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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO – CEUNI / FAMETRO BACHARELADO


EM ENFERMAGEM

Deividson Luan
Jhessica Araújo Cunha
Maria Aline
Nathallyany Gama
Luana Moura

Insuficiência hepática

Manaus
2022
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Deividson Luan
Jhessica Araújo Cunha
Maria Aline
Nathallyany Gama
Luana Moura

Insuficiência hepática

Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção


de nota na disciplina Enfermagem na Saúde do Adulto e do
Idoso, em cumprimento das exigências curriculares, do
curso de Enfermagem do Centro Universitário FAMETRO,
a
Profª. Patrícia Defáveri.

Manaus
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2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................4
1. PATOLOGIA ..............................................................................................................................5
1.1.1 O QUE É DISFUNÇÃO HEPÁTICA .......................................................................5
1.2 FISIOPATOLOGIA .............................................................................................................5
1.2.1 TIPOS DE DOENÇAS HEPÁTICAS ..............................................................6
1.3
MANIFESTAÇÕES .................................................................................................7
1.4
TRATAMENTO ........................................................................................................7
1.5 PROGNÓSTICO........................................................................................................8
2. ASPECTOS SOCIOECONÔMICO, POLÍTICOS E CULTURAIS RELACIONADOS AO PROCESSO
DO ENVELHECIMENTO...........................................................................................................9

3. EPIDEMIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO...........................................................................10
4. ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DO
ENVELHECIMENTO........................................11
5. PROCESSSO SAÚDE/DOENÇA ENFATIZANDO O INDIVÍDUO, A FAMÍLIA E GRUPOS
SOCIAIS NAS INTECORRÊNCIAS CLÍNICAS E
CIRÚRGICAS............................................11
6. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE) FRENTE AO
PROCESSO DO ENVELHECIMENTO, ENFATIZANDO AÇÕES DE PROMOÇÃO DE
SAÚDE E PREVENÇÃO DE AGRAVOS NO CONTEXTO SOCIOAMBIENTAL DA REGIÃO
AMAZÔNICA.......................................................................................................................12
6.1 PROCESSO DE ENFERMAGEM CASO CLINICO..........................................................13
7. CONCLUSÃO..............................................................................................................................16
8. REFERÊNCIAS...........................................................................................................................17
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INTRODUÇÃO

Nesse estudo serão apresentados a Insuficiência Hepática e os agravos que


contribuem para o aparecimento dessa patologia, e os aspectos e políticas da
população idosa que dificultam a prevenção e o tratamento dessa patologia em
um âmbito socioeconômico e político. Tendo enfoque nos aspectos
epidemiológicos, sociais, políticos, culturais e de assistência de saúde para a
pessoa idosa, buscando explicar e compreender suas necessidades,
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1. PATOLOGIA

1.1 O QUE É INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

A insuficiência hepática é a doença mais grave do fígado, em que o órgão deixa de


conseguir realizar suas principais funções, como síntese de fatores de coagulação,
metabolismo e eliminação de toxinas do corpo, levando a uma série de
complicações graves como problemas de coagulação, edema cerebral ou
insuficiência renal.
De acordo com a duração e evolução dos sintomas, a insuficiência hepática pode
ser classificada em:
Aguda: acontece de forma repentina, em dias ou semanas, geralmente em
pessoas saudáveis, sem nenhuma doença no fígado anterior. Normalmente é
causada pelo vírus da hepatite ou pelo uso incorreto de alguns medicamentos,
como o paracetamol;
Crônica: os sintomas podem levar meses ou até anos para aparecer, e acontece
quando o fígado sofre agressões constantes devido a situações como o uso
abusivo de álcool, hepatite ou gordura no fígado.
Quando existe suspeita de insuficiência hepática é importante que se consulte
um hepatologista para que seja feito o diagnóstico, identificada a causa e iniciado
tratamento adequado, que pode incluir o uso de medicamentos ou transplante de
fígado.

