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CENTRO METROPOLITANO DE ENSINO – CEMETRO

CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM (T.09)


ESTÁGIO SUPERVISIONADO

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

MANACAPURU – AM
JANEIRO DE 2023
CENTRO METROPOLITANO DE ENSINO – CEMETRO
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM (T.09)
ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Relatório de Estágio de Campo do Curso


Técnico em Enfermagem, turma
ENF221NMII, turno: vespertino, Estágio
Supervisionado ministrado pelo Prof(a)
Preceptor(a) Lorrayna Amorim Gomes.

ALDENIRA
ANNE CAROLINA DO NASCIMENTO PICANÇO
ÉRICA FELÍCIO DA SILVA
JACQUELINE SALES DA SILVA
LANA LETÍCIA MOTA DE LIMA
RAISSA DA COSTA FERREIRA
WARLIANNY SILVA DA COSTA

MANACAPURU-AM
JANEIRO DE 2023
Sumário
RESUMO....................................................................................................................................4
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................5
2. JUSTIFICATIVA................................................................................................................5
3. OBJETIVOS.......................................................................................................................6
3.1. Objetivos Gerais......................................................................................................6
3.2. Objetivos Específicos.............................................................................................6
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................................6
4.1. O que é pressão arterial?......................................................................................6
4.2. O que é pressão sistólica?....................................................................................7
4.3. O que é pressão diastólica?.................................................................................7
4.4. O que é hipertensão arterial?...............................................................................7
4.5. Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)................................................................8
4.6. Tratamento anti-hipertensivo.............................................................................10
4.6.1. Tratamento Medicamentoso.......................................................................10
4.6.2. Bloqueadores adrenérgicos........................................................................11
4.6.3. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina...........................11
4.6.4. Bloqueadores dos receptores da angiotensina II..................................12
4.6.5. Bloqueadores dos canais de cálcio..........................................................12
4.6.6. Alfa-agonistas de ação central...................................................................12
4.6.7. Vasodilatadores direto.................................................................................13
4.6.8. Diuréticos........................................................................................................13
5. METODOLOGIA..............................................................................................................13
6. CRONOGRAMA..............................................................................................................14
7. RESULTADOS................................................................................................................15
REFERÊNCIAS.......................................................................................................................16
4

RESUMO
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é doença de alta prevalência e
determinante de alta morbidade e mortalidade senão adequadamente
diagnosticada e apropriadamente tratada. O diagnóstico depende da medida
correta da pressão arterial (PA) utilizando-se atualmente métodos alternativos à
medida convencional de consultório como a Monitorização Ambulatorial da
Pressão Arterial (MAPA) ou a Monitorização Residencial da Pressão Arterial
(MRPA). Uma adequada estratificação do risco adicional ao valor da PA obtido
é indispensável para uma planificação do tratamento e o alcance das metas
desejadas para cada grupo de indivíduos. Manter os pacientes sob tratamento
é necessário e desejável para que os benefícios auferidos com o tratamento,
medicamentoso e não medicamentoso, sejam obtidos.
5

1. INTRODUÇÃO
A hipertensão arterial (HA) contribui significativamente para uma elevada
mortalidade cardiovascular em todas as regiões do país. Apesar da medida da
pressão arterial ser um método diagnóstico simples, não-invasivo e de baixo
custo, estudos epidemiológicos têm demonstrado que muitos hipertensos
desconhecem a sua condição. Embora exista um vasto arsenal terapêutico
para o tratamento da hipertensão, apenas cerca de um terço dos hipertensos
em tratamento tem seus níveis tensionais controlados1.
Conhecer a distribuição dos fatores de risco (FR) para HA em grupos
populacionais é uma das estratégias para a redução desse importante
problema de saúde pública.
Inquéritos populacionais fornecem informações sobre o perfil de saúde
das populações e têm sido largamente utilizados para este fim. Os FR para HA
mais investigados – massa corporal (IMC), glicemia e nível sérico de lipídios –
têm sido mensurados direta ou indiretamente, por meio de perguntas,
questionários e escalas para aferir hábitos como tabagismo, ingesta de bebidas
alcoólicas ou atividade física.
O objetivo desta revisão é apresentar as estimativas de prevalência dos
FR para HA mais comumente estudados, como obesidade, diabetes,
dislipidemia, sedentarismo, alcoolismo, assim como daqueles FR que
potencializam os efeitos da HA no risco cardiovascular, como é o caso do
tabagismo. Outra característica que influenciou a escolha dos FR para esta
revisão é a condição de serem modificáveis mediante mudanças de estilo de
vida ou de intervenções terapêuticas.

