Você está na página 1de 438

GUIA DE

PRODUTOS NATURAIS

HEALTH CARE
GUIA DE
PRODUTOS NATURAIS

Guia de Produtos Naturais


Material técnico elaborado e produzido pela Science Health Care.
Proibida a reprodução integral ou parcial deste material sem a expressa
autorização da Science Health Care.

Nota: Os autores e o editor não poderão, em tempo algum, ser responsabilizados por terceiros
que venham a exigir, requerer ou reivindicar ressarcimentos ou indenizações, alegando quaisquer
danos, prejuízos ou perdas causadas, direta ou indiretamente, pelo uso da informação contida
neste guia.

Rua T27, 1420 - Setor Bueno - Goiânia - GO


CEP: 74215-030 - Tel./Fax: (62) 3251-4112
adm@science.com.br
www.science.com.br

Goiânia - 2010

Guia de Produtos Naturais


PRODUTOS NATURAIS

Guia de Produtos Naturais


5-HIDROXITRIPTOFANO

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para depressão: 150-300 mg/dia (1, 2).
• Para síndrome da fibromialgia primária (SFP): 100 mg
três vezes ao dia por até 1 mês (3).

Segurança: Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações • Anorexia.
Adversas: • Azia.
• Diarreia.
• Dor estomacal.
• Eosinofilia assintomática.
• Eructação.
• Flatulência.
• Náusea.
• Síndrome de eosinofilia-mialgia.
• Vômito.

Interações: Medicamentos:
• Antidepressivos – Grave.
• Carbidopa – Moderado.
• Dextrometorfano – Moderado.
• Inibidores da monoamina oxidase – Grave.
• Meperidina – Moderado.
• Pentazocina – Moderado.
• Tramadol – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos com propriedades serotonérgicas (4).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Cirurgia.
• Síndrome de Down (5).

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

1 Nakajima T, Kudo Y, Kaneko Z. Clinical evaluation of 5-hydroxy-L-tryptophan as an antidepressant drug. Folia


Referências: Psychiatr Neurol Jpn 1978;32:223-30.
2 Poldinger W, Calanchini B, Schwarz W. A functional-dimensional approach to depression: serotonin deficiency
as a target syndrome in a comparison of 5-hydroxytryptophan and fluvoxamine. Psychopathology 1991;24:53-
81.
3 Caruso I, Sarzi Puttini P, Cazzola M, Azzolini V. Double-blind study of 5-hydroxytryptophan versus placebo in
the treatment of primary fibromyalgia syndrome. J Int Med Res 1990;18:201-9.
4 Birdsall TC. 5-Hydroxytryptophan: A Clinically-Effective Serotonin Precursor. Altern Med Rev 1998;3:271-80.
5 Coleman M. Infantile spasms associated with 5-hydroxytryptophan administration in patients with Down's
syndrome. Neurology 1971;21:911-9.

Guia de Produtos Naturais 1


ACÁCIA
(Acacia senegal)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Dose típica: 1 a 4 colheres de chá. (4). A acácia é usualmente
dissolvida em água para formar uma mucilagem.
• Para redução dos níveis de colesterol: A dose de 15 g/dia
tem sido usada em estudos clínicos (5).

Segurança: Acácia tem o status GRAS (Generally Recognized As Safe -


Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos
nos U.S. (1).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações • Fezes soltas.


adversas: • Flatulência.
• Inchaço abdominal.

Estes efeitos podem diminuir com o uso continuado (2).

Interações: Medicamentos:
• Amoxicilina - Grave (3).

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
2 Jensen CD, Spiller GA, Gates JE, et al. The effect of acacia gum and a water-soluble
dietary fiber mixture on blood lipids in humans. J Am Coll Nutr 1993;12:147-54.
3 Eltayeb IB, Awad AI, Elderbi MA, Shadad SA. Effect of gum arabic on the absorption of a
single oral dose of amoxicillin in healthy Sudanese volunteers. J Antimicrob Chemother
2004;54:577-8.
4 Lust J. The herb book. New York, NY: Bantam Books, 1999.
5 Haskell WL, Spiller GA, Jensen CD, Ellis BK, Gates JE. Role of water-soluble dietary fiber
in the management of elevated plasma cholesterol in healthy subjects. Am J Cardiol .
1992;69:433-439.

2 Guia de Produtos Naturais


AÇAFRÃO
(Crocus sativus)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para depressão: Um extrato etanólico específico de açafrão
30 mg/dia (Novin Zaferan Co, Iran) tem sido usado (1,2).
• Para síndrome pré-menstrual: Extrato etanólico específico
de açafrão 15 mg duas vezes ao dia (Department of Cultivation
and Development of Institute of Medicinal Plants, Tehran, Iran)
(3,8).
• Para disfunção erétil: Comprimido contendo 200 mg de
açafrão administrado pela manhã. O açafrão mostrou efeitos
positivos na função sexual com aumento do número e duração
dos eventos de ereção em pacientes com disfunção erétil após
10 dias de tratamento (7).

Segurança: Seguro quando usado oralmente ema quantidades comumente


encontradas em alimentos. Açafrão tem status GRAS (Generally
Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro)
para uso em alimentos nos U.S (4).

Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente para propósitos medicinais e em curto prazo.
Um extrato específico de açafrão 30 mg/dia (Novin Zaferan Co,
Iran) parece ser seguro quando usado por até 6 semanas (1,2).

Possivelmente inseguro quando usado oralmente em altas


doses. A ingestão de 5 g ou mais de açafrão pode causar efeitos
colaterais severos (5). Doses de 12-20 g podem ser letais (6).

Gravidez: Possivelmente inseguro quando usado oralmente em


quantidades acima das comumente encontradas em alimentos.
Grandes quantidades de açafrão têm efeitos abortivos e
ocitócicos (2,6); evite o uso.

Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações • Ansiedade.
Adversas: • Redução ou aumento de apetite.
• Sonolência
• Náusea.
• Vômito.
• Hipomania.

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Transtorno bipolar.

Guia de Produtos Naturais 3


• Alergenicidade cruzada.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Akhondzadeh S, Fallah-Pour H, Afkham K, et al. Comparison of Crocus sativus L. and


imipramine in the treatment of mild to moderate depression: A pilot double-blind
randomized trial [ISRCTN45683816]. BMC Complement Altern Med 2004;4:12.
2 Akhondzadeh S, Tahmacebi-Pour N, Noorbala AA, et al. Crocus sativus L. in the
treatment of mild to moderate depression: a double-blind, randomized and placebo-
controlled trial. Phytother Res 2005;19:148-51.
3 Agha-Hosseini M, Kashani L, Aleyaseen A, et al. Crocus sativus L. (saffron) in the
treatment of premenstrual syndrome: a double-blind, randomised and placebo-controlled
trial. BJOG 2008;115:515-9.
4 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
5 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's
Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997.
6Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicines. 1st ed. Montvale, NJ:
Medical Economics Company, Inc., 1998.
7 Shamsa A, Hosseinzadeh H, Molaei M, Shakeri MT, Rajabi O. Evaluation of Crocus
sativus L. (saffron) on male erectile dysfunction: a pilot study. Phytomedicine. 2009
Aug;16(8):690-3.
8 Agha-Hosseini M, Kashani L, Aleyaseen A, Ghoreishi A, Rahmanpour H, Zarrinara AR,
Akhondzadeh S. Crocus sativus L. (saffron) in the treatment of premenstrual syndrome: a
double-blind, randomised and placebo-controlled trial. BJOG. 2008 Mar;115(4):515-9

4 Guia de Produtos Naturais


ACEROLA
(Malpighia glabra)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Nenhuma dosagem típica.

Segurança: Seguro quando usado oralmente (1,2).

Toxicidade: Não há relatos de toxicidade em trabalhos clínicos.

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oral:
Adversas: • Cólicas abdominais.
• Diarreia.
• Fadiga.
• Insônia.
• Náusea.
• Sonolência.

Interações: Medicamentos:
• Estrógenos – Moderado.
• Flufenazina – Moderado.
• Varfarina – Baixo.

Ervas e suplementos:
• Vitamina C.

Alimentos:
• Ferro.

Doenças ou condições:
• Gota (2).
• Nefrolitíase (2).

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 The Review of Natural Products by Facts and Comparisons. St. Louis, MO: Wolters
Kluwer Co., 1999.
2 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health-
System Pharmacists, 1998.

Guia de Produtos Naturais 5


ACETIL-L-CARNITINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para depressão em idosos: 1500-3000 mg diariamente
dividida em duas ou mais administrações (5, 6).
• Para doença de Alzheimer: 1500-4000 mg diariamente,
dividido em duas ou três administrações durante o dia (1, 2,
3).
• Para doença de Peyronie: 1 g duas vezes ao dia por 3
meses (7).
• Para falha de memória relacionada à idade: 1500-2000
mg diariamente dividida em duas ou mais administrações (4).
• Para infertilidade masculina: 1 g de acetil-L-carnitina mais
2 g de L-carnitina diariamente (8).
• Para melhora da eficácia do sildenafil no tratamento de
disfunção erétil após prostatectomia radical retropúbica
nerve sparing bilateral: 2 g/dia (26).
• Para melhora da fadiga e dores musculares em idosos: 2
g/dia (28).
• Para melhora da fadiga em pacientes com esclerose
múltipla: 1 g uma a duas vezes ao dia (25).
• Para neuropatia diabética: 1500 a 3000 mg por dia
divididos em várias administrações (10, 11).
• Para sintomas de deficiência de testosterona
relacionada à idade: 2 g de acetil-L-carnitina mais 3 g de
propionil-L-carnitina diariamente (9).
• Para tratamento de distimia: 500 mg duas vezes ao dia
(27).
• Para tratamento de encefalopatia hepática: 2 g/dia (29).

Intravenosa:
• Para isquemia cerebral crônica: Dose única de 1500 mg
(12, 13).

Intramuscular:
• Para neuropatia diabética periférica: 500-1000 mg
diariamente (14).

Segurança: Oralmente a acetil-L-carnitina geralmente é bem tolerada (24,


25). Oralmente, a acetil-L-carnitina tem sido usada com
segurança em estudos clínicos por um período de até 33 meses
(15, 16, 1, 2, 17, 18, 19, 3, 20, 4, 21, 22, 7, 10, 23).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oral:
adversas: • Agitação (inquietação e hiperatividade motora) (17, 3, 10).
• Distúrbio gastrintestinal.
• Náusea.
• Odor corporal induzido pela droga (25).
• Vômitos.

Interações: Medicamentos:
• Acenocoumarol – Grave.

6 Guia de Produtos Naturais


• Varfarina – Moderado.

Ervas e suplementos:
• D-carnitina.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Convulsões.
• Hipotireoidismo.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

1 Thal LJ, Carta A, Clarke WR, et al. A 1-year multicenter placebo-controlled study of acetyl-L-carnitine in
Referências: patients with Alzheimer's Disease. Neurology 1996;47:705-11.
2 Sano M, Bell K, Cote L, et al. Double-blind parallel design pilot study of acetyl levocarnitine in patients with
Alzheimer's Disease. Arch Neurol 1992;49:1137-41.
3 Rai G, Wright G, Scott L, et al. Double-blind, placebo controlled study of acetyl-l-carnitine in patients with
Alzheimer's dementia. Curr Med Res Opin 1990;11:638-47.
4 Passeri M, Cucinotta D, Bonati PA, et al. Acetyl-L-carnitine in the treatment of mildly demented elderly
patients. Int J Clin Pharmacol Res 1990;10:75-9.
5 Bella R, Biondi R, Raffaele R, Pennisi G. Effect of acetyl-L-carnitine on geriatric patients suffering from
dysthymic disorders. Int J Clin Pharmacol Res 1990;10:355-60.
6 Garzya G, Corallo D, Fiore A, et al. Evaluation of the effects of L-acetylcarnitine on senile patients suffering
from depression. Drugs Exp Clin Res 1990;16:101-6.
7 Biagiotti G, Cavallini G. Acetyl-L-carnitine vs tamoxifen in the oral therapy of Peyronie's disease: a preliminary
report. BJU Int 2001;88:63-7.
8 Lenzi A, Sgro P, Salacone P, et al. A placebo-controlled double-blind randomized trial of the use of combined l-
carnitine and l-acetyl-carnitine treatment in men with asthenozoospermia. Fertil Steril 2004;81:1578-84.
9 Cavallini G, Caracciolo S, Vitali G, et al. Carnitine versus androgen administration in the treatment of sexual
dysfunction, depressed mood, and fatigue associated with male aging. Urology 2004;63:641-6.
10 De Grandis D, Minardi C. Acetyl-L-carnitine (levacecarnine) in the treatment of diabetic neuropathy. A long-
term, randomised, double-blind, placebo-controlled study. Drugs R D 2002;3:223-31.
11 Sima AAF, Calvani M, Mehra M, et al. Acetyl-L-carnitine improves pain, nerve regeneration, and vibratory
perception in patients with chronic diabetic neuropathy: An analysis of two randomized, placebo-controlled trials.
Diabetes Care 2005;28:89-94.
12 Postiglione A, Soricelli A, Cicerano U, et al. Effect of acute administration of L-acetyl carnitine on cerebral
blood flow in patients with chronic cerebral infarct. Pharmacol Res 1991;23:241-6.
13 Rosadini G, Marenco S, Nobili F, et al. Acute effects of acetyl-L-carnitine on regional cerebral blood flow in
patients with brain ischaemia. Int J Clin Pharmacol Res 1990;10:123-8.
14 Onofrj M, Fulgente T, Melchionda D, et al. L-acetylcarnitine as a new therapeutic approach for peripheral
neuropathies with pain. Int J Clin Pharmacol Res 1995;15:9-15.
15 Cucinotta D, Passeri M, Ventura S, et al. Multicenter clinical placebo-controlled study with acetyl-L-carnitine
(ALC) in the treatment of mildly demented elderly patients Drug Development Res 1988;14:213-6.
16 Tempesta E, Troncon R, Janiri L, et al. Role of acetyl-L-carnitine in the treatment of cognitive deficit in chronic
alcoholism. Int J Clin Pharmacol Res 1990;10:101-7.
17 Spagnoli A, Lucca U, Menasce G, et al. Long-term acetyl-L-carnitine treatment in Alzheimer's Disease.
Neurology 1991;41:1726-32.
18 Brooks JO 3rd, Yesavage JA, Carta A, Bravi D. Acetyl L-carnitine slows decline in younger patients with
Alzheimer's disease: a reanalysis of a double-blind, placebo-controlled study using the trilinear approach. Int
Psychoger 1998;10:193-203.
19 Pettegrew JW, Klunk WE, Panchalingam K, et al. Clinical and neurochemical effects of acetyl-L-carnitine in
Alzheimer's disease. Neurobiol Aging 1995;16:1-4.
20 Salvioli G, Neri M. L-acetylcarnitine treatment of mental decline in the elderly. Drugs Exp Clin Res
1994;20:169-76.
21 Montgomery SA, Thal LJ, Amrein R. Meta-analysis of double blind randomized controlled clinical trials of
acetyl-L-carnitine versus placebo in the treatment of mild cognitive impairment and mild Alzheimer's disease. Int
Clin Psychopharmacol 2003;18:61-71.
22 Vicari E, La Vignera S, Calogero AE. Antioxidant treatment with carnitines is effective in infertile patients with
prostatovesiculoepididymitis and elevated seminal leukocyte concentrations after treatment with nonsteroidal
anti-inflammatory compounds. Fertil Steril 2002;78:1203-8.
23 Scarpini E, Sacilotto G, Baron P, et al. Effect of acetyl-L-carnitine in the treatment of painful peripheral
neuropathies in HIV+ patients. J Peripher Nerv Syst 1997;2:250-2.
24 Hudson S, Tabet N. Acetyl-L-carnitine for dementia. Cochrane Database Syst Rev 2003;2:CD003158.
25 Tomassini V, Pozzilli C, Onesti E, Pasqualetti P, Marinelli F, Pisani A, Fieschi C. Comparison of the effects of
acetyl L-carnitine and amantadine for the treatment of fatigue in multiple sclerosis: results of a pilot,
randomised, double-blind, crossover trial. Journal of the Neurological Sciences 218 (2004) 103– 108.
26 Cavallini G, Modenini F, Vitalli G, Koverech A. ACETYL-L-CARNITINE PLUS PROPIONYL-L-CARNITINE IMPROVE
EFFICACY OF SILDENAFIL IN TREATMENT OF ERECTILE DYSFUNCTION AFTER BILATERAL NERVE-SPARING
RADICAL RETROPUBIC PROSTATECTOMY. UROLOGY 66: 1080–1085, 2005.
27 Zanardi R, Smeraldi E. A double-blind, randomised, controlled clinical trial of acetyl-L-carnitine vs.
amisulpride in the treatment of dysthymia. European Neuropsychopharmacology (2006) 16, 281-287.
28 Malaguarnera M, Gargante MP, Cristaldi E, Colonna V, Messano M, Koverech A, Neri S, Vacante M, Cammalleri
L, Motta M. Acetyl L-carnitine (ALC) treatment in elderly patients with fatigue. Archives of Gerontology and
Geriatrics 46 (2008) 181–190.
29 Shores NJ, Keefee EB. Is Oral L-Acyl-Carnitine an Effective Therapy for Hepatic Encephalopathy? Review of
the Literature. Dig Dis Sci (2008) 53:2330–2333.

Guia de Produtos Naturais 7


ÁCIDO ALFA LINOLÊNICO
(ALA)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para prevenção primária de doença cardiovascular:
Aproximadamente 1,2-2 g/dia de fontes dietéticas (1, 2, 3).
• Para prevenção secundária de doença cardiovascular:
Aproximadamente 1,6 g/dia como parte de uma dieta
Mediterrânea (4).

Obs: A dosagem de ácido graxo frequentemente é baseada na


porcentagem de calorias que ele fornece. Alguns pesquisadores
sugerem que o ácido alfa linolênico deveria compor
aproximadamente 1% das calorias diárias. Este resulta em
aproximadamente 2 g baseado em uma dieta de 2000 kcal (5,
6).

Segurança: Não há informação confiável suficiente a cerca da segurança do


ácido alfa linolênico quando usado em quantidade acima da
típica encontrada em alimentos.

Gravidez e lactação: Não há informação confiável suficiente a


cerca da segurança do ácido alfa linolênico durante a gravidez e
lactação quando usado em quantidade acima da típica
encontrada em alimentos.

Reações Oralmente, ácido alfa linolênico de fontes dietéticas é muito bem


Adversas: tolerado; no entanto, ácido alfa linolênico é alto em calorias e
pode resultar em ganho de peso se consumido em excesso.
Ingestão muito alta de ácido alfa linolênico de algumas fontes
dietéticas, como margarina, que também contém alta
concentração de ácidos linoleico e ácidos graxos trans, pode
aumentar o risco de doença cardíaca e infarto do miocárdio. Este
efeito é provavelmente atribuível ao conteúdo de ácido graxo
trans e não ao ácido alfa linolênico (7). Pesquisa epidemiológica
sugere que alta ingestão dietética de ácido alfa linolênico pode
aumentar o risco de câncer de próstata (8, 9, 10, 11, 12). Ácido
alfa linolênico de fontes vegetais, como semente de linho, não
parece afetar o risco de câncer de próstata (13). Ácidos graxos
ômega 3 de cadeia longa dos óleos de peixe estão associados
com um risco reduzido de câncer de próstata (14).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Câncer de próstata (12).
• Hipertrigliceridemia (15).

8 Guia de Produtos Naturais


Exames laboratoriais:
• Pressão sanguínea (16).
• Triglicerídeos (15).

Referências: 1 Ascherio A, Rimm EB, Giovannucci EL, et al. Dietary fat and risk of coronary heart
disease in men: cohort follow up study in the United States. BMJ 1996;313:84-90.
2 Hu FB, Stampfer MJ, Manson JE, et al. Dietary intake of alpha-linolenic acid and risk of
fatal ischemic heart disease among women. Am J Clin Nutr 1999;69:890-7.
3 Christensen JH, Christensen MS, Toft E, et al. Alpha-linolenic acid and heart rate
variability. Nutr Metab Cardiovasc Dis 2000;10:57-61.
4 de Lorgeril M, Renaud S, Mamelle N, et al. Mediterranean alpha-linolenic acid-rich diet in
secondary prevention of coronary heart disease. Lancet 1994;343:1454-9.
5 Simopoulos AP, Leaf A, Salem N. Workshop statement on the essentiality of and
recommended dietary intakes for Omega-6 and Omega-3 fatty acids. Prostaglandins
Leukot Essent Fatty Acids 2000;63:119-21.
6 de Deckere EAM, Korver O, Verschuren PM, Katan MB. Health aspects of fish and n-3
polyunsaturated fatty acids from plant and marine origin. Eur J Clin Nutr 1998;52:749-53.
7 Pedersen JI, Ringstad J, Almendingen K, et al. Adipose tissue fatty acids and risk of
myocardial infarction-a case-control study. Eur J Clin Nutr 2000;54:618-25.
8 Kolonel LN, Nomura AM, Cooney RV. Dietary fat and prostate cancer: current status. J
Natl Cancer Inst 1999;91:414-28.
9 Ramon JM, Bou R, Romea S, et al. Dietary fat intake and prostate cancer risk: a case-
control study in Spain. Cancer Causes Control 2000;11:679-85.
10 Giovannucci E, Rimm EB, Colditz GA, et al. A prospective study of dietary fat and risk
of prostate cancer. J Natl Cancer Inst 1993;85:1571-9.
11 De Stefani E, Deneo-Pellegrini H, Boffetta P, et al. Alpha-linolenic acid and risk of
prostate cancer: a case-control study in Uruguay. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev
2000;9:335-8.
12 Brouwer IA, Katan MB, Zock PL. Dietary alpha-linolenic acid is associated with reduced
risk of fatal coronary heart disease, but increased prostate cancer risk: a meta-analysis. J
Nutr 2004;134:919-22.
13 Laaksonen DE, Laukkanen JA, Niskanen L, et al. Serum linoleic and total
polyunsaturated fatty acids in relation to prostate and other cancers: a population-based
cohort study. Int J Cancer 2004;111:444-50.
14 Leitzmann MF, Stampfer MJ, Michaud DS, et al. Dietary intake of n-3 and n-6 fatty
acids and the risk of prostate cancer. Am J Clin Nutr 2004;80:204-16.
15 Finnegan YE, Minihane AM, Leigh-Firbank EC, et al. Plant- and marine-derived n-3
polyunsaturated fatty acids have differential effects on fasting and postprandial blood lipid
concentrations and on the susceptibility of LDL to oxidative modification in moderately
hyperlipidemic subjects. Am J Clin Nutr 2003;77:783-95.
16 Bemelmans WJ, Muskiet FA, Feskens EJ, et al. Associations of alpha-linolenic acid and
linoleic acid with risk factors for coronary heart. Eur J Clin Nutr 2000;54:865-71.

Guia de Produtos Naturais 9


ÁCIDO ALFA-LIPOICO

Indicações e Oral:
Dosagens: • Auxiliar no tratamento de demência: 600 mg/dia (13).
• Para melhora da função endotelial e redução dos
marcadores inflamatórios: 300 mg/dia (15).
• Para neuropatia autonômica cardiovascular em
pacientes com diabetes tipo 2: 800 mg/dia (3).
• Para tratamento de diabetes tipo 2 e neuropatia
periférica: 600-1200 mg/dia (1,2,12).
• Para tratamento de disgeusia: 200 mg a cada 8 horas (14).

Intravenosa:
• Para neuropatia diabética periférica em pacientes com
diabetes tipo 2: 600-1200 mg/dia (1,2,5,4).

Tópica:
• Para rugas e pele fotoenvelhecida: Creme contendo 5% de
ácido alfa-lipoico aplicado na face duas vezes ao dia (16).

Segurança: Ácido alfa-lipoico oral tem sido usado com segurança em


estudos clínicos por um período de 4 meses a 2 anos (1,2,3,4).
Ácido alfa-lipoico intravenoso tem sido usado com segurança em
estudos clínicos por um período de até 3 semanas (1,5,4,6).

Por via tópica, ácido alfa-lipoico creme a 5% tem sido usado


com segurança em estudos clínicos com duração de até 12
meses (16).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações • Cefaléia.
adversas: • Erupção cutânea.
• Náusea.
• Parestesia.
• Vômito.

Interações: Medicamentos:
• Drogas antidiabéticas – Leve.
• Drogas quimioterápicas – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos com potencial hiperglicêmico.
• Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Glicose sanguínea.
• Razão entre linfócitos T-helper/T-supressor.

10 Guia de Produtos Naturais


• Triiodotiroxina (T3).

1 Ziegler D, Hanefeld M, Ruhnau K, et al. Treatment of symptomatic diabetic polyneuropathy with


Referências: the antioxidant alpha-lipoic acid: A 7-month, multicenter, randomized, controlled trial (ALADIN III
Study). Diabetes Care 1999;22:1296-301.
2 Reljanovic M, Reichel G, Rett K, et al. Treatment of diabetic polyneuropathy with the antioxidant
thioctic acid (alpha-lipoic acid): A 2-year, multicenter, randomized, double-blind, placebo-controlled
trial (ALADIN II). Alpha Lipoic Acid in Diabetic Neuropathy [abstract]. Free Radic Res 1999;31:171-
7.
3 Ziegler D, Schatz H, Conrad F, et al. Effects of treatment with the antioxidant alpha-lipoic acid on
cardiac autonomic neuropathy in NIDDM patients. Diabetes Care 1997;20:369-73.
4 Ametov AS, Barinov A, Dyck PJ, et al. The sensory symptoms of diabetic polyneuropathy are
improved with alpha-lipoic acid. Diabetes Care 2003;26:770-6.
5 Ziegler D, Hanefeld M, Ruhnau KJ, et al. Treatment of symptomatic diabetic peripheral neuropathy
with the antioxidant alpha-lipoic acid: A 3-week, multicenter, randomized, controlled trial (ALADIN
Study). Diabetologia 1995;38:1425-33.
6 Ziegler D, Nowak H, Kemplert P, et al. Treatment of symptomatic diabetic polyneuropathy with the
antioxidant alpha-lipoic acid: A meta-analysis. Diabet Med 2004;21:114-21.
7 Konrad T, Vicini P, Kusterer K, et al. Alpha-lipoic acid treatment decreases serum lactate and
pyruvate concentrations and improves glucose effectiveness in lean and obese patients with Type 2
diabetes. Diabetes Care 1999;22:280-7.
8 Gleiter CH, Schreeb KH, Freudenthaler S, et al. Lack of interaction between thioctic acid,
glibenclamide and acarbose. Br J Clin Pharmacol 1999;48:819-25.
9 Labriola D, Livingston R. Possible interactions between dietary antioxidants and chemotherapy.
Oncology 1999;13:1003-8.
10 Fuchs J, Schofer H, Milbradt R, et al. Studies on lipoate effects on blood redox state in human
immunodeficiency virus infected patients. Arzneimittelforschung 1993;43:1359-62.
11 Segermann J, Hotze A, Ulrich H, Rao GS. Effect of alpha-lipoic acid on the peripheral conversion
of thyroxine to triiodothyronine and on serum lipid-, protein- and glucose levels.
Arzneimittelforschung 1991;41:1294-8.
12 Ruhnau KJ, Meissner HP, Finn JR, et al. Effects of 3-week oral treatment with the antioxidant
thioctic acid (alpha-lipoic acid) in symptomatic diabetic polyneuropathy. Diabet Med 1999;16:1040-
3.
13 Hager K, Marahrens A, Kenklies M, Riedere P, Much G. Alpha-lipoic acid as a new treatment
option for Azheimer type dementia. Archives of Gerontology and Geriatrics 32 (2001) 275–282.
14 F. Femiano, C. Scully, F. Gombos: Idiopathic dysgeusia; an open trial of alpha lipoic acid (ALA)
therapy. Int. J. Oral Maxillofac. Surg. 2002; 31: 625–628.
15 Sola S, Mir MQS, Cheema FA, Khan-Merchant N, Menon RG, Parthasarathy S, Khan BV.
Irbesartan and Lipoic Acid Improve Endothelial Function and Reduce Markers of Inflammation in the
Metabolic Syndrome Results of the Irbesartan and Lipoic Acid in Endothelial Dysfunction (ISLAND)
Study. Circulation. 2005;111:343-348.
16 Beitner H. Randomized, placebo controlled, double-blind study on the clinical efficacy of a cream
containing 5% alpha-lipoic acid related to photoaging of facial skin. Br J Dermatol 2003;149:841-9.

Guia de Produtos Naturais 11


ÁCIDO DOCOSAHEXAENÓICO
(DHA)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Como agente antitrombótico em pacientes diabéticos: 4
g/dia (28).
• Como auxiliar no controle de depressão: 2 g/dia (30).
• Para hiperlipidemia: 4 g/dia de DHA (5).
• Para melhora da adaptação à escuridão da visão em
indivíduos disléxicos: Uma dose diária de óleo de peixe
contendo 480 mg de DHA (6).
• Para melhora dos sintomas em pacientes com eczema
atópica: 4,5 g/dia (32).
• Para melhora dos transtornos motores em crianças com
dispraxia: Uma dose oral diária de óleo de peixe contendo
480 mg de DHA combinado com 35 mg de ácido araquidônicos,
96 mg de ácido gama e alfa linoléico do óleo de prímula, 24
mg de óleo de tomilho e 80 mg de vitamina E (6).
• Para o desenvolvimento do bebê: Ingestão maternal de
200 mg de DHA diariamente (1, 2). Fórmulas infantis
fornecendo DHA 0,1%, 0,12%, 0,14% 0,2%, 0,23%, 0,3%,
0,32%, 0,35%, 0,36%, ou 0,38% como uma porcentagem da
gordura total (3, 4). Alguns especialistas sugerem que
fórmulas infantis deveriam conter pelo mesnos 0,2% de ácidos
graxos DHA (4).
• Para prevenção da doença de Alzheimer: 180 mg/dia (31).
• Para redução de excessiva agressividade em jovens: 1,5
g/dia (29).

Intravenosa:
• Para psoríase em placas: 4,2 g de DHA e 4,2 g de ácido
eicosapentaenoico (EPA) (7).

Segurança: DHA tem sido usado com segurança em estudos com duração de
até 4 anos (8, 9, 10, 11, 12, 13). Suplementos de óleo de peixe
contendo DHA também têm sido seguros quando usados em
estudos com duração de até 7 anos (8).

Crianças: DHA é um componente de algumas fórmulas infantis


(3, 14, 6, 15, 16, 4, 17, 18).

Gravidez e lactação: DHA é comumente usado durante a


gravidez e como componente de alguns suplementos vitamínicos
para uso pré-natal. DHA é um componente comum do leite
materno (1, 19, 2, 20, 4).

Reações Oral (13):


Adversas: • Equimose.
• Flatulência.
• Hemorragia prolongada.
• Náusea.

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado.
• Drogas anti-hipertensivas – Moderado.

12 Guia de Produtos Naturais


Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos com propriedades anticoagulantes/
antiplaquetárias (21, 22).
• Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Hipertensão (23, 24, 25, 26).
• Sensibilidade à aspirina (12).

Exames laboratoriais:
• Colesterol (5).
• Glicose (11).
• Insulina (5).
• Índice de normalização internacional (INR)/ tempo de
protrombina (PT) (21, 22).
• Testes da função pulmonar (27).
• Triglicerídeos (5).

Referências: 1 Malcolm CA, McCulloch DL, Montgomery C, et al. Maternal docosahexaenoic acid
supplementation during pregnancy and visual evoked potential development in term
infants: a double blind, prospective, randomised trial. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed
2003;88:F383-90.
2 Montgomery C, Speake BK, Cameron A, et al. Maternal docosahexaenoic acid
supplementation and fetal accretion. Br J Nutr 2003;90:135-45.
3 Lucas A, Stafford M, Morley R, et al. Efficacy and safety of long-chain polyunsaturated
fatty acid supplementation of infant-formula milk: a randomized trial. Lancet
1999;354:1948-54.
4 Uauy R, Hoffman DR, Mena P, et al. Term infant studies of DHA and ARA
supplementation on neurodevelopment: Results of randomized controlled trials. J Pediatr
2003;143:S17-25.
5 Mori TA, Burke V, Puddey IB, et al. Purified eicosapentaenoic and docosahexaenoic acids
have differential effects on serum lipids and lipoproteins, LDL particle size, glucose, and
insulin in mildly hyperlipidemic men. Am J Clin Nutr 2000;71:1085-94.
6 Stordy BJ. Dark adaptation, motor skills, docosahexaenoic acid, and dyslexia. Am J Clin
Nutr 2000;71:323S-6S.
7 Mayser P, Mrowietz U, Arenberger P, et al. Omega-3 fatty acid-based lipid infusion in
patients with chronic plaque psoriasis: results of a double-blind, randomized, placebo-
controlled, multicenter trial. J Am Acad Dermatol 1998;38:539-47.
8 Saynor R, Gillott T. Changes in blood lipids and fibrinogen with a note on safety in a long
term study on the effects of n-3 fatty acids in subjects receiving fish oil supplements and
followed for seven years. Lipids 1992;27:533-8.
9 Hamazaki T, Sawazaki S, Itomura M, et al. The effect of docosahexaenoic acid on
aggression in young adults. A placebo-controlled double-blind study. J Clin Invest
1996;97:1129-33.
10 Merz-Demlow BE, Duncan AM, Wangen KE, et al. Soy isoflavones improve plasma lipids
in normocholesterolemic, premenopausal women. Am J Clin Nutr 2000;71:1462-9.
11 Woodman RJ, Mori TA, Burke V, et al. Effects of purified eicosapentaenoic and
docosahexaenoic acids on glycemic control, blood pressure, and serum lipids in type 2
diabetic patients with treated hypertension. Am J Clin Nutr 2002;76:1007-15.
12 Marangell LB, Martinez JM, Zboyan HA, et al. A double-blind, placebo-controlled study
of the omega-3 fatty acid docosahexaenoic acid in the treatment of major depression. Am
J Psychiatry 2003;160:996-8.
13 Wheaton DH, Hoffman DR, Locke KG, et al. Biological safety assessment of
docosahexaenoic acid supplementation in a randomized clinical trial for X-linked retinitis
pigmentosa. Arch Ophthalmol 2003;121:1269-78.
14 Carlson SE, Werkman SH. A randomized trial of visual attention of preterm infants fed
docosahexaenoic acid until two months. Lipids 1996;31:85-90.
15 Birch EE, Garfield S, Hoffman DR, et al. A randomized controlled trial of early dietary
supply of long-chain polyunsaturated fatty acids and mental development in term infants.
Dev Med Child Neurol 2000;42:174-81.
16 Voigt RG, Llorente AM, Jensen CL, et al. A randomized, double-blind, placebo-
controlled trial of docosahexaenoic acid supplementation in children with attention-
deficit/hyperactivity disorder. J Pediatr 2001;139:189-96.
17 SanGiovanni JP, Berkey CS, Dwyer JT, Colditz GA. Dietary essential fatty acids, long-
chain polyunsaturated fatty acids, and visual resolution acuity in healthy fullterm infants:
a systematic review. Early Hum Dev 2000;57:165-88.

Guia de Produtos Naturais 13


18 Hirayama S, Hamazaki T, Terasawa K. Effect of docosahexaenoic acid-containing food
administration on symptoms of attention-deficit/hyperactivity disorder - a placebo-
controlled double-blind study. Eur J Clin Nutr 2004;58:467-73.
19 Sanjurjo P, Ruiz-Sanz JI, Jimeno P, et al. Supplementation with docosahexaenoic acid
in the last trimester of pregnancy: maternal-fetal biochemical findings. J Perinat Med
2004;32:132-6.
20 Hawkes JS, Bryan DL, Makrides M, et al. A randomized trial of supplementation with
docosahexaenoic acid-rich tuna oil and its effects on the human milk cytokines interleukin
1 beta, interleukin 6, and tumor necrosis factor alpha. Am J Clin Nutr 2002;75:754-60.
21 Leng GC, Smith FB, Fowkes FG, et al. Relationship between plasma essential fatty
acids and smoking, serum lipids, blood pressure and haemostatic and rheological factors.
Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids 1994;51:101-8.
22 Nelson GJ, Schmidt PS, Bartolini GL, et al. The effect of dietary docosahexaenoic acid
on platelet function, platelet fatty acid composition, and blood coagulation in humans.
Lipids 1997;32:1129-36.
23 Prisco D, Paniccia R, Bandinelli B, et al. Effect of medium-term supplementation with a
moderate dose of n-3 polyunsaturated fatty acids on blood pressure in mild hypertensive
patients. Thromb Res 1998;1:105-12.
24 Toft I, Bonaa KH, Ingebretsen OC, et al. Effects of n-3 polyunsaturated fatty acids on
glucose homeostasis and blood pressure in essential hypertension. A randomized,
controlled trial. Ann Intern Med 1995;123:911-8.
25 Sacks FM, Hebert P, Appel LJ, et al. Short report: the effect of fish oil on blood
pressure and high-density lipoprotein-cholesterol levels in phase I of the trials of
hypertension prevention. J Hypertens 1994;12:209-13.
26 Vandongen R, Mori TA, Burke V, et al. Effects on blood pressure of omega 3 fats in
subjects at increased risk of cardiovascular disease. Hypertension 1993;22:371-9.
27 Picado C, Castillo JA, Schinca N, et al. Effects of a fish oil enriched diet on aspirin
intolerant asthmatic patients: a pilot study. Thorax 1988;43:93-7.
28 Woodman RJ, Mori TA, Burke V, Puddey IB, Barden A, Watts GF, Beiliin LJ. Effects of
purified eicosapentaenoic acid and docosahexaenoic acid on platelet, fibrinolytic and
vascular function in hypertensive type 2 diabetic patients. Atherosclerosis 166 (2003) 85-
93.
29 Hamazaki T, Sawazaki S, Itomura M, Asaoka E, Nagao Y, Nishimura N, Yazawa K,
Kuwamori T, Kobayashi M. The Effect of Docosahexaenoic Acid on Aggression in Young
Adults A Placebo-controlled Double-blind Study. J. Clin. Invest. 1996. 97:1129–1133.
30 Marangell LB, Martinez JM, Zboyan HA, Kertz B, Kin HFS, Puryer LJ. A Double-Blind,
Placebo-Controlled Study of the Omega-3 Fatty Acid Docosahexaenoic Acid in the
Treatment of Major Depression. Am J Psychiatry 160:5, May 2003.
31 Johnson EJ, Schaefer EJ. Potential role of dietary n_3 fatty acids in the prevention of
dementia and macular degeneration. Am J Clin Nutr 2006;83(suppl):1494S– 8S.
32 Koch C, Dolle S, Metzger M, Rasche C, Jungclas H, Ruhl R, Renz H, Worm M.
Docosahexaenoic acid (DHA) supplementation in atopic eczema: a randomized, double-
blind, controlled trial. British Journal of Dermatology 2008 158, pp786–792.

14 Guia de Produtos Naturais


ÁCIDO EICOSAPENTAENOICO
(EPA)
Indicações e Oral:
Dosagens: Ácido eicosapentaenoico (EPA) é usualmente administrado com
o ácido docosahexaenoico (DHA) como óleo de peixe. Uma
variação grande de doses tem sido usada. A dose típica é 5 g de
óleo de peixe contendo 169-563 mg de EPA e 72-312 mg de
DHA. Muitas preparações de ácidos graxos como EPA também
contém pequenas quantidades de vitamina E como um
antioxidante para prevenir a deterioração.

• Auxiliar no controle de hiperlipidemia em pacientes


diabéticos: 1,8 g/dia (16).
• Para depressão: 1 g de EPA duas vezes ao dia (1).
• Para desordem de personalidade borderline: 1 g de EPA
(como ácido etil eicosapentaenoico) diariamente por até 8
semanas (4).
• Para esquizofrenia: 1-3 g de EPA diariamente divididos em
doses por 12-16 semanas (2, 3).
• Para psoríase em placas: 1,8 g diariamente (5).
• Para redução do índice de hemólise em pacientes com
hepatite C sob terapia com ribavirina e interferon
peguilado: 1,8 g/dia (17).

Intravenosa:
• Para psoríase em placas: 4,2 g de EPA e 4,2 g de DHA por
dia (5).

Segurança: Doses orais maiores que 3 g/dia podem reduzir a coagulação


sanguínea e aumentar o risco de hemorragia (8).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, ácido eicosapentaenoico (EPA) é usualmente bem


adversas: tolerado. Efeitos colaterais relatados em estudos clínicos incluem
náusea, diarreia, desconforto epigástrico, erupção de pele,
coceira, hemorragia nasal, e dor nas articulações, dorso e
músculos (6). Para óleos de peixe contendo EPA e DHA, efeitos
colaterais podem incluir gosto de peixe, eructação, hemorragia
nasal, náusea e fezes soltas (7). Altas doses de óleo de peixe
podem também reduzir a coagulação sanguínea e aumentar o
risco de hemorragia (8). Há evidência preliminar que o EPA no
óleo de peixe reduz a atividade natural killer da célula. Devido
este efeito, existe a preocupação que o aumento da ingestão de
EPA possa provocar alguns efeitos imunológicos adversos e
possibilidade do aumento do risco de infecções virais e alguns
tipos de cânceres (15).

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado.
• Drogas anti-hipertensivas – Moderado.

Ervas e suplementos:

Guia de Produtos Naturais 15


• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários.
• Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Hipertensão (10, 11, 12, 13).
• Sensibilidade à aspirina (9).

Exames laboratoriais:
• Colesterol LDL (6).
• Índice de normalização internacional (INR)/ tempo de
protrombina (PT) (8).
• Insulina (14).
• Testes da função pulmonar (9).
• Triglicerídeos (14).

Referências: 1 Nemets B, Stahl Z, Belmaker RH. Addition of omega-3 fatty acid to maintenance
medication treatment for recurrent unipolar depressive disorder. Am J Psychiatry
2002;159:477-9.
2 Emsley R, Myburgh C, Oosthuizen P, van Rensburg SJ. Randomized, placebo-controlled
study of ethyl-eicosapentaenoic acid as supplemental treatment in schizophrenia. Am J
Psychiatry 2002;159:1596-8.
3 Joy CB, Mumby-Croft R, Joy LA. Polyunsaturated fatty acid supplementation for
schizophrenia. Cochrane Database Syst Rev 2006;3:CD001257.
4 Zanarini MC, Frankenburg FR. Omega-3 Fatty acid treatment of women with borderline
personality disorder: a double-blind, placebo-controlled pilot study. Am J Psychiatry
2003;160:167-9.
5 Mayser P, Mrowietz U, Arenberger P, et al. Omega-3 fatty acid-based lipid infusion in
patients with chronic plaque psoriasis: results of a double-blind, randomized, placebo-
controlled, multicenter trial. J Am Acad Dermatol 1998;38:539-47.
6 Yokoyama M, Origasa H, Matsuzaki M, et al. Effects of eicosapentaenoic acid on major
coronary events in hypercholesterolaemic patients (JELIS): a randomised open-label,
blinded endpoint analysis. Lancet 2007;369:1090-8.
7 Kris-Ehterton PM, Harris WS, Appel LJ, et al. Fish consumption, fish oil, omega-3 fatty
acids, and cardiovascular disease. Circulation 2002;106:2747-57.
8 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition. Letter regarding dietary supplement
health claim for omega-3 fatty acids and coronary heart disease. Available at:
http://vm.cfsan.fda.gov/~dms/ds-ltr11.html.
9 Picado C, Castillo JA, Schinca N, et al. Effects of a fish oil enriched diet on aspirin
intolerant asthmatic patients: a pilot study. Thorax 1988;43:93-7.
10 Prisco D, Paniccia R, Bandinelli B, et al. Effect of medium-term supplementation with a
moderate dose of n-3 polyunsaturated fatty acids on blood pressure in mild hypertensive
patients. Thromb Res 1998;1:105-12.
11 Toft I, Bonaa KH, Ingebretsen OC, et al. Effects of n-3 polyunsaturated fatty acids on
glucose homeostasis and blood pressure in essential hypertension. A randomized,
controlled trial. Ann Intern Med 1995;123:911-8.
12 Sacks FM, Hebert P, Appel LJ, et al. Short report: the effect of fish oil on blood
pressure and high-density lipoprotein-cholesterol levels in phase I of the trials of
hypertension prevention. J Hypertens 1994;12:209-13.
13 Vandongen R, Mori TA, Burke V, et al. Effects on blood pressure of omega 3 fats in
subjects at increased risk of cardiovascular disease. Hypertension 1993;22:371-9.
14 Mori TA, Burke V, Puddey IB, et al. Purified eicosapentaenoic and docosahexaenoic
acids have differential effects on serum lipids and lipoproteins, LDL particle size, glucose,
and insulin in mildly hyperlipidemic men. Am J Clin Nutr 2000;71:1085-94.
15 Thies F, Nebe-von-Caron G, Powell JR, et al. Dietary supplementation with
eicosapentaenoic acid, but not with other long-chain n-3 or n-6 polyunsaturated fatty
acids, decreases natural killer cell activity in healthy subjects aged >55 y. Am J Clin Nutr
2001;73:539-48.
16 Shosaku Nomura, Shigenori Kanazawa, Shirou Fukuhara. Effects of eicosapentaenoic
acid on platelet activation markers and cell adhesion molecules in hyperlipidemic patients
with Type 2 diabetes mellitus. Journal of Diabetes and Its Complications 17 (2003) 153-
159.
17 Kawashima A, Tsukamoto I, Koyabu T, Murakami Y, Kawakami T, Kakibuchi N,
Takaguchi K, Kita K, Okita M. Eicosapentaenoic Acid Supplementation for Chronic Hepatitis
C Patients During Combination Therapy of Pegylated Interferon a-2b and Ribavirin. Lipids
(2008) 43:325–333.

16 Guia de Produtos Naturais


ÁCIDO ETILENODIAMINOTETRACÉTICO
(EDTA)
Indicações e Tópica:
Dosagens: • Para depósito de cálcio na córnea: Uma solução a 0,35% a
1,85% preparada com cloreto de sódio 0,9% estéril e EDTA
dissódico disponível comercialmente para injeção (1). O
debridamento epitelial da córnea deve ser feito antes a
aplicação da solução visto que o EDTA não penetra no epitélio
(2,3). A solução é aplicada como um banho para córnea uma
vez por 15-20 minutos (1) seguido pelo debridamento do
cálcio (3), ou com uma esponja de celulose mergulhada na
solução de EDTA dissódico esfregado sobre o depósito
enquanto o cálcio é removido (3). Os olhos devem ser
irrigados com cloreto de sódio 0,9% após aplicação da solução
de EDTA dissódico (1).

Intravenosa:
• Para envenenamento agudo e crônico por chumbo e
encefalopatia por chumbo: Uma dose de EDTA cálcio
dissódico 50 mg/kg de peso corporal até uma dose máxima
diária de 3 g (1) diluída em dextrose 5% ou cloreto de sódio
9% para uma concentração de 2-4 mg/ml e administrado
como uma única infusão por 8-24 horas por até 5 dias (1). Um
período mínimo de espera de 2 dias é sugerido antes de iniciar
o segundo curso de 5 dias de terapia de quelação para
minimizar o desenvolvimento de nefrotoxicidade (1). Para
níveis de chumbo no sangue maiores que 70 mcg/dL, é
recomendado que o dimercaprol (BAL, British Anti-Lewisite)
seja usado em conjunto com o EDTA cálcio dissódico (4). Para
indivíduos expostos a baixos níveis de chumbo a longo prazo e
com função renal reduzida, 1 g de EDTA cálcio dissódico tem
sido usado e misturado com 200 ml de dextrose 5% e
infundido por 2 horas uma vez por semana por 2 meses (5).
• Para hipercalcemia: Uma dose de EDTA dissódico 50 mg/kg
de peso corporal até uma dose máxima diária de 3 g é diluída
com dextrose 5% ou cloreto de sódio 0,9% para uma
concentração de 2-4 mg/ml e infundida por 3 horas ou mais
(1).
• Para arritmias ventriculares induzidas por glicosídeo:
EDTA dissódico é administrado em uma dose de 15 mg/kg por
hora até um máximo de 60 mg/kg infuso em dextrose 5% (1).
• Para tratamento doença vascular aterosclerótica: EDTA
dissódico em uma dose de 50 mg/kg até um máximo de 5 g
diluído em 500-1000 ml de um veículo 150-osmolar (6).
Heparina, ascorbato de sódio, magnésio elementar, lidocaína,
piridoxina, e bicarbonato de sódio é frequentemente
adicionado à infusão com aditivos opcionais de extrato de
córtex adrenal, cianocobalamina, niacina, ácido pantotênico e
vitaminas do complexo B (6).

Intramuscular:
• Para envenenamento agudo e crônico por chumbo e
encefalopatia por chumbo: A dosagem de EDTA cálcio
dissódico é a mesma da administração intravenosa dividida em

Guia de Produtos Naturais 17


doses a cada 8-12 horas (1). Quando administrado em
conjunto com dimercaprol, a dosagem diária administrada é
igualmente divida em doses a cada 4 horas. Para reduzir a dor
no local da injeção, 1 ml de lidocaína HCl 1% ou 1 ml de
procaína HCl 1% é adicionado para cada ml de EDTA cálcio
dissódico para obter uma concentração final de lidocaína ou
procaína de 5 mg/ml (1).

Segurança: Toxicidade: EDTA tem status GRAS (Generally Recognized As


Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em
alimentos nos U.S. (7,8). EDTA parenteral nas formas dissódica
e cálcio dissódica são produtos de prescrição aprovados pelo
FDA (1). Oftalmicamente, soluções de EDTA 0,35-1,85% na
forma dissódica parecem ser seguras (3). Via intravenosa ou
intramuscular, doses acima de 50 mg/kg/dia ou maiores que 3 g
por dia, ou usado por mais que 5-7 dias por curso de tratamento
estão associados com severa toxicidade incluindo
nefrotoxicidade (9). Infusão da forma dissódica de EDTA por
menos de 3 horas pode causar efeitos adversos ameaçadores à
vida incluindo hipocalcemia e morte (6).

Gravidez e lactação: Não há informação confiável suficiente


disponível para outras formas de EDTA; evite o uso.

Reações Via intravenosa, EDTA comumente pode causar espasmos


Adversas: abdominais, anorexia, náusea, vômito, diarreia, cefaleia (1),
hipotensão (6), dermatite exfoliativa (1), e uma sensação de
queimação e dor no local da infusão (10). EDTA pode também
causar febre, fadiga, indisposição, sede, espirros e congestão
nasal (1), arritmias (11,12), tromboflebite (1), anemia (1),
tempo de protrombina (PT) prolongado (6), depressão medular
transiente (6,12), e frequência e urgência urinária (12). A forma
cálcio dissódica de EDTA pode causar deficiência de zinco
(11,12), hipercalcemia (11,12), leve elevação dos níveis séricos
de alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase
(AST) e redução da fosfatase alcalina (1). A forma dissódica do
EDTA pode ocasionalmente causar câimbras musculares, dor
lombar, fraqueza muscular, tremores, formigamento, mialgias,
parestesias (1), redução das concentrações séricas de magnésio
e potássio (11,12). Efeito adverso mais sério das ambas as
formas de EDTA é a nefrotoxicidade (12), o qual é dependente
da dose maior que 3 g/dia (1). Ambas as formas de EDTA
podem também causar noctúria, hiperuricemia, poliúria, disúria,
oligúria, proteinúria, glicosúria, hematúria e alterações dos
glomérulos e dos túbulos distais e (1). Ambas as formas
também podem causar necrose tubular renal aguda e
insuficiência e falha renal (12). Rápida infusão de EDTA
dissódico ou quando administrado em uma solução muito
concentrada, pode causar hipocalcemia, convulsões, arritmias
cardíacas severas, parada respiratória e morte (1). Quando
usado oftalmicamente, EDTA dissódico pode causar quemose
transiente e edema estromal (1). Inalação de EDTA dissódico
contido em soluções para nebulização tem sido relatado causar
broncoconstrição relacionada à dose (14).

Interações: Medicamentos:

18 Guia de Produtos Naturais


• Drogas diuréticas – Moderado (1).
• Insulina – Severo (6,11).
• Varfarina – Severo.

Ervas e suplementos:
• Magnésio (1).
• Minerais traço (1,9).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Asma (14).
• Irregularidades do ritmo cardíaco (1).
• Diabetes (1).
• Hipocalcemia (1).
• Hipocalemia (1).
• Hipomagnesemia (1).
• Disfunções hepáticas e hepatite (1).
• Disfunção renal (1).
• Crises epilépticas (1).
• Tuberculose (1).

Exames laboratoriais:
• Alanina aminotransferase (ALT, SGPT) (1).
• Fosfatase alcalina (1,13).
• Aspartato aminotransferase (AST, SGOT) (1).
• Cálcio (1).
• Tempo de protrombina (PT) (6).

Referências: 1 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health-
System Pharmacists, 1998.
2 Golan A, Savir H, Bar-Meir S, et al. Band keratopathy due to
hyperparathyroidism. Ophthalmologica 1975;171:119-22.
3 Yanoff M, Duker JS. Ophthalmology. Saint Louis, MO: Mosby-Year Book Inc., 1999.
4 Chisolm JJ Jr. BAL, EDTA, DMSA and DMPS in the treatment of lead poisoning in
children. J Toxicol Clin Toxicol 1992;30:493-504.
5 Lin JL, Ho HH, Yu CC. Chelation therapy for patients with elevated body lead burden and
progressive renal insufficiency. A randomized, controlled trial. Ann Intern Med
1999;130:7-13.
6 Grier MT, Meyers DG. So much writing, so little science: a review of 37 years literature
on edetate sodium chelation therapy. Ann Pharmacother 1993;27:1504-9.
7 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
8 Whittaker P, Vanderveen JE, Dinovi MJ, et al. Toxicological profile, current use, and
regulatory issues on EDTA compounds for assessing use of sodium iron EDTA for food
fortification. Regul Toxicol Pharmacol 1993;18:419-27.
9 Mortensen ME, Walson PD. Chelation therapy for childhood lead poisoning. The changing
scene in the 1990s. Clin Pediatr (Phila) 1993;32:284-91.
close window
10 Christensen K, Theilade D. Edta chelation therapy: an ethical problem. Med Hypotheses
1999;53:69-70.
11 Lacy CF, Armstrong LL, Ingrim NB, et al. Drug Information Handbook. 6th ed. Hudson,
OH:Lexi-Comp Inc 1998:439-41.
12 Ellsworth AJ, Witt DM, Dugdale DC, et al. Medical Drug Reference. Saint Louis, MO:
Mosby-Year Book Inc 1998:302-3.
13 Anderson PO, Knoben JE, Troutman WG. Handbook of Clinical Drug Data. 9th ed.
Stamford, CT: Appleton & Lange, 1999.
14 Beasley R, Fishwick D, Miles JF, Hendeles L. Preservatives in nebulizer solutions: risks
without benefit. Pharmacotherapy 1998;18:130-9.

Guia de Produtos Naturais 19


ÁCIDO GAMA LINOLÊNICO
(GLA)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para artrite reumatóide: 1,1 g/dia (1).
• Para neuropatia diabética: 360 a 480 mg/dia (2, 3).
• Para hiperlipidemia: 1,5-6 g/dia (4, 5).

Segurança: Oralmente o ácido gama linolênico parece ser seguro quando


usado em doses orais até 2,8 g/dia por até um ano (6, 7, 8, 3).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações • Diarreia.
Adversas: • Eructação.
• Flatulência.
• Náusea/Vômito.

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Moderado.
• Fenotiazinas – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Cirurgia.
• Distúrbios hemorrágicos (5).

Exames laboratoriais:
• Perfil lipídico (5).
• Tempo de sangramento (5).

Referências: 1 Pullman-Mooar S, Laposata M, Lem D. Alteration of the cellular fatty acid profile and the
production of eicosanoids in human monocytes by gamma-linolenic acid. Arthritis Rheum
1990;33:1526-33.
2 Jamal GA, Carmichael H. The effect of gamma-linolenic acid on human diabetic
peripheral neuropathy: a double-blind placebo-controlled trial. Diabet Med 1990;7:319-23.
3 Keen H, Payan J, Allawi J, et al. Treatment of diabetic neuropathy with gamma-linolenic
acid. The gamma-Linolenic Acid Multicenter Trial Group. Diabetes Care 1993;16:8-15.
4 Johnson MM, Swan DD, Surette ME. Dietary supplementation with gamma-linolenic acid
alters fatty acid content and eicosanoid production in healthy humans. J Nutr
1997;127:1435-44.
5 Guivernau M, Meza N, Barja P, Roman O. Clinical and experimental study on the long-
term effect of dietary gamma-linolenic acid on plasma lipids, platelet aggregation,
thromboxane formation, and prostacyclin production. Prostaglandins Leukot Essent Fatty
Acids 1994;51:311-6.
6 van der Merwe CF, Booyens J, Joubert HF, van der Merwe CA. The effect of gamma-
linolenic acid, an in vitro cytostatic substance contained in evening primrose oil, on
primary liver cancer. A double- blind placebo controlled trial. Prostaglandins Leukot Essent
Fatty Acids 1990;40:199-202.
7 Leventhal LJ, Boyce EG, Zurier RB. Treatment of rheumatoid arthritis with
gammalinolenic acid. Ann Intern Med 1993;119:867-73.
8 Zurier RB, Rossetti RG, Jacobson EW, et al. Gamma-linolenic acid treatment of
rheumatoid arthritis. A randomized, placebo-controlled trial. Arthritis Rheum
1996;39:1808-17.

20 Guia de Produtos Naturais


ÁCIDO LINOLEICO CONJUGADO
(CLA)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para perda de peso em pacientes obesos: Uma dose de
1,8 a 7 g por dia tem sido usada. No entanto, doses maiores
que 3,4 g por dia não parecem oferecer nenhum benefício
adicional (1,2,3,4,5,6,7).

Segurança: Toxicidade: Seguro quando usado oralmente em quantidades


encontradas nos alimentos. Ácido linoleico conjugado ocorre
naturalmente na gordura do leite, carne e alimentos de outros
animais ruminantes (8,9,10,11). Possivelmente seguro quando
usado via oral e apropriadamente em doses medicamentosas
1,2,3,4,5,6).

Gravidez e lactação: Seguro quando usado por via oral em


quantidades encontradas nos alimentos (8,10,11). Não há
informação confiável disponível a cerca da segurança do ácido
linoleico conjugado quando usado em doses medicamentosas
durante a gravidez e lactação; evite o uso.

Reações Por via oral, o efeito adverso mais comum consiste de distúrbios
Adversas: gastrintestinais incluindo diarreia, náusea, fezes soltas e
dispepsia (3,4). Em alguns casos os pacientes podem
experimentar fadiga (3).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Vitamina A.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Diabetes (2).
• Síndrome metabólica (2,12,7).

Exames laboratoriais:
• Colesterol (3).

Referências: 1 Smedman A, Vessby B. Conjugated linoleic acid supplementation in humans--metabolic


effects. Lipids 2001;36:773-81.
2 Riserus U, Arner P, Brismar K, Vessby B. Treatment with dietary trans10cis12
conjugated linoleic acid causes isomer-specific insulin resistance in obese men with the
metabolic syndrome. Diabetes Care 2002;25:1516-21.
3 Blankson H, Stakkestad JA, Fagertun H, et al. Conjugated linoleic acid reduces body fat
mass in overweight and obese humans. J Nutr 2000;130:2943-8.
4 Gaullier JM, Halse J, Hoye K, et al. Conjugated linoleic acid supplementation for 1 y
reduces body fat mass in healthy overweight humans. Am J Clin Nutr 2004;79:1118-25.
5 Mougios V, Matsakas A, Petridou A, et al. Effect of supplementation with conjugated
linoleic acid on human serum lipids and body fat. J Nutr Biochem 2001;12:585-94.
6 Kamphuis MM, Lejeune MP, Saris WH, Westerterp-Plantenga MS. Effect of conjugated
linoleic acid supplementation after weight loss on appetite and food intake in overweight
subjects. Eur J Clin Nutr 2003;57:1268-74.
7 Riserus U, Smedman A, Basu S, Vessby B. Metabolic effects of conjugated linoleic acid in
humans: the Swedish experience. Am J Clin Nutr 2004;79(6 Suppl):1146S-8S.
8 Pariza M, Park Y, Cook ME. Conjugated linoleic acid and the control of cancer and

Guia de Produtos Naturais 21


obesity. Toxicol Sci 1999;52:107-10.
9 Jiang J, Wolk A, Vessby B. Relation between the intake of milk fat and the occurrence of
conjugated linoleic acid in human adipose tissue. Am J Clin Nutr 1999;70:21-7.
10 Kelly ML, Berry JR, Dwyer DA, et al. Dietary fatty acid sources affect conjugated
linoleic acid concentrations in milk from lactating dairy cows. J Nutr 1998;128:881-5.
11 Herbel BK, McGuire MK, McGuire MA, Shultz TD. Safflower oil consumption does not
increase plasma conjugated linoleic acid concentrations in humans. Am J Clin Nutr
1998;67:332-7.
12 Riserus U, Vessby B, Arner P, Zethelius B. Supplementation with trans10cis12-
conjugated linoleic acid induces hyperproinsulinaemia in obese men: close association with
impaired insulin sensitivity. Diabetologia 2004;47:1016-9.

22 Guia de Produtos Naturais


ÁCIDO PARA-AMINOBENZOICO
(PABA)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Vitiligo, pênfigo, dermatomiosite, esclerodermia
localizada e doença de Peyronie: 12 g/dia dividido em 4-6
administrações. Em crianças, o FDA aprovou a dose de 220
mg/kg por dia dividido em 4 a 6 doses. O PABA deve ser
administrado com alimentos para evitar distúrbios estomacais
(1). Visto que o PABA é excretado pela via renal, o ajuste da
dosagem pode ser necessário em pacientes com disfunção
renal.

Tópica:
• Proteção solar: 1-15% (2).

Segurança: PABA foi aprovado pelo FDA para uso tópico e até o momento
não foram reportados efeitos tóxicos significantes (3, 2). Doses
orais maiores que 12 g/dia foram associados com leucopenia
(4).

Crianças: Doses orais maiores que 220 mg/kg/dia foram


associados com efeitos tóxicos fatais (4).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações • Acne vulgaris.


adversas: • Dermatite de contato.
• Descoloração da pele.
• Eritema.
• Foliculite.
• Irritação da pele.
• Prurido.

Interações: Medicamentos:
• Antibióticos sulfonamídicos – Grave.
• Cortisona (Acetato de cortisona) – Moderado.
• Dapsona – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Doença renal.

Exames laboratoriais:
• Leucopenia.
• Testes de função hepática.

Referências: 1 United States Pharmacopeial Convention, Inc., ed. Drug Information for the Health Care
Professional. 19th ed. Englewood, CO: Micromedex Inc., 1999.
2 Covington TR, et al. Handbook of Nonprescription Drugs. 11th ed. Washington, DC:

Guia de Produtos Naturais 23


American Pharmaceutical Association, 1996.
3 Facts and Comparisons staff. Drug Facts and Comparisons. St Louis: Wolters Kluwer
Company (updated monthly).
4 Worobec S, LaChine A. Dangers of orally administered para-aminobenzoic acid. JAMA
1984;251:2348.
5 Clegg DO, Reading JC, Mayes MD, et al. Comparison of aminobenzoate potassium and
placebo in the treatment of scleroderma. J Rheumatol 1994;21:105-10.
6 Kantor GR, Ratz JL. Liver toxicity from potassium para-aminobenzoate. J Am Acad
Dermatol 1985;13:671-2.

24 Guia de Produtos Naturais


AGAR
(Agar-Agar)
Indicações e Oral:
Dosagens: • A dose típica é de 4-16 g, uma a duas vezes ao dia (1). Tomar
cada dose com pelo menos 250 ml de água (2).

Segurança: Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente (1).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, nenhum efeito colateral tem sido relatado; porém,


Adversas: teoricamente, agar pode causar obstrução esofágica ou
intestinal se tomado com quantidade insuficiente de líquidos (1).

Interações: Medicamentos:
• Drogas orais – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Obstrução intestinal ou dificuldade de deglutição.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's
Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997.
2 Leung AY, Foster S. Encyclopedia of Common Natural Ingredients Used in Food, Drugs
and Cosmetics. 2nd ed. New York, NY: John Wiley & Sons, 1996.

Guia de Produtos Naturais 25


AGARICUS
(Agaricus blazei)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para diabetes: Extrato de agaricus 500 mg três vezes ao dia
(1).
• Para normalizar a função hepática em pacientes com
hepatite B crônica: 1500 mg/dia de extrato de agaricus por
12 meses (4).

Segurança: Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente. Extrato de agaricus tem sido seguro quando
usado por até 12 semanas (2,1).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, agaricus é geralmente bem tolerado. Em pacientes


Adversas: com diabetes tipo 2 tomando agentes hipoglicêmicos orais
convencionais, agaricus tem sido associado com episódios
ocasionais de hipoglicemia e prurido (1). Três casos de severa
hepatotoxicidade foram informados em mulheres com câncer de
ovário ou de mama recebendo quimioterapia, as quais tomaram
suplementos de agaricus (3). Dois das mulheres tiveram
aumento nos testes de função hepática poucos dias após o início
do agaricus, e elas progrediram rapidamente para hepatite
fulminante. Uma destas mulheres também era portadora
assintomática do vírus da hepatite B. Nos três casos, a função
hepática melhorou quando o agaricus foi suspenso, piorou
quando ele foi reiniciado, e então recuperaram completamente
quando o suplemento foi suspenso definitivamente (3).

Interações: Medicamentos:
• Drogas antibiabetes – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Doença hepática.
• Cirurgia.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Hsu CH, Liao YL, Lin SC, et al. The mushroom Agaricus Blazei Murill in combination with
metformin and gliclazide improves insulin resistance in type 2 diabetes: a randomized,
double-blinded, and placebo-controlled clinical trial. J Altern Complement Med
2007;13:97-102.
2 Ahn WS, Kim DJ, Chae GT, et al. Natural killer cell activity and quality of life were
improved by consumption of a mushroom extract, Agaricus blazei Murill Kyowa, in
gynecological cancer patients undergoing chemotherapy.Int J Gynecol Cancer
2004;14:589-94.
3 Mukai H, Watanabe T, Ando M, Katsumata N. An alternative medicine, Agaricus blazei,
may have induced severe hepatic dysfunction in cancer patients. Jpn J Clin Oncol

26 Guia de Produtos Naturais


2006;36:808-10.
4 Hsu CH, Hwang KC, Chiang YH, Chou P. The mushroom Agaricus blazei Murill extract
normalizes liver function in patients with chronic hepatitis B. J Altern Complement Med.
2008 Apr;14(3):299-301.

Guia de Produtos Naturais 27


AGRIMONIA
(Agrimonia eupatoria)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Nenhuma dosagem típica. Tradicionalmente, uma dose de 3
g/dia tem sido usada (1).

Tópica:
• Nenhuma dosagem típica. Tradicionalmente, uma cataplasma é
comumente aplicada varias vezes ao dia usando extrato
aquoso a aproximadamente 10%, o qual é preparado fervendo
a erva por 10-20 minutos (2).

Segurança: Possivelmente seguro quando usado oralmente ou topicamente


e apropriadamente por curto período de tempo (1,3). Não usar
doses muito altas devido ao seu alto conteúdo de tanino (3).

Gravidez e lactação: Possivelmente inseguro quando usado


oralmente devido o seu possível efeito no ciclo menstrual (4,3).

Reações O uso de agrimonia pode causar fotodermatite e pode afetar a


Adversas: pressão sanguínea (5).

Interações: Medicamentos:
• Drogas antidiabetes – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Cirurgia.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Blumenthal M, ed. The Complete German Commission E Monographs: Therapeutic Guide
to Herbal Medicines. Trans. S. Klein. Boston, MA: American Botanical Council, 1998.
2 Wichtl MW. Herbal Drugs and Phytopharmaceuticals. Ed. N.M. Bisset. Stuttgart:
Medpharm GmbH Scientific Publishers, 1994.
3 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's
Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997.
4 Newall CA, Anderson LA, Philpson JD. Herbal Medicine: A Guide for Healthcare
Professionals. London, UK: The Pharmaceutical Press, 1996.
5 The Review of Natural Products by Facts and Comparisons. St. Louis, MO: Wolters
Kluwer Co., 1999.

28 Guia de Produtos Naturais


ALFA HIDROXIÁCIDOS
(AHA)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para fibromialgia: Ácido málico (um alfa hidroxiácido) 600-
1200 mg duas vezes ao dia com hidróxido de magnésio 150-
300 mg duas vezes ao dia (Super Malic). Esta dosagem é
equivalente a 3-6 comprimidos de Super Malic duas vezes ao
dia (1).

Tópica:
• Para tratamento de fotoenvelhecimento da pele: Produtos
de alfa hidroxiácido são tipicamente usados em uma
concentração de 8% como ácido lático, ácido tartárico,
gluconolactona, ou ácido glicólico. Eles geralmente são
aplicados na pele fotoenvelhecida da face ou de outros locais,
duas vezes ao dia (2,3). O alfa hidroxiácido glucolactona
também é usado em solução a 14%.
• Para aumentar a firmeza e uniformidade da pele:
Soluções e loções contendo 5 a 12% de ácido lático têm sido
usados na face duas vezes ao dia por até 16 semanas (4,5).
• Para melhorar a aparência de cicatrizes por acne
atrófica: Peeling facial serial de ácido glicólico (GA) de 20%,
35%, 50%, e 70% são aplicados quinzenalmente. Peelings são
aplicados primeiramente por 2 minutos e então o tempo de
exposição é gradualmente aumentado até 4-5 minutos como
tolerado com cada aplicação antes da aplicação da próxima
solução mais forte. Geralmente é necessário o uso repetitivo
GA a 70% por pelo menos 6 vezes para se observar a melhora.
Para pacientes não tolerantes aos peelings faciais, tem sido
usada uma loção de GA a 15% ao dia por longo prazo (6).
• Para diminuir a pigmentação associada com melasma:
Loção de ácido glicólico (GA) a 10% é aplicado com um
protetor solar na pele da face todas as noites por 2 semanas
seguidas por um programa de peeling facial. Um peeling de GA
a 50% três vezes na face e deixado por um período de 2-5
minutos cada vez (2 minutos para o primeiro peeling, 4
minutos para o segundo, e 5 minutos para o terceiro peeling).
O programa de peeling é realizado mensalmente por 3 meses
consecutivos (7).

Segurança: Seguro quando usado topicamente e apropriadamente (8,9,3,6).


Preparações contendo concentrações de 10% ou menos podem
ser seguramente usados para autotratamento se usados
apropriadamente (10,7). Porém, altas concentrações somente
devem ser usadas sob supervisão de um dermatologista
(10,6,11).

Possivelmente seguro quando ácido málico é usado oralmente e


apropriadamente. Ácido málico tem sido usado com segurança
por até 6 meses (1).

O uso inapropriado de altas concentrações de alfa hidroxiácidos


pode causar queimadura na pele (11).

Guia de Produtos Naturais 29


Gravidez e lactação: Não há informação confiável suficiente a
cerca da segurança do uso do ácido málico durante a gravidez e
lactação; evite o uso.

