos autores enfatizam que a PBE é
importante para fundamentar a prática profissional, bem como descrevem que
a sua implementação é fundamental para alcançar a eficácia, a confiabilidade
e a segurança nas práticas em saúde.

David L. Sackett,, apud SACKETT (2003) destaca que a melhor A


melhor evidência é oriunda da pesquisa clínica relevante, focada no paciente
para aprimoramento das medidas de diagnóstico, indicadores de prognóstico
e tratamento, reabilitação e prevenção. Os achados das investigações clínicas
substituem as condutas previamente aceitas por informações mais seguras,
acuradas e eficazes. Assim, esse paradigma se tornou uma vertente na
produção e validação de conhecimento, por meio do reconhecimento dos
profissionais acerca da necessidade diária de apreciações válidas para o
diagnóstico, prognóstico, intervenções e prevenção. E que a habilidade clínica

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é a capacidade de utilizar conhecimentos clínicos e as experiências prévias
na identificação do estado de saúde e diagnóstico, bem como os riscos
individuais e os possíveis benefícios das intervenções propostas. A
preferência do paciente sugere que seus valores, expectativas e
preocupações sejam considerados no cuidado e cabe ao profissional integrá-
los às decisões clínicas, quando lhe forem úteis.

Abaixo, na Figura 1, estão apresentadas como funciona a PBA:

Figura 1: Práticas baseadas em evidências

A investigação sistemática sobre a assistência de enfermagem no


Brasil, tem evidenciado que em muitas áreas, apesar dos avanços obtidos na
melhoria da formação profissional, os rituais, tradições e o conhecimento
comum ainda prevalecem como embasamento para a prática. Apesar do
aumento no número de cursos de pós-graduação nos últimos anos, do
número de enfermeiros pesquisadores e de artigos publicados, em muitas
áreas, a assistência clínica parece não ter sido beneficiada pelos
conhecimentos produzidos.

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O processo de implementação dos resultados da pesquisa engloba a
produção de conhecimento, sua disseminação e utilização de forma a mudar
a situação clínica. Na literatura internacional de enfermagem, diferentes
modelos têm sido apresentados desde a década de 70, para facilitar a
utilização dos resultados de pesquisa na prática.

O projeto CURN (Conduct and Utilization of Research in Nursing), é um


dos primeiros modelos elaborado por um grupo de enfermeiras da Associação
de Enfermeiras de Michigan, onde foi destacado, que a utilização da pesquisa
na prática é um processo organizacional, ao qual se faz necessário um
ambiente institucional que incentive e dê suporte aos esforços dos
profissionais para a observação de mudanças e para compreender melhor
como se dá esse processo, a Figura 2, apresenta os elementos constituintes
da PBA.

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Figura 2: Elementos constituintes da Práticas Baseada em Evidências

O modelo proposto por STETLER alega que o processo de utilização


dos resultados de pesquisa na prática deve ser observado tanto como um
processo organizacional, como individual sendo necessário desenvolver no
profissional de enfermagem o conhecimento, as habilidades e os valores
considerados cruciais para que tenham pensamento crítico e reflexivo para
orientarem a sua prática.

Cristina Maria Galvão, leciona que a a qualidade das evidências é


classificada em sete níveis. No nível 1, as evidências são provenientes de

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revisão sistemática ou metanálise de todos relevantes ensaios clínicos
randomizados controlados ou oriundas de diretrizes clínicas baseadas em
revisões sistemáticas de ensaios clínicos randomizados controlados; nível 2,
evidências derivadas de pelo menos um ensaio clínico randomizado
controlado bem delineado; nível 3, evidências obtidas de ensaios clínicos bem
delineados sem randomização; nível 4, evidências provenientes de estudos
de coorte e de caso-controle bem delineados; nível 5, evidências originárias
de revisão sistemática de estudos descritivos e qualitativos; nível 6,
evidências derivadas de um único estudo descritivo ou qualitativo; nível 7,
evidências oriundas de opinião de autoridades e/ou relatório de comitês de
especialistas.

Na área de enfermagem, o pilar de sustentação é a utilização de


resultados de pesquisas na prática profissional. Desse modo, esse movimento
surge como um elo que interliga os resultados da pesquisa e sua aplicação
prática, uma vez que guia a tomada de decisão no consenso das informações
mais relevantes para o melhor cuidar, no entanto ainda não é difundida na
prática do enfermeiro. Dessa forma, se torna necessário a reflexão sobre a
Prática Baseada em Evidências na prática profissional de enfermagem.