2. JUSTIFICATIVA
No Hospital Geral de Manacapuru, Lázaro da Silva Reis , cerca de 70%
dos pacientes que entram no ambiente hospitalar para fazer procedimentos
ambulatoriais ou até mesmo cirurgias apresentam hipertensão arterial, também
chamada de pressão alta. Estes pacientes são homens e mulheres na faixa
etária entre 40 e 70 anos de idade, na maioria das vezes apresentando como
sintomas, dores no peito, tontura, fraqueza, visão embaçada, entre outros.
O tema escolhido trata-se de uma pesquisa para relatório de estágio,
onde a preceptora designou aos grupos o desenvolvimento do trabalho
6

científico que falasse sobre as características do problema que está sendo


abordado neste conteúdo de trabalho.
A pesquisa aconteceu nos sites e acervos tecnológicos que continham
informações sobre hipertensão, onde estavam contidas características da
doença, no sistema hospitalar brasileiro.

3. OBJETIVOS
3.1. Objetivos Gerais
 Discorrer sobre a hipertensão arterial sistêmica e fatores de risco.
 Complementar a prática assistencial do técnico de enfermagem através
da utilização de uma cartilha educativa com foco na prevenção da
hipertensão.
 Elaborar um plano de ação para diminuir o risco de outros agravantes
que a hipertensão pode causar, como insuficiência renal e paradas
cardíacas.

3.2. Objetivos Específicos


 Analisar os meios de prevenção da hipertensão arterial sistêmica;
 Apresentar os métodos de diagnóstico, bem como o tratamento para o
problema em debate.
 Construir uma cartilha educativa com foco na melhoria de cuidados.

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1. O que é pressão arterial?
A pressão arterial pode ser definida como a pressão que o sangue
exerce sobre as paredes das artérias. De acordo com o Departamento de
Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia, aceita-se como
normal para indivíduos adultos (com mais de 18 anos de idade) cifras inferiores
a 85 mmHg de pressão diastólica e inferiores a 130 mmHg de pressão sistólica.
A pressão arterial é registrada por dois números, separados por uma
barra. O primeiro número corresponde à pressão sistólica, enquanto o segundo
se refere à pressão diastólica. Os valores são dados em milímetros de
mercúrio. Um exemplo de representação é: 120/80 mmHg.
7

4.2. O que é pressão sistólica?


A pressão sistólica é aquela observada quando o coração se contrai
durante a sístole ventricular. Nesse momento, o sangue entra nas artérias
rapidamente e os vasos se expandem. Se o lado interno do pulso for
pressionando, é possível sentir a pulsação, que se trata da oscilação rítmica
das paredes arteriais que ocorre durante cada batimento do coração.

4.3. O que é pressão diastólica?


A pressão diastólica é aquela observada no momento da diástole
(relaxamento ventricular). Durante esse momento, as paredes arteriais se
contraem de maneira repentina, ocorrendo uma menor pressão, apesar de
ainda significativa.

4.4. O que é hipertensão arterial?


A hipertensão arterial é o aumento anormal – e por longo período – da
pressão que o sangue faz ao circular pelas artérias do corpo. Não à toa, a
doença também é chamada de pressão alta.
Para chegar a cada parte do organismo, o sangue bombeado a partir do
coração exerce uma força natural contra as paredes internas das artérias. Os
vasos, por sua vez, oferecem certa resistência a essa passagem. E é essa
disputa que determina a pressão arterial.
A pressão varia ao longo do dia. Numa pessoa deitada, ela fica mais
baixa. Quando nos movimentamos, os valores sobem, porque o cérebro avisa
que o corpo precisa de mais energia.
A pressão é apresentada em milímetros de mercúrio (mmHg). O
indivíduo é considerado hipertenso quando sua pressão fica maior ou igual a
14 por 9 na maior parte do tempo. A partir desse limite, o risco de ocorrerem
doenças cardiovasculares, renais e por aí vai é significativamente maior. Aliás,
entidades americanas já até baixaram o sarrafo para 13 por 8.
Quando a pressão fica descontrolada, o coração é o órgão mais afetado.
Como a circulação está prejudicada pelo aperto nas artérias coronárias, ele
não recebe sangue e oxigenação suficientes – um quadro que leva ao
sofrimento do músculo cardíaco, podendo ocasionar o infarto.
8