Reações Oralmente, o alfa hidroxiácido, ácido málico, parece ser bem


Adversas: tolerado. Alguns pacientes podem experimentar distúrbio
gastrintestinal incluindo diarréia e náusea (1).

Topicamente, alfa hidroxiácidos são geralmente bem tolerados


quando usado em concentrações até 10% (8,9,3,6,7). No
entanto, estes produtos podem aumentar a sensibilidade aos
raios solares e luz ultravioleta (UV). Isto pode aumentar o dano
à pele e após o uso a longo prazo pode aumentar o risco de
câncer de pele. Aconselhar os pacientes a usarem protetores ou
roupas protetoras.

Altas concentrações podem causar irritação, queimaduras


severas na pele (6,7).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Indivíduos com sensibilidade cutânea.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Russell IJ, Michalek JE, Flechas JD, et al. Treatment of fibromyalgia syndrome with
Super Malic: a randomized, double blind, placebo controlled, crossover pilot study. J
Rheumatol 1995;22:953-8.
2 Berardesca E, Distante F, Vignoli GP, et al. Alpha hydroxyacids modulate stratum
corneum barrier function. Br J Dermatol 1997;137:934-8.
3 Stiller MJ, Bartolone J, Stern R, et al. Topical 8% glycolic acid and 8% L-lactic acid
creams for the treatment of photodamaged skin. A double-blind, vehicle-controlled clinical
trial. Arch Dermatol 1996;132:631-6.
4 Wehr R, Krochmal L, Bagatell F, Ragsdale W. A controlled two-center study of lactate 12
percent lotion and a petrolatum-based creme in patients with xerosis. Cutis 1986;37:205-
7, 209.
5 Smith WP. Epidermal and dermal effects of topical lactic acid. J Am Acad Dermatol
1996;35:388-91.
6 Erbagci Z, Akcali C. Biweekly serial glycolic acid peels vs. long-term daily use of topical
low-strength glycolic acid in the treatment of atrophic acne scars. Int J Dermatol
2000;39:789-94.
7 Javaheri SM, Handa S, Kaur I, Kumar B. Safety and efficacy of glycolic acid facial peel in
Indian women and melasma. Int J Dermatol 2001;40:354-7.
8 Hunt MJ, Barnetson R. A comparative study of gluconolactone versus benzoyl peroxide
in the treatment of acne. Australas J Dermatol 1992;33:131-4.
9 Kempers S, Katz HI, Wildnauer R, Green B. An evaluation of the effect of an alpha
hydroxy acid-blend skin cream in the cosmetic improvement of symptoms of moderate to
severe xerosis, epidermolytic hyperkeratosis, and ichthyosis. Cutis 1998;61:347-50.
10 Anon. Alpha Hydroxy Acids in Cosmetics. July 31, 1997. FDA.
www.fda.gov/opacom/backgrounders/alphabg.html.
11 Ghadishah D, Gorchynski J. Airway compromise after routine alpha-hydroxy facial peel
administration. J Emerg Med 2002;22:353-5.

30 Guia de Produtos Naturais


ALANINA
(Beta-alanina)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para esquizofrenia: 100 mg/kg/dia de D-alanina (5).
• Para hipoglicemia: 40 g após um episódio de hipoglicemia ou
na hora de dormir junto com glicose 10 g para prevenir
hipoglicemia noturna (2).
• Para melhora do desempenho de atletas de força e
potência: 3,2 g de beta-alanina com 10,5 g de creatina
monoidratada uma vez ao dia (10).
• Para melhora na capacidade de exercício em atletas
aeróbicos: 4 g divididos em várias administrações durante o
período do exercício, de preferência a cada hora ou intercalado
homogeneamente durante o exercício. Tomar uma dose de
ataque de 1 g uma hora antes do exercício (9).
• Para melhora no desempenho atlético: 4,8 g/dia (1).
• Para melhora no desempenho físico: 800 mg quatro vezes
ao dia por 1 semana e então 1600 mg quatro vezes ao dia por
3 semanas (3, 4).

Segurança: Um produto específico de beta-alanina foi usado com aparente


segurança por até 28 dias (3, 4). Um produto de D-alanina na
dosagem de 100 mg/kg/dia também foi usado com aparente
segurança por até 6 semanas (5). Uma dose única de alanina 40
g também foi usada com aparente segurança (2, 6).

Crianças: Alanina 90 mmol/L, como um componente para uma


solução oral de reidratação tem sido usado com aparente
segurança em crianças com 3-48 meses (7, 8).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Não reportado.


Adversas:

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Derave W, Ozdemir MS, Harris RC, et al. Beta-Alanine supplementation augments
muscle carnosine content and attenuates fatigue during repeated isokinetic contraction
bouts in trained sprinters. J Appl Physiol 2007;103:1736-43.
2 Wiethop BV, Cryer PE. Alanine and terbutaline in treatment of hypoglycemia in IDDM.
Diabetes Care 1993;16:1131-6.

Guia de Produtos Naturais 31


3 Stout JR, Cramer JT, Zoeller RF, et al. Effects of beta-alanine supplementation on the
onsent of neuromuscular fatigue and ventilatory threshold in women. Amino Acids
2007;32:381-6.
4 Stout JR, Cramer JT, Mielke M, et al. Effects of twenty-eight days of beta-alanine and
creatine monohydrate supplementation on the physical working capacity at neuromuscular
fatigue threshold. J Strength Cond Res 2006;20:928-31.
5 Tsai GE, Yang P, Chang YC, Chong MY. D-alanine added to antipsychotics for the
treatment of schizophrenia. Biol Psychiatry 2006;59:230-4.
6 Saleh TY, Cryer PE. Alanine and terbutaline in the prevention of nocturnal hypoglycemia
in IDDM. Diabetes Care 1997;20:1231-6.
7 Sazawal S, Bhatnagar S, Bhan MK, et al. Alanine-based oral rehydration solution:
assessment of efficacy in acute noncholera diarrhea among children. J Pediatr
Gastroenterol Nutr 1991;12:461-8.
8 Ribeiro Junior Hda C, Lifshitz F. Alanine-based oral rehydration therapy for infants with
acute diarrhea. J Pediatr 1991;118(4 ( Pt 2)):S86-90.
9 C. A. Hill, R. C. Harris, H. J. Kim, B. D. Harris, C. Sale, L. H. Boobis, C. K. Kimand J. A.
Wise. Influence of β-alanine supplementation on skeletal muscle carnosine concentrations
and high intensity cycling capacity Amino Acids (2007) 32: 225–233.
10 Jay Hoffman; Nicholas A. Ratamess; Jie Kang; Gerald Mangine; Avery Faigenbaum;
Jeffrey Stout. Effect of Creatine and ß-Alanine Supplementation on Performance and
Endocrine Responses in Strength/Power Athletes. International Journal of Sport Nutrition
and Exercise Metabolism, 2006, 16, 430-446.

32 Guia de Produtos Naturais


ALECRIM
(Rosmarinus officinalis)
Indicações e Oral:
Dosagens: A dose típica é 1-2 g da folha bruta. Alecrim é frequentemente
preparado como um chá. Uma dose típica é uma xícara de chá
três vezes ao dia, preparado através da infusão de 1-2 g de
folhas em 150 ml de água fervente por 5-10 minutos e então
filtrado (1,2). Um extrato líquido (1:1 em álcool 45%) tem sido
usado em uma dose de 2-4 ml três vezes ao dia (2).

Tópica:
Tipicamente, são usadas preparações líquidas ou semi-sólidas
contendo 6-10% de óleo essencial (1). Para banho de alecrim,
50 g de folha bruta em 1 L de água quente é comumente
adicionada à água do banho (3).
• Para o tratamento de alopecia areata: Uma combinação de
óleos essenciais incluindo 3 gotas ou 114 mg de alecrim, 2
gotas ou 88 mg de tomilho, 3 gotas ou 108 mg de lavanda e 2
gotas ou 94 mg de cedro, todos misturados com 3 ml de óleo
de jojoba e 20 ml de óleo de semente de uva. Cada noite, a
mistura é massageada no couro cabeludo por 2 minutos com
uma toalha quente colocada envolta da cabeça para aumentar
a absorção (4).

Segurança: Seguro quando usado oralmente em quantidades tipicamente


encontradas em alimentos. Alecrim tem status GRAS (Generally
Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro)
para uso em alimentos nos U.S (5).

Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente em quantidades medicinais (3) e quando
usado topicamente e apropriadamente (4). Óleo de alecrim tem
sido seguro quando usado por até 7 meses (4). O alecrim
também parece ser seguro quando usado para inalação como
aromaterapia (6).

Inseguro quando o óleo essencial é ingerido. Ingestão de óleo


de alecrim não diluído pode causar efeitos adversos significantes
(7).

Gravidez: Possivelmente seguro quando usado oralmente em


quantidades medicinais. Alecrim pode ter efeitos estimulantes do
fluxo menstrual e uterino (2,8,3); evite o uso. Não há
informação confiável suficiente a cerca da segurança do uso
tópico do alecrim durante a gravidez.

Gravidez e lactação: Não há informação confiável suficiente a


cerca da segurança do uso de alecrim em quantidades
medicinais durante a lactação; evite o uso.

Reações Oralmente, grandes quantidades de folhas contendo óleo de


Adversas: alecrim podem causar coma profundo, espasmos, vômito,
gastrenterite, hemorragia uterina, irritação renal, edema
pulmonar e morte (3). Ingestão de óleo não diluído pode causar

Guia de Produtos Naturais 33


irritação intestinal e estomacal, dano renal e convulsões (9,10).

Topicamente, alecrim pode levar a fotossensibilidade, eritema e


dermatite em indivíduos hipersensíveis (2,10). Pode ocorrer
asma devido à repetida exposição ocupacional (11).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Crises convulsivas.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Blumenthal M, ed. The Complete German Commission E Monographs: Therapeutic Guide
to Herbal Medicines. Trans. S. Klein. Boston, MA: American Botanical Council, 1998.
2 Newall CA, Anderson LA, Philpson JD. Herbal Medicine: A Guide for Healthcare
Professionals. London, UK: The Pharmaceutical Press, 1996.
3 Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicines. 1st ed. Montvale, NJ:
Medical Economics Company, Inc., 1998.
4 Hay IC, Jamieson M, Ormerod AD. Randomized trial of aromatherapy. Successful
treatment for alopecia areata. Arch Dermatol 1998;134:1349-52.
5 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
6 Buckle J. Use of aromatherapy as a complementary treatment for chronic pain. Altern
Ther Health Med 1999;5:42-51.
7 Foster S, Tyler VE. Tyler's Honest Herbal, 4th ed., Binghamton, NY: Haworth Herbal
Press, 1999.
8 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's
Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997.
9 Foster S, Tyler VE. Tyler's Honest Herbal: A Sensible Guide to the Use of Herbs and
Related Remedies. 3rd ed., Binghamton, NY: Haworth Herbal Press, 1993.
10 The Review of Natural Products by Facts and Comparisons. St. Louis, MO: Wolters
Kluwer Co., 1999.
11 Cartier LC, Lehrer A, Malo JL. Occupational asthma caused by aromatic herbs. Allergy
1996;51:647-9.

34 Guia de Produtos Naturais


ALFA-CETOGLUTARATO

Indicações e Oral:
Dosagens: • Melhora do metabolismo de aminoácidos em pacientes
em hemodiálise: 1187 g, três vezes ao dia (1).

Intravenosa:
• Cirurgia cardíaca: 28 g têm sido adicionados para
cardioplegia sanguínea (2, 3).
• Prevenção de depleção protéica pós-cirurgia ou trauma:
280 mg/kg de peso corporal são adicionados para nutrição
parenteral (4).

Segurança: Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações • Não reportado.


adversas:

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Riedel E, Nundel M, Hampl H. Alpha-Ketoglutarate application in hemodialysis patients


improves amino acid metabolism. Nephron 1996;74:261-5.
2 Kjellman U, Bjork K, Ekroth R, et al. Alpha-ketoglutarate for myocardial protection in
heart surgery. Lancet 1995;345:552-3.
3 Kjellman UW, Bjork K, Ekroth R, et al. Addition of alpha-ketoglutarate to blood
cardioplegia improves cardioprotection. Ann Thorac Surg 1997;63:1625-33.
4 Blomqvist BI, Hammarqvist F, von der Decken A, et al. Glutamine and alpha-
ketoglutarate prevent the decrease in muscle free glutamine concentration and influence
protein synthesis after total hip replacement. Metabolism 1995;44:1215-22.

Guia de Produtos Naturais 35


ALHO
(Allium sativum)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para hiperlipidemia: Extrato de alho 600-1200 mg divididos
em três doses ao dia (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13,
14, 15). A maioria dos estudos clínicos usou um extrato
padronizado em pó contendo 1,3% de aliína, 300 mg três
vezes ao dia. Um extrato específico de alho envelhecido 7,2 g
por dia também tem sido usado. Alho envelhecido tipicamente
contém somente 0,03% de aliína (16, 17, 18, 2). Alho fresco 4
g (aproximadamente um dente) uma vez ao dia também tem
sido usado. Alho fresco tipicamente contém 1% de aliína (18,
19).
• Para hipertensão: Alho em pó 600-900 mg diariamente (20,
21, 1, 22, 15, 23). Um extrato de alho envelhecido 2400
mg/dia também foi usado (22).
• Para prevenção de câncer colorretal e do estômago: Alho
fresco ou cozido 3,5-29 g por semana (24).
• Para prevenção de doença cardiovascular e controle do
colesterol: Alho em pó 1 g duas vezes ao dia (50).

Preparações de alho algumas vezes são dosadas com base em


seu constituinte alicina. Para cada miligrama de aliína fornece
tipicamente 0,458 mg de alicina. Então, uma dose de 600 mg de
extrato de alho que contém 1,3% de aliína, produz tipicamente
3600 mcg de alicina. Uma dose de alho fresco de 4 g contendo
1% de aliína tipicamente produz aproximadamente 18300 mcg
de alicina.

Tópica:
• Para infecções por tinea: Estudos clínicos têm usado o
constituinte do alho, ajoene como um creme a 0,4%, gel 0,6%
e gel 1% aplicado duas vezes ao dia por uma semana (25, 26,
27).
• Para verrugas: Extrato lipídico de alho aplicado duas vezes
ao dia por 1-2 semanas.
• Para calos: Extrato lipídico de alho aplicado duas vezes ao dia
por 10-20 dias.

Segurança: Alho tem sido usado seguramente em estudos clínicos com


duração de até 7 anos sem informação de significante toxicidade
(22, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 11, 28, 29, 13, 15, 30).

Crianças: Em um estudo, extrato de alho 300 mg VO três vezes


ao dia teve efeitos colaterais comparáveis ao placebo quando
usado em crianças com idade de 8-18 anos por oito semanas
(31).

Gravidez: Alho é reportado ter atividade abortiva (32). Um


estudo também sugere que os constituintes do alho são
distribuídos no líquido amniótico após uma única dose de alho
(33). No entanto, não há nenhuma informação publicada sobre
os efeitos adversos na gravidez. Em um estudo, 800 mg/dia de
alho foram usados durante o terceiro trimestre de gestação com

36 Guia de Produtos Naturais


nenhuma informação de resultados adversos (34). Não há
informação confiável disponível a cerca da segurança do uso de
alho tópico durante a gravidez.

Lactação: Vários estudos sugerem que os constituintes do alho


são secretados no leite materno, e que a mães que estão
amamentando seus bebês e estão consumindo alho são
orientadas a estender a amamentação e a possível alteração do
sabor do leite materno (18, 35, 36). Não há informação
confiável disponível a cerca da segurança do uso de alho tópico
durante a lactação.

Reações Oralmente, alho tem efeitos adversos relacionados à dose, que


Adversas: comumente inclui odor no corpo e hálito, irritação ou queimação
gastrintestinal e boca, azia, flatulência, náusea, vômito e
diarreia. Estes efeitos podem ser mais pronunciados com o
consumo de alho cru ou em pacientes não acostumados ao
consumo de alho (18, 4). Uso oral de alho pode também causar
mudanças na flora intestinal (18, 19), que pode resultar em
distúrbio gastrintestinal. Efeitos do alho na função plaquetária
são bem conhecidos, e pode aumentar o risco de hemorragia.
Consumo de alho dietético tem causado disfunção plaquetária,
prolongamento do tempo de sangramento, hemorragia
retrobulbar, hemorragia pós-cirurgia, e hematoma epidural
espinal (37, 38, 39). Outras reações alérgicas associadas com
alho incluem rinite, conjuntivite, urticária, anafilaxia e
angioedema (15). Topicamente, exposição e aplicação de alho
fresco têm causado dermatite, eczema e pústula (40, 41, 42,
43, 44).

Interações: Medicamentos:
• Ciclosporina – Moderado.
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Moderado.
• Drogas contraceptivas - Moderado.
• Inibidores da transcriptase reversa não nucleosídeo (NNRTIs) -
Grave.
• Isoniazida - Grave.
• Saquinavir - Grave.
• Substratos do citocromo P450 2E1 (CYP2E1) - Moderado.
• Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) - Moderado.
• Varfarina - Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ácido eicosapentaenoico (EPA, óleo de peixe) (45, 46, 43).
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários (16, 45,
46, 47, 48).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Cirurgia (38, 19, 39).
• Distúrbios hemorrágicos (45, 46, 43).
• Irritação gastrintestinal (18, 4, 19).

Exames laboratoriais:

Guia de Produtos Naturais 37


• Colesterol (20, 21, 1).
• Índice de normalização internacional (INR)/ tempo de
protrombina (PT) (49).
• Pressão sanguínea (20, 21, 1).

Referências: 1 Auer W, Eiber A, Hertkorn E, et al. Hypertension and hyperlipidaemia: garlic helps in
mild cases. Br J Clin Pract Symp Suppl 1990;69:3-6.
2 Sato T, Miyata G. The Nutraceutical Benefit, Part IV: Garlic. Nutrition 2000;16:787-8.
3 Holzgartner H, Schmidt U, Kuhn U. Comparison of the efficacy and tolerance of a garlic
preparation vs. bezafibrate. Arzneimittelforschung 1992;42:1473-7.
4 Jain AK, Vargas R, Gotzkowsky S, McMahon FG. Can garlic reduce levels of serum lipids?
A controlled clinical study. Am J Med 1993;94:632-5.
5 Mader FH. Treatment of hyperlipidaemia with garlic-powder tablets. Evidence from the
German Association of General Practitioners' multicentric placebo-controlled double-blind
study. Arzneimittelforschung 1990;40:1111-6.
6 Rotzsch W, Richter V, Rassoul F, Walper A. [Postprandial lipemia under treatment with
Allium sativum. Controlled double-blind study of subjects with reduced HDL2-cholesterol].
[Article in German]. Arzneimittelforschung 1992;42:1223-7.
7 Silagy C, Neil A. Garlic as a lipid lowering agent--a meta-analysis. J R Coll Physicians
Lond 1994;28:39-45.
8 Vorberg G, Schneider B. Therapy with garlic: results of a placebo-controlled, double-
blind study. Br J Clin Pract Symp Suppl 1990;69:7-11.
9 Warshafsky S, Kamer RS, Sivak SL. Effect of garlic on total serum cholesterol. A meta-
analysis. Ann Intern Med 1993;119:599-605.
10 Adler AJ, Holub BJ. Effect of garlic and fish-oil supplementation on serum lipid and
lipoprotein concentrations in hypercholesterolemic men. Am J Clin Nutr 1997;65:445-50.
11 Morcos NC. Modulation of lipid profile by fish oil and garlic combination. J Natl Med
Assoc 1997;89:673-8.
12 Kenzelmann R, Kade F. Limitation of the deterioration of lipid parameters by a
standardized garlic-ginkgo combination product. A multicenter placebo-controlled double-
blind study. Arzneimittelforschung 1993;43:978-81.
13 Stevinson C, Pittler MH, Ernst E. Garlic for treating hypercholesterolemia: a meta-
analysis of randomized clinical trials. Ann Intern Med 2000;133:420-9.
14 Garlic: Effects on cardiovascular risks and disease, protective effects against cancer,
and clinical adverse effects. Summary, evidence report/technol assessment: no 20. AHRQ
Publ No. 01-E022, 2000;Oct. Agency for Healthcare Res and Quality. Rockville, MD.
15 Ackermann RT, Mulrow CD, Ramirez G, et al. Garlic shows promise for improving some
cardiovascular risk factors. Arch Intern Med 2001;161:813-24.
16 Steiner M, Lin RS. Changes in platelet function and susceptibility of lipoproteins to
oxidation associated with administration of aged garlic extract. J Cardiovasc Pharmacol
1998;31:904-8.
17 Lau BS, Lam F, Wang-Cheng R. Effect of an odor-modified garlic preparation on blood
lipids. Nutr Res 1987;7:139-49.
18 Bloch AS. Pushing the Envelope of Nutrition Support: Complementary Therapies.
Nutrition 2000;16:236-9.
19 Blumenthal M, Goldberg A, Brinckmann J, eds. Herbal Medicine Expanded Commission
E Monographs. Newton, MA: Integrative Medicine Communications, 2000.
20 Silagy CA, Neil HA. A meta-analysis of the effect of garlic on blood pressure. J
Hypertension 1994;12:463-8.
21 McMahon FG, Vargas R. Can garlic lower blood pressure? A pilot study.
Pharmacotherapy 1993;13:406-7.
22 Steiner M, Khan AH, Holbert D, Lin RI. A double-blind crossover study in moderately
hypercholesterolemic men that compared the effect of aged garlic extract and placebo
administration on blood lipids. Am J Clin Nutr 1996;64:866-70.
23 Ried K, Frank OR, Stocks NP, et al. Effect of garlic on blood pressure: A systematic
review and meta-analysis. BMC Cardiovasc Disord 2008;8:13.
24 Fleischauer AT, Poole C, Arab L. Garlic consumption and cancer prevention: meta-
analyses of colorectal and stomach cancers. Am J Clin Nutr 2000;72:1047-52.
25 Ledezma E, DeSousa L, Jorquera A, et al. Efficacy of ajoene, an organosulphur derived
from garlic, in the short-term therapy of tinea pedis. Mycoses 1996;39:393-5.
26 Ledezma E, Lopez JC, Marin P, et al. Ajoene in the topical short-term treatment of
tinea cruris and tinea corporis in humans. Randomized comparative study with terbinafine.
Arzneimittelforschung 1999;49:544-7.
27 Ledezma E, Marcano K, Jorquera A. Efficacy of ajoene in the treatment of tinea pedis:
A double-blind and comparative study with terbinafine. J Am Acad Dermatol 2000;43:829-
32.
28 Breithaupt-Grogler K, Ling M, Boudoulas H, Belz GG. Protective effect of chronic garlic
intake on elastic properties of aorta in the elderly. Circulation 1997;96:2649-55.
29 Koscielny J, Klussendorf D, Latza R, et al. The antiatherosclerotic effect of Allium
sativum. Atherosclerosis 1999;144:237-49.
30 You WC, Brown LM, Zhang L, et al. Randomized double-blind factorial trial of three
treatments to reduce the prevalence of precancerous gastric lesions. J Natl Cancer Inst
2006;98:974-83.
31 McCrindle BW, Helden E, Conner WT. Garlic extract therapy in children with
hypercholesterolemia. Arch Pediatr Adolesc Med 1998;152:1089-94.
32 Farnsworth N, Bingel A, Cordell G, et al. Potential value of plants as sources of new
antifertility agents I. J Pharm Sci 1975;64:535-98.

38 Guia de Produtos Naturais


33 Mennella JA, Johnson A, Beauchamp GK. Garlic ingestion by pregnant women alters
the odor of amniotic fluid. Chem Senses 1995;20:207-9.
34 Ziaei S, Hantoshzadeh S, Rezasoltani P, Lamyian M. The effect of garlic tablet on
plasma lipids and platelet aggregation in nulliparous pregnants at high risk of
preeclampsia. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol 2001;99:201-6.
35 Mennella JA, Beauchamp GK. Maternal diet alters the sensory qualities of human milk
and the nursling's behavior. Pediatrics 1991;88:737-44.
36 Mennella JA, Beauchamp GK. The effects of repeated exposure to garlic-flavored milk
on the nursling's behavior. Pediatr Res 1993;34:805-8.
37 Rose KD, et al. Spontaneous spinal epidural hematoma with associated platelet
dysfunction from excessive garlic ingestion: a case report. Neurosurg 1990;26:880-2.
38 Burnham BE. Garlic as a possible risk for postoperative bleeding. Plast Reconstr Surg
1995;95:213.
39 Carden SM, Good WV, Carden PA, Good RM. Garlic and the strabismus surgeon. Clin
Experiment Ophthalmol 2002;30:303-4.
40 Fernandez-Vozmediano JM, Armario-Hita JC, Manrique-Plaza A. Allergic contact
dermatitis from diallyl disulfide. Contact Dermatitis 2000;42:108-9.
41 Cronin E. Dermatitis of the hands in caterers. Contact Dermatitis 1987;17:265-9.
42 Lee TY, Lam TH. Contact dermatitis due to topical treatment with garlic in Hong Kong.
Contact Dermatitis 1991;24:193-6.
43 Ali M, Thomson M, Afzal M. Garlic and onions: their effect on eicosanoid metabolism
and its clinical relevance. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids 2000;62:55-73.
44 Hubbard VG, Goldsmith P. Garlic-fingered chefs. Contact Dermatitis 2005;52:165-6.
45 Rahman K, Billington D. Dietary supplementation with aged garlic extract inhibits ADP-
induced platelet aggregation in humans. J Nutr 2000;130:2662-5.
46 Steiner M, Li W. Aged garlic extract, a modulator of cardiovascular risk factors: a dose-
finding study on the effects of AGE on platelet functions. J Nutr 2001;131:980S-4S.
47 Kiesewetter H, Jung F, Jung EM, et al. Effect of garlic on platelet aggregation in
patients with increased risk of juvenile ischaemic attack. Eur J Clin Pharmacol
1993;45:333-6.
48 Legnani C, Frascaro M, Guazzaloca G, et al. Effects of a dried garlic preparation on
fibrinolysis and platelet aggregation in healthy subjects. Arzneimittelforschung
1993;43:119-22.
49 Sunter WH. Warfarin and garlic. Pharm J 1991;246:722.
50 C. S. Stokes. Garlic – the heart of the matter. British Nutrition Foundation - Nutrition
Bulletin, 2008; 33, 111-113.

Guia de Produtos Naturais 39


ALOE VERA
(Aloe vera; Aloe barbadensis)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para colite ulcerativa: A dose de 100 ml de uma solução a
50% tem sido usada duas vezes ao dia (1).
• Para constipação: A dose típica é 100-200 mg de aloe vera
ou 50 mg de extrato de aloe vera administrado à noite (2).

Tópica:
• Para psoríase: Creme de extrato de aloe vera 0,5% aplicado
três vezes ao dia (3).
• Para líquen plano oral: Gel de aloe vera (mucilagem) a 70%
aplicado na área afetada duas vezes ao dia (21).
• Para herpes genital em homens: Creme hidrofílico 0,5% de
um extrato etanólico de aloe vea a 50% aplicado três vezes ao
dia nas lesões, por 5 dias consecutivos por semana por até
duas semanas (22).

Segurança: Seguro quando o gel de aloe vera é usado topicamente e


apropriadamente (4,5,3,6,7,8,9,10).

Possivelmente seguro quando o gel de aloe vera é usado


oralmente e apropriadamente (5,1,10).

Possivelmente inseguro quando o látex de aloe vera é usado


oralmente. Existe alguma evidência que as antraquinonas do
látex são carcinogênicas ou promove o crescimento de tumor,
embora os dados sejam conflitantes (11,12,13). Em 2002, o
FDA baniu o uso do látex de aloe vera em produtos laxativos
devido à falta de dados de segurança (14).

Inseguro quando o látex de aloe vera for usado oralmente em


altas doses. Ingestão de 1 g/dia de látex de aloe vera por vários
dias pode causar nefrite, insuficiência renal aguda e morte
(2,15).

Crianças: Possivelmente inseguro quando o látex de aloe vera e


extrato da folha de aloe vera são usados oralmente em crianças.
Crianças menores de 12 anos podem experimentar dor
abdominal, espasmos e diarréia (16).

Gravidez: Antraquinonas presentes no látex da aloe vera e


extratos da folha têm efeitos irritantes, catártico e
possivelmente mutagênico (16,12,13).

Lactação: Efeitos catárticos e mutagênicos das antraquinonas


presentes no látex da aloe vera e extratos da folhas de aloe vera
podem passar para o leite materno; evite o uso (16,20).

Reações Oralmente, o gel de aloe vera é bem tolerado (1).


Adversas:
Látex de aloe vera pode causar dor e espasmos abdominais. Uso
a longo prazo ou abuso do látex de aloe vera pode causar
diarréia, às vezes com sangramento; depleção de potássio;

40 Guia de Produtos Naturais


albuminúria; hematúria; fraqueza muscular; perda de peso;
distúrbios cardíacos e pseudomelanosis coli (pigmentação da
mucosa do cólon) (16,11). Acredita-se que a pseudomelanosis
coli não cause danos, e que geralmente o quadro se reverte
quando a aloe vera é descontinuada. Uso prolongado de altas
doses (1 mg/dia ou mais) pode causar gastrite hemorrágica,
nefrite e insuficiência renal aguda (16,15).

Situações de hepatite aguda têm sido informadas após a


ingestão de extrato da folha de aloe vera por entre 3 semanas a
5 anos. Acredita-se ser uma reação de hipersensibilidade
(17,18,19).

Topicamente, gel de aloe vera geralmente bem tolerado (5).


Ocasionalmente ele tem sido associado com queimaduras,
coceira e dermatite de contato (10).

Interações: Medicamentos:
• Drogas antidiabetes – Moderado.
• Digoxina - Grave.
• Drogas diuréticas – Moderado.
• Drogas orais – Moderado.
• Sevoflurano – Moderado.
• Laxativos estimulantes – Moderado.
• Varfarina – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas contendo glicosídeos cardíacos.
• Ervas ou suplementos com potencial hipoglicêmicos.
• Cavalinha.
• Alcaçuz.
• Ervas laxativas estimulantes.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Diabetes.
• Condições gastrintestinais (GI).
• Hemorróidas.
• Desordens renais.
• Cirurgia.

Exames laboratoriais:
• Glicemia.
• Testes colorimétricos.

Referências: 1 Langmead L, Feakins RM, Goldthorpe S, et al. Randomized, double-blind, placebo-


controlled trial of oral aloe vera gel for active ulcerative colitis.Aliment Pharmacol Ther
2004;19:739-47.
2 Wichtl MW. Herbal Drugs and Phytopharmaceuticals. Ed. N.M. Bisset. Stuttgart:
Medpharm GmbH Scientific Publishers, 1994.
3 Syed TA, Ahmad SA, Holt AH, et al. Management of psoriasis with Aloe vera extract in a
hydrophilic cream: a placebo-controlled, double-blind study.Trop Med Int Health
1996;1:505–9.
4 Klein AD, Penneys NS. Aloe vera. J Am Acad Dermatol 1988;18:714-20.
5 Schmidt JM, Greenspoon JS. Aloe vera dermal wound gel is associated with a delay in
wound healing. Obstet Gynecol 1991;78:115-7.
6 Heggie S, Bryant GP, Tripcony L, et al. A phase III study on the efficacy of topical aloe
vera gel on irradiated breast tissue. Cancer Nurs 2002;25:442-51.

Guia de Produtos Naturais 41


7 Olsen DL, Raub W, Bradley C, et al. The effect of aloe gel/mild soap versus mild soap
alone in preventing skin reactions in patients undergoing radiation therapy. Oncol Nurs
Forum 2001;28:543-7.
8 Gallagher J, Gray M. Is aloe vera effective for healing chronic wounds? J Wound Ostomy
Continence Nurs 2003;30:68-71.
9 Williams MS, Burk M, Loprinzi CL, et al. Phase III double-blind evaluation of an aloe vera
gel as a prophylactic agent for radiation-induced skin toxicity.Int J Radiat Oncol Biol Phys
1996;36:345-9.
10 Vogler BK, Ernst E. Aloe vera: a systematic review of its clinical effectiveness. Br J Gen
Pract 1999;49:823-8.
11 Nusko G, Schneider B, Schneider I, et al. Anthranoid laxative use is not a risk factor for
colorectal neoplasia: results of a prospective case control study. Gut 2000;46:651-5.
12 Mueller SO, Stopper H. Characterization of the genotoxicity of anthraquinones in
mammalian cells. Biochim Biophys Acta 1999;1428:406-14.
13 Schorkhuber M, Richter M, Dutter A, et al. Effect of anthraquinone laxatives on the
proliferation and urokinase secretion of normal, premalignant and malignant colonic
epithelial cells. Eur J Cancer 1998;34:1091-8.
14 Food and Drug Administration, HHS. Status of certain additional over-the counter drug
category II and III active ingredients. Final rule. Fed Regist 2002;67:31125-7.
15 Luyckx VA, Ballantine R, Claeys M, et al. Herbal remedy-associated acute renal failure
secondary to Cape aloes. Am J Kidney Dis 2002;39:E13.
16 Newall CA, Anderson LA, Philpson JD. Herbal Medicine: A Guide for Healthcare
Professionals. London, UK: The Pharmaceutical Press, 1996.
17 Bottenberg MM, Wall GC, Harvey RL, Habib S. Oral aloe vera-induced hepatitis. Ann
Pharmacother 2007;41:1740-3.
18 Rabe C, Musch A, Schirmacher P, et al. Acute hepatitis induced by an Aloe vera
preparation: a case report. World J Gastroenterol 2005;11:303-4.
19 Kanat O, Ozet A, Ataergin S. Aloe vera-induced acute toxic hepatitis in a healthy young
man. Eur J Int Med 2006;17:589.
20 Brinker F. Herb Contraindications and Drug Interactions. 2nd ed. Sandy, OR: Eclectic
Medical Publications, 1998.
21 C. Choonhakarn, P. Busaracome, B. Sripanidkulchai, P. Sarakarn. The efficacy of aloe
vera gel in the treatment of oral lichen planus: a randomized controlled trial. Br J
Dermatol. 2008;158(3):573-7.
22 Syed TA, Cheema KM, Ahmad SA, et al. Aloe vera extract 0.5% in hydrophilic cream
versus aloe vera gel for the measurement of genital herpes in males. A placebo-controlled,
double-blind, comparative study. Journal of the European Academy of Dermatology &
Venerology 1996;7(3):294-295.

42 Guia de Produtos Naturais


AMINOÁCIDOS DE CADEIA RAMIFICADA
(BCAA)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para anorexia e melhora de todos os estados
nutricionais em pacientes idosos malnutridos sob
hemodiálise: 4 g três vezes ao dia (6).
• Para atenuar a proteólise muscular em exercício de
resistência: 2 g de BCAA combinado com 0,5 g de L-arginina
10 minutos antes do início do exercício (8).
• Para discinesia tardia: 222 mg/kg três vezes ao dia por 3
semanas (5).
• Para encefalopatia hepática crônica ou latente: 240
mg/kg/dia até 25 g (1, 2, 3).
• Para mania: 60 g de BCAA contendo valina, isoleucina e
leucina na razão de 3:3:4 a cada manhã por 7 dias (4).
• Para manutenção da saúde em indivíduos que realizam
exercícios pesados: 10 g até 2 horas após o exercício (23).
• Para melhora clínica e metabólica de pacientes que
sofreram queimaduras e traumas: 4-8 g adicionado ä
nutrição enteral ao dia (24).
• Para melhora da qualidade de vida de indivíduos com
cirrose em estágio inicial: 14,22 g/dia dividido em três
doses (22).
• Para melhora da resposta imune em exercício intenso de
longa duração: 3 g trinta minutos antes do exercício (8).
• Para melhora do desempenho físico e ganho de massa
magra: 4 g uma a quatro vezes ao dia (7).
• Para tratamento de fadiga central: 4 g uma a três vezes ao
dia antes do exercício (7).

Intravenosa:
• Para todos os tipos de encefalopatia hepática em
pacientes intolerantes a soluções de aminoácidos e não
podem receber terapia oral: 28-43 /dia (1, 9, 10, 11).

Segurança: BCAA não tem sido associado com efeitos adversos significantes
em estudos com duração de 1-2 semanas até 6 meses (1, 12,
13, 14, 4, 5, 6).

Crianças: BCAA tem sido seguro quando usado em crianças em


estudos por 2 semanas (15, 16).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações • Fadiga.
Adversas: • Náusea.
• Perda de coordenação motora.

Interações: Medicamentos:
• Corticosteroides – Leve.
• Drogas antidiabéticas – Moderado.
• Hormônio da tireoide – Leve.
• Levodopa – Moderado.

Guia de Produtos Naturais 43


Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Alcoolismo crônico (20).
• Cetoacidúria de cadeia ramificada (19).
• Cirurgia.
• Esclerose lateral amiotrófica (ALS, doença de Lou Gehrig) (17,
18).
• Hipoglicemia idiopática (21).

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 O'Keefe SJ, Ogden J, Dicker J. Enteral and parenteral branched chain amino acid-
supplemented nutritional support in patients with encephalopathy due to alcoholic liver
disease. JPEN J Parenter Enteral Nutr 1987;11:447-53.
2 Egberts EH, Schomerus H, Hamster W, Jurgens P. Branched chain amino acids in the
treatment of latent portosystemic encephalopathy. A double-blind, placebo-controlled,
crossover study. Gastroenterology 1985;88:887-95.
3 Marchesini G, Dioguardi FS, Bianchi GP, et al. Long-term oral branched-chain amino acid
treatment in chronic hepatic encephalopathy. A randomized double-blind casein-controlled
trial. The Italian Multicenter Study Group. J Hepatol 1990;11:92-101.
4 Scarna A, Gijsman HJ, McTavish SF, et al. Effects of a branched-chain amino acid drink
in mania. Br J Psychiatry 2003;182:210-3.
5 Richardson MA, Bevans ML, Read LL, et al. Efficacy of the branched-chain amino acids in
the treatment of tardive dyskinesia in men. Am J Psychiatry 2003;160:1117-24.
6 Hiroshige K, Sonta T, Suda T, et al. Oral supplementation of branched-chain amino acid
improves nutritional status in elderly patients on chronic haemodialysis. Nephrol Dial
Transplant 2001;16:1856-62.
7 Eva Blomstrand .A Role for Branched-Chain Amino Acids in Reducing Central Fatigue. J.
Nutr. 2006 136: 544S-547S.
8 Reinaldo A. Bassit, Letícia A. Sawada, Reury F. P. Bacurau, Franciso Navarro, Eivor
Martins Jr, Ronaldo V. T. Santos, Erico C. Caperuto, Patrícia Rogeri, Luís F. B. P. Costa
Rosa. Branched-chain amino acid supplementation and the immune response of long-
distance athletes.Nutrition 2002;18:376-379.
9 Facts and Comparisons staff. Drug Facts and Comparisons. St Louis: Wolters Kluwer
Company (updated monthly).
10 Wahren J, Denis J, Desurmont P, Eriksson LS, et al. Is intravenous administration of
branched chain amino acids effective in the treatment of hepatic encephalopathy? A
multicenter study. Hepatol 1983;3:475-80.
11 Vilstrup H, Gluud C, Hardt F, et al. Branched chain enriched amino acid versus glucose
treatment of hepatic encephalopathy. A double-blind study of 65 patients with cirrhosis. J
Hepatol 1990;10:291-6.
12 Richardson MA, Bevans ML, Weber JB, et al. Branched chain amino acids decrease
tardive dyskinesia symptoms. Psychopharmacology (Berl) 1999;143:358-64.
13 Mori N, Adachi Y, Takeshima T, et al. Branched-chain amino acid therapy for
spinocerebellar degeneration: a pilot clinical crossover trial. Intern Med 1999;38:401-6.
14 Stein TP, Schluter MD, Leskiw MJ, Boden G. Attenuation of the protein wasting
associated with bed rest by branched-chain amino acids. Nutrition 1999;15:656-60.
15 Richardson MA, Small AM, Read LL, et al. Branched chain amino acid treatment of
tardive dyskinesia in children and adolescents. J Clin Psychiatry 2004;65:92-6.
16 Mager DR, Wykes LJ, Ball RO, Pencharz PB. Branched-chain amino acid requirements in
school-aged children determined by indicator amino acid oxidation (IAAO). J Nutr
2003;133:3540-5.
17 Anon. Branched-chain amino acids and amyotrophic lateral sclerosis: a treatment
failure? The Italian ALS Study Group. Neurology 1993;43:2466-70.
18 Tandan R, Bromberg MB, Forshew D, et al. A controlled trial of amino acid therapy in
amyotrophic lateral sclerosis: I. Clinical, functional, and maximum isometric torque data.
Neurology 1996;47:1220-6.
19 Hutson SM, Lieth E, LaNoue KF. Function of leucine in excitatory neurotransmitter
metabolism in the central nervous system. J Nutr 2001;131:846S-50S.
20 Chuah SY, Ellis BJ, Mayberry JF. Exacerbation of hepatic encephalopathy by branched-
chain amino acids-a case report. J Hum Nutr Diet 1992;5:53-6.
21 Hutson SM, Harris RA. Introduction. Symposium: Leucine as a nutritional signal. J Nutr
2001;131:839S-40S.
22 Shuhei Nishiguchi, Daiki Habu. Effect of oral supplementation with branched-chain

44 Guia de Produtos Naturais


amino acid granules in the early stage of cirrhosis. Hepatology Research 30S (2004) S36–
S41.
23 John D. Fernstrom and Robert R. Wolfe. Introduction to Symposium on Branched-Chain
Amino Acids in Exercise. J. Nutr. 136: 524S, 2006.
24 De Bandt JP, Cynover L. Therapeutic Use of Branched-Chain Amino Acids in Burn,
Trauma, and Sepsis. J. Nutr. 136: 308S–313S, 2006.

Guia de Produtos Naturais 45


AMOREIRA BRANCA
(Morus alba, Morus indica, Morus multicauli)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para diabetes: 1 g de pó da folha da amoreira branca três
vezes ao dia (1,2). Alguns estudos têm usado um extrato
padronizado da folha da amoreira branca contendo 1,5% de 1-
desoxinojirimicina (2).
• Para hiperlipidemia: 1 g de pó da folha da amoreira branca
três vezes ao dia (1).

Segurança: Toxicidade: 1,2 g três vezes ao dia de pó da folha da amoreira


branca têm sido usados com segurança por até 5 semanas em
estudos clínicos (1,2).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, nenhum efeito colateral foi relatado em estudos


Adversas: clínicos. O pó da folha da amoreira branca parece ter efeitos
anti-hiperglicêmicos especialmente efeitos hipoglicêmicos (3,2).
Indivíduos saudáveis que usaram 1,2 g de pó antes de cada
refeição por 38 dias não experimentaram hipoglicemia (2).

Interações: Medicamentos:
• Drogas antidiabetes – Moderado (1,4,2).

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico (1,4,2).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Diabetes (1,4,2).

Exames laboratoriais:
• Glicemia (1,4,2).
• Colesterol (1).

Referências: 1 Andallu B, Suryakantham V, Lakshmi Srikanthi B, Reddy GK. Effect of mulberry (Morus
indica L.) therapy on plasma and erythrocyte membrane lipids in patients with type 2
diabetes. Clin Chim Acta 2001;314:47-53.
2 Kimura T, Nakagawa K, Kubota H, et al. Food-grade mulberry powder enriched with 1-
deoxynojirimycin suppresses the elevation of postprandial blood glucose in humans. J
Agric Food Chem 2007;55:5869-74.
3 Andallu B, Varadacharyulu NC. Gluconeogenic substrates and hepatic gluconeogenic
enzymes in streptozotocin-diabetic rats: effect of mulberry (Morus indica L.) leaves. J Med
Food 2007;10:41-8.
4 Mudra M, Ercan-Fang N, Zhong L, et al. Influence of mulberry leaf extract on the blood
glucose and breath hydrogen response to ingestion of 75 g sucrose by type 2 diabetic and
control subjects. Diabetes Care 2007;30:1272-4.
close window

46 Guia de Produtos Naturais


ARNICA
(Arnica montana)
Indicações e Tópica:
Dosagens: • Dose típica: 2 gramas da inflorescência de arnica em 100 ml
de água (1). Como uma cataplasma, a tintura de arnica é
diluída três a dez vezes com água (1). Como um líquido para
limpeza bucal, a tintura é diluída dez vezes (1); o líquido para
limpeza bucal não deveria ser tragado. Unguentos contêm um
máximo de 20-25% da tintura ou 15% do óleo comumente
(1). A tintura normalmente é 1:10 (2), e o óleo normalmente é
1:5 em óleo fixo vegetal (2, 1).
• Para insuficiência venosa crônica: Gel de tintura de arnica
a 20% (3).
• Para osteoartrite da mão e joelho: Gel de tintura de arnica
a 50% (4, 5).

Segurança: Arnica tem o status GRAS (Generally Recognized As Safe -


Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos
nos U.S. (6). Agências reguladoras canadenses não permitem
seu uso como um ingrediente alimentar (7).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso (7).

Reações Oral:
Adversas: • Diarreia.
• Dor estomacal.
• Falta de ar.
• Irritação da mucosa.
• Sonolência.
• Taquicardia.
• Vômito.

Tópica:
• Dermatite de contato.
• Irritação da mucosa.

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Alergenicidade cruzada.
• Irritação gastrintestinal.

Exames laboratoriais:
• Função plaquetária.

Referências: 1 Wichtl MW. Herbal Drugs and Phytopharmaceuticals. Ed. N.M. Bisset. Stuttgart:
Medpharm GmbH Scientific Publishers, 1994.

Guia de Produtos Naturais 47


2 Blumenthal M, ed. The Complete German Commission E Monographs: Therapeutic Guide
to Herbal Medicines. Trans. S. Klein. Boston, MA: American Botanical Council, 1998.
3 Principles and Practice of Phytotherapy, 2000.
4 Rheumatol Int (2007) 27:585-591.
5 Advances In Therapy - Volume 19 No. 5, 2002.
6 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
7 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association’s
Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997.

48 Guia de Produtos Naturais


ASTRAGALUS
(Astragalus membranaceus)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para melhora da função imune para prevenção de
resfriado comum: 4-7 g/dia (1). Em alguns casos, indivíduos
têm usado 30-60 g/dia de astragalus em pó (1), porém
pesquisas sugerem que doses acima de 28 g/dia não oferecem
benefícios adicionais (1). 0,5-1 L/dia astragalus como decocto
(máximo de 120 g da raiz inteira por litro de água) tem sido
usado.
• Para melhora da função imune debilitada associada à
leucopenia: 10 g da raiz seca, 1 a 3 vezes ao dia (2, 3)

Tópica:
• Dose típica não determinada.

Segurança: Reações tóxicas significantes não têm sido reportadas (4, 5, 1,


6); no entanto, avaliações da segurança não têm sido
realizadas.

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações • Não reportado.


Adversas:

Interações: Medicamentos:
• Ciclofosfamida – Moderado.
• Imunossupressores – Moderado.
• Lítio – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Doenças autoimunes.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Upton R, ed. Astragalus Root: Analytical, quality control, and therapeutic monograph.
Santa Cruz, CA: American Herbal Pharmacopoeia. 1999:1-25.
2 Weng XS. Chung Kuo Chung Hsi I Chieh Ho Tsa Chih 1995. 15(8): 462-464.
3 Principles and Practice of Phytotherapy, 2000.
4 Leung AY, Foster S. Encyclopedia of Common Natural Ingredients Used in Food, Drugs
and Cosmetics. 2nd ed. New York, NY: John Wiley & Sons, 1996.
5 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's
Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997.
6 McCulloch M, See C, Shu XJ, et al. Astragalus-based Chinese herbs and platinum-based
chemotherapy for advanced non-small-cell lung cancer: meta-analysis of randomized
trials. J Clin Oncol 2006;24:419-30.

Guia de Produtos Naturais 49


BACOPA
(Bacopa monnieri)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para melhora da função cognitiva: 300 mg/dia de extrato
(1).

Segurança: Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações • Boca seca


Adversas: • Fadiga
• Náusea

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Stough C, Lloyd J, Clarke J, et al. The chronic effects of an extract of Bacopa monniera
(Brahmi) on cognitive function in healthy human subjects. Psychopharmacology
2001;156:481-4.

50 Guia de Produtos Naturais


BELADONA
(Atropa belladonna)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Dose típica: Dose única de 50-100 mg do pó das folhas de
beladona. A dose única máxima é de 200 mg, que equivale a
0,6 mg de alcalóides totais, calculados como hiosciamina. A
dose máxima diária é de 600 mg, que equivale a 1,8 mg de
alcalóides totais, calculados como hiosciamina. O pó da raiz é
comumente usado em uma dose única média de 50 mg. A
dose única máxima é de 100 mg, que equivale a 0,5 mg de
alcalóides totais, calculado como hiosciamina. A máxima dose
diária do pó da raiz é 300 mg, equivalente a 1,5 mg de
alcalóides totais calculados como hiosciamina. O extrato de
beladona é usado como uma dose única média de 10 mg. A
dose única máxima é de 50 mg, equivalente a 0,73 mg de
alcalóides totais calculados como hiosciamina. A dose máxima
diária é 150 mg, equivalente a 2,2 mg de alcalóides totais
calculados como hiosciamina (1).

Tópica:
• Dosagem típica não determinada.

Retal:
• Dosagem típica não determinada.

Segurança: Beladona contém alcalóides potencialmente tóxicos e tem sido


associado a sérios efeitos adversos (2, 3).

Gravidez e lactação: Beladona pode reduzir a produção de


leite e é secretado no leite materno (4). Evitar o uso.

Reações Oral (1, 5, 3):


Adversas: • Alucinações.
• Boca seca.
• Coma.
• Convulsões.
• Dificuldade de urinar.
• Dilatação das pupilas.
• Diminuição da transpiração.
• Espasmos.
• Hipertermia.
• Pele seca avermelhada
• Psicose aguda.
• Taquicardia.
• Visão borrada.

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticolinérgicas.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Guia de Produtos Naturais 51


Doenças ou condições:
• Colite ulcerativa.
• Constipação.
• Doença obstrutiva do trato gastrintestinal.
• Febre.
• Glaucoma de ângulo fechado.
• Hernia hiatal.
• Infecções gastrintestinais.
• Insuficiência cardíaca congestiva.
• Megacólon tóxico.
• Refluxo gastroesofágico.
• Retenção urinária.
• Síndrome de Down.
• Taquiarritimias.
• Úlcera gástrica.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Blumenthal M, ed. The Complete German Commission E Monographs: Therapeutic Guide
to Herbal Medicines. Trans. S. Klein. Boston, MA: American Botanical Council, 1998.
2 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's
Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997.
3 Jaspersen-Schib R, Theus L, Guirguis-Oeschger M, et al. [Serious plant poisonings in
Switzerland 1966-1994. Case analysis from the Swiss Toxicology Information Center].
[Article in German]. Schweiz Med Wochenschr 1996;126:1085-98.
4 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health-
System Pharmacists, 1998.
5 Leung AY, Foster S. Encyclopedia of Common Natural Ingredients Used in Food, Drugs
and Cosmetics. 2nd ed. New York, NY: John Wiley & Sons, 1996.

52 Guia de Produtos Naturais


BENJOIN
(Styrax benzoin; Styrax paralleloneurum)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Nenhuma dosagem típica.

Tópica:
• A dosagem típica é de algumas gotas de tintura de benjoin
(USP) a cada duas horas (1). Compostos de tintura de benjoin
contém 100 g de benjoin pó, 20 g de aloe pó, 80 g de
estoraque e 40 g de balsamo de tolu por 1000 mL de tintura
(3).

Inalação:
• Em geral adiciona-se 5 mL de tintura de benjoin (USP) em 473
mL de água quente ou diretamente em um lenço (1).

Segurança: Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Tópica (2):


Adversas: • Dermatite de contato.

Interações: Medicamentos:
• Lítio – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Indivíduos sensíveis (2).

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Fetrow CW, Avila JR. Professional's Handbook of Complementary & Alternative
Medicines. 1st ed. Springhouse, PA: Springhouse Corp., 1999.
2 Leung AY, Foster S. Encyclopedia of Common Natural Ingredients Used in Food, Drugs
and Cosmetics. 2nd ed. New York, NY: John Wiley & Sons, 1996.
3 Gennaro A. Remington: The Science and Practice of Pharmacy. 19th ed. Lippincott:
Williams & Wilkins, 1996.

Guia de Produtos Naturais 53


BERBERINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para hipercolesterolemia: 0,5 g duas vezes ao dia por três
meses (4).
• Para diarreia infecciosa: 400 mg de sulfato de berberina
como dose única.
• Para trombocitopenia: 5 mg de bissulfato de berberina três
vezes ao dia (20 minutos antes das refeições) por 15 dias (5).

Segurança: Berberina tem sido segura quando utilizada por via oral em
doses de até 2 g/dia durante 8 semanas (1). Topicamente, a
berberina tem sido segura quando utilizada por até 20 dias (2).

Crianças: A berberina pode causar kernicterus em recém-


nascidos, particularmente em recém-nascidos prematuros com
hiperbilirrubinemia (3).

Gravidez e lactação: Acredita-se que a berberina atravessa a


placenta podendo causar dano ao feto. Crianças recém-nascidas
têm desenvolvido Kernicterus quando expostas à berberina (3).
A berberina pode ser transferida para a criança através do leite
materno (3).

Reações O uso por via oral de ervas contendo berberina durante a


Adversas: gravidez, lactação ou em crianças recém-nascidas pode causar
kernicterus; várias fatalidades foram associadas ao seu uso (3).

Interações: Medicamentos:
• Ciclosporina – Grave.
• Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Bilirrubina.

Referências: 1 Zeng XH, Zeng XJ, Li YY. Efficacy and safety of berberine for congestive heart failure
secondary to ischemic or idiopathic dilated cardiomyopathy. Am J Cardiol 2003;92:173-6
2 Ang ES, Lee ST, Gan CS, et al. Evaluating the role of alternative therapy in burn wound
management: randomized trial comparing moist exposed burn ointment with conventional
methods in the management of patients with second-degree burns. Med Gen Med
2001;3:3.
3 Chan E. Displacement of bilirubin from albumin by berberine. Biol Neonate
1993;63:201-8.
4 KONG W, WEI J, ABIDI P et al.: Berberine is a novel cholesterol-lowering drug working
through a unique mechanism distinct from statins. Nat. Med. (2005) 12:1344-1351.
5 Chekalina SI, Umurzakova RZ, Saliev KK, Abdurakhmanov TR. Effect of berberine
bisulfate ron platelet hemostasis in thrombocytopenia patients. Gematol Transfuziol. 1994
Sep-Oct;39(5):33-5.

54 Guia de Produtos Naturais


BETA-GLUCANA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para hipercolesterolemia: 7,5 g duas vezes ao dia de fibras
adicionado em suco (1).
• Para hipercolesterolemia em crianças e adolescentes: 3
g de beta-glucana com 5 g de pectina ao dia junto à dieta
(13).

Intravenosa:
• Para prolongar o tempo de sobrevida de pacientes com
câncer: 1-2 mg de beta-glucana lentinano de fungo ou 20-40
mg de beta-glucana schizophyllan (SPG) de fungo
administrado uma a duas vezes por semana por até 1 ano
(2,3,4,5,6).
• Para prevenção de infecção em pacientes com trauma
submetidos a procedimentos cirúrgicos exploratórios: 50
mg/M2 de beta-glucana solúvel derivada de levedura por dia
por 7 dias (7).
• Em pacientes submetidos à cirurgia com alto risco de
infecção: 0,5-2 mg/kg de PGG-glucana administrado de 1-6
horas antes da cirurgia e então repetido em 4, 48 e 96 horas
após a cirurgia (8,9).

Segurança: Beta-glucanas derivadas de leveduras (Saccharomyces


cerevisiae) tem status GRAS (Generally Recognized As Safe -
Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos
nos U.S. (10). Não há informação confiável a cerca da segurança
do uso de beta-glucanas por via subcutânea ou tópica.

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oral:
Adversas: Beta-glucanas derivadas de leveduras são bem toleradas.
Nenhum efeito adverso foi relatado (1).

Intravenosa:
• Dor articular (11).
• Dor nas costas (11).
• Cefaléia (11).
• Diarreia (11).
• Vertigem (11).
• Urticária (11).
• Vermelhidão (3,4).
• Dor e inchaço no local de aplicação (3,4).
• Hipotensão (8,9).
• Hipertensão (8,9).
• Náusea (8,9).
• Vômito (8,9).
• Leucocitose (8,9).
• Febre (11,9).

Interações: Medicamentos:
• Imunossupressores – Moderado.

Guia de Produtos Naturais 55


Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• AIDS (12).

Exames laboratoriais:
• Contagem de leucócitos (8).

1 Nicolosi R, Bell SJ, Bistrian BR, et al. Plasma lipid changes after supplementation with beta-glucan
Referências: fiber from yeast. Am J Clin Nutr 1999;70:208-12.
2 Borchers AT, Stern JS, Hackman RM, et al. Mushrooms, tumors, and immunity. Proc Soc Exp Biol
Med 1999;221:281-293.
3 Okamura K, Suzuki M, Chihara T, et al. Clinical evaluation of schizophyllan combined with
irradiation in patients with cervical cancer. A randomized controlled study. Cancer 1986;58:865-72.
4 Kimura Y, Tojima H, Fukase S, Takeda K. Clinical evaluation of sizofilan as assistant
immunotherapy in treatment of head and neck cancer. Acta Otolaryngol Suppl 1994;511:192-5.
5 Miyazaki K, Mizutani H, Katabuchi H, et al. Activated (HLA-DR+) T-lymphocyte subsets in cervical
carcinoma and effects of radiotherapy and immunotherapy with sizofiran on cell-mediated immunity
and survival. Gynecol Oncol 1995;56:412-40.
6 Matsuoka H, Seo Y, Wakasugi H, et al. Lentinan potentiates immunity and prolongs the survival
time of some patients. Anticancer Res 1997;17:2751-5.
7 Browder W, Williams D, Pretus H, et al. Beneficial effect of enhanced macrophage function in the
trauma patient. Ann Surg 1990;211:605-12; discussion 612-3.
8 Babineau TJ, Hackford A, Kenler A, et al. A phase II multicenter, double-blind, randomized,
placebo-controlled study of three dosages of an immunomodulator (PGG-glucan) in high-risk surgical
patients. Arch Surg 1994;129:1204-10.
9 Dellinger EP, Babineau TJ, Bleicher P, et al. Effect of PGG-glucan on the rate of serious
postoperative infection or death observed after high-risk gastrointestinal operations. Betafectin
Gastrointestinal Study Group. Arch Surg 1999;134:977-83.
10 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food
additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
11 Gordon M, Bihari B, Goosby E, et al. A placebo-controlled trial of the immune modulator,
lentinan, in HIV-positive patients: a phase I/II trial. J Med 1998;29:305-30.
12 Duvic M, Reisman M, Finley V, et al. Glucan-induced keratoderma in acquired immunodeficiency
syndrome. Arch Dermatol 1987;123:751-6.
13 Kevin C. Maki, Michael H. Davidson, Kate A. Ingram, Patricia E. Veith, Marjorie Bell, Eric Gugger.
Lipid responses to consumption of a beta-glucan containing ready-to-eat cereal in children and
adolescents with mild-to-moderate primary hypercholesterolemia. Nutrition Research 23 (2003)
1527-1535.

56 Guia de Produtos Naturais


BETA-SITOSTEROL

Indicações e Oral:
Dosagens: • Alopecia androgenética (alopecia areata): 50 mg duas
vezes ao dia combinado com saw palmetto 200 mg duas vezes
ao dia (1).
• Hipercolesterolemia: 800 mg a 6 g por dia dividido em
doses e administrado antes das refeições. Beta-sitosterol é
comumente administrado em conjunto com uma dieta pobre
em gordura (2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14).
• Hiperplasia prostática benigna (BPH) e prostatite: 60-
130 mg/dia divididos em 2-3 doses (2, 3, 4).

Segurança: Oralmente, beta-sitosteral tem sido usado com segurança em


estudos por um período de até 18 meses (2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,
10, 11, 12) (13, 15, 14). Topicamente tem sido usado com
aparente segurança por até 20 dias (16).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações • Diarreia ou constipação.


Adversas: • Disfunção erétil e perda da libido (2, 3).
• Flatulência.
• Náusea.
• Vômito.

Em combinação com saw palmetto:


• Agravamento da acne (1).
• Diarreia.
• Flatulência.
• Perda de apetite.

Interações: Medicamentos:
• Ezetimibe.
• Pravastatina.

Ervas e suplementos:
• Caroteno, Vitamina E.
• Ervas e suplementos hipocolesterolêmicos.

Alimentos:
• Caroteno, vitamina E.

Doenças ou condições:
• Sitosterolemia (Fitosterolemia).

Exames laboratoriais:
• Colesterol.

Referências: 1 Prager N, Bickett K, French N, Marcovici G. A randomized, double-blind, placebo-


controlled trial to determine the effectiveness of botanically derived inhibitors of 5-alpha-
reductase in the treatment of androgenetic alopecia. J Altern Complement Med
2002;8:143-52.
2 Berges RR, Windeler J, Trampisch HJ, et al. Randomised, placebo-controlled, double-
blind clinical trial of beta-sitosterol in patients with benign prostatic hyperplasia. Beta-
sitosterol Study Group. Lancet 1995;345:1529-32.

Guia de Produtos Naturais 57


3 Klippel KF, Hiltl DM, Schipp B. A multicentric, placebo-controlled, double-blind clinical
trial of beta-sitosterol (phytosterol) for the treatment of benign prostatic hyperplasia. Br J
Urol 1997;80:427-32.
4 Wilt TJ, MacDonald R, Ishani A. beta-sitosterol for the treatment of benign prostatic
hyperplasia: a systematic review. BJU Int 1999;83:976-83.
5 Becker M, Staab D, Von Bergmann K. Treatment of severe familial hypercholesterolemia
in childhood with sitosterol and sitostanol. J Pediatr 1993;122:292-6.
6 Oster P, Schlierf G, Heuck CC, et al. [Sitosterol in familial hyperlipoproteinemia type II.
A randomized, double-blind, cross-over study]. [Article in German]. Dtsch Med
Wochenschr 1976;101:1308-11.
7 Schlierf G, Oster P, Heuck CC, et al. Sitosterol in juvenile type II hyperlipoproteinemia.
Atherosclerosis 1978;30:245-8.
8 Schwartzkopff W, Jantke HJ. [Dose-effect of beta-sitosterin in type IIa and IIb
hypercholesterolemias]. [Article in German]. MMW Munch Med Wochenschr
1978;120:1575-8.
9 Becker M, Staab D, Von Bergman K. Long-term treatment of severe familial
hypercholesterolemia in children: effect of sitosterol and bezafibrate. Pediatrics
1992;89:138-42.
10 Weststrate JA, Meijer GW. Plant sterol-enriched margarines and reduction of plasma
total- and LDL-cholesterol concentrations in normocholesterolaemic and mildly
hypercholesterolaemic subjects. Eur J Clin Nutr 1998;52:334-43.
11 Donald PR, Lamprecht JH, Freestone M, et al. A randomised placebo-controlled trial of
the efficacy of beta-sitosterol and its glucoside as adjuvants in the treatment of pulmonary
tuberculosis. Int J Tubercul Lung Dis 1997;1:518-22.
12 Gerolami A, Sarles H. Letter: Beta-sitosterol and chenodeoxycholic acid in the
treatment of cholesterol gallstones. Lancet 1975;2:721.
13 Tangedahl TN, Thistle JL, Hofmann AF, et al. Effect of beta-sitosterol alone or in
combination with chenic acid on cholesterol saturation of bile and cholesterol absorption in
gallstone patients. Gastroenterol 1979;76:1341-6.
14 Neil HA, Meijer GW, Roe LS. Randomised controlled trial of use by
hypercholesterolaemic patients of a vegetable oil sterol-enriched fat spread.
Atherosclerosis 2001;156:329-37.
15 Berges RR, Kassen A, Senge T. Treatment of symptomatic benign prostatic hyperplasia
with beta-sitosterol: an 18-month follow-up. BJU Int 2000;85:842-6.
16 Ang ES, Lee ST, Gan CS, et al. Evaluating the role of alternative therapy in burn wound
management: randomized trial comparing moist exposed burn ointment with conventional
methods in the management of patients with second-degree burns. Med Gen Med
2001;3:3.

58 Guia de Produtos Naturais


BETAÍNA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para homocistinúria: Uma dose de manutenção de 3 g é
tipicamente administrada duas vezes ao dia tanto para adultos
como crianças. É desejável a titulação da dose em crianças.
Para crianças < 3 anos de idade, a dose inicial é de 100
mg/kg/dia, aumentado em intervalos semanais de incrementos
de 100 mg/kg/dia. Todos os pacientes podem receber aumento
de dose até a concentração de homocisteína plasmática não for
detectada ou for muito baixa, o que pode requerer doses de
até 20 g/dia. (1).
• Para redução dos níveis de homocisteína plasmática: 3 g
de betaína anidra duas vezes ao dia (2).
• Para esteato-hepatite não alcoólica: 20 g/dia, dividido em
duas administrações (3).
• Ergogênico: 1,25 g de betaína em 300 ml de uma bebida
para esporte (o estudo utilizou a bebida para esporte
Gatorade) duas vezes ao dia em horário padronizado
individualizado para cada atleta. Adicionalmente, a cada dia de
teste os indivíduos receberam uma dose matutina de betaína
(5).

Tópica:
• Para tratamento de boca seca: Betaína anidra tem sido
adicionada em pastas dentais na concentração de 4% (4).

Segurança: Betaína anidra é um produto de prescrição aprovado pelo FDA.

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oral (4, 3):


Adversas: • Diarreia.
• Distúrbios gastrintestinais.
• Náusea.
• Odor corporal.

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health-
System Pharmacists, 1998.
2 Brouwer IA, Verhoef P, Urgert R. Betaine supplementation and plasma homocysteine in

Guia de Produtos Naturais 59


healthy volunteers (letter). Arch Intern Med 2000;160:2546-7.
3 Abdelmalek MF, Angulo P, Jorgensen RA, et al. Betaine, a promising new agent for
patients with nonalcoholic steatohepatitis: results of a pilot study. Am J Gastroenterol
2001;96:2711-7.
4 Soderling E, Le Bell A, Kirstila V, Tenovuo J. Betaine-containing toothpaste relieves
subjective symptoms of dry mouth. Acta Odontol Scand 1998;56:65-9.
5 Elaine C Lee, Carl M Maresh, William J Kraemer, Linda M Yamamoto, Disa L Hatfield1,
Brooke L Bailey,Lawrence E Armstrong, Jeff S Volek, Brendon P McDermott, Stuart AS
Craig. Ergogenic effects of betaine supplementation on strength and power
performance.Journal of the International Society of Sports Nutrition 2010, 7:27.

60 Guia de Produtos Naturais


BIFIDOBACTERIA
(Bifidobacterium adolescentis; Bifidobacterium animalis,
Bifidobacterium bifidum; Bifidobacterium breve; Bifidobacterium
infantis; Bifidobacterium lactis; Bifidobacterium longum)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para síndrome do intestino irritável: Bifidobacterium
infantis 1x109 UFC diariamente em uma bebida de leite
maltado (1).
• Para tratamento contra Helicobacter pylori: Uma dose de
5x109 UFC de bactérias consistindo de Bifidobacterium lactis e
lactobacillus acidophilus uma vez ao dia (2).
• Adjunto ao tratamento de doença de Crohn: 30x109 UFC
de Bifidobacterium breve com 30x109 UFC de Lactobacillus
casei e 3,3 g de psyllium três vezes ao dia (25).

Segurança: Bifidobactéria tem se mostrado seguro nos estudos clínicos com


duração de até um ano (3,4,5,6,7,8,9,10,1,11,12,13,14).

Crianças: Bifidobactéria tem se mostrado seguro em crianças


incluindo aquelas com menos de 2 anos de idade e bebês
críticos quando usado por até 8 meses (15,16,17,18).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oral:
Adversas: Em crianças, pode causar diarreia (17). Efeitos adversos pela
ingestão de bifidobactéria não foi reportado; no entanto, como
outros probióticos, pacientes podem experimentar distúrbios
gastrintestinais como inchaço e flatulência. A maioria das
espécies de bifidobactéria é considerada não patogênica e não
toxigênica; no entanto a espécie Bifidobacterium dentium tem
sido associado com cárie dental (19,20).

Interações: Medicamentos:
• Antibióticos – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Imunodeficiência (21,22,23,24).

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 O'Mahony L, McCarthy J, Kelly P, et al. Lactobacillus and bifidobacterium in irritable


bowel syndrome: symptom responses and relationship to cytokine profiles.
Gastroenterology 2005;128:541-51.
2 Cremonini F, Di Caro S, Covino M, et al. Effect of different probiotic preparations on anti-
helicobacter pylori therapy-related side effects: a parallel group, triple blind, placebo-
controlled study. Am J Gastroenterol 2002;97:2744-9.
3 Bouhnik Y, Pochart P, Marteau P, et al. Fecal recovery in humans of viable

Guia de Produtos Naturais 61


bifidobacterium ingested in fermented milk. Gastroenterology 1992;102:875-8.
4 Colombel JF, Cortot A, Neut C, Romond C. Yoghurt with Bifidobacterium longum reduces
erythromycin-induced gastrointestinal effects. Lancet 1987;2:43.
5 Chen RM, Wu JJ, Lee SC, et al. Increase of intestinal Bifidobacterium and suppression of
coliform bacteria with short-term yogurt ingestion. J Dairy Sci 1999:82:2308-14.
6 Venturi A, Gionchetti P, Rizzello F, et al. Impact on the composition of the faecal flora by
a new probiotic preparation: preliminary data on maintenance treatment of patients with
ulcerative colitis. Aliment Pharmacol Ther 1999;13:1103-8.
7 Gionchetti P, Rizzello F, Venturi A, et al. Oral bacteriotherapy as maintenance treatment
in patients with chronic pouchitis: a double-blind, placebo-controlled trial.
Gastroenterology 2000;119:305-9.
8 Kim HJ, Camilleri M, McKinzie S, et al. A randomized controlled trial of a probiotic,
VSL#3, on gut transit and symptoms in diarrhoea-predominant irritable bowel syndrome.
Aliment Pharmacol Ther 2003;17:895-904.
9 Mimura T, Rizzello F, Helwig U, et al. Once daily high dose probiotic therapy (VSL#3) for
maintaining remission in recurrent or refractory pouchitis. Gut 2004;53:108-14.
10 Ishikawa H, Akedo I, Umesaki Y, et al. Randomized controlled trial of the effect of
bifidobacteria-fermented milk on ulcerative colitis. J Am Coll Nutr 2003;22:56-63.
11 McFarland LV. Meta-analysis of probiotics for the prevention of antibiotic associated
diarrhea and the treatment of Clostridium difficile disease. Am J Gastroenterol
2006;101:812-22.
12 Kato K, Mizuno S, Umesaki Y, et al. Randomized placebo-controlled trial assessing the
effect of bifidobacteria-fermented milk on active ulcerative colitis. Aliment Pharmacol Ther
2004;20:1133-41.
13 Tursi A, Brandimarte G, Giorgetti GM, et al. Low-dose balsalazide plus a high-potency
probiotic preparation is more effective than balsalazide alone or mesalazine in the
treatment of acute mild-to-moderate ulcerative colitis. Med Sci Monit 2004;10:PI126-31.
14 Bibiloni R, Fedorak RN, Tannock GW, et al. VSL#3 probiotic-mixture induces remission
in patients with active ulcerative colitis. Am J Gastroenterol 2005;100:1539-46.
15 Saavedra JM, et al. Feeding of bifidobacterium bifidum and streptococcus thermophilus
to infants in hospital for prevention of diarrhea and shedding of rotavirus. Lancet
1994;344:1046-9.
16 Hoyos AB. Reduced incidence of necrotizing enterocolitis associated with enteral
administration of Lactobacillus acidophilus and Bifidobacterium infantis to neonates in an
intensive care unit. Int J Infect Dis 1999;3:197-202.
17 Phuapradit P, Varavithya W, Vathanophas K, et al. Reduction of rotavirus infection in
children receiving bifidobacteria-supplemented formula. J Med Assoc Thai 1999;82:S43-
S48.
18 Isolauri E, Arvola T, Sutas Y, et al. Probiotics in the management of atopic eczema.
Clin Exp Allergy 2000;30:1604-10.
19 Macfarlane GT, Cummings JH. Probiotics and prebiotics: can regulating the activities of
intestinal bacteria benefit health? BMJ 1999;318:999-1003.
20 Ha GY, Yang CH, Kim H, Chong Y. Case of sepsis caused by Bifidobacterium longum. J
Clin Microbiol 1999;37:1227-8.
21 Saxelin M, Chuang NH, Chassy B, et al. Lactobacilli and bacteremia in southern Finland
1989-1992. Clin Infect Dis 1996;22:564-6.
22 Kalima P, Masterton RG, Roddie PH, et al. Lactobacillus rhamnosus infection in a child
following bone marrow transplant. J Infect 1996;32:165-7.
23 Goldin BR. Health Benefits of probiotics. Br J Nutr 1998;80:S203-7.
24 Rautio M, Jousimies-Somer H, Kauma H, et al. Liver abscess due to Lactobacillus
rhamnosus strain indistinguishable from L. rhamnosus strain GG. Clin Infect Dis
1999;28:1159-60.
25 Fujimori S, Tatsuguchi A, Gudis K, Kishida T, Mitsui K, Ehara A, Kobayashi T, Sekita Y,
Seo T, Sakamoto C. High dose probiotic and prebiotic cotherapy for remission induction of
active Crohn’s disease. J Gastroenterol Hepatol. 2007 Aug;22(8):1199-204.

