Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
LIMOEIRO DO NORTE
2023
KÉSIA PEREIRA LIMA
LIMOEIRO DO NORTE
2023
RESUMO
O Diabetes Mellitus (DM2) é uma das doenças crônicas não transmissíveis mais correntes no
mundo. Representa a quarta principal causa de morte, e tem provocado um impacto crescente
nos sistemas de saúde mundial e brasileiro. O DM2 atinge cerca de 90% dos casos de DM, e
produz um quadro de inflamação crônica, caracterizada por resistência à insulina, regulação
prejudicada da produção hepática de glicose e função das células β em declínio progressivo
que, em última análise, causa a morte dessas células. Frente a todas essas particularidades
inerentes à patologia, é evidenciada que assegurar a boa captação de glicose e a manutenção
de um valor glicêmico seguro pode prevenir as complicações macrovasculares e
microvasculares característicos do diabetes, bem como as variadas repercussões resultantes
dessa DCNT. Diante disso, pesquisas têm demonstrado que o aumento da ingestão de
alimentos fontes de Zn reduzem o risco de surgimento e progressão do diabetes e suas
complicações, sugerindo que o Zn pode ter impacto positivo sobre o DM, do mesmo modo, a
sua deficiência suscitaria uma piora do quadro. Isto posto, pode refletir uma melhora na
manutenção da glicose e, consequentemente, das capacidades funcionais, além do
restabelecimento da qualidade de vida, contribuindo, ainda, na diminuição dos gastos em
saúde relacionados à doença. O objetivo do trabalho foi associar a carência do mineral zinco
com a hiperglicemia e a resistência à insulina. O presente trabalho trata-se de um estudo
descritivo, transversal, quali-quantitativo no qual vão ser analisados o perfil de pacientes
diabéticos através de prontuários, estudo retrospectivo, e a frequência de ingestão alimentar
do mineral zinco através do questionário QFA (Questionário de Frequência Alimentar) e do
Recordatório 24h, estudo prospectivo, em um posto de saúde. A pesquisa será realizada no
posto de saúde Dr. Álvaro de Oliveira Rocha na cidade de Limoeiro do Norte, Ceará, Brasil.
A coleta de dados será feita somente após a aprovação do Comitê de Ética. Os dados serão
coletados e analisados em planilhas no programa Microsoft Excel, que serão apresentados em
frequência simples e média. Por fim, realizar-se-á uma apresentação crítica dos resultados
discutidos de acordo com a literatura.
1 INTRODUÇÃO............................................................................................. 6
2 HIPÓTESES….............................................................................................. 8
3 REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................... 9
3.1 Aspectos epidemiológicos e manejo de recursos.................................. 9
3.2 Fisiopatologia do Diabetes tipo II…….................................................. 10
3.2.1 Mecanismos que levam ao DM2…………………….………………… 10
3.2.2 Resistência à insulina………………………..………………………... 11
3.2.3 Condições patológicas que perpetuam o DM2………………………… 13
3.3 Correlação entre Zinco e Controle da Resposta Glicêmica…………. 15
4 OBJETIVOS……......................................................................................... 17
4.1 Geral……................................................................................................. 17
4.2 Específicos……........................................................................................ 17
5 METODOLOGIA......................................................................................... 17
5.1 Tipo de estudo......................................................................................... 17
5.2 Local e período de estudo....................................................................... 18
5.3 População e amostra............................................................................... 18
5.4 Coleta e análise de dados……................................................................ 18
5.5 Aspectos éticos………………................................................................. 19
5.6 Análise estatística………………............................................................ 19
6 RESULTADOS ESPERADOS..................................................................... 20
7 CRONOGRAMA……………...................................................................... 21
8 ORÇAMENTO………………...................................................................... 21
8.1 Equipamentos e materiais pertinentes.................................................. 21
8.2 Materiais de consumo............................................................................. 22
8.3 Total do projeto....................................................................................... 22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................ 23
APÊNDICE I - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO..... 29
1 INTRODUÇÃO
declínio progressivo que, em última análise, causa a morte dessas células (TESAURO;
MAZZOTTA, 2020). Além disso, a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs),
induzidas pela inflamação, e o estresse oxidativo estão correlacionados com a patogênese e
progressão desta doença metabólica. Visto que, essas espécies modulam várias vias de
sinalização intracelular que levam à resistência à insulina e ao comprometimento da função
das células β. Portanto, a produção de EROs induzida por hiperglicemia contribui para
complicações diabéticas micro e macrovasculares (BHATTI et al., 2022).