O acidente vascular cerebral (AVC), o popular derrame, é outra


consequência frequente da hipertensão. Com as constantes agressões da
pressão, as artérias da cabeça não conseguem se dilatar e ficam suscetíveis a
entupimentos. Os picos hipertensivos acabam servindo de estopim para um
vaso ficar completamente obstruído ou então se romper.
Além do derrame, a pressão alta provoca uma série de pequenas
obstruções e hemorragias no cérebro. Ao longo do tempo, esses episódios
destroem os neurônios – o quadro é denominado demência vascular e leva à
perda de memória.
Os rins também deixam de filtrar o sangue a contento quando a
hipertensão se instala por muito tempo, e essa falha pode provocar
insuficiência renal.
A pressão alta interfere ainda nos vasos que irrigam a retina, tecido no
fundo do olho crucial para captação das imagens. É por isso que alguns
hipertensos relatam sofrer de visão embaçada.

4.5. Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)


No Brasil, a hipertensão arterial sistêmica é um problema de saúde
pública, cuja prevalência na população, varia de 22% a 42% em cidades
específicas do país (FUCHS et al., 2001; REGO et al., 1990).
A Hipertensão Arterial Sistêmica, também conhecida como pressão alta,
é a mais comum entre as doenças cardiovasculares e o principal fator de risco
para diversas complicações que levam à morte, como outras doenças
cardiovasculares (exemplo: Infarto do Miocárdio), cerebrovasculares (exemplo:
AVC, ou o popular “derrame”) e renais (paciente precisando de tratamento com
diálise). Normalmente, essa doença não apresenta sintomas durante muitos
anos, sendo percebida somente quando uma complicação vem à tona ou um
órgão vital é lesionado, por isso a hipertensão arterial sistêmica também é
conhecida como “assassina silenciosa”.
A HAS é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis
elevados e sustentados da pressão arterial sistólica (PA) maior ou igual a 140
mmHg (milímetros de mercúrio) e diastólica (de dilatação) maior ou igual a 90
mmHg. Ou seja, se a pressão estiver maior ou igual a 14 por 9, ela é
considerada alta. Entretanto, existem níveis de pressão e quanto maior ela for,
9

maiores são os riscos e as chances do paciente precisar fazer um tratamento


com medicamentos. Veja os estágios da HAS:
Tabela 1. Estágios da Hipertensão Arterial.

PAS (mmHg) PAD (mmHg)


Estágio 1 ≥140 e ≤159 ≥90 e ≤99
Estágio 2 ≥160 e ≤179 ≥100 e ≤109
Estágio 3 ≥180 ≥110
Estima-se que cerca de 17 milhões de brasileiros sejam portadores
de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), estatística que tende a aumentar
devido ao aparecimento cada vez mais precoce da doença, uma vez que cerca
de 4% desse percentual corresponde a crianças e adolescentes, segundo
dados de 2019 publicados pela Vigitel.
A HAS é um problema grave de saúde pública no País e no mundo,
responsável também por pelo menos 40% das mortes por AVC, por 25% das
mortes por doença arterial coronariana e 50% dos casos de insuficiência renal
terminal quando combinada a diabetes. É por isso que seu diagnóstico e
controle precoces são imprescindíveis para a redução de outras complicações,
como insuficiência cardíaca, doença renal crônica, doença arterial periférica,
aneurisma, ataque cardíaco, arritmias, aterosclerose, entre outras.
Com frequência, a causa da hipertensão arterial sistêmica não pode ser
identificada, mas, às vezes, ela ocorre como resultado de um distúrbio
subjacente dos rins ou um distúrbio hormonal.
Obesidade, sobrepeso, sedentarismo, estresse, tabagismo e
quantidades excessivas de álcool e/ou sódio (sal) contribuem para o
desenvolvimento da pressão alta e, na grande maioria dos casos, a doença é
herdada devido a fatores genéticos ou adquirida como resultado de distúrbios
adjacentes (renal ou hormonal).
Nem sempre a pressão arterial apresenta sinais ou sintomas, por isso é
necessário realizar a aferição da pressão sempre que possível e acompanhar
possíveis oscilações. No entanto, possíveis sintomas podem se manifestar,
como, enjoos, tonturas, dor de cabeça e/ou na nuca, dificuldade para respirar,
visão dupla ou embaçada, dor no peito, palpitações cardíacas, pequenos
pontos de sangue nos olhos, zumbido no ouvido, sonolência repentina.
10