62 Guia de Produtos Naturais


BILBERRY
(Vaccinium myrtillus)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para retinopatia: 160 mg de extrato duas vezes ao dia (1).
• Para melhora da visão noturna: 160 mg de extrato duas
vezes ao dia (2). Antocianosídeos do Bilberry têm sido usados
como dose única de 12, 24 ou 36 mg; ou como 12 ou 24 mg,
duas vezes ao dia por 4 dias (3, 4).
• Para tratamento de desordem vascular periférica: 480
mg/dia de extrato padronizado (equivalente a 173 mg de
antocianinas por dia) (9).

Segurança: Bilberry tem status GRAS (Generally Recognized As Safe -


Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos
nos U.S. Extratos do fruto de bilberry têm sido usados com
segurança em trabalhos clínicos (1, 5, 6, 2, 3, 4, 7).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente a cerca


da segurança da fruta do bilberry durante a gestação e lactação.

Reações Não documentado.


Adversas:

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado.
• Drogas antidiabetes – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos contendo cromo.
• Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Diabetes (8).
• Cirurgia.

Exames laboratoriais:
• Glicemia (8).
• Triglicerídeos (8).

Referências: 1 Perossini M, Guidi G, Chiellini S, Siravo D. [Diabetic and hypertensive retinopathy


therapy with Vaccinium myrtillus anthocyanosides (Tegens). Double blind, placebo-
controlled clinical trial]. [Article in Italian]. Ann Ottalmol Clin Ocul 1987;113:1173-7.
2 Muth ER, Laurent JM, Jasper P.The effect of bilberry nutritional supplementation on night
visual acuity andcontrast sensitivity. Altern Med Rev 2000;5:164-73.
3 Zadok D, Levy Y, Glovinsky Y, et al. The effect of anthocyanosides on night vision
(abstract). Invest Ophthalmol Vis Sci 1997;38:S633.
4 Levy Y, Glovinsky Y. The effect of anthocyanosides on night vision. Eye 1998;12:967-9.
5 Scharrer A, Ober M. [Anthocyanosides in the treatment of retinopathies]. [Article in
German]. Kiln Monastbl Augenheilkd 1981;178:386-9.
6 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
7 Canter PH, Ernst E. Anthocyanosides of Vaccinium myrtillus (bilberry) for night vision--a
systematic review of placebo-controlled trials. Surv Ophthalmol 2004;49:38-50.
8 Cignarella A, Nastasi M, Cavalli E, Puglisi L. Novel lipid-lowering properties of Vaccinium
myrtillus L. leaves, a traditional antidiabetic treatment, in several models of rat
dyslipidaemia: a comparison with ciprofibrate. Thromb Res 1996;84:311-22.

Guia de Produtos Naturais 63


9 ESCOP Monographs, 2003.

64 Guia de Produtos Naturais


BITTER ORANGE
(Citrus aurantium)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para obesidade e perda de peso: 975 mg de extrato de
bitter orange em combinação com 900 mg de erva de São João
e 528 mg de cafeína por dia (13). Extrato de bitter orange
comumente contém de 1,5% a 6% de sinefrina (1).

Tópica:
• Para tratamento de micose superficial: Óleo de bitter
orange purificado aplicado 1 vez ao dia por uma a três
semanas (2).

Segurança: Bitter orange tem status GRAS (Generally Recognized As Safe -


Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos
nos U.S. (3).

Gravidez e lactação: Os efeitos do bitter orange ao feto e na


amamentação de bebês não são conhecidos.

Reações • Hipertensão (4, 1, 5)


Adversas: • Toxicidade cardiovascular.

Interações: Medicamentos:
• Cafeína – Moderado.
• Dextrometorfano – Moderado.
• Drogas estimulantes – Moderado.
• Drogas que prolongam o intervalo QT – Moderado.
• Felodipina – Moderado.
• Indinavir – Moderado.
• Inibidores da monoamina oxidase (IMAOs) - Principal
• Midazolam – Grave.
• Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos com propriedades estimulantes (5, 6).
• Panax ginseng (11, 12).

Alimentos:
• Cafeína (5, 6).

Doenças ou condições:
• Cirurgia
• Cefaléia (7, 8).
• Glaucoma de ângulo fechado (4, 5).
• Hipertensão (6, 9).
• Síndrome do QT longo (10).
• Taquiarritimias (6, 9).

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Calapai G, Firenzuoli F, Saitta A, et al. Antiobesity and cardiovascular toxic effects of
Citrus aurantium extracts in the rat: A preliminary report. Fitoterapia 1999;70:586-92.
2 Ramadan W, Mourad B, Ibrahim S, Sonbol F. Oil of bitter orange: new topical antifungal

Guia de Produtos Naturais 65


agent. Int J Dermatol 1996;35:448-9.
3 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
4 Penzak SR, Jann MW, Cold JA, et al. Seville (sour) orange juice: synephrine content and
cardiovascular effects in normotensive adults. J Clin Pharmacol 2001;41:1059-63.
5 Keogh AM, Baron DW. Sympathomimetic abuse and coronary artery spasm. Br Med J
1985;291:940.
6 Haller CA, Benowitz NL, Jacob P 3rd. Hemodynamic effects of ephedra-free weight-loss
supplements in humans. Am J Med 2005;118:998-1003.
7 Min B, Cios D, Kluger J, White CM. Absence of QTc-interval-prolonging or hemodynamic
effects of a single dose of bitter-orange extract in healthy subjects. Pharmacotherapy
2005;25:1719-24.
8 D'Andrea G, Terrazzino S, Leon A, et al. Elevated levels of circulating trace amines in
primary headaches. Neurology 2004;62:1701-5.
9 Bui LT, Nguyen DT, Ambrose PJ. Blood pressure and heart rate effects following a single
dose of bitter orange. Ann Pharmacother 2006;40:53-7.
10 Nasir JM, Durning SJ, Ferguson M, et al. Exercise-induced syncope associated with QT
prolongation and ephedra-free Xenadrine. Mayo Clin Proc 2004;79:1059-62.
11 Caron MF, Hotsko AL, Robertson S, et al. Electrocardiographic and hemodynamic
effects of Panax ginseng. Ann Pharmacother 2002;36:758-63.
12 McBride BF, Karapanos AK, Krudysz A, et al. Electrocardiographic and hemodynamic
effects of a multicomponent dietary supplement containing ephedra and caffeine: a
randomized controlled trial. JAMA 2004;291:216-21.
13 Colker CM, Kalman DS, Torina GC, et al. Effects of Citrus aurantium extract, caffeine,
and St. John's wort on body fat loss, lipid levels, and mood states in overweight healthy
adults. Curr Ther Res 1999;60:145-153.

66 Guia de Produtos Naturais


BLACK COHOSH
(Cimicifuga racemosa)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para osteoporose: 40 mg/dia de extrato padronizado de
black cohosh (CR BNO 1055) (1, 2).
• Para redução de sintomas relacionados à síndrome pré-
menstrual (SPM): 20 mg VO uma a duas vezes ao dia
iniciando 7-10 dias antes das menstruações. Não exceder 40
mg/dia VO. Descontinuar autotratamento depois de 6 meses
de uso; duração mais longa de uso deve ser sob prescrição de
um profissional de cuidado médico qualificado.
• Para redução dos sintomas de dismenorreia: 20 mg VO
uma vez a duas vezes ao dia durante as menstruações foi
sugerido para diminuir as dores. Não exceder 20 mg VO quatro
vezes por dia (i.e., 80 mg/dia VO). Descontinuar
autotratamento depois de 6 meses de uso; duração mais longa
de uso deve ser sob prescrição de um profissional de cuidado
médico qualificado.
• Para sintomas da menopausa: Extrato padronizado de black
cohosh contendo 1 mg de triterpenos glicolisados, calculado
como 27-deoxiacteína. Muitos estudos usaram doses de 40-80
mg duas vezes ao dia, fornecendo 4-8 mg de triterpenos
glicolisados por até 6 meses (3, 4, 5, 6, 7, 1, 8, 9, 10, 11).

Segurança: Black cohosh tem sido usado com segurança por um período de
até 6 meses na maioria dos estudos (3, 4, 12, 5, 6, 7, 8, 9, 2,
10, 13, 14, 11).

Gravidez e lactação: Teoricamente, pode aumentar o risco de


aborto; evite usar durante a gestação. Black cohosh pode ter
efeitos hormonais. Teoricamente, a ingestão durante a lactação
pode causar efeitos adversos ao bebê, evite o uso.

Reações • Aborto fetal.


Adversas: • Anemia.
• Bradicardia de sinus.
• Broncoespasmo.
• Contrações uterinas.
• Diaforese.
• Dispepsia.
• Cefaléia.
• Erupção cutânea (não especificado).
• Hipertensão.
• Infecção.
• Inquietude.
• Menorragia.
• Morte fetal.
• Náusea/vômitos.
• Neonatal depressão respiratória.
• Palpitações.
• Parada cardíaca.
• Reações anafilactoides.
• Taquicardia de sinus.
• Teratogênese.

Guia de Produtos Naturais 67


• Trombocitopenia.
• Vertigem.
• Visão borrada.

Interações: Medicamentos:
• Cisplatino – Moderado.
• Drogas hepatotóxicas – Moderado.
• Substratos do citocromo P450 2D6 (CYP2D6) – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos hepatotóxicos.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Câncer de mama.
• Condições ou cânceres sensíveis ao hormônio.
• Deficiência de proteína S.
• Doença hepática.
• Transplante de fígado.

Exames laboratoriais:
• Testes de função hepática.

Referências: 1 Wuttke W, Seidlova-Wuttke D, Gorkow C. The Cimicifuga preparation BNO 1055 vs.
conjugated estrogens in a double-blind placebo-controlled study: effects on menopause
symptoms and bone markers. Maturitas 2003;44:S67-77.
2 Wuttke W, Gorkow C, Seidlova-Wuttke D. Effects of black cohosh (Cimicifuga racemosa)
on bone turnover, vaginal mucosa, and various blood parameters in postmenopausal
women: a double-blind, placebo-controlled, and conjugated estrogens-controlled study.
Menopause 2006;13:185-96.
3 Lieberman S. A Review of the effectiveness of cimicifuga racemosa (Black Cohosh) for
the symptoms of menopause. J Womens Health 1998;7:525-9.
4 Liske E, Wustenberg P. Therapy of climacteric complaints with Cimicifuga racemosa:
herbal medicine with clinically proven evidence. Menopause 1998;5:250.
5 Jacobson JS, Troxel AB, Evans J, et al. Randomized trial of black cohosh for the
treatment of hot flashes among women with a history of breast cancer. J Clin Oncol
2001;19:2739-45.
6 Liske E, Hanggi W, Henneicke-von Zepelin HH, et al. Physiological investigation of a
unique extract of black cohosh (Cimicifugae racemosae rhizoma): a 6-month clinical study
demonstrates no systemic estrogenic effect. J Womens Health Gend Based Med
2002;11:163-74.
7 Kronenberg F, Fugh-Berman A. Complementary and alternative medicine for
menopausal symptoms: a review of randomized, controlled trials. Ann Intern Med
2002;137:805-13.
8 Osmers R, Friede M, Liske E, et al. Efficacy and safety of isopropanolic black cohosh
extract for climacteric symptoms. Obstet Gynecol 2005;105:1074-83.
9 Nappi RE, Malavasi B, Brundu B, Facchinetti F. Efficacy of Cimicifuga racemosa on
climacteric complaints: a randomized study versus low-dose transdermal estradiol.
Gynecol Endocrinol 2005;20:30-5.
10 Pockaj BA, Loprinzi CL, Sloan JA, et al. Pilot evaluation of black cohosh for the
treatment of hot flashes in women. Cancer Invest 2004;22:515-21.
11 Bai W, Henneicke-von Zepelin HH, Wang S, et al. Efficacy and tolerability of a
medicinal product containing an isopropanolic black cohosh extract in Chinese women with
menopausal symptoms: A randomized, double blind, parallel-controlled study versus
tibolone. Maturitas 2007;58:31-41.
12 Lehmann-Willenbrock E, Riedel HH. [Clinical and endocrinologic studies of the
treatment of ovarian insufficiency manifestations following hysterectomy with intact
adnexa]. [Article in German]. Zentralbl Gynakol 1988;110:611-8.
13 Frei-Kleiner S, Schaffner W, Rahlfs VW, et al. Cimicifuga racemosa dried ethanolic
extract in menopausal disorders: a double-blind placebo-controlled clinical trial. Maturitas
2005;51:397-404.
14 Uebelhack R, Blohmer JU, Graubaum HJ, et al. Black cohosh and St. John's wort for
climacteric complaints: a randomized trial. Obstet Gynecol 2006;107(2 Pt 1):247-55.

68 Guia de Produtos Naturais


BOLDO
(Peumus boldus)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Nenhuma dosagem típica. Tradicionalmente, 60-200 mg de
folhas secas três vezes ao dia ou como um chá três vezes ao
dia. O chá é preparado por infusão de 1 g de folhas secas em
150 ml de água fervente por 5-10 minutos e então filtrar (1,2).
A dose comum de extrato líquido, 1:1 em a 45%, é 0,1-0,3 ml
três vezes ao dia (2). A tintura, 1:10 em álcool a 60%, é
usualmente administrado como 0,5-2 ml três vezes ao dia (2).
A dose média diária de folhas de boldo para infusão é de 3 g
(1).

Segurança: Seguro quando usado oralmente em quantidades comumente


encontradas em alimentos. Boldo tem status GRAS (Generally
Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro)
para uso em alimentos nos U.S (3).

Possivelmente inseguro quando usado em quantidades


medicinais. O óleo volátil (2,5% na folha) contém toxina
hepática ascaridol (2). Boldo também tem sido ligado a um caso
documentado de dano hepático (4). Se as preparações de boldo
são administradas para propósitos medicinais, somente as
preparações livres de ascaridol deveriam ser usadas.

Gravidez e lactação: Possivelmente inseguro quando usado


em quantidade medicinal. O ascaridol constituinte do boldo é
uma toxina hepática (2).

Reações Oralmente, acredita-se que o boldo potencialmente causa


Adversas: hepatotoxicidade. O óleo volátil das folhas do boldo contém a
toxina hepática, ascaridol. Em um caso relato, o fabricante de
um laxante fitoterápico reformulou seu produto para conter
boldo. Dentro de 5 meses da troca para este produto
reformulado, um homem de 82 anos de idade desenvolveu
desconforto abdominal; distúrbios GI incluindo azia; e testes de
função hepática elevada incluindo gama-glutamil transferase
(GGT), fosfatase alqalina, transaminase glutâmico-pivúrica
(GPT), e transaminase glutâmico-oxalacética (GOT). Testes de
função hepática normalizaram após a descontinuação do produto
fitoterápico contendo boldo (4).

Ingestão de boldo tem sido ligado a um caso de reação alérgica


anafilática mediada por IgE (5).

Topicamente, o boldo pode ser irritante quando aplicado na pele


(2).

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado.
• Drogas hepatotóxicas – Moderado.
• Lítio – Moderado.
• Varfarina – Moderado.

Guia de Produtos Naturais 69


Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários.
• Ervas e suplementos hepatotóxicos.

Alimentos:
• Álcool.

Doenças ou condições:
• Obstrução dos ductos biliares.
• Doença hepática.
• Cirurgia.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Blumenthal M, ed. The Complete German Commission E Monographs: Therapeutic Guide
to Herbal Medicines. Trans. S. Klein. Boston, MA: American Botanical Council, 1998.
2 Newall CA, Anderson LA, Philpson JD. Herbal Medicine: A Guide for Healthcare
Professionals. London, UK: The Pharmaceutical Press, 1996.
3 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
4 Piscaglia F, Leoni S, Venturi A, et al. Caution in the use of boldo in herbal laxatives: a
case of hepatotoxicity. Scand J Gastroenterol 2005;40:236-9.
5 Monzon S, Lezaun A, Saenz D, et al. Anaphylaxis to boldo infusion, a herbal
remedy. Allergy 2004;59:1019-20.

70 Guia de Produtos Naturais


BORO

Indicações e Oral:
Dosagens: Não há valores RDA para o boro visto que nenhum papel
biológico essencial foi identificado (1). Dietas consideradas altas
em boro fornecem aproximadamente 3,25 mg de boro por 2000
kcal/dia. Dietas consideradas baixas em boro fornecem 0,25 mg
de boro por 2000 kcal/dia (2).
• Valores UL: Ver tabelas – Anexo I.

Intravaginal:
• Para vulvovaginite: Ácido bórico pó 600 mg uma a duas
vezes ao dia intravaginal por 2 semanas (3, 4, 5, 6, 7, 8).
• Para prevenção de infecções por Cândida recorrentes:
600 mg duas vezes por semana (9, 8).

Segurança: Oralmente, o boro é seguro em quantidades até 20 mg/dia (UL)


(1). Por via intravaginal o ácido bórico, a forma mais comum de
boro, tem sido seguro quando usado por até seis meses (10, 3,
4, 5, 11, 6, 7, 12, 8).

Gravidez e lactação: Oralmente não exceder os valores UL


para mulheres grávidas (ver anexo I). Altas doses podem,
teoricamente, causar efeitos adversos no desenvolvimento do
feto (1). Ácido bórico intravaginal tem sido associado a um
aumentado de 2,7 a 2,8 vezes o risco de defeitos de nascimento
quando usado durante os primeiros 4 meses de gestação (10,
13).

Reações Oralmente, boro parece ter baixa toxicidade (1). Reações


Adversas: adversas em doses abaixo de 20 mg por dia são improváveis
(14). Ácido bórico/borato pode ser fatal quando ingerido em
doses de 300 mg/kg (10). Altas doses podem resultar em
envenenamento agudo. Crianças as quais ingeriram 5 g ou mais
de boratos podem ter náusea persistente, vômito e diarreia
levando a uma desidratação aguda, choque e coma. Adultos os
quais tem ingerido 15-20 g de borato podem exibir náusea,
vômito, diarreia, dor epigástrica, hematêmese e uma
descoloração das fezes e vômitos (15). Sintomas de
envenenamento em adultos e crianças podem também incluir
eritema de pele, descamação, esfoliação, hiperexcitabilidade,
irritabilidade, tremor, convulsão, fraqueza, letargia, dor de
cabeça e depressão (15).

Por via vaginal, ácido bórico é geralmente bem tolerado (16).


Ele pode causar queimação vulvovaginal e dispareunia em
homens se a atividade sexual ocorrer logo após o tratamento
vaginal (9). Embora o ácido bórico via oral seja tóxico em altas
doses, pesquisas limitadas sugerem que o ácido bórico
administrado vaginalmente não parece resultar em absorção
sistêmica, e provavelmente não deva causar toxicidade (10).
Administração intravaginal de ácido bórico tem sido associada a
um aumento de 2,7-2,8 vezes no risco de defeitos congênitos
quando usado durante os primeiros 4 meses de gravidez
(10,13).

Guia de Produtos Naturais 71


Interações: Medicamentos:
• Estrógenos – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Fósforo.
• Magnésio.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Condições/cânceres sensíveis ao hormônio.
• Doença renal/função renal prejudicada.

Exames laboratoriais:
• Densidade mineral óssea (BMD).
• Fósforo.
• Magnésio.

Referências: 1 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Vitamin A,
Vitamin K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum,
Nickel, Silicon, Vanadium, and Zinc. Washington, DC: National Academy Press, 2002.
Available at: www.nap.edu/books/0309072794/html/.
2 Penland JG. Dietary boron, brain function, and cognitive performance. Environ Health
Perspect 1994;102:65-72.
3 Van Slyke KK, Michel VP, Rein MF. Treatment of vulvovaginal candidiasis with boric acid
powder. Am J Obstet Gynecol 1981;141:145-8.
4 Sobel JD, Chaim W, Nagappan V, Leaman D. Treatment of vaginitis caused by Candida
glabrata: use of topical boric acid and flucytosine. Am J Obstet Gynecol 2003;189:1297-
300.
5 Swate TE, Weed JC. Boric acid treatment of vulvovaginal candidiasis. Obstet Gynecol
1974;43:893-5.
6 Guaschino S, De Seta F, Sartore A, et al. Efficacy of maintenance therapy with topical
boric acid in comparison with oral itraconazole in the treatment of recurrent vulvovaginal
candidiasis. Am J Obstet Gynecol 2001;184:598-602.
7 Jovanovic R, Congema E, Nguyen HT. Antifungal agents vs. boric acid for treating
chronic mycotic vulvovaginitis. J Reprod Med 1991;36:593-7.
8 Sobel JD, Chaim W. Treatment of Torulopsis glabrata vaginitis: retrospective review of
boric acid therapy. Clin Infect Dis 1997;24:649-52.
9 Van Kessel K, Assefi N, Marrazzo J, Eckert L. Common complementary and alternative
therapies for yeast vaginitis and bacterial vaginosis: a systematic review. Obstet Gynecol
Surv 2003;58:351-8.
10 Thai L, Hart LL. Boric acid vaginal suppositories. Ann Pharmacother 1993;27:1355-7.
11 Bleys J, Navas-Acien A, Guallar E. Serum selenium and diabetes in U.S. adults.
Diabetes Care 2007;30:829-34.
12 Makela P, Leaman D, Sobel JD. Vulvovaginal trichosporonosis. Infect Dis Obstet
Gynecol 2003;11:131-3.
13 Acs N, Banhidy F, Puho E, Czeizel AE. Teratogenic effects of vaginal boric acid
treatment during pregnancy. Int J Gynaecol Obstet 2006;93:55-6.
14 Naghii MR, Samman S. The effect of boron supplementation on its urinary excretion
and selected cardiovascular risk factors in healthy male subjects. Biol Trace Elem Res
1997;56:273-86.
15 Ellenhorn MJ, et al. Ellenhorn's Medical Toxicology: Diagnoses and Treatment of
Human Poisoning. 2nd ed. Baltimore, MD: Williams & Wilkins, 1997.
16 Rein MF. Current therapy of vulvovaginitis. Sex Transm Dis 1981;8:316-20.

72 Guia de Produtos Naturais


BORRAGEM
(Borago officinalis)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para artrite reumatoide: 1,1 ou 1,4 g de óleo de borragem
diariamente por até 24 semanas (1).
• Para dermatite atópica: 500-2000 mg de óleo de borragem
diariamente por até 24 semanas (2, 3).

Tópica:
• Para dermatite seborreica infantil: 0,5 ml de óleo de
borragem aplicado duas vezes ao dia por 10-12 dias. Após a
resolução das lesões, aplicar 2 a 3 vezes a cada semana
enquanto o bebê estiver com seis a sete meses de idade (4).

Segurança: Preparações com óleo de borragem têm sido usadas com


aparente segurança em trabalhos clínicos (5, 6, 4, 2, 7, 1, 3, 8).

Crianças: Algumas evidências sugerem que preparações com


óleo de semente de borragem podem ser seguras em crianças
(3).

Gravidez e lactação: Partes da planta borragem incluindo


folhas, flores e sementes podem conter constituintes de
alcaloides de pirrolizidina hepatotóxica. Estes constituintes são
também excretados no leite materno (9, 10). Não há evidência
suficiente disponível sobre a segurança do uso de óleo de
borragem durante a gravidez e lactação. Evite o uso.

Reações Oral (11, 3):


Adversas: • Diarreia.
• Eructação.
• Fezes soltas.
• Inchaço.

Interações: Medicamentos:
• Anestésicos – Moderado.
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetários – Moderado.
• Drogas anti-inflamatórias não esteroidais (NSAIDs) - Leve.
• Indutores do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas contendo alcaloides de pirrolizidina hepatotóxica (PA).
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetárias.
• Ervas que induzem o citocromo P450 3A4 (CYP3A4).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Cirurgia.
• Distúrbios hemorrágicos.
• Doença hepática.

Exames laboratoriais:

Guia de Produtos Naturais 73


• Tempo de sangramento.
• Perfil lipídico.

Referências: 1 Leventhal LJ, Boyce EG, Zurier RB. Treatment of rheumatoid arthritis with
gammalinolenic acid. Ann Intern Med 1993;119:867-73.
2 Henz BM, Jablonska S, van de Kerkhof PC, et al. Double-blind, multicentre analysis of
the efficacy of borage oil in patients with atopic eczema. Br J Dermatol 1999;140:685-8.
3 Takwale A, Tan E, Agarwal S, et al. Efficacy and tolerability of borage oil in adults and
children with atopic eczema: randomised, double blind, placebo controlled, parallel group
trial. BMJ 2003;327:1385.
4 Tollesson A, Frithz A. Borage oil, an effective new treatment for infantile seborrhoeic
dermatitis. Br J Dermatol 1993;129:95.
5 Pullman-Mooar S, Laposata M, Lem D. Alteration of the cellular fatty acid profile and the
production of eicosanoids in human monocytes by gamma-linolenic acid. Arthritis Rheum
1990;33:1526-33.
6 Gadek JE, DeMichele SJ, Karlstad MD, et al. Effect of enteral feeding with
eicosapentaenoic acid, gamma-linolenic acid, and antioxidants in patients with acute
respiratory distress syndrome. Enteral Nutrition in ARDS Study Group. Crit Care Med
1999;27:1409-20.
7 Henz BM. Efficacy of borage oil in patients with atopic eczema - reply from author. Br J
Dermatol 2000;143:201.
8 Tollesson A, Frithz A, Stenlund K. Malassezia furfur in infantile seborrheic dermatitis.
Pediatr Dermatol 1997;14:423-5.
9 Chojkier M. Hepatic sinusoidal-obstruction syndrome: toxicity of pyrrolizidine alkaloids. J
Hepatol 2003;39:437-46.
10 Roeder E. Medicinal plants in Europe containing pyrrolizidine alkaloids. Pharmazie
1995;50:83-98.
11 Fan YY, Chapkin RS. Importance of dietary gamma-linolenic acid in human health and
nutrition. J Nutr 1998;128:1411-4.

74 Guia de Produtos Naturais


Boswellia serrata

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para artrite reumatoide: 3600 mg de extrato diariamente
(2).
• Para asma brônquica: 300 mg três vezes ao dia (4).
• Para colite ulcerativa: 350 mg de uma preparação de goma
três vezes ao dia (3).
• Para osteoartrite: 333 mg de extrato três vezes ao dia (1).

Segurança: Gravidez e lactação: Não há evidência suficiente disponível


sobre a segurança do uso da Boswellia serrata durante a
gravidez e lactação. Evite o uso.

Reações Oral (1, 5):


Adversas: • Azia.
• Diarreia.
• Dor epigástrica.
• Náusea/vômito.

Tópica (6):
• Dermatite de contato.

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Kimmatkar N, Thawani V, Hingorani L, et al. Efficacy and tolerability of Boswellia serrata
extract in treatment of osteoarthritis of knee--a randomized double blind placebo
controlled trial. Phytomedicine 2003;10:3-7.
2 Sander O, Herborn G, Rau R. [Is H15 (resin extract of Boswellia serrata, "incense") a
useful supplement to established drug therapy of chronic polyarthritis? Results of a
double-blind pilot study]. [Article in German]. Z Rheumatol 1998;57:11-6.
3 Gupta I, Parihar A, Malhotra P, et al. Effects of Boswellia serrata gum resin in patients
with ulcerative colitis. Eur J Med Res 1997;2:37-43.
4 Gupta I, Gupta V, Parihar A, et al. Effects of Boswellia serrata gum resin in patients with
bronchial asthma: results of a double-blind, placebo-controlled, 6-week clinical study. Eur
J Med Res 1998;3:511-4.
5 Gupta I, Parihar A, Malhotra P, et al. Effects of gum resin of Boswellia serrata in patients
with chronic colitis. Planta Med 2001;67:391-5.
6 Acebo E, Raton JA, Sautua S, et al. Allergic contact dermatitis from Boswellia serrata
extract in a naturopathic cream. Contact Dermatitis 2004;51:91-2.

Guia de Produtos Naturais 75


BROMELINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para osteoartrite: Um produto combinando enzimas
(Phlogenzym), o qual contém 100 mg de rutina, 48 mg de
tripsina e 90 mg de bromelina, 2 comprimidos três vezes ao
dia (1). Outro estudo usou bromelina 540 mg duas vezes ao
dia (10).
• Para retardar o início da dor muscular: 300 mg de
bromelina três vezes ao dia imediatamente após um regime de
exercício intenso (2).
• Para dor de joelho aguda: 200 mg a 400 mg ao dia de
bromelina por 30 dias (3).

Segurança: Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, bromelina pode causar distúrbios gastrintestinais ou


Adversas: diarreia. Reações alérgicas mediadas pela imunoglobulina E pela
bromelina podem ocorrer e inclusive uma alergenicidade cruzada
entre bromelina e farinha de trigo, aipo, papaína, cenoura,
funcho, pólen de cipreste e pólen de capim. Alergenicidade
cruzada pode também ocorrer com membros da família de
plantas das Asteraceae/Compositae. Algumas destas ervas
incluindo crisântemo, margarida, equinácea e muitas outras
ervas (4, 5).

Interações: Medicamentos:
• Amoxicilina – Moderado.
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado.
• Tetraciclinas – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários (6).
• Zinco (7).

Alimentos:
• Batata (8).
• Soja (9).

Doenças ou condições:
• Alergia ao abacaxi (4).
• Cirurgia.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Klein G, Kullich W. Short-term treatment of painful osteoarthritis of the knee with oral
enzymes. Clin Drug Invest 2000;19:15-23.
2 Stone MB, Merrick MA, Ingersoll CD, et al. Preliminary comparison of bromelain and
Ibuprofen for delayed onset muscle soreness management. Clin J Sport Med 2002;12:373-
8.
3 Walker AF, Bundy R, Hicks SM, Middleton RW. Bromelain reduces mild acute knee pain
and improves well-being in a dose-dependent fashion in an open study of otherwise
healthy adults. Phytomedicine 2002;9:681-6.
4 Tanabe S, Tesaki S, Watanabe M, Yanagihara Y. [Cross-reactivity between bromelain
and soluble fraction from wheat flour]. [Article in Japanese]. Arerugi 1997;46:1170-3.
5 Nettis E, Napoli G, Ferrannini A, Tursi A. IgE-mediated allergy to bromelain. Allergy

76 Guia de Produtos Naturais


2001;56:257-8.
6 Taussig SJ, Batkin S. Bromelain, the enzyme complex of pineapple (Ananas comosus)
and its clinical application. An update. J Ethnopharmacol 1988;22:191-203.
7Leung AY, Foster S. Encyclopedia of Common Natural Ingredients Used in Food, Drugs
and Cosmetics. 2nd ed. New York, NY: John Wiley & Sons, 1996.
8 Valueva TA, Revina TA, Mosolov VV. Potato tuber protein proteinase inhibitors belonging
to the Kunitz soybean inhibitor family. Biochemistry (Mosc) 1997;62:1367-74.
9 Zimacheva AV, Mosolov VV. [Cysteine proteinase inhibitors from soy seeds]. [Article in
Russian]. Biokhimiia 1995;60:118-23.
10 Brien S, Lewith G, Walker A, Hicks SM, Middleton D. Bromelain as a Treatment for
Osteoarthritis: a Review of Clinical Studies. eCAM 2004;1(3)251–257.

Guia de Produtos Naturais 77


CACAU
(Theobroma cacao)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para hipertensão essencial: 46-105 g/dia de chocolate
amargo “dark” fornecendo 213-500 mg de polifenóis do cacau
(1,2).
• Para hipertensão sistólica isolada: 100 g/dia de chocolate
amargo “dark” rico em polifenóis do cacau (3).

Segurança: Seguro quando usado oralmente e apropriadamente


(4,1,5,6,2,7) ou quando usado topicamente. Manteiga de cacau
é extensivamente usada como uma base para pomadas e
supositórios e é geralmente considerada segura (8).

Gravidez: Possivelmente seguro quando usado em quantidades


comumente encontradas em alimentos. Devido o conteúdo de
cafeína em preparações de cacau, as gestantes devem aumentar
a atenção para assegurar o consumo moderado de cacau. A
concentração de cafeína no sangue fetal é aproximadamente a
mesma da maternal (9). Uso da cafeína na gravidez é
controversa; no entanto, o consumo moderado não foi associado
a efeitos adversos importantes clinicamente ao feto
(10,11,12,13,14). Algumas fontes sugerem manter o consumo
de cafeína abaixo de 200 mg/dia (10). Produtos de chocolate
fornecem 2-35 mg de cafeína por porção (10) e um copo de
chocolate quente fornece aproximadamente 10 mg (15). O uso
excessivo de cacau durante a gravidez deve ser evitado.

Lactação: Possivelmente seguro quando usado em quantidades


comumente encontradas em alimentos. Devido ao conteúdo de
cafeína em preparações de cacau, as lactantes devem aumentar
a atenção para assegurar o consumo moderado de cacau.
Acredita-se que as concentrações de cafeína no leite materno
seja aproximadamente 50% das concentrações séricas
maternais. Grandes doses ou ingestão excessiva de cacau
devem ser evitadas durante a lactação.

Reações Oralmente, o cacau pode causar reações alérgicas na pele,


Adversas: aumento da micção, aumento da frequência cardíaca,
constipação e pode desencadear cefaléias tipo enxaqueca
(16,17,4). O cacau no chocolate pode causar náusea,
desconforto gastrintestinal, borborismo e flatulência (18).

Topicamente, a manteiga de cacau ocasionalmente tem causado


erupção.

Interações: Medicamentos:
• Adenosina – Moderado.
• Drogas antidiabetes – Moderado.
• Agonistas beta-adrenérgicos – Moderado.
• Cimetidina – Leve.
• Clozapina – Moderado.
• Drogas contraceptivas – Moderado.
• Dipiridamol – Leve.

78 Guia de Produtos Naturais


• Disulfiram – Leve.
• Ergotamina – Moderado.
• Estrógenos – Moderado.
• Fluconazol – Leve.
• Lítio – Moderado.
• Mexiletina – Leve.
• Inibidores da monoamina oxidase – Moderado.
• Fenilpropanolamina – Moderado.
• Antibióticos quinolônicos – Leve.
• Teofilina – Moderado.
• Verapamil – Leve.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos contendo cafeína.
• Efedra (Ma huang).

Alimentos:
• Suco de toranja.

Doenças ou condições:
• Ansiedade.
• Diabetes.
• Doença do refluxo gastresofágico.
• Cefaléia tipo enxaqueca.
• Cirurgia.
• Taquiarritmias.

Exames laboratoriais:
• Ácido 5-hidroxiindolacético.
• Tempo de sangramento.
• Pressão sanguínea.
• Catecolaminas.
• Creatina.
• Teste de estresse farmacológico.
• Urato.
• Ácido vanililmandélico.

Referências: 1 Grassi D, Necozione S, Lippi C, et al. Cocoa reduces blood pressure and insulin
resistance and improves endothelium-dependent vasodilation in
hypertensives. Hypertension 2005;46:398-405.
2 Taubert D, Roesen R, Schomig E. Effect of cocoa and tea intake on blood pressure: a
meta-analysis. Arch Intern Med 2007;167:626-34.
3 Taubert D, Berkels R, Roesen R, Klaus W. Chocolate and blood pressure in elderly
individuals with isolated systolic hypertension. JAMA 2003;290:1029-30.
4 Vlachopoulos C, Aznaouridis K, Alexopoulos N, et al. Effect of dark chocolate on arterial
function in healthy individuals. Am J Hypertens 2005;18:785-91.
5 Grassi D, Lippi C, Necozione S, et al. Short-term administration of dark chocolate is
followed by a significant increase in insulin sensitivity and a decrease in blood pressure in
healthy persons. Am J Clin Nutr 2005;81:611-14.
6 Heiss C, Dejam A, Kleinbongard P, et al. Vascular effects of cocoa rich in flavan-3-
ols. JAMA 2003;290:1030-1.
7 Taubert D, Roesen R, Lehmann C, et al. Effects of low habitual cocoa intake on blood
pressure and bioactive nitric oxide: a randomized controlled trial. JAMA 2007;298:49-60.
8 Leung AY, Foster S. Encyclopedia of Common Natural Ingredients Used in Food, Drugs
and Cosmetics. 2nd ed. New York, NY: John Wiley & Sons, 1996.
9 Briggs GB, Freeman RK, Yaffe SJ. Drugs in Pregnancy and Lactation. 5th ed.
Philadelphia, PA: Lippincott Williams & Wilkins; 1998.
10 The National Toxicology Program (NTP). Caffeine. Center for the Evaluation of Risks to
Human Reproduction (CERHR). Available at:
http://cerhr.niehs.nih.gov/common/caffeine.html.
11 Klebanoff MA, Levine RJ, DerSimonian R, et al. Maternal serum paraxanthine, a
caffeine metabolite, and the risk of spontaneous abortion.N Engl J Med 1999;341:1639-
44.
12 Eskenazi B. Caffeine—filtering the facts. N Engl J Med 1999;341:1688-9.

Guia de Produtos Naturais 79


13 Fernandes O, Sabharwal M, Smiley T, et al. Moderate to heavy caffeine consumption
during pregnancy and relationship to spontaneous abortion and abnormal fetal growth: a
meta-analysis. Reprod Toxicol 1998;12:435-44.
14 Bracken MB, Triche EW, Belanger K, et al. Association of maternal caffeine
consumption with decrements in fetal growth. Am J Epidemiol 2003;157:456-66.
15 Peirce A. The American Pharmaceutical Association Practical Guide to Natural
Medicines. New York, NY: William Morrow and Co., 1999.
16 The Review of Natural Products by Facts and Comparisons. St. Louis, MO: Wolters
Kluwer Co., 1999.
17 Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicines. 1st ed. Montvale, NJ:
Medical Economics Company, Inc., 1998.
18 Baron AM, Donnerstein RL, Samson RA, et al. Hemodynamic and electrophysiologic
effects of acute chocolate ingestion in young adults. Am J Cardiol 1999;84:370-3.

80 Guia de Produtos Naturais


CAFEÍNA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para aumento do desempenho atlético: 2-10 mg/kg ou
mais tem sido usado. No entanto, doses acima de 800 mg por
dia podem resultar em níveis na urina maiores que 15 mcg/mL
de acordo com a National Collegiate Athletic Association (4).
• Para cefaléia e recuperação da agilidade mental: 250
mg/dia (1, 2).
• Para cefaléia pós-punção dural: 300 mg (8, 9).
• Para fadiga: 150-600 mg (3).
• Para prevenção da doença de Parkinson: Homens
consumindo 3-4 copos (830 mL) de café cafeinado por dia ou
421-2716 mg de cafeína total tem sido associado a mais baixo
risco de desenvolvimento da doença de Parkinson. No entanto,
um significativo mais baixo risco também foi associado com o
consumo de apenas 124-208 mg de cafeína (12). Em
mulheres, o consumo mais moderado parece ser melhor, 1-3
copos por dia (13).
• Para prevenção de colelitíase sintomática: Consumo de
400 mg ou mais de cafeína por dia tem sido usado para
redução do risco (10, 11).
• Para redução da dor muscular devido a exercícios
excêntricos: Tomar uma dose de 5 mg/kg 48 horas e 24
horas antes do exercício (60).
• Perda de peso: Produtos com a combinação de efedrina e
cafeína são comumente dosados em 20 mg/200 mg três vezes
ao dia (5, 6, 7).

Um copo de café de coador fornece de 95-200 mg de cafeína.


240 mL de chá preto fornecem de 40-120 mg de cafeína. 240
mL de chá verde fornecem 15-60 mg de cafeína. Refrigerantes
de cola fornecem de 20-80 mg de cafeína por porção de 355 mL.
Bebidas desportivas ou energéticas tipicamente fornecem de 48-
300 mg de cafeína por porção.

Intravenosa:
• Para apneia em recém-nascidos: Um estudo usando uma
dose intravenosa inicial de 10 mg/kg de benzoato de cafeína.
Alguns recém-nascidos requerem uma segunda dose de 6
mg/kg após 18-24 horas (14). Outro estudo usou uma dose de
carga de 20 mg/kg de citrato de cafeína IV seguido por uma
dose diária de 2,5 mg/kg IV ou VO por 10 dias para
manutenção (15).
• Para cefaléia pós-punção dural: 500 mg de benzoato sódico
de cafeína em 1000 mL de solução salina normal infundida por
90 minutos após a anestesia (8, 9).

Segurança: Cafeína tem o status GRAS (Generally Recognized As Safe -


Geralmente Reconhecido como Seguro) nos U.S. (16). Cafeína é
um produto aprovado pelo FDA e um componente para vários
produtos de prescrição e isentos de prescrição (16, 3).

Gravidez e lactação: Cafeína geralmente é classificada como


categoria de risco B na gravidez pelo FDA; no entanto, produtos

Guia de Produtos Naturais 81


de prescrição como o Cafcit® (Injetável e solução oral) são
classificados como categoria de risco C. Cafeína atravessa
facilmente a placenta; Concentrações no tecido e sangue fetal
aproximam-se das concentrações maternais. Não há estudos
grandes e bem controlados da administração de cafeína em
mulheres grávidas; geralmente é recomendado que a ingestão
de bebidas contendo cafeína, como café, chás e sodas, sejam
limitadas na gravidez (usualmente não mais que 1-2 bebidas
contendo cafeína/dia) ou evitá-las se possível.
Semelhantemente, medicamentos contendo cafeína devem ser
limitados para uso quando absolutamente necessário. Baixa a
moderada ingestão de cafeína não parece aumentar o risco de
má formação congênita, aborto espontâneo, nascimento
prematuro ou baixo peso no nascimento. A associação entre alta
ingestão diária (>500 mg/dia) de cafeína e o aumento da taxa
de baixo peso no nascimento, aborto espontâneo, dificuldade de
gravidez ou infertilidade é ainda controverso. Não há estudos
adequados e bem controlados de administração de cafeína em
mulheres grávidas. Arritmia neonatal (ex., taquicardia,
contrações atriais prematuras) e taquipneia têm sido informados
quando cafeína foi consumida durante a gravidez em quantidade
> 500 mg/dia. Metabolismo do citocromo P450 da cafeína é
inibido nos recém-nascidos os quais estão sendo amamentados;
fórmulas infantis não parecem afetar a farmacocinética da
cafeína nos recém-nascidos. Nível de pico de cafeína no leite
usualmente ocorre dentro de 1 hora após a ingestão maternal
de bebida cafeinada; com relações informadas de leite:plasma
de 0,5-0,7. Embora somente pequenas quantidades sejam
secretadas no leite materno, cafeína pode se acumular no
recém-nascido se a ingestão maternal for moderada a alta. Mais
alta ingestão de cafeína (>500 mg/dia) pela mãe que está
amamentando pode causar irritabilidade ou padrões de sono
pobres no bebê que está sendo amamentado. Embora o
American Academy of Pediatrics geralmente considere o uso de
bebidas cafeinadas ser compatível com a lactação, mães que
estão amamentando devem limitar, se possível, a ingestão de
bebidas cafeinadas. Produtos-drogas contendo cafeína devem
ser usados com cautela durante a lactação devido seus altos
teores de cafeína. Mães que estão amamentando seus bebês os
quais são prescritos cafeína para apneia devem evitar cafeína
adicional.

Reações • Ansiedade.
Adversas: • Diarreia.
• Dor de cabeça.
• Enterocolite.
• Hipercalciuria.
• Hiperglicemia.
• Hipoglicemia.
• Infertilidade.
• Inibição da espermatogênese.
• Insônia.
• Irritabilidade.
• Náusea/vômito.
• Palpitações.
• Poliúria.

82 Guia de Produtos Naturais


• Taquicardia sinusal.
• Taquipneia.
• Tremor.

Interações: Medicamentos:
• Adenosina - Moderado (17).
• Álcool - Leve (18).
• Antibióticos quinolônicos - Moderado (19, 20, 21).
• Cimetidina - Moderado (22).
• Clozapina - Moderado (23).
• Dipiridamol - Moderado (24, 25).
• Disulfiram - Moderado (26).
• Drogas antibiabetes - Leve (27, 28).
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Moderado (29, 30);
• Drogas contraceptivas - Leve (31, 32).
• Drogas estimulantes - Moderado (3).
• Efedrina - Grave (33, 34, 35).
• Estrógenos - Moderado (31).
• Fenilpropanolamina - Moderado (36).
• Fluconazol - Leve (37).
• Fluvoxamina - Moderado (18).
• Inibidores da monoamina oxidase (MAOIs) - Moderado (38).
• Lítio - Moderado (39).
• Mexiletina - Leve (40, 41).
• Pentobarbital - Moderado (42).
• Riluzol - Moderado (43).
• Teofilina - Moderado (41).
• Terbinafina - Leve (44).
• Verapamil – Moderado (41).

Ervas e suplementos:
• Bitter orange (45).
• Cálcio (46).
• Creatina (33).
• Efedra (Ma Huang) (33, 34, 35).
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários.
• Ervas e suplementos contendo cafeína.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Diabetes (48, 49).
• Distúrbios hemorrágicos (29, 30).
• Glaucoma (50).
• Hipertensão (51).
• Osteoporose (52, 53, 54).
• Transtornos bipolares (47).
• Transtornos de ansiedade (2).

Exames laboratoriais:
• Ácido 5-hidroxi-indoleacético (38).
• Ácido vanililmandélico (VMA) (38).
• Cálcio urinário (54).
• Catecolamina (28).
• Creatina (55).

Guia de Produtos Naturais 83


• Glicose (28).
• Imagens obtidas por dipiridamol-tálio (56).
• Lactato (28).
• Tempo de sangramento (29, 30).
• Teofilina (58).
• Teste de diagnóstico de feocromocitoma (38).
• Teste de diagnóstico de neuroblastoma (38).
• Teste de estresse farmacológico (17).
• Testes de função pulmonar (57).
• Urato (59).

Referências: 1 Migliardi JR, Armellino JJ, Friedman M, et al. Caffeine as an analgesic adjuvant in tension
headache. Clin Pharmacol Ther 1994;56:576-86.
2 Smith A. Effects of caffeine on human behavior. Food Chem Toxicol 2002;40:1243-55.
3 Institute of Medicine. Caffeine for the Sustainment of Mental Task Performance:
Formulations for Military Operations. Washington, DC: National Academy Press, 2001.
Available at: http://books.nap.edu/books/0309082587/html/index.html.
4 Ellender L, Linder MM. Sports pharmacology and ergogenic aids. Prim Care
2005;32:277-92.
5 Breum L, Pedersen JK, Ahlstrom F, et al. Comparison of an ephedrine/caffeine
combination and dexfenfluramine in the treatment of obesity. A double-blind multi-centre
trial in general practice. Int J Obes Relat Metab Disord 1994;18:99-103.
6 Toubro S, Astrup A, Breum L, Quaade F. The acute and chronic effects of
ephedrine/caffeine mixtures on energy expenditure and glucose metabolism in humans.
Int J Obes Relat Metab Disord 1993;17:S73-7.
7 Toubro S, Astrup A. Randomised comparison of diets for maintaining obese subjects'
weight after major weight loss: ad lib, low fat, high carbohydrate diet v fixed energy
intake. BMJ 1997;314:29-34.
8 Yucel A, Ozyalcin S, Talu GK, et al. Intravenous administration of caffeine sodium
benzoate for postdural puncture headache. Reg Anesth Pain Med 1999;24:51-4.
9 Camann WR, Murray RS, Mushlin PS, Lambert DH. Effects of oral caffeine on postdural
puncture headache. A double-blind, placebo-controlled trial. Anesth Analg 1990;70:181-4.
10 Leitzmann MF, Willett WC, Rimm EB, et al. A Prospective study of coffee consumption
and the risk of symptomatic gallstone disease in men. JAMA 1999;281:2106-12.
11 Ruhl CE, Everhart JE. Association of coffee consumption with gallbladder disease. Am J
Epidemiol 2000;152:1034-8.
12 Ross GW, Abbott RD, Petrovitch H, et al. Association of coffee and caffeine intake with
the risk of parkinson disease. JAMA 2000;283:2674-9.
13 Ascherio A, Zhang SM, Hernan MA, et al. Prospective study of caffeine intake and risk
of Parkinson's disease in men and women. Proceedings 125th Ann Mtg Am Neurological
Assn. Boston, MA: 2000;Oct 15-18:42 (abstract 53).
14 Tobias JD. Caffeine in the treatment of apnea associated with respiratory syncytial
virus infection in neonates and infants. South Med J 2000;93:297-304.
15 Erenberg A, Leff RD, Haack DG, et al. Caffeine citrate for the treatment of apnea of
prematurity: a double-blind, placebo-controlled study. Pharmacotherapy 2000;20:644-52.
16 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval,
EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
17 Aqel RA, Zoghbi GJ, Trimm JR, et al. Effect of caffeine administered intravenously on
intracoronary-administered adenosine-induced coronary hemodynamics in patients with
coronary artery disease. Am J Cardiol 2004;93:343-6.
18 Sinclair CJ, Geiger JD. Caffeine use in sports. A pharmacological review. J Sports Med
Phys Fitness 2000;40:71-9.
19 Harder S, Fuhr U, Staib AH, Wolff T. Ciprofloxacin-caffeine: a drug interaction
established using in vivo and in vitro investigations. Am J Med 1989;87:89S-91S.
20 Carbo M, Segura J, De la Torre R, et al. Effect of quinolones on caffeine disposition.
Clin Pharmacol Ther 1989;45:234-40.
21 Healy DP, Polk RE, Kanawati L, et al. Interaction between oral ciprofloxacin and
caffeine in normal volunteers. Antimicrob Agents Chemother 1989;33:474-8.
22 May DC, Jarboe CH, VanBakel AB, Williams WM. Effects of cimetidine on caffeine
disposition in smokers and nonsmokers. Clin Pharmacol Ther 1982;31:656-61.
23 Hagg S, Spigset O, Mjorndal T, Dahlqvist R. Effect of caffeine on clozapine
pharmacokinetics in healthy volunteers. Br J Clin Pharmacol 2000;49:59-63.
24 Underwood DA. Which medications should be held before a pharmacologic or exercise
stress test? Cleve Clin J Med 2002;69:449-50.
25 Zheng XM, Williams RC. Serum caffeine levels after 24-hour abstention: clinical
implications on dipyridamole (201)Tl myocardial perfusion imaging. J Nucl Med Technol
2002;30:123-7.
26 Beach CA, Mays DC, Guiler RC, et al. Inhibition of elimination of caffeine by disulfiram
in normal subjects and recovering alcoholics. Clin Pharmacol Ther 1986;39:265-70.
27 Watson JM, Jenkins EJ, Hamilton P, et al. Influence of caffeine on the frequency and
perception of hypoglycemia in free-living patients with type 1 diabetes. Diabetes Care
2000;23:455-9.
28 Bell DG, Jacobs I, Ellerington K. Effect of caffeine and ephedrine ingestion on anaerobic
exercise performance. Med Sci Sports Exerc 2001;33:1399-403.

84 Guia de Produtos Naturais


29 Ali M, Afzal M. A potent inhibitor of thrombin stimulated platelet thromboxane
formation from unprocessed tea. Prostaglandins Leukot Med 1987;27:9-13.
30 Ardlie NG, Glew G, Schultz BG, Schwartz CJ. Inhibition and reversal of platelet
aggregation by methyl xanthines. Thromb Diath Haemorrh 1967;18:670-3.
31 Pollock BG, Wylie M, Stack JA, et al. Inhibition of caffeine metabolism by estrogen
replacement therapy in postmenopausal women. J Clin Pharmacol 1999;39:936-40.
32 Abernethy DR, Todd EL. Impairment of caffeine clearance by chronic use of low-dose
oestrogen-containing oral contraceptives. Eur J Clin Pharmacol 1985;28:425-8.
33 Vahedi K, Domingo V, Amarenco P, Bousser MG. Ischemic stroke in a sportsman who
consumed MaHuang extract and creatine monohydrate for bodybuilding. J Neurol
Neurosurg Psychiatr 2000;68:112-3.
34 Haller CA, Benowitz NL. Adverse cardiovascular and central nervous system events
associated with dietary supplements containing ephedra alkaloids. N Engl J Med
2000;343:1833-8.
35 Kockler DR, McCarthy MW, Lawson CL. Seizure activity and unresponsiveness after
hydroxycut ingestion. Pharmacotherapy 2001;21:647-51.
36 Brown NJ, Ryder D, Branch RA. A pharmacodynamic interaction between caffeine and
phenylpropanolamine. Clin Pharmacol Ther 1991;50:363-71.
37 Nix D, Zelenitsky S, Symonds W, et al. The effect of fluconazole on the
pharmacokinetics of caffeine in young and elderly subjects. Clin Pharmacol Ther
1992;51:183.
38 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health-
System Pharmacists, 1998.
39 Mester R, Toren P, Mizrachi I, et al. Caffeine withdrawal increases lithium blood levels.
Biol Psychiatry 1995;37:348-50.
40 Joeres R, Klinker H, Heusler H, et al. Influence of mexiletine on caffeine elimination.
Pharmacol Ther 1987;33:163-9.
41 Carrillo JA, Benitez J. Clinically significant pharmacokinetic interactions between dietary
caffeine and medications. Clin Pharmacokinet 2000;39:127-53.
42 Forrest WH Jr, Bellville JW, Brown BW Jr. The interaction of caffeine with pentobarbital
as a nighttime hypnotic. Anesthesiology 1972;36:37-41.
43 Sanderink GJ, Bournique B, Stevens J, et al. Involvement of human CYP1A isoenzymes
in the metabolism and drug interactions of riluzole in vitro. Pharmacol Exp Ther
1997;282:1465-72.
44 Wahllander A, Paumgartner G. Effect of ketoconazole and terbinafine on the
pharmacokinetics of caffeine in healthy volunteers. Eur J Clin Pharmacol 1989;37:279-83.
45 Haller CA, Benowitz NL, Jacob P 3rd. Hemodynamic effects of ephedra-free weight-loss
supplements in humans. Am J Med 2005;118:998-1003.
46 Chiu KM. Efficacy of calcium supplements on bone mass in postmenopausal women. J
Gerontol A Biol Sci Med Sci 1999;54:M275-80.
47 Machado-Vieira R, Viale CI, Kapczinski F. Mania associated with an energy drink: the
possible role of caffeine, taurine, and inositol. Can J Psychiatry 2001;46:454-5.
48 Lane JD, Barkauskas CE, Surwit RS, Feinglos MN. Caffeine impairs glucose metabolism
in type 2 diabetes. Diabetes Care 2004;27:2047-8.
49 Petrie HJ, Chown SE, Belfie LM, et al. Caffeine ingestion increases the insulin response
to an oral-glucose-tolerance test in obese men before and after weight loss. Am J Clin Nutr
2004;80:22-8.
50 Avisar R, Avisar E, Weinberger D. Effect of coffee consumption on intraocular pressure.
Ann Pharmacother 2002;36:992-5.
51 Nurminen ML, Niittynen L, Korpela R, Vapaatalo H. Coffee, caffeine and blood pressure:
a critical review. Eur J Clin Nutr 1999;53:831-9.
52 Rapuri PB, Gallagher JC, Kinyamu HK, Ryschon KL. Caffeine intake increases the rate
of bone loss in elderly women and interacts with vitamin D receptor genotypes. Am J Clin
Nutr 2001;74:694-700.
53 Massey LK. Is caffeine a risk factor for bone loss in the elderly? Am J Clin Nutr
2001;74:569-70.
54 Massey LK, Whiting SJ. Caffeine, urinary calcium, calcium metabolism and bone. J Nutr
1993;123:1611-4.
55 Wallach J. Interpretation of Diagnostic Tests. A synopsis of Laboratory Medicine. Fifth
ed; Boston, MA: Little Brown, 1992.
56 Stanek EJ, Melko GP, Charland SL. Xanthine interference with dipyridamole-thallium-
201 myocardial imaging. Pharmacother 1995;29:425-7.
57 Bara AI, Barley EA. Caffeine for asthma. Cochrane Database Syst Rev
2001;4:CD001112.
58 Benowitz NL, Osterloh J, Goldschlager N, et al. Massive catecholamine release from
caffeine poisoning. JAMA 1982;248:1097-8.
59 Durrant KL. Known and hidden sources of caffeine in drug, food, and natural products.
J Am Pharm Assoc 2002;42:625-37.
60 Victor Maridakis, Patrick J. O’Connor, Gary A. Dudley, Kevin K. McCully. Victor
Maridakis, Patrick J. O’Connor, Gary A. Dudley, Kevin K. McCully. J Pain. 2007; 8(3):237-
43.

Guia de Produtos Naturais 85


CÁLCIO

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para prevenção de hipocalcemia: 1 g/dia de cálcio
elementar. A reposição de cálcio necessária em indivíduos com
hipocalcemia pode ser estimada pela condição clínica e
determinação do cálcio sérico, mas a dose típica inicial é de 1-
2 g/dia de cálcio elementar (1).
• Para azia: 0,5-1,5 g de carbonato de cálcio quando necessário
(2).
• Para hiperfosfatemia em adultos com insuficiência renal
crônica: A dose inicial de acetato de cálcio é de 1.334 g (338
mg de cálcio elementar) com cada refeição, aumentar para 2-
2,67 g (500-680 mg de cálcio elementar) com cada refeição se
necessário (3, 4).
• Para prevenção de osteoporose em mulheres na pós-
menopausa: 1-1,6 g de cálcio elementar diariamente
divididos em doses (como carbonato, citrato, gluconato, ou
citrato malato) (5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14).
• Para prevenção de perda óssea em mulheres na pós-
menopausa acima de 40 anos: 1 g/dia (12).
• Para gestantes com baixa ingestão dietética de cálcio: A
dose para aumentar a densidade óssea fetal varia de 300-1300
mg/dia iniciando entre as semanas 20-22 de gestação (15,
16).
• Para redução dos sintomas da síndrome pré-menstrual
(SPM): 1-1,2 g de cálcio por dia como carbonato de cálcio
(17, 18).
• Para tratamento de hiperparatireoidismo secundário em
pessoas com insuficiência renal crônica: 2-21 g/dia de
carbonato de cálcio (19, 20, 21).
• Para tratamento de hiperparatireoidismo em mulheres
idosas: 1200 mg/dia de cálcio elementar, combinado com 800
IU de vitamina D ao dia (22).
• Para prevenção de perda óssea associada com uso
crônico de corticosteroide: 1 g/dia de cálcio elementar
dividida em doses (23).
• Para prevenção de câncer colorretal e adenomas
colorretais recorrentes: 1200 a 1600 mg/dia de cálcio (24,
25, 26, 27, 28, 29).
• Para prevenção de todos os tipos de câncer em
mulheres na pós-menopausa: 1400 a 1500 mg/dia de cálcio
mais 1100 UI/dia de vitamina D3 (colecalciferol) (30).
• Para hipertensão: 1-1,5 g/dia de cálcio (31, 32, 33, 34, 35,
36, 37, 38, 39, 40, 41).
• Para prevenção de pré-eclampsia: 1-2 g/dia de cálcio
elementar como carbonato (42, 43, 44, 45, 46, 47).
• Para câimbras nas pernas relacionadas com a gravidez:
1 g duas vezes ao dia (48).
• Para tratar diarreia e hiperproliferação epitelial retal
devido ao bypass intestinal: 2,4-3,6 g/dia de cálcio
elementar como carbonato de cálcio (49).
• Para hipercolesterolemia: 1200 mg/dia com ou sem 400 UI
de vitamina D diariamente em conjunto com uma dieta de
baixa gordura ou com restrição de caloria (50, 51).

86 Guia de Produtos Naturais


• Para redução de altos níveis séricos de fluoreto a
sintomas de fluorose em crianças: 125 mg de cálcio duas
vezes ao dia em combinação com ácido ascórbico e vitamina D
(52).
• Adjunto no controle do peso corporal: 1 g de cálcio
elementar como citrato de cálcio (90).
• Adjunto no controle lipídico em mulheres na pós-
menopausa: 200 mg de cálcio elementar como citrato de cálcio
de manhã e a noite (91).
• Para melhora da densidade mineral óssea: 500 mg de
cálcio elementar com 200 UI de vitamina D duas vezes ao dia
(92).
• Para redução de quedas em pacientes idosos: 500 mg de
cálcio elementar como citrato malato com 700 UI de vitamina
D3 uma vez ao dia (93).
• Para controle da homeóstase de cálcio em atletas
femininos: 400 mg de cálcio elementar como carbonato de
cálcio duas vezes ao dia nos dias de exercícios (94).
• Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I.

Obs: Carbonato de cálcio e o citrato de cálcio são as duas


formas de cálcio mais comumente usadas (31, 53). Suplementos
de cálcio são usualmente divididos em duas doses diariamente
para aumentar a absorção de cálcio (14). É usualmente
recomendado a administração em doses de 500 mg ou menos
de cálcio (45, 53).

Intravenosa:
• Para controle de emergência de hipocalcemia: 100-200
mg de cálcio elementar via intravenosa como um bolus. 1 ml
de cloreto de cálcio fornece 27 mg de cálcio elementar, e 1 ml
de gluconato de cálcio fornece 9 mg (1).
• Para controle de hipercaliemia: 20 ml de gluconato de
cálcio a 10% administrado por 5-10 minutos em adultos (0,5
ml/kg em crianças), e como uma infusão lenta por 20-30
minutos para pacientes tomando digoxina (54).

Segurança: Cálcio é seguro quando usado em doses que não excedam o


nível de ingestão máxima tolerável (UL) (55).

Gravidez e lactação: Quando doses altas crônicas são


evitadas, sais de cálcio parecem ser seguros e eficazes para uso
durante a gravidez para ajudar a manter a necessidade
nutricional maternal adequada.. O uso de sais de cálcio parece
ser seguro e eficaz durante a amamentação para ajudar a
manter a necessidade nutricional maternal adequada. Leite
humano naturalmente contém cálcio e outros minerais; ingestão
maternal de cálcio parece não ter efeitos significativos na
quantidade de cálcio normalmente encontrada no leite humano.

Reações • Anorexia.
Adversas: • Bloqueio AV.
• Bradicardia.
• Confusão.
• Constipação.
• Contrações ventriculares prematuras (PVCs).

Guia de Produtos Naturais 87


• Fibrilação ventricular.
• Hipercalcemia.
• Hipertensão.
• Hipotensão.
• Náusea/vômito.
• Necrose de tecido.
• Nefrolitíase.
• Parada cardíaca.
• Poliúria.
• Prurido.
• Reação no local da injeção.
• Rubor.
• Síncope.
• Síndrome leite-álcali.
• Sonolência.
• Vertigem.

Interações: Medicamentos:
• Antibióticos quinolônicos – Moderado (65, 66).
• Bisfosfonatos - Moderado (56).
• Bloqueadores de canal de cálcio – Moderado (58, 59).
• Calcipotrieno – Leve (57).
• Ceftriaxona - Grave (60).
• Digoxina – Moderado (61).
• Diltiazem – Moderado (62).
• Diurétidos tiazídicos– Moderado (68).
• Estrógenos – Leve (63).
• Levotiroxina – Moderado (64).
• Sotalol – Moderado (67).
• Tetraciclinas – Moderado (2).
• Verapamil – Moderado (62).

Ervas e suplementos:
• Magnésio (69, 55, 70).
• Vitamina D (55).

Alimentos:
• Cafeína (71).
• Ferro, zinco, magnésio (73, 74, 75, 76, 77, 78, 79).
• Fibra (55, 72).
• Sódio (45, 71).

Doenças ou condições:
• Acloridria (80).
• Tabagismo (87).
• Hiperfosfatemia (82).
• Hiperparatireoidismo (81).
• Hipofosfatemia (83).
• Hipotireoidismo (84, 64, 85).
• Insuficiência renal (55).
• Sarcoidose (86).

Exames laboratoriais:
• 11-hidroxicorticosteroides (88).
• Captação de I-131 (88).
• Densidade mineral óssea (BMD) (5, 89, 7).

88 Guia de Produtos Naturais


• Gastrina (88).
• Glicose (88).
• Insulina (88).
• Lipase (88).
• Magnésio (88).