Em face disso, é evidente a íntima relação entre alimentação e a prevenção e
tratamento do diabetes. Visto que, a fisiopatologia da doença está diretamente relacionada à
metabolização da glicose obtida através dos alimentos, os quais também subsidiam a obtenção
de substâncias envolvidas nos processos necessários à manutenção da homeostase glicêmica.
Nesse sentido, uma alimentação adequada e composta de alimentos funcionais é fundamental,
uma vez que as repercussões fisiológicas advindas da doença podem ser atenuadas e
prevenidas através da ação dos macro e micronutrientes (SBD, 2019).
O zinco (Zn) é um desses micronutrientes que podem ter relação direta com o
Diabetes Mellitus. Pois, segundo estudos in vitro, desempenha um papel importante na
estrutura e função da insulina, tendo em vista a presença de níveis altos de zinco nas células
beta pancreáticas, as quais são responsáveis pela produção desse hormônio hipoglicemiante,
em comparação com outras células. E, assim, contribui para melhorar a solubilidade deste
hormônio nas células beta do pâncreas, podendo ainda aumentar a capacidade de ligação da
insulina ao seu receptor. Da mesma forma, esses estudos evidenciam a participação do zinco
ao estimular a ação da tirosina quinase, receptor de insulina, que, posteriormente, através do
estímulo pós-receptor, parece aumentar a translocação dos transportadores de glicose dos seus
sítios intracelulares para a membrana plasmática (TEIXEIRA, 2016; CRUZ; SOARES, 2011).
Ademais, esse mineral propicia a redução da gordura corporal, podendo favorecer
tanto aos obesos quanto aos diabéticos do tipo 2, além de atuar indiretamente ao contribuir em
processos fisiológicos como a degradação de carboidratos, lipídeos e proteínas, bem como, no
funcionamento adequado do sistema imune, ação antioxidante, funções neurossensoriais, e
combate a inflamação (SANTOS, 2020).
2 HIPÓTESES
3 REFERENCIAL TEÓRICO
Existem três principais tipos de diabetes: diabetes tipo 1, diabetes mellitus tipo 2 e
diabetes mellitus gestacional. O DM2 ocorre quando o pâncreas não produz insulina
suficiente para manter um nível normal de glicose no sangue ou devido a resistência à
insulina, quadro em que o corpo não consegue usar a insulina produzida. Este tipo de diabetes
é causado por uma combinação de fatores, incluindo suscetibilidade genética, obesidade,
inatividade física e fatores ligados à má alimentação (ELIASCHEWITZ et al., 2015).
O diabetes mellitus tipo 2 é uma das doenças epidêmicas mais recorrentes deste
século. Em 1985, as estimativas eram de que 30 milhões de adultos tinham diabetes, mas esse
número cresceu para 135 milhões em 1995 e atingiu 173 milhões em 2002. Prevê-se que essa
prevalência crescente continue, com o Atlas de Diabetes da Federação Internacional de
Diabetes (IDF) projetando que em 2045, 783,2 milhões de pessoas terão diabetes. O DM2 é
responsável por 90% dos casos de diabetes em todo o mundo, e 80% das pessoas com
diabetes vivem em países de baixa ou média renda (SUN et al., 2022).
No contexto do continente sul-americano em 2019 estimou-se que o número de
portadores de diabetes chegou a 31,6 milhões, dentre os países pertencentes a esse território o
Brasil representou mais da metade dessa população, cerca de 16,8 milhões de pessoas com
essa patologia (SAEEDI et al., 2019). Diante disso, além da expectativa de crescimento da
prevalência em relação à idade, uma revisão sistemática que contou com mais de um milhão
de pessoas mostrou que 11,9% desse quantitativo apresentavam diagnóstico de DM tipo 2, o
que demonstrou um aumento progressivo em comparação com as três décadas anteriores
(TELO et al., 2016).