4.6. Tratamento anti-hipertensivo


O objetivo primordial do tratamento da hipertensão arterial é a redução
dos níveis da PA, visando diminuir a morbidade e a mortalidade
cardiovasculares do paciente. Para tanto, o tratamento se faz com condutas
medicamentosas e não medicamentosas. As condutas não medicamentosas se
caracterizam pela adoção de um estilo de vida saudável. Elas podem ser
recomendadas de forma isolada por até 6 meses, para pacientes hipertensos
no estágio 1, que não tenham lesão de órgãos-alvo nem fatores de risco
cardiovasculares. Em todos os outros casos, o tratamento medicamentoso é
indicado e deve ser completado pelo não medicamentoso.

4.6.1. Tratamento Medicamentoso


Os medicamentos que são utilizados no tratamento de hipertensão
arterial são chamados anti-hipertensivos. Com a grande variedade de anti-
hipertensivos disponíveis, a hipertensão arterial pode ser controlada em
quase qualquer pessoa, mas, o tratamento tem de ser adaptado ao indivíduo.
O tratamento é mais eficaz quando a pessoa e o médico se comunicam
bem e colaboram com o programa de tratamento.
Diferentes tipos de anti-hipertensivos reduzem a pressão arterial
através de diferentes mecanismos, assim, há várias estratégias de tratamento
possíveis. Para algumas pessoas, os médicos usam uma abordagem em
etapas com respeito ao tratamento medicamentoso: Eles começam com um
tipo de anti-hipertensivo e acrescentam outros, se necessário. Para outras
pessoas, os médicos acreditam que uma abordagem sequencial é preferível:
Eles prescrevem um anti-hipertensivo e, se este for ineficaz, eles o
interrompem e prescrevem outro tipo. Para as pessoas com pressão arterial
igual ou acima de 140/90 mm Hg, normalmente são iniciados dois
medicamentos ao mesmo tempo. Na escolha de um anti-hipertensivo, os
médicos consideram fatores como
 A idade, o sexo e o grupo étnico da pessoa
 A gravidade da hipertensão arterial
 A presença de outros quadros clínicos, como diabetes ou níveis
elevados de colesterol no sangue
11

 Os possíveis efeitos colaterais, que variam de medicamento para


medicamento
 Os custos dos medicamentos e dos testes necessários para
verificar a existência de certos efeitos colaterais
A maioria das pessoas (mais de 74%) requer dois ou mais
medicamentos para alcançar seu objetivo de pressão arterial.

A maioria das pessoas tolera os medicamentos anti-hipertensivos


prescritos sem problemas. No entanto, qualquer medicamento anti-
hipertensivo pode causar efeitos colaterais. Então, caso se desenvolvam
efeitos colaterais, a pessoa deve dizer ao médico que pode ajustar a dose ou
substituir o medicamento por outro. Normalmente, um medicamento anti-
hipertensivo deve ser tomado indefinidamente para controlar a pressão
arterial.