IMPLICAÇÕES DO PBE NA ENFERMAGEM

Na área da Enfermagem, a PBE engloba a determinação de um


problema, a investigação e avaliação crítica das evidências disponíveis, a
implementação destas na prática e apreciação dos resultados, por meio da
integração de três elementos: a melhor evidência, as habilidades clínicas e a
preferência do paciente.

De modo a utilizar das pesquisas na assistência de enfermagem, o


profissional deve primeiramente desenvolver a habilidade de leitura de artigos.

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A forma mais fácil de dar início a isto é por meio de diretrizes publicadas, as
quais trazem itens que o enfermeiro deve analisar para realizar uma avaliação
crítica dos estudos, assim como a visita a bibliotecas virtuais para buscar
artigos que abordam um problema vivenciado pelo enfermeiro na sua prática
assistencial.

Posteriormente a leitura dos artigos, o enfermeiro deve partilhar as


informações com colegas de profissão e promover reuniões para discuti-las.
Assim como a inserção em projetos de pesquisa são outras estratégias que
este profissional pode utilizar para tornar-se capacitado na leitura de
pesquisas e utilizar os achados na sua prática.

Em meados da década de 80, a tema da avaliação da qualidade do


cuidado prestado e a contenção dos gastos em saúde nos Estados Unidos
impulsionaram as instituições, apoiadas pelo governo, a estudarem os
resultados da assistência e o desenvolvimento de indicadores de qualidade e
programas de melhoria de qualidade. O modelo da Universidade de IOWA foi
elaborado neste cenário, visando implantar os resultados da pesquisa na
prática e melhorar a qualidade da assistência de saúde em aspectos
identificados como problemáticos nas situações clínicas.

Na atualidade, observa-se que nos eventos científicos e nas


publicações internacionais na área de enfermagem, o conceito de PBE tem
recebido atenção de pesquisadores, educadores e enfermeiros assistenciais.

STETLER et al. (1998), definem a prática baseada em evidências como


uma abordagem para a enfermagem que utiliza os resultados de pesquisa, o
consenso entre especialistas, e a experiência clínica confirmada como bases
para a prática clínica.

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Figura 3: Apresentação das atividades pedagógicas de prática
baseada em evidências desenvolvidas por estudantes de Enfermagem e
Medicina

O desenvolvimento de pesquisas na enfermagem é de extrema


importância, de modo que possibilita o aperfeiçoamento da assistência de
enfermagem prestada ao paciente, pautada em conhecimento científico,
gerando o enriquecimento do profissional em sua prática, bem como permite
a busca de soluções para os problemas vivenciados em seu cotidiano

O avanço da tecnologia com o desenvolvimento da World Wide Web


permitiu a constituição de Centros de Disseminação de Evidências em
diversos países nas últimas décadas, visando a difusão do conhecimento com
diminuição das diferenças observadas na assistência. O projeto Cochrane
Library envolve pesquisadores do mundo todo inclusive brasileiros e
disponibiliza através da Internet, revisões da literatura para fundamentação da
prática clínica.

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Na atualidade existe uma enorme variedade de fontes de informações
de evidências para a prática clínica de enfermagem, seja por meio de revistas
especializadas online com acesso por assinatura ou sites gratuitos disponíveis
na internet. Alguns sites são extremamente úteis, pois além das revisões
integrativas da literatura em temas específicos, fornecem exemplos de
protocolos com base em evidências, e podem facilitar o trabalho do enfermeiro
desenvolvendo pesquisas, ensino ou que busca formas de modificar a sua
prática, necessitando, porém, a sua adequação à realidade antes da
implementação e avaliação.

