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CLM 25 - Nefrologia 1 - Sd
Compartimentais Renais
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Seleção múltipla
Síndrome Nefrítica
É a glomerulonefrite difusa aguda.
O principal marco da síndrome consiste em hematuria dismórfico e/ou cilindros
hemáticos. O glomérulo inflamado sofre alteração de permeabilidade e passa a
apresentar passagem de hemácias pela fenestra glomerular, tornando-se dismórfica
dentro do compartimento tubular. Já quando a hematuria é não-dismórfica, o ponto
de lesão não é o glomérulo
Síndrome Nefrótica
A síndrome nefrótica, por definição, é caracterizada por um problema de
permeabilidade protéicas, sendo o diagnostico laboratorial com proteinúria maior
O tratamento envolve com corticoide, com remissão em 50% dos casos, podendo
ser associado a iECA/BRA.
3. GN Membranosa
A membranosa na sua forma primaria é a segunda principal causa de Sd. Nefrótica
em adultos e está relacionada a presença do anticorpo Anti-PLA2R visto que esse
anticorpo é patognomônico de membranosa e, teoricamente, não precisaria realizar
biópsia
4. Nefropatia diabética
É a principal causa de DRC no mundo todo, sendo necessário 5 a 10 anos de DM
(tipo 1 ou 2) para começar a apresentar lesão glomerular. No DM1 devo começar o
rastreamento de nefropatia diabética 5 anos após o diagnostico; ja no DM2 o
rastreamento deve ser iniciado ao diagnostico por não ser possível saber quando,
de fato, a doença começou.
Doenças Tubulointersticiais
A lesão tubular pode promover hematuria não-dismórfico e sem cilindros hematicos;
pode apresentar leucocituria/ piuria e proteinúria por incapacidade de reabsorver
proteínas de baixo peso molecular que são livremente filtradas pelo glomérulo (peso
molecular inferior ao da albumina). Além disso, como os túbulos estão associados a
reabsorção de diversos outros componentes - poderemos encontrar distúrbios
hidroeletroliticos e acidobásico.
As três principais doenças do compartimento tubular são: NIA, NTA e distúrbios
tubulares específicos.
Bactrim
Cataflam - AINE
Diurético tiazidico
Rifampicina
Esse distúrbio pode ser mimetizado pelo uso de tiazidico → por fazer hipocalciuria,
pode atuar na prevenção de formação de cálculos urinários ja que a maioria dos
cálculos são compostos por cálcio.
Rabdmiólise
Ocorre por destruição maciça da musculatura esquelética, promovendo risco
importante de NTA por 3 mecanismos diferentes:
Vasoconstrição renal
Sindrome compartimentar
Não-iônico:
Hipo-osmolar
Hiper-osmolar
Iso-osmolar
A lesão induzida por contraste ocorre por NTA por diversos mecanismos associados:
Hipovolemia
Idade avançada
Pela lógica de ser uma NTA, deveríamos ter uma FeNa >1%, porém a NTA da
nefropatia induzida por contraste apresenta fisiopatologia pré-renal, de modo que a
FeNa pode estar <1%.
Nos pacientes que fazem lesão renal aguda após exame invasivo contrastado
podem ter como diagnostico diferencial IRA por ateroembolismo, na qual ocorre
embolização de placas de colesterol, apresentando síndrome do dedo azul,
deposição de placas na retina de colesterol - Placas de Hollenhorst; livedo reticular;
eosinofilia transitória e queda do complemento. A evolução ocorre em dias a
semanas e não se espera recuperação renal após, visto que o embolo de colesterol
não se dissolve.
O tratamento da nefropatia induzida por contraste envolve suporte clinico por ser
uma lesão reversível e a dialise não costuma ser necessária. Em pacientes de alto
risco, antes do exame podemos fazer medidas profiláticas como:
A suspeita de estenose de artéria renal deve ser levantada quando o paciente esta
fora da faixa etária para hipertensao essencial (<30 anos ou >50 anos); com
pressao nao controlada apesar de 3 anti-hipertensivos, sendo pelo menos um
diurético - hipertensao persistente. Nos pacientes mais idosos podemos identificar
outros comemorativos de ateroesclerose ou até mesmo sopro abdominal. Pelos
picos hipertensivos mais elevados, esse paciente apresenta maior risco de
apresentar EAP recorrente. Nos casos de estenose unilateral iremos identificar
assimetria renal ao USG.
Além disso, pela hiperativação do SRAA, o paciente pode (mas nem sempre)
apresentar hipocalemia e alcalose - hiperaldosteronismo secundário.
2. Infarto Renal
Em geral o infarto renal ocorre por um insulto isquêmico agudo, ou seja, por
tromboembolismo. Assim, devemos suspeitar especialmente em paciente com
fibrilação atrial.
No infarto renal, a liberação de mediadores inflamatórios promove dor intensa e
súbita em flanco, associada a febre, leucocitose, sintomas adrenergicos com
hipertensao, aumento de marcadores de necrose como LDH e AST no sangue e na
urina.
O diagnostico é realizado com TC ou RNM contrastados, com identificado de
perfusao inadequada , sem eliminação de contraste.
O tratamento pode ser realizado com trombólise intra-arterial; revascularização
cirúrgica ou ate mesmo nefrectomia.
3. Ateroembolismo
Ocorre pós-arteriografia, com desprendimento acidental de placas de gordura com o
procedimento, embolizando colesterol para diversas topografias. Assim, o
ateroembolismo tem como principal diagnostico diferencial a nefropatia induzida por
contraste. O ateroembolismo promove na pele livedo reticular e síndrome do dedo
azul; na retina promove placa de Hollenhorst pelo deposito de colesterol.
Trombofilia: SAF