4.6.2. Bloqueadores adrenérgicos


Bloqueadores adrenérgicos incluem alfa-bloqueadores, beta-
bloqueadores, alfa-beta-bloqueadores e bloqueadores adrenérgicos de ação
periférica. Esses medicamentos bloqueiam os efeitos da rede simpática, a
parte do sistema nervoso autônomo que pode responder rapidamente ao
esforço através do aumento da pressão arterial.
Os betabloqueadores são os bloqueadores adrenérgicos mais
comumente utilizados. Eles são particularmente úteis para pessoas brancas,
jovens, e para pessoas que sofreram um ataque cardíaco. Eles também são
úteis para pessoas com frequência cardíaca acelerada, angina de peito (dor
no tórax devido ao suprimento inadequado de sangue para o músculo
cardíaco) ou enxaqueca. O risco de efeitos colaterais é maior para pessoas
idosas.
Os alfabloqueadores já não são usados como a principal terapia porque
eles não diminuem o risco de morte. Bloqueadores adrenérgicos de ação
periférica geralmente são usados somente se um terceiro ou quarto tipo de
medicamento for necessário para controlar a pressão arterial.
12

4.6.3. Inibidores da enzima de conversão da angiotensina


Os inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) reduzem a
pressão arterial em parte através da dilatação das arteríolas. Eles dilatam as
arteríolas impedindo a formação de angiotensina II, uma substância química
produzida no corpo que faz com que as arteríolas se contraiam.
Especificamente, esses inibidores bloqueiam a ação da enzima de conversão
da angiotensina, que converte a angiotensina I em angiotensina II
(consulte Regulação da pressão arterial). Esses medicamentos são
particularmente úteis para as pessoas com doença arterial
coronariana ou insuficiência cardíaca, pessoas brancas, jovens, pessoas com
proteína na urina por causa de doença renal crônica ou doença renal
diabética e homens que desenvolvem disfunção sexual como um efeito
colateral de outro medicamento anti-hipertensivo.

4.6.4. Bloqueadores dos receptores da angiotensina II


Bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRAs) reduzem a
pressão arterial através de um mecanismo semelhante ao utilizado por
inibidores da enzima conversora da angiotensina: Eles bloqueiam diretamente
a ação da angiotensina II, que faz com que as arteríolas se contraiam. Uma
vez que o mecanismo é mais direto, os bloqueadores do receptor da
angiotensina II podem provocar menos efeitos colaterais.

4.6.5. Bloqueadores dos canais de cálcio


Os bloqueadores dos canais de cálcio fazem com que as arteríolas se
dilatem através de um mecanismo completamente diferente. Eles são
particularmente úteis para negros e idosos. Os bloqueadores dos canais de
cálcio também são úteis para pessoas que têm angina de peito, certos tipos
de batimentos cardíacos acelerados ou enxaqueca. Os bloqueadores dos
canais de cálcio podem ser de ação curta ou prolongada. Bloqueadores dos
canais de cálcio de ação curta não são usados para tratar a hipertensão
arterial. Os relatórios sugerem que as pessoas que utilizam bloqueadores dos
canais de cálcio de ação curta podem ter um risco aumentado de morte por
ataque cardíaco, porém, não há relatos de tais efeitos com o uso de
bloqueadores dos canais de cálcio de ação prolongada.
13

4.6.6. Alfa-agonistas de ação central


Os alfa-agonistas de ação central reduzem a pressão arterial através
de um mecanismo que lembra um pouco o dos bloqueadores adrenérgicos.
Ao estimular certos receptores no tronco cerebral, esses agonistas inibem os
efeitos da rede simpática do sistema nervoso. Esses medicamentos
raramente são usados hoje em dia.

4.6.7. Vasodilatadores direto


Os vasodilatadores diretos dilatam os vasos sanguíneos através de
outro mecanismo. Um medicamento desse tipo quase nunca é usado sozinho
- ele é adicionado como um segundo medicamento quando outro
medicamento sozinho não reduz a pressão arterial suficientemente.

4.6.8. Diuréticos
Um diurético tiazídico ou do tipo tiazida (como a clortalidona ou
indapamida) pode ser o primeiro medicamento administrado para tratar a
hipertensão arterial. Diuréticos podem fazer com que os vasos sanguíneos se
alarguem (dilatem). Os diuréticos também ajudam os rins a eliminar sódio e
água, diminuindo o volume de líquido pelo corpo e reduzindo, assim, a
pressão arterial.
Diuréticos tiazídicos provocam a excreção de potássio na urina,
portanto, às vezes, juntamente com um diurético tiazídico, deve-se tomar
suplementos de potássio ou um diurético que não provoque a perda de
potássio ou que faça os níveis de potássio aumentarem (diurético poupador
de potássio). Normalmente, diuréticos poupadores de potássio não são
usados individualmente, pois eles não controlam tão bem a pressão arterial
como os diuréticos tiazídicos. No entanto, o diurético poupador de potássio
espironolactona é utilizado sozinho algumas vezes.
Diuréticos são particularmente úteis para negros, idosos, pessoas
obesas e pessoas com insuficiência cardíaca ou doença renal crônica.