1.2FISIOPATOLOGIA
2.
Segundo Stevens (2002) a insuficiência hepática se desenvolve frente ao dano á
maioria dos hepatócitos de modo que a função hepática se torna criticamente
afetada.
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Após dano hepático grave como consequência de necrose hepatocelular extensa


ou dano metabólico. Após choque grave como parte do colapso de múltiplos
órgãos, justamente com SARA e insuficiência renal aguda. Como um declínio
agudo em doença hepática crônica anteriormente estável, geralmente causada por
hepatite crônica ou cirrose.
1.2.1 Tipos de doenças hepáticas

Existem diversas doenças hepáticas e, como já dissemos, os sintomas podem ser


muito parecidos. A diferença entre elas costuma ser a gravidade e a velocidade
com que deterioram o fígado.
A falta de investigação pode levar muitos médicos a um diagnóstico precoce de
doenças mais tradicionais, como as hepatites virais. Esse erro é inaceitável. A
suspeita de uma doença no fígado deve ser investigada de forma ampla, através de
exames de imagem, biópsias e exames laboratoriais.
As principais doenças que acometem o fígado incluem:

 Esteatose hepática
Acúmulo de gordura no fígado, que pode ser genética ou causada por alcoolismo.
Inicialmente é assintomática.
 Cirrose
Caracterizada pela substituição do tecido do fígado por fibrose. Pode ser causada
por alcoolismo ou pelo avanço de outras doenças hepáticas, como hepatite B e C e
esteatose.
 Hepatites
Inflamação do fígado. Pode ser viral (hepatites A, B, C, D e E), alcoólica ou
autoimune (provocada pelo sistema imunológico do próprio indivíduo).
 Insuficiência hepática aguda
Diminuição rápida da função do fígado, o que pode ser fatal. Geralmente é causada
por envenenamento, principalmente por meio de medicamentos em altas doses e
contato com substâncias tóxicas. Também pode surgir como uma complicação de
outras doenças hepáticas.
 Câncer de fígado
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Pode se originar no fígado ou ser resultado de uma metástase de um câncer que


teve início em outro órgão. Seus principais fatores de risco são hepatite crônica B
ou C e cirrose hepática.
 Parasitoses
Diversos parasitas podem migrar para o fígado e causar lesões ou bloqueios, como
os vermes causadores da malária, da esquistossomose, dentre outros.

1.3. Manifestações

Uma pessoa com insuficiência hepática costuma apresentar icterícia, tendência


para sangrar, ascite, alteração da função cerebral (encefalopatia hepática) e uma
saúde precária generalizada. Outros sintomas frequentes são cansaço, fraqueza,
náuseas e falta de apetite (MERCK, 2007).
Segundo Jorge (2001) as doenças hepáticas podem manifestar-se de formas
muito diversas. Os sintomas particularmente importantes incluem a icterícia, a
colestase, o aumento de volume do fígado, a hipertensão portal, a ascite, a
encefalopatia hepática e a insuficiência hepática. Para diagnosticar uma doença
hepática, o médico toma em conta a descrição que o paciente faz dos seus
sintomas e realiza uma exploração física.
De acordo com Alves (2003) as manifestações clínicas por si mesmas já são
muito indicativas da existência de uma insuficiência hepática. As análises de
sangue mostram uma grave alteração da função hepática.

1.4 TRATAMENTO

O tratamento dependerá das causas e das manifestações clínicas específicas.


Geralmente aconselha-se uma dieta rigorosa. O consumo de proteínas é
cuidadosamente controlado: o excesso pode causar uma disfunção cerebral; a
carência provoca perda de peso. O consumo de sódio deve ser baixo para evitar a
acumulação de líquido no abdome (ascite). O álcool está completamente proibido,
já que poderia agravar a lesão do fígado (MECRK, 2006).
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De acordo com Jorge (2001) a monitorização constante das variáveis


fisiológicas aliadas a uma rápida capacidade de resposta terapêutica é fundamental
no manejo destes doentes já que a somatória de pequenas alterações clínicas
iniciais pode, em última instância, culminar com agravamento significativo da
situação.

1.5 PROGNOSTICO

Finalmente, a insuficiência hepática é mortal se não for tratada a tempo, ou então


se a causa se agravar. Mesmo com o tratamento adequado, pode ser irreversível.
Em casos terminais, o paciente pode morrer por causa de uma insuficiência renal
(síndroma hepato-renal), que aparece quando o fígado já não funciona. Um
transplante de fígado, se for realizado no momento oportuno, pode restabelecer a
saúde, mas este procedimento só está indicado numa minoria de pacientes com
insuficiência hepática (MECRK, 2007).