A implementação da PBE na prática profissional de enfermagem segue


alguns passos, os quais são descritos a seguir:

 Formulação de uma questão clínica que possa ser respondida:


a questão clínica surge por meio da identificação da
necessidade de um cuidado a um paciente. Esta deve ser
elaborada através estratégia PICO: Paciente ou problema;
Intervenção ou indicador; Comparação de intervenções ou
controle; Outcomes ou desfecho. Além disso, deve ser
específica, com a delimitação de todos os elementos que a
compõem.
 Busca de evidências: evidência pode ser conceituada como uma
informação relevante que confirme ou refute uma crença. Sua
busca deve ser feita em fontes primárias e secundárias de
pesquisa. Fontes primárias são bancos de dados online, como
MEDLINE. Deve-se buscar revisões sistemáticas já realizadas
sobre o tema e estudos compatíveis metodologicamente com a
evidência que se deseja encontrar. A seleção dos artigos que
embasarão a recomendação clínica deve seguir critérios de
inclusão e de exclusão, os quais devem ser definidos
anteriormente ao início da busca dos mesmos,

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 Avaliação crítica da validade e da relevância da evidência
encontrada: é de extrema importância, de modo que caso a
evidência não seja relevante ou o avaliador utilize suas
experiências e opiniões na formulação da recomendação clínica,
esta poderá ser incompleta ou enganosa e causar danos ao
paciente. Para avaliar-se um estudo ou diretriz publicado quanto
a relevância deve-se ser analisados alguns pontos, tais como -
se a questão clara e se usuários bem definidos; O ensaio clínico
controlado randomizado é a abordagem quantitativa que fornece
a melhor evidência possível para avaliar a eficácia de
intervenções de saúde.
 Tomada de decisões com base na evidência encontrada: a
implementação da evidência clínica encontrada na prática
profissional não consiste em uma tarefa fácil. Para que isso
ocorra é necessário por exemplo, o conhecimento e
competência do enfermeiro para interpretar os resultados das
pesquisas, e que a cultura gerencial e organizacional da
instituição que favoreça a utilização de pesquisas.

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Figura 4: Estratégia PICO: Paciente ou problema; Intervenção ou
indicador

Na Enfermagem, a PBE engloba a definição de um problema, a


averiguação e avaliação crítica das evidências disponíveis, a implementação
destas na prática e apreciação dos resultados, por meio da integração de três
elementos: a melhor evidência, as habilidades clínicas e a preferência do
paciente. A melhor evidência é advinda da pesquisa clínica relevante, com

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foco no paciente para aprimoramento das medidas de diagnóstico,
indicadores de prognóstico e tratamento, reabilitação e prevenção.

Os achados das investigações clínicas substituem as condutas


previamente aceitas por informações mais seguras, acuradas e eficazes.
Dessa forma, essa referência se tornou um panorama na produção e
validação de conhecimento, por meio do reconhecimento dos profissionais
sobre a necessidade diária de apreciações válidas para o diagnóstico,
prognóstico, intervenções e prevenção. A habilidade clínica é o potencial de
utilizar conhecimentos clínicos e as experiências prévias para identificar o
estado de saúde e diagnóstico, assim como os riscos individuais e os
possíveis benefícios das intervenções propostas.

A opção do paciente indica que seus valores, expectativas e


preocupações sejam considerados no cuidado e cabe ao profissional integrá-
los às decisões clínicas, quando forem necessárias. Além dessa tríade, as
decisões são baseadas também em conhecimento tácito, experiências,
valores e habilidades do profissional, adquiridos durante a observação e
prática.

O enfermeiro se depara com alguns processos complexos, estes que


exigem uma abordagem diferenciada e, por vezes, geram dúvidas na tomada
de decisão. Na atualidade, percebe-se que gradativamente a prática
profissional aponta para a necessidade de validação dos conhecimentos
gerados pelas pesquisas sistemáticas, aliados a competência clínica do
avaliador e os princípios da epidemiologia clínica.

Na prática da pesquisa, são encontradas certas dificuldades pelos


profissionais de enfermagem, tais como: as evidências reconhecidas estarem
disponíveis, em sua grande parcela, em outros idiomas, assim como a
necessidade de o enfermeiro pesquisar, ser capaz de obter, interpretar e

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integrar as evidências para orientar a tomada de decisão e,
consequentemente, planejar o cuidado.

Figura 5: Prática baseada em Evidência na Enfermagem

Nota-se que mesmo diante de avanços, ainda se faz necessário a


realização da ampliação do desenvolvimento da pesquisa no âmbito da
Enfermagem. Assim, a PBE representa o elo entre a pesquisa e a prática
profissional, como ferramenta para a capacitação e inserção do profissional
no cotidiano de trabalho, de forma que permite a aquisição e validação de
conhecimentos. Para isto, é necessário o retorno dos resultados dos estudos
à prática assistencial, e que os temas de pesquisa sejam resultantes da
necessidade desta, de forma objetiva e aplicada ao seu cotidiano.