Nesse sentido, em 2021, o gasto global total estimado em saúde para pessoas de 20 a
79 anos portadores de diabetes foi de 966 bilhões de dólares, com a região sul-americana
respondendo por 65,3 milhões. Assim sendo, um estudo feito em 2011 concluiu que os
custos totais diretos ambulatoriais de cuidados com DM2 no Brasil foram de US$ 1.335 por
paciente/ano (63,3% dos custos totais de diabetes), sendo que o custo anual total de
medicamentos para 1.000 pacientes foi de US $747.356 (COUTINHO; JÚNIOR, 2015).
fechamento dos canais de potássio ATP dependentes na membrana plasmática. Isso leva à
despolarização da membrana e abertura dos canais de Ca 2+, de forma a permitir a sua
entrada na célula. O aumento na concentração intracelular de Ca 2+ desencadeia a exocitose
de insulina para a circulação (CAMPBELL; NEWGARD, 2021).
Em um estado nutricional excessivo, semelhante ao encontrado na obesidade, a
hiperglicemia e a hiperlipidemia estão frequentemente presentes, favorecendo a RI e a
inflamação crônica. Nessa conjuntura, as células β estão sujeitas a pressões tóxicas devido a
diferenças em sua suscetibilidade genética. Um excesso de AGL e hiperglicemia levam à
disfunção das células β, induzindo o estresse do RE através da ativação das vias de resposta
de proteína desdobrada apoptótica (UPR). De fato, a lipotoxicidade, glicotoxicidade e
glicolipotoxicidade induzem estresse metabólico e oxidativo que causa danos nas células β.
Além disso, altos níveis de glicose cronicamente aumentam a biossíntese de pró-insulina e
polipeptídeos amiloides das ilhotas (IAAP) nas células β, levando, assim, ao acúmulo de
insulina e IAAP mal dobrados e avolumando a produção de espécies reativas de oxigênio
(ROS) mediadas pelo dobramento de proteínas oxidativas . Esses efeitos alteram a
mobilização fisiológica do Ca2+ no RE e favorecem os sinais pró-apoptóticos, a degradação
do mRNA da pró-insulina e induzem a liberação de interleucina (IL)-1 que recruta
macrófagos e aumenta a inflamação local das ilhotas (GALICIA-GARCIA et al., 2020).
Por esse ângulo, essas células estão em um processo de regeneração contínua das
ilhotas e apoptose simultânea. À medida que a falência das células β progride, a secreção de
insulina torna-se inadequada para evitar o aumento dos níveis de glicose no sangue, no
entanto, enquanto elas forem capazes de aumentar a secreção de insulina suficiente para
superar a RI, a tolerância à glicose permanece dentro dos limites. Portanto, a integridade
adequada das ilhotas deve ser garantida para permitir que as células β respondam às
necessidades metabólicas. Sob condições patogênicas, pode haver a interrupção da
integridade e organização das ilhotas, contribuindo para a má regulação da liberação de
insulina e glucagon e, por fim, exacerbando a hiperglicemia (KESAVADEV et al., 2019).
Com base na fisiopatologia da doença, o tratamento inicial do diabetes tipo 2 inclui a
mudança terapêutica do estilo de vida. Além disso, há a utilização de fármacos para auxiliar
no controle da resposta glicêmica e de processos metabólicos como os descritos
anteriormente. Nesse sentido, a metformina (biguanidas) é recomendada como farmacoterapia
inicial na maioria dos pacientes com diabetes tipo 2 no momento do diagnóstico, ela é um
antidiabético oral e atua melhorando a resposta do organismo à insulina natural, diminui a
absorção de glicose do intestino e reduz a quantidade de glicose produzida pelo fígado. No
12
entanto existem outros tipos de agentes antidiabéticos além das biguanidas, os quais incluem:
secretagogos de insulina, sensibilizadores de insulina, inibidores da Alfa Glicosidase,
miméticos de incretina, antagonistas da amilina, inibidores de SGLT2 e agonistas do receptor
glucagon like peptide 1 (GLP-1) (PADHI; NAYAK; BEHERA, 2020).
