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AS PECTOS CLÍNICOS
ETIOLOGIA
ETIOFISIOPATO GENIA
QUADRO CLÍNICO
• Ciclosporina e Tacrolimo são considerados de 1ª linha no Complicações que podem relacionadas com estado
tratamento da SNCR e como alternativa para os nefrótico ou como efeito adverso das medicações: atraso de
recidivantes frequentes e córtico-dependentes crescimento, complicações oftalmológicas, dislipidemia,
risco de aterosclerose, falência renal, disfunções
Rituximabe: é uma outra opção medicamentosa no
tireoidianas, anemia, obesidade, risco mais elevado de
tratamento de pacientes córtico-dependentes e recidivante-
neoplasias e infertilidade
frequentes que não apresentaram resposta a outras drogas
IECA e/ou BRA: estão indicados no controle de proteinúria EVOLUÇÃO
em pacientes com difícil tratamento da síndrome nefrótica, A síndrome nefrótica é uma doença crônica com possíveis
se não houver hipercalemia ou insuficiência renal aguda complicações e que pode evoluir para perda da função renal
Tratamento da dislipidemia: a dislipidemia relacionada aos em alguns casos. A principal causa de óbito ainda são os
períodos de recidivas NÃO MERECE TRATAMENTO processos infecciosos, os quais continuam sendo o grande
ESPECÍFICO. Entretanto, o uso de estatinas para os risco na síndrome nefrótica. De modo geral, a sobrevida
pacientes com dislipidemia persistente está recomendado renal das crianças portadores é de aprox. 60% em 10 anos de
(sobretudo os portadores de SNCR) – após o início da terapia, evolução da doença
deve ser realizada monitorização laboratorial periódica com A resposta dos pacientes ao uso de corticoides, o tempo para
controle de transaminases e CPK remissão da doença após o início do tratamento e frequência
C OMPLICAÇ ÕES das recidivas após a terapia inicial são alguns fatores
prognósticos de evolução
Complicações mais frequentes nas crianças com SNI:
• Aprox. 85% das crianças com SNI são corticossensíveis
quadros de hipovolemia (“crise hipovolêmica”), distúrbios
(em geral, apresentam LHM), e em torno de 80% delas
eletrolíticos e metabólicos, lesão renal aguda, infecções,
vão apresentar ao menos 1 recidiva em 12 meses após a
hipertensão arterial e tromboembolismo
primeira manifestação
Layssa Carvalló – T14 Unifamaz 9
IMPORTANTE: estima-se que com o passar dos anos, a
frequência das recidivas diminua – por isso, considera-se
“eventualmente curada” uma criança que permanece 5 anos
sem crises e sem medicação
• Aprox. 15% das crianças serão classificadas como
portadoras de SNCR (a GESF nesses casos é a lesão
histológica mais comum)