A Prática Baseada em Evidências requer a capacitação do enfermeiro


em buscar estratégias para o desenvolvimento e a utilização de pesquisas na

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prática, a fim de transpor a bipartição entre teoria e prática, pesquisar e cuidar.
Dessa forma, surge a necessidade de ampliar a concepção da pesquisa na
prática profissional, para que esta possa ser compreendida como uma
ferramenta do processo de trabalho do profissional de enfermagem, de fato
como uma dimensão da prática. Neste sentido, o enfermeiro deve ser
capacitado para realizá-la, bem como compreendê-la como produção e
validação do conhecimento, com uma visão crítica e responsável.

ESTRATÉGIAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA PRÁTICA BASEADA EM


EVIDÊNCIAS

Um grupo de enfermeiros de instituições de saúde e de ensino dos


Estados Unidos da América (EUA), denominado Alliance (Capital Area
Alliance for Nursing Research and Research Utilization) desde o ano de 1996,
tem identificado ações que tendem a promover e proporcionar a melhoria da
saúde de indivíduos e da comunidade por meio da prática baseada em
evidências.

A Alliance realiza diferentes estratégias que visam a implementação da


prática baseada em evidências, a saber: programas educativos; conferência
anual; eventos onde os pesquisadores locais são convidados para a
apresentação e discussão das pesquisas realizadas; e o desenvolvimento de
um site na internet, onde existe uma lista para contato com cada membro
desta organização, e a chamada para a participação na conferência anual.

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Figura 6: Enfermagem baseada em Evidências

Dentre as estratégias supracitadas, destacamos o programa educativo


para enfermeiros e estudantes de enfermagem, no qual os participantes
desenvolvem habilidades para a utilização de pesquisas (incorporação das
evidências na prática) e para a condução de pesquisas (desenvolvimento de
estudos que geram novas evidências). O programa educativo é composto de
quatro reuniões, cada uma com duração aproximada de uma hora e ocorrem
mensalmente.

Para cada programa de educação, uma equipe de enfermeiros que


atua numa determinada área do hospital (por exemplo, UTI Neonatal) é
requisitada a dedicar-se à definição do tópico a ser abordado no programa,
bem como realizar uma vasta revisão da literatura e analisar a aplicação dos
resultados na prática ou conduzir o desenvolvimento de um estudo. O trabalho
desta equipe é apresentado, como exemplo, na última reunião do programa
educativo.

MALJANIAN et al. (2002), destaca que a A primeira reunião do


programa educativo focaliza a revisão da literatura do tópico selecionado pela
equipe de enfermeiros para os participantes do programa. Um bibliotecário da
área de ciências da saúde é convidado para proporcionar informações de

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como realizar uma ampla busca dos estudos em bases de dados e outras
fontes de informação. Desta busca, dois artigos são selecionados para serem
avaliados nas próximas duas reuniões. A segunda e a terceira reuniões são
destinadas ao aprendizado da avaliação crítica de pesquisas. Os participantes
do programa realizam a leitura e avaliação prévia dos artigos, tendo um
instrumento como referência para a avaliação de questões relativas a
definição do problema a ser investigado na pesquisa, o delineamento da
pesquisa, a análise estatística empregada e se os resultados da pesquisa
podem ser aplicados na prática, ou seja, determinam a qualidade das
evidências presentes nos artigos avaliados.

A última reunião inicia-se com a apresentação dos principais conceitos


da prática baseada em evidências e depois o trabalho da equipe de
enfermeiros previamente convidada é apresentado como exemplo de
utilização desta abordagem na enfermagem. No final de cada reunião do
programa educativo é realizada a avaliação de forma escrita pelos
participantes, os quais apontam os aspectos positivos, negativos e sugestões
para a melhoria do programa.

Um grupo de profissionais norte-americanos de enfermagem,


constituído por especialistas e mestres em educação, utiliza um método
denominado grupo de discussão de pesquisas para elaborar o potencial de
enfermeiros que atuam na área médico cirúrgica de um hospital geral, na
utilização de pesquisas. Um pesquisador é convidado para auxiliar o grupo
nas suas necessidades relacionadas à compreensão de tópicos de pesquisa,
discutindo suas pesquisas com os enfermeiros e ajudando o grupo a promover
a integração da pesquisa na prática.

