Glaucoma Secundário

Neovascular
Dr. Fernando

Angela Cruvinel Guidorizzi R1 2018

I Consenso de Glaucoma Secundário da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) - 2014
 Glaucoma Secundário

Glaucoma Primário de Ângulo Aberto (GPAA)

Glaucoma Primário de Ângulo Fechado (GPAF)

Glaucomas Secundários (podem ser de ângulo aberto ou fechado)

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DEFINIÇÃO

Presença de uma
neuropatia óptica
glaucomatosa +
elevação pressórica
associada a sinais que
se atribuem a outros
processos patológicos.

Combinação de
mecanismos é comum
nos glaucomas
secundários.
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Neovascular
DEFINIÇÃO DE GLAUCOMA
NEOVASCULAR:

Resulta da formação de neovasos

que se desenvolvem de forma
errática e obstruem o ângulo da
câmara anterior através da
formação de uma membrana
fibrovascular, culminando com a
elevação da PIO.

Pode apresentar várias etiologias

as quais acarretam isquemia
retiniana.
Neovascularização do segmento anterior associada a um processo isquêmico da retina
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Inicialmente
ocorre
Hipertensão ocular
com o angulo
aberto, e com a
evolução da
doença há
contração de
miofibroblastos
que se diferenciam
1 -Isquemia Retiniana 4 - Glaucoma em membrana
Neovascular ocasionando
fechamento
sinequial do
angulo.
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Neovascular
Glaucoma Secundário Neovascular: angulo aberto +
mecanismo pré trabecular
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PRINCIPAIS ETIOLOGIAS:
Fatores que
1) Diabetes Melito (principalmente na forma aumentam o risco de
proliferativa) – 1/3 dos casos Glauc. Neo em
pacientes com RDP:
2) Oclusão de Veia Central da Retina – mais
comum na forma isquêmica (lembrar que 1/3 1) VVPP
dos casos não isquêmicos se convertem em 2) extração de
isquêmicos) catarata
(principalmente se
RCP e perda vítrea)
3) Doenças Oclusivas da carótida – pode se
apresentar com PIO baixa devido a baixa
perfusão do corpo ciliar, mas com a
neovascularização de íris e ângulo o glaucoma
pode se desenvolver.
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TRATAMENTO:

- Eliminar a causa que desencadeou a neovascularização, tratar a

isquemia/inflamação e reduzir a PIO

CAUSAS OCULARES: fotocoagulação precedida de injeção intravítrea de

agentes antiangiogênicos.

CAUSAS CAROTÍDEAS: restauração de fluxo sanguíneo ocular com a ação de

um cirurgião vascular
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TRATAMENTO OFTALMOLÓGICO

1) DIMNUIÇÃO OU SUPRESSÃO DOS ESTÍMULOS

PARA PROLIFERAÇÃO FIBROVASCULAR (tto da
O uso de antiangiogênicos
doença de base que originou a hipóxia):
para doenças proliferativas
da retina é bem estudado,
- Ablação da retina isquêmica (panfotocoagulação a
porém sua eficácia no
laser, pancrioterapia transescleral, endolaser
controle do glaucoma
retiniano)
neovascular ainda não
possui forte evidência
- Aplicação de substâncias anti – VEGF (ação
transitória – semanas – e não substituem a
necessidade de fotocoagulação, porém favorecem
melhores condições para esta e eventualmente para
um tto cirúrgico.)
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TRATAMENTO OFTALMOLÓGICO : Evitar
colinergicos e
2) REDUÇÃO DA PRESSÃO INTRA – OCULAR: derivados da PG
que poderao
- forma medicamentosa: causar
inflamacao, dor e
A – supressores da producao de humor aquoso aumento da PIO

B – esteroides topicos e cicloplegia para combater a

inflamacao e diminuir sintomatologia

- forma Cirurgica: Caso nao ocorra

remissao de neovasos
A - trabeculectomia e a PIO se mantenha
B - implantes elevada .
C - procedimentos ciclodestrutivos
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OPCOES CIRURGICAS:
“O tipo da cirurgia depende da severidade do glaucoma, do processo inflamatorio e do
potencial de visao do paciente”

TRABECULECTOMIA: < inflamacao, > potencial de visao e sem atividade proliferativa

permite que, caso nao tenha exito, possa ser realizada cirurgia de implante.

IMPLANTES: melhores taxas de sucesso para glaucoma neovascular que a TREC com
mitamucina. Tipos: AHMED (de escollha para evitar hipotonia e BAERVELDT)

PROCEDIMENTOS CICLODESTRUTIVOS: Nunca devem der a primeira opcao . A melhor

indicacao e em olhos com pouco potencial visual ou nos quais a cirurgia com implante
falhou.