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Introdução.............................................................................1
Qualificando as causas básicas ...................................3
1.Causas Mal Definidas.......................................................4
2.Acidente Vascular Encefálico não especificado....6
3.Sepse....................................................................................8
4.Diabetes Mellitus não especificado...........................10
5.Insuficiência Cardíaca e Cardiopatias não
especificadas........................................................................11
6.Hipertensão Essencial ..................................................13
7.Neoplasia Não Especificada........................................14
8.Embolia Pulmonar...........................................................16
9.Pneumonias não especificadas...................................17
10.Insuficiência Respiratória...........................................23
11.Insuficiência Renal.........................................................24
12.Causas Externas............................................................25
Referências ...................................................................28
Introdução
1
São consideradas CPUP as causas de óbito:
2
Qualificando as
Causas Básicas
1. Causas Mal Definidas
4
Os registros contidos em outras plataformas
como o e-SUS Notifica, Sivep-Gripe e GAL
podem ser ferramentas complementares para
a investigação, sendo importante observar a
relação de proximidade entre os registros
complementares e data do óbito.
Obs.: Em consonância com as especificações
da OMS/MS, registros e resultados de exame
positivo para contaminação por SARS-CoV-2
(Coronavírus 2) ou até mesmo suspeita de
COVID-19, devem ser sinalizados e anexados
às fichas de Investigação de Óbito de Causas
Mal Definidas (IOCMD) para a certificação e
codificação correspondente.
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2. Acidente Vascular Encefálico não
especificado
6
Obs.: Após 6 a 12 horas de isquemia, infartos de
tamanhos médios a grandes começam a ser
visíveis sinais como hipodensidades; pequenos
infartos (p. ex., Infartos Lacunares) podem ser
encontrados na Ressonância Magnética (RM).
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Achados clínicos
Hemorragia Intracerebral
Outras pistas:
Outras pistas:
Progressão da
gagueira com Fatores de risco
períodos de melhora. ateroscleróticos
As lacunas se (idade, tabagismo,
desenvolvem ao diabetes mellitus,
longo de horas ou no etc). Homens
máximo alguns dias; acometidos mais
a isquemia de comumente do
grandes artérias que mulheres. Pode
pode evoluir por ter história de TIA.
períodos mais longos.
Outras pistas:
Fatores de risco
ateroscleróticos
Início súbito com listados acima.
déficit máximo no Homens acometidos
início. Os achados mais comumente do
clínicos podem que mulheres.
melhorar História
rapidamente. de doença cardíaca
(valvular, fibrilação
atrial, endocardite).
Outras pistas:
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4. Diabetes Mellitus não especificado
10
5. Insuficiência Cardíaca e Cardiopatias Não
Especificadas
Para qualificar a causa básica, é importante
identificar a condição que levou à Insuficiência
Cardíaca (IC). A distinção entre Insuficiência
Ventricular Esquerda e Direita pode ser
considerada genérica, mas se acompanhada da
descrição adequada dos eventos na DO, pode
ajudar a reclassificar a CB. Outros termos
descritivos comuns da IC são: Insuficiência
Cardíaca Esquerda versus Insuficiência
Cardíaca Direita; Insuficiência Cardíaca Aguda
versus Insuficiência Cardíaca Crônica;
Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção
Preservada versus Insuficiência Cardíaca com
Fração de Ejeção Reduzida.
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2- Sintomas como edema do Tornozelo, fadiga,
membros frios, atordoamento postural, noctúria
e diminuição da micção durante o dia, perda
ponderal excessiva, além de comprometimentos
cognitivos, principalmente em idosos, são
sintomas de Insuficiência Ventricular Direita.
1-Radiografia do Tórax;
2- Ecocardiograma, Cintilografia Miocárdica
e/ou RM;
3- Níveis de BNP ou N-Terminal Pro-BNP (NT
Pro-BNP);
4- Eletrocardiograma( ECG) e outros testes, se
necessários.
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6. Hipertensão Essencial
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7. Neoplasia Não Especificada
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Alfa-Fetoproteína (Carcinoma
Hepatocelular, Carcinoma Testicular);
Antígeno Carcinoembriônico (Câncer de
Cólon);
Gonadotropina Coriônica Beta-Humana
(Coriocarcinoma, Carcinoma Testicular);
Imunoglobulinas séricas (Mieloma Múltiplo);
Testes Moleculares como BCR-ABL1
(Leucemia Mielóide Crônica);
CA 125 (Câncer de Ovário);
CA 27-29 (Câncer de Mama);
PSA (Câncer de Próstata).
