DIRETRIZES TERAPÊUTICAS
TRATAMENTO DA
ANEMIA FERROPRIVA
SETEMBRO/2017
GOVERNADOR DO ESTADO
RUI COSTA
SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO
EDELVINO DA SILVA GÓES FILHO
REALIZAÇÃO
COORDENAÇÃO GERAL
CRISTINA TEIXEIRA SILVA OLINDA CARDOSO
COORDENAÇÃO MÉDICA
LÍVIA NERY FRANCO GUERREIRO COSTA
COORDENAÇÃO DE PRODUTOS
NADJA NARA REHEM DE SOUZA
EQUIPE EXECUTORA
COORDENAÇÃO DE PRODUTOS
DANIELA XAVIER DE JESUS
DANIELA DOS SANTOS ANDRADE MATA PEDRA
SUPORTE ADMINISTRATIVO
MORJANA FRANCO DE FREITAS NUNES
BAHIA, SECRETARIA DA ADMINISTRAÇÃO.
PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS PARA TRATAMENTO DA
ANEMIA FERROPRIVA. 1ª ED.
SALVADOR: SAEB/CGPS, 2017.
13P.
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................
................................ ......................................... 5
2. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ................................................................................................
................................................. 5
3. CLASSIFICAÇÃO CID 10 ................................................................................................
................................ ......................................................... 9
4. DIAGNÓSTICO ................................................................................................................................
................................ ........................................ 9
5. OBJETIVOS DO TRATAMENTO ................................................................................................
.............................................. 9
6. INDICAÇÕES DE TRATAMENTO CONFORME PROTOCOLO PLANSERV ..........................................
................................ 9
7. CONTRA INDICAÇÕES AO TRATAMENTO
TRATAMEN ................................................................
.........................................................10
8. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO NO PROTOCOLO DE TRATAMENTO ......................................................
................................ 10
9. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO DO PROTOCOLO DE TRATAMENTO................................
.....................................................10
10. TRATAMENTO ................................................................................................................................
................................ .......................................10
10.1.MEDICAMENTOS E APRESENTAÇÕES
APRESE CONTEMPLADOS NESTE PROTOCOLO......................................10
...............
10.2. ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO ...................................................................
..............................................11
11. EVENTOS ADVERSOS ................................................................................................
................................ .......................................................... 11
12. BENEFÍCIOS ESPERADOS COM O TRATAMENTO CLÍNICO....................................
.................................................................11
13. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................
................................ ...................................... 11
14. LISTA DE DOCUMENTOS ................................................................................................
................................ .....................................................12
15. ANEXO ....................................................................................................................................................12
.............................................................................................................................
ANEXO I - PLANO TERAPÊUTICO ANEMIA FERROPRIVA ............................................
................................ 13
1. INTRODUÇÃO
2. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
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relacionada com a distribuição de renda. Segundo dados do Ministério da Saúde, de
trabalhos nacionais e de nossas observações, temos na Região Sul, a incidência de
anemia em 40% das crianças, 20% das mulheres e 5% dos homens. No Nordeste, temos
os seguintes índices: crianças 60%,
60% mulheres 40 % e homens 20%.
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queda de cabelos e unhas quebradiças risco
risco aumentado de trabalho de parto prematuro,
pré-eclâmpsia,
eclâmpsia, óbito intra-uterino,
intra uterino, abortamento espontâneo, alterações cardiovasculares
(insuficiência cardíaca congestiva), diminuição da performance física (intolerância ao
exercício) e mental, redução da função
função imunológica, alteração do metabolismo da tireóide e
das catecolaminas, redução das reservas no período periparto, aumento do risco de
necessidade transfusional no período pós parto
pós-parto e óbito.
Segundo estimativa da OMS, a anemia foi a causa ou estava diretamente
diretamente relacionada com
cerca de 20% dos 515.000 óbitos ocorridos em gestantes no mundo no ano de 1995.
O conhecimento dessas complicações e o diagnóstico precoce são fundamentais para a
diminuição dos riscos materno e fetal, favorecendo melhores condições obstétricas
o para
ambos, mãe e filho.
Identificação
dentificação e correção da anemia ferropriva
A identificação e a correção, quando possível, da(s) causa(s) que levou (levaram) à
anemia, associadas à reposição na dose correta e de modo adequado de ferro resultam na
correção da anemia e, conseqüentemente, confirma o diagnóstico. Com relação à
reposição de ferro, a via preferencial de administração é oral, a dose terapêutica diária é de
2 a 5 mg/kg/dia, por período,
período suficiente para normalizar os valores da hemoglobina e
restaurar os estoques normais de ferro do organismo. Portanto, a duração do tratamento
varia entre dois e seis meses, dependendo da intensidade da deficiência de ferro e da
correção da causa que levou à deficiência.
def
Na prática, a dose preconizada para indivíduos adultos é de 150 a 200
2 mg de ferro
elementar por dia, dividida em duas ou três tomadas (preferencialmente uma hora antes
das refeições), e para crianças de 30 mg de ferro elementar/dia.
