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CLEIMARA
ERICA
EVERALDA
OTAIR
ADATY GABRIEL
MANACAPURU – AM
ABRIL DE 2023
CENTRO METROPOLITANO DE ENSINO – CEMETRO
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
CLEIMARA
ERICA
EVERALDA
OTAIR
ADATY GABRIEL
MANACAPURU-AM
ABRIL DE 2023
Sumário
1. LITIASE RENAL................................................................................................................4
1.1. Conceito.....................................................................................................................4
1.2. Etiologia.....................................................................................................................4
1.3. Sinais e Sintomas....................................................................................................4
1.4. Assistência da Enfermagem.................................................................................5
2. HIPERTROFIA DA PRÓSTATA.....................................................................................5
2.1. Conceito.....................................................................................................................5
2.2. Etiologia.....................................................................................................................6
2.3. Sinais e Sintomas....................................................................................................6
2.4. Assistência da Enfermagem.................................................................................6
3. CÂNCER DE MAMA.........................................................................................................7
3.1. Conceito.....................................................................................................................7
3.2. Etiologia.....................................................................................................................7
3.3. Sinais e Sintomas....................................................................................................9
3.4. Assistência da Enfermagem.................................................................................9
4. CÂNCER UTERINO........................................................................................................10
4.1. Conceito...................................................................................................................10
4.2. Etiologia...................................................................................................................10
4.3. Sinais e Sintomas..................................................................................................11
4.4. Assistência da Enfermagem...............................................................................11
5. CISTO NO OVÁRIO........................................................................................................13
5.1. Conceito...................................................................................................................13
5.1.1. Cisto Funcional Folicular.................................................................................13
5.1.2. Cisto Funcional de Corpo-Lúteo....................................................................13
5.1.3. Endometrioma....................................................................................................14
5.1.4. Cisto Dermóide...................................................................................................14
5.1.5. Cistoadenoma....................................................................................................14
5.2. Etiologia...................................................................................................................14
5.3. Sinais e Sintomas..................................................................................................14
5.4. Assistência da Enfermagem...............................................................................15
REFERÊNCIAS.......................................................................................................................17
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1. LITIASE RENAL
1.1. Conceito
Refere-se à presença de “pedras” nos rins. É uma das causas mais
frequentes de cólicas renais. Os cálculos podem ter diversas composições,
sendo os mais frequentes os de oxalato de cálcio e de ácido úrico. Podem
causar perda de sangue na urina (hematúria), infeções renais (pielonefrite) ou
cólica renal.
A litíase renal é uma doença muito comum, estimando-se uma incidência
global de 2% a 3%. É a terceira patologia mais frequente do aparelho
genitourinário, sendo apenas ultrapassada pelas infeções urinárias e pelos
problemas da próstata. A maior proporção dos cálculos renais é de constituição
mista, sendo que cerca de 30% são formados por um único tipo de mineral. O
mais frequentemente encontrado é o oxalato de cálcio.
1.2. Etiologia
Em países industrializados, cerca de 85% dos cálculos do trato urinário
superior contêm cálcio complexado com oxalato ou fosfato. Na etiologia da
nefrolitíase, destaca-se a alta taxa de prevalência de alterações metabólicas
relacionadas a essa condição, principalmente a hipercalciúria.
1.3. Sinais e Sintomas
A maioria não causa sintomas até ao momento em que o cálculo se
desloca para as vias urinárias. Nesse ponto, a dor é muito intensa e
incapacitante. Como regra, inicia-se no flanco e irradia em direção à virilha,
variando em função da sua localização. A dor da cólica renal gera uma grande
agitação e não tem nenhuma posição de alívio. Pode acompanhar-se de
náuseas e vómitos.
Uma vez que o cálculo pode ferir as paredes do uretero à medida que
desce, é normal a ocorrência de alguma perda de sangue na urina.
A cólica renal associa-se ainda a uma urgência urinária e a um
desconforto na região da bexiga, ambos causados pela passagem do cálculo
para a bexiga. Estes sintomas são idênticos aos encontrados na infeção
urinária. Mais raramente, pode ocorrer febre, sobretudo se ocorrer obstrução
com paragem de progressão do cálculo.
A infeção generalizada, embora rara, pode acontecer, pelo que um
adequado acompanhamento destes casos é essencial. Vale também a pena
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referir que a dor no flanco típica da cólica renal pode ocorre noutras doenças,
pelo que a avaliação médica é importante para excluir outras patologias.
1.4. Assistência da Enfermagem
São cuidados de enfermagem indispensáveis o acesso venoso de bom
calibre para administração de analgésicos potentes, antiinflamatórios,
antiespasmódicos e o acompanhamento da evolução da dor. Na vigência de
quadros álgicos, os diuréticos não são recomendados e, eventualmente,
quando o paciente apresenta náuseas e vômitos, há necessidade do uso de
antieméticos. A hidratação auxilia na eliminação do cálculo,
mas é preciso certificar-se da conduta, pois há casos em que é indicada
restrição hídrica devido a agravos pré-existentes como insuficiência cardíaca
ou função renal comprometida. Os resultados de exames laboratoriais de
sangue e urina podem indicar a necessidade de associar outras condutas
médicas como, por exemplo, a antibioticoterapia, caso constate infecção
urinária.