Possíveis causas
A insuficiência hepática é causada por situações que podem interferir no
funcionamento do fígado e alterar suas funções. Apesar de poder acontecer em
pessoas saudáveis, a insuficiência hepática é mais frequente em alguns casos,
como:

 Uso frequente ou em doses maiores que as recomendadas de paracetamol;


 Uso de plantas medicinais como kava-kava, efedra, calota craniana ou poejo;
 Infecção por vírus da hepatite tipo A, B, C ou E;
 Uso de medicamentos como antibióticos, anti-inflamatórios ou anticonvulsivantes;
 Consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
 Cirrose hepática;
 Infecção pelo vírus Epstein-Barr, citomegalovírus ou herpes simplex;
 Síndrome de Budd-Chiari, que pode causar bloqueio nas veias do fígado;
 Doença de Wilson, em que ocorre acúmulo de cobre no fígado;
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 Doenças autoimunes, como a hepatite autoimune;


 Intoxicação pelo cogumelo selvagem Amanita phalloides;
 Câncer de fígado;
 Infecção generalizada.
 Em alguns casos, a insuficiência hepática pode não ter uma causa aparente. Além
disso, a insuficiência hepática aguda também pode acontecer no terceiro trimestre
de gestação quando a mulher apresenta pré-eclâmpsia e, por isso, é importante
fazer um acompanhamento médico durante a gravidez
2. ASPECTOS SOCIOECONÔMICO, POLÍTICOS E CULTURAIS
RELACIONADOS AO PROCESSO DO ENVELHECIMENTO.

A saúde é afetada ao longo da vida pelas características do contexto social, que


geram desigualdades nas exposições e vulnerabilidades. Esses determinantes
sociais interferem no bem-estar, independência funcional e qualidade de vida dos
idosos, mas geralmente são desconsiderados nas intervenções e políticas. Diante
disso, objetivou-se sistematizar os conhecimentos acerca dos determinantes
sociais da saúde do idoso, adotando-se como marco conceitual o modelo de
Dahlgren e Whitehead.

No nível estrutural, abordaram-se os efeitos das mudanças demográficas no


processo de envelhecimento e perfil de morbidade; no nível intermediário, as
condições de vida e trabalho com impacto na saúde atual e futura e o papel da
coesão social; no nível proximal, os comportamentos e estilos de vida de maior
risco. Evidenciou-se que a equidade em saúde requer ação sobre os determinantes
sociais no curso da vida para minimizar as doenças crônicas e deficiências do idoso
que refletem as suas posições sociais no passado.

No Brasil, essa definição foi ampliada pela Comissão Nacional sobre os


Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS), englobando "os fatores sociais,
econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que
influenciam a ocorrência de problemas de saúde do idoso e seus fatores de risco
na população". Essas definições expressam a intenção de atacar as causas das
causas das doenças e das iniquidades em matéria de saúde e os mecanismos
pelos quais as condições do contexto social afetam a saúde idosa e podem ser
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modificadas por ações específicas sobre os determinantes como renda, educação,


ocupação, estrutura familiar, disponibilidade de serviços, saneamento, exposições a
doenças, redes e apoio social, discriminação social e acesso a ações preventivas
de saúde.

3. EPIDEMIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO

O envelhecimento leva ao comprometimento da homeostase do organismo e


consequentemente aumenta o risco de desenvolver enfermidades que podem
evoluir para óbito. Com o fígado não seria diferente. Com a senescência ocorre a
redução do volume e do fluxo sanguíneo hepático. Acredita-se que o
envelhecimento leve a uma alteração morfológica no sistema vascular sinusoidal.
Logo, faz-se necessário estudar as doenças que acometem esse órgão,
principalmente nos idosos, visto que, com a idade, propiciam a quebra da
homeostase do organismo como um todo, favorecendo o surgimento de
patologias sistêmicas. Em 2008 a 2018 feito um estudo para identificar a taxa
MORTALIDADE POR DOENÇAS HEPÁTICAS EM IDOSOS NO BRASIL. Foram
analisados idosos os sujeitos com 65 anos ou mais. RESULTADOS: mostram
que de um total de óbitos por doença no aparelho digestivo 25,7% foram
relacionadas a doença do fígado. As principais patologias, representando 42,7%
de todas as doenças do grupo das patologias hepáticas, foram a cirrose que
totalizam 11% do total de idosos que vieram a óbito, dos óbitos em hospitais por
doença do aparelho digestivo 24% foram por doenças do fígado. Em domicílio por
doenças do aparelho digestivo 42,22% foram por causas hepáticas. A taxa de
mortalidade em homens que tiveram doença no fígado foi de 33,28% e nas
mulheres foram cerca de 17,7%.
DISCUSSÃO: Verifica-se nesse período que o sexo masculino predominou
quanto ao número de óbitos em pacientes com doenças no fígado, corroborando
com a literatura, haja vista que os homens tendem a se expor a mais fatores de
risco. Observa-se também que a maior mortalidade está compreendida no grupo
de idade entre 65-69 anos e decresce de acordo esses indivíduos vão
envelhecendo, apresentando um discreto aumento nos óbitos quando esses
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idosos ultrapassam os 80 anos. Isso está provavelmente associado a uma certa


estabilidade da cronicidade das doenças hepáticas que mantém o curso crônico
de forma mais arrastada. CONCLUSÃO: Nota-se que embora os padrões etários
dos pacientes com doença no aparelho digestivo de maneira geral e dos
pacientes com doença do fígado sejam diferentes, os mecanismos
fisiopatológicos de cada doença têm sua particularidade e seu mecanismo de
ação, não devendo então ser um fator comum a ser analisado entre essas
patologias. Além disso, deve-se atentar há maior mortalidade em indivíduos em
domicílio do que nos hospitais, pois muitos dos pacientes iniciam quadros
brandos e não dão a devida importância. Desse modo, é imprescindível conhecer
a cerca dessas patologias, a fim de evitar desfechos mais graves e diminuir a
mortalidade desses pacientes.

4. ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DO ENVELHECIMENTO

À medida que o fígado envelhece, ocorrem várias alterações estruturais e


microscópicas. Por exemplo, a cor do fígado altera-se, passando de castanho-claro
a castanho-escuro. Seu tamanho e fluxo sanguíneo diminuem. Entretanto, os
resultados dos testes de função hepática geralmente permanecem normais.
A capacidade do fígado para metabolizar várias substâncias diminui com o
envelhecimento. Consequentemente, alguns medicamentos não são inativados
com tanta rapidez em pessoas idosas como o são nos mais jovens. Portando, as
posologias do medicamento frequentemente necessitam ser diminuídas em
pessoas idosas, além disso, a capacidade do fígado em suportar estresse é
diminuída. Desse modo, as substâncias consideradas tóxicas para o fígado podem
provocar mais lesões em pessoas idosas do que em pessoas mais jovens. A
reparação das células hepáticas danificadas é mais lenta em pessoas idosas. A
produção e o fluxo de bile são diminuídos com o envelhecimento.
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5. PROCESSSO SAÚDE/DOENÇA ENFATIZANDO O INDIVÍDUO, A


FAMÍLIA E GRUPOS SOCIAIS NAS INTECORRÊNCIAS CLÍNICAS
E CIRÚRGICAS.

A doença hepática é responsável por quase 2 milhões de mortes por ano em todo o
mundo, tornando-se uma das principais causas de morbimortalidade, A exemplo, a
cirrose hepática quando afeta o indivíduo pode gerar consequências muito graves,
evoluindo até a disfunção total do fígado e por isso, é considerada um grande
problema para a saúde pública, pois a única. Em relação as doenças que envolvem
o álcool, a OMS, atribui em maior proporção doenças relacionadas ao álcool. No
Brasil, a maior prevalência do consumo excessivo de álcool é na população adulta
masculina, quase três vezes maior que na população feminina. Em vários aspectos
de saúde, percebe-se que existe um grande diferencial frentes a mortalidade
masculina e feminina, em praticamente todas as faixas etárias e causalidades, os
homens ainda são os que mais morrem. grande parte causas de mortes entre eles.
os homens, sendo grande parte causas de mortes entre eles. solução para estes
casos é o transplante hepático. O sistema de atendimento do Sistema Único de
Saúde (SUS) segue diretrizes de promoção, prevenção e recuperação da saúde,
contando com uma ampla rede de atendimento para a população. Para os
pacientes que fazem uso abusivo do álcool, o Sistema Único de Saúde (SUS),
disponibiliza uma Rede de Atenção Psicossocial, sendo parte dessa rede os
centros de atenção psicossocial; as unidades de acolhimento; os serviços de
residência terapêutica e os leitos em hospitais gerais.

6. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE)


FRENTE AO PROCESSO DO ENVELHECIMENTO, ENFATIZANDO
AÇÕES DE PROMOÇÃO DE SAÚDE E PREVENÇÃO DE AGRAVOS
NO CONTEXTO SOCIOAMBIENTAL DA REGIÃO AMAZÔNICA:

À medida que as sociedades envelhecem, os problemas de saúde nos idosos


desafiam os sistemas de saúde. Muitas das condições crônicas, não apenas no
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caso dos idosos, estão relacionadas com o estilo de vida – tabagismo, consumo de
álcool, comportamento sexual, dieta inadequada e inatividade física
Então deve ter uma implementação e qualificação de programas de promoção da
saúde e prevenção de riscos e doenças ressaltando seus significados e as fases de
envelhecimento, dando ênfase na gestão de políticas públicas de lazer para os
idosos, e ainda nos benefícios e melhorias para a qualidade de vida dos mesmos,
mostrando o processo de conquista na condição de um envelhecimento saudável e
na garantia de seus direitos e sua permanência no convívio social.

• Programações voltados para os idosos em Manaus:


 Parque Municipal do Idoso: São oferecidas as atividades de pilates, natação,
hidroginástica, ginástica terapêutica, ginástica elaborada, dança de salão, violão, violão
avançado, canto, artesanato, oficina da memória e oficina da cidadania.
 Idoso Empreendedor’ – Entre os serviços oferecidos pela Seadpi, está o projeto
“Idoso Empreendedor” que atendeu, 850 idosos entre a capital e interior no ano de
2021. Lançado em julho, o projeto disponibiliza microcrédito para pessoas com
idade igual ou acima dos 60 anos, de baixa renda.
 Centro Integrado de Proteção e Defesa da Pessoa Idosa (CIPDI) - O centro
trabalha com uma equipe técnica de multiprofissionais que atuam nos atendimentos
psicossociais, registro de denúncias, orientações e encaminhamentos, além de
atividades específicas desenvolvidas pelos assistentes sociais e psicólogos tais
como: visitas domiciliares, mediações de conflitos, elaboração de relatórios sociais
e relatórios psicológicos.

6.1 PROCESSO DE ENFERMAGEM


CASO CLINICO

23/09/2019 09:00 min, R.M.S., 68 anos, parda, solteira, residente na zona rural,
aposentada, ensino fundamental incompleto, etilista há cerca de 30 anos e
hipertensa. Foi admitida em clínica médica do referido hospital após passar por
avaliação. História de distensão
abdominal de longa data, relatando aumento intenso nos últimos três meses
acompanhado de dispneia, bem como dor na região do hipocôndrio direito. No
momento da admissão a
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paciente encontrava-se consciente, orientada, com dispneia leve, respirando ar


ambiente,
hipocorada, afebril, acianótica, icterícia 1+/4. Abdome distendido, globoso e
piparote positivo. Edema em MMII. Sono e repouso insatisfatório.
SSVV: PA – 130/90; FC: 68 bpm; FR: 18 rpm; TAX: 36,9 °C.
Foram solicitados Hemograma completo, Albumina, Potássio e Sódio.
Diagnóstico médico de cirrose hepática com ascite volumosa.