Um grande estudo de corte com quase 100 mil participantes chineses relatou que a
resistência à insulina teve uma associação mais forte com a incidência de diabetes do que a
disfunção das células β, de modo que foi associado aproximadamente duas vezes mais
diabetes tipo 2 à resistência à insulina do que à disfunção das células β (WANG; LU; SHI;
CHEN; XU; XU; SU; MU; CHEN; HU, 2020). No entanto, outro estudo associou que a
limitação da função das células β parece predispor a progressão mais rápida para diabetes tipo
2, mesmo no cenário de resistência à insulina leve. Portanto, uma maior glicose circulante e
13
Fatores nutricionais
Atividade Física
Disbiose intestinal
Disfunção mitocondrial
Sendo assim, a deficiência de Zn aumenta o dano induzido por citocina. Outra relação
entre os níveis desse micronutriente e o diabetes reforçam sua relação, pois associa que o
diabetes afeta a homeostase do zinco e também é responsável pelo aumento da perda urinária
e diminuição do zinco corporal total, gerando uma espécie de ciclo vicioso. Em 2003, um
estudo comparou os níveis de zinco e hemoglobina glicada (HbA1c) entre crianças com DM e
controles saudáveis. Os níveis séricos de zinco foram significativamente mais baixos em
crianças diabéticas do que em controles saudáveis. O nível sérico de zinco correlacionou-se
negativamente com HbA1c. Assim, o estudo concluiu que as crianças diabéticas eram
deficientes em zinco e que a farmacoterapia com suplementação de zinco poderia ser um
possível tratamento. Estudos anteriores em animais utilizando a suplementação de cloreto de
zinco (5 mg/kg) por 1 mês em ratos diabéticos mostraram que o zinco exerceu ação
supressora de insulina ao atenuar a hipersecreção de insulina associada ao pâncreas
pré-diabético (AHMED; HELAL, 2002; ALY; MANTAWY, 2012; DUBEY et al., 2020).
Uma das vias que justificam a relação do zinco e o controle da glicemia pode estar
vinculado a sua ação no pâncreas, visto que há altas concentrações nessa glândula. A
desregulação do metabolismo do Zn dentro do pâncreas prejudica vários processos-chave,
incluindo controle glicêmico, câncer pancreático e pancreatite crônica. O Zn liga-se e abre os
canais de K(+) dependentes de ATP, permitindo o efluxo de Zn da célula α e a inativação dos
canais de cálcio dependentes de voltagem, resultando na diminuição da secreção de glucagon,
hormônio hiperglicemiante por estimular tanto a glicogenólise como a gliconeogênese. O Zn
é, então, transportado para as células β pancreáticas e para os grânulos de insulina
(DHARMALINGAM; SAM, 2019).
16
glicogênio, enquanto que na segunda induz a translocação do núcleo para o citoplasma e inibe
sua ação no estímulo a expressão de gliconeogênicos (CRUZ et al., 2018).
Por fim, os mecanismos citados anteriormente reforçam que o zinco e suas proteínas
carreadoras estão envolvidos na síntese e secreção de insulina, bem como nas vias de
sinalização molecular subjacentes à ação desse hormônio. Este mineral atua na modulação de
transcrição gênica favorecendo o controle da homeostase glicêmica e da inflamação . Assim,
há achados ao longo da literatura os quais atribuem que a deficiência de zinco pode estar
associada à intolerância à glicose e resistência à insulina (WU et al., 2016).
4 OBJETIVOS
5 METODOLOGIA
diabéticos, no qual será coletado o histórico glicêmico para avaliar o perfil glicêmico e
inflamatório, do posto de saúde Dr. Álvaro de Oliveira Rocha na cidade de Limoeiro do
Norte. Além disso, não será realizada coleta de sangue do paciente destinada a essa pesquisa.
Na data reservada para consulta desses pacientes com o médico do posto de saúde, será
realizada a entrevista, eles serão conduzidos individualmente para uma sala reservada a fim
de aplicar o questionário de QFA com a duração média de 20 minutos.
