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Conteúdo
OBJETIVOS:.........................................................................................................................4
CAPITULO II - REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................6
2.1 Definição e Classificação da Insuficiência Renal Aguda (IRA):...................................6
2.2 ETIOLOGIA: EXPLORANDO AS CAUSAS..................................................................6
2.3 PATOLOGIA.......................................................................................................................7
2.4 SINTOMAS.......................................................................................................................7
2.5 DIAGNSTICO...................................................................................................................8
2.6 TRATAMENTO.............................................................................................................10
2.7 PREVENÇÃO..................................................................................................................12
CONSIDERAÇÕES FINAIS E SUGESTÃO.....................................................................14
REFERÊNCIAS. BIBLOGRÁFICAS................................................................................15
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OBJETIVOS:
Objetivo Geral:
- Explorar as principais causas, sintomas, métodos de diagnóstico e opções de
tratamento associadas à IRA.
Objetivos Específicos:
Identificar as diversas causas da Insuficiência Renal Aguda, abordando lesões
renais, problemas de fluxo sanguíneo e exposição a toxinas.
Analisar de maneira detalhada os sintomas característicos da IRA, destacando a
importância da detenção precoce para intervenções mais eficazes.
Explorar os métodos de diagnóstico utilizados na identificação e avaliação da
Insuficiência Renal Aguda, incluindo testes laboratoriais e procedimentos de imagem.
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CAPÍTULO- I. INTRODUÇÃO
A Insuficiência Renal Aguda (IRA) é um desafio sério que afeta a função dos
rins de forma repentina. Essa condição demanda atenção especial devido às suas
potenciais complicações. Este trabalho tem como objetivo explorar as principais causas,
sintomas, métodos de diagnóstico e opções de tratamento associadas à IRA.
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CAPITULO II - REFERENCIAL TEÓRICO
Pré-Renal:
Definição: A IRA pré-renal ocorre devido à diminuição do fluxo sanguíneo para os rins,
comprometendo a capacidade de filtração.
Causas Comuns: Desidratação, insuficiência cardíaca, sepse, diminuição do volume
sanguíneo.
Características: Geralmente é reversível quando a causa subjacente é corrigida a tempo,
sem causar danos permanentes aos rins.
Renal:
Definição: A IRA renal resulta de danos diretos aos tecidos renais, afetando a função
tubular e glomerular.
Causas Comuns: Glomerulonefrite, necrose tubular aguda (causada por toxinas ou
isquemia), doenças autoimunes.
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Características: Envolvimento direto das estruturas renais, podendo levar a lesões
irreversíveis se não tratada adequadamente.
Pós-Renal:
Definição: A IRA pós-renal é causada por obstrução do trato urinário, interferindo no
fluxo normal da urina.
Causas Comuns: Cálculos renais, obstrução ureteral, compressão extrínseca.
Características: O bloqueio do trato urinário pode causar danos renais significativos se
não for corrigido, exigindo intervenção rápida.
2.3 PATOLOGIA
2.4 SINTOMAS
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Inchaço (Edema):
A insuficiência renal compromete a capacidade dos rins de regular os fluidos no
corpo. O acúmulo de fluido leva ao inchaço, especialmente nas extremidades
inferiores, como pernas e tornozelos, e também ao redor dos olhos.
Fadiga e Fraqueza:
A diminuição na produção de eritropoetina, uma hormona produzida pelos rins,
pode levar à anemia. A anemia resultante pode causar fadiga, fraqueza e falta de
energia.
Falta de Apetite:
O acúmulo de toxinas no corpo pode afetar o apetite, levando a uma redução na
ingestão de alimentos.
Náuseas e Vômitos:
A acumulação de substâncias tóxicas no sangue pode irritar o estômago, levando
a sintomas gastrointestinais como náuseas e vômitos.
Confusão Mental:
A uremia, condição caracterizada pelo acúmulo de ureia no sangue, pode afetar
o sistema nervoso central, levando a alterações no estado mental, como
confusão, dificuldade de concentração e, em casos graves, coma.