PROCESSO DE ENFERMAGEM
ACHADOS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM NANDA
 Risco de função hepática prejudica relacionada ao abuso de
substâncias;
Distensão  Nutrição desequilibrada: menor do que as necessidades
abdominal. corporais , evidenciado pelo interesse insuficiência pelos
Dispneia. alimentos.
Dor na região
 Risco de volume de líquidos desequilibrados evidenciados
do
pela ascite.
hipocôndrio
 Distúrbios no padrão de sono definido pela dificuldade de
direito.
iniciar e manter o sono.
Sono e
repouso  Padrão respiratório ineficaz evidência pela dispneia
insatisfatório.  Dor crônica evidenciado pelo autorrelato da intensidade
usando escala padronizada da dor, pela expressão facial de
dor e alteração no padrão de sono.
INTERVENÇÕES DE PROFISSIONAL/
PLANEJAMENTO HORÁRIO
ENFERMAGEM RESPONSÁVEL
Prioridade: • Identificação • Conforme
Distensão de risco; - Equipe de orientação
abdominal; • Tratamento do enfermagem; médica
Dispneia; uso de
Dor; substância:
Abstinência de
Álcool.
• Controle da
Resultados nutrição;
esperados: • Controle
• Expressa Hídrico;
desejo de • Controle da
parar de usar Dor; • Diária
álcool e • Monitoração
identifica respiratório; - Enfermeiro.
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consequências • Monitorização
negativas do dos sinais Vitais.
uso de álcool. • Melhora no • Diária
• Ingestão de sono;
comida e • Promoção do
satisfação exercício;
com a ▪︎ Controle da
comida. Dor.
• Equilíbrio
entre ingestão
e eliminação
em 24 horas;
• Ato de
dormir a noite
inteira, de
formar
consistente;
• Modificação
do estilo de
vida para
reduzir riscos.
• Relato de
dor
controlada.
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7. CONCLUSÃO

A insuficiência hepática é uma deterioração grave da função hepática. A


insuficiência hepática pode ser decorrente de qualquer tipo de distúrbio hepático
como, por exemplo, hepatite viral, cirrose e a hepatopatia alcoólica ou
medicamentosa. Quando existe suspeita de insuficiência hepática é importante que
se consulte um hepatologista para que seja feito o diagnóstico, identificada a causa
e iniciado tratamento adequado, que pode incluir o uso de medicamentos ou
transplante de fígado. Isso ocorre em situações clínicas agudas, como uma hepatite
fulminante, bem como em doenças hepáticas crônicas que provocam o quadro de
cirrose hepática. Em ambos os casos, o acúmulo de amônia causa um quadro
clínico de encefalopatia ou até coma hepático, já que a amônia atravessa a barreira
hemato-encefálica, causando neurotoxicidade.
17

8. REFERÊNCIAS

https://www.google.com/amp/s/www.cursosaprendiz.com.br/insuficiencia-hepatica/amp/
https://www.clinicaceu.com.br/blog/doencas-hepaticas-tipos-sintomas-e-tratamentos/
https://www.google.com/amp/s/www.tuasaude.com/insuficiencia-hepatica/amp/
https://lume-re-demonstracao.ufrgs.br/ciclo-da-ureia/InsHep.html
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://secad.artmed.com.br/blog/
medicina/insuficiencia-hepatica-entenda-a-complexidade-da-condicao/
&ved=2ahUKEwjpuvmL8Nv3AhXpuZUCHZbDDroQFnoECEsQAQ&usg=AOvVaw3XGgjSjpaY2cHz5Sg
5Gx9v
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://bestpractice.bmj.com/
topics/pt-br/
1010&ved=2ahUKEwjpuvmL8Nv3AhXpuZUCHZbDDroQFnoECEYQAQ&usg=AOvVa
w20qE4sg4mlB0vRxCigxyxW
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://pebmed.com.br/
entenda-o-que-e-insuficiencia-hepatica-cronica-agudizada/
&ved=2ahUKEwjpuvmL8Nv3AhXpuZUCHZbDDroQFnoECDwQAQ&usg=AOvVaw0
mPjRi4O-7--XLDbkoV9y6
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://
www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%25C3%25BArbios-hep
%25C3%25A1ticos-e-biliares/abordagem-ao-paciente-com-doen%25C3%25A7a-hep
%25C3%25A1tica/insufici%25C3%25AAncia-hep%25C3%25A1tica-
aguda&ved=2ahUKEwjpuvmL8Nv3AhXpuZUCHZbDDroQFnoECC0QAQ&usg=AOvV
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