É importante que o profissional de enfermagem esteja atento às mudanças
terapêuticas que vão ocorrendo durante a permanência do paciente no serviço
de urgência, cuidando para que ele receba o tratamento sem perda
desnecessária de tempo. A realização de exames de imagem, radiografia e
ultrassonografia contribuem para diagnóstico.
2. HIPERTROFIA DA PRÓSTATA
2.1. Conceito
Uma das doenças benignas mais comuns nos homens, a hipertrofia
benigna da próstata (HBP) ocorre quando o volume da próstata aumenta. É
mais frequente a partir dos 50 anos: afeta cerca de 40% dos homens aos 50
anos e cerca de 90% aos 90 anos.
O seu desenvolvimento é progressivo e esta doença pode ter um
impacto significativo na qualidade de vida do sexo masculino, além de poder
implicar consideráveis custos socioeconómicos.
Uma vez que o fator de risco mais importante para o desenvolvimento de
hipertrofia benigna da próstata é a idade, não existe forma de a prevenir. Ainda
assim, há dados que sugerem que a prática de atividade física regular, uma
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3. CÂNCER DE MAMA
3.1. Conceito
O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no
Brasil e no mundo. Assim como os outros tipos, ele é o resultante de uma
disfunção celular que faz determinadas células do nosso corpo crescerem e se
multiplicarem desordenadamente, formando um tumor. Continue a leitura e
saiba mais sobre a doença.
Nos casos de câncer de mama, as células mais afetadas são as que
revestem os ductos mamários ou se encontram nos lóbulos das glândulas
mamárias. Os tumores são chamados de carcinomas ductais ou lobulares.
Existem ainda outros tipos de câncer de mama como os linfomas e os
sarcomas, que são mais raros.
3.2. Etiologia
O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão
relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como: idade,
fatores endócrinos/história reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e
fatores genéticos/hereditários.
Mulheres mais velhas, sobretudo a partir dos 50 anos de idade, têm
maior risco de desenvolver câncer de mama. O acúmulo de exposições ao
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4. CÂNCER UTERINO
4.1. Conceito
O Câncer de Colo de Útero é uma lesão invasiva intrauterina ocasionada
principalmente pelo HPV, o papilomavírus humano. Este pode se manifestar
através de verrugas na mucosa da vagina, do pênis, do ânus, da laringe e do
esôfago, ser assintomático ou causar lesões detectadas por exames
complementares. É uma doença que costuma progredir de forma lenta,
podendo levar mais de 10 anos para se desenvolver.
4.2. Etiologia
O câncer do colo do útero está associado à infecção persistente por
subtipos oncogênicos do vírus HPV (Papilomavírus Humano), especialmente o
HPV-16 e o HPV-18, responsáveis por cerca de 70% dos cânceres cervicais.
A infecção pelo HPV é muito comum. Estima-se que cerca de 80% das
mulheres sexualmente ativas irão adquiri-la ao longo de suas vidas.
Aproximadamente 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV,
sendo que 32% estão infectadas pelos subtipos 16, 18 ou ambos.
Comparando-se esse dado com a incidência anual de aproximadamente 500
mil casos de câncer de colo do útero, conclui-se que o câncer é um desfecho
raro, mesmo na presença da infecção pelo HPV. Ou seja, a infecção pelo HPV
é um fator necessário, mas não suficiente, para o desenvolvimento do câncer
cervical uterino.
Na maioria das vezes, a infecção cervical pelo HPV é transitória e
regride espontaneamente, entre seis meses a dois anos após a exposição. No
pequeno número de casos nos quais a infecção persiste e, especialmente, é
causada por um subtipo viral oncogênico, pode ocorrer o desenvolvimento de
lesões precursoras (lesão intraepitelial escamosa de alto grau e
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5. CISTO NO OVÁRIO
5.1. Conceito
Um cisto é definido como uma bolha de líquido envolta por uma
membrana fina. Podem se formar em diversas partes do corpo. Quando
presentes nos ovários, os mais frequentes são os cistos funcionais, que
ocorrem durante o ciclo menstrual normal. Eles podem ser divididos, ainda, em
dois grupos, de acordo com a fase do ciclo: os foliculares e os de corpo-lúteo.
São benignos na grande maioria dos casos, mas, em raras ocasiões, tumores
malignos podem se apresentar como cistos. Por isso a importância de se
realizar uma boa investigação em caso de suspeita.
Os cistos mais frequentes que aparecem nos ovários são os chamados
funcionais, que são fisiológicos, benignos e não trazem problemas à saúde da
mulher. Eles ainda podem ser subdivididos em 2 grupos: funcional folicular e
funcional de corpo lúteo, de acordo com a fase do ciclo menstrual. Geralmente,
esse tipo de cisto (funcional) desaparece espontaneamente após dois ou três
meses.