Seguir-se-á o mesmo com o recordatório 24h, aplicando-o pela primeira vez nessa
ocasião, com duração média de 30 minutos para o total preenchimento, sendo as outras duas
aplicações feitas por via telefônica, uma em outro dia da semana e a última será no sábado
ou domingo (final de semana), assim auxiliará na avaliação de ingestão alimentar de forma a
otimizar uma coleta mais fiel ao habitual do indivíduo. O programa utilizado para calcular
o zinco será o AVANUTRI versão 3.0. Os dados alimentares serão transformados de
medidas caseiras para gramas ou mililitros, utilizando-se a padronização constante em
Pinheiro, Lacerda & Gomes. Em seguida serão comparados com as recomendações dos
valores das Dietary reference intakes.
Além dessas ferramentas, realizar-se a consulta ao prontuário de cada paciente para
coleta dos dados glicêmicos, mediante autorização da enfermeira responsável pelo posto de
saúde e do paciente, através do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), com o
objetivo de correlacionar uma possível deficiência de zinco dietética com a hiperglicemia e
fazer essa associação entre carência do mineral zinco e resistência à insulina. O controle
glicêmico será avaliado de duas formas distintas. Classificando-se, primeiramente, como
satisfatório (valores aceitáveis de glicemia de jejum e hemoglobina glicada) e insatisfatório
(pelo menos um dos marcadores avaliados com valores elevados). Posteriormente, será
avaliado como satisfatório para ambos os marcadores, satisfatório apenas quanto à
hemoglobina glicada; satisfatório apenas quanto à glicemia de jejum, e insatisfatório em
ambos os marcadores. Adotou-se, o critério da American Diabetic Association para valores
aceitáveis de glicemia de jejum (< 130 mg/dL) e de hemoglobina glicada (< 7,0%) em
portadores de diabetes tipo 2.
Para evitar interrupções durante a entrevista e minimizar os riscos de
constrangimento dos participantes, será utilizada uma sala reservada para coleta desses
dados.
6 RESULTADOS ESPERADOS
comorbidades.
7 CRONOGRAMA
PERÍODO
FASE
Início Término
Revisão De Literatura 30/01/2022 30/12/2022
Elaboração Do Projeto 30/01/2023 30/04/2023
Qualificação Do Projeto 30/03/2023 30/03/2023
Submissão Ao Comitê De
23/06/2023 05/07/2023
Ética
Coleta De Dados 30/07/2023 30/08/2023
Tabulação De Análise
30/08/2023 30/09/2023
De Dados
8 ORÇAMENTO
TOTAL R$ 2.639,00
(resma)
1 Canetas 10 unidades R$2,50 R$ 25,00
TOTAL R$ 47,00
REFERÊNCIAS
AHMED, Maher M.; HELAL, Shaaban R.. A Study of Serum Magnesium, Zinc, Copper and
Glycohemoglobin In Children With Type 1 Diabetes Mellitus. Alexandria Journal Of
Pediatrics, Cairo, v. 16, n. 2, p. 285-289, jul. 2002.
ALY, H.F.; MANTAWY, M.M.. Comparative effects of zinc, selenium and vitamin E or their
combination on carbohydrate metabolizing enzymes and oxidative stress in streptozotocin
induced-diabetic rats. Rev. Med Pharmacol. Sci., Giza, v. 16, n. 1, p. 66-78, jan. 2012.
CARVALHEIRA, José B.C.; ZECCHIN, Henrique G.; SAAD, Mario J.A.. Vias de
Sinalização da Insulina. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, [S.L.], v.
46, n. 4, p. 419-425, ago. 2002. FapUNIFESP (SciELO).
http://dx.doi.org/10.1590/s0004-27302002000400013.
CRUZ, Josilaine B. Fernandes; SOARES, Henrique Freire. Uma revisão sobre o zinco.
Ensaios e Ciência Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, Campo Grande, v. 15, n. 1, p.
207-222, jan. 2011.
CRUZ, Kyria Jayanne Clímaco; OLIVEIRA, Ana Raquel Soares de; MORAIS, Jennifer
Beatriz Silva; SEVERO, Juliana Soares; MENDES, Priscyla Maria Vieira; MELO, Stéfany
Rodrigues de Sousa; SOUSA, Gustavo Santos de; MARREIRO, Dilina do Nascimento. Zinc
25
and Insulin Resistance: biochemical and molecular aspects. Biological Trace Element
Research, [S.L.], v. 186, n. 2, p. 407-412, 21 mar. 2018. Springer Science and Business
Media LLC.