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A efetividade de tal tratamento depende da capacidade de absorção intestinal de ferro e,
principalmente,
rincipalmente, da tolerância do paciente ao tratamento oral, determinada pela freqüência e
intensidade dos efeitos adversos, sobretudo
so gastrointestinais.
A absorção de ferro pode ser insuficiente diante das necessidades do organismo, como nos
pacientes com perda crônica de sangue, nos pacientes gastrectomizados ou na gestação.
Quanto à tolerabilidade ao ferro oral, cerca de 10% a 40% dos pacientes apresentam
efeitos adversos intensos e não
n toleram tal tratamento.
Dessa forma, diante das situações nas quais a reposição oral de ferro é incapaz de suprir
as necessidades do organismo, a utilização de ferro por via parenteral, particularmente por
via intravenosa, é uma opção terapêutica de grande valia nesse
nesse grupo de pacientes.
pacientes
3. CLASSIFICAÇÃO CID 10
4. DIAGNÓSTICO
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medidas, como ferro sérico, transferrina e a saturação da transferrina não são obrigatórias.
De acordo com os padrões de diagnóstico da OMS, a ADF é leve a moderada se a Hb fica
entre 7 a 12 g/dL
dL e grave se a Hb for menor que 7 g/dL, com pequenas variações de
acordo com a idade, gênero ou presença de gestação.
gestação A concentração
concentraçã da ferritina sérica
(FS) é considerada marcador confiável das reservas de ferro do corpo. Os valores normais
variam de 40 a 200 ng/mL (mcg/L), não havendo nenhuma situação clínica em que índices
baixos não signifiquem deficiência de ferro. Portanto, todo indivíduo com concentração de
ferritina menor do que 10 a 15 ng/mL tem deficiência de ferro.
ferro
5. OBJETIVOS DO TRATAMENTO
• Resposta insatisfatória com o ferro por via oral, por mal absorção,
absorção nas situações de:
gastroplastia redutora, gastrectomia, doença inflamatória intestinal crônica, doença
celíaca,
a, gastrite atrófica auto-imune;
auto
• Anemia ferropriva intensa (Hb<8,0g/dL) em paciente com neoplasia,
hemodinamicamente estável, para obter resposta terapêutica mais rápida e diminuir o
risco da necessidade de transfusão de concentrado de hemácias;
• Anemia moderada
erada a intensa em gestante (a partir do segundo trimestre de gestação),
em caso de necessidade de rápida recuperação dos níveis de hemoglobina,
minimizando o risco da necessidade de transfusão de concentrado de hemácias.
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talassemia, anemias provocadas por chumbo, porfiria cutânea tardia.
• Não preencher
encher os critérios de inclusão;
• Apresentar hipersensibilidade a qualquer formulação de ferro
ferro preconizada neste
protocolo.
10. TRATAMENTO
10
VARIÁVEL FERRO SACARATO
NO DE VISITAS / 1000 MG 5
O benefício
cio principal desta terapia
t é melhorar os parâmetros hematológicos e os
biomarcadores do ferro. A busca pelo desaparecimento de sintomas mais intensos também
é um alvo, dando aos pacientes
paciente uma sensação de bem-estar
estar durante o tratamento.
13. REFERÊNCIAS
• Iron-deficiency
deficiency anemia and vitamin A deficiency prevalence : .
http://www.scielo.br/pdf/cadsc/v23n4/1414
http://www.scielo.br/pdf/cadsc/v23n4/1414-462X-cadsc-23-4-362.pdf. Acesso em 28/08/17.
• Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Anemia por Deficiência
iciência de Ferro
http://conitec.gov.br/images/Consultas/Relatorios/2014/pcdt_Anemia_DeficienciaFerro_2014
http://conitec.gov.br/images/Consultas/Relatorios/2014/pcdt_Anemia_DeficienciaFerro_2014.
Acesso em 28/08/17.
• Iron deficiency: causes, effects and treatments:
treatmen
http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id Acesso em 30/08/17.
http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id.
• Looker AC, Dallman PR, Carroll MD, et al. Prevalence of iron deficiency in the United
States. JAMA 1997 277:973.
11
14. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA ANÁLISE
15. ANEXO
• Plano Terapêutico
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ANEXO I
PLANO TERAPÊUTICO - ANEMIA FERROPRIVA
II - IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
1. NOME 2. TELEFONE
III - CRITÉRIOS DE INCLUSÃO (DE ACORDO COM O PROTOCOLO DE TRATAMENTO ANEMIA FERROPRIVA)
3. GESTAÇÃO
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V – MEDICAMENTOS DISPONÍVEIS
EIS NA TABELA PLANSERV
PLANSE
MEDICAMENTOS: POSOLOGIA:
DATA: ____/____/_______
____________________________________________
ASSINATURA E CARIMBO DO MÉDICO ASSISTENTE
13