Em cada grupo formado para a discussão de determinadas pesquisas,


um enfermeiro é preparado para exercer o papel de líder sendo suas
responsabilidades: relacionar os artigos para a discussão, recrutar e convidar
os participantes do grupo, facilitar a discussão, fazer contato com o

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pesquisador e coordenar as reuniões. Já os participantes possuem como
responsabilidades: realização da leitura prévia dos artigos, comparecimento
em reuniões, participação das discussões e fornecimento de feedback dos
artigos discutidos. Cabe ao pesquisador convidado, discutir suas pesquisas
selecionadas com o líder, assim como responder as questões sobre as
mesmas e receber retorno sobre os estudos dos participantes do grupo.

As reuniões dos grupos duram cerca de 90 minutos, sendo necessários


aos participantes de cada grupo de discussão cerca de três ou quatro
encontros. Os artigos selecionados devem retratar temas de seu interesse e
o líder é o responsável em contatar o pesquisador ou autor dos artigos
escolhidos, o qual deve concordar com a discussão dos artigos pelos
participantes do grupo.

Após a discussão dos artigos entre o líder e os participantes do grupo,


o pesquisador é convidado a responder os questionamentos sobre a
pesquisa, assim como a viabilidade da incorporação dos resultados na prática.
Em síntese, esta tática proporciona a incorporação de resultados de
pesquisas na prática, através de discussão os enfermeiros compreendem
sobre pesquisa e os pesquisadores recebem retorno das pesquisas
desenvolvidas. Corresponde a uma estratégia inovadora, pois proporciona a
interação entre enfermeiros e pesquisadores na responsabilidade frente à
utilização de pesquisas para impulsionar a melhoria da assistência prestada
ao paciente.

Os grupos de discussão de pesquisas permitem, em forma de diálogo,


um compartilhamento de responsabilidades entre pesquisadores e
enfermeiros para unir a pesquisa à prática assistencial. As discussões ofertam
um recurso valioso para os pesquisadores e engajam os enfermeiros na
utilização de pesquisas. Assim, esta estratégia proporciona diminuir o lapso
existente entre a pesquisa e a prática na enfermagem.

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A utilização de pesquisas na enfermagem deve envolver a organização
em que enfermeiro está introduzido, que deverá garantir condições de
recursos humanos, físicos e financeiros compatíveis com a incorporação da
inovação. Gerar um clima organizacional que valorize a pesquisa e forneça
suporte para o desenvolvimento das atividades necessárias é essencial para
a utilização de pesquisas na enfermagem.

Uma estratégia importante que a organização poderia assegurar para


a utilização de pesquisas é fornecer o acesso a diferentes fontes de
informação, como por exemplo o acesso digital a publicações de pesquisas
ou a assinatura de periódicos que evidenciam o relato da pesquisa de uma
forma que facilite o seu uso na prática.

Outra estratégia diz respeito a contratação de profissionais e


pesquisadores pela organização, para auxiliar os profissionais de
enfermagem, por meio de programas de educação continuada, na leitura,
crítica e síntese de pesquisas, assim como na orientação sobre a viabilidade
de aplicação dos achados na prática assistencial, além de envolvê-los no
desenvolvimento de pesquisas que correspondam a problemas clínicos
vivenciados pelos enfermeiros no cotidiano da assistência de saúde.

Galvão (2006) afirma que um estudo descreve projeto de colaboração


e parceria entre serviços de saúde e escolas de enfermagem (EUA), para
desenvolver o potencial das organizações no uso de pesquisas. Por meio de
programas educativos específicos, orientados para grupos de enfermeiros
que atuam nos diferentes níveis hierárquicos da organização, estes
profissionais identificam as prioridades de seus serviços e determinam o
processo e recursos necessários para a utilização de pesquisas, ou seja,
buscam inovações adequadas e viáveis para modificar a prática, a partir de
resultados de pesquisas.

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WUEST (1995) argumenta que durante a execução do projeto, vários
serviços de enfermagem implementaram estratégias que intensificam a
utilização de pesquisas, tais como: criação ou reformulação de comitês de
pesquisa; elaboração de boletins informativos; fixação de posters que
descrevem artigos de pesquisa em diferentes locais da instituição, bem como
programação sistemática de eventos.