DUNCAN, B. B. et al. The burden of diabetes and hyperglycemia in Brazil and its states:
findings from the Global Burden of Disease Study 2015. Rev. Bras. Epidemiol., São Paulo,
v. 20, n. 1, p. 90-101, 2017.
MAGKOS, Faidon; LEE, Michelle H.; LIM, Maybritte; COOK, Alex R.; CHHAY, Vanna;
LOH, Tze Ping; CHIA, Kee Seng; BAIG, Sonia; ANG, Ian Yi Han; TAY, Joanne Y.y..
Dynamic assessment of insulin secretion and insulin resistance in Asians with prediabetes.
Metabolism, [S.L.], v. 128, p. 154957, mar. 2022. Elsevier BV.
http://dx.doi.org/10.1016/j.metabol.2021.154957.
MALTA, Deborah Carvalho; MOURA, Lenildo de; PRADO, Rogério Ruscitto do;
ESCALANTE, Juan Cortez; SCHMIDT, Maria Inês; DUNCAN, Bruce Bartholow.
Mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis no Brasil e suas regiões, 2000 a 2011.
Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 23, n. 4, p. 599-608, out. 2014.
federation diabetes atlas, 9th edition. Diabetes Research And Clinical Practice, [S.L.], v.
157, p. 107843, nov. 2019. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.diabres.2019.107843.
SANTOS, Ana Raíza Oliveira dos, et al. Efeito da Suplementação de Zinco na Redução de
Índices Glicêmicos em indivíduos diabéticos. In: Conexão Unifametro 2020 - Fortaleza- CE
, 2020.
SILVA, Edlaine Alves da; SILVA, Hellba Karts Maria e; SANTOS, Bruna Teodoro dos;
GOMES, Edivan da Silva; CARVALHO, Joyce Oliveira de. A Importância do Nutricionista
na Atenção Primária na Prevenção e Tratamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis.
Revista Ibero- Americana de Humanidades, Ciências e Educação- Rease, São Paulo, v. 7,
n. 10, p. 1539-1546, out. 2021.
TELO, Gabriela H.; CUREAU, Felipe Vogt; SOUZA, Martina S. de; ANDRADE, Thais S.;
COPêS, Fabiana; SCHAAN, Beatriz D.. Prevalence of diabetes in Brazil over time: a
systematic review with meta-analysis. Diabetology & Metabolic Syndrome, [S.L.], v. 8, n.
1, p. 1-13, 7 set. 2016. Springer Science and Business Media LLC.
http://dx.doi.org/10.1186/s13098-016-0181-1.
28
WANG, Tiange; LU, Jieli; SHI, Lixin; CHEN, Gang; XU, Min; XU, Yu; SU, Qing; MU,
Yiming; CHEN, Lulu; HU, Ruying. Association of insulin resistance and β-cell dysfunction
with incident diabetes among adults in China: a nationwide, population-based, prospective
cohort study. The Lancet Diabetes & Endocrinology, [S.L.], v. 8, n. 2, p. 115-124, fev.
2020. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/s2213-8587(19)30425-5.
WU, Yuntang; LU, Huizi; YANG, Huijun; LI, Chunlei; SANG, Qian; LIU, Xinyan; LIU,
Yongzhe; WANG, Yongming; SUN, Zhong. Zinc stimulates glucose consumption by
modulating the insulin signaling pathway in L6 myotubes: essential roles of akt⠳glut4, gsk3β
and mtor⠳s6k1. The Journal Of Nutritional Biochemistry, [S.L.], v. 34, p. 126-135, ago.
2016. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.jnutbio.2016.05.008
29
Justificativa e objetivos:
A carência dietética em alimentos fonte de zinco pode interferir diretamente na
resposta glicêmica em pacientes diabéticos tipo 2. Assim, dar-se a importância de
correlacionar a deficiência desse mineral identificado a partir da análise em
pacientes diabéticos com uma possível condição de hiperglicemia vigente. Avaliar o
Consumo dietético habitual dos pacientes através de um questionário de frequência
alimentar (QFA) e do Recordatório 24h, quantificar o consumo de zinco no consumo
dietético habitual e identificar a correlação presente entre o consumo deficiente de
zinco dos pacientes e resposta glicêmica.