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8. Embolia Pulmonar
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Pneumonia Agentes Etiológicos
Bacilos Gram-
Negativos enterais,
especialmente
Pseudomonas
Adquirida no aeruginosa;
Hospital Cocos Gram-Positivos,
especialmente
Staphylococcus
aureus.
Patógenos enterais
Pneumonia por
Gram-Negativos e
Aspiração
Anaeróbios bucais.
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Pneumonia Agentes Etiológicos
Bactérias: S.
pneumoniae, H.
influenzae, C.
pneumoniae, M.
pneumoniae;
Vírus: Coronavírus,
Vírus Sincicial
Respiratório (VSR),
Adenovírus, Vírus da
Influenza,
Adquirida na Metapneumovirus,
Comunidade Vírus da Parainfluenza;
Fungos: Histoplasma
capsulatum,
Coccidioides immitis;
Parasitas: Toxocara
canis ou T. catis,
Dirofilaria immitis e
Paragonimus
westermani.
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Pneumonia Agentes Etiológicos
Bactérias Gram-
Negativas;
Staphylococcus
aureus;
Aspergillus;
Candida;
S. aureus;
Streptococcus
pneumoniae;
Haemophilus
Em pacientes influenzae;
imunossuprimidos Micobactérias;
Vírus (p. ex., Vírus
Herpes Simples,
Citomegalovírus);
Strongyloides spp;
Fungos oportunistas
(p. ex., Aspergillus,
Mucor,
Cryptococcus spp);
Nocardia spp;
Toxoplasma spp.
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Pneumonia Agentes Etiológicos
Staphylococcus
aureus;
Pseudomonas
aeruginosa;
Gram-Negativas
entéricas
Pneumonia (principalmente
Associada à espécies de
Ventilação Enterobacter,
Mecânica Klebsiella
pneumoniae,
Escherichia coli,
Serratia
marcescens, Proteus
spp e Acinetobacter
spp).
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A conferência das datas de internamento e data
do óbito é indispensável para a análise dos
casos, principalmente para as Pneumonias
Adquiridas no Hospital, cuja definição consiste
em infecção pulmonar após 48 horas de entrada
no ambiente hospitalar, e pode estar associada
ao uso de ventilação mecânica. Deste modo,
informar qual o tipo de Pneumonia qualifica
parcialmente a causa básica, enquanto que o
ideal consiste na identificação do agente
etiológico da patologia.
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10. Insuficiência Respiratória
23
11. Insuficiência Renal
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12. Causas Externas com Intenção
Indeterminada e Acidentes NE
25
É importante estar atento às orientações da
Portaria nº 116, de 11 de fevereiro de 2009,
levando em consideração que é de competência
do Instituto Médico Legal emitir as DOs
referentes às Causas Externas (acidental, não
acidental ou de intenção indeterminada), em
localidades que possuem este serviço. Deste
modo, é inadequada a emissão de DOs com CIDs
de Causas Externas pelos demais
estabelecimentos de atenção à Saúde. É
recomendado a estes que, ao identificar o nexo
causal entre a Causa Básica da morte, tratando-
se de complicações de lesões decorrentes de
Causas Externas, independentemente do tempo
da lesão e local do óbito, que a DO seja emitida
pelo IML.
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Durante as investigações, a busca por
elementos que complementem as informações
contidas na DO são fundamentais,
principalmente com a especificação dos locais
de ocorrência e identificação da
intencionalidade. É importante estar atento às
circunstâncias que levaram o indivíduo ao óbito,
já que as lesões ou traumas descritos de forma
isolada não se configuram como CBs. Outros
aspectos importantes estão relacionados à
observação de fatores como sexo e idade do
falecido, em especial no caso de mulheres em
idade fértil somada a caracterização da
agressão. Ao se tratar de Acidentes de
Transportes sem especificações, deve-se
determinar se o falecido atuava como condutor
ou carona, local do acidente e qual tipo do
veículo, sempre que possível. Já as quedas
precisam ser descritas em relação ao nível (da
própria altura/ de um nível a outro) e local da
queda. Para os casos de acidentes de transito ou
acidentes indeterminados, faz-se necessário
determinar se o óbito foi decorrente de um
acidente de trabalho ou não.
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No que concerne às lesões por qualquer tipo de
objeto contundente, faz-se necessário
especificar qual é a sua categoria (arma de fogo,
arma branca etc.) e a intencionalidade a partir
do contexto do óbito.
Os resultados de exames toxicológicos são
extremamente relevantes nas investigações,
pois, frequentemente, qualificam a CB e trazem
informações adicionais que podem ser
acrescentadas na parte II da DO, comumente
observado em óbitos por afogamentos e
acidentes de trânsito.
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Referências
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