Dor Abdominal ou Lombar:
A dor abdominal ou lombar pode ser um sintoma de condições subjacentes que
causam a IRA, como obstrução do trato urinário ou inflamação dos rins.
Pressão Arterial Elevada:
A IRA pode desencadear a ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona,
levando a um aumento na pressão arterial.
É importante reconhecer esses sintomas precocemente, uma vez que a IRA pode ser
reversível se tratada rapidamente. O diagnóstico e o tratamento adequados são
fundamentais para minimizar as complicações associadas a essa condição.
2.5 DIAGNSTICO
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O profissional de saúde realiza uma análise detalhada da história clínica,
identificando fatores de risco, exposição a medicamentos nefrotóxicos, histórico
de doenças renais prévias e eventos recentes, como cirurgias ou infecções.
O exame físico busca sinais de desidratação, edema, alterações na pressão
arterial e sintomas associados à insuficiência renal.
Avaliação Laboratorial:
Testes de Função Renal:
Dosagem de creatinina e ureia no sangue para avaliar a filtração glomerular e a
função dos rins.
Análise da creatinina sérica é crucial para o diagnóstico e monitoramento.
Exames de Urina:
Análise de urina para identificar a presença de sangue, proteínas, células e
sedimentos, fornecendo informações sobre a função tubular e estrutura renal.
Relação proteína/creatinina pode ser calculada.
Eletrólitos e Equilíbrio Ácido-Base:
Monitoramento dos níveis de sódio, potássio, cálcio e fósforo, bem como
avaliação do equilíbrio ácido-base.
Hemograma Completo:
Identificação de anemia ou sinais de infecção que podem influenciar a
insuficiência renal.
Imagem:
Ultrassonografia Renal:
Avaliação da anatomia renal para identificar obstruções, cálculos renais, tumores
ou dilatações do sistema coletor.
Tomografia Computadorizada (TC) ou Ressonância Magnética (RM):
Podem ser realizadas em casos mais complexos para fornecer imagens
detalhadas dos rins e vias urinárias.
Biópsia Renal:
Em casos selecionados, especialmente quando a causa subjacente não está clara,
a biópsia renal pode ser realizada para examinar microscopicamente os tecidos
renais.
Monitoramento Dinâmico:
A monitorização contínua dos parâmetros laboratoriais é essencial para avaliar a
resposta ao tratamento e fazer ajustes conforme necessário.
O diagnóstico da IRA é um processo iterativo que requer uma abordagem cuidadosa
e a colaboração de profissionais de saúde de diversas especialidades. A identificação
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precoce da causa subjacente e a implementação de medidas terapêuticas são cruciais
para melhorar os resultados clínicos.
2.6 TRATAMENTO
O tratamento da Insuficiência Renal Aguda (IRA) se concentra na prevenção,
identificação precoce de fatores de risco e intervenção imediata para evitar
complicações. O paciente deve ser avaliado para fatores de risco, como idade
avançada, doença renal crônica, insuficiência cardíaca, doença hepática, diabetes,
uso de medicamentos nefrotóxicos, hipovolemia e sepse. A prevenção da IRA inclui
estratégias direcionadas para evitar hipovolemia, otimizar a oferta de oxigênio, uso
prudente de medicamentos e monitoramento hemodinâmico.
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A Insuficiência Renal Aguda (IRA) pode levar a diversas complicações, algumas
das quais podem ser graves e potencialmente fatais. As complicações variam de
acordo com a gravidade da insuficiência renal e a presença de fatores adicionais.
Abaixo estão algumas das complicações comuns associadas à IRA:
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- Uremia e desequilíbrios eletrolíticos podem afetar o sistema nervoso,
causando encefalopatia, convulsões e coma.
10. Complicações Infecciosas:
- A imunossupressão associada à insuficiência renal pode aumentar a
suscetibilidade a infecções, incluindo infecções urinárias e sepse.