1 Ariyan CE, Sosa JA. Assessment and management of patients with abnormal calcium. Crit Care
Referências: Med 2004;32:S146-54.
2 Maton PN, Burton ME. Antacids revisited: a review of their clinical pharmacology and
recommended therapeutic use. Drugs 1999;57:855-70.
3 Qunibi WY, Hootkins RE, McDowell LL, et al. Treatment of hyperphosphatemia in hemodialysis
patients: The Calcium Acetate Renagel Evaluation (CARE Study). Kidney Int 2004;65:1914-26.
4 Emmett M. A comparison of clinically useful phosphorus binders for patients with chronic kidney
failure. Kidney Int Suppl 2004;90:S25-32.
5 Storm D, Eslin R, Porter ES, et al. Calcium supplementation prevents seasonal bone loss and
changes in biochemical markers of bone turnover in elderly New England women: a randomized,
placebo-controlled trial. J Clin Endocrinol Metab 1998;83:3817-25.
6 Riggs BL, O'Fallon WM, Muhs J, et al. Long-term effects of calcium supplementation on serum
parathyroid hormone level, bone turnover, and bone loss in elderly women. J Bone Miner Res
1998;13:168-74.
7 Devine A, Dick IM, Heal SJ, et al. A 4-year follow-up study of the effects of calcium
supplementation on bone density in elderly postmenopausal women. Osteoporos Int 1997;7:23-8.
8 Heaney RP. Calcium, dairy products and osteoporosis. J Am Coll Nutr 2000;19:83S-99S.
9 McGarry KA, Kiel DP. Postmenopausal osteoporosis. Strategies for preventing bone loss, avoiding
fracture. Postgrad Med 2000;108:79-82,85-88, 91.
10 Deal C. Can calcium and vitamin D supplementation adequately treat most patients with
osteoporosis? Cleve Clin J Med 2000;67:696-8.
11 Kanis JA. The use of calcium in the management of osteoporosis. Bone 1999;24:279-90.
12 Bryant RJ, Cadogan J, Weaver CM. The new dietary reference intakes for calcium: implications
for osteoporosis. J Am Coll Nutr 1999;18:406S-412S.
13 Heaney RP. Calcium needs of the elderly to reduce fracture risk. J Am Coll Nutr 2001;20:192S-
197S.
14 Scopacasa F, Wishart JM, Need AG, et al. The effects of divided dose calcium on bone resorption
in early postmenopausal women. Bone 2000;27:45S.
15 Koo WK, Walters JC, Esterlitz J, et al. Maternal calcium supplementation and fetal bone
mineralization. Obstet Gynecol 1999;94:577-82.
16 Raman L, Rajalakshmi K, Krishnamachari KAVR, et al. Effect of calcium supplementation to
undernourished mothers during pregnancy on the bone density of the neonates. Am J Clin Nutr
1978; 31:466-9.
17 Thys-Jacobs S, Starkey P, Bernstein D, Tian J. Calcium carbonate and the premenstrual
syndrome: effects on premenstrual and menstrual symptoms. Premenstrual Syndrome Study Group.
Am J Obstet Gynecol 1998;179:444-52.
18 Thys-Jacobs S, Ceccarelli S, Bierman A, et al. Calcium supplementation in premenstrual
syndrome: a randomized crossover trial. J Gen Intern Med 1989;4:183-9.
19 Barsotti G, Cupisti A, Morelli E, et al. Secondary hyperparathyroidism in severe chronic renal
failure is corrected by very-low dietary phosphate intake and calcium carbonate supplementation.
Nephron 1998;79:137-41.
20 Tsukamoto Y, Moriya R, Nagaba Y, et al. Effect of administering calcium carbonate to treat
secondary hyperparathyroidism in nondialyzed patients with chronic renal failure. Am J Kidney Dis
1995;25:879-86.
21 Rudnicki M, Hojsted J, Petersen LJ, et al. Oral calcium effectively reduces parathyroid hormone
levels in hemodialysis patients: a randomized double-blind placebo-controlled study. Nephron
1993;65:369-74.
22 Chapuy MC, Pamphile R, Paris E, et al. Combined calcium and vitamin D3 supplementation in
elderly women: confirmation of reversal of secondary hyperparathyroidism and hip fracture risk: the
Decalyos II study. Osteoporos Int 2002;13:257-64.
23 Homik J, Suarez-Almazor ME, Shea B, et al. Calcium and vitamin D for corticosteroid-induced
osteoporosis. Cochrane Database Syst Rev 2000;(2):CD000952.
24 Baron JA, Beach M, Mandel JS, et al. Calcium supplements for the prevention of colorectal
adenomas. Calcium Polyp Prev Study Group. N Engl J Med 1999;340:101-7.
26 White E, Shannon JS, Patterson RE. Relationship between vitamin and calcium supplement use
and colon cancer. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev 1997;6:769-74.
27 Terry P, Baron JA, Bergkvist L, et al. Dietary calcium and vitamin D intake and risk of colorectal
cancer: a prospective cohort study in women. Nutr Cancer 2002;43:39-46.
28 Grau MV, Baron JA, Sandler RS, et al. Vitamin D, calcium supplementation, and colorectal
adenomas: Results of a randomized trial. J Natl Cancer Inst 2003;95:1765-71.
29 Grau MV, Baron JA, Sandler RS, et al. Prolonged effect of calcium supplementation on risk of
colorectal adenomas in a randomized trial. J Natl Cancer Inst 2007;99:129-36.
30 Lappe JM, Travers-Gustafson D, Davies KM, et al. Vitamin D and calcium supplementation
reduces cancer risk: results of a randomized trial. Am J Clin Nutr 2007;85:1586-91.
31 Shils M, Olson A, Shike M. Modern Nutrition in Health and Disease. 8th ed. Philadelphia, PA: Lea
and Febiger, 1994.
32 Whelton PK, Kumanyika SK, Cook NR, et al. Efficacy of nonpharmacologic interventions in adults
with high-normal blood pressure: results from phase 1 of the trials of hypertension prevention
(TOHP). Trials of Hypertension Prev (TOHP) Collab Res Group. Am J Clin Nutr 1997;65:652S-60S.
33 Yamamoto ME, Applegate WB. Klag MJ, et al. Lack of blood pressure effect with calcium and
magnesium supplementation in adults with high-normal blood pressure. Results from phase I of the
trials of hypertension prevention (TOHP). Trials of Hypertension Prev (TOHP) Collab Res Group. Ann
Epidemiol 1995;5:96-107.
34 Weinberger MH, Wagner UL, Fineberg NS. The blood pressure effects of calcium supplementation
in humans of known sodium responsiveness. Am J Hypertens 1993;6:799-805.
35 Dwyer JH, Dwyer KM, Scribner RA, et al. Dietary calcium, calcium supplementation, and blood
pressure in African American adolescents. Am J Clin Nutr 1998;68:648-55.
37 Bucher HC, Cook RJ, Guyatt GH, et al. Effects of dietary calcium supplementation on blood

Guia de Produtos Naturais 89


pressure. A meta-analysis of randomized controlled trials. JAMA 1996;275:1016-22.
38 Kawano Y, Yoshimi H, Matsuoka H, et al. Calcium supplementation in patients with essential
hypertension: assessment by office, home and ambulatory blood pressure. J Hypertens
1998;16:1693-9.
39 Griffith LE, Guyatt GH, Cook RJ, et al. The influence of dietary and nondietary calcium
supplementation on blood pressure: an updated meta-analysis of randomized controlled trials. Am J
Hypertens 1999;12:84-92.
40 Jorde R, Bonaa KH. Calcium from dairy products, vitamin D intake, and blood pressure: the
Tromso study. Am J Clin Nutr 2000;71:1530-5.
41 van Mierlo LA, Arends LR, Streppel MT, et al. Blood pressure response to calcium
supplementation: a meta-analysis of randomized controlled trials. J Hum Hypertens 2006;20:571-
80.
42 Levine RJ, Hauth JC, Curet LB, et al. Trial of calcium to prevent preeclampsia. N Engl J Med
1997;337:69-76.
43 Purwar M, Kulkarni H, Motghare V, Dhole S. Calcium supplementation and prevention of
pregnancy induced hypertension. J Obstet Gynaecol Res 1996;22:425-30.
44 Crowther CA, Hiller JE, Pridmore B, et al. Calcium supplementation in nulliparous women for the
prevention of pregnancy-induced hypertension, preeclampsia and preterm birth: an Australian
randomized trial. FRACOG and the ACT Study Group. Aust N Z J Obstet Gynaecol 1999;39:12-8.
45 Power ML, Heaney RP, Kalkwarf HJ, et al. The role of calcium in health and disease. Am J Obstet
Gynecol 1999;181:1560-9.
46 Niromanesh S, Laghaii S, Mosavi-Jarrahi A. Supplementary calcium in prevention of pre-
eclampsia. Int J Gynaecol Obstet 2001;74:17-21.
47 Hofmeyr GJ, Atallah AN, Duley L. Calcium supplementation during pregnancy for preventing
hypertensive disorders and related problems. Cochrane Database Syst Rev 2006;3:CD001059.
48 Hammar M, Larsson L, Tegler L. Calcium treatment of leg cramps in pregnancy. Effect on clinical
symptoms and total serum and ionized serum calcium concentrations. Acta Obstet Gynecol Scand
1981;60:345-7.
49 Steinbach G, Lupton J, Reddy BS, et al. Effect of calcium supplementation on rectal epithelial
hyperproliferation in intestinal bypass subjects. Gastroenterology 1994;106:1162-7.
50 Bell L, Halstenson CE, Halstenson CJ, et al. Cholesterol-lowering effects of calcium carbonate in
patients with mild to moderate hypercholesterolemia. Arch Intern Med 1992;152:2441-4.
51 Major GC, Alarie F, Dore J, et al. Supplementation with calcium + vitamin D enhances the
beneficial effect of weight loss on plasma lipid and lipoprotein concentrations. Am J Clin Nutr
2007;85:54-9.
52 Gupta SK, Gupta RC, Seth AK, Gupta A. Reversal of fluorosis in children. Acta Paediatr Jpn
1996;38:513-9.
53 Heller HJ, Greer LG, Haynes SD, et al. Pharmacokinetic and pharmacodynamic comparison of two
calcium supplements in postmenopausal women. J Clin Pharmacol 2000;40:1237-44.
54 Ahee P, Crowe AV. The management of hyperkalaemia in the emergency department. J Accid
Emerg Med 2000;17:188-91.
55 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Calcium,
Phosphorus, Magnesium, Vitamin D, and Fluoride. Washington, DC: National Academy Press, 1999.
Available at: http://books.nap.edu/books/0309063507/html/index.html.
56 Peters ML, Leonard M, Licata AA. Role of alendronate and risedronate in preventing and treating
osteoporosis. Cleve Clin J Med 2001;68:945-51.
57 Bourke JF, Mumford R, Whittaker P, et al. The effects of topical calcipotriol on systemic calcium
homeostasis in patients with chronic plaque psoriasis. J Am Acad Dermatol 1997;37:929-34.
58 Gueguen L, Pointillart A. The bioavailability of dietary calcium. J Am Coll Nutr 2000;19:119s-
136s.
59 Bania TC, Blaufeux B, Hughes S, et al. Calcium and digoxin vs. calcium alone for severe
verapamil toxicity. Acad Emerg Med 2000;7:1089-96.
60 Rocephin (ceftriaxone) and calcium interaction. Pharmacist's Letter / Prescriber's Letter
2007;23(10):231005.
61 Vella A, Gerber TC, Hayes DL, Reeder GS. Digoxin, hypercalcaemia, and cardiac conduction.
Postgrad Med J 1999;75:554-6.
62 Bar-Or D, Yoel G. Calcium and calciferol antagonize effect of verapamil in atrial fibrillation. Br
Med J 1981;282:1585-6.
63 Gallagher JC, Riggs BL, DeLuca. Effect of estrogen on calcium absorption and serum vitamin D
metabolites in postmenopausal osteoporosis. J Clin Endocrinol Metab 1980;51:1359-64.
64 Schneyer CR. Calcium carbonate and reduction of levothyroxine efficacy. JAMA 1998;279:750.
65 Murry JJ, Healy MD. Drug-mineral interactions: a new responsibility for the hospital dietician. J
Am Diet Assoc 1991;91:66-73.
66 Pletz MW, Petzold P, Allen A, et al. Effect of calcium carbonate on bioavailability of orally
administered gemifloxacin. Antimicrob Agents Chemother 2003;47:2158-60.
67 Kahela P, Anttila M, Tikkanen R, Sundquist H. Effect of food, food constituents and fluid volume
on the bioavailability of sotalol. Acta Pharmacol Toxicol (Copenh) 1979;44:7-12.
68 Friedman PA, Bushinsky DA. Diuretic effects on calcium metabolism. Semin Nephrol
1999;19:551-6.
69 Spencer H, Fuller H, Norris C, Williams D. Effect of magnesium on the intestinal absorption of
calcium in man. J Am Coll Nutr 1994;15:485-92.
70 Sojka J, Wastney M, Abrams S, et al. Magnesium kinetics in adolescent girls determined using
stable isotopes: effects of high and low calcium intake. Am J Physiol 1997;273:R710-5.
71 Chiu KM. Efficacy of calcium supplements on bone mass in postmenopausal women. J Gerontol A
Biol Sci Med Sci 1999;54:M275-80.
72 James WP, Branch WJ, Southgate DA. Calcium binding by dietary fibre. Lancet 1978;1:638-9.
73 Minihane AM, Fairweather-Tait SJ. Effect of calcium supplementation on daily nonheme-iron
absorption and long-term iron status. Am J Clin Nutr 1998;68:96-102.
74 Sokoll LJ, Dawson-Hughes B. Calcium supplementation and plasma ferritin concentrations in
premenopausal women. Am J Clin Nutr 1992;56:1045-8.
75 Kalkwarf HJ, Harrast SD. Effects of calcium supplementation and lactation on iron status. Am J
Clin Nutr 1998;67:1244-9.
76 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Vitamin A, Vitamin
K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum, Nickel, Silicon,
Vanadium, and Zinc. Washington, DC: National Academy Press, 2002. Available at:
www.nap.edu/books/0309072794/html/.
77 Hallberg L. Does calcium interfere with iron absorption? Am J Clin Nutr 1998;68:3-4.

90 Guia de Produtos Naturais


78 Roughead ZK, Zito CA, Hunt JR. Initial uptake and absorption of nonheme iron and absorption of
heme iron in humans are unaffected by the addition of calcium as cheese to a meal with high iron
bioavailability. Am J Clin Nutr 2002;76:419-25.
79 Bendich A. Calcium supplementation and iron status of females. Nutrition 2001;17:46-51.
80 Bo-Linn GW, Davis GR, Buddrus DJ, et al. An evaluation of the importance of gastric acid
secretion in the absorption of dietary calcium. J Clin Invest 1984;73:640-7.
81 Akerstrom G, Hellman P, Hessman O, et al. Parathyroid glands in calcium regulation and human
disease. Ann N Y Acad Sci 2005;1040:53-8.
82 Carey CF, Lee HH, Woeltje KF (eds). Washington Manual of Medical Therapeutics. 29th ed. New
York, NY: Lippincott-Raven, 1998.
83 Heaney RP, Nordin BE. Calcium effects on phosphorus absorption: implications for the prevention
and co-therapy of osteoporosis. J Am Coll Nutr 2002;21:239-44.
84 Butner LE, Fulco PP, Feldman G, et al. Calcium carbonate-induced hypothyroidism. Ann Intern
Med 2000:132:595.
85 Singh N, Singh PN, Hershman JM. Effect of calcium carbonate on the absorption of levothyroxine.
JAMA 2000;283:2822-5.
86 Rizzato G. Clinical impact of bone and calcium metabolism changes in sarcoidosis. Thorax
1998;53:425-9.
87 Krall EA, Dawson-Hughes B. Smoking increases bone loss and decreases intestinal calcium
absorption. J Bone Miner Res 1999;14:215-20.
88 Young DS. Effects of Drugs on Clinical Laboratory Tests 4th ed. Washington: AACC Press, 1995.
89 Baeksgaard L, Andersen KP, Hyldstrup L. Calcium and vitamin D supplementation increases
spinal BMD in healthy, postmenopausal women. Osteoporos Int 1998;8:255-60.
90 Davies KM, Heaney RP, Recker RR, Lappe JM, Barger-Lux J, Rafferty K, Hinders S. Calcium
Intake and Body Weight. J Clin EndocrinolMetab 85: 4635–4638, 2000.
91 Reid IR, Mason B, Horne A, Ames R, Clearwater J, Bava U, Orr-Walker B, Wu F, Evans MC,
Gamble GD. Effects of Calcium Supplementation on Serum Lipid Concentrations in Normal Older
Women: A Randomized Controlled Trial. Am J Med. 2002;112:343–347.
92 Daniele N, Carbonelli MG, Candeloro N, Iacopino L, De Lorenzo A, Andreoli A. Effect of
supplementation of calcium and Vitamin D on bone mineral density and bone mineral content in
peri- and post-menopause women A double-blind, randomized, controlled trial. Pharmacological
Research 50 (2004) 637–641.
93 Bischoff-Ferrari HA, Orav J, Dawson-Hughes B. Effect of Cholecalciferol Plus Calcium on Falling in
Ambulatory Older Men and Women A 3-Year Randomized Controlled Trial. Arch Intern Med.
2006;166:424-43-0.
94 BERDINE R. MARTIN; SHELLY DAVIS; WAYNE W. CAMPBELL; CONNIE M. WEAVER. Exercise and
Calcium Supplementation: Effects on Calcium Homeostasis in Sportswomen. Medicine & Science in
Sports & Exercise. 39(9):1481-1486, 2007.

Guia de Produtos Naturais 91


CAMOMILA
(Matricaria recutita)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para dispepsia: Um produto específico contendo camomila
(Iberogast, Medical Futures, Inc) e várias outras ervas tem
sido usado na dose de 1 ml três vezes ao dia (1,2,3).
• Para cólica em bebês: Um produto específico multi-
ingredientes contendo 164 mg de funcho, 97 mg de melissa e
178 mg de camomila (Colimil) duas vezes ao dia por uma
semana (4).

Tópica:
• Para mucosite bucal induzido por radio ou
quimioterapia: Um enxágue bucal feito com 10-15 gotas de
extrato líquido de camomila em 100 ml de água quente tem
sido usado três vezes ao dia (5).

Segurança: Seguro quando usado oralmente em quantidades comumente


encontradas em alimentos. Camomila tem status GRAS
(Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como
Seguro) para uso em alimentos nos U.S (6).

Possivelmente seguro quando usado oralmente ou topicamente


(evite aplicar próximo aos olhos), por curto período de tempo. A
segurança da camomila em doses terapêuticas a longo prazo é
desconhecida. (7).

Crianças: Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente, por curto período de tempo. Pesquisas clínicas
preliminares sugerem que um produto específico multi-
ingredientes contendo 164 mg de funcho, 97 mg de melissa e
178 mg de camomila (Colimil) seja seguro em crianças quanto
usado por até uma semana (4).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, o chá de camomila pode causar reações alérgicas


Adversas: incluindo reações severas de hipersensibilidade e anafilaxia em
alguns pacientes (8).

Topicamente, a camomila pode causar dermatite alérgica e


eczema (9,10,7). Se aplicado próximo aos olhos, ele pode
causar irritação (7).

Interações: Medicamentos:
• Benzodiazepinas – Moderado.
• Depressantes do SNC – Moderado.
• Drogas contraceptivas – Moderado.
• Substratos do citocromo P450 1A2 (CYP1A2) – Moderado.
• Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) – Moderado.
• Estrógenos – Moderado.
• Tamoxifeno – Moderado.
• Varfarina – Moderado.

92 Guia de Produtos Naturais


Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos com propriedades sedativas

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Alergenicidade cruzada.
• Cânceres/condições sensíveis ao hormônio.
• Cirurgia

Exames laboratoriais:
• Creatinina.

Referências: 1 Holtmann G, Madisch A, Juergen H, et al. A double-blind, randomized, placebo-


controlled trial on the effects of an herbal preparation in patients with functional dyspepsia
[Abstract]. Ann Mtg Digestive Disease Week 1999 May.
2 Madisch A, Holtmann G, Mayr G, et al. Treatment of functional dyspepsia with a herbal
preparation. A double-blind, randomized, placebo-controlled, multicenter trial. Digestion
2004;69:45-52.
3 Melzer J, Rosch W, Reichling J, et al. Meta-analysis: phytotherapy of functional
dyspepsia with the herbal drug preparation STW 5 (Iberogast).Aliment Pharmacol Ther
2004;20:1279-87.
4 Savino F, Cresi F, Castagno E, et al. A randomized double-blind placebo-controlled trial
of a standardized extract of Matricariae recutita, Foeniculum vulgare and Melissa officinalis
(ColiMil) in the treatment of breastfed colicky infants. Phytother Res 2005;19:335-40.
5 Carl W, Emrich LS. Management of oral mucositis during local radiation and systemic
chemotherapy: a study of 98 patients. J Prosthet Dent 1991;66:361-9.
6 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
7 Hormann HP, Korting HC. Evidence for the efficacy and safety of topical herbal drugs in
dermatology: part I: anti-inflammatory agents. Phytomedicine 1994;1:161-71.
8 Subiza J, Subiza JL, Hinojosa M, et al. Anaphylactic reaction after the ingestion of
chamomile tea; a study of cross-reactivity with other composite pollens. J Allergy Clin
Immunol 1989;84:353-8.
9 van Ketel WG. Allergy to Matricaria chamomilla. Contact Dermatitis 1982;8:143.
10 van Ketel WG. Allergy to Matricaria chamomilla. Contact Dermatitis 1987;16:50-1.

Guia de Produtos Naturais 93


CANELA DA CHINA
(Cinnamomum cassia; Cinnamomum aromaticum)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para diabetes tipo 1 e 2: 1 a 6 g de canela da China
diariamente por 40 dias (1,2,3).
• Para redução da insulina sérica pós-prandial: 3 g/dia
junto às refeições (8).

Segurança: Seguro quando usado oralmente e apropriadamente. Canela da


China tem status GRAS (Generally Recognized As Safe -
Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos
nos U.S. (4). Canela da China tem sido usado com segurança
em estudos com duração de até 6 semanas (1,2). Alguns
produtos de Canela da China contêm altos níveis de coumarina.
Em humanos, altas doses de coumarina de 50-700 mg/dia
podem resultar em hepatotoxicidade que se resolve quando a
coumarina é descontinuada (5).

Gravidez e lactação: Não há informação confiável suficiente a


cerca da segurança da Canela da China usada em quantidade
terapêutica durante a gravidez e lactação; evite o uso.

Reações Oralmente, Canela da China parece ser bem tolerada. Nenhum


Adversas: efeito colateral significante tem sido relatado em estudos clínicos
(1,2).

Existe alguma preocupação a cerca da segurança da ingestão de


grandes quantidades de Canela da China devido ao seu
conteúdo de coumarina. Em geral, a ingestão de Canela da
China não fornece uma quantidade suficiente de coumarina para
causar significante toxicidade; porém, em indivíduos
especialmente sensíveis, como aquelas com doença hepática, a
ingestão prolongada de uma grande quantidade de Canela da
China pode agravar a condição.

Topicamente, têm sido relatadas reações alérgicas na pele e


estomatite pelo uso de pastas dentais flavorizadas com Canela
da China (6,7).

Interações: Medicamentos:
• Drogas antidiabetes – Moderado.
• Drogas hepatotóxicas – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos hepatotóxicos.
• Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Diabetes.
• Doença hepática.
• Cirurgia.

94 Guia de Produtos Naturais


Exames laboratoriais:
• Glicemia.
• Testes de função hepática.

Referências: 1 Khan A, Safdar M, Ali Khan M, et al. Cinnamon improves glucose and lipids of people
with type 2 diabetes. Diabetes Care 2003;26:3215-8.
2 Vanschoonbeek K, Thomassen BJ, Senden JM, et al. Cinnamon supplementation does
not improve glycemic control in postmenopausal type 2 diabetes patients. J Nutr
2006;136:977-80.
3 Baker WL, Gutierrez-Williams G, White CM, et al. Effect of cinnamon on glucose control
and lipid parameters. Diabetes Care 2008;31:41-3.
4 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
5 Felter SP, Vassallo JD, Carlton BD, Daston GP. A safety assessment of coumarin taking
into account species-specificity of toxicokinetics. Food Chem Toxicol 2006;44:462-75.
6 De Benito V, Alzaga R. Occupational allergic contact dermatitis from cassia (Chinese
cinnamon) as a flavouring agent in coffee. Contact Dermatitis 1999;40:165.
7 Drake TE, Maibach HI. Allergic contact dermatitis and stomatitis caused by a cinnamic
aldehyde-flavored toothpaste. Arch Dermatol 1976;112:202-3.
8 Joanna Hlebowicz, Anna Hlebowicz, Sandra Lindstedt, Ola Björgell, Peter Höglund, Jens J
Holst, Gassan Darwiche, and Lars-Olof Almér. Effects of 1 and 3 g cinnamon on gastric
emptying, satiety, and postprandial blood glucose, insulin, glucose-dependent
insulinotropic polypeptide, glucagon-like peptide-1, and ghrelin concentrations in healthy
subjects. Am J Clin Nutr 2009;89:1-7.

Guia de Produtos Naturais 95


CANTAXANTINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • A dose típica para redução e tratamento de
fotossensibilidade associada com porfiria eritropoética
(EPP): 60 a 90 mg diariamente em média por três a cinco
meses por ano (1). A dose típica para bronzeamento artificial é
de 120 mg por dia por vários dias (2).

Segurança: Cantaxantina tem status GRAS (Generally Recognized As Safe -


Geralmente Reconhecido como Seguro) nos U.S. (3).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, grandes quantidades de cantaxantina podem causar


Adversas: coloração marrom-alaranjada na pele (4), coloração cor de tijolo
das fezes (5), coloração laranja do plasma (4), descoloração de
secreções corporais (6), diarreia, náusea, espasmos estomacais,
pele seca (6), urticária (7), diminuição da acuidade visual (10),
sensibilidade da retina reduzida (11), e anemia aplástica (8),
depósitos cristalinos amarelos e dourados em torno da mácula
da retina (4, 8, 9, 10, 1, 11), e hepatite (8).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Hipersensibilidade a vitamina A.

Exames laboratoriais:
• Testes de vitamina A (6).

Referências: 1 Leyon H, Ros AM, Nyberg S, Algvere P. Reversibility of canthaxanthin deposits within the
retina. Acta Ophthalmol (Copenh) 1990;68:607-11.
2 Anon. A suntan in capsules - orobronze. Drug Ther Bull 1983;21:57.
3 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
4 Lober CW. Canthaxanthin- the "tanning" pill. J Am Acad Dermatol 1985;13:660.
5 Jackson R. Quick suntan pills in Canada. J Am Acad Dermatol 1981;4:233.
6 Rock GA, Decary F, Cole RS. Orange plasma from tanning capsules. Lancet
1981;1:1419-20.
7 Herbert V. Canthaxanthin toxicity. Am J Clin Nutr 1991;53:573-4.
8 Bluhm R, Branch R, Johnston P, Stein R. Aplastic anemia associated with canthaxanthin
ingested for 'tanning' purposes. JAMA 1990;264:1141-2.
9 Harnois C, Samson J, Malenfant M, Rousseau A. Canthaxanthin retinopathy. Anatomic
and funtional reversibility. Arch Ophthalmol 1989;107:538-40.
10 Chang TS, Aylward W, Clarkson JG, Gass JD. Asymmetric canthaxanthin retinopathy.
Am J Ophthalmol 1995;119:801-2.
11 Espaillat A, Aiello LP, Arrigg PG, et al. Canthaxanthine retinopathy. Arch Ophthalmol
1999;117:412-3.

96 Guia de Produtos Naturais


CAPSICUM
(Capsicum frutescens; Capsicum annuum; Capsicum
chinense; Capsicum baccatum; Capsicum pubscens;
Capsicum minimum)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para disfunção da deglutição em idosos: 1 comprimido
contendo 1,5 mcg de capsaicina dissolvido na boca antes de
cada refeição (1).

Tópica:
• Para síndromes dolorosas: Incluindo reumatoide e
osteoartrite, neuropatia e fibromialgia, cremes contendo o
ativo capsaicina são aplicados 3-4 vezes ao dia. Isto pode levar
até 14 dias para o efeito analgésico completo. A maioria dos
cremes contém capsaicina na concentração de 0,025% a
0,075%. Preparações com mais potência podem ser usadas
para neuropatia diabética (2, 3).
• Para lombalgia: Emplastros contendo capsicum fornecendo
11 mg de capsaicina por emplastro ou 22 mcg/cm2 de
emplastro. O emplastro deve ser aplicado uma vez ao dia de
manhã e deixado no local por 4-8 horas (4, 5, 6).
• Para prurido nodular: Creme com 0,025% a 0,3% de
capsaicina 4-6 vezes ao dia (7). Os pacientes devem ser
orientados para lavar suas mãos após a aplicação do creme
com capsaicina. Orientar os pacientes para usarem uma
solução de vinagre diluída para remover o creme de capsicum.
O ativo, capsaicina não é removido com água. Prevenir contra
o uso de preparações de capsicum perto dos olhos ou em pele
sensível (8).

Intranasal:
• Para cefaléia em salvas: 0.1 mL de uma suspensão de 10
mM de capsaicina, fornecendo 300 mcg/dia de capsaicina,
aplicado na fossa nasal ipsilateral. Um creme com capsaicina a
0,025% aplicado diariamente por 7 dias tem sido usado para
tratamento de ataques de cefaléia em salvas aguda. (9).
• Para enxaqueca: Aplicação de capsaicina 0,075% na mucosa
nasal (10).
• Para rinite alérgica: Um chumaço de algodão ensopado em
solução de 30 microM de capsaicina aplicado por 15 minutos e
repetido a cada dois dias (11).
• Para rinite perene: Aplicação intranasal de solução de
capsaicina fornecendo 0,15 mg/dose, até 7 doses por um
período de 14 dias (12). Um spray nasal de capsaicina 0,0033
mol uma vez por semanas por 5 semanas também tem sido
usado (13). Um spray nasal de capsaicina contendo 15
mcg/mcL, dois sprays aplicados 3 vezes ao dia por 3 dias
também tem sido usado (14).
• Para polipose sinonasal: 0,5 mL de uma solução de
capsaicina 30 mmol/L aplicado em cada narina por 3 dias
seguidos por 0,5 mL de uma solução de capsaicina 100
mmol/L por 2 dias (15). Devido a dor severa associada com a
administração intranasal de capsaicina, é geralmente usado
um pré-tratamento com anestésico intranasal local.

Guia de Produtos Naturais 97


Segurança: Capsicum tem o status GRAS (Generally Recognized As Safe -
Geralmente Reconhecido como Seguro) nos U.S. (16).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, capsicum pode causar desconforto abdominal


Adversas: incluindo, gases, inchaço, náusea, dor e queimação epigástrica,
diarreia e eructação (17, 18). Quantidade excessiva de
capsaicina pode levar a gastroenterite e necrose hepática (19).

Topicamente, capsicum pode causar ardência, sensação de


picadas e eritema. Cerca de um em 10 pacientes que usam
capsaicina tópica descontinua o tratamento devido os efeitos
adversos (3).

Via intranasal, capsaicina pode causar dor e ardência nasal na


maioria dos pacientes. Também frequentemente causa
lacrimejamento, espirros e excessiva secreção nasal (20, 10,
21); no entanto, estes efeitos colaterais parecem diminuir com
repetidas aplicações (22, 21). Inalação de capsicum pode causar
tosse, dispnéia, congestão nasal, irritação dos olhos e alveolite
alérgica (23).

Interações: Medicamentos:
• Cocaína - Moderado (27).
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Moderado (25, 26).
• Inibidores da ACE (ACEIs) - Leve (24).
• Teofilina - Moderado (28).

Ervas e suplementos:
• Coca (27).
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Cirurgia.
• Pele danificada.

Exames laboratoriais:
• Tempo de sangramento (29).

Referências: 1 Ebihara T, Takahashi H, Ebihara S, et al. Capsaicin troche for swallowing dysfunction in
older people. J Am Geriatr Soc 2005;53:824-8.
2 Covington TR, et al. Handbook of Nonprescription Drugs. 11th ed. Washington, DC:
American Pharmaceutical Association, 1996.
3 Mason L, Moore RA, Derry S, et al. Systematic review of topical capsaicin for the
treatment of chronic pain. BMJ 2004;328:991.
4 Gagnier JJ, van Tulder MW, Berman B, Bombardier C. Herbal medicine for low back pain.
A Cochrane review. Spine 2007;32:82-92.
5 Frerick H, Keitel W, Kuhn U, et al. Topical treatment of chronic low back pain with a
capsicum plaster. Pain 2003;106:59-64.
6 Keitel W, Frerick H, Kuhn U, et al. Capsicum pain plaster in chronic non-specific low back
pain. Arzneimittelforschung 2001;51:896-903.
7 Stander S, Luger T, Metze D. Treatment of prurigo nodularis with topical capsaicin. J Am
Acad Dermatol 2001;44:471-8.
8 Zollman TM, Bragg RM, Harrison DA. Clinical effects of oleoresin capsicum (pepper

98 Guia de Produtos Naturais


spray) on the human cornea and conjunctiva. Ophthalmology 2000;107:2186-9.
9 Marks DR, Rapoport A, Padla D, et al. A double-blind placebo-controlled trial of
intranasal capsaicin for cluster headache. Cephalalgia 1993;13:114-6.
10 Levy RL. Intranasal capsaicin for acute abortive treatment of migraine without aura.
Headache 1995;35:277.
11 Stjarne P, Rinder J, Heden-Blomquist E, et al. Capsaicin desensitization of the nasal
mucosa reduces symptoms upon allergen challenge in patients with allergic rhinitis. Acta
Otolaryngol 1998;118:235-9.
12 Blom HM, Van Rijswijk JB, Garrelds IM, et al. Intranasal capsaicin is efficacious in non-
allergic, non-infectious perennial rhinitis. A placebo-controlled study. Clin Exp Allergy
1997;27:796-801.
13 Lacroix JS, Buvelot JM, Polla BS, Lundberg JM. Improvement of symptoms of non-
allergic chronic rhinitis by local treatment with capsaicin. Clin Exp Allergy 1991;21:595-
600.
14 Marabini S, Ciabatti PG, Polli G, et al. Beneficial effects of intranasal applications of
capsaicin in patients with vasomotor rhinitis. Eur Arch Otorhinolaryngol 1991;248:191-4.
15 Baudoin T, Kalogjera L, Hat J. Capsaicin significantly reduces sinonasal polyps. Acta
Otolaryngol 2000;120:307-11.
16 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval,
EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
17 Schmulson MJ, Valdovinos MA, Milke P. Chili pepper and rectal hyperalgesia in irritable
bowel syndrome. Am J Gastroenterol 2003;98:1214-5.
18 Bortolotti M, Coccia G, Grossi G, Miglioli M. The treatment of functional dyspepsia with
red pepper. Aliment Pharmacol Ther 2002;16:1075-82.
19 Surh YJ, Lee SS. Capsaicin in hot chili pepper: carcinogen, co-carcinogen or
anticarcinogen? Food Chem Toxicol 1996;34:313-6.
20 Rapoport AM, Bigal ME, Tepper SJ, Sheftell FD. Intranasal medications for the
treatment of migraine and cluster headache. CNS Drugs 2004;18:671-85.
21 Sicuteri F, Fusco BM, Marabini S, et al. Beneficial effect of capsaicin application to the
nasal mucosa in cluster headache. Clin J Pain 1989;5:49-53.
22 Fusco BM, Marabini S, Maggi CA, et al. Preventative effect of repeated nasal
applications of capsaicin in cluster headache. Pain 1994;59:321-5.
23 Millqvist E. Cough provocation with capsaicin is an objective way to test sensory
hyperreactivity in patients with asthma-like symptoms. Allergy 2000;55:546-50.
24 Hakas JF Jr. Topical capsaicin induces cough in patient receiving ACE inhibitor. Ann
Allergy 1990;65:322-3.
25 Hogaboam CM, Wallace JL. Inhibition of platelet aggregation by capsaicin. An effect
unrelated to actions on sensory afferent neurons. Eur J Pharmacol 1991;202:129-31.
26 Wang JP, Hsu MF, Teng CM. Antiplatelet effect of capsaicin. Thromb Res 1984;36:497-
507.
27 Mendelson J, Tolliver B, Delucchi K, Berger P. Capsaicin increases the lethality of
cocaine. Clin Pharmacol Ther 1998;65:(abstract PII-27).
28 Bouraoui A, Brazier JL, Zouaghi H, Rousseau M. Theophylline pharmacokinetics and
metabolism in rabbits following single and repeated administration of Capsicum fruit. Eur J
Drug Metab Pharmacokinet 1995;20:173-8.
29 Visudhiphan S, Poolsuppasit S, Piboonnukarintr O, Timliang S. The relationship
between high fibrinolytic activity and daily capsicum ingestion in Thais. Am J Clin Nutr
1982;35:1452-8.

Guia de Produtos Naturais 99


CARALLUMA
(Caralluma fimbriata)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para perda de peso: 500 mg de extrado de caralluma duas
vezes ao dia (1).

Segurança: Extrato de caralluma 500 mg duas vezes ao dia tem sido usado
com segurança por até 60 dias (1).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, caralluma parece ser bem tolerada. Um estudo


Adversas: clínico informou efeitos colaterais incluindo distúrbios
gastrintestinais, distensão abdominal, flatulência, constipação e
gastrite. Estes efeitos colaterais parecem diminuir dentro da
primeira semana de uso (1).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Kuriyan R, Raj T, Srinivas SK, et al. Effect of Caralluma Fimbriata extract on appetite,
food intake and anthropometry in adult Indian men and women. Appetite 2007;48:338-
44.

100 Guia de Produtos Naturais


CAROB
(Ceratonia siliqua)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para melhora dos perfis lipídicos e excreção de gordura
nas fezes: Goma de carob 50-100 mg três vezes ao dia,
combinado com Phaseolus vulgaris 300-600 mg três vezes ao
dia (1).

Segurança: Carob tem o status GRAS (Generally Recognized As Safe -


Geralmente Reconhecido como Seguro) nos U.S. (2).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Não reportado.


Adversas:

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Birketvedt GS, Travis A, Langbakk B, Florholmen JR. Dietary supplementation with bean
extract improves lipid profile in overweight and obese subjects. Nutrition 2002;18:729-33.
2 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.

Guia de Produtos Naturais 101


CARRAGENA
(Chondrus crispus)
Indicações e Oral:
Dosagens: Um copo de decocto de carragena é às vezes usado duas a três
vezes ao dia. A decocção é preparada pela adição de 30 g da
planta seca em 470-700 ml de água fervente, deixar fever em
fogo brando e filtrar. A decocção pode ser adoçada com mel (1).

Segurança: Seguro quando usado oralmente e apropriadamente (2).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Não informado.


Adversas:

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Moderado.
• Drogas anti-hipertensivas - Moderado.
• Drogas orais - Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Fetrow CW, Avila JR. Professional's Handbook of Complementary & Alternative
Medicines. 1st ed. Springhouse, PA: Springhouse Corp., 1999.
2 Leung AY, Foster S. Encyclopedia of Common Natural Ingredients Used in Food, Drugs
and Cosmetics. 2nd ed. New York, NY: John Wiley & Sons, 1996.

102 Guia de Produtos Naturais


CÁRTAMO
(Carthamus tinctorius)
Indicações e Oral:
Dosagens: A dose típica é uma xícara de chá até três vezes ao dia. Para
preparar o chá, ferver 1 g de flores secas em 150 ml de água
por 5-10 minutos e então filtrar (1).

Segurança: Seguro quando o óleo da semente de cártamo é usado


oralmente (2).

Possivelmente seguro quando a flor de cártamo é usada é


oralmente e apropriadamente (2,3,1).

Gravidez: Possivelmente inseguro quando a flor de cártamo é


usada, devido seu efeito abortífero, efeitos estimulante
menstrual e estimulante uterino (4,3).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Cártamo pode causar uma reação alérgica em indivíduos


Adversas: sensíveis à família das Asteraceae/Compositae.

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Distúrbios hemorrágicos.
• Alergenicidade cruzada.
• Cirurgia

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicines. 1st ed. Montvale, NJ:
Medical Economics Company, Inc., 1998.
2 The Review of Natural Products by Facts and Comparisons. St. Louis, MO: Wolters
Kluwer Co., 1999.
3 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's
Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997.
4 Leung AY, Foster S. Encyclopedia of Common Natural Ingredients Used in Food, Drugs
and Cosmetics. 2nd ed. New York, NY: John Wiley & Sons, 1996.

Guia de Produtos Naturais 103


CÁSCARA SAGRADA
(Rhamnus purshiana)
Indicações e Oral:
Dosagens: • 20-30 mg/dia do ingrediente ativo, derivados do
hidroxiantraceno, tem sido usado. Este é calculado como
cascarosídeo A, da casca, pó ou extrato (1). Uma dose típica
inclui 1 xícara de chá o qual é preparada pela infusão de 2 g da
casca cortada em pequenos pedaços em 150 ml de água
fervente por 5-10 minutos, e então filtrado (2). O extrato
líquido de cáscara é administrado em uma dose de 2-5 ml três
vezes ao dia (3). A quantidade adequada de cáscara é a menor
dose que é necessária para manter as fezes soltas (1).

Segurança: Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente, em curto prazo. Cáscara parece ser segura
quando usada por menos de uma (4). Cáscara foi anteriormente
aprovada pelo FDA como seguro e eficaz, mas esta designação
foi retirada em 2002 devido à falta de evidências (5).

Possivelmente inseguro quando usado oralmente, em longo


prazo. Uso de cáscara por mais de uma a duas semanas pode
levar a dependência e perda eletrolítica, especialmente baixos
níveis de potássio (4).

Crianças: Possivelmente inseguro quando usado oralmente em


crianças. Cáscara deve ser usada com cautela em crianças
devido o risco de perda eletrolítica, especialmente baixos níveis
de potássio (4).

Gravidez: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Lactação: Possivelmente inseguro quando usado oralmente.


Cáscara é excretada no leite materno e pode causar diarreia (4).

Reações Oralmente, cáscara pode causar desconforto abdominal leve,


Adversas: cólicas e espasmos. Uso a longo prazo pode levar a depleção de
potássio, albuminúria, hematúria, perturbação da função
cardíaca, fraqueza muscular e caquexia (3).

Interações: Medicamentos:
• Corticosteróides – Moderado.
• Digoxina – Moderado.
• Drogas diuréticas – Moderado.
• Drogas orais – Moderado.
• Laxantes estimulantes – Moderado.
• Varfarina – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas contendo glicosídeos cardíacos.
• Ervas e suplementos contendo cromo.
• Cavalinha.
• Alcaçuz.
• Ervas laxativas estimulantes.

104 Guia de Produtos Naturais


Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Condições gastrintestinais (GI)

Exames laboratoriais:
• Testes colorimétricos.
• Potássio.

Referências: 1 Blumenthal M, ed. The Complete German Commission E Monographs: Therapeutic Guide
to Herbal Medicines. Trans. S. Klein. Boston, MA: American Botanical Council, 1998.
2 Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicines. 1st ed. Montvale, NJ:
Medical Economics Company, Inc., 1998.
3 Newall CA, Anderson LA, Philpson JD. Herbal Medicine: A Guide for Healthcare
Professionals. London, UK: The Pharmaceutical Press, 1996.
4 Covington TR, et al. Handbook of Nonprescription Drugs. 11th ed. Washington, DC:
American Pharmaceutical Association, 1996.
5 Food and Drug Administration, HHS. Status of certain additional over-the counter drug
category II and III active ingredients. Final rule. Fed Regist 2002;67:31125-7.

Guia de Produtos Naturais 105


CASEÍNA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para hipertensão: Um produto específico de caseína peptídeo
(C12 peptide), 100-200 mg duas vezes ao dia (1).

Segurança: Não há informação confiável disponível a cerca da segurança da


caseína peptídeos.

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Não informado.


Adversas:

Interações: Medicamentos:
• Drogas anti-hipertensivas - Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Alergia ao leite.
• Cirurgia.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Townsend RR, McFadden CB, Ford V, Cadee JA. A randomized, double-blind, placebo-
controlled trial of casein protein hydrolysate (C12 peptide) in human essential
hypertension. Am J Hypertens 2004;17(11 Pt 1):1056-8.

106 Guia de Produtos Naturais


CASTANHA DA ÍNDIA
(Aesculus hippocastanum)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para insuficiência venosa crônica: 300 mg de extrato da
semente de castanha da índia contendo 50 mg de aescina têm
sido usados duas vezes ao dia (1,2).

Segurança: Seguro quando usado oralmente e apropriadamente, em curto


prazo. Extratos padronizados da semente da castanha da índia
parecem ser seguros quando usados por 2-12 semanas
(1,3,2,4,5,6). É removido destes extratos o principal
componente tóxico, a esculina (7).

Inseguro quando a semente bruta, casca, flor ou folhas são


usadas via oral. Castanha da índia contém quantidades
significantes da toxina esculina, e pode ser letal (8).

Crianças: Inseguro quando a semente bruta, casca, flor ou


folhas são usadas via oral. Envenenamento tem sido relatado
em crianças que tomaram chá feito com ramos e folhas de horse
chestnut (9).

Gravidez e lactação: Inseguro quando a semente bruta, casca,


flor ou folhas são usadas via oral. Preparações de castanha da
índia podem ser letais (8); evite o uso. Não há informação
confiável disponível a cerca da segurança do extrato da semente
de castanha da índia quando usado durante a gravidez e
lactação; evite o uso.

Reações Oralmente, o extrato da semente de castanha da índia sem seu


Adversas: constituinte tóxico, esculina, parece ser bem tolerado. Algumas
pessoas experimentam vertigem, náusea, cefaléia e prurido (6).
A semente e casca de castanha da índia podem causar irritação
GI e nefropatia tóxica (9).

Sintomas de envenenamento por castanha da índia incluem


espasmos musculares, fraqueza, perda de coordenação, pupila
dilatada, vômito, diarréia, depressão, paralisia e adormecimento
(9).

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado.
• Drogas antidiabetes – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários.
• Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Diabetes.
• Irritação GI.

Guia de Produtos Naturais 107


• Insuficiência hepática.
• Alergia ao látex.
• Insuficiência renal.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Pittler MH, Ernst E. Horse-chestnut seed extract for chronic venous insufficiency. A
criteria-based systematic review. Arch Dermatol 1998;134:1356-60.
2 Diehm C, Trampisch HJ, Lange S, Schmidt C. Comparison of leg compression stocking
and oral horse-chestnut seed extract in patients with chronic venous insufficiency. Lancet
1996;347:292-4.
3 Greeske K, Pohlmann BK. Horse chestnut seed extract-an effective therapy principle in
general practice. Drug therapy of chronic venous insufficiency. Fortschr Med
1996;114:196-200.
4 Diehm C, Vollbrecht D, Amendt K, Comberg HU. Medical edema protection-clinical
benefit in patients with chronic deep vein incompetence. Vasa 1992;21:188-92.
5 Bisler H, Pfeifer R, Kluken N, Pauschinger P. [Effects of horse-chestnut seed on
transcapillary filtration in chronic venous insufficiency]. [Article in German]. Dtsch Med
Wochenschr 1986;111:1321-9.
6 Pittler MH, Ernst E. Horse chestnut seed extract for chronic venous insufficiency
(Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 3, 2004. Chichester, UK: John Wiley &
Sons, Ltd.
7 Anon. Horse Chestnut. The Natural Pharmacist 2000.
www.tnp.com/substance.asp?ID=62. (Accessed 24 June 2000).
8 Ellenhorn MJ, et al. Ellenhorn's Medical Toxicology: Diagnoses and Treatment of Human
Poisoning. 2nd ed. Baltimore, MD: Williams & Wilkins, 1997.
9 Newall CA, Anderson LA, Philpson JD. Herbal Medicine: A Guide for Healthcare
Professionals. London, UK: The Pharmaceutical Press, 1996.

108 Guia de Produtos Naturais


CEBOLA
(Allium cepa)
Indicações e Oral:
Dosagens: • A dose típica é 50 g de cebola fresca por dia. O suco de 50 g
de cebola fresca ou 20 g de cebola seca por dia também é
usada (1). É recomendado um máximo de 35 mg de
difenilamina por dia se as preparações de cebola forem usadas
por vários meses (1).

Tópica:
• Uma fatia de cebola é tipicamente colocada na pele, ou o suco
é usado como uma cataplasma (2).

Segurança: Seguro quando consumido em quantidades comumente


encontradas em alimentos. A cebola tem status GRAS (Generally
Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro)
para uso em alimentos nos U.S (3).

Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente (1). É recomendado um máximo de 35 mg do
constituinte difenilamina por dia se as preparações de cebola
forem usadas por vários meses (1).

Não há informação confiável disponível a cerca da segurança da


cebola para outros usos.

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente. Evite o


uso em quantidades maiores que as comumente encontradas
em alimentos.

Reações O consumo de grandes quantidades de cebola pode causar dor


Adversas: estomacal (2). Eczema pode ocorrer nas mãos devido o contato
frequente (2).

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Moderado.
• Drogas antidiabetes - Moderado.
• Aspirina - Moderado.
• Lítio - Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Diabetes.

Exames laboratoriais:
• Glicemia.

Referências: 1 Blumenthal M, ed. The Complete German Commission E Monographs: Therapeutic Guide
to Herbal Medicines. Trans. S. Klein. Boston, MA: American Botanical Council, 1998.
2 Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicines. 1st ed. Montvale, NJ:

Guia de Produtos Naturais 109


Medical Economics Company, Inc., 1998.
3 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.

110 Guia de Produtos Naturais


CENTELLA ASIÁTICA
(Centella asiatica)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para aterosclerose: 60 mg de extrato de centela asiática três
vezes ao dia (1,2).
• Para microangiopatia diabética: 60 mg de extrato de
centela asiática duas vezes ao dia (3,4).
• Para insuficiência venosa: 60-180 mg/dia de extrato de
centela asiática (5,6,7,8).
• Para prevenção de trombose venosa profunda devido à
viagem aérea: 120 mg de extrato de centela asiática 3 dias
antes do vôo, no dia do vôo e um dia após (9).
• Para tratamento de quelóides e/ou cicatrizes
hipertróficas: 60 a 150 mg/dia de extrato de centela asiática
(16,17).

Tópica:
• Para cicatrização de feridas: Creme de centela asiática 1%
(10).
• Para melhora da cicatriz: Centela asiática tem sido usada
em combinação com o extrato de Bulbine frutescens (Creme
de centela Alpha, não disponível nos US) por 6-8 semanas
(11).
• Para prevenção de estrias na gravidez: Centela asiática
tem sido usada em combinação com vários outros ingredientes
(Trofolastin and Verum). Creme Trofolastin (não disponível nos
US) é uma mistura de centela, vitamina E e colágeno
hidrolisado (12). Pomada Verum (não disponível nos US)
contém centela asiática, vitamina E, ácidos graxos essenciais,
ácido hialurônico, elastina e mentol (13).

Segurança: Possivelmente segura quando usada topicamente e


apropriadamente. Centela asiática tem sido usada com
segurança em um creme e pomada por até 8 semanas (11,13) e
quando usado oralmente. Centela asiática tem sido usada com
segurança em trabalhos com duração de até 12 meses
(10,1,5,7,3,6,9,4,2,8,14). No entanto, existe certa preocupação
que a centela possa causar hepatotoxicidade em alguns
pacientes (15).

Gravidez: Possivelmente seguro quando usado topicamente e


apropriadamente (13,12). Não há informação confiável
disponível a cerca da segurança da centela asiática quando
usado oralmente durante a gravidez; evite o uso.

Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações • Distúrbios gastrintestinais.


Adversas: • Sonolência.
• Hepatotoxicidade.
• Dermatite de contato.
• Eritema.
• Prurido.
• Pápulas.

Guia de Produtos Naturais 111


• Sensação de ardência.
• Eczema.

Interações: Medicamentos:
• Depressantes do SNC – Grave.
• Drogas hepatotóxicas – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos hepatotóxicos.
• Ervas e suplementos com propriedades sedativas.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Doença hepática.
• Cirurgia.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Incandela L, Belcaro G, Nicolaides AN, et al. Modification of the echogenicity of femoral
plaques after treatment with total triterpenic fraction of Centella asiatica: a prospective,
randomized, placebo-controlled trial.Angiology 2001;52 Suppl 2:S69-73.
2 Cesarone MR, Belcaro G, Nicolaides AN, et al. Increase in echogenicity of echolucent
carotid plaques after treatment with total triterpenic fraction of Centella asiatica: a
prospective, placebo-controlled, randomized trial.Angiology 2001;52 Suppl 2:S19-25.
3 Cesarone MR, Incandela L, De Sanctis MT, et al. Evaluation of treatment of diabetic
microangiopathy with total triterpenic fraction of Centella asiatica: a clinical prospective
randomized trial with a microcirculatory model.Angiology 2001;52 Suppl 2:S49-54.
4 Incandela L, Belcaro G, Cesarone MR, et al. Treatment of diabetic microangiopathy and
edema with total triterpenic fraction of Centella asiatica: a prospective, placebo-controlled
randomized study. Angiology 2001;52 Suppl 2:S27-31.
5 Incandela L, Belcaro G, De Sanctis MT, et al. Total triterpenic fraction of Centella asiatica
in the treatment of venous hypertension: a clinical, prospective, randomized trial using a
combined microcirculatory model.Angiology 2001;52 Suppl 2:S61-7.
6 Cesarone MR, Belcaro G, Rulo A, et al. Microcirculatory effects of total triterpenic
fraction of Centella asiatica in chronic venous hypertension: measurement by laser
Doppler, TcPO2-CO2, and leg volumetry. Angiology 2001;52 Suppl 2:S45-8.
7 De Sanctis MT, Belcaro G, Incandela L, et al. Treatment of edema and increased
capillary filtration in venous hypertension with total triterpenic fraction of Centella asiatica:
a clinical, prospective, placebo-controlled, randomized, dose-ranging trial. Angiology
2001;52 Suppl 2:S55-9
8 Cesarone MR, Belcaro G, De Sanctis MT, et al. Effects of the total triterpenic fraction of
Centella asiatica in venous hypertensive microangiopathy: a prospective, placebo-
controlled, randomized trial. Angiology 2001;52 Suppl 2:S15-18.
9 Cesarone MR, Incandela L, De Sanctis MT, et al. Flight microangiopathy in medium- to
long-distance flights: prevention of edema and microcirculation alterations with total
triterpenic fraction of Centella asiatica. Angiology 2001;52 Suppl 2:S33-7.
10 Brinkhaus B, Lindner M, Schuppan D, Hahn EG. Chemical, pharmacological and clinical
profile of the east Asian medical plant Centella asiatica. Phytomedicine 2000;7:427-48.
11 Widgerow AD, Chait LA, Stals R, Stals PJ. New innovations in scar
management. Aesthetic Plast Surg 2000;24:227-34.
12 Mallol J, Belda MA, Costa D, et al. Prophylaxis of striae gravidarum with a topical
formulation. A double blind trial. Int J Cosmet Sci 1991;3:51-7.
13 Young GL, Jewell D. Creams for preventing stretch marks in pregnancy.Cochrane
Database Syst Rev 2000;(2):CD000066.
14 Bradwejn J, Zhou Y, Koszycki D, Shlik J. A double-blind, placebo-controlled study on
the effects of Gotu Kola (Centella asiatica) on acoustic startle response in healthy
subjects. J Clin Psychopharmacol 2000;20:680-4.
15 Jorge OA, Jorge AD. Hepatotoxicity associated with the ingestion of Centella
asiatica. Rev Esp Enferm Dig 2005;97:115-24.
16 Bosse JP, Papillon J, Frenette G, et al. Clinical study of a new antikeloid agent. Ann
Plast Surg 1979;3:13-21.
17 Widgerow AD, Chait LA, Stals R, Stals PJ. New innovations in scar management.
Aesthetic Plast Surg 2000;24:227-234.

112 Guia de Produtos Naturais


CHÁ PRETO
(Camellia sinensis)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Dose típica como um estimulante: Várias xícaras por dia.
• Dose típica de cafeína para cefaléia ou
reestabelecimento da agilidade mental: Até 250 mg/dia
(1, 2).
• Para prevenção de doença de Parkinson: Total de 421-
2716 mg de cafeína (aproximadamente 5-33 xícaras de chá
preto).
• Para prevenir aterosclerose: Consumo de 125-500 mL (1-4
xícaras) de chá preto diariamente (6).
• Para reduzir o risco de ataque cardíaco e cálculos
renais: Uma dose de pelo menos uma xícara por dia (3, 4, 5).

Segurança: Chá preto contém uma significante quantidade de cafeína. O uso


crônico, especialmente em grandes quantidades, pode produzir
tolerância, habitação, dependência psicológica, e outros efeitos
adversos significantes. Doses maiores que 250-300 mg/dia tem
sido associado com significantes efeitos adversos como
taquiarritmias e distúrbios do sono (7).

Gravidez: Devido o chá preto conter cafeína, mulheres grávidas


devem monitorar com atenção sua ingestão para assegurar um
consumo moderado. Cafeína atravessa a placenta humana, mas
não é considerado teratogênico. A concentração de cafeína no
sangue fetal é aproximadamente a concentração maternal (8). O
uso da cafeína durante a gravidez é controverso; no entanto, o
consumo moderado, menos que 200 mg/dia, não tem sido
associado com efeitos adversos clinicamente importantes no feto
(9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16). O consumo acima de 200 mg/dia
de cafeína foi associado com um aumento significativo de aborto
(15). Mais evidências são necessárias para determinar a
segurança do uso de chá preto durante a gravidez.

Lactação: Devido o chá preto conter cafeína, mulheres que


estão amamentando devem monitorar com atenção sua ingestão
para assegurar um consumo moderado. Acredita-se que a
concentração de cafeína no leite materno seja aproximadamente
50% da concentração sérica maternal. Ingestão de altas doses
de chá preto deve ser evitada durante a lactação.

Reações • Agitação.
Adversas: • Anemia.
• Ansiedade.
• Ataques apopléticos.
• Constipação.
• Corrimento vaginal.
• Delírio.
• Diaforese.
• Diarreia.
• Dispepsia.
• Dor abdominal.
• Dor de cabeça.

Guia de Produtos Naturais 113


• Fadiga.
• Flatulência.
• Hipercalciúria.
• Hiperglicemia.
• Hipertensão.
• Hipoglicemia.
• Inibição de espermatogênese.
• Inquietude.
• Insônia.
• Irritabilidade.
• Irritação vaginal.
• Letargia.
• Náusea/vômito.
• Palpitações.
• Parestesia.
• Pirose (azia).
• Polidipsia.
• Poliúria.
• Taquicardia sinusal.
• Tosse.
• Tremor.
• Vertigem.

Interações: Medicamentos:
• Adenosina – Moderado.
• Álcool – Leve.
• Antibióticos quinolônicos – Moderado.
• Antidepressivos tricíclicos (TCAs) – Leve.
• Cimetidina – Moderado.
• Clozapina – Moderado.
• Contraceptivos – Leve.
• Dipiridamol – Moderado.
• Dissulfiram – Moderado.
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado.
• Drogas antidiabéticas – Leve.
• Drogas estimulantes – Moderado.
• Efedrina – Moderado.
• Estrógenos – Moderado.
• Fenilpropanolamina – Moderado.
• Fenotiazinas – Leve.
• Fluconazol – Leve.
• Fluvoxamina – Moderado.
• Inibidores da monoamina oxidase (MAOIs) – Moderado.
• Lítio – Moderado.
• Mexiletina – Leve.
• Pentobarbital – Moderado.
• Riluzol – Moderado.
• Teofilina – Moderado.
• Terbinafina – Moderado.
• Verapamil – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Bitter orange.
• Cálcio.
• Creatina.
• Efedra (Ma huang).

114 Guia de Produtos Naturais


• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários.
• Ervas e suplementos contendo cafeína.
• Ferro.
• Magnésio.

Alimentos:
• Ferro.
• Leite.

Doenças ou condições:
• Anemia.
• Câncer/condições sensíveis a hormônios.
• Condições cardíacas.
• Diabetes.
• Distúrbios hemorrágicos.
• Glaucoma.
• Hipertensão.
• Osteoporose.
• Transtornos de ansiedade.

Exames laboratoriais:
• Ácido 5-hidroxiindolacético.
• Ácido vanililmandélico (VMA).
• Cálcio urinário.
• Catecolamina.
• Creatina.
• Ferritina.
• Ferro.
• Glicose.
• Hemoglobina.
• Imagens obtidas por dipiridamol-tálio.
• Lactato.
• Tempo de sangramento.
• Teofilina.
• Teste de diagnóstico de feocromocitoma.
• Teste de diagnóstico de neuroblastoma.
• Teste de estresse farmacológico.
• Urato.

Referências: 1 Migliardi JR, Armellino JJ, Friedman M, et al. Caffeine as an analgesic adjuvant in tension
headache. Clin Pharmacol Ther 1994;56:576-86.
2 Smith A. Effects of caffeine on human behavior. Food Chem Toxicol 2002;40:1243-55.
3 Curhan GC, Willett WC, Speizer FE, Stamfer MJ. Beverage use and risk of kidney stones
in women. Ann Intern Med 1998;128:534-40.
4 Sesso HD, Gaziano JM, Buring JE, et al. Coffee and tea intake and the risk of myocardial
infarction. Am J Epidemiol 1999;149:162-7.
5 Hindmarch I, Quinlan PT, Moore KL, Parkin C. The effects of black tea and other
beverages on aspects of cognition and psychomotor performance. Psychopharmacol
1998;139:230-8.
6 Geleijnse JM, Launer LJ, Hofman A, et al. Tea flavonoids may protect against
atherosclerosis: the Rotterdam Study. Arch Intern Med 1999;159:2170-4.
7 Institute of Medicine. Caffeine for the Sustainment of Mental Task Performance:
Formulations for Military Operations. Washington, DC: National Academy Press, 2001.
Available at: http://books.nap.edu/books/0309082587/html/index.html.
8 Briggs GB, Freeman RK, Yaffe SJ. Drugs in Pregnancy and Lactation. 5th ed.
Philadelphia, PA: Lippincott Williams & Wilkins; 1998.
9 The National Toxicology Program (NTP). Caffeine. Center for the Evaluation of Risks to
Human Reproduction (CERHR). Available at:
http://cerhr.niehs.nih.gov/common/caffeine.html.
10 Klebanoff MA, Levine RJ, DerSimonian R, et al. Maternal serum paraxanthine, a
caffeine metabolite, and the risk of spontaneous abortion. N Engl J Med 1999;341:1639-
44.
11 Eskenazi B. Caffeine—filtering the facts. N Engl J Med 1999;341:1688-9.

Guia de Produtos Naturais 115


12 Fernandes O, Sabharwal M, Smiley T, et al. Moderate to heavy caffeine consumption
during pregnancy and relationship to spontaneous abortion and abnormal fetal growth: a
meta-analysis. Reprod Toxicol 1998;12:435-44.
13 Bracken MB, Triche EW, Belanger K, et al. Association of maternal caffeine
consumption with decrements in fetal growth. Am J Epidemiol 2003;157:456-66.
14 Nawrot P, Jordan S, Eastwood J, et al. Effects of caffeine on human health. Food Addit
Contam 2003;20:1-30.
15 Weng X, Odouli R, Li DK. Maternal caffeine consumption during pregnancy and the risk
of miscarriage: a prospective cohort study. Am J Obstet Gynecol 2008;198:279.e1-8.
16 Savitz DA, Chan RL, Herring AH, et al. Caffeine and miscarriage risk. Epidemiology
2008;19:55-62.

116 Guia de Produtos Naturais


CHÁ VERDE
(Camellia sinensis)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Adjunto na prevenção e tratamento de doenças
neurodegenerativas: 250 mg de extrato padronizado uma a
duas vezes ao dia em jejum (46).
• Adjunto no controle da composição corporal: 250 mg de
extrato padronizado três vezes ao dia nas principais refeições
(43).
• Dose típica: Doses de chá verde podem variar
significantemente, mas usualmente a variação está entre 1-10
xícaras por dia. A dose comumente usada é baseada na
quantidade típica consumida em paises asiáticos, que é cerca
de 3 xícaras por dia, fornecendo 240-320 mg de polifenóis. A
dose típica de cafeína para Cefaléia ou re-estabelecimento da
agilidade mental é de até 250 mg/dia (1, 2).
• Para lesões cervicais infectadas por papilomavirus
humano (HPV): Extrato de chá verde, 200 mg/dia como
monoterapia ou combinado com unguento de chá verde tópico
por 8-12 semanas (7).
• Para melhora da performance cognitiva: Chá fornecendo
60 mg de cafeína ou aproximadamente uma xícara de chá (3).
• Para prevenção da doença de Parkinson: Homens
consumindo 421-2716 mg de cafeína (aproximadamente 5-33
xícaras de chá verde) diariamente têm sido relacionados a um
menor risco de desenvolver doença de Parkinson (8). Em
mulheres, o consumo moderado de cafeína parece ser melhor,
o equivalente a 1-4 xícaras de chá verde por dia (9).
• Para prevenção de câncer de mama ou câncer de mama
recorrente: Três ou mais xícaras de chá verde por dia (6).
• Para redução do colesterol: 10 ou mais xícaras por dia
tem sido associado com a redução dos níveis de
colesterol (4). Extrato de chá verde enriquecido com
teaflavina, 375 mg/dia por 12 semanas tem sido usados para
reduzir o colesterol (5).

Obs: Para fazer o chá, tipicamente é usada 1 colher das de chá


das folhas de chá verde em 240 ml de água fervida.

Tópica:
• Para condiloma acuminado: Um unguento específico de
extrato de chá verde fornecendo 15% de kunecatequinas
aplicado três vezes ao dia nas verrugas externas por até 16
semanas (10).
• Para lesões cervicais infectadas por papilomavirus
humano (HPV): Unguento de chá verde (concentração não
especificada) tem sido usada em combinação com o extrato de
chá verde oral, duas vezes por semana por 8-12 semanas (7).
• Para prevenção contra dano ao DNA causado por UVB e
diminuição do reritema solar: Filtro solar com 1% extrato
de chá verde aplicado na pele antes e durante a exposição
solar (45).
• Para prevenção contra inflamação e câncer de pele: Filtro
solar com 5% de extrato de chá verde aplicado nas regiões

Guia de Produtos Naturais 117


expostas ao sol 3 a 4 vezes ao dia (44).

Segurança: Oralmente o chá verde é diariamente consumido nas culturas


asiáticas e não tem sido associado com efeitos adversos
significantes (11). Topicamente um específico unguento de
extrato de chá verde fornecendo 15% de kunecatequinas é
aprovado pelo FDA como produto de prescrição.

Gravidez: Evidência clínica para a segurança do chá verde na


gravidez não está disponível. No entanto, alguns, mas não
todos, produtos de chá verde contem cafeína. Cafeína é
geralmente classificada pelo FDA como categoria de risco B.
Cafeína atravessa a placenta. Não há estudos grandes e bem
controlados sobre a administração de cafeína em mulheres
grávidas; geralmente é recomendado que a ingestão de bebidas
cafeinadas, como café, chás e sodas, seja limitada durante a
gravidez (usualmente não mais que 1-2 bebidas cafeinadas por
dia) ou evitada se possível.

Lactação: Evidência clínica para a segurança do chá verde na


lactação não está disponível. Metabolismo do citocromo P450 da
cafeína é inibido em infantes que estão amamentando; fórmulas
infantis não parecem afetar a farmacocinética da cafeína nos
infantes. Embora somente uma pequena quantidade seja
excretada no leite materno, a cafeína pode se acumular no
neonato se a ingestão maternal for moderada a alta (> 500
mg/dia) e pode causar irritabilidade ou sono pobre no infante
que está amamentando. Embora a American Academy of
Pediatrics geralmente considere que o uso normal de bebidas
cafeinadas seja compatível com a lactação, as mães que estão
amamentando, se possível, devem limitar a ingestão de bebidas
contendo cafeína. Drogas contendo cafeína devem ser usados
com cautela durante a lactação devido a alta concentração de
cafeína.

Reações • Agitação.
Adversas: • Anemia.
• Ansiedade.
• Ataques apopléticos.
• Constipação.
• Corrimento vaginal.
• Delírio.
• Diaforese.
• Diarreia.
• Dispepsia.
• Dor abdominal.
• Cefaléia.
• Fadiga.
• Flatulência.
• Hipercalciúria.
• Hiperglicemia.
• Hipertensão.
• Hipoglicemia.
• Inibição de espermatogênese.
• Inquietude.
• Insônia.

118 Guia de Produtos Naturais


• Irritabilidade.
• Irritação vaginal.
• Letargia.
• Náusea/vômito.
• Palpitações.
• Parestesia.
• Pirose (azia).
• Polidipsia.
• Poliúria.
• Taquicardia sinusal.
• Tosse.
• Tremor.
• Vertigem.

Interações: Medicamentos:
• Adenosina – Moderado.
• Anfetaminas – Grave.
• Antibióticos quinolônicos – Moderado.
• Cimetidina – Moderado.
• Clozapina – Moderado.
• Cocaína – Grave.
• Dipiridamol – Moderado.
• Disulfiram – Moderado.
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado.
• Drogas antidiabéticas – Leve.
• Drogas contraceptivas – Moderado.
• Drogas hepatotóxicas – Moderado.
• Efedrina – Grave.
• Estrógenos – Moderado.
• Etanol – Leve.
• Fenilpropanolamina – Moderado.
• Fluconazol – Leve.
• Fluvoxamina – Moderado.
• Inibidores na monoamina oxidase (MAOIs) – Moderado.
• Lítio – Moderado.
• Mexiletina – Leve.
• Nicotina – Moderado.
• Pentobarbital – Moderado.
• Riluzol – Moderado.
• Teofilina – Moderado.
• Terbinafina – Leve.
• Varfarina – Moderado.
• Verapamil – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ácido fólico (16).
• Bitter orange (12).
• Creatina (13).
• Efedra (Ma Huang) (14, 15).
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários.
• Ervas e suplementos contendo cafeína (13).
• Ervas e suplementos hepatotóxicos (17, 18).
• Ferro (19, 20).

Alimentos:
• Ferro (21, 19, 22).

Guia de Produtos Naturais 119


• Leite (23, 24).

Doenças ou condições:
• Anemia (22).
• Condições cardíacas.
• Distúrbios hemorrágicos (25).
• Diabetes (26, 27).
• Doença hepática (17, 18).
• Glaucoma (28).
• Hipertensão (29, 30, 31, 32).
• Osteoporose (33, 34, 35).
• Transtornos de ansiedade.

Exames laboratoriais:
• Ácido 5-hidroxi-indoleacético (36).
• Ácido vanililmandélico (VMA).
• Cálcio urinário (35).
• Catecolamina (37).
• Creatina (25).
• Ferritina (22).
• Ferro (22).
• Glicose (37).
• Hemoglobina (22).
• Lactato (37).
• Tempo de sangramento (25).
• Teofilina (38)
• Teste tálio-dipiridamol (39).
• Testes de estresse farmacológico (40).
• Testes de feocromocitoma (36).
• Testes de função hepática (17, 18).
• Testes de função pulmonar (41).
• Testes de neuroblastoma (36).
• Urato (42).

Referências: 1 Migliardi JR, Armellino JJ, Friedman M, et al. Caffeine as an analgesic adjuvant in tension
headache. Clin Pharmacol Ther 1994;56:576-86.
2 Smith A. Effects of caffeine on human behavior. Food Chem Toxicol 2002;40:1243-55.
3 Durlach PJ. The effects of a low dose of caffeine on cognitive performance.
Psychopharmacology (Berl) 1998;140:116-9.
4 Imai K. Nakachi K. Cross-sectional study of effects of drinking green tea on
cardiovascular and liver diseases. BMJ 1995;310:693-6.
5 Maron DJ, Lu GP, Cai NS, et al. Cholesterol-lowering effect of a theaflavin-enriched
green tea extract: a randomized controlled trial. Arch Intern Med 2003;163:1448-53.
6 Inoue M, Tajima K, Mizutani M, et al. Regular consumption of green tea and the risk of
breast cancer recurrence: follow-up study from the Hospital-based Epidemiologic Research
Program at Aichi Cancer Center (HERPACC), Japan. Cancer Lett 2001;167:175-82.
7 Ahn WS, Yoo J, Huh SW, et al. Protective effects of green tea extracts (polyphenon E
and EGCG) on human cervical lesions. Eur J Cancer Prev 2003;12:383-90.
8 Ross GW, Abbott RD, Petrovitch H, et al. Association of coffee and caffeine intake with
the risk of parkinson disease. JAMA 2000;283:2674-9.
9 Ascherio A, Zhang SM, Hernan MA, et al. Prospective study of caffeine intake and risk of
Parkinson's disease in men and women. Proceedings 125th Ann Mtg Am Neurological Assn.
Boston, MA: 2000;Oct 15-18:42 (abstract 53).
10 Bradley Pharmaceuticals. Veregen Prescribing Information. October 2006.
11 Nemecz G. Green tea. US Pharm 2000;May:67-70.
12 Haller CA, Benowitz NL, Jacob P 3rd. Hemodynamic effects of ephedra-free weight-loss
supplements in humans. Am J Med 2005;118:998-1003.
13 Vahedi K, Domingo V, Amarenco P, Bousser MG. Ischemic stroke in a sportsman who
consumed MaHuang extract and creatine monohydrate for bodybuilding. J Neurol
Neurosurg Psychiatr 2000;68:112-3.
14 Haller CA, Benowitz NL. Adverse cardiovascular and central nervous system events
associated with dietary supplements containing ephedra alkaloids. N Engl J Med
2000;343:1833-8.
15 Kockler DR, McCarthy MW, Lawson CL. Seizure activity and unresponsiveness after
hydroxycut ingestion. Pharmacotherapy 2001;21:647-51.