O desenvolvimento e utilização de pesquisas na enfermagem é


extremamente árduo para o profissional de enfermagem em qualquer área de
atuação, exceto que a organização forneça os recursos essenciais, incluindo
tempo, subsídios, auxílio de especialistas, acesso à literatura e suporte da
equipe de saúde. A grande parte das barreiras relativas a infraestrutura
necessária está associada com a disponibilidade de recursos financeiros e
atitudes negativas, isto é, a organização, órgãos de fomento e governo
disponibilizam escasso recurso financeiro para projetos específicos da
enfermagem.

O uso de pesquisas é crucial para a implementação da prática baseada


em evidências. Assim destaca-se a importância do reconhecimento que a
utilização de pesquisas é um processo individual e organizacional. Desse
modo, compete ao profissional de enfermagem a aquisição de conhecimento,
habilidades e valores essenciais à utilização de pesquisas, e à organização
fornecer suporte e mecanismos facilitadores para a utilização de pesquisas no
ambiente de trabalho.

A utilização de pesquisas não pode ser uma tarefa de responsabilidade


apenas dos enfermeiros. O interesse e engajamento dos profissionais
responsáveis pelo gerenciamento da organização consiste em aspecto
crucial. Cabe à organização criar um ambiente voltado para o aprendizado,
por meio da educação os profissionais de enfermagem tendem a tornar-se
consumidores ativos de pesquisas.

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Os avanços da tecnologia refletem instruções ao processo do cuidado
e à prática profissional do enfermeiro, exigindo novas atitudes, condutas e
formas de pensar e ser. Desta forma, se torna indispensável compreender o
impacto que estes apresentam no cuidado, no sentido de validar
conhecimentos e produzir evidências que auxiliem sua aplicação. Surge a
necessidade de pesquisas que demonstrem a efetividade das intervenções
atuais, tornando-as mais confiáveis. No tempo atual, devido as inúmeras
inovações na área da saúde, a tomada de decisão dos profissionais de
enfermagem, necessita estar pautada em princípios científicos, com a
finalidade de selecionar a intervenção mais adequada para a situação
específica de cuidado, uma vez que existem diferenças entre esperar que
estes avanços tenham resultados positivos e verdadeiramente saber se eles
funcionam.

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CONCLUSÃO

Para a implementação da prática baseada em evidências tornar-se


realidade na enfermagem, são necessárias mudanças nas esferas
educacional, organizacional e individual. As instituições de ensino devem
introduzir disciplinas na grade curricular que possibilitem ao aluno a
compreensão do processo de pesquisar e o aprendizado de habilidades para
a realização de leitura e avaliação crítica dos artigos disponíveis na
enfermagem.

Ressalta-se, ainda, que em todas as disciplinas da grade, o aluno deve


ser estimulado a tornar-se um consumidor de pesquisa e participar de
encontros para a discussão da viabilidade de aplicação dos estudos na prática
de enfermagem. Em relação a pós-graduação, nota-se que existe uma falta
de direcionamento do desenvolvimento de pesquisas para os problemas
cruciais de saúde e de enfermagem, recomendando que as instituições de
ensino necessitam realizar esforços para uma reflexão sobre sua produção
científica.

Acredita-se ainda, na necessidade de docentes/orientadores


juntamente com os alunos de pós-graduação (mestrado e doutorado),
desenvolverem pesquisas que contemplem os problemas clínicos vivenciados
na prática, como por exemplo, a elaboração de revisões sistemáticas ou de
diretrizes clínicas, ou seja, a construção de recursos cuja finalidade é a síntese
das pesquisas disponíveis para direcionar a prática fundamentada em
conhecimento científico.

Nota-se que compete ao enfermeiro, buscar estratégias que


possibilitem sua capacitação no desenvolvimento e utilização de pesquisas na
prática. Entretanto, o suporte organizacional é crucial na promoção de
recursos para que este profissional fundamente suas ações em conhecimento
científico. Acrescido a esse cenário, está a contribuição das instituições de

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ensino, direcionadas para o preparo do enfermeiro frente a pesquisa, na
graduação e pós-graduação, para desenvolver estratégias que possibilitam a
implementação da prática baseada em evidências, focalizando a utilização de
resultados de pesquisas na prática assistencial. Tais estratégias empregam o
conhecimento já produzido na enfermagem em qualquer área de atuação do
enfermeiro.

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REFERÊNCIAS

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evidências: estratégias para sua implementação na enfermagem. Revista
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