11. Complicações Gastrointestinais:
- Distúrbios gastrointestinais, como náuseas, vômitos e sangramento
gastrointestinal, podem ocorrer como resultado da uremia e dos desequilíbrios
metabólicos.
12. Danos Renais Permanentes (Insuficiência Renal Crônica):
- Em casos mais graves ou quando o tratamento adequado não é iniciado a
tempo, a IRA pode progredir para insuficiência renal crônica, caracterizada por
danos renais permanentes e perda progressiva da função renal.
É importante destacar que o gerenciamento adequado da insuficiência renal
aguda pode reduzir o risco e a gravidade dessas complicações, enfatizando a
importância da prevenção, diagnóstico precoce e intervenção terapêutica oportuna.
2.7 PREVENÇÃO
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Monitoramento da Função Renal: Pessoas com fatores de risco conhecidos
devem realizar testes regulares de função renal. Isso inclui aqueles com histórico
familiar de doença renal, indivíduos com hipertensão ou diabetes e aqueles que tomam
medicamentos que podem afetar os rins.
Prevenção de Infecções do Trato Urinário (ITU): As ITUs podem levar à
insuficiência renal aguda se não forem tratadas adequadamente. A promoção de práticas
higiênicas, a urinação regular e o tratamento imediato de infecções são medidas
importantes para prevenir complicações renais.
Educação e Conscientização: A educação pública sobre a importância da saúde
renal e das práticas preventivas é fundamental. Conscientizar as pessoas sobre os fatores
de risco, sinais precoces de problemas renais e medidas preventivas pode ajudar a
reduzir a incidência de IRA.
A prevenção eficaz da insuficiência renal aguda requer uma abordagem
abrangente que envolva ações individuais, mudanças no estilo de vida, monitoramento
regular e cuidados médicos adequados. Ao adotar essas medidas preventivas, é possível
reduzir a carga global da IRA e melhorar a qualidade de vida das pessoas
2.8 Prevenção
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CONSIDERAÇÕES FINAIS E SUGESTÃO
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REFERÊNCIAS. BIBLOGRÁFICAS
1. Bellomo R, Ronco C, Kellum JA, Mehta RL, Palevsky P; Acute Dialysis Quality
Initiative Workgroup. Acute renal failure - definition, outcome measures, animal
models, fluid therapy and information technology needs: the Second International
Consensus Conference of the Acute Dialysis Quality Initiative (ADQI) Group. Crit
Care. 2004;8(4):R204-12.
2. Chertow GM, Burdick. Honour M, Bonventre JV, Bates DW. Acute kidney injury,
mortality, length of stay, and costs in hospitalized patients. J Am Soc Nephrol.
2005;16(11):3365-70.
3. Devarajan P. Neutrophil gelatinase-associated lipocalin: a troponin-like biomarker for
human acute kidney injury 2010. Biomark Med.2010;4(2):265-80.
4. Fry AC, Farrington K. Management of acute renal failure. Postgrad Med J.
2006;82(964):106-16.
5. Lameire N, Van Biesen W, Vanholder R. Acute renal failure. Lancet.
2005;365(9457):417-30.
6. Liaño F, Pascual J. Epidemiology of acute renal failure: a prospective, multicenter,
community-based study. Madrid Acute Renal Failure Study Group. Kidney Int.
1996;50(3):811-8.
7. Nash K, Hafeez A, Hou S. Hospital-acquired renal insufficiency. Am J Kidney Dis
2002;39(5):930-6.
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pathogenesis, and therapy. J Clin Invest. 2004;114(1):5-14.
9. Venkataraman R, Kellum JA. Defining acute renal failure: the RIFLE criteria. J
Intensive Care Med. 2007;22(4):187-93.
10. Yang CW. Leptospirosis renal disease: understanding the initiation by Toll-like
receptors. Kidney Int. 2007;72(8):918-25.
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