120 Guia de Produtos Naturais


16 Navarro-Peran E, Cabezas-Herrera J, Garcia-Canovas F, et al. The antifolate activity of
tea catechins. Cancer Res 2005;65:2059-64.
17 Bonkovsky HL. Hepatotoxicity associated with supplements containing Chinese green
tea (Camellia sinensis). Ann Intern Med 2006;144:68-71.
18 Gloro R, Hourmand-Ollivier I, Mosquet B, et al. Fulminant hepatitis during self-
medication with hydroalcoholic extract of green tea. Eur J Gastroenterol Hepatol
2005;17:1135-7.
19 Samman S, Sandstrom B, Toft MB, et al. Green tea or rosemary extract added to foods
reduces nonheme-iron absorption. Am J Clin Nutr 2001;73:607-12.
20 Zijp IM, Korver O, Tijburg LB. Effect of tea and other dietary factors on iron absorption.
Crit Rev Food Sci Nutr 2000;40:371-98.
21 Merhav H, Amitai Y, Palti H, Godfrey S. Tea drinking and microcytic anemia in infants.
Am J Clin Nutr 1985;41:1210-3.
22 Temme EH, Van Hoydonck PG. Tea consumption and iron status. Eur J Clin Nutr
2002;56:379-86.
23 Hertog MGL, Sweetnam PM, Fehily AM, et al. Antioxidant flavonols and ischemic heart
disease in a Welsh population of men: the Caerphilly Study. Am J Clin Nutr 1997;65:1489-
94.
24 Lorenz M, Jochmann N, von Krosigk A, et al. Addition of milk prevents vascular
protective effects of tea. Eur Heart J 2007;28:219-23.
25 Wallach J. Interpretation of Diagnostic Tests. A synopsis of Laboratory Medicine. Fifth
ed; Boston, MA: Little Brown, 1992.
26 Lane JD, Barkauskas CE, Surwit RS, Feinglos MN. Caffeine impairs glucose metabolism
in type 2 diabetes. Diabetes Care 2004;27:2047-8.
27 Petrie HJ, Chown SE, Belfie LM, et al. Caffeine ingestion increases the insulin response
to an oral-glucose-tolerance test in obese men before and after weight loss. Am J Clin Nutr
2004;80:22-8.
28 Avisar R, Avisar E, Weinberger D. Effect of coffee consumption on intraocular pressure.
Ann Pharmacother 2002;36:992-5.
29 Wakabayashi K, Kono S, Shinchi K, et al. Habitual coffee consumption and blood
pressure: A study of self-defense officials in Japan. Eur J Epidemiol 1998;14:669-73.
30 Hodgson JM, Puddey IB, Burke V, et al. Effects on blood pressure of drinking green and
black tea. J Hypertens 1999;17:457-63.
31 Nurminen ML, Niittynen L, Korpela R, Vapaatalo H. Coffee, caffeine and blood pressure:
a critical review. Eur J Clin Nutr 1999;53:831-9.
32 Taubert D, Roesen R, Schomig E. Effect of cocoa and tea intake on blood pressure: a
meta-analysis. Arch Intern Med 2007;167:626-34.
33 Rapuri PB, Gallagher JC, Kinyamu HK, Ryschon KL. Caffeine intake increases the rate
of bone loss in elderly women and interacts with vitamin D receptor genotypes. Am J Clin
Nutr 2001;74:694-700.
34 Massey LK. Is caffeine a risk factor for bone loss in the elderly? Am J Clin Nutr
2001;74:569-70.
35 Massey LK, Whiting SJ. Caffeine, urinary calcium, calcium metabolism and bone. J Nutr
1993;123:1611-4.
36 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health-
System Pharmacists, 1998.
37 Bell DG, Jacobs I, Ellerington K. Effect of caffeine and ephedrine ingestion on anaerobic
exercise performance. Med Sci Sports Exerc 2001;33:1399-403.
38 Benowitz NL, Osterloh J, Goldschlager N, et al. Massive catecholamine release from
caffeine poisoning. JAMA 1982;248:1097-8.
39 Stanek EJ, Melko GP, Charland SL. Xanthine interference with dipyridamole-thallium-
201 myocardial imaging. Pharmacother 1995;29:425-7.
40 Aqel RA, Zoghbi GJ, Trimm JR, et al. Effect of caffeine administered intravenously on
intracoronary-administered adenosine-induced coronary hemodynamics in patients with
coronary artery disease. Am J Cardiol 2004;93:343-6.
41 Bara AI, Barley EA. Caffeine for asthma. Cochrane Database Syst Rev
2001;4:CD001112.
42 Durrant KL. Known and hidden sources of caffeine in drug, food, and natural products.
J Am Pharm Assoc 2002;42:625-37.
43 Abdul G Dulloo, Claudette Duret, Dorothée Rohrer, Lucien Girardier, Nouri Mensi, Marc
Fathi, Philippe Chantre, and Jacques Vandermander. Efficacy of a green tea extract rich in
catechin polyphenols and caffeine in increasing 24-h energy expenditure and fat oxidation
in humans. Am J Clin Nutr 1999;70:1040-5.
44 Säntosh K. Katiyar; Nihal Ahmad; Hasan Mukhtar. Green Tea and Skin. Arch Dermatol.
2000;136:989-994.
45 Santosh K. Katiyar, Anaibelith Perez, and Hasan Mukhtar. Green Tea Polyphenol
Treatment to Human Skin Prevents Formation of Ultraviolet Light B-induced Pyrimidine
Dimers in DNA. Clinical Cancer Research 2000; 6:3864-3869.
46 Orly Weinreb, Silvia Mandel, Tamar Amit, Moussa B. H. Youdim. Neurological
mechanisms of green tea polyphenols in Alzheimer's and Parkinson's diseases. Journal of
Nutritional Biochemistry 15 (2004) 506-516

Guia de Produtos Naturais 121


CHASTEBERRY
(Vitex agnus-castus)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para desordem disfórica pré-menstrual: 20-40 mg/dia
(11). Extratos da erva in natura são tipicamente usados nas
doses de 20-240 mg ao dia até 1800 mg ao dia divididos em
duas ou três administrações (1).
• Para síndrome pré-menstrual (SPM) e outras condições:
A dose depende do extrato usado. Em um estudo um extrato
específico de chasteberry (Agnolyt), 4 mg/dia foi usado (2).
Outro estudo usando o extrato Ze 440, 20 mg/dia foi usado
(1). Em outro estudo um extrato específico BNO 1095
(Agnucaston/Cyclodynon, Bionorica AG) 20 mg/dia foi usado
(7). Em outro estudo, uma cápsula (Femicur) contendo 1,6-3,0
mg de extrato da fruta seca (6,1-12,5:1) foi usada duas vezes
ao dia (5).

Segurança: Oralmente, Chasteberry tem sido seguro em estudos com


duração de 3 até 1,5 anos (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7).

Pesquisas preliminares sugerem que o extrato de chasteberry é


seguro quando aplicado na pele como repelente de insetos (8).

Gravidez e lactação: Teoricamente, os efeitos hormonais do


chasteberry poderiam afetar desfavoravelmente a gravidez ou
lactação (9, 10, 6); evite o uso.

Reações Oralmente, chasteberry é usualmente bem tolerado. Efeitos


Adversas: colaterais incluem: distúrbios gastrintestinais, Cefaléia, diarreia,
náusea, coceira e urticária, erupção, acne, insônia, ganho de
peso, e sangramento menstrual irregular (1, 2, 11, 6, 7).

Interações: Medicamentos:
• Agonistas da dopamina - Moderado.
• Contraceptivos – Moderado.
• Drogas antipsicóticas - Moderado.
• Estrógenos - Moderado.
• Metoclopramida - Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Câncer e condições sensíveis a hormônios.
• Fertilização in vitro.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Schellenberg R. Treatment for the premenstrual syndrome with agnus castus fruit
extract: prospective, randomized, placebo-controlled study. Br Med J 2001;322:134-7.
2 Lauritzen CH, Reuter HD, Repges R, et al. Treatment of premenstrual tension syndrome

122 Guia de Produtos Naturais


with Vitex agnus castus: Controlled-double blind versus pyridoxine. Phytomedicine
1997;4:183-9.
3 Gerhard II, Patek A, Monga B, et al. Mastodynon for female infertility. (abstract) Forsch
Komplementarmed 1998;5:272-8.
4 Berger D. Schaffner W, Schrader E, et al. Efficacy of Vitex agnus castus L. extract Ze
440 in patients with premenstrual syndrome (PMS). Arch Gynecol Obstet 2000;264:150-3.
5 Loch EG, Selle H, Boblitz N. Treatment of premenstrual syndrome with a
phytopharmaceutical formulation containing Vitex agnus castus. J Womens Health Gend
Based Med 2000;9:315-20.
6 Daniele C, Thompson Coon J, Pittler MH, Ernst E. Vitex agnus castus: a systematic
review of adverse events. Drug Saf 2005;28:319-32.
7 Prilepskaya VN, Ledina AV, Tagiyeva AV, Revazova FS. Vitex agnus castus: Successful
treatment of moderate to severe premenstrual syndrome. Maturitas 2006;55 Suppl 1:S55-
63.
8 Mehlhorn H, Schmahl G, Schmidt J. Extract of the seeds of the plant Vitex agnus castus
proven to be highly efficacious as a repellent against ticks, fleas, mosquitoes and biting
flies. Parasitol Res 2005;95:363-5.
9 Liu J, Burdette JE, Xu H, et al. Evaluation of estrogenic activity of plant extracts for the
potential treatment of menopausal symptoms. J Agric Food Chem 2001;49:2472-9.
10 Wuttke W, Jarry H, Christoffel V, et al. Chaste tree (Vitex agnus-castus)--
pharmacology and clinical indications. Phytomedicine 2003;10:348-57.
11 Atmaca M, Kumru S, Tezcan E. Fluoxetine versus Vitex agnus castus extract in the
treatment of premenstrual dysphoric disorder. Hum Psychopharmacol Clin Exp
2003;18:191–195.
12 Wuttke W. Dopaminergic action of extracts of Agnus Castus. Forschende
Komplementarmedizen 1996;3:329-30.
13 Jarry H, Leonhardt S., Gorkow C, Wuttke W. In vitro prolactin but not LH and FSH
release is inhibited by compounds in extracts of Agnus Castus: direct evidence for a
dopaminergic principle by the dopamine receptor assay. Exp Clin Endocrinol
1994;102:448-54.
14 Meier B, Berger D, Hoberg E, et al. Pharmacological activities of Vitex agnuscastus
extracts in vitro. Phytomedicine 2000;7:373-81.

Guia de Produtos Naturais 123


CLORELA
(Chlorella pyrenoidosa; Chlorella vulgaris)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para fibromialgia: Comprimidos de 10 g mais 100 ml de
extrato líquido (Wakasa Gold) diariamente (1).
• Para melhorar a tolerabilidade a quimioterapia e
radioterapia em pacientes com tumores cerebrais:
Comprimidos de clorela, até 20 g ao dia, mais 150 ml de
extrato líquido diariamente (2).

Tópica:
• Nenhuma dosagem típica.

Segurança: Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente por curto prazo. Clorela parece ser seguro por
até 2 meses (1,3).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, clorela pode causar diarréia, espasmos abdominais,


Adversas: flatulência e náusea, especialmente durante a primeira semana
de tratamento (1,2). Também pode causar fadiga (3). Coloração
verde nas fezes também foram foi relatada, presumidamente
devido o conteúdo de clorofila da clorela (2). Reações alérgicas,
incluindo asma e anafilaxia, têm sido reportadas em indivíduos
que tomam clorela (4,5). Reações de fotossensibilidade também
têm ocorrido após a ingestão de clorela (4,6). Raramente, a
clorela e outras algas causam infecções em humanos (7).

Interações: Medicamentos:
• Imunodepressivos – Moderado.
• Varfarina - Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Doenças automimunes.
• Imunodeficiência.
• Sensibilidade ao iodo.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Merchant RE, Carmack CA, Wise CM. Nutritional supplementation with Chlorella
pyrenoidosa for patients with fibromyalgia syndrome: a pilot study. Phytother Res
2000;14:167-73.
2 Merchant RE, Rice CD, Young HF. Dietary Chlorella pyrenoidosa for patients with
malignant glioma: effects on immunocompetence, quality of life, and survival. Phytother
Res 1990;4:220-31.
3 Halperin SA, Smith B, Nolan C, et al. Safety and immunoenhancing effect of a Chlorella-
derived dietary supplement in healthy adults undergoing influenza vaccination:
randomized, double-blind, placebo-controlled trial.CMAJ 2003;169:111-7.

124 Guia de Produtos Naturais


4 Peirce A. The American Pharmaceutical Association Practical Guide to Natural Medicines.
New York, NY: William Morrow and Co., 1999.
5 Ng TP, Tan WC, Lee YK. Occupational asthma in a pharmacist induced by chlorella, a
unicellular algae preparation. Resp Med 1994;88:555-7.
6 Jitsukawa K, Suizu R, Hidano A. Chlorella photosensitization. New
phytophotodermatosis. Int J Dermatol 1984;23:263-8.
7 Krcmery V Jr. Systemic chlorellosis, an emerging infection in humans caused by
algae. Int J Antimicrob Agents 2000;15:235-7.

Guia de Produtos Naturais 125


COBRE

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para deficiência de cobre: Doses até 0,1 mg/kg de sulfato
de cobre por dia (1).
• Para osteoporose: 2,5 mg de cobre combinado com 15 mg
de zinco, 5 mg de magnésio e 1000 mg de cálcio por dia (2).
• Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I.

Intravenosa:
• Para deficiência de cobre: 1 a 2 mg/dia adicionados à
solução de nutrição parenteral (3).

Segurança: Cobre é seguro em quantidade que não exceda o nível de


ingestão máximo tolerável (UL) (1).

Gravidez e lactação: O cobre é seguro quando usado em


quantidade abaixo do nível de ingestão máximo tolerável (UL).

Reações Oralmente, o cobre é comumente associado com efeitos


Adversas: colaterais gastrintestinais incluindo dor abdominal, espasmos,
diarreia, náusea e vômito. Sintomas de envenenamento agudo
por cobre incluem náusea, vômito, diarreia sanguinolenta,
hipotensão, anemia hemolítica, uremia e colapso cardiovascular
(4). Sintomas da exposição crônica incluem febre esporádica,
vômito, dor epigástrica, diarreia e icterícia (4).

Interações: Medicamentos:
• Penicilamina – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ferro.
• Vitamina C.
• Zinco.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Cirrose indiana da infância.
• Doença de Wilson.
• Hemodiálise.
• Intoxicação idiopática por cobre.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

1 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Vitamin A, Vitamin
Referências: K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum, Nickel, Silicon,
Vanadium, and Zinc. Washington, DC: National Academy Press, 2002. Available at:
www.nap.edu/books/0309072794/html/.
2 Strause L, Saltman P, Smith KT, et al. Spinal bone loss in postmenopausal women supplemented
with calcium and trace minerals. J Nutr 1994;124:1060-4.
3 Hardman JG, Limbird LL, Molinoff PB, eds. Goodman and Gillman's The Pharmacological Basis of
Therapeutics, 9th ed. New York, NY: McGraw-Hill, 1996.
4 Gossel TA, Bricker JD. Principles of Clinical Toxicology. New York, NY:Raven Press, 1994.

126 Guia de Produtos Naturais


COENZIMA Q10
(Ubiquinona)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para angina: 50 mg três vezes ao dia (11).
• Para cardiomiopatia dilatada em crianças: Doses de 3
mg/kg/dia e 10 mg/kg/dia divididas em 2-3 doses (10).
• Para deficiência de coenzima Q10 documentada: 150
mg/dia (27).
• Para diabetes: 100 mg uma ou duas vezes ao dia (16, 17,
18).
• Para distrofia muscular: 100 mg/dia (25).
• Para doença de Parkinson: 300 mg, 600 mg, 1200 mg, e
2400 mg por dia divididos em 3-4 doses (19, 20, 21).
• Para encefalomiopatia mitocondrial responsiva a
quinona: 5 mg/kg/dia (26).
• Para encefalomiopatia mitocondrial: 150-160 mg, ou 2
mg/kg/dia (1, 2, 3). Em alguns casos, a dose deve ser
aumentada gradativamente até 3000 mg/dia (4).
• Para hipertensão sistólica isolada: 60 mg duas vezes ao
dia (13).
• Para hipertensão: 120-200 mg/dia dividido em duas doses
(35, 18).
• Para HIV/AIDS, 200 mg/dia (14, 15).
• Para infertilidade masculina: Coenzima Q-10 200 mg/dia
(28).
• Para insuficiência cardíaca em adultos: 100 mg/dia
divididos em 2 ou 3 doses (5, 6, 7, 8). Benefícios também
foram obtidos com a dose de 60 mg/dia (9).
• Para miopatia induzida por estatinas: 100-200 mg/dia
(24).
• Para prevenção de enxaqueca: 100 mg três vezes ao dia
(22). Uma dose de 1-3 mg/kg tem sido usada em pacientes
adolescentes e pediátricos (23).
• Para redução do risco de eventos cardíacos futuros em
pacientes com recente infarto do miocárdio: 120 mg/dia
divididos em 2 doses (12).

Tópica:
• Nenhuma dosagem típica.

Segurança: Coenzima Q10 tem sido usada com segurança em estudos com
duração de até 30 meses (29, 5, 6, 30, 3, 19, 31, 32, 21).

Crianças: Coenzima Q10 em doses de 1-3 mg/kg/dia ou 10


mg/kg/dia tem sido usados com segurança em até 9 meses sob
supervisão médica (33, 10, 23).

Gravidez: Segurança e eficácia da coenzima Q10 não foram


estabelecidas para gravidez. Devido à falta de estudos bem
controlados do uso de coenzima Q10 em mulheres grávidas, é
aconselhável evitar o uso durante a gravidez.

Lactação: Segurança e eficácia da coenzima Q10 não foram


estabelecidas para lactação. Devido à falta de estudos bem

Guia de Produtos Naturais 127


controlados do uso de coenzima Q10 durante a amamentação, é
aconselhável evitar o uso durante a lactação.

Reações • Anorexia.
Adversas: • Diarreia.
• Dispepsia.
• Enzimas hepáticas elevadas.
• Insônia.
• Náusea/vômito.

Interações: Medicamentos:
• Drogas anti-hipertensivas – Moderado.
• Quimioterapia – Moderado.
• Varfarina – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos.
• Levedura vermelha.
• Vitamina K.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Cirurgia.
• Tabagismo.
• Hipotensão, hipertensão.

Exames laboratoriais:
• Enzimas hepáticas (29, 19, 31, 32).
• Hemoglobina glicosilada (Hemoglobina A1C, Hg A1C): (16, 17,
18, 34).
• Hipercolesterolemia (23).
• Razão T4/T8 (14).

Referências: 1 Chan A, Reichmann H, Kogel A, et al. Metabolic changes in patients with mitochondrial
myopathies and effects of coenzyme Q10 therapy. J Neurol 1998;245:681-5.
2 Chen RS, Huang CC, Chu NS. Coenzyme Q10 treatment in mitochondrial
encephalomyopathies. Short-term double-blind, crossover study. Eur Neurol 1997;37:212-
8.
3 Bresolin N, Doriguzzi C, Ponzetto C, et al. Ubidecarenone in the treatment of
mitochondrial myopathies: a multi-center double-blind trial. J Neurol Sci 1990;100:70-8.
4 Musumeci O, Naini A, Slonim AE, et al. Familial cerebellar ataxia with muscle coenzyme
Q10 deficiency. Neurology 2001;56:849-55.
5 Watson PS, Scalia GM, Galbraith A, et al. Lack of effect of coenzyme Q on left ventricular
function in patients with congestive heart failure. J Am Coll Cardiol 1999;33:1549-52.
6 Permanetter B, Rossy W, Klein G, et al. Ubiquinone (coenzyme Q10) in the long-term
treatment of idiopathic dilated cardiomyopathy. Eur Heart J 1992;13:1528-33.
7 Langsjoen PH, Langsjoen PH, Folkers K. Long-term efficacy and safety of coenzyme Q10
therapy for idiopathic dilated cardiomyopathy. Am J Cardiol 1990;65:521-3.
8 Soja AM, Mortensen SA. Treatment of congestive heart failure with coenzyme Q10
illuminated by meta-analyses of clinical trials. Mol Aspects Med 1997;18:S159-68.
9 Berman M, Erman A, Ben-Gal T, et al. Coenzyme Q10 in patients with end-stage heart
failure awaiting cardiac transplantation: a randomized, placebo-controlled study. Clin
Cardiol 2004;27:295–9.
10 Soongswang J, Sangtawesin C, Durongpisitkul K, et al. The effect of coenzyme Q10 on
idiopathic chronic dilated cardiomyopathy in children. Pediatr Cardiol 2005;26:361-6.
11 Kamikawa T, Kobayashi A, Yamashita T, et al. Effects of coenzyme Q10 on exercise
tolerance in chronic stable angina pectoris. Am J Cardiol 1985;56:247-51.
12 Singh RB, Neki NS, Kartikey K, et al. Effect of coenzyme Q10 on risk of atherosclerosis
in patients with recent myocardial infarction. Mol Cell Biochem 2003;246:75-82.
13 Burke BE, Neuenschwander R, Olson RD. Randomized, double-blind, placebo-controlled
trial of coenzyme Q10 in isolated systolic hypertension. South Med J 2001;94:1112-7.
14 Folkers K, Hanioka T, Xia LJ, et al. Coenzyme Q10 increases T4/T8 ratios of

128 Guia de Produtos Naturais


lymphocytes in ordinary subjects and relevance to patients having the AIDS related
complex. Biochem Biophys Res Commun 1991;176:786-91.
15 Folkers K, Langsjoen P, Nara Y, et al. Biochemical deficiencies of coenzyme Q10 in
HIV-infection and exploratory treatment. Biochem Biophys Res Commun 1988;153:888-
96.
16 Henriksen JE, Andersen CB, Hother-Nielsen O, et al. Impact of ubiquinone (coenzyme
Q10) treatment on glycaemic control, insulin requirement and well-being in patients with
Type 1 diabetes mellitus. Diabet Med 1999;16:312-8.
17 Eriksson JG, Forsen TJ, Mortensen SA, Rohde M. The effect of coenzyme Q10
administration on metabolic control in patients with type 2 diabetes mellitus. Biofactors
1999;9:315-8.
18 Hodgson JM, Watts GF, Playford DA, et al. Coenzyme Q10 improves blood pressure and
glycaemic control: a controlled trial in subjects with type 2 diabetes. Eur J Clin Nutr
2002;56:1137-42.
19 Shults CW, Oakes D, Kieburtz K, et al. Effects of coenzyme Q10 in early Parkinson
disease: evidence of slowing of the functional decline. Arch Neurol 2002;59:1541-50.
20 The NINDS NET-PD Investigators. A randomized clinical trial of coenzyme Q10 and
GPI-1485 in early Parkinson disease. Neurology 2007;68:20-8.
21 Storch A, Jost WH, Vieregge P, et al. Randomized, double-blind, placebo-controlled trial
on symptomatic effects of coenzyme Q10 in Parkinson disease. Arch Neurol 2007;64:938-
44.
22 Sandor PS, Di Clemente L, Coppola G, et al. Efficacy of coenzyme Q10 in migraine
prophylaxis: A randomized controlled trial. Neurology 2005;64:713-5.
23 Hershey AD, Powers SW, Vockell AB, et al. Coenzyme Q10 deficiency and response to
supplementation in pediatric and adolescent Migraine. Headache 2007;47:73-80.
24 Caso G, Kelly P, McNurlan MA, Lawson WE. Effect of coenzyme Q10 on myopathic
symptoms in patients treated with statins. Am J Cardiol 2007;99:1409-12.
25 Folkers K, Simonsen R. Two successful double-blind trials with coenzyme Q10 (vitamin
Q10) on muscular dystrophies and neurogenic atrophies. Biochem Biophys Acta
1995;1271:281-6.
26 Rotig A, Appelkvist EL, Geromel V, et al. Quinone-responsive multiple respiratory-chain
dysfunction due to widespread coenzyme Q10 deficiency. Lancet 2000;356:391-5.
27 Sobreira C, Hirano M, Shanske S, et al. Mitochondrial encephalomyopathy with
coenzyme Q10 deficiency. Neurology 1997;48:1238-43.
28 Balercia G, Mosca F, Mantero F, et al. Coenzyme Q10 supplementation in infertile men
with idiopathic asthenozoospermia: an open, uncontrolled pilot study. Fertil Steril
2004;81:93-8.
29 Greenberg S, Fishman WH. Coenzyme Q10: A New Drug for Cardiovascular Disease. J
Clin Pharmacol 1990;30:596-608.
30 Morisco C, Trimarco B, Condorelli M. Effect of coenzyme Q10 therapy in patients with
congestive heart failure: A long-term, multicenter, randomized study. Clin Investig
1993;71:S134-6.
31 Shults CW, Beal MF, Fontaine D, et al. Absorption, tolerability, and effects on
mitochondrial activity of oral coenzyme Q10 in parkinsonian patients. Neurology
1998;50:793-5.
32 The Huntington Study Group. A randomized, placebo-controlled trial of coenzyme Q10
and remacemide in Huntington's disease. Neurology 2001;57:397-404.
33 Elshershari H, Ozer S, Ozkutlu S, Ozme S. Potential usefulness of coenzyme Q10 in the
treatment of idiopathic dilated cardiomyopathy in children. Int J Cardiol 2003;88:101-2.
34 Playford DA, Watts GF, Croft KD, Burke V. Combined effect of coenzyme Q10 and
fenofibrate on forearm microcirculatory function in type 2 diabetes. Atherosclerosis
2003;168:169-79.
35 Singh RB, Niaz MA, Rastogi SS, et al. Effect of hydrosoluble coenzyme Q10 on blood
pressures and insulin resistance in hypertensive patients with coronary artery disease. J
Hum Hypertens 1999;13:203-8.

Guia de Produtos Naturais 129


COLÁGENO HIDROLISADO

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para osteoporose: 10 g ao dia (2).
• Para tratamento adjunto de osteoartrite: 10 g/dia (5).
• Para redução de dor articular em atletas: 10 g/dia (6).
• Para melhora de cicatrização em úlceras de pressão: 15
g/dia (7).

Segurança: Colágeno tem o status GRAS (Generally Recognized As Safe -


Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos
nos U.S. (1). Existem algumas evidências que o colágeno
hidrolisado em doses até 10 g diariamente seja seguro quando
usado por até 6 meses (2). No entanto, como colágeno
hidrolisado em geral é derivado de ossos e pele de bovinos,
existe uma preocupação a cerca da contaminação com doenças
(3). Até o momento não há relatos de transmissão de doenças
para humanos devido o uso de preparações de colágeno
contaminadas.

Gravidez e lactação: Não há informação confiável suficiente a


cerca da segurança do colágeno durante a gestação e lactação
quando usados em doses medicamentosas.

Reações Oralmente, pode causar gosto desagradável, sensação de


Adversas: estômago pesado, inchaço, dispepsia e eructação (2). Colágeno
pode causar reações alérgicas em alimentos pode causar
sensibilização inicial (4).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
2 Moskowitz RW. Role of collagen hydrolysate in bone and joint disease.Semin Arthritis
Rheum 2000;30:87-99.
3 Lewis CJ. Letter to reiterate certain public health and safety concerns to firms
manufacturing or importing dietary supplements that contain specific bovine tissues. FDA.
Available at: www.cfsan.fda.gov/~dms/dspltr05.html.
4 Schwick HG, Heide K. Immunochemistry and immunology of collagen and gelatin. Bibl
Haematol 1969;33:111-25.
5 Roland W. Moskowitz. Role of collagen hydrolysate in bone and joint disease. Semin
Arthritis Rheum 30:87-99.
6 Clark, Kristine L.; Sebastianelli, Wayne; Flechsenhar, Klaus R.; Aukermann, Douglas F.;
Meza, Felix; Millard, Roberta L.; Deitch, John R.; Sherbondy, Paul S.; Albert, Ann. 24-
Week study on the use of collagen hydrolysate as a dietary supplement in athletes with
activity-related joint pain. Current Medical Research and Opinion, Vol. 24, No. 5, 2008,

130 Guia de Produtos Naturais


1485–1496.
7 Lee SK, Posthauer ME, Dorner B, Redovian V, Maloney MJ. Pressure Ulcer Healing with a
Concentrated, Fortified, Collagen Protein Hydrolysate Supplement: A Randomized
Controlled Trial. ADVANCES IN SKIN & WOUND CARE & VOL. 19 NO. 2.

Guia de Produtos Naturais 131


COLINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para asma: 500-1000 mg três vezes ao dia (1, 2).
• Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I.

Segurança: Altas doses podem aumentar o risco de efeitos adversos. Os


pacientes devem ser orientados para não excederem 3,5 g/dia
para adulto com mais de 18 anos (3).

Crianças: Os pais devem ser orientados para não excederem 1


g/dia para crianças de 1-8 anos de idade, 2 g/dia para crianças
de 9-13 anos de idade e 3 g/dia para crianças de 14-18 anos de
idade (3).

Gravidez e lactação: Não há informação confiável disponível a


cerca da segurança da colina usada em altas doses em mulheres
grávidas ou lactantes.

Reações Oralmente, reações adversas podem incluir suor, odor de peixe


Adversas: no corpo, distúrbio gastrintestinal e vômito (4, 5). Grandes
doses podem causar diarreia (6). Existe uma preocupação que a
colina possa aumentar o risco de câncer colorretal. Um estudo
populacional, o consumo de grande quantidade de colina foi
associado com um aumento no risco de câncer colorretal em
mulheres. Mais pesquisa é necessária para confirmara este
achado.

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Gupta SK, Gaur SN. A placebo controlled trial of two dosages of LPC antagonist-choline
in the management of bronchial asthma. Indian J Chest Dis Allied Sci 1997;39:149-56.
2 Gaur SN, Agarwal G, Gupta SK. Use of LPC antagonist, choline, in the management of
bronchial asthma. Indian J Chest Dis Allied Sci 1997;39:107-13.
3 Yates AA, Schlicker SA, Suitor CW. Dietary reference intakes: The new basis for
recommendations for calcium and related nutrients, B vitamins, and choline. J Am Diet
Assoc 1998;98:699-706.
4 Grunewald KK, Bailey RS. Commercially marketed supplements for bodybuilding
athletes. Sports Med 1993;15:90-103.
5 Shronts EP. Essential nature of choline with implications for total parenteral nutrition. J
Am Diet Assoc 1997;97:639-46.
6 Covington TR, et al. Handbook of Nonprescription Drugs. 11th ed. Washington, DC:
American Pharmaceutical Association, 1996.

132 Guia de Produtos Naturais


COLOSTRO

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para melhora do desempenho atlético: 10 g de proteína do
colostro bovino diariamente até 60 g duas vezes ao dia (1, 2,
3, 4).
• Para diarreia associada ao Cryptosporidium parvum em
pacientes com AIDS: 10 g de colostro pó quatro vezes ao dia
por 21 dias (5).
• Para diarreia infecciosa em pacientes com AIDS: 10-20 g
diariamente por 10 dias (6).
• Para doença enxerto contra hospedeiro após transplante
de medula óssea: 10 g por dia por 10 dias (7).
• Para diarreia associada ao rotavirus em crianças: 10 g,
equivalente a 3,6 g de anticorpos antirrotavirus, por dia por 4
dias (8).

Retal:
• Para tratamento de colite distal: 100 mL de um enema a
10% de colostro bovino duas vezes ao dia por 4 semanas (9).

Segurança: Não há relatos de toxicidade significante nos vários estudos em


humanos (3, 10, 8, 5, 6, 7, 11, 4909). Colostro bovino parece
ser seguro, no entanto, como ele é derivado de animais, existe
uma preocupação a cerca de possível contaminação pelo uso de
partes de animais doentes (12). Até o momento não foi
reportado nenhuma transmissão de doença para humanos
devido ao uso de colostro bovino contaminado.

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, colostro bovino pode causar náusea e vômito em


Adversas: indivíduos com criptosporidiose relacionado ao HIV (5). Também
pode causar reação alérgica em indivíduos alérgicos aos
produtos derivados do leite bovino.

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Alergia ao leite bovino.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Buckley JD, Brinkworth GD, Abbott MJ. Effect of bovine colostrum on anaerobic exercise
performance and plasma insulin-like growth factor I. J Sports Sci 2003;21:577-88
2 Brinkworth GD, Buckley JD. Bovine colostrum supplementation does not affect nutrient
absorptive capacity in healthy young men. Nutr Res 2003;23:1619-29.

Guia de Produtos Naturais 133


3 Mero A, Miikkulainen H, Riski J, et al. Effects of bovine colostrum supplementation on
serum IGF-I, IgG, hormone, and saliva IgA during training. J Appl Physiol 1997;83:1144-
51.
4 Shing CM, Jenkins DG, Stevenson L, Coombes JS. The influence of bovine colostrum
supplementation on exercise performance in highly trained cyclists. Br J Sports Med
2006;40:797-801.
5 Greenberg PD, Cello JP. Treatment of severe diarrhea caused by Cryptosporidium
parvum with oral bovine immunoglobulin concentrate in patients with AIDS. J Acquir
Immune Defic Syndr Hum Retrovirol 1996;13:348-54.
6 Plettenberg A, Stoehr A, Stellbrink HJ, et al. A preparation of bovine colostrum in the
treatment of HIV-positive patients with chronic diarrhea. Clin Invest 1993;71:42-5.
7 Rump JA, Arndt R, Arnold A, Bendick C, et al. Treatment of diarrhea in human
immunodeficiency virus-infected patients with immunoglobulins from bovine colostrum.
Clin Invest 1992;70:588-94.
8 Mitra AK, Mahalanabis D, Ashraf H, et al. Hyperimmune cow colostrum reduces
diarrhoea due to rotavirus: a double-blind, controlled clinical trial. Acta Paediatr
1995;84:996-1001.
9 Khan Z, Macdonald C, Wicks AC, et al. Use of the 'nutriceutical', bovine colostrum, for
the treatment of distal colitis: results from an initial study. Aliment Pharmacol Ther
2002;16:1917-22.
10 Sarker SA, Casswall TH, Mahalanabis D, et al. Successful treatment of rotavirus
diarrhea in children with immunoglobulin from immunized bovine colostrum. Pediatr Infect
Dis J 1998;17:1149-54.
11 Nord J, Ma P, DiJohn D, et al. Treatment with bovine hyperimmune colostrum of
cryptosporidial diarrhea in AIDS patients. AIDS 1990;4:581-4.
12 Lewis CJ. Letter to reiterate certain public health and safety concerns to firms
manufacturing or importing dietary supplements that contain specific bovine tissues. FDA.
Available at: www.cfsan.fda.gov/~dms/dspltr05.html.

134 Guia de Produtos Naturais


CREATINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para melhorar o desempenho físico: Vários regimes de
dosagens têm sido experimentados. A carga aguda típica de
creatina é de 20 g/dia (ou 0,3 g/kg) por 5 dias seguido por
uma dose de manutenção de 2 g ou mais (0,03 g/kg)
diariamente (1, 2). Embora 5 dias de carga sejam típicos, 2
dias de carga também têm sido usados (1). A dose de carga de
9 g/dia por 6 dias também tem sido usada (3). Algumas fontes
sugerem que, ao invés da carga aguda, resultados similares
podem ser obtidos com 3 g/dia por 28 dias (4). Durante a
suplementação de creatina, a ingestão de água deve ser de
1,9 L por dia (5, 4).
• Para doença de Parkinson: 10 g/dia (8). Uma dose de carga
de creatina de 20 g/dia por 6 dias seguida por 2 g/dia por 6
meses, e então 4 g/dia por 18 meses (9).
• Para melhora da resistência no treinamento em
pacientes com doença de Parkinson: Uma dose de carga
de 20 g/dia por 5 dias, seguido por 5 g/dia (10).
• Para doença de McArdle: 150 mg/kg/dia por 5 dias seguido
por 60 mg/kg/dia (13).
• Para distrofia muscular: 10 g/dia têm sido usados em
adultos e 5 g/dia em crianças (14).
• Para distrofia miotônica tipo 2/miopatia miotônica
proximal: 10 g/dia (15).
• Para esclerose lateral amiotrófica (ALS, doença de Lou
Gehrig): 10 g/dia por 12-16 meses (16). Uma dose inicial de
20 g/dia por 5 dias, seguida por 5 g/dia por 6 meses (17).
• Para miopatia inflamatória idiopática (polimiosite,
dermatomiosite): 20 g/dia por 8 dias, seguido por 3 g/dia
por 6 meses (18).
• Para esquizofrenia: 3 g/dia por 1 mês seguido por 5 g/dia
por 2 meses (19).
• Para ganho de massa muscular: Tomar uma dose 200
mg/kg após o exercício, não tomar nos dias que não treinar
(43).
• Para prevenção de lesão muscular: 5 g quatro vezes ao dia
(44).
• Para aumentar a resitência ao exercício pesado: 1 g cinco
vezes ao dia por 1 semana e após, 1 g duas vezes ao dia (46)
• Para melhora dos parâmetos preditivos de evolução de
pacientes com câncer colorretal: Iniciar a dosagem com 5
g quatro vezes ao dia, depois reduzir para 2,5 g duas vezes ao
dia (47).
• Para perda de peso em idosos praticantes de exercício:
0,3 g/kg/dia por 7 dias (45).
• Para insuficiência cardíaca: 20 g/dia por 5-10 dias (6, 7).
• Para atrofia girata: 1,5 g/dia (11, 12).

Segurança: Toxicidade: A suplementação de creatina parece ser segura


quando usada em doses apropriadas em adultos saudáveis (20,
21, 22, 5, 23, 24, 25, 26, 27, 18). A creatina tem sido usada
diariamente com segurança por 1-5 anos (23, 8, 9).
Possivelmente seguro quando usado via oral em altas doses.

Guia de Produtos Naturais 135


Existe alguma preocupação que doses muito altas de creatina
possa afetar adversamente a função renal, hepática ou cardíaca
e ter outros efeitos adversos, como hipertensão (20, 25); no
entanto, uma associação clara entre a alta dose de creatina e
efeitos adversos significantes ainda não tem sido estabelecida.

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, a creatina pode causar dor gastrintestinal, náusea e


Adversas: diarreia (5, 1, 25). Relatos de casos têm encontrado que 25%
de atletas universitários masculinos que tomavam creatina
tiveram câimbras (28). Pacientes que estão controlando seus
pesos e praticam exercícios intensos e/ou exercícios em
ambientes quentes devem evitar a suplementação de creatina
(25). Creatina tipicamente causa um ganho de peso de 0,5 a 1,6
kg que aumenta com o prolongamento da suplementação (29).
Este ganho de peso, mais provavelmente devido à retenção de
água, tem sido considerado também aumentar o risco para alta
pressão arterial. Porém, um recente estudo não mostrou
nenhum efeito do consumo de 20 g/dia de creatina por 5 dias na
pressão arterial. (24). Creatina também pode causar disfunção
renal (30, 31), mas isto parece ser raro em pessoas com rins
saudáveis (32, 33, 23). A maioria dos estudos não encontrou
alterações na função renal em pessoas tomando 5-20 g/dia de
creatina por até 5 anos (23, 24, 34). No entanto, há um relato
de nefrite intersticial aguda e dano tubular focal após 4 semanas
de creatina 5 g quatro vezes ao dia (30). Em outro caso, a
suplementação de creatina, a uma carga de 15 g/dia por uma
semana, e então 2 g/dia, causou um significante declínio na
clearence de creatinina em um homem recebendo ciclosporina
para glomerulosclerose segmentar focal resistente a esteroides
(31). Supervisão médica é sugerida para pessoas as quais têm
doença renal ou tem um alto risco para doença renal e são
usuárias de creatina (24, 25). Insuficiência renal com
rabdomiólise tem sido relatada em pacientes que tomam
creatina adicional a múltiplos suplementos que aumentam o
desempenho (35, 36, 37). Há um relato de acidente vascular
cerebral isquêmico em um atleta o qual consumiu diariamente
uma combinação de 6 g de creatina monoidratada, 400-600 mg
de cafeína, 40-60 mg de efedra e uma variedade de outros
suplementos por 6 semanas (38). Há também um relato de
fibrilação atrial em um paciente masculino de 30 anos de idade
que tomou creatina para melhora da massa muscular. Há um
relato de caso de dermatose purpúrica pigmentada em um
paciente o qual tinha tomado um suplemento contendo creatina
e hidroximetilbutirato por 6 anos (39). O problema foi resolvido
quando o suplemento foi suspenso.

Interações: Medicamentos:
• Drogas nefrotóxicas – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Cafeína (38, 40, 41).
• Efedra (Ma huang) (38).

136 Guia de Produtos Naturais


Alimentos:
• Carboidratos (42).

Doenças ou condições:
• Disfunção renal (1).

Exames laboratoriais:
• Creatinina sérica (21, 5).

Referências: 1 Juhn MS. Oral creatine supplementation. Separating fact from hype. Phys Sportsmed
1999;27:47-50,53-54,56,61,89.
2 Bosco C, Tihanyi J, Pucspk J, et al. Effect of oral creatine supplementation on jumping
and running performance. Int J Sports Med 1997;18:369-72.
3 Rossouw F, Kruger PE, Rossouw J. The effect of creatine monohydrate loading on
maximal intermittent exercise and sport-specific strength in well trained power-lifters.
Nutr Res 2000;20:505-14.
4 Hultman E, Soderlund K, Timmons JA, et al. Muscle creatine loading in men. J Appl
Physiol 1996;81:232-7.
5 Balsom PD, Soderland K, Ekblom B. Creatine in humans with special reference to
creatine supplementation. Sports Med 1994;18:268-80.
6 Andrews R, Greenhaff P, Curtis S, et al. The effect of dietary creatine supplementation
on skeletal muscle metabolism in congestive heart failure. Eur Heart J 1998;19:617-22.
7 Gordon A, Hultman E, Kaijser L, et al. Creatine supplementation in chronic heart failure
increases skeletal muscle creatine phosphate and muscle performance. Cardiovasc Res
1995;30:413-8.
8 NINDS NET-PD Investigators. A randomized, double-blind, futility clinical trial of creatine
and minocycline in early Parkinson disease. Neurology 2006;66:664-71.
9 Bender A, Koch W, Elstner M, et al. Creatine supplementation in Parkinson disease: a
placebo-controlled randomized pilot trial. Neurology 2006;67:1262-4.
10 Hass CJ, Collins MA, Juncos JL. Resistance training with creatine monohydrate
improves upper-body strength in patients with Parkinson disease: a randomized trial.
Neurorehabil Neural Repair 2007;21:107-15.
11 Heinanen K, Nanto-Salonen K, Komu M, et al. Creatine corrects muscle 31P spectrum
in gyrate atrophy with hyperornithinaemia. Eur J Clin Invest 1999;29:1060-5.
12 Sipila I, Rapola J, Simell O, Vannas A. Supplementary creatine as a treatment for
gyrate atrophy of the choroid and retina. N Engl J Med 1981;304:867-70.
13 Vorgerd M, Grehl T, Jager M, et al. Creatine therapy in myophosphorylase deficiency
(McArdle disease): a placebo-controlled crossover trial. Arch Neurol 2000;57:956-63.
14 Walter MC, Lochmuller H, Reilich P, et al. Creatine monohydrate in muscular
dystrophies: A double-blind, placebo-controlled clinical study. Neurology 2000;54:1848-
50.
15 Schneider-Gold C, Beck M, Wessig C, et al. Creatine monohydrate in DM2/PROMM. A
double-blind placebo-controlled clinical study. Neurology 2003;60:500-2.
16 Groeneveld GJ, Veldink JH, van der Tweel I, et al. A randomized sequential trial of
creatine in amyotrophic lateral sclerosis. Ann Neurol 2003;53:437-45.
17 Shefner JM, Cudkowicz ME, Schoenfeld D, et al. A clinical trial of creatine in ALS.
Neurology 2004;63:1656-61.
18 Chung Y, Alexanderson H, Pipitone N, et al. Creatine supplements in patients with
idiopathic inflammatory myopathies who are clinically weak after conventional
pharmacologic treatment: six-month, double-blind, randomized, placebo-controlled trial.
Arthritis Rheum 2007;57:694-702.
19 Kaptsan A, Odessky A, Osher Y, Levine J. Lack of efficacy of 5 grams daily of creatine
in schizophrenia: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. J Clin Psychiatry
2007;68:881-4.
20 Schilling BK, Stone MH, Utter A, et al. Creatine supplementation and health variables:
a retrospective study. Med Sci Sports Exerc 2001;33:183-8.
21 Kreider RB, Ferreira M, Wilson M, et al. Effects of creatine supplementation on body
composition, strength, and sprint performance. (abstract) Med Sci Sports Exerc
1998;30:73-82.
22 Vandenberghe K, Goris M, Van Hecke P, et al. Long-term creatine intake is beneficial to
muscle performance during resistance training (abstract). J Appl Physiol 1997;83:2055-
63.
23 Poortmans JR, Francaux M. Long-term oral creatine supplementation does not impair
renal function in healthy athletes. Med Sci Sports Exerc 1999;31:1108-10.
24 Mihic S, MacDonald JR, McKenzie S, Tarnopolsky MA. Acute creatine loading increases
fat-free mass, but does not affect blood pressure, plasma creatinine, or CK activity in men
and women. Med Sci Sports Exerc 2000;32:291-6.
25 Terjung RL, Clarkson P, Eichner ER, et al. The American College of Sports Medicine
Roundtable on the physiological and health effects of oral creatine supplementation. Med
Sci Sports Exerc 2000;32:706-17.
26 Jowko E, Ostaszewski P, Jank M, et al. Creatine and beta-hydroxy-beta-methylbutyrate
(HMB) additively increase lean body mass and muscle strength during a weight-training
program. Nutrition 2001;17:558-66.
27 Preen D, Dawson B, Goodman C, et al. Effect of creatine loading on long-term sprint
exercise performance and metabolism. Med Sci Sports Exerc 2001;33:814-21.

Guia de Produtos Naturais 137


28 Juhn MS, O'Kane JW, Vinci DM. Oral creatine supplementation in male collegiate
athletes: a survey of dosing habits and side effects. J Am Diet Assoc 1999;99:593-5.
29 Juhn MS, Tarnopolsky M. Potential side effects of oral creatine supplementation: a
critical review. Clin J Sport Med 1998;8:298-304.
30 Koshy KM, Griswold E, Schneeberger EE. Interstitial nephritis in a patient taking
creatine. N Engl J Med 1999;340:814-5.
31 Pritchard NR, Kalra PA. Renal dysfunction accompanying oral creatine supplements.
Lancet 1998;351:1252-3.
32 Greenhaff P. Renal dysfunction accompanying oral creatine supplements. Lancet
1998;352:233-4.
33 Poortmans JR, Auquier H, Renaut V, et al. Effect of short-term creatine
supplementation on renal responses in men (abstract). Eur J Appl Physiol 1997;76:566-7.
34 Gualano B, Ugrinowitsch C, Novaes RB, et al. Effects of creatine supplementation on
renal function: a randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial. Eur J Appl
Physiol 2008;103:33-40.
35 Sandhu RS, Como JJ, Scalea TS, Betts JM. Renal failure and exercise-induced
rhabdomyolysis in patients taking performance-enhancing compounds. J Trauma
2002;53:761-3.
36 Robinson SJ. Acute quadriceps compartment syndrome and rhabdomyolysis in a weight
lifter using high-dose creatine supplementation. J Am Board Fam Pract 2000;13:134-7.
37 Kuklo TR, Tis JE, Moores LK, Schaefer RA. Fatal rhabdomyolysis with bilateral gluteal,
thigh, and leg compartment syndrome after the Army Physical Fitness Test. A case report.
Am J Sports Med 2000;28:112-6.
38 Vahedi K, Domingo V, Amarenco P, Bousser MG. Ischemic stroke in a sportsman who
consumed MaHuang extract and creatine monohydrate for bodybuilding. J Neurol
Neurosurg Psychiatr 2000;68:112-3.
39 Chorney JA, Cohen J. Pigmented purpuric dermatosis associated with creatine
supplementation (letter). Arch Dermatol 2006;142:1662-3.
40 Vandeberghe K, Gillis N, Van Leemputte M, et al. Caffeine counteracts the ergogenic
action of muscle creatine loading. J Appl Physiol 1996;80:452-7.
41 Williams MH, Branch JD. Creatine supplementation and exercise performance: an
update. J Am Coll Nutr 1998;17:216-34.
42 Green AL, Simpson EJ, Littlewood JJ, et al. Carbohydrate ingestion augments creatine
retention during creatine feeding in humans. Acta Physiol Scand 1996;158:195-202.
43 CHILIBECK, PHILIP D.; STRIDE, DAVID; FARTHING, JONATHAN P.; BURKE, DAREN G.
Effect of Creatine Ingestion after Exercise on Muscle Thickness in Males and Females. Med.
Sci. Sports Exerc., Vol. 36, No. 10, pp. 1781–1788, 2004.
44 R. V. T. Santos, R. A. Bassit, E. C. Caperuto and L. F. B. P. Costa Rosa. The effect of
creatine supplementation upon inflammatory and muscle soreness markers after a 30km
race. Life Sciences 75 (2004) 1917-1924.
45 GOTSHALK, L. A.; VOLEK, J. S.; STARON, R. S.; DENEGAR, C.R.; HAGERMAN, F. C
KRAEMER, W. J. Creatine supplementation improves muscular performance in older men.
Med. Sci. Sports Exerc. V. 34 n. 3 pp. 537-543, 2002.
46 Volek JS, Duncan ND, Mazzetti SA, Staron RS, Putukian M, Gómez AL, Pearson DR,
Fink WJ, Kraemer WJ. Performance and muscle fiber adaptations to creatine
supplementation and heavy resistance training. Med Sci Sports Exerc. 1999
Aug;31(8):1147-56.
47 Kristina Norman, Dominik Stubler, Peter Baier, Tanja Schutz, Kenneth Ocran, Eggert
Holm, Herbert Lochs, Matthias Pirlich. Effects of creatine supplementation on nutritional
status, muscle function and quality of life in patients with colorectal cancer—A double blind
randomised controlled trial. Clinical Nutrition (2006) 25, 596-605.

138 Guia de Produtos Naturais


CRISINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para fisiculturismo: Crisina 625 mg/dia tem sido
administrado como um componente de um produto contendo
androstenediona, DHEA, Tribulus terrestris, indol-3-carbinol e
saw palmetto (1).

Segurança: Crisina 300 mg/dia parece ser segura quando administrado por
até 8 semanas (1).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Não documentado.


Adversas:

Interações: Medicamentos:
• Inibidores da aromatase – Moderado.
• Substratos do citocromo P450 1A2 (CYP1A2) – Leve.
• Drogas glicuronadas - Leve.

Ervas e suplementos:
• Androstenediona (7506)

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Brown GA, Vukovich MD, Reifenrath TA, et al. Effects of anabolic precursors on serum
testosterone concentrations and adaptations to resistance training in young men. Int J
Sport Nutr Exerc Metab 2000;10:340-59.

Guia de Produtos Naturais 139


CROMO

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para diabetes tipo 2: 200-1000 mcg/dia dividida em várias
doses (1, 2, 3, 4, 5). Um produto específico fornecendo 600
mcg de cromo mais 2 mg de biotina diariamente também tem
sido usado (6).
• Para dislipidemia em homens tomando beta-
bloqueadores: 200 mcg três vezes ao dia (7).
• Para hiperglicemia induzida por corticosteróides ou
exacerbação do diabetes pré-existente: 400 mcg/dia ou
200 mcg três vezes ao dia (8).
• Para prevenir hipoglicemia reativa: 200 mcg/dia de cloreto
de cromo (9).
• Para tratamento de transtorno distímico (depressão
leve): 200 mcg uma ou duas vezes ao dia de polinicotinato ou
picolinato de cromo (10).
• Para síndrome do ovário policístico (PCOS): Picolinato de
cromo 500 mcg duas vezes ao dia (11).
• Auxiliar na melhora do controle glicêmico em pacientes
com diabetes mellitus tipo 2 com baixos níveis de
cromo: 200 mcg de picolinato de cromo uma vez ao dia em
jejum (23).
• Auxiliar na melhora da resistência periférica à insulina
em pacientes utilizando terapia antirretroviral: 1000
mcg/dia de picolinato de cromo divididos em duas
administrações (24).
• Para tratamento de depressão atípica: Inicialmente 200
mcg de picolinato de cromo duas vezes ao dia por duas
semanas e após três vezes ao dia (25).
• Valores AI, RDA: Ver tabelas – Anexo I.

Picolinato de cromo é a forma utilizada na maioria dos estudos.

Intravenosa:
• Nenhuma dosagem típica.

Segurança: Cromo tem sido seguro quando usado em doses até 1000
mcg/dia por até 6 meses (1, 8, 7, 12, 9, 13, 14, 15, 2, 16, 17,
3, 4, 18, 19, 20, 5); no entanto, muitos estudos têm usado a
dose de cromo variando de 150 a 600 mcg. A avaliação da
segurança do cromo pelo FDA e IOM sugere que o cromo seja
seguro em doses de 200 mcg/dia por até 6 meses, no entanto,
não há informação confiável suficiente a cerca da segurança a
longo prazo (21, 22).

Gravidez: Cromo injetável é classificado como categoria C de


risco na gravidez pelo FDA. O uso do cromo na gravidez
somente é prescrito para prevenção de deficiência de cromo em
pacientes recebendo fórmulas de nutrição parenteral. Outra
indicação de uso do cromo na forma de picolinato de cromo
como adjunto no tratamento de diabetes gestacional não é
recomendada, pois a segurança e eficácia não foram
estabelecidas para estes pacientes. O uso do cromo em
suplementos polivitamínicos e minerais não é esperado ser

140 Guia de Produtos Naturais


prejudicial.

Lactação: Suplementos de cromo devem ser usados com


cautela em mulheres que estão amamentando. O cromo é
normalmente um componente do leite materno humano.
Estudos recentes de distribuição do cromo indicam que o nível
excretado no leite materno é independente da ingestão dietética
diária da mãe. No entanto, não se sabe se a suplementação de
cromo em níveis acima da ingestão dietética adequada (AI) pode
influenciar nas concentrações no leite materno. De acordo com o
American Academy of Pediatrics, suplementação de cromo de
suplementos polivitamínicos e minerais não é esperado ser
prejudicial.

Reações • Clastogênese.
Adversas: • Convulsão.
• Desidratação.
• Dor musculoesquelética.
• Espasmos musculares.
• Flebite
• Fraqueza.
• Gastrite.
• Hipoglicemia.
• Náusea/vômito.
• Necrose tubular renal.
• Rabdomiólise.
• Sonolência.

Interações: Medicamentos:
• Drogas anti-inflamatórias não esteroidais (NSAIDS) – Menor.
• Insulina – Moderado.
• Levotiroxina – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos contendo cromo.
• Ferro.
• Vitamina C.
• Zinco.

Alimentos:
• Desconhecido

Doenças ou condições:
• Alergia a cromatos.
• Desordens psiquiátricas e de comportamento.
• Diabetes.
• Doença hepática.
• Doença renal.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Lee NA, Reasner CA. Beneficial effect of chromium supplementation on serum
triglyceride levels in NIDDM. Diabetes Care 1994;17:1449-52.
2 Anderson RA, Cheng N, Bryden NA, et al. Elevated intakes of supplemental chromium
improve glucose and insulin variables in individuals with type 2 diabetes. Diabetes
1997;46:1786-91.
3 Rabinovitz H, Friedensohn A, Leibovitz A, et al. Effect of chromium supplementation on

Guia de Produtos Naturais 141


blood glucose and lipid levels in type 2 diabetes mellitus elderly patients. Int J Vitam Nutr
Res 2004;74:178-82.
4 Althius MD, Jordon NE, Ludington EA, Wittes JT. Glucose and insulin responses to dietary
chromium supplements: a meta-analysis. Am J Clin Nutr 2002;76:148-55.
5 Martin J, Wang ZQ, Zhang XH, et al. Chromium picolinate supplementation attenuates
body weight gain and increases insulin sensitivity in subjects with type 2 diabetes.
Diabetes Care 2006;29:1826-32.
6 Singer GM, Geohas J. The effect of chromium picolinate and biotin supplementation on
glycemic control in poorly controlled patients with type 2 diabetes mellitus: a placebo-
controlled, double-blinded, randomized trial. Diabetes Technol Ther 2006;8:636-43.
7 Roeback JR Jr, Hla KM, Chambless LE, Fletcher RH. Effects of chromium
supplementation on serum high-density lipoprotein cholesterol levels in men taking beta-
blockers. A randomized, controlled trial. Ann Intern Med 1991;115:917-24.
8 Ravina A, Slezak L, Mirsky N, et al. Reversal of corticosteroid-induced diabetes mellitus
with supplemental chromium. Diabet Med 1999;16:164-7.
9 Anderson RA, Polansky MM, Bryden NA, et al. Effects of supplemental chromium on
patients with symptoms of reactive hypoglycemia. Metabolism 1987;36:351-5.
10 McLeod MN, Gaynes BN, Golden RN. Chromium potentiation of antidepressant
pharmacotherapy for dysthymic disorder in 5 patients. J Clin Psych 1999;60:237-40.
11 Lydic ML, McNurlan M, Bembo S, et al. Chromium picolinate improves insulin sensitivity
in obese subjects with polycystic ovary syndrome. Fertil Steril 2006;86:243-6.
12 Liu VJ, Abernathy RP. Chromium and insulin in young subjects with normal glucose
tolerance. Am J Clin Nutr 1982;35:661-7.
13 Trent LK, Thieding-Cancel D. Effects of chromium picolinate on body composition. J
Sports Med Phys Fitness 1995;35:273-80.
14 Lukaski HC, Bolonchuk WW, Siders WA, Milne DB. Chromium supplementation and
resistance training: effects on body composition, strength, and trace element status of
men. Am J Clin Nutr 1996;63:954-65.
15 Hallmark MA, Reynolds TH, DeSouza CA, et al. Effects of chromium and resistive
training on muscle strength and body composition. Med Sci Sports Exerc 1996;28:139-44.
16 Kaats GR, Blum K, Pullin D, et al. A randomized, double-masked, placebo-controlled
study of the effects of chromium picolinate supplementation on body composition: a
replication and extension of a previous study. Curr Ther Res 1998;59:379-88.
17 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Vitamin
A, Vitamin K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum,
Nickel, Silicon, Vanadium, and Zinc. Washington, DC: National Academy Press, 2002.
Available at: www.nap.edu/books/0309072794/html/.
18 Davidson JR, Abraham K, Connor KM, McLeod MN. Effectiveness of chromium in
atypical depression: a placebo-controlled trial. Biol Psychiatry 2003;53:261-4.
19 Gunton JE, Cheung NW, Hitchman R, et al. Chromium supplementation does not
improve glucose tolerance, insulin sensitivity, or lipid profile: a randomized, placebo-
controlled, double-blind trial of supplementation in subjects with impaired glucose
tolerance. Diabetes Care 2005;28:712-3.
20 Kleefstra N, Houweling ST, Jansman FG, et al. Chromium treatment has no effect in
patients with poorly controlled, insulin-treated type 2 diabetes in an obese Western
population: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Diabetes Care
2006;29:521-5.
21 Qualified Health Claims: Letter of Enforcement Discretion -Chromium Picolinate and
Insulin Resistance (Docket No. 2004Q-0144).CFSAN/Office of Nutritional Products,
Labeling, and Dietary Supplements August 25, 2005. Available at:
http://www.cfsan.fda.gov/~dms/qhccr.html.
22 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Prototype monograph on chromium
picolinate. Washington, DC: National Academy Press, 2005. Available at:
http://www.iom.edu/CMS/3788/19554.aspx.
23 Debjani Ghosh, Basudev Bhattacharya, Biswajit Mukherjee, Byomkesh Manna, Mitali
Sinha, Jyothi Chowdhury, Subhankar Chowdhury. Role of chromium supplementation in
Indians with type 2 diabetes mellitus. Journal of Nutritional Biochemistry 13 (2002) 690-
697.
24 Feiner JJ, McNurlan MA, Ferri RE, Mynarcik DC, Gelato MC. Chromium picolinate for
insulin resistance in subjects with HIV disease: a pilot study. Diabetes, Obesity and
Metabolism, 2006.
25 Davidson JRT, Abraham K, Connor KM, McLeod MN. Effectiveness of Chromium in
Atypical Depression: A Placebo-Controlled Trial. Biol Psychiatry 2003;53:261–264.

142 Guia de Produtos Naturais


CÚRCUMA
(Curcuma longa)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para dispepsia: 500 mg de cúrcuma quatro vezes ao dia (1).
• Para câncer colorretal: 2200 mg de extrato de cúrcuma 440,
contendo 36 a 180 mg de curcumina, administrado
diariamente por até 4 meses (2).
• Para artrite reumatóide: 1200 mg/dia de curcumina (11).

Tópica:
• Nenhuma dosagem típica.

Segurança: Toxicidade: Cúrcuma tem status GRAS (Generally Recognized


As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) nos U.S (9).

Gravidez: Cúrcuma pode estimular o fluxo menstrual e o útero


(10).

Lactação: Não há informação confiável disponível a cerca da


segurança do uso da cúrcuma em quantidade medicinal durante
a lactação. Evite o uso.

Reações Oralmente, a cúrcuma é geralmente bem tolerada (2,1,3,4,5).


Adversas: Ela pode causar efeitos adversos gastrintestinais (GI) como
náusea e diarreia (2). Topicamente, a cúrcuma pode causar
dermatite alérgica (6).

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado (7).

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Obstrução do ducto biliar e cálculos biliares (8).
• Cirurgia.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Thamlikitkul V, Bunyapraphatsara N, Dechatiwongse T, et al. Randomized double blind


study of Curcuma domestica Val. for dyspepsia. J Med Assoc Thai 1989;72:613-20.
2 Sharma RA, McLelland HR, Hill KA, et al. Pharmacodynamic and pharmacokinetic study
of oral Curcuma extract in patients with colorectal cancer. Clin Cancer Res 2001;7:1894-
900.
3 Kuttan R, Sudheeran PC, Josph CD. Turmeric and curcumin as topical agents in cancer
therapy. Tumori 1987;73:29-31.
4 Deodhar SD, Sethi R, Srimal RC. Preliminary study on antirheumatic activity of curcumin
(diferuloyl methane). Indian J Med Res 1980;71:632-4.
5 Lal B, Kapoor AK, Asthana OP, et al. Efficacy of curcumin in the management of chronic
anterior uveitis. Phytother Res 1999;13:318-22.
6 Hata M, Sasaki E, Ota M, et al . Allergic contact dermatitis from curcumin (turmeric).
Contact Dermatitis 1997;36:107-8.
7 Shah BH, Nawaz Z, Pertani SA. Inhibitory effect of curcumin, a food spice from turmeric,
on platelet-activating factor- and arachidonic acid-mediated platelet aggregation through
inhibition of thromboxane formation and Ca2+ signaling. Biochem Pharmacol

Guia de Produtos Naturais 143


1999;58:1167-72.
9 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
close window
10 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products
Association's Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997.
11 Deodhar SD, Sethi R, Srimal RC. Preliminary study on antirheumatic activity of
curcumin (diferuloyl methane). Indian J Med Res. 1980 Apr;71:632-4.

144 Guia de Produtos Naturais


D-RIBOSE

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para melhorar a tolerância ao exercício em pacientes
com doença da artéria coronariana: 15 g quatro vezes ao
dia (1). Iniciando 1 hora antes do exercício até o fim da seção
de exercício, 3 g a cada 10 minutos têm sido usados para
reduzir sintomas induzidos pelo exercício como rigidez e
câimbras musculares associados com deficiência de
mioadenilato deaminase. (2).
• Para síndrome da fadiga crônica (CFS): 5 g três vezes ao
dia (3).
• Para insuficiência cardíaca congestiva (CHF): 5 g três
vezes ao dia administrado com alimentos (4).
• Para fibromialgia: 5 g três vezes ao dia (3).

Intravenosa:
• Para imagem das artérias coronárias usando tálio-201:
Uma infusão de 30 minutos de 3,3 mg/kg/minuto de ribose
como uma solução a 10% (5,6).

Segurança: Seguro quando usado apropriadamente VO ou IV a curto prazo


(5, 6, 1, 7, 8, 2, 9, 3, 10, 16, 11) (12, 13, 14, 15, 4). Não há
informação confiável suficiente a cerca da segurança da ribose
quando usada a longo prazo.

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, a ribose pode causar diarréia (7), diminuir os níveis


Adversas: de glicose no sangue (17), desconforto gastrintestinal, náusea e
cefaléia (1). Hipoglicemia (18,5,7), leve aumento nos níveis de
insulina sérica (6) e redução do fosfato sérico (18) foram
relatados após a infusão de ribose.

Interações: Medicamentos:
• Alcool (Etanol) – Leve.
• Drogas antidiabetes – Moderado.
• Aspirina – Leve.
• Trissalicilato de colina e magnésio - Leve.
• Insulina - Moderado.
• Propranolol - Leve.
• Salsalato - Leve.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Diabetes.
• Hipoglicemia.
• Cirurgia.

Guia de Produtos Naturais 145


Exames laboratoriais:
• Glicose.
• Insulina.
• Fosfato.

Referências: 1 Pliml W, von Arnim T, Stalein A, et al. Effects of ribose on excercise-induced ischaemia
in stable coronary artery disease. Lancet 1992;340:507-10.
2 Wagner DR, Gresser U, Zollner N. Effects of oral ribose on muscle metabolism during
bicycle ergometer in AMPD-deficient patients. Ann Nutr Metab 1991;35:297-302.
3 Teitelbaum JE, Johnson C, St Cyr J. The use of D-ribose in chronic fatigue syndrome and
fibromyalgia: a pilot study. J Altern Complement Med 2006;12:857-62.
4 Omran H, Illien S, MacCarter D, St Cyr J, Luderitz B. D-Ribose improves diastolic
function and quality of life in congestive heart failure patients: a prospective feasibility
study. Eur J Heart Fail 2003;5:615-9.
5 Perlmutter NS, Wilson RA, Angello DA, et al. Ribose facilitates thallium-201
redistribution in patients with coronary artery disease. J Nucl Med 1991;32:193-200.
6 Hegewald MG, Palac RT, Angello DA, et al. Ribose infusion accelerates thallium
redistribution with early imaging compared with late 24-hour imaging without ribose. J Am
Coll Cardiol 1991;18:1671-81.
7 Gross M, Reiter S, Zollner N. Metabolism of D-ribose administered continuously to
healthy persons and to patients with myoadenylate deaminase deficiency. Klin Wochenschr
1989;67:1205-13.
8 Zollner N, Reiter S, Gross M, et al. Myoadenylate deaminase deficiency: successful
symptomatic therapy by high dose oral administration of ribose.Klin Wochenschr
1986;64:1281-90.
9 Wagner DR, Felbel J, Gresser U, et al. Muscle metabolism and red cell ATP/ADP
concentration during bicycle ergometer in patients with AMPdeficiency. Klin Wochenschr
1991;69:251-5.
10 Peveler WW, Bishop PA, Whitehorn EJ. Effects of ribose as an ergogenic aid. J Strength
Cond Res 2006;20:519-22.
11 Dunne L, Worley S, Macknin M. Ribose versus dextrose supplementation, association
with rowing performance: a double-blind study. Clin J Sport Med 2006;16:68-71.
12 Falk DJ, Heelan KA, Thyfault JP, Koch AJ. Effects of effervescent creatine, ribose, and
glutamine supplementation on muscular strength, muscular endurance, and body
composition. Strength Cond Res 2003;17:810-6.
13 Kreider RB, Melton C, Greenwood M, et al. Effects of oral D-ribose supplementation on
anaerobic capacity and selected metabolic markers in healthy males. Int J Sport Nutr
Exerc Metab 2003;13:76-86.
14 Berardi JM, Ziegenfuss TN. Effects of ribose supplementation on repeated sprint
performance in men. J Strength Cond Res 2003;17:47-52.
15 Op 't Eijnde B, Van Leemputte M, Brouns F, et al. No effects of oral ribose
supplementation on repeated maximal exercise and de novo ATP resynthesis. J Appl
Physiol 2001;91:2275-81.
16 Kerksick C, Rasmussen C, Bowden R, et al. Effects of ribose supplementation prior to
and during intense exercise on anaerobic capacity and metabolic markers. Int J Sport Nutr
Exerc Metab 2005;15:653-64.
17 Burke ER. D-Ribose What You Need To Know. Garden City Park, NY: Avery Publishing
Group 1999;1-43.
18 Segal S, Foley J. The metabolism of D-ribose in man. J Clin Invest 1958;37:719-35.

146 Guia de Produtos Naturais


DEANOL

Indicações e Oral:
Dosagens: • Doses têm variado de 300 a 2000 mg por dia em estudos
clínicos (1, 2, 3).

Tópica:
• Para pele envelhecida: Um gel de 3% de deanol tem sido
usado (4).

Segurança: Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, deanol pode causar constipação, urticária, dor de


Adversas: cabeça, sonolência, insônia, superestimulação, sonhos vívidos,
confusão, depressão, elevação na pressão sanguínea,
hipomania, um aumento nos sintomas de esquizofrenia, e
discinesia tardia orofacial e respiratória (5, 6, 10, 7, 8, 9).

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticolinérgicas – Leve.
• Drogas colinérgicas – Leve.
• Inibidores da acetilcolinesterase (AChE) – Leve.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Depressão (7).
• Epilepsia tônico-clônica (9).
• Esquizofrenia (5).

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Re O. 2-Dimethylaminoethanol (deanol): a brief review of its clinical efficacy and


postulated mechanism of action. Curr Ther Res Clin Exp 1974;16:1238-42.
2 George J, Pridmore S, Aldous D. Double blind controlled trial of deanol in tardive
dyskinesia. Aust N Z J Psychiatry 1981;15:68-71.
3 Penovich P, Morgan JP, Kerzner B, et al. Double-blind evaluation of deanol in tardive
dyskinesia. JAMA 1978;239:1997-8.
4 Uhoda I, Faska N, Robert C, et al. Split face study on the cutaneous tensile effect of 2-
dimethylaminoethanol (deanol) gel. Skin Res Technol 2002;8:164-7.
5 de Montigny C, Chouinard G, Annable L. Ineffectiveness of deanol in tardive dyskinesia:
a placebo controlled study. Psychopharmacology (Berl) 1979;65:219-23.
6 Fisman M, Mersky H, Helmes E. Double-blind trial of 2-dimethylaminoethanol in
Alzheimer's disease. Am J Psychiatry 1981;138:970-2.
7 Casey DE. Mood alterations during deanol therapy. Psychopharmacology (Berl)
1979;62:187-91.
8 Sergio W. Use of DMAE (2-dimethylaminoethanol) in the induction of lucid dreams. Med
Hypotheses 1988;26:255-7.
9 Osol A, Hoover JE, eds. Remington's Pharmaceutical Science, 15th ed. Easton, PA: Mack
Publishing Company, 1975.
10 Haug BA, Holzgraefe M. Orofacial and respiratory tardive dyskinesia: potential side
effects of 2-dimethylaminoethanol (deanol)? Eur Neurol 1991;31:423-5.

Guia de Produtos Naturais 147


DIACILGLICEROL

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para perda de peso e redução da gordura corporal: 10 a
45 g de diacilglicerol por dia em alimentos em substituição a
gorduras. Tipicamente, cada porção contém 8 a 9 g de óleo
diacilglicerol, usado no lugar de outras gorduras dietéticas, em
2 a 5 porções por dia (1).

Segurança: Diacilglicerol parece ser seguro quando usado oralmente em


doses de 0,4 g/kg/dia por até 24 semanas, ou 0,5 g/kg/dia por
até 12 semanas (1, 2, 3, 4).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, diacilglicerol pode causar efeitos adversos leves


Adversas: como desconforto gastrintestinal, dor de cabeça, acne e
erupções na pele (1).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Maki KC, Davidson MH, Tsushima R, et al. Consumption of diacylglycerol oil as part of a
reduced-energy diet enhances loss of body weight and fat in comparison with consumption
of a triacylglycerol control oil. Am J Clin Nutr 2002;76:1230-6.
2 Yamamoto K, Asakawa H, Tokunaga K, et al. Long-term ingestion of dietary
diacylglycerol lowers serum triacylglycerol in type II diabetic patients with
hypertriglyceridemia. J Nutr 2001;131:3204-7.
3 Nagao T, Watanabe H, Goto N, et al. Dietary diacylglycerol suppresses accumulation of
body fat compared to triacylglycerol in men in a double-blind controlled trial. J Nutr
2000;130:792-7.
4 Yasunaga K, Glinsmann WH, Seo Y, et al. Safety aspects regarding the consumption of
high-dose dietary diacylglycerol oil in men and women in a double-blind controlled trial in
comparison with consumption of a triacylglycerol control oil. Food Chem Toxicol
2004;42:1419-29.

148 Guia de Produtos Naturais


DIMETILSULFÓXIDO
(DMSO)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para sintomas da amiloidose: 7-15 g de DMSO diariamente
(1).