5. METODOLOGIA
A pesquisa foi realizada por meio de revisão bibliográfica de caráter
avaliativo e abordagem descritiva composta de pesquisas feitas em acervo
online, através de artigos publicados, compreendidos entre os anos 1985 a
14

2022 em sites de busca Scielo, Bireme, Fisiowebgates, Biblioteca virtual da


saúde, Google scholar, e sites específicos de publicação científica com as
seguintes palavras chaves: hipertensão arterial, hipertensão arterial sistêmica,
fatores de risco da hipertensão arterial, fatores de risco cardiovascular. Nos
quais as publicações encontradas foram analisadas de acordo com o conteúdo
e palavras chaves correlacionadas com este estudo.
Os critérios para inclusão dos artigos para o estudo de revisão de
literaturas foram os que se enquadraram na data proposta, e os que se
relacionavam à hipertensão arterial sistêmica, como os meio de tratamento
para a sintomatologia prescrita.
Para realizar o estudo foram excluídos artigos de experimentação
animal. Também foram excluídos publicações que não estavam na data
proposta e os que não possuíam literatura que pudessem correlacionar com o
estudo.

6. CRONOGRAMA
Esta é foi a etapa principal para todo o processo de pesquisa e
levantamento para o tema abordado.
A seguir, está apresentado uma tabela com as datas de cada processo
da pesquisa.

ETAPAS DATA DATA DATA DATA DATA DATA


Levantamento 23 de 24 de
Biblográfico janeiro janeiro
Realização e
envio do
projeto de
pesquisa para
o supervisor
Coleta de 24 de
dados janeiro
Tabulação de 25 de
dados janeiro
Redação do 24 de 25 de
15

trabalho janeiro janeiro


Revisão/ 25 de
redação janeiro
final/relatório
final

7. RESULTADOS
Diante do exposto foi possível identificar que o cuidado ofertado ao paciente
com hipertensão é, sobretudo, baseado no tratamento farmacológico, sendo
utilizadas várias classes de medicamentos. Dentre os mais utilizados estão a
hidroclorotiazida, losartana, captopril, enalapril, atenolol e anlodipino como
escolha mais eficazes.
Houve um grande avanço na saúde dos pacientes com hipertensão,
listando-se a ausência de tontura que os mesmos apresentavam antes do uso
dos medicamentos, que foram por sua vez, essências para a recuperação dos
pacientes com hipertensão.
16

REFERÊNCIAS

Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 7ª


Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Volume 107, Nº 3, Supl. 3,
Setembro 2016.

GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina Interna. 24. ed.


Saunders Elsevier, 2012.

Clínica Médica FMUSP, volume 2: doenças cardiovasculares, doenças


respiratórias, emergências e terapia intensiva. – 2 ed. – Barueri, SP: Manole,
2016.

FLECK, S. J.; KRAEMER, W. J. Fundamentos do treinamento de força. Porto


Alegre: Artes Médicas Sul. 1999

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Pressão arterial"; Brasil Escola. Disponível


em: https://brasilescola.uol.com.br/saude/pressao-arterial.htm. Acesso em 24
de janeiro de 2023.

PINHEIRO, Chloé; TENÓRIO, Goretti – Hipertensão: Causas, Sintomas,


diagnóstico, e como baixar a pressão. Veja Saúde, São Paulo, 2018.
Disponível em: < https://saude.abril.com.br/medicina/hipertensao-causas-
sintomas-diagnostico-e-como-baixar-a-pressao/> Acesso em 24 de janeiro de
2023.

BRAKIS, George L. – Tratamento Farmacológico da Hipertensão Arterial.


Manual MSD, 2021. Disponível em <
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/distúrbios-do-coração-e-dos-vasos-
sanguíneos/hipertensão-arterial/tratamento-farmacológico-da-hipertensão-
arterial> Acesso em: 24 de janeiro de 2023.
17

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