Procedimentos:
Participando do estudo você está sendo convidado a preencher um
questionário de frequência alimentar e um recordatório 24h para avaliação do
30
Desconfortos e riscos:
Você não deve participar deste estudo caso não se sinta bem para fornecer
informações sobre seus hábitos alimentares. Risco da pesquisa :constrangimento ao
responder as perguntas, os riscos são mínimos. As providências e cautelas
adotadas para minimizar esse constrangimento serão deixar o participante bem à
vontade para responder ou não.
Benefícios:
Participando desta pesquisa você ajudará na compreensão do estudo para
identificar a correlação presente entre o consumo deficiente de zinco em pacientes
diabéticos tipo II e a resposta glicêmica.
Acompanhamento e assistência:
Para participar deste estudo o Sr (a) não terá custo, nem receberá qualquer
vantagem financeira. Terá o esclarecimento sobre o estudo em qualquer aspecto
que desejar e estará livre para participar ou recusar-se a participar. Poderá retirar
seu consentimento ou interromper a participação a qualquer momento. A sua
participação é voluntária e a recusa em participar não acarretará qualquer
penalidade ou modificação na forma em que é atendido pelo pesquisador, que
tratará a sua identidade com padrões profissionais de sigilo. Durante todo o
processo de aplicação dos questionários o aplicador ficará disponível para qualquer
dúvida e esclarecimento.
Sigilo e privacidade:
Você tem a garantia de que sua identidade será mantida em sigilo e nenhuma
informação será dada a outras pessoas que não façam parte da equipe de
pesquisadores. Na divulgação dos resultados desse estudo, seu nome não será
citado.
Ressarcimento e Indenização:
Você terá direito ao ressarcimento das despesas diretamente decorrentes de
sua participação na pesquisa e à indenização pelos danos resultantes desta, nos
termos da Lei.
Contato:
31
___________________________________________________________________
(Assinatura do participante ou nome e assinatura do seu RESPONSÁVEL LEGAL)
Data: ____/_____/______.
Responsabilidade do Pesquisador:
Asseguro ter cumprido as exigências da resolução 466/2012 CNS/MS e
complementares na elaboração do protocolo e na obtenção deste Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido. Asseguro, também, ter explicado e fornecido
uma via deste documento ao participante. Informo que o estudo foi aprovado pelo
CEP perante o qual o projeto foi apresentado. Comprometo-me a utilizar o material e
os dados obtidos nesta pesquisa exclusivamente para as finalidades previstas neste
documento ou conforme o consentimento dado pelo participante.
___________________________________________________________________
[Assinatura do(a) pesquisador(a)]
Data: ____/_____/______.
32
Data: / / Nome:
FREQUÊNCIA
ALIMENTAR
GRUPO FREQUÊNCIA ALIMENTO
ALIMENTAR
Leite e derivados (1) 1 vez por semana ( ) leite
(2) 2-3 vezes por semana ( ) queijo
(3) Todos os dias ( ) iogurte
(4) Raramente ( ) coalhada
(5) Nunca ( ) outros
Carnes e ovos (1) 1 vez por semana ( ) carne bovina
(2) 2-3 vezes por semana ( ) frango
(3) Todos os dias ( ) peixe
(4) Raramente ( ) ovo
(5) Nunca ( ) outros
Fonte: Baseado do original fornecido pelo serviço de Nutrição do posto de saúde da UECE
(1991)
Paciente
Sexo
Idade
Outras comorbidades
Pós-prandial
Coletas de glicemia anteriores
Pré-prandial
Hemoglobina glicada
Medicamentos utilizados
QUANTIDADE
HORÁRIOS REFEIÇÕES OBSERVAÇÕES
MEDIDAS
CASEIRAS
DESJEJUM
LANCHE
DA MANHÃ
ALMOÇO
LANCHE
DA TARDE
JANTAR
CEIA