Tópica:
• Para amiloidose: Solução a 50-100% DMSO aplicada duas
vezes por semana na área afetada (1).
• Para artrite reumatoide: Solução ou gel a 60-90% de DMSO
aplicado na área afeta 2-4 vezes ao dia (1, 2).
• Para dor neuropática: Solução a 50% de DMSO 4 vezes ao
dia por até 3 semanas (4).
• Para escleroderma: Solução a 50-90% de DMSO aplicada na
área afetada duas vezes ao dia (1).
• Para lesões e inflamação musculoesquelética: Solução ou
gel a 60-90% de DMSO aplicado na área afetada 1-3 vezes ao
dia por 1-3 semanas (1).
• Para osteoartrite: Solução ou gel a 60-90% de DMSO
aplicado diariamente na área afetada (1).
• Para prevenção de necrose no tecido após
extravasamento com agentes antineoplásicos: Solução a
77-90% de DMSO aplicada a cada 3-8 horas por 10-14 dias.
• Para prurido produzido por amiloide: Solução a 50-100%
de DMSO aplicada na área afetada diariamente (1).
• Para retalhos cirúrgicos: Solução a 60% DMSO aplicada nos
retalhos a cada 4 horas por 10 dias (3).

Intravenosa:
• Para hipertensão intracraniana: Uma solução de DMSO a
10% tem sido infundida rapidamente a uma dose de 1 g/kg ou
uma solução de DMSO a 20% infundida e titulada de acordo
com a pressão intracraniana (5). Uma solução de DMSO a 28%
também tem sido usada por infusão rápida a uma dose de
1,12 g/kg (6).

Segurança: Solução aquosa a 50% é aprovada pelo FDA para uso


intravesical no tratamento de cistite intersticial (7, 8).

Gravidez e lactação: Não há evidência suficiente disponível


sobre a segurança do uso durante a gravidez e lactação. Evite o
uso.

Reações Topicamente, DMSO pode causar sedação, Cefaléia, vertigem,


Adversas: sonolência, náusea, vômito, diarreia, constipação, anorexia,
eosinofilia, eritema, prurido, queimação, dispneia e piora da
asma brônquica (9, 1, 10, 11, 12, 13, 14, 2).

Intravenosa, DMSO pode causar rubor facial, sobrecarga de


fluidos, hipernatremia, distúrbios eletrolíticos, diurese,
eosinofilia, hemólise, hematúria, fraqueza, confusão, letargia,
desorientação, agitação, disartria, reflexos hipoativos,
vasodilatação, hipotensão, dor lombar, taquicardia sinusal,
aumento da creatinina sérica e encefalopatia (5, 6, 15, 16).

Guia de Produtos Naturais 149


Interações: Medicamentos:
• Drogas injetáveis - Moderado.
• Drogas orais - Moderado.
• Drogas tópicas - Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Condições hematológicas (18).
• Condições hepáticas (18).
• Condições renais (18).
• Diabetes (17).
• Pressão intracraniana (5).

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

1 Trice JM, Pinals RS. Dimethyl sulfoxide: a review of its use in the rheumatic disorders. Semin
Referências: Arthritis Rheum 1985;15:45-60.
2 Williams HJ, Furst DE, Dahl SL, et al. Double-blind, multicenter controlled trial comparing topical
dimethyl sulfoxide and normal saline for treatment of hand ulcers in patients with systemic sclerosis.
Arthritis Rheum 1985;28:308-14.
3 Rand-Luby L, Pommier RF, Williams ST, et al. Improved outcome of surgical flaps treated with
topical dimethylsulfoxide. Ann Surg 1996;224:583-9.
4 Kingery WS. A critical review of controlled clinical trials for peripheral neuropathic pain and
complex regional pain syndromes. Pain 1997;73:123-39.
5 Marshall LF, Camp PE, Bowers SA. Dimethyl sulfoxide for the treatment of intracranial
hypertension: a preliminary trial. Neurosurg 1984;14:659-63.
6 Karaca M, Bilgin UY, Akar M, de la Torre JC. Dimethyl sulphoxide lowers ICP after head trauma.
Eur J Clin Pharmacol 1991;40:113-4.
7 Sant GR, LaRock DR. Standard intravesical therapies for interstial cystitis. Urol Clin North Am
1994;21:73-83.
8 Sant GR. Intravesical 50% dimethyl sulfoxide (Rimso-50) in treatment of interstitial cystitis.
Urology 1987;29:17-21.
9 Rosenstein ED. Topical agents in the treatment of rheumatic disorders. Rheum Dis Clin North Am
1999;25:899-918.
10 Merlini G. Treatment of primary amyloidosis. Semin Hematol 1995;32:60-79.
11 Thiers BH. Unusual treatments for herpesvirus infections II, herpes zoster. J Am Acad Dermatol
1983;8:433-6.
12 Burton WJ, Gould PW, Hursthouse MW, et al. A multicentre trial of Zostrum (5 percent
idoxuridine in dimethyl sulphoxide) in herpes zoster. N Z Med J 1981;94:384-6.
13 Juel Jensen BE, MacCallum FO, Mackenzie AM, Pike MC. Treatment of zoster with idoxuridine in
dimethyl sulphoxide. Results of two double-blind controlled trials. Br Med J 1970;4:776-80.
14 Wildenhoff KE, Esmann V, Ipsen J, Harving H, et al. Treatment of trigeminal and thoracic zoster
with idoxuridine. Scand J Infect Dis 1981;13:257-62.
15 Takacs T, Montet JC. In vitro dissolution of cholesterol biliary stones. Gut 1995;37:157-8.
16 Wolf P, Simon M. Dimethyl sulphoxide (DMSO) induced serum hyperosmolality. Clin Biochem
1983;16:261-2.
17 Brayton CF. Dimethyl sulfoxide (DMSO): a review. Cornell Vet 1986;76:61-90.
18 Martindale W. Martindale the Extra Pharmacopoeia. Pharmaceutical Press, 1999.

150 Guia de Produtos Naturais


DIOSMINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para tratamento de hemorróidas internas: Diosmina 1350
mg mais hesperidina 150 mg duas vezes ao dia por 4 dias
seguido por diosmina 900 mg e hesperidina 100 mg duas
vezes ao dia por 3 dias (1, 2).
• Para prevenção de reincidência de hemorróidas
internas: Diosmina 450 mg mais hesperidina 50 mg duas
vezes ao dia por 3 meses de terapia (1).
• Para tratamento de linfedemas após cirurgia para
câncer de mama: A combinação de 900 mg de diosmina e
100 mg de hesperidina diariamente por até 6 meses (3).
• Para tratamento de úlceras de estase venosa: A
combinação de 900 mg de diosmina e 100 mg de hesperidina
diariamente por até 2 meses (4).

Segurança: Diosmina parece ser seguro quando usado por até 6 meses (1,
5, 3, 4).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, diosmina pode causar efeitos adversos


Adversas: gastrintestinais, incluindo dor abdominal, diarreia, e gastrite.
Pode ocorrer dor de cabeça em alguns pacientes (1, 5, 2).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Misra MC, Parshad R. Randomized clinical trial of micronized flavonoids in the early
control of bleeding from acute internal haemorrhoids. Br J Surgery 2000;87:868-72.
2 Cospite M. Double-blind, placebo-controlled evaluation of clinical activity and safety of
Daflon 500 mg in the treatment of acute hemorrhoids. Angiology 1994;45:566-73.
3 Pecking AP, Fevrier B, Wargon C, Pillion G. Efficacy of Daflon 500 mg in the treatment of
lymphedema (secondary to conventional therapy of breast cancer). Angiology
1997;48:93-8.
4 Guilhou JJ, Dereure O, Marzin L, et al. Efficacy of Daflon 500 mg in venous leg ulcer
healing: a double-blind, randomized, controlled versus placebo trial in 107 patients.
Angiology 1997;48:77-85.
5 Thanapongsathorn W, Vajrabukka T. Clinical trial of oral diosmin (Daflon) in the
treatment of hemorrhoids. Dis Colon Rectum 1992;35:1085-8.

Guia de Produtos Naturais 151


DONG QUAI
(Angelica sinensis)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para sintomas da menopausa: 4,5 g de pó da raiz de Dong
Quai ao dia (1).

Segurança: Dong quai tem sido usado com segurança em estudos clínicos
com duração de até 24 semanas (1).

Gravidez: Dong quai tem efeito relaxante e estimulante uterino


(2); teoricamente, ele pode afetar adversamente a gravidez.
Evite o uso.

Lactação: Informação confiável disponível insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, dong quai é bem tolerado (1). Dong quai contem
Adversas: componentes que são carcinogênicos (3), porém é desconhecido
se as concentrações destes componentes são suficientes para
causar câncer com o uso em altas doses ou a longo prazo. Dong
quai também contem psoralenos que podem causar
fotossensibilidade e fotodermatite (4).

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Grave.
• Varfarina - Grave.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários (5).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Câncer de mama (6).
• Cirurgia.
• Condições/cânceres sensíveis aos hormônios (7, 8, 9, 6).
• Deficiência de proteína (10).

Exames laboratoriais:
• Índice de normalização internacional (INR)(5).
• Tempo de protrombina (PT).

Referências: 1 Hirata JD, Swiersz LM, Zell B, et al. Does dong quai have estrogenic effects in
postmenopausal women? A double-blind, placebo-controlled trial. Fertil Steril
1997;68:981-6.
2 Shi M, Chang L, He G. [Stimulating action of Carthamus tinctorius L., Angelica sinensis
(Oliv.) Diels and Leonurus sibiricus L. on the uterus]. [Article in Chinese]. Zhongguo
Zhong Yao Za Zhi 1995;20:173-5, 192.
3 Dr. Duke's Phytochemical and Ethnobotanical Databases. . Available at: http://www.ars-
grin.gov/duke/.
4 Zhu DP. Dong Quai. Am J Chin Med 1987;15:117-25.
5 Page RL II, Lawrence JD. Potentiation of warfarin by dong quai. Pharmacotherapy
1999;19:870-6.
6 Lau CBS, Ho TCY, Chan TWL, Kim SCF. Use of dong quai (Angelica sinensis) to treat
peri- and postmenopausal symptoms in women with breast cancer: is it appropriate?
Menopause 2005;12:734-40.
7 Eagon PK, Elm MS, Hunter DS, et al. Medicinal herbs: modulation of estrogen action. Era

152 Guia de Produtos Naturais


of Hope Mtg, Dept Defense; Breast Cancer Res Prog, Atlanta, GA 2000;Jun 8-11.
8 Amato P, Christophe S, Mellon PL. Estrogenic activity of herbs commonly used as
remedies for menopausal symptoms. Menopause 2002;9:145-50.
9 Chang CJ, Chiu JH, Tseng LM, et al. Modulation of HER2 expression by ferulic acid on
human breast cancer MCF7 cells. Eur J Clin Invest 2006;36:588-96.
10 Cheong JL, Bucknall R. Retinal vein thrombosis associated with a herbal phytoestrogen
preparation in a susceptible patient. Postgrad Med J 2005;81:266-7.

Guia de Produtos Naturais 153


EQUINÁCEA
(Echinacea angustifolia; Echinacea pallida; Echinacea
purpúrea)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para tratamento de infecções do trato respiratório
superior incluindo resfriado comum e gripe: Uma grande
variedade de doses tem sido usada dependendo da
formulação. Um comprimido contendo 6,78 mg de extrato
bruto de Echinacea purpurea baseado em 95% da erva e 5%
da raiz (Echinaforce, Bioforce AG) é administrada como 2
comprimidos três vezes ao dia (1). Cápsula contendo 100 mg
de extrato liofilizado do suco de equinácea três vezes ao dia
tem sido usada (2). A dose de 6-9 ml de suco de Echinacea
purpurea tem sido usada diariamente por até um máximo de 8
semanas (3). Suco de Echinacea purpurea também tem sido
usado em uma dose de 20 gotas a cada 2 horas para o
primeiro dia seguido por 20 gotas três vezes ao dia até a
melhora dos sintomas. Uma tintura da raiz de Echinacea
pallida, equivalente a 900 mg da erva diariamente, também
tem sido usada (4). Um chá composto de equináceas
(Echinacea Plus, Traditional Medicinals), contendo folhas, flores
e caule de Echinacea purpurea e Echinacea angustifolia mais
extrato seco da raiz de Echinacea purpurea, tem sido usado
tomando 5-6 xícaras de chá no primeiro dia de sintomas e
titulando para baixo até 1 xícara por dia pelos próximos 5 dias
(5).

Tópica:
• Nenhuma dosagem típica.

Intravenosa:
• Nenhuma dosagem típica.

Segurança: Seguro quando usado oralmente e apropriadamente, em curto


prazo. Várias formulações de equinácea têm sido usadas com
segurança em estudos com duração de até 12 semanas
(1,6,4,3,7,8,9,10,11,12,13,14).

Não há informação confiável suficiente a cerca da segurança da


equinácea quando usada a longo prazo.

Crianças: Existe alguma evidência que o extrato do suco de


Echinacea purpurea seja seguro em crianças de 2-11 anos
quando usado por até 10 dias. No entanto, a equinácea pode
aumentar o risco de erupção cutânea em algumas crianças
(15,12).

Gravidez: Existe evidência preliminar que lactantes podem usar


a equinácea com segurança por 5-7 dias durante o primeiro
trimestre de gestação sem afetar de modo adverso o feto
(16,12,17). Enquanto esta evidência não for confirmada através
de estudos de alta qualidade, as gestantes devem evitar o uso
da equinácea.

154 Guia de Produtos Naturais


Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações • Náusea.
Adversas: • Dor abdominal.
• Diarreia.
• Vômito.
• Reações alérgicas.
• Febre.
• Azia.
• Constipação.
• Boca seca.
• Dor de garganta.
• Parestesia.
• Entorpecimento da língua.
• Úlceras bucais.
• Cefaléia.
• Vertigem.
• Insônia.
• Desorientação.
• Eritema nodoso.
• Prurido.
• Lacrimejamento.
• Rinorreia.
• Fraqueza muscular.

Interações: Medicamentos:
• Cafeína – Moderado.
• Substratos do citocromo P450 1A2 (CYP1A2) – Moderado.
• Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) – Moderado.
• Imunossupressores – Moderado.
• Midazolam – Leve.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Atopia.
• Doenças autoimunes.
• Pemphigus vulgaris.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Brinkeborn RM, Shah DV, Degenring FH. Echinaforce and other Echinacea fresh plant
preparations in the treatment of the common cold. A randomized, placebo controlled,
double-blind clinical trial. Phytomedicine 1999;6:1-6.
2 Yale SH, Liu K. Echinacea purpurea therapy for the treatment of the common cold: a
randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial. Arch Intern Med
2004;164:1237-41.
3 Grimm W, Muller HH. A randomized controlled trial of the effect of fluid extract of
Echinacea purpurea on the incidence and severity of colds and respiratory infections. Am J
Med 1999;106:138-43.
4 Barrett B, Vohmann M, Calabrese C. Echinacea for upper respiratory infection. J Fam
Pract 1999;48:628-35.
5 Lindenmuth GF, Lindenmuth EB. The efficacy of echinacea compound herbal tea
preparation on the severity and duration of upper respiratory and flu symptoms: a
randomized, double-blind, placebo-controlled study. J Altern Complement Med

Guia de Produtos Naturais 155


2000;6:327-34.
6 Gunning K. Echinacea in the treatment and prevention of upper respiratory tract
infections. West J Med 1999;171:198-200.
Phytomedicine 2000;7:273-82.
7 Giles JT, Palat CT III, Chien SH, et al. Evaluation of Echinacea for treatment of the
common cold. Pharmacother 2000;20:690-7.
8 Melchart D, Linde K, Fischer P, Kaesmayr J. Echinacea for preventing and treating the
common cold. Cochrane Database Syst Rev 2000;2:CD000530.
9 Barrett BP, Brown RL, Locken K, et al. Treatment of the common cold with unrefined
echinacea. A randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Ann Intern Med
2002;137:939-46.
10 Schulten B, Bulitta M, Ballering-Bruhl B, et al. Efficacy of Echinacea purpurea in
patients with a common cold. A placebo-controlled, randomised, double-blind clinical trial.
Arzneimittelforschung 2001;51:563-8.
11 Goel V, Lovlin R, Barton R, et al. Efficacy of a standardized echinacea preparation
(Echinilin) for the treatment of the common cold: a randomized, double-blind, placebo-
controlled trial. J Clin Pharm Ther 2004;29:75-83.
12 Huntley AL, Thompson Coon J, Ernst E. The safety of herbal medicinal products derived
from Echinacea species: a systematic review. Drug Saf 2005;28:387-400.
13 Caruso TJ, Gwaltney JM Jr. Treatment of the common cold with echinacea: a structured
review. Clin Infect Dis 2005;40:807-10.
14 Linde K, Barrett B, Wolkart K, et al. Echinacea for preventing and treating the common
cold. Cochrane Database Syst Rev 2006;(1):CD000530.
15 Taylor JA, Weber W, Standish L, et al. Efficacy and safety of echinacea in treating
upper respiratory tract infections in children: a randomized controlled trial. JAMA
2003;290:2824-30.
16 Gallo M, Sarkar M, Au W, et al. Pregnancy outcome following gestational exposure to
echinacea: A prospective controlled study. Arch Intern Med 2000;160:3141-3.
17 Perri D, Dugoua JJ, Mills E, Koren G. Safety and efficacy of echinacea (Echinacea
augustafolia, e. purpurea and e. pallida) during pregnancy and lactation. Can J Clin
Pharmacol 2006;13:e262-7.

156 Guia de Produtos Naturais


ESPIRULINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para leucoplasia oral: 1 g/dia de espirulina de cianobactérias
(Spirulina fusiformia) por 12 dias (1).
• Para blefaroespasmo: Um produto específico de alga verde-
azulada (Super Blue-Green Algae (SBGA) capsules, Cell Tech)
1500 mg/dia (2).
• Para melhora do desempenho no exercício e atenuação
do aumento da peroxidação lipídica induzida pelo
exercício: 6 g/dia (11).

Segurança: Crianças: Crianças são mais sensíveis ao envenenamento por


microcistinas produzidas pelas cianobactérias (3).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, cianobactéria parece causar poucos efeitos adversos


Adversas: quando são usados produtos não contaminados. Efeitos
colaterais relatados em estudos clínicos incluem diarreia,
inchaço, desconforto estomacal, flatulência e edema (2).
Cianobactéria pode ser contaminada com a toxina da espécie
Microcystis aeruginosa, que produz potentes hepatotoxinas
chamadas de microcistinas (4). Produtos de cianobactérias
contaminadas com microcistina podem causar hepatotoxicidade,
icterícia, distensão e dor abdominal, náusea, vômito, fraqueza,
sede excessiva, pulsação rápida e fraca, choque e morte (5,6).
Sintomas de envenenamento usualmente ocorrem 30 minutos a
24 horas após a ingestão (5). Crianças são mais sensíveis ao
envenenamento por microcistina que adultos (3).

Interações: Medicamentos:
• Imunossupressores – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Doenças autoimunes (7,8).
• Pênfigo vulgar (9).
• Fenilcetonúria (10).

Exames laboratoriais:
• Testes da função hepática (6).

Referências: 1 Mathew B, Sankaranarayanan R, Nair PP, et al. Evaluation of chemoprevention of oral


cancer with Spirulina fusiforms. Nutr Cancer 1995;24:197-02.
2 Vitale S, Miller NR, Mejico LJ, et al. A randomized, placebo-controlled, crossover clinical
trial of super blue-green algae in patients with essential blepharospasm or Meige
syndrome. Am J Ophthalmol 2004;138:18-32.
3 Anon. Health Canada announces results of blue-green algal products testing – only
Spirulina found Microcystin-free. Health Canada, September 27, 1999; URL: www.hc-
sc.gc.ca/english/archives/releases/99_114e.htm (Accessed 27 October 1999).

Guia de Produtos Naturais 157


4 Gilroy DJ, Kauffman KW, Hall RA, et al. Assessing potential health risks from microcystin
toxins in blue-green algae dietary supplements. Environ Health Perspect 2000;108:435-9.
5 Anon. Toxic algae in lake Sammamish. King County, WA. October 28, 1998; URL:
splash.metrokc.gov/wlr/waterres/lakes/bloom.htm (Accessed 5 December 1999).
6 Iwasa M, Yamamoto M, Tanaka Y, et al. Spirulina-associated hepatotoxicity. Am J
Gastroenterol 2002;97:3212-13.
7 Jensen GS, Ginsberg DJ, Huerta P, et al. Consumption of Aphanizomenon flos-aquae has
rapid effects on the circulation and function of immune cells in humans. A novel approach
to nutritional mobilization of the immune system. JANA 2000;2:50-6.
8 Hayashi O, Katoh T, Okuwaki Y. Enhancement of antibody production in mice by dietary
Spirulina platensis. J Nutr Sci Vitaminol (Tokyo) 1994;40:431-41.
9 Lee AN, Werth VP. Activation of autoimmunity following use of immunostimulatory
herbal supplements. Arch Dermatol 2004;140:723-7.
10 The Review of Natural Products by Facts and Comparisons. St. Louis, MO: Wolters
Kluwer Co., 1999.
11 MARIA KALAFATI, ATHANASIOS Z. JAMURTAS, MICHALIS G. NIKOLAIDIS, VASSILIS
PASCHALIS, ANASTASIOS A. THEODOROU, GIORGOS K. SAKELLARIOU, YIANNIS
KOUTEDAKIS, and DIMITRIS KOURETAS. Ergogenic and Antioxidant Effects of Spirulina
Supplementation in Humans. Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 42, No. 1, pp. 142-151, 2010.

158 Guia de Produtos Naturais


ESTÉVIA
(Stevia rebaudiana)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para hipertensão: Esteviosídeo, um constituinte da estévia,
250 to 500 mg três vezes ao dia (1,2).

Segurança: Seguro quando o componente da estévia, esteviosídeo ou


rebaudiosídeo A, é usado oralmente como um adoçante em
alimentos. Rebaudiosídeo A é o mais abundante constituinte
glicosídeo esteviol encontrado na estévia. Rebaudiosídeo A tem
status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente
Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S. para
uso como um adoçante para alimentos (3,4,5,6,7). Esteviosídeo
tem sido seguro quando usado em doses de até 1500 mg/dia
por dois anos (1,2,8).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, estévia e constituintes glicosídeos esteviol como o


Adversas: esteviosídeo, pode às vezes causar efeitos adversos
gastrintestinais como plenitude abdominal e náusea. Outros
efeitos colaterais relatados incluem cefaléia, vertigem, mialgia e
entorpecimento (1,2). Estudos clínicos não têm identificado
eventos adversos significantes.

Interações: Medicamentos:
• Drogas antidiabetes - Moderado.
• Drogas anti-hipertensivas - Moderado.
• Lítio - Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico.
• Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Alergenicidade cruzada.
• Diabetes.
• Hipotensão.

Exames laboratoriais:
• Pressão sanguínea.
• Glicose.

Referências: 1 Hsieh MH, Chan P, Sue YM, et al. Efficacy and tolerability of oral stevioside in patients
with mild essential hypertension: a two-year, randomized, placebo-controlled study. Clin
Ther 2003;25:2797-808.
2 Chan P, Tomlinson B, Chen YJ, et al. A double-blind placebo-controlled study of the
effectiveness and tolerability of oral stevioside in human hypertension. Br J Clin Pharmacol
2000;50:215-20.
3 CFSAN/Office of Food Additive Safety. GRAS Notices Received in 2008. GRN No. 252.
U.S. Food and Drug Administration, December 2008. Available at:
http://www.cfsan.fda.gov/~rdb/opa-gn08.html.
4 CFSAN/Office of Food Additive Safety. Agency Response Letter: GRAS Notice No.

Guia de Produtos Naturais 159


000252. U.S. Food and Drug Administration, December 17, 2008. Available at:
http://www.cfsan.fda.gov/~rdb/opa-g252.html.
5 Maki KC, Curry LL, Carakostas MC, et al. The hemodynamic effects of rebaudioside A in
healthy adults with normal and low-normal blood pressure. Food Chem Toxicol 2008;46
Suppl 7:S40-6
6 Barriocanal LA, Palacios M, Benitez G, et al. Apparent lack of pharmacological effect of
steviol glycosides used as sweeteners in humans. A pilot study of repeated exposures in
some normotensive and hypotensive individuals and in Type 1 and Type 2 diabetics. Regul
Toxicol Pharmacol 2008;51:37-41.
7 Ferri LA, Alves-Do-Prado W, Yamada SS, et al. Investigation of the antihypertensive
effect of oral crude stevioside in patients with mild essential hypertension. Phytother Res
2006;20:732-6.
8 Geuns JM. Stevioside. Phytochemistry 2003;64:913-21.

160 Guia de Produtos Naturais


ESTRÔNCIO

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para osteoporose: 2 g/dia de ranelato de estrôncio
(fornecendo 680 mg de estrôncio elementar) (1, 2, 3).

Intravenosa:
• Tratamento de metástase óssea: 148 MBq (MegaBequerl)
de cloreto de estrôncio-89 administrado por 1 a 2 minutos. Ou
uma dose de 1,5 a 2,2 MBq/kg, 40 a 60 microCI(curie)/kg (4).

Segurança: Estrôncio não tem sido associado à toxicidade quando


consumido em quantidades dietéticas, cerca de 0,5 mg a 1,5
mg/dia (5, 6). Cloreto de estrôncio-89 é um produto aprovado
pelo FDA. Cloreto de estrôncio hexaidratado é usado
topicamente em pastas dentais (9). Oralmente, ranelato de
estrôncio é geralmente bem tolerado quando usado em doses
até 2 g/dia, fornecendo 680 mg/dia de estrôncio elementar e
administrado por até 56 meses (1, 2, 3, 7).

Gravidez e lactação: O FDA classifica o estrôncio como


categoria D de risco à gestação; evitar o uso (4). O estrôncio é
excretado no leite materno, evitar o uso durante a lactação (4).
Não há informação confiável suficiente a cerca da segurança da
administração oral de estrôncio quando usado em quantidade
maiores que a ingestão dietética típica durante a gravidez e
lactação.

Reações Efeitos colaterais comuns, os quais são usualmente leves e


Adversas: temporários incluem náusea, diarreia, Cefaléia, dermatite e
eczema (1, 2, 3, 7).

Interações: Medicamentos:
• Andrógenos – Moderado.
• Antiácidos - Moderado.
• Antibióticos quinolônicos - Moderado.
• Estrógenos - Moderado.
• Tetraciclinas - Moderado.

Ervas e suplementos:
• Alginatos.
• Cálcio (7).
• Fucus (Fucus vesiculosus).
• Laminaria.
• Vitamina D.

Alimentos:
• Produtos lácteos, alimentos fortificados com cálcio.

Doenças ou condições:
• Desordens tromboembólicas.
• Doença de PAGET.
• Insuficiência renal.

Exames laboratoriais:

Guia de Produtos Naturais 161


• Cálcio.
• Contagens de células sanguíneas.
• Creatina fosfoquinase.

1 Meunier PJ, Roux C, Seeman E, et al. The effects of strontium ranelate on the risk of vertebral
Referências: fracture in women with postmenopausal osteoporosis. N Engl J Med 2004;350:459-68.
2 El-Hajj Fuleihan G. Strontium ranelate--a novel therapy for osteoporosis or a permutation of the
same? N Engl J Med 2004;350:504-6.
3 Meunier PJ, Slosman DO, Delmas PD, et al. Strontium ranelate: dose-dependent effects in
established postmenopausal vertebral osteoporosis--a 2-year randomized placebo controlled trial. J
Clin Endocrinol Metab 2002;87:2060-6.
4 Metastron prescribing information. Medi-Physics, Inc., Amersham Healthcare, Arlington Heights,
IL, 1998. http://www.cancerpaintherapy.com/METATECHPAGE.htm. (Accessed 13 March 2004).
5 US Department of Health and Human Services, Public Health Service. Agency for Toxic Substances
and Disease Registry. Toxicological profile for strontium. April 2004. Available at:
www.atsdr.cdc.gov/toxprofiles/tp159.pdf. (Accessed 8 August 2006).
6 Pennington JA, Jones JW. Molybdenum, nickel, cobalt, vanadium, and strontium in total diets. J
Am Diet Assoc 1987;87:1644-50.
7 Protelos European Summary of Product Characteristics. Les Laboratoires Servier, 2006. Available
at: www.servier.com/pro/osteoporose/protelos/protelos_spc.asp. (Accessed 01 August 2006).

162 Guia de Produtos Naturais


EUCALIPTO
(Eucalyptus globulus; Eucalyptus bicostata; Eucalyptus
smithii; Eucalyptus odorata, Eucalyptus fruticetorum;
Eucalyptus polybractea)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para asma: O componente eucaliptol do óleo de eucalipto tem
sido administrado em doses de 200 mg três vezes ao dia (1).

Segurança: Toxicidade: Eucalipto tem status GRAS (Generally Recognized


As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em
alimentos nos U.S. (2). O eucaliptol parece ser seguro por até
12 semanas (1). Via tópica, o uso prolongado do óleo não
diluído pode causar neurotoxicidade (3). A ingestão de 3,5 ml de
óleo não diluído pode ser fatal (4). Não há informação confiável
insuficiente a cerca da segurança do uso medicinal do óleo de
eucalipto; evite o uso.

Crianças: Informação confiável insuficiente a cerca da


segurança do uso medicinal do óleo de eucalipto (2). Não há
informação confiável insuficiente a cerca da segurança do uso
medicinal do óleo de eucalipto; evite o uso.

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente a cerca


da segurança do uso medicinal do óleo de eucalipto; evite o uso.

Reações Oralmente, a folha de eucalipto teoricamente pode causar


Adversas: efeitos gastrintestinais. O uso oral do óleo de eucalipto pode
causar náusea, vômito e diarreia. Sinais de envenenamento por
óleo de eucalipto incluem depressão do sistema nervoso central,
respiração superficial, pulsação rápida, coma e morte. A
ingestão de 3,5 ml de óleo pode ser fatal para adultos (4).
Topicamente, a exposição prolongada ou uso de grande
quantidade de óleo de eucalipto pode causar agitação,
sonolência, fala indistinta, ataxia, fraqueza muscular e
convulsões. O risco de toxicidade pode ser maior em crianças
(5,3). O pólen de eucalipto pode causar dermatite de contato
em indivíduos sensíveis (6).

Interações: Medicamentos:
• Drogas antidiabetes – Moderado (7).
• Substratos do citocromo P450 1A2 (CYP1A2) – Moderado (8).
• Substratos do citocromo P450 2C19 (CYP2C19) – Moderado
(8).
• Substratos do citocromo P450 2C9 (CYP2C9) – Moderado (8).
• Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) – Moderado (8).

Ervas e suplementos:
• Ervas contendo alcaloides pirrolizidínicos hepatotóxicos (PA)
(9).

Alimentos:
• Desconhecido.

Guia de Produtos Naturais 163


Doenças ou condições:
• Diabetes (7).
• Cirurgia.

Exames laboratoriais:
• Glicemia (7).

Referências: 1 Juergens UR, Dethlefsen U, Steinkamp G, et al. Anti-inflammatory activity of 1.8-cineol


(eucalyptol) in bronchial asthma: a double-blind placebo-controlled trial. Respir Med
2003;97:250-6.
2 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
3 Darben T, Cominos B, Lee CT. Topical eucalyptus oil poisoning. Australas J Dermatol
1998;39:265-7.
4 De Vincenzi M, Silano M, De Vincenzi A, et al. Constituents of aromatic plants:
eucalyptol. Fitoterapia 2002;73:269-75.
5 Burkhard PR, Burkhardt K, Haenggeli CA, Landis T. Plant-induced seizures:
reappearance of an old problem. J Neurol 1999;246:667-70.
6 Whitman BW, Ghazizadeh H. Eucalyptus oil: therapeutic and toxic aspects of
pharmacology in humans and animals. J Paediatr Child Health 1994;30:190-1.
7 Gray AM, Flatt PR. Antihyperglycemic actions of Eucalyptus globulus (Eucalyptus) are
associated with pancreatic and extra-pancreatic effects in mice. J Nutr 1998;128:2319-23.
8 Unger M, Frank A. Simultaneous determination of the inhibitory potency of herbal
extracts on the activity of six major cytochrome P450 enzymes using liquid
chromatography/mass spectrometry and automated online extraction. Rapid Commun
Mass Spectrom 2004;18:2273-81.
9 White RD, Swick RA, Cheeke PR. Effects of microsomal enzyme induction on the toxicity
of pyrrolizidine (Senecio) alkaloids. J Toxicol Environ Health 1983;12:633-40.
close window

164 Guia de Produtos Naturais


EUCALIPTO-LIMÃO
(Corymbia citriodora, Eucalyptus citriodora)

Indicações e Tópica:
Dosagens: • Para prevenção de picadas de mosquitos: Um óleo de
eucalipto limão a 30%, 40%, ou 75% tem sido usado (1,2,3);
no entanto, a mais alta concentração não parece ser mais
eficaz que a mais baixa concentração (1).
• Para prevenir picadas e fixação de carrapatos: Um
extrato oleoso específico de eucalipto limão a 30% (Citriodiol)
tem sido aplicado até três vezes ao dia quando exposto a
áreas infestadas por carrapatos (4). Este extrato específico é
usado em produtos comerciais como o Mosi-guard e Repel Oil
of Lemon Eucalyptus. Os produtos comerciais disponíveis nos
U.S. (ex., Repel Lemon Eucalyptus) contêm 10% a 30% de
óleo de eucalipto limão. Os fabricantes dos produtos
comerciais sugerem aplicar o óleo não mais que duas vezes ao
dia. Avisando aos pacientes para lavarem sempre as mãos
após a aplicação do óleo.

Segurança: Toxicidade: Topicamente o óleo de eucalipto limão parece ser


seguro quando aplicado em concentrações de 30% a 75%, a
curto prazo (1,2,3,5,4,6,7). A US Environmental Protection
Agency (EPA) aprovou o óleo de eucalipto limão como um
inseticida seguro para uso humano (8). O Centers for Disease
Control (CDC) considera a aplicação tópica de eucalipto limão
como uma alternativa segura à baixas concentrações de DEET
para uso como repelente para mosquitos; no entanto, há menos
experiências usando o óleo de eucalipto limão comparado ao
DEET (9).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Topicamente, algumas pessoas podem ser sensíveis ao óleo do


Adversas: eucalipto-limão e podem desenvolver reações cutâneas (10).
Oralmente, envenenamento grave tem ocorrido com a ingestão
de produtos contendo óleo do eucalipto-limão (Vicks’s
VapoRub).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Guia de Produtos Naturais 165


Referências: 1 Hadis M, Lulu M, Mekonnen Y, Asfaw T. Field trials on the repellent activity of four plant
products against mainly Mansonia population in western Ethiopia. Phytother Res
2003;17:202-5.
2 Barnard DR, Bernier UR, Posey KH, Xue RD. Repellency of IR3535, KBR3023, para-
menthane-3,8-diol, and deet to black salt marsh mosquitoes (Diptera: Culicidae) in the
Everglades National Park. J Med Entomol 2002;39:895-9.
3 Moore SJ, Lenglet A, Hill N. Field evaluation of three plant-based insect repellents
against malaria vectors in Vaca Diez Province, the Bolivian Amazon. J Am Mosq Control
Assoc 2002;18:107-10.
4 Gardulf A, Wohlfart I, Gustafson R. A prospective cross-over field trial shows protection
of lemon eucalyptus extract against tick bites. J Med Entomol 2004;41:1064-7.
5 Govere J, Durrheim DN, Baker L, et al. Efficacy of three insect repellents against the
malaria vector Anopheles arabiensis. Med Vet Entomol 2000;14:441-4.
6 Trigg JK, Hill N. Laboratory evaluation of a Eucalyptus-based repellent against four biting
arthropods. Phytother Res 1996;10:313-16.
7 Collins DA, Brady JN, Curtis CF. Assessment of the efficacy of Quwenling as a mosquito
repellent. Phytother Res 1993;7:17-20.
8 US Environmental Protection Agency. p-Menthane-3,8-diol (011550) Biopesticide
Registration Eligibility Document. Available at:
http://www.epa.gov/oppbppd1/biopesticides/
ingredients/tech_docs/tech_011550.htm#BIBLIOGRAPHY (Accessed 18 May 2005).
9 Centers for Disease Control and Prevention. Telebriefing Transcript CDC Adopts New
Repellent Guidelines for Upcoming Mosquito Season. Available at:
http://www.cdc.gov/od/oc/media/transcripts/t050428.htm. (Accessed 28 April 2005).
close window
10 Fradin MS, Day JF. Comparative efficacy of insect repellents against mosquito bites. N
Engl J Med 2002;347:13-8.

166 Guia de Produtos Naturais


FORSKOLIN
(Coleus forskohlii)

Indicações e Intravenosa:
Dosagens: • Para cardiomiopatia congestiva idiopática: Forskolin
intravenoso tem sido infundido a 0,5 mcg/kg/min e aumentado
a intervalos de 15 minutos como tolerado para 1,0, 2,0 e 3,0
mcg/kg/minuto por até 1 hora (1,2).

Inalação:
• Para asma: 10 mg de pó de forskolin, usando um inalador de
pó (Spinhaler) (3).

Oftálmica:
• Para reduzir a pressão intraocular: 50 ml de colírio de
suspensão de forskolin (1%), aplicado topicamente na córnea,
tem sido usado em pacientes saudáveis (4,5,6,7,8,9). A dose
apropriada para pacientes com glaucoma não é conhecida.

Oral:
• Nenhuma dose típica.

Segurança: Toxicidade: Via intravenosa o forskolin parece ser seguro e


bem tolerado quando administrado a uma taxa apropriada de
0,5 mcg/kg/minuto e aumentado em intervalos de 15 minutos
para 1,0, 2,0 e 3,0 mcg/kg/minuto por até 1 hora (1,2). A
inalação de uma única dose de pó de forskolin (10 mg) parece
ser seguro e bem tolerado (3). Colírio de suspensão de forskolin
(1%) parece ser bem tolerado (4,5,6,7,8,9).

Gravidez e lactação: Informação confiável disponível


insuficiente.

Reações Via intravenosa, forskolin pode causar rubor e hipotensão (2). A


Adversas: inalação de forskolin pode causar irritação na garganta e no
trato respiratório superior, tosse leve a moderada e inquietação
(3). Oftalmicamente, forskolin pode causar ardência dos olhos e
hiperemia conjuntival (5).

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Moderado (10, 11).
• Bloqueadores do canal de cálcio – Grave (1,2).
• Nitratos – Grave (1,2).

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários.
• Vasodilatadores (1,2).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desordens de sangramento (1,2).
• Doença cardiovascular (1,2).
• Cirurgia.

Guia de Produtos Naturais 167


Exames laboratoriais:
• Tempo de sangramento (10,11).

Referências: 1 Baumann G, Felix S, Sattelberger U, Klein G. Cardiovascular effects of forskolin (HL-


362) in patients with idiopathic congestiv cardiomyopathy. A comparative study with
dobutamine and sodium nitroprusside. J Cardiovasc Pharmacol 1990;16:93-100.
2 Kramer W, Thormann J, Kindler M, Schlepper M. Effects of forskolin on left ventricular
function in dilated cardiomyopathy. Arzneimittelforschung 1987;37:364-7.
3 Bauer K, Dietersdorfer F, Kaspar S, et al. Pharmacodynamic effects of inhaled dry
powder formulations of fenoterol and colforsin in asthma. Clin Pharmacol Ther
1993;53:76-83.
4 Meyer BH, Stulting AA, Muller FO, et al. The effects of forskolin eye drops on intra-ocular
pressure. S Afr Med J 1987;71:570-1.
5 Brubaker RF, Carlson KH, Kullerstrand LJ, et al. Topical forskolin (colforsin) and aqueous
flow in humans. Arch Ophthalmol 1987;105:637-41.
6 Seto C, Eguchi S, Araie M, et al. Acute effects of topical forskolin on aqueous humor
dynamics in man. Jpn J Ophthalmol 1986;30:238-44.
7 Caprioli J, Sears M. Forskolin lowers intraocular pressure in rabbits, monkeys, and
man. Lancet 1983;1:958-60.
8 Caprioli J, Sears M, Bausher L, et al. Forskolin lowers intraocular pressure by reducing
aqueous inflow. Invest Ophthalmol Vis Sci 1984;25:268-77.
9 Burstein NL, Sears ML, Mead A. Aqueous flow in human eyes is reduced by forskolin, a
potent adenylate cyclase activator. Exp Eye Res 1984;39:745-9.
10 Christenson JT, Thulesius O, Nazzal MM. The effect of forskolin on blood flow, platelet
metabolism, aggregation and ATP release. Vasa 1995;24:56-61.
11 Agarwal KC, Zielinski BA, Maitra RS. Significance of plasma adenosine in the
antiplatelet activity of forskolin: potentiation by dipyridamole and dilazep.Thromb Haemost
1989;61:106-10.

168 Guia de Produtos Naturais


FERRO

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para melhora da função cognitiva em adolescentes com
deficiência de ferro: 650 mg de sulfato de ferro duas vezes
ao dia (5).
• Para melhora da fadiga “inexplicada” em mulheres não
anêmicas: 80 mg de sulfato de ferro ao dia (4).
• Para prevenção de deficiência de ferro em mulheres
durante a menstruação as quais passaram por cirurgia
de bypass gástrico: 320 mg duas vezes ao dia (3).
• Para redução de tosse induzida por inibidores da enzima
conversora da angiotensina (ACE): 256 mg/dia de sulfato
de ferro (6).
• Para transtorno de déficit de atenção/hiperatividade
(ADHD): 5 mg/kg de sulfato de ferro ao dia (7).
• Para tratamento de anemia por deficiência de ferro em
adultos: 50-100 mg de ferro elementar três vezes ao dia.
Para crianças com anemia por deficiência de ferro, a dose de
4-6 mg/kg/dia dividido em três doses (1). Tratamento é
usualmente continuado por 6 meses para reposição dos
estoques de ferro (1). Dois a três meses de tratamento podem
reverter a anemia sem a reposição dos estoques de ferro (2).
Deficiência de ferro devido hemorragia crônica descontrolada
requer terapia contínua de ferro (2).
• Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I.

Segurança: Gravidez: Quando ingeridos em quantidades de acordo com a


recomendada pela RDA, sais de ferro são classificados pelo FDA
como categoria de risco A. Quando ingeridos em quantidades
acima da recomendada pela RDA, os suplementos de ferro são
classificados pelo FDA como categoria de riso C. Rotina de
suplementação de ferro durante a gravidez parece prevenir nível
baixo de hemoglobina maternal no nascimento e um período
imediatamente após o parto. Mulheres grávidas devem receber
suplementação de ferro durante a gestação somente quando
orientadas por um profissional da área de saúde.

Lactação: Enquanto o ferro é excretado no leite materno, o


conteúdo de ferro do leite materno não é afetado de imediato
pelo conteúdo de ferro na dieta maternal ou pelo nível sérico de
ferro. Então, o uso de sais de ferro, sob orientação de um
profissional de saúde, é compatível com a amamentação se a
mãe lactante necessitar de tratamento para deficiência de ferro.

Reações • Anorexia.
Adversas: • Constipação.
• Descoloração das fezes.
• Descoloração do dente.
• Diarreia.
• Disfagia.
• Dispepsia.
• Dor abdominal.
• Esofagite.
• Estenose esofágica.

Guia de Produtos Naturais 169


• Hemosiderose.
• Náusea/vômito.
• Odinofagia.
• Pustulose exantemática aguda generalizada (AGEP).
• Ulceração esofágica.
• Ulceração oral.

Interações: Medicamentos:
• Antibióticos quinolônicos – Moderado.
• Bisfosfonatos – Moderado.
• Cloranfenicol – Leve.
• Levodopa – Moderado.
• Levotiroxina – Moderado.
• Metildopa – Moderado.
• Micofenolato mofetil – Moderado.
• Penicilamina – Moderado.
• Tetraciclinas – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Acácia.
• Betacaroteno.
• Cálcio.
• Riboflavina.
• Vitamina A.
• Vitamina C.
• Zinco.

Alimentos:
• Café e chá.
• Produtos lácteos.

Doenças ou condições:
• Acloridria.
• Bebês prematuros.
• Colite ulcerativa.
• Diabetes.
• Gastroenterite.
• Hemodiálise.
• Hemoglobinopatias.
• Síndromes da má absorção.
• Úlceras pépticas.

Exames laboratoriais:
• Teste guáiaco.

1 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health-System
Referências: Pharmacists, 1998.
2 Shils M, Olson A, Shike M. Modern Nutrition in Health and Disease. 8th ed. Philadelphia, PA: Lea
and Febiger, 1994.
3 Brolin RE, Gorman JH, Gorman RC, et al. Prophylactic iron supplementation after Roux-en-Y
gastric bypass: a prospective, double-blind, randomized study. Arch Surg 1998;133:740-4.
4 Verdon F, Burnand B, Stubi CL, et al. Iron supplementation for unexplained fatigue in non-anaemic
women: double blind randomised placebo controlled trial. BMJ 2003;326:1124.
5 Bruner AB, Joffe A, Duggan AK, et al. Randomized study of cognitive effects of iron
supplementation in non- anaemic iron-deficient adolescent girls. Lancet 1996;348:992-6.
6 Lee SC, Park SW, Kim DK, et al. Iron supplementation inhibits cough associated with ACE
inhibitors. Hypertension 2001;38:166-170.
7 Sever Y, Ashkenazi A, Tyano S, Weizman A. Iron treatment in children with attention deficit
hyperactivity disorder. A preliminary report. Neuropsychobiology 1997;35:178-80.

170 Guia de Produtos Naturais


FOSFATIDILCOLINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para hepatite C: 1,8 g de lecitina diariamente com interferon
(1).
• Para redução da dependência de corticosteroides em
pacientes com colite ulcerativa refratária: 2 g/dia (12).

Subcutâneo:
• Para depósitos de gordura localizada: 0,2 ml de uma
solução injetável de fosfatidilcolina a 5% (250 mg/5 ml)
aplicada subcutaneamente diretamente em cada depósito de
gordura. A quantidade total injetada varia de 0,2 ml to 5 ml
por tratamento. Os pacientes recebem 1-5 sessões de
tratamento sendo o período entre sessões de 2-4 semanas (2,
3, 4).
• Para lipoma: Injeção direta no tumor de 0,5 ml de uma
solução de fosfatidilcolina em três diferentes ângulos de
aplicação. A aplicação é repetida três vezes com intervalo de 3
semanas (5).
• Para tratamento de bolsas de gordura periorbitais: 0,4
ml de uma solução de fosfatidilcolina a 5% (250 mg/5 ml)
injetada subcutaneamente diretamente em cada bolsa de
gordura. A aplicação é repetida 2-4 vezes a um intervalo de 15
dias entre as aplicações (6, 7).

Segurança: Amplas doses de até 30 g/dia via oral por 6 semanas tem sido
bem toleradas (8). Subcutaneamente, alguns pesquisadores
sugerem que injeções subcutâneas de 0,2 ml a 5 ml de uma
solução de fosfatidilcolina a 5% não causa efeitos adversos
sérios significantes quando administrado até 5 vezes com
intervalos de 2-4 semanas entre as aplicações (2, 6, 9, 3).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, a fosfatidilcolina pode aumentar o suor (10).


Adversas: Ingestão de grande quantidade (30 g/dia) pode causar distúrbio
gastrintestinal e diarreia (8). Subcutânea, a fosfatidilcolina pode
causar dor, queimação, coceira, sensibilidade ao toque,
contusão, edema, e eritema no local da injeção (6, 9, 11, 4).
Altas doses acima de 1,2 g podem causar náusea e dor
abdominal em algumas pessoas (9). A injeção de fosfatidilcolina
diretamente no lipoma pode resultar em uma significante
resposta inflamatória e indesejável mudança nos tecidos
fibróticos (5).

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticolinérgicas - Moderado.
• Drogas colinérgicas - Moderado.
• Inibidores da acetilcolinesterase (ACHE) - Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Guia de Produtos Naturais 171


Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

1 Niederau C, Strohmeyer G, Heintges T, et al. Polyunsaturated phosphatidyl-choline and interferon


Referências: alpha for treatment of chronic hepatitis B and C: a multi-center, randomized, double-blind, placebo-
controlled trial. Leich Study Group. Hepatogastroenterology 1998;45:797-804.
2 Hexsel DM, Serra M, de Oliveira Dal'Forno T, et al. Cosmetic uses of injectable phosphatidylcholine
on the face. Otolaryngol Clin North Am 2005;38:1119-29.
3 Hexsel D, Serra M, Mazzuco R, et al. Phosphatidylcholine in the treatment of localized fat. J Drugs
Dermatol 2003;2:511-8.
4 Rittes PG. The use of phosphatidylcholine for correction of localized fat deposits. Aesthetic Plast
Surg 2003;27:315-8.
5 Kopera D, Binder B, Toplak H, et al. Histopathologic changes after intralesional application of
phosphatidylcholine for lipoma reduction: report of a case. Am J Dermatopathol 2006;28:331-3.
6 Rittes PG. The use of phosphatidylcholine for correction of lower lid bulging due to prominent fat
pads. Dermatol Surg 2001;27:391-2.
7 Ablon G, Rotunda AM. Treatment of lower eyelid fat pads using phosphatidylcholine: clinical trial
and review. Dermatol Surg 2004;30:422-7.
8 Domino EF, May WW, Demetriou S, et al. Lack of clinically significant improvement of patients with
tardive dyskinesia following phosphatidylcholine therapy. Biol Psychiatry 1985;20:1189-96.
9 Rotunda AM, Kolodney MS. Mesotherapy and phosphatidylcholine injections: historical clarification
and review. Dermatol Surg 2006;32:465-80.
10 Aronson PJ, Lorincz AL. Promotion of palmar sweating with oral phosphatidylcholine. Acta Derm
Venereol 1985;65:19-24.
11 Hasengschwandtner F. Phosphatidylcholine treatment to induce lipolysis. Cosmet Dermatol
2005;4:308-13.
12 Stremmel W, Ehhalt R, Autschbach F, Karner M. Phosphatidylcholine for Steroid-Refractory Chronic Ulcerative
Colitis A Randomized Trial. Ann Intern Med. 2007;147:603-610.

172 Guia de Produtos Naturais


FOSFATIDILSERINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para a doença de Alzheimer, demência senil, e
comprometimento cognitivo e de memória relacionado à
idade: Em estudos clínicos foram utilizados 100 mg três vezes
ao dia (1, 2, 3, 4, 5).
• Para melhora da capacidade de exercício em atletas
aeróbicos: 750 mg/dia (13).
• Para o tratamento de transtorno de déficit de
atenção/hiperatividade (ADHD) em crianças: 200 a 300
mg/dia (6).

Segurança: Fosfatidilserina parece ser segura quando utilizada por até 6


meses (1, 2, 7, 3, 4, 8, 5). A maioria dos estudos utilizou
fosfatidilserina derivada do córtex bovino. Considerando que
estas preparações são derivadas de animais, há alguma
preocupação sobre a contaminação com partes de animais
doentes (9). Até o momento, não foi informada nenhuma
transmissão de doença para humanos devido ao uso de
preparações de fosfatidilserina contaminadas. Atualmente a
maioria dos fabricantes só produz fosfatidilserina derivada da
soja ou do repolho (9, 10). Esta fosfatidilserina derivada de
plantas também foi utilizada seguramente em estudos clínicos
por até 12 semanas (5).

Gravidez e lactação: Informação segura não está disponível;


evitar o uso.

Reações Tipicamente a fosfatidilserina por via oral é bem tolerada.


Adversas: Alguns pacientes podem experimentar distúrbios gastrintestinais
como flatulência ou insônia. Estes efeitos colaterais têm maior
probabilidade de ocorrer com doses mais altas, 300 mg para
distúrbios gastrintestinais e 600 mg para insônia (11, 12, 5). A
maioria dos suplementos de fosfatidilserina utilizados foi
derivada do córtex bovino, assim, houve alguma preocupação
sobre a possível contaminação por doença ou animais doentes,
incluindo encefalopatia espongiforme bovina (BSE, mal da vaca
louca). A utilização de suplementos produzidos de animais
doentes poderia apresentar uma periculosidade aos humanos.
Até o momento não há informações de BSE ou outra
transmissão de doença aos humanos de suplementos dietéticos
contendo materiais animais e o potencial risco de transmissão
de doença é considerado baixo. Porém, devido a esta
preocupação, a maioria dos fabricantes produz somente
fosfatidilserina derivada da soja ou do repolho.

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticolinérgicas – Moderado.
• Drogas colinérgicas – Moderado.
• Inibidores da acetilcolinesterase – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Guia de Produtos Naturais 173


Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Ácido úrico (11).
• Alanina aminotransferase (ALT, SGPT) (11).

Referências: 1 Crook T, Petrie W, Wells C, Massari DC. Effects of phosphatidylserine in Alzheimer's


disease. Psychopharmacol Bull 1992;28:61-6.
2 Delwaide PJ, Gyselynck-Mambourg AM, Hurlet A, Ylieff M. Double-blind, randomized,
controlled study of phosphatidylserine in senile demented patients. Acta Neurol Scand
1986;73:136-40.
3 Cenacchi T, Bertoldin T, Farina C, et al. Cognitive decline in the elderly: a double-blind,
placebo-controlled multicenter study on efficacy of phosphatidylserine administration.
Aging (Milano) 1993;5:123-33.
4 Crook TH, Tinklenberg J, Yesavage J, et al. Effects of phosphatidylserine in age-
associated memory impairment. Neurology 1991;41:644-9.
5 Schreiber S, Kampf-Sherf O, Gorfine M, et al. An open trial of plant-source derived
phosphatydilserine for treatment of age-related cognitive decline. Isr J Psychiatry Relat Sci
2000;37:302-7.
6 Kidd PM. Attention Deficit/Hyperactivity disorder (ADHD) in children: rationale for its
integrative management. Altern Med Rev 2000;5:402-28.
7 Engel RR, Satzger W, Gunther W, et al. Double-blind cross-over study of
phosphatidylserine vs. placebo in patients with early dementia of the Alzheimer type. Eur
Neuropsychopharmacol 1992;2:149-55.
8 Amaducci L. Phosphatidylserine in the treatment of Alzheimer's disease: results of a
multicenter study. Psychopharmacol Bull 1988;24:130-4.
9 Lewis CJ. Letter to reiterate certain public health and safety concerns to firms
manufacturing or importing dietary supplements that contain specific bovine tissues. FDA.
Available at: www.cfsan.fda.gov/~dms/dspltr05.html.
10 Blokland A, Honig W, Brouns F, Jolles J. Cognition-enhancing properties of subchronic
phosphatidylserine (PS) treatment in middle-aged rats: comparison of bovine cortex PS
with egg PS and soybean PS. Nutrition 1999;15:778-83.
11 Pepping J. Phosphatidylserine. Am J Health-Syst Pharm 1999;56:2038,2043-4.
12 Kidd PM. Phosphatidylserine; Membrane nutrient for memory. A clinical and
mechanistic assessment. Altern Med Rev 1996;1:70-84.
13 MICHAEL I. KINGSLEY; MARK MILLER; LIAM P. KILDUFF; JANE McENENY; DAVID
BENTON. Effects of Phosphatidylserine on Exercise Capacity during Cycling in Active Males.
Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 38, No. 1, pp. 64-71, 2006.

174 Guia de Produtos Naturais


FRUTO-OLIGOSSACARÍDEOS
(FOS)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para tratamento de constipação: Dose de 10 g/dia (1).
• Como prebiótico: A dose típica é de 4 a 10 g/dia (2,3).
• Para redução da saciedade após as refeições: 8 g antes
das principais refeições (8).
• Para aumentar a resposta imune em bebês: 8 g/litro de
alimento do bebê (9).
• Como adjunto à terapia hipocolesterolêmica: 3 g junto às
principais refeições (10).

Segurança: Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente em quantidades menores que 30 g/dia
(4,5,1).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, o uso de fruto-oligossacarídeos pode causar


Adversas: flatulência, eructação, dor abdominal, ruídos intestinais e
inchaço (6,3,7). Estes sintomas ocorrem comumente, mas são
geralmente leves em baixas doses (menos que 10 g/dia)
(5,3,7).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Bifidobactéria.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

1 Chen HL, Lu YH, Lin JJ, Ko LY. Effects of fructooligosaccharide on bowel function and indicators of
Referências: nutritional status in constipated elderly men. Nutr Res 2000;20:1725-33.
2 Gibson GR. Dietary modulation of the human gut microflora using prebiotics. Br J Nutr
1998;80:S209-12.
3 Bouhnik Y, Vahedi K, Achour L, et al. Short-chain fructo-oligosaccharide administration dose-
dependently increases fecal bifidobacteria in healthy humans. J Nutr 1999;129:113-6.
4 Bornet FR. Undigestible sugars in food products. Am J Clin Nutr 1994;59:763S-9S.
5 Briet F, et al. Symptomatic response to varying levels of fructo-oligosaccharides consumed
occasionally or regularly. Eur J Clin Nutr 1995;49:501-7.
6 Stone-Dorshow T, Levitt MD. Gaseous response to ingestion of a poorly absorbed fructo-
oligosaccharide sweetener. Am J Clin Nutr 1987;46:61-5.
7 Cummings JH, Macfarlane GT, Englyst HN. Prebiotic digestion and fermentation. Am J Clin Nutr
2001;73:415S-420S.
8 Cani PD, Joly E, Horsmans Y, Delzenne NM. Oligofructose promotes satiety in healthy human: a
pilot study. European Journal of Clinical Nutrition (2006) 60, 567–572.
9 Arslanoglu S, Moro GE, Boehm G. Early Supplementation of Prebiotic Oligosaccharides Protects
Fórmula-Fed Infants against Infections during the First 6 Months of Life. J. Nutr. 137: 2420–2424,
2007.
10 Brown L, Rosner B, Willett WW, Sacks FM. Cholesterol-lowering effects of dietary fiber: a meta-
analysis. Am J Clin Nutr 1999;69:30–42.

Guia de Produtos Naturais 175


GAMA ORIZANOL

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para redução do colesterol sérico: A dose usual de gama
orizanol é de 300 mg/dia (1,2). Em um estudo foi usado 100
mg três vezes ao dia (1).

Segurança: Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Nenhum relato.


Adversas:

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Hipotireoidismo primário (3).

Exames laboratoriais:
• Colesterol (1,2).
• Hormônio estimulante da tireoide (TSH) (3).
• Triglicerídeos (2).

Referências: 1 Sasaki J, Takada Y, Handa K, et al. Effects of gamma-oryzanol on serum lipids and
apolipoproteins in dyslipidemic schizophrenics receiving major tranquilizers. Clin Ther
1990;12:263-8.
2 Ishihara M, Ito Y, Nakakita T, et al. [Clinical effect of gamma-oryzanol on climacteric
disturbance- on serum lipid peroxides]. [Article in Japanese]. Nippon Sanka Fujinka Gakkai
Zasshi 1982;34:243-51.
3 Shimomura Y, Kobayashi I, Maruto S, et al. Effect of gamma-oryzanol on serum TSH
concentrations in primary hypothyroidism. Endocrinol Jpn 1980;27:83-6.

176 Guia de Produtos Naturais


GARCÍNIA
(Garcinia cambogia)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para perda de peso: Um extrato contendo 50% de ácido
hidroxicítrico, 1000 mg três vezes ao dia (1). Ácido
hidroxicítrico, 500 mg quatro vezes ao dia também é usado
para perda de peso (2).

Segurança: Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente por 12 semanas ou menos (1,3).

Não há informação confiável disponível a cerca da segurança do


uso a longo prazo da garcínia.

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, garcinia pode causar náusea, desconforto GI, e


Adversas: cefaléia (3).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Heymsfield SB, Allison DB, Vasselli JR, et al. Garcinia cambogia (hydroxycitric acid) as a
potential antiobesity agent: a randomized controlled trial. JAMA 1998;280:1596-600.
2 Kovacs EM, Westerterp-Plantenga MS, Saris WH. The effects of 2-week ingestion of (--)-
hydroxycitrate and (--)-hydroxycitrate combined with medium-chain triglycerides on
satiety, fat oxidation, energy expenditure and body weight. Int J Obes Relat Metab Disord
2001;25:1087-94.
3 Soni MG, Burdock GA, Preuss HG, et al. Safety assessment of (-)-hydroxycitric acid and
Super CitriMax, a novel calcium/potassium salt. Food Chem Toxicol 2004;42:1513-29.

Guia de Produtos Naturais 177


GARRA DO DIABO
(Harpagophytum procumbens)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para dor lombar: Um extrato específico fornecendo 50-100
mg de harpagosídeo diariamente tem sido usado (2, 4, 5).
• Para osteoartrite: 2,6 g/dia de um produto específico da raiz
de Harpagophytum procumbens em pó fornecendo um total de
57 mg de harpagosídeo e 87 mg de iridoide glicosilados totais.
Cada cápsula de 435 mg contém 2% de harpagosídeo (9,5 mg
por cápsula) e 3% de iridoide glicosilados (14,5 mg por
cápsula) (1). 2400 mg/dia de outro extrato específico
fornecendo 60 mg/dia de harpagosídeo têm sido usados (2, 3).

Segurança: Harpagophytum procumbens parece ser bem tolerado quando


usado diariamente por até um ano (1, 2, 4, 3, 5). Não há
informação confiável disponível sobre a segurança do uso tópico
ou oral a longo prazo.

Gravidez: Harpagophytum procumbens pode ter efeitos


oxitócicos (6); evite o uso.

Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações • Diarreia (1).


Adversas: • Dor abdominal.
• Cefaléia.
• Instabilidade hemodinâmica (2).
• Náusea/vômito.
• Tinido (7).

Interações: Medicamentos:
• Bloqueadores H2 – Leve.
• Inibidores da bomba de prótons (PPIs) – Leve.
• Substratos do citocromo P450 2C19 (CYP2C19) – Moderado.
• Substratos do citocromo P450 2C9 (CYP2C9) – Moderado.
• Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) – Moderado.
• Varfarina – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desordens cardíacas (6).
• Diabetes (6).
• Hipertensão (6).
• Hipotensão (6).
• Litíase vesicular (8).
• Úlcera péptica (PUD) (9).

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

178 Guia de Produtos Naturais


Referências: 1 Chantre P, Cappelaere A, Leblan D, et al. Efficacy and tolerance or Harpagophytum
procumbens versus diacerhein in treatment of osteoarthritis. Phytomedicine 2000;7:177-
84.
2 Chrubasik S, Thanner J, Kunzel O, et al. Comparison of outcome measures during
treatment with the proprietary Harpagophytum extract doloteffin in patients with pain in
the lower back, knee or hip. Phytomedicine 2002;9:181-94.
3 Wegener T, Lupke NP. Treatment of patients with arthrosis of hip or knee with an
aqueous extract of devil's claw (Harpagophytum procumbens DC). Phytother Res
2003;17:1165-72.
4 Gagnier JJ, Chrubasik S, Manheimer E. Harpgophytum procumbens for osteoarthritis and
low back pain: a systematic review. BMC Complement Altern Med 2004;4:13.
5 Chrubasik S, Kunzel O, Thanner J, et al. A 1-year follow-up after a pilot study with
Doloteffin for low back pain. Phytomedicine 2005;12:1-9.
6 Newall CA, Anderson LA, Philpson JD. Herbal Medicine: A Guide for Healthcare
Professionals. London, UK: The Pharmaceutical Press, 1996.
7 Grahame R, Robinson BV. Devils's claw (Harpagophytum procumbens): pharmacological
and clinical studies. Ann Rheum Dis 1981;40:632.
8 Wichtl MW. Herbal Drugs and Phytopharmaceuticals. Ed. N.M. Bisset. Stuttgart:
Medpharm GmbH Scientific Publishers, 1994.
9 Brinker F. Herb Contraindications and Drug Interactions. 2nd ed. Sandy, OR: Eclectic
Medical Publications, 1998.

Guia de Produtos Naturais 179


GEGIBRE
(Zingiber officinale)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para enjoo de viagem: 1 g de raiz seca de gengibre em pó
30 minutos a 4 horas antes da viagem (6, 7).
• Para enjoo matinal: 250 mg de gengibre quatro vezes ao
dia, ou 500 mg duas vezes ao dia (1, 2, 3, 4). Uma alta dose
de 650 mg três vezes ao dia (5).
• Para enxaqueca: 500 mg de gengibre no início e repetir a
cada 4 horas até 1,5-2 g /dia por 3-4 dias (15).
• Para náusea e desequilíbrio devido à descontinuação ou
diminuição do uso de inibidor seletivo de recaptação de
serotonina (SSRI): 550-1100 mg três vezes ao dia (10).
• Para náusea e vômito induzido por quimioterapia: 1 g de
raiz de gengibre em pó diariamente iniciando no primeiro dia
de quimioterapia e continuando por 5 dias (16). Um chá de
gengibre também tem sido usado e é tipicamente preparado e
tomado no dia da quimioterapia e continuado por enquanto for
necessário (17).
• Para náusea e vômito na gravidez: 350 mg de pó da raiz
de gengibre três vezes ao dia (28).
• Para náusea e vômito pós-cirurgia: 1-2 g de pó da raiz de
gengibre uma hora antes da anestesia (11, 12, 6, 13, 14).
• Para osteoartrite: Um extrato de gengibre 170 mg três vezes
ao dia (8). Outro extrato de gengibre 250 mg quatro vezes ao
dia tem sido usado (9).

Segurança: Gengibre tem sido usado com segurança em vários estudos


clínicos (1, 11, 12, 2, 8, 18, 19, 7, 15, 20, 9, 3, 14, 16).

Gravidez: O uso do gengibre durante a gestação é controverso


(21, 22). Existe alguma preocupação devido a evidência
preliminar que o gengibre pode afetar os hormônios sexuais do
feto (22). No entanto, estudos em mulheres grávidas sugerem
que o gengibre seja seguro para enjoo matinal sem prejudicar o
feto. Como qualquer medicação administrada durante a
gestação, o potencial benefício em contraposição ao risco deve
ser pesado.

Lactação: Não há informação confiável suficiente disponível;


evitar o uso em quantidades maiores que as encontradas nos
alimentos.

Reações Oralmente, gengibre é usualmente bem tolerado quando usado


Adversas: nas doses típicas. No entanto, altas doses de 5 g por dia
aumentam o risco de efeitos colaterais e reduzem sua
tolerabilidade (23). Efeitos adversos comuns do gengibre
incluem desconforto abdominal, azia, diarreia e um efeito
irritante tipo pimenta na boca e garganta (2, 7). Algumas
pessoas informaram experimentarem alguma sedação ou
sonolência (5). Topicamente, o gengibre pode causar dermatite
em indivíduos sensíveis (24).

Interações: Medicamentos:

180 Guia de Produtos Naturais


• Bloqueadores do canal de cálcio – Leve.
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado.
• Drogas antidiabéticas – Leve.
• Femprocumona – Moderado.
• Varfarina – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários (23,
25).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Condições hemorrágicas (23,25).
• Diabetes (26).
• Doença cardíaca (27).

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Fischer-Rasmussen W, Kjaer SK, Dahl C, Asping U. Ginger treatment of hyperemesis


gravidarum. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol 1991;38:19-24.
2 Vutyavanich T, Kraisarin T, Ruangsri R. Ginger for nausea and vomiting in pregnancy:
randomized, double-masked, placebo-controlled trial. Obstet Gynecol 2001;97:577-82.
3 Smith C, Crowther C, Wilson K et al. A randomized controlled trial of ginger to treat
nausea and vomiting in pregnancy. Obstet Gynecol 2004;103:639-45.
4 Pongrojpaw D, Somprasit C, Chanthasenanont A. A randomized comparison of ginger
and dimenhydrinate in the treatment of nausea and vomiting in pregnancy. J Med Assoc
Thai 2007;90:1703-9.
5 Chittumma P, Kaewkiattikun K, Wiriyasiriwach B. Comparison of the effectiveness of
ginger and vitamin B6 for treatment of nausea and vomiting in early pregnancy: a
randomized double-blind controlled trial. J Med Assoc Thai 2007;90:15-20.
6 Ernst E, Pittler MH. Efficacy of ginger for nausea and vomiting: a systematic review of
randomized clinical trials. Br J Anaesth 2000;84:367-71.
7 Grontved A, Brask T, Kambskard J, Hentzer E. Ginger root against seasickness: a
controlled trial on the open sea. Acta Otolaryngol 1998;105:45-9.
8 Bliddal H, Rosetzsky A, Schlichting P, et al. A randomized, placebo-controlled, cross-over
study of ginger extracts and ibuprofen in osteoarthritis. Osteoarthritis Cartilage 2000;8:9-
12.
9 Wigler I, Grotto I, Caspi D, Yaron M. The effects of Zintona EC (a ginger extract) on
symptomatic gonarthritis. Osteoarthritis Cartilage 2003;11:783-9.
10 Schechter JO. Treatment of disequilibrium and nausea in the SRI discontinuation
syndrome. J Clin Psychiatry 1998;59:431-2.
11 Phillips S, Ruggier R, Hutchinson SE. Zingiber officinale (ginger)-an antiemetic for day
case surgery. Anaesthesia 1993;48:715-7.
12 Bone ME, Wilkinson DJ, Young JR, et al. Ginger root-a new antiemetic. The effect of
ginger root on postoperative nausea and vomiting after major gynaecological surgery.
Anaesthesia 1990;45:669-71.
13 Visalyaputra S, Petchpaisit N, Somcharoen K, Choavaratana R. The efficacy of ginger
root in the prevention of postoperative nausea and vomiting after outpatient
gynaecological laparoscopy. Anaesthesia 1998;53:506-10.
14 Chaiyakunapruk N, Kitikannakorn N, Nathisuwan S, et al. The efficacy of ginger for the
prevention of postoperative nausea and vomiting: a meta-analysis. Am J Obstet Gynecol
2006;194:95-9.
15 Grontved A, Hentzer E. Vertigo-reducing effect of ginger root. A controlled clinical
study. ORL J Otorhinolaryngol Relat Spec 1986;48:282-6.
16 Manusirivithaya S, Sripramote M, Tangjitgamol S, et al. Antiemetic effect of ginger in
gynecologic oncology patients receiving cisplatin. Int J Gynecol Cancer 2004;14:1063-9.
17 Anon. Case problem: presenting conventional and complementary approaches for
relieving nausea in a breast cancer patient undergoing chemotherapy. J Am Diet Assoc
2000;100:257-9.
18 Altman RD, Marcussen KC. Effects of ginger extract on knee pain in patients with
osteoarthritis. Arthritis Rheum 2001;44:2531-38.
19 Marcus DM, Suarez-Almazor ME. Is there a role for ginger in the treatment of
osteoarthritis? Arthritis Rheum 2001;44:2461-2.
20 Portnoi G, Chng LA, Karimi-Tabesh L, et al. Prospective comparative study of the
safety and effectiveness of ginger for the treatment of nausea and vomiting in pregnancy.
Am J Obstet Gynecol 2003;189:1374-7.
21 Wilkinson JM. What do we know about herbal morning sickness treatments? A

Guia de Produtos Naturais 181


literature survey. Midwifery 2000;16:224-8.
22 Backon J. Ginger in preventing nausea and vomiting of pregnancy: a caveat due to its
thromboxane synthetase activity and effect on testosterone binding. Eur J Obstet Gynecol
Reprod Biol 1991;42:163-4.
23 Srivastava KC. Effect of onion and ginger consumption on platelet thromboxane
production in humans. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids 1989;35:183-5.
24 Kanerva L, Estlander T, Jolanki R. Occupational allergic contact dermatitis from spices.
Contact Dermatitis 1996;35:157-62.
25 Thomson M, Al-Qattan KK, Al-Sawan SM, et al. The use of ginger (Zingiber officinale
Rosc.) as a potential anti-inflammatory and antithrombotic agent. Prostaglandins Leukot
Essent Fatty Acids 2002;67:475-8.
26 Akhani SP, Vishwakarma SL, Goyal RK. Anti-diabetic activity of Zingiber officinale in
streptozotocin-induced type I diabetic rats. J Pharm Pharmacol 2004;56:101-5.
27 Ghayur MN, Gilani AH. Ginger lowers blood pressure through blockade of voltage-
dependent calcium channels. J Cardiovasc Pharmacol 2005;45:74-80.
28 Teraporn Vutyavanich. Ginger was as effective as vitamin B6 in improving symptoms
of nausea and vomiting in early pregnancy. Evidence-based Obstetrics and Gynecology
(2005) 7, 60-61.