Ainda existem outros tipos menos comuns, como o endometrioma, o
cisto dermoide e o cisto adenoma.
5.1.1. Cisto Funcional Folicular
São aqueles folículos que não se rompem durante o ciclo e não expelem
o óvulo do seu interior, gerando o cisto funcional folicular. Em geral, trata-se de
um cisto assintomático, que é diagnosticado durante um ultrassom de rotina.
Em geral desaparece espontaneamente, não sendo motivo de preocupação.
5.1.2. Cisto Funcional de Corpo-Lúteo
Quando o folículo se rompe e libera o óvulo, ele se torna o corpo lúteo,
que é responsável por produzir os hormônios cuja função é preparar o
endométrio para a gravidez. Se isso não acontecer, o corpo lúteo regride de
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tamanho até desaparecer. Nas situações que ele não involui, são formados os
cistos funcionais de corpo lúteo. Ele tem diagnóstico e prognóstico
semelhantes ao cisto folicular e também desparecem espontaneamente. Muito
raramente podem provocar dor pré-menstrual devido à presença do sangue na
cavidade peritoneal.
5.1.3. Endometrioma
Algumas pacientes podem ter endometriose na superfície dos ovários de
volume aumentado. O líquido dentro destes é escuro e contém tecido
endometrial denso.
Os endometriomas provocam dor e, caso se rompam, podem causar dor
aguda e intensa.
5.1.4. Cisto Dermóide
Também chamado de teratoma, trata-se de uma neoplasia benigna de
células germinativas. Esse tecido germinativo que forma o tumor dá origem a
diversas partes do corpo, como pele, dentes ou cabelo, por exemplo.
Tem crescimento lento e, na maioria das vezes, mede entre 5 e 10 cm de
diâmetro. O tratamento recomendado é o cirúrgico.
5.1.5. Cistoadenoma
Esse é um tipo de tumor benigno que se forma a partir do tecido que
reveste os ovários. Ao contrário dos outros tipos, ele não regride sozinho,
sendo necessário uma aspiração com agulha ou tratamento cirúrgico.
5.2. Etiologia
Alguns fatores de risco já são conhecidos para predispor a formação de
cistos no ovário. Entre eles está o histórico familiar e o uso de medicamentos
para estimular a ovulação. O tipo mais comum é o funcional, que está
relacionado ao ciclo menstrual da mulher.
Em um ciclo em que houve o crescimento do folículo, porém não sua
rotura (anovulação), ele continua a crescer até atingir um tamanho maior do
que o habitual e pode ficar dessa forma por alguns ciclos. Esse fenômeno pode
ocorrer naturalmente até 3 vezes ao ano.
Como nesses ciclos não ocorre ovulação, não existe chance de gravidez.
Entretanto, algo muito importante é que a presença de cistos foliculares não
impede o crescimento de um novo folículo no ciclo seguinte e nem a ovulação.
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Isso pode acontecer com maior frequência em ciclos estimulados. Eles são
fisiológicos, ou seja, não representam uma doença e devem ser
acompanhados pelo ginecologista até seu desaparecimento.
5.3. Sinais e Sintomas
Em geral, os cistos ovarianos são assintomáticos. Ou seja, não
apresentam nenhuma manifestação. Nesse caso, não é necessário um
tratamento específico, uma vez que tendem a desaparecer espontaneamente.
Contudo, em alguns casos, sintomas podem aparecer, especialmente
nos cistos que não são fisiológicos (patológicos).
crescimento e compressão de órgãos abdominais e pélvicos: pode haver
dor, devido à compressão de estruturas próximas que têm inervação,
sensação de peso na pelve e/ou abdominal, causando desconforto,
aumento do volume abdominal, enjoos e até mesmo vômitos;
ruptura do cisto: causa uma dor súbita e intensa em apenas um dos
lados da pelve da mulher — a ruptura geralmente ocorre durante um
esforço físico ou ato sexual — e raramente causa hemorragias graves,
uma situação que merece atendimento de urgência, levando a palidez,
queda da pressão, tonturas e mal-estar súbito;
torção do cisto: ocorre quando o cisto, ovário ou tuba giram em torno de
seu próprio eixo, torcendo a irrigação sanguínea para essas
estruturas, com isso, ocorre um quadro de isquemia, ou seja, falta de
fluxo sanguíneo — os sintomas são bem semelhantes aos de ruptura do
cisto, e deve ser feita uma investigação de urgência para um tratamento
imediato.
Além desses sintomas, a mulher ainda pode apresentar:
atrasos menstruais;
sangramentos vaginais fora do período menstrual (escapes);
sensibilidade nas mamas;
dores pélvicas do lado onde o cisto se encontra;
dores pélvicas moderadas a fortes durante a ovulação;
dores durante as relações sexuais;
inchaço abdominal;
dor ao evacuar;
dificuldade para engravidar naturalmente.
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REFERÊNCIAS
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES . Aspecto imunológico do diabetes
mellitus. Campinas. 2007. Disponível em:<
http://www.diabetes.org.br/artigos/censonacionaldiabetes.php>