182 Guia de Produtos Naturais


GINKGO
(Ginkgo biloba)

Indicações e Oral:
Dosagens:: • Auxiliar na melhora da dislexia em crianças: 80 mg/dia de
extrato padronizado de ginkgo (28)
• Para alívio da dor de caminhada em pacientes com
claudicação intermitente: 120-240 mg/dia de extrato da
folha de ginkgo dividido em duas ou três doses; no entanto,
dose mais alta pode ser mais efetiva (3).
• Para ansiedade: 240 mg duas vezes ao dia (27).
• Para auxiliar na melhora da memória e estresse: 40 mg
três vezes ao dia de extrato seco de ginkgo (29).
• Para auxiliar no tratamento de vitiligo: 40 mg três vezes
ao dia (32).
• Para controle de tinido e vertigem de origem vascular e
involucional: 120 a 240 mg de extrato padronizado ao dia
dividido em 2-3 administrações (8, 31).
• Para doença de Raynaud: 360 mg/dia de extrato da folha de
ginkgo, dividido em três doses (13).
• Para melhora da função cognitiva em jovens saudáveis:
120-600 mg/dia (5, 6, 7).
• Para melhora da função cognitiva em mulheres na pós-
menopausa: 120 mg uma a duas vezes ao dia. (30).
• Para prevenção da doença da altitude: 80 mg de extrato
da folha ginkgo duas vezes ao dia (9).
• Para reversão da disfunção sexual devido o uso de
SSRIs: A dose inicial típica é de 60 mg duas vezes ao dia de
extrato da folha de ginkgo. Esta dose pode ser titulada até 240
mg duas vezes ao dia (4).
• Para síndrome pré-menstrual (PMS): 80 mg duas vezes ao
dia, iniciando no décimo sexto dia do ciclo menstrual até o
quinto dia do próximo ciclo (10).
• Para síndromes de demência: 120-240 mg/dia de extrato
da folha de ginkgo dividido em duas ou três doses (1, 2).
• Para tratamento de fibrose hepática: 120 mg do extrato
seco duas vezes ao dia (33).
• Para tratamento de glaucoma de pressão normal: Extrato
de ginkgo 40 mg três vezes ao dia por até quatro semanas
(12).
• Para tratamento de transtorno de déficit de
atenção/hiperatividade (ADHD): Um produto específico
contendo extrato de ginkgo 50 mg e extrato de ginseng
americano 200 mg duas vezes ao dia tem sido usado (11).

Segurança: Extratos padronizados de folhas de ginkgo têm sido usados com


segurança em estudos com duração de algumas semanas até
um ano (1, 2, 3, 14, 15, 16, 17, 18, 5, 6, 19, 20, 21, 22, 23,
24, 25, 26).

Gravidez: Uso do ginkgo na gravidez não é recomendado


devido aos efeitos na via do ácido araquidônico.

Lactação: A administração de ginkgo em mulheres que estão


amamentando não tem sido estudada e não é recomendada.

Guia de Produtos Naturais 183


Reações • Ataque apopléctico.
Adversas: • Choque anafilático.
• Dermatite de contato.
• Diarreia.
• Cefaléia.
• Edema.
• Eritema.
• Flatulência.
• Flebites.
• Hematoma subdural.
• Hemorragia retinal.
• Hemorragia.
• Infertilidade.
• Náusea/vômito.
• Prurido.
• Vertigem.

Interações: Medicamentos:
• Alprazolam – Moderado.
• Anticonvulsivantes – Moderado.
• Buspirona – Moderado.
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Grave.
• Drogas antidiabetes – Moderado.
• Drogas redutoras de crises convulsivas – Moderado.
• Fluoxetina – Moderado.
• Hidroclorotiazida – Leve.
• Ibuprofeno – Grave.
• Omeprazol – Leve.
• Substratos do citocromo P450 1A2 (CYP1A2) – Moderado.
• Substratos do citocromo P450 2C19 (CYP2C19) – Moderado.
• Substratos do citocromo P450 2C9 (CYP2C9) – Moderado.
• Substratos do citocromo P450 2D6 (CYP2D6) – Moderado.
• Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) – Moderado.
• Trazodona – Moderado.
• Varfarina – Grave.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários.
• Ervas e suplementos redutores de crises convulsivas.
• Erva de São João.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Cirurgia.
• Diabetes.
• Distúrbios hemorrágicos.
• Epilepsia.
• Infertilidade.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Le Bars PL, Katz MM, Berman N, et al. A placebo-controlled, double-blind, randomized

184 Guia de Produtos Naturais


trial of an extract of Ginkgo biloba for dementia. North American EGb Study Group. JAMA
1997;278:1327-32.
2 Oken BS, Storzbach DM, Kaye JA. The efficacy of Ginkgo biloba on cognitive function in
Alzheimer disease. Arch Neurol 1998;55:1409-15.
3 Schweizer J, Hautmann C. Comparison of two dosages of Ginkgo biloba extract Egb 761
in patients with peripheral arterial occlusive disease Fontain's stage llb / a randomised,
double-blind, multicentric clinical trial. Arzneimittelforschung 1999;49:900-4.
4 Ginkgo biloba for SSRI-induced sexual dysfunction. Pharmacist's Letter / Prescriber's
Letter 1997;13(9):130916.
5 Rigney U, Kimber S, Hindmarch I. The effects of acute doses of standardized Ginkgo
biloba extract on memory and psychomotor performance in volunteers. Phytother Res
1999;13:408-15.
6 Subhan Z, Hindmarch I. The psychopharmacological effects of Ginkgo biloba extract in
normal healthy volunteers. Int J Clin Pharmacol Res 1984;4:89-93.
7 Kennedy DO, Scholey AB, Wesnes KA. The dose-dependent cognitive effects of acute
administration of Ginkgo biloba to healthy young volunteers. Psychopharmacology (Berl)
2000;151:416-23.
8 Drew S, Davies E. Effectiveness of Ginkgo biloba in treating tinnitus: double blind,
placebo controlled trial. BMJ 2001;322:73.
9 Roncin JP, Schwartz F, D'Arbigny P. Ginkgo biloba (EGb 761) in control of acute
mountain sickness and vascular reactivity to cold exposure. Aviat Space Environ Med
1996;67:445-52.
10 Tamborini A, Taurelle R. [Value of standardized Ginkgo biloba extract (EGb 761) in the
management of congestive symptoms of premenstrual syndrome]. [Article in French]. Rev
Fr Gynecol Obstet 1993;88:447-57.
11 Lyon MR, Cline JC, Totosy de Zepetnek J, et al. Effect of the herbal extract combination
Panax quinquefolium and Ginkgo biloba on attention-deficit hyperactivity disorder: a pilot
study. J Psychiatry Neurosci 2001;26:221-8.
12 Quaranta L, Bettelli S, Uva MG, et al. Effect of Ginkgo biloba extract on preexisting
visual field damage in normal tension glaucoma. Ophthalmology 2003;110:359-62.
13 Muir AH, Robb R, McLaren M, et al. The use of Ginkgo biloba in Raynaud's disease: a
double-blind placebo-controlled trial. Vasc Med 2002;7:265-7.
14 Brautigam MR, Blommaert FA, Verleye G, et al. Treatment of age-related memory
complaints with Gingko biloba extract: a randomized double blind placebo-controlled
study. Phytomedicine 1998;5:425-34.
15 Mix JA, Crews WD Jr. An examination of the efficacy of Ginkgo biloba extract EGb761
on the neuropsychologic functioning of cognitively intact older adults. J Altern Complement
Med 2000;6:219-29.
16 Pittler MH, Ernst E. Ginkgo biloba extract for the treatment of intermittent claudication:
a meta-analysis of randomized trials. Am J Med 2000,108:276-81.
17 Li AL, Shi YD, Landsmann B, et al. Hemorheology and walking of peripheral arterial
occlusive diseases patients during treatment with Ginkgo biloba extract. Chung Kuo Yao Li
Hsueh Pao 1998;19:417-21.
18 Peters H, Kieser M, Holscher U. Demonstration of the efficacy of ginkgo biloba special
extract EGb 761 on intermittent claudication - a placebo-controlled, double-blind
multicenter trial. Vasa 1998;27:106-10.
19 Rai GS, Shovlin C, Wesnes KA. A double-blind, placebo-controlled study of Ginkgo
biloba extract ('tanakan') in elderly outpatients with mild to moderate memory
impairment. Curr Med Res Opin 1991;12:350-5.
20 Hopfenmuller W. [Evidence for a therapeutic effect of Ginkgo biloba special extract.
Meta-analysis of 11 clinical studies in patients with cerebrovascular insufficiency in old
age]. [Article in German]. Arzneimittelforschung 1994;44:1005-13.
21 Kleijnen J, Knipschild P. Ginkgo biloba for cerebral insufficiency. Br J Clin Pharmacol
1992;34:352-8.
22 Wettstein A. Cholinesterase inhibitors and Gingko extracts- are they comparable in the
treatment of dementia? Comparison of published, placebo-controlled efficacy studies of at
least six months duration (abstract). Phytomedicine 2000;6:393-401.
23 Kanowski S, Herrmann WM, Stephan K, et al. Proof of efficacy of the ginkgo biloba
special extract (EGb 761) in outpatients suffering from mild to moderate primary
degenerative dementia of the Alzheimer type or multi-infarct dementia.
Pharmacopsychiatry 1996;29:47-56.
24 Le Bars PL, Kieser M, Itil KZ. A 26-week analysis of a double-blind, placebo-controlled
trial of the Ginkgo biloba extract EGb 761 in dementia. Dement Geriatr Cogn Disord
2000;11:230-7.
25 Wheatley D. Triple-blind, placebo-controlled trial of Ginkgo biloba in sexual dysfunction
due to antidepressant drugs. Hum Psychopharmacol 2004;19:545-8.
26 Mazza M, Capuano A, Bria P, Mazza S. Ginkgo biloba and donepezil: a comparison in
the treatment of Alzheimer's dementia in a randomized placebo-controlled double blind
study. Eur J Neruol 2006;13:981-5.
27 H. Woelk, K.H. Arnoldt, M. Kieser, R. Hoerr. Ginkgo biloba special extract EGb 761® in
generalized anxiety disorder and adjustment disorder with anxious mood: A randomized,
double-blind, placebo-controlled trialJournal of Psychiatric Research 41 (2007) 472-480.
28 Renato Donfrancesco, Laura Ferrante. Ginkgo biloba in dyslexia: A pilot study
Phytomedicine 14 (2007) 367-370.
29 Zahoor Ahmad Shah, Pragya Sharma, S. B. Vohora. Ginkgo biloba normalises stress-
elevated alterations in brain catecholamines, serotonin and plasma corticosterone levels
European Neuropsychopharmacology 13 (2003) 321-325.
30 David E. Hartley, Liane Heinze, Sarah Elsabagh, Sandra E. File. Effects on cognition
and mood in postmenopausal women of 1-week treatment with Ginkgo biloba.

Guia de Produtos Naturais 185


Pharmacology, Biochemistry and Behavior 75 (2003) 711-720.
31 Tanit Ganz Sanchez, Márcia Akemi Kii, Adriana da Silva Lima, Ricardo Ferreira Bento,
Ricardo K. G. Lourenço, Aroldo Miniti Clinical Experience with EGb 761 in Tinnitus Control.
International Arqchives of Otorhinolaryngology 2002; 6(3).
32 D. Parsad, R. Pandhi, A. Juneja. Effectiveness of oral Ginkgo biloba in treating limited,
slowly spreading vitiligo. Clinical and Experimental Dermatology 2003, 28, 285–287.
33 Chunqing Zhang, Yuhua Zhu, Jing Wan, Hongwei Xu, Henmei Shi, Xiaoxia Lu. Effects of
Ginkgo biloba extract on cell proliferation, cytokines and extracellular matrix of hepatic
stellate cells. A Liver International 2006: 26: 1283-1290.

186 Guia de Produtos Naturais


GINSENG AMERICANO
(Panax quinquefolius)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para redução dos níveis de glicose pós-prandial em
pacientes com diabetes tipo 2: 3-9 g até 2 horas antes da
refeição (1,2). No entanto, não há benefício adicional na
administração de doses maiores que 3 g (2). Ginseng
americano deve ser administrado dentro de duas horas antes
da refeição para evitar potencial hipoglicemia (1,2).
• Para prevenção de infecções no trato respiratório
superior assim como resfriado comum ou gripe: Um
extrato específico de ginseng americano denominado CVT-
E002 (Cold-FX, Afexa Life Sciences, Canada) 200 mg duas
vezes ao dia por 3-4 meses (3,4,5).
• Para crianças com transtorno de déficit de
atenção/hiperatividade: Um produto específico (AD-fX,
Afexa Life Sciences, Canada) contendo extrato de ginseng
americano 200 mg mais ginkgo 50 mg duas vezes ao dia tem
sido usado por 4 semanas (6).
• Para melhora do desempenho atlético: 1600 mg de
ginseng americano por até 4 semanas (7).

Segurança: Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente, em curto prazo. Ginseng americano tem sido
usado com segurança por até 4 semanas (1,2,8,7). Um extrato
específico de ginseng americano denominado CVT-E002 (Cold-
FX, Afexa Life Sciences, Canada) também tem sido usado com
segurança por até 4 meses (3,4,5).

Crianças: Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente, em curto prazo. Um produto específico
contendo ginseng americano e extrato de ginseng americano e
extrato de ginkgo (AD-FX, Afexa Life Sciences, Canada) foi
usado com segurança em crianças de 3 a 17 anos em um estudo
com duração de 4 semanas (6).

Gravidez: Ginsenosídeo Rb1, um ativo do ginseng americano,


tem efeitos teratogênicos em modelos animais (9); evite o uso.

Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações • Insônia.
Adversas: • Mastalgia.
• Sangramento vaginal.
• Taquicardia.
• Mania.
• Vasculite cerebral.
• Síndrome de Stevens-Johnson.
• Hepatite colestática.
• Amenorréia.
• Diminuição do apetite.
• Edema.
• Hiperpirexia.
• Prurido.

Guia de Produtos Naturais 187


• Hipotensão.
• Palpitações.
• Cefaléia.
• Vertigem.
• Euforia.

Interações: Medicamentos:
• Drogas antidiabetes - Moderado.
• Inibidores da monoamina oxidase - Moderado.
• Varfarina - Grave.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Diabetes.
• Condições ou cânceres sensíveis ao hormônio.
• Insônia.
• Esquizofrenia.
• Cirurgia

Exames laboratoriais:
• Glicemia.
• Tempo de protrombina.

Referências: 1 Vuksan V, Sievenpiper JL, Koo VY, et al. American ginseng (Panax quinquefolius L)
reduces postprandial glycemia in nondiabetic subjects and subjects with type 2 diabetes
mellitus. Arch Intern Med 2000;160:1009-13.
2 Vuksan V, Stavro MP, Sievenpiper JL, et al. Similar postprandial glycemic reductions
with escalation of dose and administration time of American ginseng in type 2 diabetes.
Diabetes Care 2000;23:1221-6.
3 McElhaney JE, Gravenstein S, Cole SK, et al. A Placebo-Controlled Trial of a Proprietary
Extract of North American Ginseng (CVT-E002) to Prevent Acute Respiratory Illness in
Institutionalized Older Adults. J Am Geriatr Soc 2004;52:13-9.
4 Predy GN, Goel V, Lovlin R, et al. Efficacy of an extract of North American ginseng
containing poly-furanosyl-pyranosyl-saccharides for preventing upper respiratory tract
infections: a randomized controlled trial. CMAJ 2005;173:1043-8.
5 McElhaney JE, Goel V, Toane B, et al. Efficacy of COLD-fX in the prevention of
respiratory symptoms in community-dwelling adults: a randomized, double-blinded,
placebo controlled trial. J Altern Complement Med 2006;12:153-7.
6 Lyon MR, Cline JC, Totosy de Zepetnek J, et al. Effect of the herbal extract combination
Panax quinquefolium and Ginkgo biloba on attention-deficit hyperactivity disorder: a pilot
study. J Psychiatry Neurosci 2001;26:221-8.
7 Hsu CC, Ho MC, Lin LC, et al. American ginseng supplementation attenuates creatine
kinase level induced by submaximal exercise in human beings. World J Gastroenterol
2005;11:5327-31.
8 Sievenpiper JL, Arnason JT, Leiter LA, Vuksan V. Variable effects of American ginseng: a
batch of American ginseng (Panax quinquefolius L.) with a depressed ginsenoside profile
does not affect postprandial glycemia. Eur J Clin Nutr 2003;57:243-8.
9 Chan LY, Chiu PY, Lau TK. An in-vitro study of ginsenoside Rb(1)-induced teratogenicity
using a whole rat embryo culture model. Hum Reprod 2003;18:2166-8.

188 Guia de Produtos Naturais


GINSENG COREANO
(Panax ginseng)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para reduzir o risco de contrair resfriado comum ou
gripe: Ginseng coreano 100 mg diariamente iniciando quatro
semanas antes da vacinação contra gripe e continuando por
oito semanas (1).
• Para uso em ataque agudo bronquite crônica: Ginseng
coreano 100 mg duas vezes ao dia por 9 dias combinado com
terapia antibiótica (2).
• Para disfunção erétil: Ginseng coreano 300 mg três vezes ao
dia (3).
• Para tratar diabetes tipo 2: 200 mg/dia (4).
• Para melhora da memória e circulação sanguínea
cerebral: 100 mg de extrato seco duas vezes ao dia (9).
• Para promover ergogênese: 500 mg de extrato uma a duas
vezes ao dia (10)
• Para melhora da qualidade de vida relacionada à saúde:
200 mg/dia de extrato adminstrado pela manhã (11).

Tópica:
• Para ejaculação precoce: Um creme contendo ginseng
coreano e outros ingredientes têm sido aplicados na glande do
pênis 1 hora antes do intercurso e removido (lavagem) antes
do intercurso (5).

Segurança: Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente, por um curto período de tempo. Ginseng
coreano parece ser seguro quando usado por menos de 3 meses
(3,2). Topicamente, a curto prazo, como parte de um creme
multi-ingredientes (SS Cream). Este creme parece ser seguro
quando aplicado e deixado na glande do pênis por uma hora (5).
Avaliações futuras são necessárias para determinar sua
segurança após o uso tópico prolongado e repetitivo.

Possivelmente inseguro quando usado oralmente, em longo


prazo. Existe alguma preocupação a cerca da segurança a longo
prazo devido o potencial efeito do tipo hormonal, o qual pode
causar efeitos adversos com o uso prolongado (6). Os pacientes
devem limitar o uso contínuo para menos de 3 meses.

Crianças: Possivelmente inseguro quando usado oralmente em


crianças. Uso do ginseng coreano em recém-nascidos está
associado com intoxicação que pode levar à morte (7). Não há
informação confiável disponível a cerca do uso em crianças mais
velhas; evite o uso.

Gravidez: Possivelmente inseguro quando usado oralmente.


Ginsenosídeo Rb1, um constituinte ativo do ginseng coreano,
tem efeitos teratogênicos em modelos animais (8); evite o uso.

Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações • Insônia.

Guia de Produtos Naturais 189


Adversas: • Mastalgia.
• Sangramento vaginal.
• Amenorreia.
• Taquicardia e palpitações.
• Hipertensão.
• Hipotensão.
• Edema.
• Diminuição do apetite.
• Diarreia.
• Hiperpirexia.
• Prurido.
• Cefaléia.
• Vertigem.
• Euforia.
• Mania.

Interações: Medicamentos:
• Álcool (Etanol) – Moderado.
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado.
• Drogas antidiabetes – Moderado.
• Cafeína – Moderado.
• Substratos do citocromo P450 2D6 (CYP2D6) – Moderado.
• Furosemida – Moderado.
• Imunossupressores – Moderado.
• Insulina – Moderado.
• Inibidores da monoamina oxidase – Moderado.
• Drogas estimulantes – Moderado.
• Varfarina – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários:
• Laranja amarga (bitter orange)
• Country mallow.
• Efedra.
• Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico.

Alimentos:
• Álcool.
• Café, chá.

Doenças ou condições:
• Doenças autoimunes.
• Condições hemorrágicas.
• Condições cardíacas.
• Diabetes.
• Cânceres/condições sensíveis ao hormônio.
• Insônia.
• Transplante de órgão.
• Esquizofrenia.

Exames laboratoriais:
• Tempo de tromboplastina parcial ativada (aPTT), tempo de
trombina (TT).
• Dosagem de digoxina sérica.
• Glicose.
• Hemoglobina glicosilada (HbA1c).

190 Guia de Produtos Naturais


Referências: 1 Scaglione F, Cattaneo G, Alessandria M, Cogo R. Efficacy and safety of the standardized
Ginseng extract G115 for potentiating vaccination against the influenza syndrome and
protection against the common cold. Drugs Exp Clin Res 1996;22:65-72.
2 Scaglione F, Weiser K, Alessandria M. Effects of the standardized ginseng extract G115
(Reg.) in patients with chronic bronchitis: A nonblinded, randomized, comparative pilot
study. Clin Drug Invest 2001;21:41-5.
3 Hong B, Ji YH, Hong JH, et al. A double-blind crossover study evaluating the efficacy of
Korean red ginseng in patients with erectile dysfunction: a preliminary report. J Urol
2002;168:2070-3.
4 Sotaniemi EA, Haapakoski E, Rautio A. Ginseng therapy in non-insulin dependent
diabetic patients. Diabetes Care 1995;18:1373-5.
5 Choi HK, Jung GW, Moon KH, et al. Clinical study of SS-Cream in patients with lifelong
premature ejaculation. Urology 2000;55:257-61.
6 Cho J, Park W, Lee S, et al. Ginsenoside-Rb1 from Panax ginseng C.A. Meyer activates
estrogen receptor-alpha and -beta, independent of ligand binding. J Clin Endocrinol Metab
2004;89:3510-5.
7 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's
Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997.
8 Chan LY, Chiu PY, Lau TK. An in-vitro study of ginsenoside Rb(1)-induced teratogenicity
using a whole rat embryo culture model. Hum Reprod 2003;18:2166-8.
9 David O. Kennedy, Andrew B. Scholey. Ginseng: potential for the enhancement of
cognitive performance and mood.Pharmacology, Biochemistry and Behavior 75 (2003)
687-700.
10 Luke R Bucci. Selected herbals and human exercise performance. Am J Clin Nutr
2000;72(suppl):624S–36S.
11 JM Ellis and P Reddy. Effects of Panax ginseng on quality of life. Ann Pharmacother.
2002 Mar;36(3):375-9.

Guia de Produtos Naturais 191


GINSENG SIBERIANO
(Eleutherococcus senticosus)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Infecções por herpes simples tipo II: 400 mg/dia de
extrato padronizado contendo 0,3% de eleutherosídeo E (1).
• Qualidade de vida em idosos: 300 mg/dia de extrato seco
(5).

Segurança: Extrato da raiz de Ginseng siberiano tem sido usado com


segurança por um período de até 2 meses (2, 3).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, Ginseng siberiano pode causar leve sonolência,


Adversas: ansiedade, melancolia, mastalgia, irritabilidade, e sangramento
uterino (4, 3). Estes efeitos adversos são mais prováveis com o
uso de doses mais altas que o normal. O Ginseng siberiano deve
ser usado com cautela em pacientes com desordens
cardiovasculares (ex., doença cardíaca reumática ou
aterosclerótica), porque ele pode causar palpitações, taquicardia
e hipertensão (4). Cefaléia e dor pericárdica também pode
ocorrer em pacientes com doença cardíaca reumática. O uso a
longo prazo de Ginseng siberiano está associado com inflamação
dos nervos, frequentemente o nervo ciático, o qual pode causar
espasmos musculares.

Interações: Medicamentos:
• Álcool (etanol) – Moderado.
• Depressores do SNC – Moderado.
• Digoxina – Moderado.
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado.
• Drogas antidiabéticas – Moderado.
• Lítio – Moderado.
• Substratos do citocromo p450 1A2 (cyp1a2) – Moderado.
• Substratos do citocromo p450 2c9 (cyp2c9) – Moderado.
• Substratos do citocromo p450 2D6 (cyp2d6) – Leve.
• Substratos do citocromo p450 3A4 (cyp3a4) – Leve.

Ervas e suplementos:
• Ervas com propriedades sedativas.
• Ervas e suplementos anticoagulantes e antiplaquetários.
• Ervas e suplementos com efeitos hiperglicêmicos.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Vogler BK, Pittler MH, Ernst E. The efficacy of ginseng. A systemic review of randomized

192 Guia de Produtos Naturais


clinical trials. Eur J Clin Pharmacol 1999;55:567-75.
2 Dowling EA, Redondo DR, Branch JD, et al. Effect of Eleutherococcus senticosus on
submaximal and maximal exercise performance. Med Sci Sports Exerc 1996;28:482-9.
3 Hartz AJ, Bentler S, Noyes R et al. Randomized controlled trial of Siberian ginseng for
chronic fatigue. Psychol Med 2004;34:51-61.
4 Mills S, Bone K. Principles and Practice of Phytotherapy. London: Churchill Livingstone,
2000.
5 Cicero AF, Derosa G, Brillante R, Bernardi R, Nascetti S, Gaddi A. Effects of Siberian
ginseng (Eleutherococcus senticosus maxim.) on elderly quality of life: a randomized
clinical trial. Arch Gerontol Geriatr Suppl. 2004;(9):69-73.

Guia de Produtos Naturais 193


GLICINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para tratamento de crises epilépticas induzidas por
deficiência de 3-PGDH: 200 mg/kg diariamente em
combinação com suplementos de serina (5).
• Tratamento de acidemia isovalérica: 250 mg/kg
diariamente; pode ser administrada com ou sem l-carnitina
(6).
• Tratamento de esquizofrenia: 0,4 a 0,8 g/kg diariamente
em doses divididas. A dose inicial usual é de 4 g/dia e é
incrementada de 4 g/dia até a dosagem terapêutica ser obtida
(1, 2, 3, 4).

Sublingual:
• Para neuroproteção após início de acidente vascular
cerebral isquêmico agudo: 1 a 2 g/dia iniciando dentro de 6
horas após o início do acidente vascular cerebral (7).

Tópica:
• Para tratamento de úlceras na perna: Creme contendo 10
mg de glicina, 2 mg l-cisteína, e 1 mg dl-treonina por grama
de creme. O creme deve ser aplicado em cada limpeza e troca
de curativo da ferida uma vez ao dia, em dias alternados ou
duas vezes ao dia (8).

Segurança: Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações • Desconforto no trato gastrintestinal superior.


Adversas: • Leve sedação.
• Náusea.
• Vômito.

Interações: Medicamentos:
• Clozapina – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Javitt DC, Zylberman I, Zukin SR, et al. Amelioration of negative symptoms in
schizophrenia by glycine. Am J Psychiatry 1994;151:1234-6.
2 Heresco-Levy U, Javitt DC, Ermilov M, et al. Double-blind, placebo-controlled, crossover
trial of glycine adjuvant therapy for treatment-resistant schizophrenia. Br J Psychiatry
1996;169:610-7.
3 Heresco-Levy U, Javitt DC, Ermilov M, et al. Efficacy of high-dose glycine in the
treatment of enduring negative symptoms of schizophrenia. Arch Gen Psychiatry
1999;56:29-36.
4 Potkin SG, Jin Y, Bunney BG, Costa J, Gulasekaram B. Effect of clozapine and adjunctive

194 Guia de Produtos Naturais


high-dose glycine in treatment-resistant schizophrenia. Am J Psychiatry 1999;156:145-7.
5 de Koning TJ, Duran M, Dorland L, et al. Beneficial effects of L-serine and glycine in the
management of seizures in 3-phosphoglycerate dehydrogenase deficiency. Ann Neurol
1998;44:261-5.
8 Harvey SG, Gibson JR, Burke CA. L-cysteine, glycine and dl-threonine in the treatment
of hypostatic leg ulceration: a placebo-controlled study. Pharmatherapeutica 1985;4:227-
30.
6 Fries MH, Rinaldo P, Schmidt-Sommerfeld E, et al. Isovaleric acidemia: response to a
leucine load after three weeks of supplementation with glycine, L-carnitine, and combined
glycine-carnitine therapy. J Pediatr 1996;129:449-52.
7 Gusev EI, Skvortsova VI, Dambinova SA, et al. Neuroprotective effects of glycine for
therapy of acute ischaemic stroke. Cerebrovasc Dis 2000;10:49-60.

Guia de Produtos Naturais 195


GLUCOMANNAM

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para aumento da frequência de evacuações em
indivíduos com baixa ingestão de fibras: 1,5 g nas
principais refeições (4,5 g/dia) (11).
• Para diabetes tipo 2 com hiperlipidemia: 3,6 a 10,6 g/dia
(3, 4).
• Para hipercolesterolemia: Glucomannan 1,2 g/dia mais
quitosana 1,2 g/dia (6).
• Para melhora das medidas corporais, colesterol HDL e
razão TC/HDL-C em indivíduos com sobrepeso sob
treinamento de exercício de endurance e resistência: 1 g
nas principais refeições (3 g/dia) (12).
• Para perda de peso em adultos: 1 g três vezes ao dia (1
hora antes de cada alimentação) (1).
• Para perda de peso em crianças: 2 a 3 g/dia (2).
• Para síndrome de resistência a insulina: 8 a 13 g/dia (5).

Segurança: Crianças: Glucomannam tem sido seguro quando usado em


crianças por até 4 meses (7, 2).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações • Obstrução esofágica.


Adversas: • Obstrução gastrintestinal.

Interações: Medicamentos:
• Drogas antidiabéticas – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico. (8, 3, 4).
• Vitamina A (9).
• Vitamina D (9).
• Vitamina E (9).
• Vitamina K (9).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Cirurgia.
• Diabetes (3, 4).

Exames laboratoriais:
• Colesterol (10, 1, 8, 3, 4).
• Triglicérides (10, 1).
• Glicose (3, 4).

Referências: 1 Walsh DE, Yaghoubian V, Behforooz A. Effect of glucomannan on obese patients: a


clinical study. Int J Obes 1984;8:289-93.
2 Livieri C, Novazi F, Lorini R. [The use of highly purified glucomannan-based fibers in
childhood obesity]. [Article in Italian]. Pediatr Med Chir 1992;14:195-8.
3 Chen HL, Sheu WH, Tai TS, et al. Konjac supplement alleviated hypercholesterolemia
and hyperglycemia in type 2 diabetic subjects--a randomized double-blind trial. J Am Coll
Nutr 2003;22:36-42.

196 Guia de Produtos Naturais


4 Vuksan V, Jenkins DJ, Spadafora P, et al. Konjac-mannan (glucomannan) improves
glycemia and other associated risk factors for coronary heart disease in type 2 diabetes. A
randomized controlled metabolic trial. Diabetes Care 1999;22:913-9.
5 Vuksan V, Sievenpiper JL, Owen R, et al. Beneficial effects of viscous dietary fiber from
Konjac-mannan in subjects with the insulin resistance syndrome: results of a controlled
metabolic trial. Diabetes Care 2000;23:9-14.
6 Gallaher DD, Gallaher CM, Mahrt GJ, et al. A glucomannan and chitosan fiber
supplement decreases plasma cholesterol and increases cholesterol excretion in
overweight normocholesterolemic humans. J Am Coll Nutr 2002;21:428-33.
7 Vido L, Facchin P, Antonello I, et al. Childhood obesity treatment: double blinded trial on
dietary fibres (glucomannan) versus placebo. Padiatr Padol 1993;28:133-6.
8 Cairella M, Marchini GAD. [Evaluation of the action of glucomannan on metabolic
parameters and on the sensation of satiation in overweight and obese patients]. [Article in
Italian]. Clin Ter 1995;146:269-74.
9 Doi K, Matsuura M, Kawara A, et al. Influence of dietary fiber (konjac mannan) on
absorption of vitamin B12 and vitamin E (abstract). Tohoku J Exp Med 1983;141:677-81.
10 Vita PM, Restelli A, Caspani P, et al. [Chronic use of glucomannan in the dietary
treatment of severe obesity]. [Article in Italian]. Minerva Med 1992;83:135-9.
11 Chen HL, Cheng HC, Liu YJ, Liu SY, Wu WT. Konjac acts as a natural laxative by
increasing stool bulk and improving colonic ecology in healthy adultsNutrition 22 (2006)
1112–1119.
12 Kramera WJ, Vingrena JL, Silvestre R, Spiering BA, Hatfield DL, Ho JY, Fragala MS,
Maresh CM, Volek JS. Effect of adding exercise to a diet containing glucomannan.
Metabolism Clinical and Experimental 56 (2007) 1149–1158.

Guia de Produtos Naturais 197


GLUTATIONA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Suplementação: As doses para suplementação variam de 50-
600 mg/dia, com uma dose típica de 250 mg/dia; no entanto,
a glutationa administrada via oral é provavelmente não
biodisponível (1).

Inalação:
• Uma dose típica é 600 mg aerossol duas vezes ao dia (2,3,4).

Intramuscular:
• Para infertilidade: 600 mg em dias alternados por 2 meses
(5).
• Adjunto a quimioterapia: 600 mg em 2 até 5 dias de
quimioterapia (6,7).

Intravenosa:
• Adjunto a quimioterapia: 2,5 g ou 1,5 g/m2 imediatamente
antes da quimioterapia (8,6,7,9,10,11,12,13,14,15,16).

Segurança: Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Não relatado.


Adversas:

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Asma (17).

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Witschi A, Reddy S, Stofer B, et al. The systemic availability of oral glutathione. Eur J
Clin Pharmacol 1992;43:667-9.
2 Roum JH, Borok Z, McElvaney NG, et al. Glutathione aerosol suppresses lung epithelial
surface inflammatory cell-derived oxidants in cystic fibrosis. J Appl Physiol 1999;87:438-
43.
3 Holroyd KJ, Buhl R, Borok Z, et al. Correction of glutathione deficiency in the lower
respiratory tract of HIV seropositive individuals by glutathione aerosol treatment. Thorax
1993;48:985-9.
4 Borok Z, Buhl R, Grimes GJ, et al. Effect of glutathione aerosol on oxidant-antioxidant
imbalance in idiopathic pulmonary fibrosis. Lancet 1991;338:215-6.
5 Lenzi A, Culasso F, Gandini L, Placebo-controlled, double-blind, cross-over trial of
glutathione therapy in male infertility. Hum Reprod 1993;8:1657-62.
6 Cascinu S, Cordella L, Del Ferro E, et al. Neuroprotective effect of reduced glutathione
on cisplatin-based chemotherapy in advanced gastric cancer: a randomized, double-blind,
placebo-controlled trial. J Clin Oncol 1995;13:26-32.
7 Links M, Lewis C. Chemoprotectants: a review of their clinical pharmacology and
therapeutic efficacy. Drugs 1999;57:293-308.
8 Smyth JF, Bowman A, Perren T, et al. Glutathione reduces the toxicity and improves

198 Guia de Produtos Naturais


quality of life of women diagnosed with ovarian cancer treated with cisplatin: results of a
double-blind, randomised trial. Ann Oncol 1997;8:569-73.
9 Leone R, Fracasso ME, Soresi E, et al. Influence of glutathione administration on the
disposition of free and total platinum in patients after administration of cisplatin. Cancer
Chemother Pharmacol 1992;29:385-90.
10 Graziano F, Cardarelli N, Marcellini M, et al. A pilot clinical trial of postoperative
intensive weekly chemotherapy using cisplatin, epi-doxorubicin, 5-fluorouracil, 6S-
leucovorin, glutathione and filgrastim in patients with resected gastric cancer. Tumori
1998;84:368-71.
11 Plaxe S, Freddo J, Kim S, et al. Phase I trial of cisplatin in combination with
glutathione. Gynecol Oncol 1994;55:82-6.
12 Locatelli MC, D'Antona A, Labianca R, et al. A phase II study of combination
chemotherapy in advanced ovarian carcinoma with cisplatin and cyclophosphamide plus
reduced glutathione as potential protective agent against cisplatin toxicity. Tumori
1993;79:37-9.
13 Di Re F, Bohm S, Oriana S, et al. High-dose cisplatin and cyclophosphamide with
glutathione in the treatment of advanced ovarian cancer. Ann Oncol 1993;4:55-61.
14 Parnis FX, Coleman RE, Harper PG, et al. A randomised double-blind placebo controlled
clinical trial assessing the tolerability and efficacy of glutathione as an adjuvant to
escalating doses of cisplatin in the treatment of advanced ovarian cancer. Eur J Cancer
1995;31A:1721.
15 Cascinu S, Frontini L, Comella G, et al. Intensive weekly chemotherapy is not effective
in advanced pancreatic cancer patients: a report from the Italian Group for the Study of
Dig. Tract Cancer (GISCAD). Br J Cancer 1999;79(3-4):491-4.
16 Cascinu S, Labianca R, Alessandroni P, et al. Intensive weekly chemotherapy for
advanced gastric cancer using fluorouracil, cisplatin, epi-doxorubicin, 6S-leucovorin,
glutathione, and filgrastim: a report from the Italian Group for the Study of Digestive Tract
Cancer. J Clin Oncol 1997;15:3313-9.
17 Marrades RM, Roca J, Barbera JA, et al. Nebulized glutathione induces
bronchoconstriction in patients with mild asthma. Am J Respir Crit Care Med 1997;156(2
Pt 1):425-30.

Guia de Produtos Naturais 199


GOJI
(Lycium chinense; Lycium barbarum)

Indicações e Oral:
Dosagens: Goji é usualmente administrado na forma de chá.
Tradicionalmente, uma dose típica é de uma ou mais xícaras de
chá diariamente; no entanto, a concentração do chá pode variar
dependendo das condições tratadas. Tipicamente o chá é feito
fervendo 20 g de bagas ou casca da raiz em 3 copos de água em
fogo brando até que o volume seja reduzido a 2 xícaras.

• Antitérmico: Uma xícara diariamente desta preparação é


comumente usada (1).
• Para diabetes: 6 a 12 g é comumente fervido e consumido
como um chá.
• Para hipertensão: 30 g de casca da raiz fervido em 100 ml
de água.
• Para tratar malária: 30 g de casca da raiz são comumente
fervidos e consumidos como um chá (2).
• Para melhora da qualidade de vida e bem-estar: 120 ml
diariamente de um suco específico padronizado (GoChi,
Freelife International LLC) tem sido usado (3).
• Como antioxidante: 120 ml/dia de um suco específico
padronizado em polissacarídeos do Lycium barbarum (GoChi)
(8).

Segurança: Toxicidade: Em um estudo clínico, o suco de goji usado na


dose de 120 ml diariamente foi seguro por 14 dias sem relato de
efeitos colaterais (2,3).

Gravidez e lactação: Goji contem betaína, o qual é um


emenagogo e abortífero (4,5); evite o uso.

Reações Oralmente, a casca seca da raiz tem sido associada com náusea
Adversas: e vômito (2).

Interações: Medicamentos:
• Drogas antidiabetes - Moderado (2).
• Drogas anti-hipertensivas - Moderado (2).
• Substrato do citocromo P450 2C9 (CYP2C9) – Moderado (6).
• Varfarina – Moderado (6,7).

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico (2).
• Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos (2).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Diabetes (2).
• Hipertensão (2).
• Hipotensão (2).

Exames laboratoriais:

200 Guia de Produtos Naturais


• Glicemia (2).
• Leucograma (2).

Referências: 1 Chevallier A. Encyclopedia of Herbal Medicine. 2nd ed. New York, NY: DK Publ, Inc.,
2000.
2 Huang KC. The Pharmacology of Chinese Herbs. 2nd ed. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC
1999.
3 Amagase H, Nance DM. A randomized, double-blind, placebo-controlled, clinical study of
the general effects of a standardized Lycium barbarum (goji) juice, GoChi. J Altern
Complement Med 2008;14:403-12.
4 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's
Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997.
5 Agricultural Research Service. Dr. Duke's phytochemical and ethnobotanical databases.
www.ars-grin.gov/cgi-bin/duke/farmacy2.pl?575 (Accessed 31 January 2001).
6 Lam AY, Elmer GW, Mohutsky MA. Possible interaction between warfarin and Lycium
Barbarum. Ann Pharmacother 2001;35:1199-201.
7 Leung H, Hung A, Hui AC, Chan TY. Warfarin overdose due to the possible effects of
Lycium barbarum L. Food Chem Toxicol 2008;46:1860-2.
8 Harunobu Amagase, Buxiang Sun, Carmia Borek. Lycium barbarum (goji) juice improves
in vivo antioxidant biomarkers in serum of healthy adults. Nutrition Research 29 (2009)
19-25.

Guia de Produtos Naturais 201


GOMA GUAR

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para constipação: 12 g/dia. Recomenda-se iniciar com uma
pequena dose de 4 g/dia e titular para reduzir a ocorrência de
efeitos colaterais gastrintestinais (1).
• Para hipercolesterolemia: 15 g/dia de goma guar mais
pectina em combinação com 5 g de fibras insolúveis (4).
• Para diarreia em pacientes em cuidados críticos: 22 g de
goma guar por litro de fórmula alimentar enteral (5).
• Para síndrome do intestino irritável: 5 g de goma guar
parcialmente hidrolisada (6).
• Para diabetes: 15 g/dia (2, 3).

Segurança: Guar guar tem status GRAS (Generally Recognized As Safe -


Geralmente Reconhecido como Seguro) nos U.S (7).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações • Asma por exposição ocupacional.


Adversas: • Diarreia.
• Fezes soltas.
• Flatulência.
• Obstrução do esôfago.
• Obstrução intestinal.

Interações: Medicamentos:
• Digoxina – Leve.
• Drogas antidiabéticas – Moderado.
• Etinil estradiol – Moderado.
• Metformina – Moderado.
• Penicilina – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Obstrução gastrintestinal (GI) (8).
• Cirurgia.

Exames laboratoriais:
• Colesterol (9, 4).
• Glicose (10).

Referências: 1 Patrick PG, Gohman SM, Marx SC, et al. Effect of supplements of partially hydrolyzed
guar gum on the occurrence of constipation and use of laxative agents. J Am Diet Assoc
1998;98:912-4.
2 Groop PH, Aro A, Stenman S, Groop L. Long-term effects of guar gum in subjects with
non-insulin-dependent diabetes mellitus. Am J Clin Nutr 1993;58:513-8.
3 Lalor BC, Bhatnagar D, Winocour PH, et al. Placebo-controlled trial of the effects of guar
gum and metformin on fasting blood glucose and serum lipids in obese, type 2 diabetic
patients. Diabet Med 1990;7:242-5.
4 Knopp RH, Superko HR, Davidson M, et al. Long-term blood cholesterol-lowering effects
of a dietary fiber supplement. Am J Prev Med 1999;17:18-23.

202 Guia de Produtos Naturais


5 Spapen H, Diltoer M, Van Malderen C, et al. Soluble fiber reduces the incidence of
diarrhea in septic patients receiving total enteral nutrition: a prospective, double-blind,
randomized, and controlled trial. Clin Nutr 2001;20:301-5.
6 Parisi GC, Zilli M, Miani MP, et al. High-fiber diet supplementation in patients with
irritable bowel syndrome (IBS): a multicenter, randomized, open trial comparison between
wheat bran diet and partially hydrolyzed guar gum (PHGG). Dig Dis Sci 2002;47:1697-
704.
7 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
8 Lewis JH. Esophageal and small bowel obstruction from guar gum-containing diet pills:
analysis of 26 cases reported to the FDA. Am J Gastroenterol 1992;87:1424-8.
9 Superko HR, Haskell WL, Sawrey-Kubicek L, Farquhar JW. Effects of solid and liquid guar
gum on plasma cholesterol and triglyceride concentrations in moderate
hypercholesterolemia. Am J Cardiol 1988;62:51-55.
10 Vuorinen-Markkola H, Sinisalo M, Koivisto VA. Guar gum in insulin-dependent diabetes:
effects on glycemic control and serum lipoproteins. Am J Clin Nutr 1992;56:1056-1060.

Guia de Produtos Naturais 203


GOMA XANTANA

Indicações e Oral:
Dosagens: A Organização Mundial da Saúde (WHO) tem estabelecido a
ingestão máxima aceitável para goma xantana como aditivo
para alimentos em 10 mg/kg/dia (1).

• Como laxante: 15 g/dia (2). Para segurança e eficácia, a


massa laxante requer uma ingestão adequada de fluidos (3).
• Para diabetes: Uma dose típica de 12 g/dia como um
ingrediente de muffins (4).

Tópica:
• Substituto da saliva: Solução aquosa a 0,018% ou 0,092%
com eletrólitos (5).

Segurança: Toxicidade: Seguro quando consumido em quantidades


encontradas nos alimentos, até 10 mg/kg/dia (1). A goma
xantana tem status GRAS (Generally Recognized As Safe -
Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos
nos U.S. (6).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso em quantidades maiores que as encontradas nos alimentos.

Reações Oralmente, a goma xantana pode causar flatulência e distensão


Adversas: abdominal (4,2). A exposição ocupacional dos trabalhadores que
manuseiam o pó de goma xantana pode causar sintomas tipo
gripe e irritação nasal e da garganta sem perda crônica ou
aguda da função pulmonar (7).

Interações: Medicamentos:
• Drogas antidiabetes – Moderado (4).

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Cirurgia.

Exames laboratoriais:
• Glicemia (4).
• Colesterol (4).

Referências: 1 Wade A, Weller PJ, eds. Handbook of Pharmaceutical Excipients. 2nd ed. Washington,
DC: Am Pharmaceutical Assn, 1994.
2 Daly J, Tomlin J, Read NW. The effect of feeding xanthan gum on colonic function in
man: correlation with in vitro determinants of bacterial breakdown. Br J Nutr 1993;69:
897-902.
3 Covington TR, et al. Handbook of Nonprescription Drugs. 11th ed. Washington, DC:
American Pharmaceutical Association, 1996.
4 Osilesi O, Trout DL, Glover EE, et al. Use of xanthan gum in dietary management of
diabetes mellitus. Am J Clin Nutr 1985;42: 597-603.
5 van der Reijden WA, van der Kwaak, Vissink A, et al. Treatment of xerostomia with
polymer-based saliva substitutes in patients with Sjogren's syndrome. Arthritis Rheum

204 Guia de Produtos Naturais


1996;39:57-63.
6 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
7 Sargent EV, Adolph J, Clemmons MK, et al. Evaluation of flu-like symptoms in workers
handling xanthan gum powder. Occup Med 1990;32:625-30.

Guia de Produtos Naturais 205


GUARANÁ
(Paullinia cupana)
Indicações e Oral:
Dosagens: Guaraná é frequentemente usado em combinação com outros
ingredientes em produtos para perda de peso.
• Para o tratamento de sonolência, fadiga ou obesidade:
Normalmente, suplementos dietéticos com guaraná estão
disponíveis em 250 mg-600 mg de extrato de semente de
guaraná por dose, que tem sido normalmente padronizada em
90 mg de cafeína por dose. O consumo recomendado de
guaraná é de 1-2 cápsulas VO por dia, dependendo do produto
utilizado.
• Para diminuição da frequência cardíaca em exercício
com carga constante: 6 mg/kg de peso corporal de guaraná
em pó 60 minutos antes de inciar o exercício (14).
• Para melhora do desempenho cognitivo: 75 mg de extrato
etanólico seco de quaraná (aprox. 11-13% de alcalóides)
combinado com 200 mg de Panax ginseng (4% de
ginsenosídeos) uma a duas vezes ao dia conforme resultado
clínico (15).

Segurança: Seguro quando consumido em quantidades típicas encontradas


em alimentos. O uso do guaraná em alimentos é aprovado nos
US (1).

Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente a curto prazo (2).

Possivelmente inseguro quando usado oralmente a longo prazo e


em altas doses. Guaraná contém uma quantidade significante de
cafeína. Uso crônico, especialmente em grandes quantidades,
pode produzir tolerância, habituação, dependência psicológica, e
outros efeitos adversos significantes. Doses maiores que 250-
300 mg por dia tem sido associado com efeitos adversos
significativos como taquiarritimias e distúrbios do sono (3).
Estes efeitos não são esperados com o consume de guaraná
descafeinado.

Inseguro quando usado oralmente em doses muito altas. A dose


oral aguda fatal de cafeína é estimada ser 10-14 g (150-200
mg/kg).

Gravidez: Possivelmente seguro quando consumido em


quantidades comumente encontradas em alimentos. Devido o
guaraná conter cafeína, mães deveriam monitorar mais
atentamente sua ingestão para assegurar um consumo
moderado. Cafeína cruza a placenta humana, mas não é
considerada teratogênica. Concentrações séricas de cafeína no
feto são aproximadamente a mesma da concentração maternal
(4). O uso de cafeína durante a gravidez é controverso; porém,
o consumo moderado, menos que 200 mg/dia, não tem sido
associado com efeitos adversos clinicamente importantes no feto
(5,6,7,8,9,10,11,12). Porém, o consumo de quantidades acima
de 200 mg/dia está associado com um aumento significativo no

206 Guia de Produtos Naturais


risco de aborto (11). Alta dose maternal de cafeína por toda
gravidez também tem resultado em sintomas de retirada de
cafeína nos recém-nascidos (13). Altas doses de cafeína têm
sido associadas com aborto, nascimento de prematuros e baixo
peso em recém-nascidos (6,8).

Lactação: Quando usado VO em quantidades comumente


encontrada em alimentos. Devido o conteúdo de cafeína no
guaraná, mães que estão amamentando devem monitorar
atentamente a ingestão de cafeína. Acredita-se que a
concentrações de cafeína no leite materno seja em torno de
50% da concentração sérica maternal. O consumo de guaraná
pode causar irritabilidade e redução da atividade intestinal em
bebês que estão sendo amamentados (14). Grandes doses ou
excessiva ingestão de guaraná devem ser evitadas durante a
lactação.

Reações Oralmente, guaraná pode causar efeitos colaterais relacionados


Adversas: ao conteúdo de cafeína.

• Agitação.
• Alcalose respiratória.
• Ansiedade.
• Arritmia.
• Cefaléia.
• Convulsões.
• Delírio.
• Diarréia.
• Diurese.
• Dor no peito.
• Enterocolite.
• Hipercalciúria.
• Hiperglicemia.
• Hipocalemia.
• Infertilidade.
• Inibição da espermatogênese.
• Inquietação.
• Insônia.
• Irritabilidade.
• Irritação gástrica.
• Náusea/vômito.
• Nervosismo.
• Palpitações.
• Poliúria.
• Respiração acelerada
• Taquicardia sinusal.
• Taquipneia.
• Tremor.

Interações: Medicamentos:
• Adenosina - Moderado.
• Álcool - Leve.
• Antibióticos quinolônicos - Moderado.
• Cimetidina - Moderado.
• Clozapina - Moderado.
• Dipiridamol - Moderado.

Guia de Produtos Naturais 207


• Disulfiram - Moderado.
• Drogas antibiabetes - Leve.
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Moderado.
• Drogas contraceptivas - Leve.
• Drogas estimulantes - Moderado.
• Efedrina - Grave.
• Estrógenos - Moderado.
• Fenilpropanolamina - Moderado.
• Fluconazol - Leve.
• Fluvoxamina - Moderado.
• Inibidores da monoamina oxidase (IMAOs) - Moderado.
• Lítio - Moderado.
• Mexiletina - Leve.
• Pentobarbital - Moderado.
• Riluzol - Moderado.
• Teofilina - Moderado.
• Terbinafina - Leve.
• Verapamil – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Laranja amarga (Bitter orange).
• Cálcio.
• Creatina.
• Efedra (Ma Huang).
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários.
• Ervas e suplementos contendo cafeína.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Diabetes.
• Distúrbios hemorrágicos.
• Glaucoma.
• Hipertensão.
• Osteoporose.
• Transtornos bipolares.
• Transtornos de ansiedade.

Exames laboratoriais:
• Ácido 5-hidroxi-indoleacético.
• Ácido vanililmandélico (VMA).
• Cálcio urinário.
• Catecolamina.
• Creatina.
• Glicose.
• Imagens obtidas por dipiridamol-tálio.
• Lactato.
• Tempo de sangramento.
• Teofilina.
• Teste de diagnóstico de feocromocitoma.
• Teste de diagnóstico de neuroblastoma.
• Teste de estresse farmacológico.
• Testes de função pulmonar.
• Urato.

208 Guia de Produtos Naturais


Referências: 1 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
2 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's
Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997.
3 Institute of Medicine. Caffeine for the Sustainment of Mental Task Performance:
Formulations for Military Operations. Washington, DC: National Academy Press, 2001.
Available at: http://books.nap.edu/books/0309082587/html/index.html.
4 Briggs GB, Freeman RK, Yaffe SJ. Drugs in Pregnancy and Lactation. 5th ed.
Philadelphia, PA: Lippincott Williams & Wilkins; 1998.
5 The National Toxicology Program (NTP). Caffeine. Center for the Evaluation of Risks to
Human Reproduction (CERHR). Available at:
http://cerhr.niehs.nih.gov/common/caffeine.html.
6 Klebanoff MA, Levine RJ, DerSimonian R, et al. Maternal serum paraxanthine, a caffeine
metabolite, and the risk of spontaneous abortion.N Engl J Med 1999;341:1639-44.
7 Eskenazi B. Caffeine—filtering the facts. N Engl J Med 1999;341:1688-9.
8 Fernandes O, Sabharwal M, Smiley T, et al. Moderate to heavy caffeine consumption
during pregnancy and relationship to spontaneous abortion and abnormal fetal growth: a
meta-analysis. Reprod Toxicol 1998;12:435-44.
9 Bracken MB, Triche EW, Belanger K, et al. Association of maternal caffeine consumption
with decrements in fetal growth. Am J Epidemiol 2003;157:456-66.
10 Nawrot P, Jordan S, Eastwood J, et al. Effects of caffeine on human health. Food Addit
Contam 2003;20:1-30.
11 Weng X, Odouli R, Li DK. Maternal caffeine consumption during pregnancy and the risk
of miscarriage: a prospective cohort study. Am J Obstet Gynecol 2008;198:279.e1-8.
12 Savitz DA, Chan RL, Herring AH
13 McGowan JD, Altman RE, Kanto WP Jr. Neonatal withdrawal symptoms after chronic
maternal ingestion of caffeine. South Med J 1988;81:1092-4.
14 Rev Bras Med Esporte v.12 n.6; 2006.
15 D.O. Kennedy, C.F. Haskell, K.A. Wesnes, A.B. Scholey. Improved cognitive
performance in human volunteers following administration of guarana (Paullinia cupana)
extract: comparison and interaction with Panax ginseng.Pharmacology, Biochemistry and
Behavior 79 (2004) 401-411.

Guia de Produtos Naturais 209


GUGGUL
(Commiphora wightii, Commiphora mukul,
Balsamodendrum wightii, Balsamodendrum mukul)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Para hipercolesterolemia: Um extrato de guggul
(guggulipid), fornecendo 75 a 150 mg de guggulsteronas
diariamente, tem sido administrado em doses de 1000 a 2000
mg duas a três vezes ao dia por até 9 semanas (1,2,3).
• Para acne nodulocística: Uma dose de guggulipídeo
equivalente a 25 mg de guggulsteronas duas vezes ao dia (4,
15).

Segurança: Toxicidade: Oralmente, tem sido usado com segurança em


estudos clínicos por até 24 semanas (2,4,3). Alguma evidência
também sugere o uso a longo prazo até 75 semanas pode ser
seguro (5).

Gravidez: Resina da goma de Guggul parece estimular o fluxo


menstrual e o útero (6).

Lactação: Informação confiável insuficiente; evitar o uso.

Reações Oralmente, o guggul pode causar cefaleias, náusea, vômito,


Adversas: fezes soltas, diarreia, eructação, inchaço e soluço (2,7,5,3).
Guggul também pode causar reações de hipersensibilidade
incluindo erupção cutânea e prurido (3). O risco de reações
cutâneas parece ser dependente da dose. Em um estudo, a
incidência de reações cutâneas foi de 3% com uma dose de
1000 mg três vezes ao dia, comparado com 15% com uma dose
de 2000 mg três vezes ao dia. A severidade das reações variou
de prurido a inchaço e eritema da face a lesões bolhosas nos
membros inferiores associados com cefaléias, mialgias e prurido
(8).

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado (2,9).
• Drogas contraceptivas - Moderado (10).
• Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) – Moderado (10).
• Diltiazem – Moderado (11).
• Estrógenos – Grave (10).
• Propranolol – Moderado (11).
• Tamoxifeno – Moderado (10).
• Hormônio da tireóide - Moderado (12,13).

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários (2,9).
• Ervas com atividade estrogênica (10).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Cânceres ou condições sensíveis aos hormônios (10).
• Cirurgia.

210 Guia de Produtos Naturais


• Desordens da tireóide (12,13).

Exames laboratoriais:
• Colesterol sérico (1,2).
• Triglicerídeos séricos (1,2).
• Hormônio estimulante da tireóide (TSH) (14).
• Triiodotironina (T3) (14).

Referências: 1 Nityanand S, Srivastava JS, Asthana OP. Clinical trials with gugulipid. A new
hypolipidaemic agent. J Assoc Phys India 1989;37:323-8.
2 Singh RB, Niaz MA, Ghosh S. Hypolipidemic and antioxidant effects of Commiphora
mukul as an adjunct to dietary therapy in patients with hypercholesterolemia. Cardiovasc
Drugs Ther 1994;8:659-64.
3 Szapary PO, Wolfe ML, Bloedon LT, et al. Guggulipid for treatment of
hypercholesterolemia: a randomized controlled trial. JAMA 2003;290:765-72.
4 Thappa DM, Dogra J. Nodulocystic acne: oral gugulipid versus tetracycline.J Dermatol
1994;21:729-31.
5 Malhotra SC, Ahuja MM, Sundaram KR. Long term clinical studies on the hypolipidaemic
effect of Commiphora mukul (Guggulu) and clofibrate.Indian J Med Res 1977;65:390-5.
6 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's
Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997.
7 Agarwal RC, Singh SP, Saran RK, et al. Clinical trial of gugulipid – a new hypolipidemic
agent of plant origin in primary hyperlipidemia. Ind J Med Res 1986;84:626-34.
8 Gelfand JM, Crawford GH, Brod BA, Szazpary PO. Adverse cutaneous reactions to
guggulipid. J Am Acad Dermatol 2005;52:533-4
9 Mester L, Mester M, Nityanand S. Inhibition of platelet aggregation by "guggulu"
steroids. Planta Med 1979;37:367-9.
10 Brobst DE, Ding X, Creech KL, et al. Guggulsterone activates multiple nuclear receptors
and induces CYP3A gene expression through the pregnane X receptor. J Pharmacol Exp
Ther 2004;310:528-35.
11 Dalvi SS, Nayak VK, Pohujani SM, et al. Effect of gugulipid on bioavailability of
diltiazem and propranolol. J Assoc Phys India 1994;42:454-5.
12 Antonio J, Colker CM, Torina GC, et al. Effects of a standardized guggulsterone
phosphate supplement on body composition in overweight adults: a pilot study. Curr Ther
Res 1999;60:220-7.
13 Tripathi YB, Tripathi P, Malhotra OP, Tripathi SN. Thyroid stimulatory action of (Z)-
guggulsterone: mechanism of action. Planta Med 1988;54:271-7.
14 Panda S, Kar A. Gugulu (Commiphora mukul) induces triiodothyronine production:
possible involvement of lipid peroxidation. Life Sci 1999;65:PL137-41.
15 Dogra J, Aneja N, Saxena VN. Oral gugulipid in acne vulgaris management. Indian J
Dermatol Venereol Leprol 1990;56:381.

Guia de Produtos Naturais 211


HESPERIDINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para tratamento de hemorróidas internas: 150 mg de
hesperidina mais 1350 mg de diosmina duas vezes ao dia por
4 dias, seguido por 100 mg de hesperidina e 900 mg de
diosmina duas vezes diariamente por 3 dias (1,2).
• Para prevenção de reincidência de hemorróidas
internas: 50 mg de hesperidina mais 450 mg de diosmina
duas vezes ao dia por 3 meses (1).
• Para tratamento de úlcera de estase venosa: Uma
combinação de 100 mg de hesperidina e 900 mg de diosmina
diariamente por até 2 meses (3).
• Para tratamento de linfedema após cirurgia para câncer
de mama: Uma combinação de 100 mg de hesperidina e 900
mg de diosmina por até 6 meses (4).

Segurança: Toxicidade: Hesperidina parece ser segura quando usada por


até 6 meses (1,4,3). Não há informação confiável suficiente a
cerca da segurança da hesperidina quando usada por mais de 6
meses.

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, hesperidina pode causar efeitos colaterais


Adversas: gastrintestinais, incluindo dor abdominal, diarreia e gastrite.
Também pode ocorrer cefaléia em alguns pacientes (1,2).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Misra MC, Parshad R. Randomized clinical trial of micronized flavonoids in the early
control of bleeding from acute internal haemorrhoids. Br J Surgery 2000;87:868-72.
2 Cospite M. Double-blind, placebo-controlled evaluation of clinical activity and safety of
Daflon 500 mg in the treatment of acute hemorrhoids.Angiology 1994;45:566-73.
3 Guilhou JJ, Dereure O, Marzin L, et al. Efficacy of Daflon 500 mg in venous leg ulcer
healing: a double-blind, randomized, controlled versus placebo trial in 107
patients. Angiology 1997;48:77-85.
4 Pecking AP, Fevrier B, Wargon C, Pillion G. Efficacy of Daflon 500 mg in the treatment of
lymphedema (secondary to conventional therapy of breast cancer). Angiology
1997;48:93-8.

212 Guia de Produtos Naturais


Hibiscus sabdariffa

Indicações e Oral:
Dosagens: • Como chá: Infusão 1,5 g de flores em 150 ml de água
fervente por 5-10 minutos, filtrar (1).
• Para redução do colesterol sérico em indivíduos
hipercolesterolêmicos: 1 g de extrato de Hibiscus sabdariffa
três vezes ao dia nas refeições (4).

Segurança: Toxicidade: Seguro quando consumido em quantidades


encontradas nos alimentos. Hibiscus tem status GRAS (Generally
Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro)
para uso em alimentos nos U.S (2).

Gravidez: Acredita-se que o Hibiscus seja um estimulante


menstrual, e pode ter efeitos abortíferos (3).

Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Nenhum relato.


Adversas:

Interações: Medicamentos:
• Acetaminofeno – Leve.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicines. 1st ed. Montvale, NJ:
Medical Economics Company, Inc., 1998.
2 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
3 Brinker F. Herb Contraindications and Drug Interactions. 2nd ed. Sandy, OR: Eclectic
Medical Publications, 1998.
4 Tzu-Li Lina, Hui-Hsuan Lin, Chang-Che Chen, Ming-Cheng Lin, Ming-Chih Chou, Chau-
Jong Wang. Hibiscus sabdariffa extract reduces serum cholesterol in men and women.
Nutrition Research 27 (2007) 140-145.

Guia de Produtos Naturais 213


HIDROXIMETILBUTIRATO
(HMB)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para fisiculturismo e aumento da resistência corporal
durante treinamento de peso: 1 g três vezes ao dia (3, 4)
ou 1.5 g uma ou duas vezes ao dia (1).
• Para reduzir o colesterol e pressão arterial: 3 g/dia (1).
• Para tratamento de emaciação relacionada à AIDS: 3 g
de HMB em combinação com 14 g de arginina e 14 g de
glutamina administrado dividido em duas doses ao dia (2).

Segurança: Doses de 3 g/dia ou menos por até 8 semanas parecem ser


seguros (2, 4, 5, 1).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Não informado.


Adversas:

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Nissen S, Sharp RL, Panton L, et al. B-Hydroxy-B-Methylbutyrate (HMB)


supplementation in humans is safe and may decrease cardiovascular risk factors. J Nutr
2000;130:1937-45.
2 Clark RH, Feleke G, Din M, et al. Nutritional treatment for acquired immunodeficiency
virus-associated wasting using beta-hydroxy beta-methylbutyrate, glutamine, and
arginine: a randomized, double-blind, placebo-controlled study. JPEN J Parenter Enteral
Nutr 2000;24:133-9.
3 Panton LB, Rathmacher JA, Baier S, et al. Nutritional supplementation of the leucine
metabolite beta-hydroxy-beta-methylbutyrate (hmb) during resistance training. Nutrition
2000;16:734-9.
4 Slater G, Jenkins D, Logan P, et al. Beta-hydroxy-beta-methylbutyrate (HMB)
supplementation does not affect changes in strength or body composition during
resistance training in trained men. Int J Sport Nutr Exerc Metab 2001;11:384-96.
5 Nissen S, Sharp R, Ray M, et al. Effect of leucine metabolite beta-hydroxy-beta-
methylbutyrate on muscle metabolism during resistance-exercise training. J Appl Physiol
1996;81:2095-104.

214 Guia de Produtos Naturais


HUPERZINA A

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para demência senil ou pré-senil: 30 mcg duas vezes ao
dia (2).
• Para doença de Alzheimer e demência multi-infarto: 50-
200 mcg duas vezes ao dia (1, 2, 3).
• Para melhora da memória em adolescentes: 100 mcg
duas vezes ao dia (4).

Intramuscular:
• Para prevenção de fraqueza muscular em miastenia
gravis: 400 mcg/dia (5).

Segurança: A huperzina A foi utilizada com segurança em trabalhos clínicos


com duração de 1-3 meses (1, 2, 6, 5, 7, 4).

Gravidez e lactação: Informação confiável disponível


insuficiente; evitar usar.

Reações Oralmente, a huperzina A pode causar náusea, suor, visão


Adversas: borrada, hiperatividade, anorexia, diminuição do batimento
cardíaco e fasciculação (2, 8, 5, 3). Em pelo menos 2 casos
documentados, o consumo acidental de um chá fermentado de
Lycopodium selago, uma fonte de huperzina A, resultou em
toxicidade colinérgica significativa, incluindo suor, vômito,
diarreia, hipertensão, câimbra nas pernas e fala ininteligível (9).
Foi sugerido que a huperzina A pode ter menos efeitos colaterais
colinérgicos do que a tacrina (Cognex) e o donepezil (Aricept),
mas isto não foi confirmado em trabalhos em humanos (10).

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticolinérgicas.
• Drogas colinérgicas.
• Inibidores da acetilcolinesterase.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Bradicardia/ doença cardiovascular.
• Condições pulmonares (asma e doença pulmonar obstrutiva
crônica).
• Epilepsia.
• Obstrução gastrintestinal.
• Obstrução urogenital.
• Úlcera péptica.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Xu SS, Gao ZX, Weng Z, et al. Efficacy of tablet huperzine-A on memory, cognition, and
behavior in Alzheimer's disease. Zhongguo Yao Li Xue Bao 1995;16:391-5.

Guia de Produtos Naturais 215


2 Zhang RW, Tang XC, Han YY, et al. [Drug evaluation of huperzine A in the treatment of
senile memory disorders]. [Article in Chinese]. Chung Kuo Yao Li Hsueh Pao 1991;12:250-
2.
3 Camps P, Cusack B, Mallender WD, et al. Huprine X is a novel high-affinity inhibitor of
acetylcholinesterase that is of interest for treatment of Alzheimer's disease. Mol Pharmacol
2000;57:409-17.
4 Sun QQ, Xu SS, Pan JL, et al. Huperzine-A capsules enhance memory and learning
performance in 34 pairs of matched adolescent students. Chung Kuo Yao Li Hsueh Pao
1999;20:601-3.
5 Pepping J. Huperzine A. Am J Health Syst Pharm 2000;57:530-4.
6 Zhang SL. [Therapeutic effects of huperzine A on the aged with memory impairment].
[Article in Chinese]. New Drugs and Clinical Remedies 1986;5:260-2.
7 Xu SS, Cai ZY, Qu ZW, et al. Huperzine-A in capsules and tablets for treating patients
with Alzheimer disease. Zhongguo Yao Li Xue Bao 1999;20:486-90.
8 Cheng YS, Lu CZ, Ying ZL, et al. [128 cases of myasthenia gravis treated with huperzine
A]. [Article in Chinese]. New Drugs and Clinical Remedies 1986;5:197-9.
9 Felgenhauer N, Zilker T, Worek F, Eyer P. Intoxication with huperzine A, a potent
anticholinesterase found in the fir club moss. J Toxicol Clin Toxicol 2000;38:803-8.
10 Skolnick AA. Old Chinese herbal medicine used for fever yields possible new Alzheimer
Disease therapy. JAMA 1997;277:776.

216 Guia de Produtos Naturais


IDEBENONA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para doença de Alzheimer: Idebenona 90-120 mg três
vezes ao dia (1,2).
• Para ataxia de Friedreich: 5-10 mg/kg dividido em três
doses diariamente (3,4). Altas doses de até 75 mg/kg/dia
também têm sido usadas (5).
• Para encefalomiopatias mitocondriais: 90-270 mg
divididos em três doses ao dia (6,7,8).

Segurança: Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente. Idebenona em doses de até 360 mg/dia tem
sido usado com segurança em estudos clínicos por até dois anos
(9,4,1,2,5). Altas doses como 75 mg/kg/dia tem sido seguras
por até um mês (5).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, idebenona é bem tolerada. Em estudos clínicos, não


Adversas: tem sido relatado efeitos adversos significantes. Algumas
pessoas podem experimentar náusea e vômito, constipação,
flatulência, inchaço, fezes soltas, erupções localizadas e cefaléia
(9,4,10,11,1,6,7,8,2); porém, estes efeitos colaterais não são
comuns. Altas doses de até 75 mg/kg/dia também são
consideradas bem toureadas sem um aumento clinicamente
significante de efeitos colaterais (5).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Weyer G, Babej-Dolle RM, Hadler D, et al. A controlled study of 2 doses of idebenone in
the treatment of Alzheimer's disease. Neuropsychobiology 1997;36:73-82.
2 Gutzmann H, Hadler D. Sustained efficacy and safety of idebenone in the treatment of
Alzheimer's disease: update on a 2-year double-blind multicentre study. J Neural Transm
1998;54:301-10.
3 Buyse G, Mertens L, Di Salvo G, et al. Idebenone treatment in Friedreich's ataxia:
neurological, cardiac, and biochemical monitoring. Neurology 2003;60:1679-81.
4 Hausse AO, Aggoun Y, Bonnet D, et al. Idebenone and reduced cardiac hypertrophy in
Friedreich's ataxia. Heart 2002;87:346-9.
5 Di Prospero NA, Sumner CJ, Penzak SR, et al. Safety, tolerability, and pharmacokinetics
of high-dose idebenone in patients with Friedreich ataxia. Arch Neurol 2007;64:803-8.
6 Ikejiri Y, Mori E, Ishii K, et al. Idebenone improves cerebral mitochondrial oxidative
metabolism in a patient with MELAS. Neurology 1996;47:583-5.
7 Pisano P, Durand A, Autret E, et al. Plasma concentrations and pharmacokinetics of
idebenone and its metabolites following single and repeated doses in young patients with

Guia de Produtos Naturais 217


mitochondrial encephalomyopathy. Eur J Clin Pharmacol 1996;51:167-9.
8 Ihara Y, Namba R, Kuroda S, et al. Mitochondrial encephalomyopathy (MELAS):
pathological study and successful therapy with coenzyme Q10 and idebenone. J Neurol Sci
1989;90:263-71.
9 Mariotti C, Solari A, Torta D, et al. Idebenone treatment in Friedreich patients: one-
year-long randomized placebo-controlled trial. Neurology 2003;60:1676-9.
10 Lerman-Sagie T, Rustin P, Lev D, et al. Dramatic improvement in mitochondrial
cardiomyopathy following treatment with idebenone. J Inherit Metab Dis 2001;24:28-34.
11 Rustin P, von Kleist-Retzow JC, Chantrel-Groussard K, et al. Effect of idebenone on
cardiomyopathy in Friedreich's ataxia: a preliminary study. Lancet 1999;354:477-9.

218 Guia de Produtos Naturais


INDOL-3-CARBINOL

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para displasia cervical: 200-400 mg/dia têm sido usados.
No entanto, 200 mg/dia parecem ser tão efetivos quanto às
doses mais altas (1).
• Para prevenção de câncer de mama: 300 mg/dia (2).
• Para tratar papilomatose respiratória recorrente em
adultos: 200 mg duas vezes ao dia (3). Em crianças maiores
de 3 anos de idade e peso acima de 25 kg, a dose
recomendada é de 6-7 mg/kg de peso corporal.

Segurança: Seguro quando usado oralmente em quantidades comumente


encontradas na dieta. Consumo dietético de indol-3-carbinol é
tipicamente de 20-120 mg/dia (4,5).

Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente em quantidade medicinais. Doses de 200-400
mg/dia parecem ser seguras e bem toleradas quando usadas por
até 3 meses (1,2,6).

Crianças: Seguro quando usado oralmente em quantidades


comumente encontradas na dieta (4,5). Possivelmente seguro
quando usado oralmente e apropriadamente em quantidades
medicinais.

Gravidez e lactação: Seguro quando usado em quantidades


tipicamente consumidas em alimentos (4). Não há informação
confiável disponível a cerca da segurança do indol-3-carbinol
quando usado em quantidades maiores que as encontradas na
dieta durante a gravidez ou lactação; evite o uso.

Reações Oralmente, indol-3-carbinol é geralmente bem tolerado. No


Adversas: entanto, alguns pacientes podem experimentar erupções na pele
e pequenos aumentos na enzima hepática alanina
aminotransferase (ALT, SGPT) (4,2). Em doses muito altas,
maiores que 400 mg/dia, sintomas de desequilibro, tremor, e
náusea podem ocorrer (3).

Interações: Medicamentos:
• Substratos do citocromo P450 1A2 (CYP1A2) - Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Alanina aminotransferase.

Referências: 1 Bell MC, Crowley-Nowick P, Bradlow HL, et al. Placebo-controlled trial of indole-3-

Guia de Produtos Naturais 219


carbinol in the treatment of CIN. Gynecol Oncol 2000;78:123-9.
2 Wong GY, Bradlow L, Sepkovic D, et al. Dose-ranging study of indole-3-carbinol for
breast cancer prevention. J Cell Biochem Suppl 1997;28-29:111-6.
3 Rosen CA, Woodson GE, Thompson JW, et al. Preliminary results of the use of indole-3-
carbinol for recurrent respiratory papillomatosis. Otolaryngol Head Neck Surg
1998;118:810-5.
4 Natl Inst Health, Natl Inst Environmental Health Sci. Indole-3-carbinol. Available at:
http://ntp-server.niehs.nih.gov.
5 Balk JL. Indole-3-carbinol for cancer prevention. Altern Med Alert 2000; 3:105-7.
6 Michnovicz JJ. Increased estrogen 2-hydroxylation in obese women using oral indole-3-
carbinol. Int J Obes Relat Metab Disord 1998;22:227-9.
adduct formation, acceleration of PhIP metabolism, and induction of cytochrome P450 in
female

220 Guia de Produtos Naturais


INOSITOL

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para depressão: 12 g/dia (1).
• Para transtorno obsessivo compulsivo: 18 g/dia (4).
• Para tratamento de sintomas associados com síndrome
do ovário policístico: D-chiro-inositol 1200 mg/dia (5).
• Para tratamento de psoríase relacionada ao lítio: 6 g/dia
(6).
• Para transtorno de pânico: 12 a 18 g/dia (2, 3).

Parenteral:
• Para síndrome do desconforto respiratório em bebês
prematuros: 80 mg/kg parenteralmente por dia (7).

Segurança: Inositol tem sido usado em quantidade até 12 g/dia por até 4
semanas, e 6 g/dia por 10 semanas sem efeitos adversos
significativos (2, 1, 8).

Gravidez: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Lactação: Leite materno é rico em inositol endógeno (9); no


entanto, efeitos da administração exógena não são conhecidos.

Reações • Cefaléia.
Adversas: • Fadiga.
• Náusea/vertigem.

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Minerais (10).

Doenças ou condições:
• Transtorno bipolar (11).

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Levine J, Barak Y, Gonzalves M, et al. Double-blind, controlled trial of inositol treatment
of depression. Am J Psychiatry 1995;152:792-4.
2 Benjamin J, Levine J, Fux M, et al. Double-blind, placebo-controlled, crossover trial of
inositol treatment for panic disorder. Am J Psychiatry 1995;152:1084-6.
3 Palatnik A, Frolov K, Fux M, Benjamin J. Double-blind, controlled, crossover trial of
inositol versus fluvoxamine for the treatment of panic disorder. J Clin Psychopharmacol
2001;21:335-9.
4 Fux M, Levine J, Aviv A, Belmaker RH. Inositol treatment of obsessive-compulsive
disorder. Am J Psychiatry 1996;153:1219-21.
5 Nestler JE, Jakubowicz DJ, Reamer P, et al. Ovulatory and metabolic effects of D-chiro-
inositol in the polycystic ovary syndrome. N Engl J Med 1999;340:1314-20.
6 Allan SJ, Kavanagh GM, Herd RM, Savin JA. The effect of inositol supplements on the
psoriasis of patients taking lithium: a randomized, placebo-controlled trial. Br J Dermatol
2004;150:966-9.
7 Hallman M, et al. Inositol supplementation in premature infants with respiratory distress
syndrome. N Engl J Med 1992;326:1233-9.
8 Levine J. Controlled trials of inositol in psychiatry. Eur Neuropsychopharmacol

Guia de Produtos Naturais 221


1997;7:147-55.
9 Goodman GA, Rall TW, Nies AS, Taylor P. The Pharmacological Basis of Therapeutics,
9th ed.
10 Gennaro A. Remington: The Science and Practice of Pharmacy. 19th ed. Lippincott:
Williams & Wilkins, 1996.
11 Machado-Vieira R, Viale CI, Kapczinski F. Mania associated with an energy drink: the
possible role of caffeine, taurine, and inositol. Can J Psychiatry 2001;46:454-5.

222 Guia de Produtos Naturais


INULINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Adjunto no tratamento de doença inflamatória
intestinal: 8 g nas principais refeições (24 g/dia)(11).
• Para hipertrigliceridemia: 10-14 g/dia (1).
• Para melhora da absorção de cálcio em adolescentes
femininos: 4 g duas vezes ao dia (uma dose pela manhã e
uma à tarde) (10).
• Para melhora da inflamação em mucosa de reservatórios
ileais em pacientes com anatomose íleo-anal: 24 g/dia
dividido em três administrações (9).
• Para tratamento de constipação em idosos: 20-40 g/dia
por 19 dias (3).
• Para tratamento de hipercolesterolemia: 6 g três vezes ao
dia por até 6 semanas (2).

Segurança: Doses de 8 a 14 g/dia tem sido seguro quando usado por até 8
semanas (1, 4, 5, 6, 7).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações • Espasmos gastrintestinais.


Adversas: • Flatulência.
• Inchaço abdominal.
• Ruídos intestinais.

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Cálcio (7, 8).

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

1 Williams CM. Effects of inulin on lipid parameters in humans. J Nutr 1999 Jul;129(7 Suppl):1471S-
Referências: 3S.
2 Davidson MH, Maki KC, Synecki C, et al. Effects of dietary inulin on serum lipids in men and
women with hypercholesterolemia. Nutr Res 1998;18:503-17.
3 Kleessen B, Sykura B, Zunft HJ, Blaut M. Effects of inulin and lactose on fecal microflora, microbial
activity, and bowel habit in elderly constipated persons. Am J Clin Nutr 1997;65:1397-402.
4 Roberfroid MB, Van Loo JA, Gibson GR. The bifidogenic nature of chicory inulin and its hydrolysis
products. J Nutr 1998;128:11-9.
5 Menne E, Guggenbuhl N, Roberfroid M. Fn-type chicory inulin hydrolysate has a prebiotic effect in
humans. J Nutr 2000;130:1197-9.
6 Hoeger WW, Harris C, Long EM, Hopkins DR. Four-week supplementation with a natural dietary
compound produces favorable changes in body composition. Adv Ther 1998;15:305-14.
7 Abrams SA, Griffin IJ. Calcium absorption is increased in adolescent girls receiveing enriched
inulin. World Congress of Pediatric Gastroenterology, Hepatology, & Nutrition, Boston, MA, August 5-
9, 2000: Abstract 821.
8 Teuri U, Karkkainen M, Lamberg-Allardt C, Korpela R. Addition of inulin to breakfast does not
acutely affect serum ionized calcium and parathyroid hormone concentrations. Ann Nutr Metab
1999;43:356-64.
9 Welters CFM, Heineman E, Thunnissen FBJM, van den Bogaard AEJM, Soeters PB, Baeten CGMI.

Guia de Produtos Naturais 223


Effect of Dietary Inulin Supplementation on Inflammation of Pouch Mucosa in Patients With an Ileal
Pouch-Anal Anastomosis. Dis Colon Rectum 2002;45:621–627.
10 Griffin IJ, Hick PMD, Heaney RP, Abrams SA. Enriched chicory inulin increases calcium absorption
mainly in girls with lower calcium absorption. Nutrition Research 23 (2003) 901–909
11 Leenen CHM, Dieleman LA. Inulin and Oligofructose in Chronic Inflammatory Bowel Disease. J.
Nutr. 137: 2572S–2575S, 2007.

224 Guia de Produtos Naturais


IODO

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para doença da mama fibrocística: 80 mcg/kg de iodo
molecular (1).
• Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I.

Tópica:
• Como um antisséptico: Solução aquosa a 2% aplicado nas
áreas afetadas da pele (2).
• Para prevenção de mucosite devido à quimioterapia:
Enxágue bucal com solução de iodo povidona 4 vezes ao dia
(3, 4).
• Para tratamento de úlceras do pé diabético: Pomada de
iodo a 0,9% (5). Evitar a oclusão das áreas tratadas com iodo
para reduzir o risco de queimadura por iodo (2).

Segurança: Iodo é seguro em quantidades que não excedam o nível de


ingestão máxima tolerável (UL) de 1100 mcg/dia (6). Altas
doses podem ser seguras quando usadas terapeuticamente com
monitoramento médico adequado (1, 7). Em algumas regiões do
planeta, como o Japão, a ingestão dietética diária é estimada ser
tão alta quanto 5280 mcg a 13800 mcg sem resultados de
efeitos adversos (16747). Topicamente, uma solução de iodo a
2% foi aprovada pelo FDA como produto para prescrição (2).

Gravidez e lactação: Seguro quando usado dentro dos valores


UL (6). Alta ingestão pode causar disfunção da tireóide (6).

Reações Oralmente, iodo pode causar sensibilidade marcada. Sintomas


Adversas: de hiperssensibilidade ao iodo são angioedema, hemorragias
cutâneas e da mucosa, febre, artralgia, linfadenopatia,
eosinofilia, urticária, púrpura trombocitopênica trombótica e
periarterite fatal (2). Grandes quantidades ou uso crônico de
iodo podem causar gosto metálico na boca; dor nos dentes e
gengivas; queimação na boca e garganta; aumento da
salivação; coriza; espirros; irritação dos olhos e inchaço das
pálpebras; cefaléia; tosse; edema pulmonar; inchaço das
glândulas parótida e submaxilar; inflamação da faringe, laringe
e amígdala; lesões na pele; distúrbios gástricos; diarreia;
anorexia e depressão (2, 8). O uso prolongado de iodo pode
causar hiperplasia da glândula tireóide, edenoma tireoidiano,
bócio e hipotireoidismo severo (2). Topicamente o iodo pode
manchar a pele, irritar os tecidos e causar sensibilização em
alguns indivíduos (2). Queimaduras por iodo estão associadas
com a aplicação de soluções hidroalcoólicas a 7% (2).

Interações: Medicamentos:
• Amiodarona – Moderado.
• Bloqueadores do receptor da angiotensina (ARBs) – Moderado.
• Diuréticos poupadores de potássio – Moderado.
• Drogas antitireóide – Grave.
• Inibidores da ACE (ACEIs) – Moderado.
• Lítio – Moderado.

Guia de Produtos Naturais 225


Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Disfunção tireoidiana (2).
• Doenças tireoidianas autoimunes (AITD) (6).

Exames laboratoriais:
• Hormônios tireoidianos (6).

Referências: 1 Ghent WR, Eskin BA, Low DA, Hill LP. Iodine replacement in fibrocystic disease of the
breast. Can J Surg 1993;36:453-60.
2 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health-
System Pharmacists, 1998.
3 Adamietz IA, Rahn R, Bottcher HD, et al. Prophylaxis with povidone-iodine against
induction of oral mucositis by radiochemotherapy. Support Care Cancer 1998;6:373-7.
4 Rahn R, Adamietz IA, Boettcher HD, et al. Povidone-iodine to prevent mucositis in
patients during antineoplastic radiochemotherapy. Dermatology 1997;195(Suppl 2):57-61.
5 Apelqvist J, Ragnarson Tennvall G. Cavity foot ulcers in diabetic patients: a comparative
study of cadexomer iodine ointment and standard treatment. An economic analysis
alongside a clinical trial. Acta Derm Venereol 1996;76:231-5.
6 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Vitamin A,
Vitamin K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum,
Nickel, Silicon, Vanadium, and Zinc. Washington, DC: National Academy Press, 2002.
Available at: www.nap.edu/books/0309072794/html/.
7 Potassium iodide for nuclear exposure. Pharmacist's Letter/Prescriber's Letter
2001;17(12):171214.
8 Goodman GA, Rall TW, Nies AS, Taylor P. The Pharmacological Basis of Therapeutics,
9th ed.

226 Guia de Produtos Naturais


Irvingia gabonensis

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para perda de peso e obesidade: Tem sido usado um
extrato da semente na dose de 1,05 g três vezes ao dia (1).
Um extrato padronizado da semente (IGOB131) na dose de
150 mg duas vezes ao dia também tem sido usado (2).
• Para hiperlipidemia: Extrato da semente tem sido usado na
dose de 1,05 g três vezes ao dia (1). Um extrato padronizado
da semente (IGOB131) na dose de 150 mg duas vezes ao dia
também tem sido usado (2).

Segurança: Toxicidade: O extrato da semente de Irvingia gabonensis tem


sido usado com segurança em doses de 1,05 g três vezes ao dia
por até 4 semanas (1). Um extrato padronizado da semente
(IGOB131) tem sido usado com segurança em doses até 150 mg
duas vezes ao dia por até 10 semanas (2).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, os efeitos colaterais mais frequentes de um extrato


Adversas: padronizado específico de Irvingia gabonensis (IGOB131) são
flatulência, cefaléias e dificuldade para dormir (2).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Ngondi JL, Oben JE, Minka SR. The effect of Irvingia gabonensis seeds on body weight
and blood lipids of obese subjects in Cameroon. Lipids Health Dis 2005;4:12.
2 Ngondi JL, Etoundi BC, Nyangono CB, et al. IGOB131, a novel seed extract of the West
African plant Irvingia gabonensis, significantly reduces body weight and improves
metabolic parameters in overweight humans in a randomized double-blind placebo
controlled investigation. Lipids Health Dis 2009;8:7.

Guia de Produtos Naturais 227


JOJOBA
(Simmondsia chinensis)

Indicações e Tópica:
Dosagens: • Como ingrediente cosmético: Os níveis de óleo de jojoba
variam de acordo com a aplicação: Em produtos de cuidados
da pele de 5-10%; em xampus e condicionadores de 1-2%;
em sabonetes de 0,5-3% (1).

Segurança: Toxicidade: Seguro quando usado topicamente (1). Oralmente,


devido o óleo de jojoba conter 14% de ácido erúcico, pode
causar fibrose miocárdica (1); evite o uso.

Gravidez e lactação: Seguro quando usado topicamente para


higiene (1).

Reações Topicamente, pode ocorrer dermatite de contato com o uso de


Adversas: xampus e condicionadores contendo óleo de jojoba (1).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 The Review of Natural Products by Facts and Comparisons. St. Louis, MO: Wolters
Kluwer Co., 1999.

228 Guia de Produtos Naturais


KEFIR

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para hiperlipidemia: Kefir 125 ml a 500 ml diariamente por
até 6 meses (1,2,3,4).

Segurança: Toxicidade: Kefir parece ser seguro quando usado por até 6
meses (1,2,3,4).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, kefir pode causar cause cólicas intestinais e


Adversas: constipação, especialmente no início do consumo. Estes
sintomas usualmente são solucionados após o consumo contínuo
de kefir (1). Fora disto, kefir parece ser bem tolerado (1,2,3,4).

Interações: Medicamentos:
• Imunossupressores - Moderado (5,6,7,8).

Ervas e suplementos:
• Desconhecido

Alimentos:
• Desconhecido

Doenças ou condições:
• AIDS (5,6,7,8).
• Imunossupressão (5,6,7,8).

Exames laboratoriais:
• Desconhecido

Referências: 1 St-Onge MP, Farnworth ER, Savard T, et al. Kefir consumption does not alter plasma
lipid levels or cholesterol fractional synthesis rates relative to milk in hyperlipidemic men:
a randomized controlled trial [ISRCTN10820810]. BMC Complement Altern Med 2002;2:1.
2 Agerbaek M, Gerdes LU, Richelsen B. Hypocholesterolaemic effect of a new fermented
milk product in healthy middle-aged men. Eur J Clin Nutr 1995;49:346-52.
3 Richelsen B, Kristensen K, Pedersen SB. Long-term (6 months) effect of a new
fermented milk product on the level of plasma lipoproteins--a placebo-controlled and
double blind study (abstract). Eur J Clin Nutr 1996;50:811-5.
close window
4 Schaafsma G, Meuling WJ, van Dokkum W, Bouley C. Effects of a milk product,
fermented by Lactobacillus acidophilus and with fructo-oligosaccharides added, on blood
lipids in male volunteers. Eur J Clin Nutr 1998;52:436-40.
5 Murofushi M, Mizuguchi J, Aibara K, Matuhasi T. Immunopotentiative effect of
polysaccharide from kefir grain, KGF-C, administered orally in mice. Immunopharmacology
1986;12:29-35.
6 Shiomi M, Sasaki K, Murofushi M, Aibara K. Antitumor activity in mice of orally
administered polysaccharide from Kefir grain. Jpn J Med Sci Biol 1982;35:75-80.
7 Rimada PS, Abraham AG. Polysaccharide production by kefir grains during whey
fermentation. J Dairy Res 2001;68:653-61.
8 De Vrese M, Keller B, Barth CA. Enhancement of intestinal hydrolysis of lactose by
microbial beta-galactosidase (EC 3.2.1.23) of kefir. Br J Nutr 1992;67:67-75.

Guia de Produtos Naturais 229


L-ARGININA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para angina pectoris associada com doença da artéria
coronária: 3-6 g três vezes ao dia por até 1 mês (4, 5, 6, 7).
• Para cistite intersticial: 500 mg - 1,5 g por dia dividido em
doses por 6 meses (12, 13, 21).
• Para demência senil: 1,6 g/dia por três meses (15).
• Para disfunção erétil orgânica: 5 g/dia (14).
• Para estimular as defesas do hospedeiro em pacientes
com câncer de mama sob quimioterapia: Uma dose oral de
10 g três vezes ao dia (16).
• Para hipertensão, hiperlipidemia e insuficiência cardíaca
congestiva: L-arginina 6 g/dia em combinação com proteína,
vitamina C, vitamina E, ácido fólico e outras vitaminas e
minerais (9, 10).
• Para insuficiência cardíaca congestiva: 6-20 g/dia,
frequentemente dividido em três doses (1, 2, 3).
• Para melho ra na c apacidade de exercíci o em
paci entes com an gina pec tori s estáv el: 2 g três
vezes ao di a por 3 di as.
• Para melho ra na sensibili dade hepática e
periféric a à in sulina em pacientes com diabetes
tipo 2: 3g três vezes ao dia (39).
• Para prevenção de enterocolite necrotizante em bebês
prematuros: 261 mg/kg adicionados ao alimento oral
diariamente para os primeiros 28 dias de vida (17).
• Para prevenção de tolerância ao nitrato em pacientes
com angina: 700 mg quatro vezes ao dia (8).
• Para redução de colesterol LDL em pacientes com
diabetes: 7 g duas vezes ao dia por seis semanas (11).

Tópica:
• Para prevenção de ulceração do pé diabético: Um creme
contendo 12,5% de L-arginina, 4 g por aplicação, aplicado
duas vezes ao dia (18).

Intravenosa:
• Para avaliação da reserva de hormônio de crescimento
em pacientes com conhecida ou suspeita deficiência de
hormônio de crescimento: 300 ml IV por 30 minutos em
adultos. 500 mg/kg IV por 30 minutos em crianças. Nota:
Deve-se ter extrema cautela ao usar a injeção de L-arginina
em crianças.
• Para claudicação intermitente associado com doença
arterial oclusiva periférica: 8 g duas vezes ao dia por três
semanas (19).
• Para corrigir hipocloremia: A dose pode ser obtida usando a
seguinte fórmula: dose de L-arginina (ml) = peso (kg) x 0,4 x
[103 - Cl°] onde Cl° é igual a concentração de cloreto sérico
em mEq/L; administrar 1/2 a 2/3 da dose calculada e re-
avaliar. Nota: Deve-se ter extrema cautela ao usar a injeção
de L-arginina em crianças.
• Para o controle de alcalose metabólica severa não
compensada (pH >= 7,55) após otimização com terapia

230 Guia de Produtos Naturais


com suplementos de sódio, potássio e cloreto de
amônio: A dose pode ser obtida usando a seguinte fórmula:
dose de L-arginina (g) = peso (kg) x 0,1 x [HCO3° - 24] onde
HCO3° é igual a concentração de bicarbonato sérico do
paciente em mEq/L; administrar 1/2 a 2/3 da dose calculada e
re-avaliar. Se a função pituitária estiver normal, os níveis do
hormônio de crescimento devem aumentar após a
administração para 10-30 ng/ml (variação de controle: 0-6
ng/ml). Nota: Deve-se ter extrema cautela ao usar a injeção
de L-arginina em crianças.

Subcutânea:
• Para tratar úlcera do pé diabético: Injeção subcutânea de
10 mM de L-arginina dissolvido em soro fisiológico estéril no
local da úlcera (20).

Segurança: L-arginina tem sido usada com segurança e associada efeitos


colaterais mínimos nos estudos clínicos com duração de até 3
meses (13, 16, 21, 5, 1, 2, 22, 23, 24, 3) (26, 9, 6, 27, 10, 28,
15, 29). Não há informação confiável disponível sobre a
segurança a longo prazo da L-arginina oral (12, 30).
Parenteralmente a L-arginina é um produto de prescrição
aprovado pelo FDA (31). Topicamente, L-arginina parece ser
segura quando 5 g são aplicadas como creme tópico duas vezes
ao dia por duas semanas (18). Não há informação suficiente
sobre a segurança da L-arginina para uso tópico a longo prazo.

Gravidez: L-arginina 12 g/dia por dois dias tem sido usado com
aparente segurança em mulheres com período gestacional de 28
a 36 semanas (32). Não há informação suficiente sobre a
segurança da L-arginina quando usado a longo prazo em
mulheres grávidas.

Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações • Acidose metabólica secundária a hipercloremia.


Adversas: • Dor abdominal.
• Cefaléia (após rápida infusão IV).
• Hipercaliemia.
• Hiperglicemia.
• Inchaço abdominal.
• Náusea/ vômito.
• Rubor (após rápida infusão IV).

Interações: Medicamentos:
• Drogas anti-hipertensivas – Moderado.
• Nitratos – Moderado.
• Sildenafil – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos.
• Xilitol (31).

Alimentos:
• Desconhecido.

Guia de Produtos Naturais 231


Doenças ou condições:
• Alergia (33).
• Asma (33) (34).
• Cirrose (35).
• Cirurgia.
• Herpes-vírus (36, 37).
• Hipotensão (10, 38).
• Infarto do miocárdio (IM) (30).

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Rector TS, Bank AJ, Mullen KA, et al. Randomized, double-blind, placebo-controlled
study of supplemental oral L-arginine in patients with heart failure. Circulation
1996;93:2135-41.
2 Watanabe G, Tomiyama H, Doba N. Effects of oral administration of L-arginine on renal
function in patients with heart failure. J Hypertens 2000;18:229-34.
3 Hambrecht R, Hilbrich L, Erbs S, et al. Correction of endothelial dysfunction in chronic
heart failure: additional effects of exercise training and oral L-arginine supplementation. J
Am Coll Cardiol 2000;35:706-13.
4 Lerman A, Burnett JC Jr, Higano ST, et al. Long-term L-arginine improves small-vessel
coronary endothelial function in humans. Circulation 1998;97:2123-8.
5 Blum A, Porat R, Rosenschein U, et al. Clinical and inflammatory effects of dietary L-
arginine in patients with intractable angina pectoris. Am J Cardiol 1999;15:1488-90.
6 Ceremuzynski L, Chamiec T, Herbaczynska-Cedro K. Effect of supplemental oral L-
arginine on exercise capacity in patients with stable angina pectoris. Am J Cardiol
1997;80:331-3.
7 Blum A, Hathaway L, Mincemoyer R, et al. Oral L-arginine in patients with coronary
artery disease on medical management. Circulation 2000;101:2160-4.
8 Parker JO, Parker JD, Caldwell RW, et al. The effect of supplemental L-arginine on
tolerance development during continuous transdermal nitroglycerin therapy. J Am Coll
Cardiol 2002;39:1199-203.
9 Maxwell AJ, Zapien MP, Pearce GL, et al. Randomized trial of a medical food for the
dietary management of chronic, stable angina. J Am Coll Cardiol 2002;39:37-45.
10 Cheng JW, Balwin SN. L-arginine in the management of cardiovascular diseases. Ann
Pharmacother 2001;35:755-64.
11 Mullen MJ, Wright D, Donald AE, et al. Atorvastatin but not L-arginine improves
endothelial function in type I diabetes mellitus: a double-blind study. J Am Coll Cardiol
2000;36:410-6.
12 Wheeler MA, Smith SD, Saito N, et al. Effect of long-term oral L-arginine on the nitric
oxide synthase pathway in the urine from patients with interstitial cystitis. J Urol
1997;158:2045-50.
13 Tenebaum A, Fisman EZ, Motro M. L-arginine: Rediscovery in progress. Cardiology
1998;90:153-5.
14 Chen J, Wollman Y, Chernichovsky T, et al. Effect of oral administration of high-dose
nitric oxide donor L-arginine in men with organic erectile dysfunction: results of a double-
blind, randomized, placebo-controlled study. BJU Int 1999;83:269-73.
15 Ohtsuka Y, Nakaya J. Effect of oral administration of L-arginine on senile dementia. Am
J Med 2000;108:439.
16 Brittenden J, Park KGM, Heys SD, et al. L-Arginine stimulates host defenses in patients
with breast cancer. Surgery 1994;115:205-12.
17 Amin HJ, Zamora SA, McMillan DD, et al. Arginine supplementation prevents
necrotizing enterocolitis in the premature infant. J Pediatr 2002;140:425-31.
18 Fossel ET. Improvement of temperature and flow in feet of subjects with diabetes with
use of a transdermal preparation of L-arginine: a pilot study. Diabetes Care 2004;27:284-
5.
19 Boger RH, Bode-Boger SM, Thiele W, et al. Restoring vascular nitric oxide formation by
L-arginine improves the symptoms of intermittent claudication in patients with peripheral
arterial occlusive disease. J Am Coll Cardiol 1998;32:1336-44.
20 Arana V, Paz Y, González A, Méndez V, Méndez JD. Healing of diabetic foot ulcers in L-
arginine-treated patients. Biomed Pharmacother 2004;58:588-97.
21 Korting GE, Smith SD, Wheeler MA, et al. A randomized double-blind trial of oral L-
arginine for treatment of interstitial cystitis. J Urol 1999;161:558-65.
22 Daly JM, Lieberman MD, Goldfine J, et al. Enteral nutrition with supplemental arginine,
RNA, and omega-3 fatty acids in patients after operation: immunologic, metabolic and
clinical outcome. Surgery 1992;112:56-67.
23 Senkal M, Kemen M, Homann HH, et al. Modulation of postoperative immune response
by enteral nutrition with a diet enriched with arginine, RNA, and omega-3 fatty acids in
patients with upper gastrointestinal cancer. Eur J Surg 1995;161:115-22.
24 Kemen M, Senkal M, Homann HH, et al. Early postoperative enteral nutrition with
arginine-omega-3 fatty acids and ribonucleic acid-supplemented diet vs placebo in cancer
patients: an immunologic evaluation of impact. Crit Care Med 1995;23:652-9.
26 Kanaya Y, Nakamura M, Kobayashi N, Hiramori K. Effects of L-arginine on lower limb

232 Guia de Produtos Naturais


vasodilator reserve and exercise capacity in patients with chronic heart failure. Heart
1999;81:512-7.
27 Tepaske R, Velthuis H, Oudemans-van Straaten HM, et al. Effect of preoperative oral
immune-enhancing nutritional supplement on patients at high risk of infection after cardiac
surgery: a randomised placebo-controlled trial. Lancet 2001;358:696-701.
28 Chin-Dusting JP, Kaye DM, Lefkovits J, et al. Dietary supplementation with L-arginine
fails to restore endothelial function in forearm resistance arteries of patients with severe
heart failure. J Am Coll Cardiol 1996;27:1207-13.
29 Bednarz B, Jaxa-Chamiec T, Maciejewski P, et al. Efficacy and safety of oral l-arginine
in acute myocardial infarction. Results of the multicenter, randomized, double-blind,
placebo-controlled ARAMI pilot trial. Kardiol Pol 2005;62:421-7.
30 Schulman SP, Becker LC, Kass DA, et al. L-arginine therapy in acute myocardial
infarction. The vascular interaction with age in myocardial infarction (VINTAGE MI)
randomized clinical trial. JAMA 2006; 295:58-64.
31 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health-
System Pharmacists, 1998.
32 Staff AC, Berge L, Haugen G, et al. Dietary supplementation with L-arginine or placebo
in women with pre-eclampsia. Acta Obstet Gynecol Scand 2004;83:103-7.
33 Takano H, Lim HB, Miyabara Y, et al. Oral administration of L-arginine potentiates
allergen-induced airway inflammation and expression of interleukin-5 in mice. J Pharmacol
Exp Ther 1998;286:767-71.
34 Sapienza MA, Kharitonov SA, Horvath I, et al. Effect of inhaled L-arginine on exhaled
nitric oxide in normal and asthmatic subjects. Thorax 1998;53:172-5.
35 Saijyo T, Nomura M, Nakaya Y, Saito K, et al. Autonomic nervous system activity
during infusion of L-arginine in patients with liver cirrhosis. Liver 1998;18:27-31.
36 Hibbard MK, Sandri-Goldin, RM. Arginine-rich regions succeeding the nuclear
localization region of the herpes simplex virus type 1 regulatory protein ICP27 are required
for efficient nuclear localization and late gene expression. J Virol 1995;69:4656-7.
37 Griffith RS, DeLong DC, Nelson JD. Relation of arginine-lysine antagonism to herpes
simplex growth in tissue culture. Chemotherapy 1981;27:209-13.
38 Huynh NT, Tayek JA. Oral arginine reduces systemic blood pressure in type 2 diabetes:
its potential role in nitric oxide generation. J Am Coll Nutr 2002;21:422-7.
39 Piatti P, Monti LD, Valsecchi G, Magni F, Setola E, Marchesi F, Kenle MG, Pozza G,
Alberti KGMM. Long-Term Oral L-Arginine Administration Improves Peripheral and Hepatic
Insulin Sensitivity in Type 2 Diabetic Patients. Diabetes Care 24:875–880, 2001.

Guia de Produtos Naturais 233


L-CARNITINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Adjunto a terapia com sinvastatina para redução dos
níveis de lipoproteína(a) em pacientes com diabetes
mellitus tipo 2: 2g/dia adjunto a terapia com 20 mg/dia de
sinvastatina (46).
• Para angina crônica estável e insuficiência cardíaca
congestiva: 1 g duas vezes ao dia (4, 5, 6, 7).
• Para deficiência primária ou secundária de L-carnitina
em adultos: 990 mg duas a três vezes ao dia (1).
• Para doença de Alzheimer: 2,5 g/dia por 3 meses seguidos
por 3 g/dia por 3 meses (42).
• Para doença vascular periférica: 2 g duas vezes ao dia (8).
• Para fadiga relacionada à doença celíaca: 2 g/dia (17).
• Para fadiga relacionada à esclerose múltipla: 3-6 g/dia
(19).
• Para fadiga relacionada à hepatite: 2 g/dia (18).
• Para fadiga relacionada à idade: 2 g/dia (13, 14).
• Para fadiga relacionada ao câncer: doses até 3-4 g/dia
(15, 16).
• Para hiperlipoproteinemia: 900 mg/dia (43).
• Para hipertireoidismo: 1-2 g duas vezes ao dia (29).
• Para infertilidade masculina: 2 g de L-carnitina mais 1 g de
L-acetil-carnitina diariamente (12).
• Para m elhora da ergogênese em adultos
saudávei s: 2 a 6 g/di a durante o trei namento e
exercí ci o fí si co (48).
• Para melhora da ergogênese em adultos saudáveis: 2-6
g/dia (41).
• Para melhora do desempenho físico e cardíaco em
pacientes com talassemia: 50 mg/kg/dia (45).
• Para m elhora do desem penho fí sico e do estado
funcional em pacientes com clau dic ação
intermi tente: 2 g/dia (47).
• Para melhora dos sintomas musculares em pacientes
hemodialisados: 500 mg no período da manhã em todos os
dias de diálise e um dia após a diálise (44).
• Para miocardite associada com difteria: 100 mg/kg/dia de
DL-carnitina por 4 dias (10, 11).
• Para síndrome de Rett: 100 mg/kg/dia dividido em três
administrações (9).
• Para toxicidade induzida por valproato frequentemente
associado com deficiência de L-carnitina: 50 a 100
mg/kg/dia divididos em três ou quatro administrações até um
máximo de 3 g/dia (1, 2, 3).

Intravenosa:
• Deficiência de L-carnitina secundária a hemodiálise: 10 a
20 mg/kg ajustados de acordo com os níveis plasmáticos de L-
carnitina (1).
• Erro inato do metabolismo resultando em deficiência
secundária de L-carnitina: 50 mg/kg administrado como
injeção em bolus lento (2 a 3 minutos) ou infusão seguido por
50 mg/kg administrado em doses divididas a cada 3 a 4 horas

234 Guia de Produtos Naturais


até as próximas 24 horas. Doses diárias de manutenção
subsequentes estão usualmente na faixa de 50 mg/kg (1).
• Melhora na utilização de gordura em bebês prematuros
na nutrição parenteral total: 10 mg/kg (20).
• Tratamento e prevenção de hepatotoxidade induzida por
ácido valproico em pacientes em tratamento por
ingestão acidental ou overdose de ácido valproico: 150-
500 mg/kg/dia até 3 g/dia (2, 3).

Segurança: L-carnitina tem sido usada com segurança em trabalhos clínicos


durante até 6 meses (30, 10, 11, 4, 5, 6, 7, 21, 22, 23, 25) (31,
29, 32, 28, 12, 18, 17, 15, 24, 13, 16).
Evite usar a D-carnitina e a DL-carnitina. Estas formas podem
agir como inibidores competitivos da L-carnitina e podem causar
sintomas de deficiência de L-carnitina (26).

Crianças: L-carnitina tem sido usada oralmente com segurança


em crianças acima de 2 meses (9, 27, 28). Ela também tem sido
segura quando usada via oral e intravenosa em bebês
prematuros (33, 34, 35, 36, 20).

Gravidez: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Lactação: Doses suplementares de L-carnitina têm sido


administradas em infantes no leite materno e fórmulas infantis
sem relato de efeitos adversos. Os efeitos de doses maiores
usados pelas lactantes são desconhecidos, mas a L-carnitina é
excretada no leite materno (1).

Reações • Anemia.
adversas: • Convulsões.
• Diarreia.
• Dor abdominal.
• Cefaléia.
• Edema periférico.
• Febre.
• Fraqueza.
• Gastrite.
• Hipertensão.
• Náusea/vômito.
• Odor corporal induzido pela droga.
• Parestesia.
• Taquicardia ventricular.
• Vertigem.

Interações: Medicamentos:
• Acenocoumarol – moderado.
• Hormônio da tireoide – moderado.
• Varfarina – moderado.

Ervas e Suplementos:
• D-carnitina.

Alimentos:
• Desconhecido.

Guia de Produtos Naturais 235


Doenças ou Condições:
• Colesterol HDL.
• Contagens de CD4/CD8.
• Triglicerídeos.

Referências: 1 Anon. Carnitor (levocarnitine) package insert. Sigma-Tau Pharmaceuticals Inc,


Gaithersburg, MD. December 1999.
2 De Vivo DC, Bohan TP, Coulter DL, et al. L-carnitine supplementation in childhood
epilepsy: Current perspectives. Epilepsia 1998;39:1216-25.
3 Raskind JY, El-Chaar GM. The role of carnitine supplementation during valproic acid
therapy. Ann Pharmacother 2000;34:630-8.
4 Cacciatore L, Cerio R, Ciarimboli M, et al. The therapeutic effect of L-carnitine in patients
with exercise-induced stable angina: a controlled study. Drugs Exp Clin Res 1991;17:225-
35.
5 Cherchi A, Lai C, Angelino F, et al. Effects of L-carnitine on exercise tolerance in chronic
stable angina: a multicenter, double-blind, randomized, placebo-controlled, crossover
study. Int J Clin Pharmacol Ther Toxicol 1985;23:569-72.
6 Rizos I. Three-year survival of patients with heart failure caused by dilated
cardiomyopathy and L-carnitine administration. Am Heart J 2000;139:S120-3.
7 Ghidini O, Azzurro M, Vita G, Sartori G. Evaluation of the therapeutic efficacy of L-
carnitine in congestive heart failure. Int J Clin Pharmacol Ther Toxicol 1988;26:217-20.
8 Brevetti G, Chiariello M, Ferulano G, et al. Increases in walking distance in patients with
peripheral vascular disease treated with L-carnitine: a double-blind, cross-over study.
Circulation 1988;77:767-73.
9 Ellaway CM, Williams K, Leonard H, et al. Rett syndrome: randomized controlled trial of
L-carnitine. J Child Neurol 1999;14:162-7.
10 Ramos AC, Barrucand L, Elias PR, et al. Carnitine supplementation in diphtheria. Indian
Pediatr 1992;29:1501-5.
11 Ramos AC, Elias PR, Barrucand L, Da Silva JA. The protective effect of carnitine in
human diphtheric myocarditis. Pediatr Res 1984;18:815-9.
12 Lenzi A, Sgro P, Salacone P, et al. A placebo-controlled double-blind randomized trial of
the use of combined l-carnitine and l-acetyl-carnitine treatment in men with
asthenozoospermia. Fertil Steril 2004;81:1578-84.
13 Pistone G, Marino A, Leotta C, et al. Levocarnitine administration in elderly subjects
with rapid muscle fatigue: effect on body composition, lipid profile and fatigue. Drugs
Aging 2003;20:761-7.
14 Malaguarnera M, Cammalleri L, Gargante MP, et al. L-Carnitine treatment reduces
severity of physical and mental fatigue and increases cognitive functions in centenarians:
a randomized and controlled clinical trial. Am J Clin Nutr 2007;86:1738-44.
15 Cruciani RA, Dvorkin E, Homel P, et al. Safety, tolerability and symptom outcomes
associated with L-carnitine supplementation in patients with cancer, fatigue, and carnitine
deficiency: a phase I/II study. J Pain Symptom Manage 2006;32:551-9.
16 Graziano F, Bisonni R, Catalano V, et al. Potential role of levocarnitine supplementation
for the treatment of chemotherapy-induced fatigue in non-anaemic cancer patients. Br J
Cancer 2002;86:1854-7.
17 Ciacci C, Peluso G, Iannoni E, et al. L-Carnitine in the treatment of fatigue in adult
celiac disease patients: a pilot study. Dig Liver Dis 2007;39:922-8.
18 Neri S, Pistone G, Saraceno B, et al. L-carnitine decreases severity and type of fatigue
induced by interferon-alpha in the treatment of patients with hepatitis C.
Neuropsychobiology 2003;47:94-7.
19 Hollyer T, Boon H, Georgousis A, et al. The use of CAM by women suffering from
nausea and vomiting during pregnancy. BMC Comp Altern Med 2002;2:5.
20 Schmidt-Sommerfeld E, Penn D, Wolf H. Carnitine deficiency in premature infants
receiving total parenteral nutrition: effect of L-carnitine supplementation. J Pediatr
1983;102:931-5.
21 Singh RB, Niaz MA, Agarwal P, et al. A randomized, double-blind, placebo-controlled
trial of L-carnitine in suspected acute myocardial infarction. Postgrad Med J 1996;72:45-
50.
22 Iliceto S, Scrutinio D, Bruzzi P, et al. Effects of L-carnitine administration on left
ventricular remodeling after acute anterior myocardial infarction: the L-Carnitine
Ecocardiografia Digitalizzata Infarto Miocardico (CEDIM) Trial. J Am Coll Cardiol
1995;26:380-7.
23 Davini P, Bigalli A, Lamanna F, Boem A. Controlled study on L-carnitine therapeutic
efficacy in post-infarction. Drugs Exp Clin Res 1992;18:355-65.
24 Lebrun C, Alchaar H, Candito M, et al. Levocarnitine administration in multiple sclerosis
patients with immunosuppressive therapy-induced fatigue. Mult Scler 2006;12:321-4.
25 Heinonen OJ. Carnitine and physical exercise. Sports Med 1996;22:109-32.
26 Tsoko M, Beauseigneur F, Gresti J, et al. Enhancement of activities relative to fatty acid
oxidation in the liver of rats depleted of L-carnitine by D-carnitine and a gamma-
butyrobetaine hydroxylase inhibitor. Biochem Pharmacol 1995;49:1403-10.
27 Plioplys AV, Kasnicka I. L-carnitine as a treatment for Rett syndrome. South Med J
1993;86:1411-2.
28 Torrioli MG, Vernacotola S, Mariotti P, et al. Double-blind, placebo-controlled study of
L-acetylcarnitine for the treatment of hyperactive behavior in fragile X syndrome. Am J
Med Genet 1999;87:366-8.
29 Benvenga S, Ruggeri RM, Russo A, et al. Usefulness of L-carnitine, a naturally
occurring peripheral antagonist of thyroid hormone action, in iatrogenic hyperthyroidism:

236 Guia de Produtos Naturais


a randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial. J Clin Endocrinol Metab
2001;86:3579-94.
30 Colombani P, Wenk C, Kunz I, et al. Effects of L-carnitine supplementation on physical
performance and energy metabolism of endurance-trained athletes: a double-blind
crossover field study. Eur J Appl Physiol 1996;73:434-9.
31 FDA. List of All Orphan Products Designations and Approvals. Levocarnitine. Available
at: http://www.fda.gov/orphan/designat/alldes.rtf
32 Hurot JM, Cucherat M, Haugh M, Fouque D. Effects of L-carnitine supplementation in
maintenance hemodialysis patients: a systematic review. J Am Soc Nephrol 2002;13:708-
14.
33 Scaglia F, Longo N. Primary and secondary alterations of neonatal carnitine
metabolism. Semin Perinatol 1999;23:152-61.
34 Bonner CM, DeBrie KL, Hug G, et al. Effects of parenteral L-carnitine supplementation
on fat metabolism and nutrition in premature neonates. J Pediatr 1995;126:287-92.
35 Schmidt-Sommerfeld E, Penn D. Carnitine and total parenteral nutrition of the neonate.
Biol Neonate 1990;58:81-8.
36 Melegh B, Kerner J, Sandor A, et al. Oral L-carnitine supplementation in low-birth-
weight newborns: a study on neonates requiring combined parenteral and enteral
nutrition. Acta Paediatr Hung 1986;27:253-8.
37 Evans AM, Fornasini G. Pharmacokinetics of L-carnitine. Clin Pharmacokinet
2003;42:941-67.
38 Wu X, Huang W, Prasad PD, et al. Functional characteristics and tissue distribution
pattern of organic cation transporter 2 (OCTN2), an organic cation/carnitine transporter. J
Pharmacol Exp Ther 1999;290:1482-92.
39 Moretti S. Effect of L-carnitine on human immunodeficiency virus-1 infection-
associated apoptosis: a pilot study. Blood 1998;91:3817-24.
40 Famularo G, De Simone C, Cifone G. Carnitine stands on its own in HIV infection
treatment. Arch Intern Med 1999;159:1143-4.
41 Brass EP. Supplemental carnitine and exercise. Am J Clin Nutr 2000;72(suppl):618S—
623S.
42 Sano M, Bell K, Cote L et al. Double-blind parallel design pilot study of acetyl
levocarnitine in patients with Alzheimer's disease. Arch Neurol 1992;49:1137—41.
43 Maebashi M, Kawamura N, Sato M, et al. Lipid-lowering effect of carnitine in patients
with type-IV hyperlipoproteinaemia. Lancet 1978;2(8094):805—7.
44 Sakurauchi Y, Matsumoto Y, Shinzato T, Takai I, Nakamura Y, Sato M, Nakai S, Miwa
M, Morita H, Miwa T, Amano I, Maeda K. Effects of L-Carnitine Supplementation on
Muscular Symptoms in Hemodialyzed Patients. American Journal of Kidney Diseases, Vol
32, No 2 (August), 1998: pp 258-264.
45 El-Bashlawy A, El Accaoui R, El-Sattar MA, El-Deen MHG, Youssry I, Shaheen N,
Hamdy M, El-Ghamrawy M, Taher A. Effect of L-carnitine on the physical fitness of
thalassemic patients. Ann Hematol (2007) 86:31–34.
46 Solfrizzi V, Capurso C, Colacicco AM, D´Introno A, Fontana C, Capurso S, Torres F,
Gadaleta AM, Koverech A, Capurso A, Panza F. Efficacy and tolerability of combined
treatment with l-carnitine and simvastatin in lowering lipoprotein(a) serum levels in
patients with type 2 diabetes mellitus. Atherosclerosis 188 (2006) 455–461.
47 William R Hiatt, Judith G Regensteiner, Mark A Creager, Alan T Hirsch, John P Cooke,
Jeffrey W Olin, Georgij N Gorbunov, Jeffrey Isner, Yurij V Lukjanov, Mihail Sh Tsitsiashvili,
Tatyana F Zabelskaya, Antonino Amato. Propionyl-L-carnitine improves exercise
performance and functional status in patients with claudication. Am J Med. 2001;110:616–
622.
48 Eric P Brass. Supplemental carnitine and exercise. American Journal of Clinical
Nutrition, Vol. 72, No. 2, 618S-623s

Guia de Produtos Naturais 237


L-CITRULINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para deficiência de ornitina transcarbamilase em
desordem do ciclo da uréia: L-citrulina 0,17 g/kg/dia tem
sido usado em crianças (1).
• Para hipertensão pulmonar pós-cirurgia em crianças
submetidas à cirurgia de cardiopatia congênita: L-
citrulina 1,9 g/m2 tem sido administrado via oral por 5 doses.
A primeira dose é administrada via uma sonda nasogástrica na
indução da anestesia, seguidos pelas doses imediatamente
após a cirurgia e a 12, 24 e 36 horas após a cirurgia (2).
• Para melhora do desempenho no exercício: Uma dose de
3 g administrada 3 vezes nas 24 hs antes do exercício (3).
• Para doença falciforme: Uma dose de 0,09-0,13 g/kg/dia
dividido em duas doses por até 9 meses (4).

Intravenosa:
• Para hipertensão pulmonar pós-cirurgia em crianças
submetidas à cirurgia de cardiopatia congênita: Uma
dose em bolus intravenosa de 150 mg/kg no início da cirurgia
e uma infusão pós-cirurgia de 9 mg/kg/horas por 48 horas (5).

Segurança: Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente. Em estudos clínicos, L-critrulina tem sido
usada com segurança por até 9 meses, em doses até 0,13
g/kg/dia, cerca de 9 g/dia para uma pessoa com 70 kg (4,3).
Doses únicas de até 15 g também são usadas (6).

Crianças: Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente. L-citrulina tem sido usada com aparente
segurança em crianças até uma dose de 0,17 g/kg/dia (1). Uma
dose em bolus intravenosa de L-critrulina 150 mg/kg seguido
por 9 mg/kg/hora por 48 horas tem sido usada com segurança
em crianças com menos de 6 anos de idade (5).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Não informado.


Adversas:

Interações: Medicamentos:
• Drogas anti-hipertensivas - Moderado.
• Nitratos - Grave.
• Inibidores da fosfodiesterase-5 - Grave.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Melancia.

Doenças ou condições:
• Distúrbios do ciclo da uréia.

238 Guia de Produtos Naturais


Exames laboratoriais:
• Testes de distúrbios do ciclo da uréia.

Referências: 1 Berry GT, Steiner RD. Long-term management of patients with urea cycle disorders. J
Pediatr 2001;138:S56-61.
2 Smith HA, Canter JA, Christian KG, et al. Nitric oxide precursors and congenital heart
surgery: a randomized controlled trial of oral citrulline. J Thorac Cardiovasc Surg
2006;132:58-65.
3 Hickner RC, Tanner CJ, Evans CA, et al. L-citrulline reduces time to exhaustion and
insulin response to a graded exercise test. Med Sci Sports Exerc 2006;38:660-6.
4 Waugh WH, Daeschner CW 3rd, Files BA, et al. Oral citrulline as arginine precursor may
be beneficial in sickle cell disease: early phase two results. J Natl Med Assoc 2001;93:363-
71.
5 Barr FE, Tirona RG, Taylor MB, et al. Pharmacokinetics and safety of intravenosamente
administered citrulline in children undergoing congenital heart surgery: potential therapy
for postoperative pulmonary hypertension. J Thorac Cardiovasc Surg 2007;134:319-26.
6 Moinard C, Nicolis I, Neveux N, et al. Dose-ranging effects of citrulline administration on
plasma amino acids and hormonal patterns in healthy subjects: the Citrudose
pharmacokinetic study. Br J Nutr 2008;99:855-62.

Guia de Produtos Naturais 239


L-GLUTAMINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para redução de mucosite (estomatite) induzida por
quimioterapia: Vários regimes de dosagem têm sido usados.
Tem sido usada com maior frequência a suspensão de
glutamina 4 g administrada a cada 4 horas, o dia todo,
iniciando com a primeira dose de quimioterapia e continuando
até a resolução dos sintomas (1). Em alguns casos, 4 g são
administrados duas vezes diariamente desde o primeiro dia de
quimioterapia por 28 dias, ou por quatro dias após a resolução
dos sintomas (2). Outros regimes de sucesso incluem 2 g/m2
duas vezes ao dia (3) ou 1 g/m2 quatro vezes ao dia (14)
administrados nos dias de quimioterapia e por pelo menos 14
dias adicionais, ou 500 mg/kg/dia (4).
• Para diarreia induzida por quimioterapia: 6 g misturada
em água três vezes ao dia iniciando 5 dias antes da
quimioterapia por 15 dias consecutivos (6).
• Síndrome do intestino curto: 630 mg/kg/dia (7).
• Para prevenir diminuição na contagem de linfócitos e
atenuar a permeabilidade do aparelho digestivo em
pessoas com câncer esofágico durante
radioquimioterapia: 30 g/dia dividido em três
administrações (11).
• Para doença de Crohn: 7 g três vezes ao dia (12).
• Para tratamento de artralgia e mialgia induzido pelo
paclitaxel: 10 g três vezes ao dia iniciando 24 horas antes da
infusão de paclitaxel (13).
• Para emaciação por HIV: 8-40 g/dia. No entanto, 40 g/dia
podem resultar em maiores benefícios (8, 9, 10).
• Para melhora mais rápida de diarreia aguda em
crianças: 0,3 g/kg/dia de L-glutamina combinada com solução
oral de reidratação (28).
• Para crianças recebendo quimioterapia: 0,35 to 0,65
g/kg/dia (5).

Intravenosa:
• Para melhora na recuperação após cirurgia maior: Doses
de 20 g e 300 mg/kg/dia têm sido adicionadas na nutrição
parenteral (16, 17). Quando a glutamina dipeptídeo é usada
após cirurgia maior, 18 a 30 g de glutamina dipeptídeo por dia
(equivalente a 13 a 20 g de glutamina) são tipicamente usadas
em pacientes com 60 a 70 kg. (18).
• Para melhora na recuperação após transplante de
medula óssea: 570 mg/kg/dia (15).

Segurança: Oralmente a glutamina parece ser segura em doses até 40 g/dia


(7, 19, 12, 2, 20, 1, 21, 22, 23, 24).

Crianças: Glutamina parece ser seguro em quantidades que não


excedam 0,65 g/kg/dia em crianças de 3 a 18 anos (5). Não há
informação confiável suficiente a cerca da segurança da
glutamina em altas doses quando usadas em crianças.

Gravidez: A L-glutamina é classificada pela FDA como categoria

240 Guia de Produtos Naturais


de risco C para gravidez. Ela deveria somente ser administrada
em mulheres grávidas se claramente necessário.

Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações • Artralgia.
Adversas: • Dor abdominal.
• Cefaléia.
• Dor musculoesquelético.
• Edema periférico.
• Edema.
• Febre.
• Flatulência.
• Infecção.
• Náusea/vômito.
• Pancreatite.
• Prurido.
• Reação no local da injeção.
• Vertigem.

Interações: Medicamentos:
• Anticonvulsivantes – Moderado.
• Lactulose – Moderado.
• Quimioterapia – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Distúrbio convulsivo (26, 24).
• Encefalopatia hepática (24).
• Hipersensibilidade a glutamato monossódico (MSG) (27, 25).
• Mania, hipomania (25, 26).

Exames laboratoriais:
• Níveis séricos de amônia (24, 5).
• Níveis séricos de glutamato (24, 5).

Referências: 1 Cockerham MB, Weinberger BB, Lerchie SB. Oral glutamine for the prevention of oral
mucositis associated with high-dose paclitaxel and melphalan for autologous bone marrow
transplantation. Ann Pharmacother 2000;34:300-3.
2 Skubitz KM, Anderson PM. Oral glutamine to prevent chemotherapy induced stomatitis:
a pilot study. J Lab Clin Med 1996;127:223-8.
3 Anderson PM, Schroeder G, Skubitz KM. Oral glutamine reduces the duration and
severity of stomatitis after cytotoxic cancer chemotherapy. Cancer 1998;83:1433-9.
4 Rubio IT, Cao Y, Hutchins LF, et al. Effect of glutamine on methotrexate efficacy and
toxicity. Ann Surg 1998;227:772-8.
5 Ward E, Picton S, Reid U, et al. Oral glutamine in paediatric oncology patients: a dose
finding study. Eur J Clin Nutr 2003;57:31-6.
6 Daniele B, Perrone F, Gallo C, et al. Oral glutamine in the prevention of fluorouracil
induced intestinal toxicity: a double blind, placebo controlled, randomised trial. Gut
2001;48:28-33.
7 Scolapio JS, Camilleri M, Fleming CR, et al. Effect of growth hormone, glutamine, and
diet on adaptation in short-bowel syndrome: a randomized, controlled study.
Gastroenterology 1997;113:1074-81.
8 Eschbach LF, Webster MJ, Boyd JC, et al. The effect of siberian ginseng (Eleutherococcus
senticosus) on substrate utilization and performance. Int J Sport Nutr Exerc Metab
2000;10:444-51.
9 Shabert JK, Winslow C, Lacey JM, Wilmore DW. Glutamine-antioxidant supplementation

Guia de Produtos Naturais 241


increases body cell mass in AIDS patients with weight loss: a randomized, double-blind
controlled trial. Nutrition 1999;15:860-4.
10 Noyer CM, Simon D, Borczuk A, et al. A double-blind placebo-controlled pilot study of
glutamine therapy for abnormal intestinal permeability in patients with AIDS. Am J
Gastroenterol 1998;93:972-5.
11 Yoshida S, Matsui M, Shirouzu Y, et al. Effects of glutamine supplements and
radiochemotherapy on systemic immune and gut barrier function in patients with
advanced esophageal cancer. Ann Surg 1998;227:485-91.
12 Den Hond E, Hiele M, Peeters M, et al. Effect of long-term oral glutamine supplements
on small intestinal permeability in patients with Crohn's disease. J Parenter Enteral Nutr
1999;23:7-11.
13 Savarese D, Boucher J, Corey B, et al. Glutamine treatment of paclitaxel-induced
myalgias and arthralgias [letter]. J Clin Oncol 1998;16:3918-9.
14 Anderson PM, Ramsay NK, Shu XO, et al. Effect of low-dose oral glutamine on painful
stomatitis during bone marrow transplantation. Bone Marrow Transplant 1998;22:339-44.
15 Ziegler TR, Young LS, Benfell K, et al. Clinical and metabolic efficacy of glutamine-
supplemented parenteral nutrition after bone marrow transplantation. A randomized,
double-blind, controlled study. Ann Intern Med 1992;116:821-8.
16 Morlion BJ, Stehle P, Wachtler P, et al. Total parenteral nutrition with glutamine
dipeptide after major abdominal surgery: a randomized, double-blind, controlled study.
Ann Surg 1998;227:302-8.
17 Powell-Tuck J, Jamieson CP, Bettany GE, et al. A double blind, randomised, controlled
trial of glutamine supplementation in parenteral nutrition. Gut 1999;45:82-8.
18 Furst P. New developments in glutamine delivery. J Nutr 2001;131:2562S-8S.
19 Noyer CM, Simon D, Borczuk A, et al. A double-blind placebo-controlled pilot study of
glutamine therapy for abnormal intestinal permeability in patients with AIDS. Am J
Gastroenterol 1998;93:972-5.
20 Jebb SA, Osborne RJ, Maughan TS, et al. 5-fluorouracil and folinic acid-induced
mucositis: no effect of oral glutamine supplementation. Br J Cancer 1994;70:732-5.
21 Okuno SH, Woodhouse CO, Loprinzi CL, et al. Phase III controlled evaluation of
glutamine for decreasing stomatitis in patients receiving fluorouracil (5-FU)-based
chemotherapy. Am J Clin Oncol 1999;22:258-61.
22 Bozzetti F, Biganzoli L, Gavazzi C, et al. Glutamine supplementation in cancer patients
receiving chemotherapy: a double-blind randomized study. Nutrition 1997;13:748-51.
23 Robert G. Petit II, Chris French. Phase III Clinical Trial Design Considerations for Oral
Treatments of Chemotherapy-Induced Mucositis: AES-14 (Uptake-Facilitated L-Glutamine)
Pivotal Studies. 2001 ASCO Annual Meeting. Abstract #2954. Available at:
http://www.asco.org/ac/1,1003,_12-002636-00_18-0010-00_19-002954,00.asp.
24 Garlick PJ. Assessment of the safety of glutamine and other amino acids. J Nutr
2001;131:2556S-61S.
25 Mebane AH. L-Glutamine and mania. Am J Psychiatry 984;141:1302-3.
26 Meldrum BS. Glutamate as a neurotransmitter in the brain: review of physiology and
pathology. J Nutr 2000;130:1007S-15S.
27 Miller AL. Therapeutic considerations of L-glutamine: a review of the literature. Altern
Med Rev 1999;4:239-48.
28 Yalçin SS, Yurdakok K, Tezcan I, Oner L. Effect of Glutamine Supplementation on
Diarrhea, Interleukin-8 and Secretory Immunoglobulin A in Children With Acute Diarrhea.
Journal of Pediatric Gastroenterology and Nutrition 38:494–501.

242 Guia de Produtos Naturais


L-HISTIDINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para artrite reumatóide: A dose usual de histidina é 3,7-4,5
g/dia (1,2,3).
• Para anemia em uremia ou anemia associada à
manutenção de diálise: A dose típica é 1-4 g/dia (4,5).
• Valores EAR, AI, RDA: Ver tabelas – Anexo I.

Segurança: Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente. Estudos clínicos indicam a ausência de efeitos
colaterais no uso de doses de até 4 g/dia (1,5).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Não informado.


Adversas:

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Deficiência de ácido fólico.

Exames laboratoriais:
• Ácido formiminoglutâmico urinário.

Referências: 1 Gerber DA, Tanenbaum L, Ahrens M. Free serum histidine levels in patients with
rheumatoid arthritis and control subjects following an oral load of free L-histidine.
Metabolism 1976;25:655-7.
2 Pinals RS, Harris ED, Burnett JB, Gerber DA. Treatment of rheumatoid arthritis with L-
histidine: a randomized, placebo-controlled, double-blind trial. J Rheumatol 1977;4:414-9.
3 Gerber DA, Tanenbaum L, Ahrens M. Free serum histidine levels in patients with
rheumatoid arthritis and control subjects following an oral load of free L-histidine.
Metabolism 1976;25:655-7.
4 Blumenkrantz MJ, Shapiro DJ, Swendseid ME, Kopple JD. Histidine supplementation for
treatment of anaemia of uraemia. Br Med J 1975;2:530-3.
5 Reeves RD, Barbour GL, Robertson CS, Crumb CK. Failure of histidine supplementation
to improve anemia in chronic dialysis patients. Am J Clin Nutr 1977;30:579-81.

Guia de Produtos Naturais 243


L-LISINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para tratamento de herpes simples labial: 1000 mg/dia
por 12 meses e 1000 mg três vezes ao dia por 6 meses (1,2).
• Valores EAR, AI, RDA: Ver tabelas – Anexo I.

Tópica:
• Para tratamento de herpes simples labial: Uma
combinação específica de lisina mais óxido de zinco e 14
outros ingredientes (Super Lysine Plus +) aplicado a cada 2
horas por 11 dias (3).

Segurança: Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente por até 1 ano (1,2), e quando usado
topicamente e apropriadamente por um curto período de tempo
(3).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, diarréia e dor abdominal têm sido informados


Adversas: (1,4,5,6,2).

Topicamente, a lisina parece ser bem tolerada (3).

Interações: Medicamentos:
• Suplementos de cálcio - Moderado.

Ervas e suplementos:
• Cálcio.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Doenças renais.
• Osteoporose.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Thein DJ, Hurt WC. Lysine as a prophylactic agent in the treatment of recurrent herpes
simplex labialis. Oral Surg Oral Med Oral Pathol 1984;58:659-66.
2 Griffith RS, Walsh DE, Myrmel KH, et al. Success of L-lysine therapy in frequently
recurrent herpes simplex infection. Treatment and prophylaxis. Dermatologica
1987;175:183-90.
3 Singh BB, Udani J, Vinjamury Sp, et al. Safety and effectiveness of an L-lysine, zinc, and
herbal-based product on the treatment of facial and circumoral herpes. Altern Med Rev
2005;10:123-7.
4 McCune MA, Perry HO, Muller SA, O'Fallon WM. Treatment of recurrent herpes simplex
infections with L-lysine monohydrochloride. Cutis 1984;34:366-73.
5 DiGiovanna JJ, Blank H. Failure of lysine in frequently recurrent herpes simplex
infection. Treatment and prophylaxis. Arch Dermatol 1984;120:48-51.
6 Milman N, Scheibel J, Jessen O. Lysine prophylaxis in recurrent herpes simplex labialis:
a double-blind, controlled crossover study. Acta Derm Venereol 1980;60:85-7.

244 Guia de Produtos Naturais


L-METIONINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para envenenamento por acetaminofeno: Metionina 2,5 g
a cada 4 horas por 4 doses tem sido usado para prevenir dano
ao fígado e morte (1).
• Para teste de hiper-homocisteinemia: Uma dose de carga
oral de 50-100 mg/kg (2,3).

Segurança: Possivelmente seguro quando usado oralmente ou via


intravenosa, e apropriadamente (2,3,1).

Doses maiores que 100 mg/kg devem ser evitados para prevenir
efeitos cerebrais potencialmente severas e letais (4).

Crianças: Possivelmente seguro quando usado oralmente ou via


intravenosa, e apropriadamente. Possivelmente inseguro quando
usado via intravenosa em crianças recebendo nutrição
parenteral. Em crianças, a concentração de metionina no sangue
pode aumentar devido a baixa atividade enzimática e inabilidade
para metabolizar a metionina. Altas doses de metionina podem
causar toxicidade hepática (5).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações • Náusea.
Adversas: • Vômito.
• Vertigem.
• Sonolência.
• Hipotensão.
• Irritabilidade.
• Encefalopatia hepática.
• Confusão.
• Desorientação.
• Delírio.
• Agitação.

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Sal e nitrito.

Doenças ou condições:
• Acidose.
• Aterosclerose.
• Câncer.
• Doença hepática e cirrose.
• Deficiência de metilenotetraidrofolato redutase.
• Esquizofrenia.

Guia de Produtos Naturais 245


Exames laboratoriais:
• pH do sangue.
• Homocisteína.

Referências: 1 Vale JA, Meredith TJ, Goulding R. Treatment of acetaminophen poisoning. The use of
oral methionine. Arch Intern Med 1981;141:394-6.
2 Bellamy MF, McDowell IF, Ramsey MW, et al. Hyperhomocysteinemia after an oral
methionine load acutely impairs endothelial function in healthy adults. Circulation
1998;98:1848-52.
3 Hladovec J, Sommerova Z, Pisarikova A. Homocysteinemia and endothelial damage after
methionine load. Thromb Res 1997;88:361-4.
4 Cottington EM, LaMantia C, Stabler SP, et al. Adverse event associated with methionine
loading test: a case report. Arterioscler Thromb Vasc Biol 2002;22:1046-50.
5 Btaiche IF, Khalidi N. Parenteral nutrition-associated liver complications in children.
Pharmacotherapy 2002;22:188-211.

246 Guia de Produtos Naturais


L-TRIPTOFANO

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para insônia: A dosagem mais comum é de 1 g, 20 minutos
antes de dormir (1).
• Para apneia do sono: 2,5 g/dia (2). Estudos clínicos de
desordens do sono têm usado doses de 0,25 g a 15 g (2,1).
• Para depressão: 300 mg/dia em combinação com
antidepressivos (3).
• Para síndrome pré-menstrual: 6 g/dia (4).
• Como antitabagismo: Alta dose de L-triptofano, 50
mg/kg/dia tem sido usada (5).

Segurança: Toxicidade: Oralmente, L-triptofano tem sido associado a mais


de 1500 relatos de síndrome de eosinofilia-mialgia (EMS) e
várias mortes (6,7,8,9,10). A causa exata da EMS em pacientes
tomando L-triptofano é desconhecida, mas alguma evidência
sugere que possa ser devido a contaminação de produtos de L-
triptofano (11,12,13,10). Sob o Dietary Supplement Health and
Education Act (DHSEA) de 1994 L-triptofano e atualmente
disponível e comercializado como um suplemento dietético.

Gravidez: Pode causar depressão respiratória no útero (14);


evite o uso.

lactação: Informação confiável disponível insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, L-triptofano pode causar efeitos colaterais


Adversas: gastrintestinais (GI) como azia, dor estomacal, inchaço e
flatulência, náusea, vômito, diarreia, cefaleia, delírio, boca seca,
visão borrada, ataxia, sonolência e anorexia (15). Em 1989,
mais de 1500 casos de síndrome de eosinofilia-mialgia (EMS) e
37 mortes foram associadas com o uso de L-triptofano nos U.S.
Sintomas da EMS associados com o uso de L-triptofano incluindo
eosinofilia intensa; fadiga; mialgia incapacitante; neuropatia;
alterações cutâneas esclerodemiformes; alopecia; erupção e
desordens inflamatórias afetando as articulações, tecido
conjuntivo, pulmões, coração e fígado (7,13). A causa exata da
EMS em pacientes tomando L-triptofano é desconhecida, mas
alguma evidência sugere que pode ser devido a contaminação
de produtos de L-triptofano (11,12,13,10).

Interações: Medicamentos:
• Drogas antidepressivas – Moderado (16,17).
• Benzodiazepinas – Moderado (18).
• Depressores do SNC – Severo (19).
• Dextrometorfano - Moderado (16) (17).
• Meperidina – Moderado (16, 17).
• Inibidores da monoamina oxidase (MAOIs) – Severo (17).
• Pentazocina – Moderado (16, 17).
• Fenotiazinas – Moderado (18).
• Tramadol - Moderado (16, 17).

Ervas e suplementos:

Guia de Produtos Naturais 247


• Ervas e suplementos com propriedades sedativas (19).
• Ervas e suplementos com propriedades serotonérgicas (16).
• Erva de São João (20).

Alimentos:

Doenças ou condições:
• Eosinofilia (6).
• Disfunção renal ou hepática (6).

Exames laboratoriais:
• Contagem de eosinófilos (7).
• Testes da função hepática (7).

Referências: 1 Hartmann E, Spinweber CL. Sleep induced by L-tryptophan. Effect of dosages within the
normal dietary intake. J Nerv Ment Dis 1979;167:497-9.
2 Schmidt HS. L-tryptophan in the treatment of impaired respiration in sleep. Bull Eur
Physiopathol Respir 1983;19:625-9.
3 Nardini M, De Stefano R, Iannuccelli M, et al. Treatment of depression with L-5-
hydroxytryptophan combined with chlorimipramine, a double-blind study. Int J Clin
Pharmacol Res 1983;3:239-50.
4 Steinberg S, Annable L, Young SN, Liyanage N. A placebo-controlled study of the effects
of L-tryptophan in patients with premenstrual dysphoria. Adv Exp Med Biol 1999;467:85-
8.
5 Bowen DJ, Spring B, Fox E. Tryptophan and high-carbohydrate diets as adjuncts to
smoking cessation therapy. J Behav Med 1991;14:97-110.
6 FDA. Information paper on L-tryptophan and 5-hydroxy-L-tryptophan. Office of
Nutritional Products, Labeling, Dietary Supplements. Center for Food Safety and Applied
Nutrition. February 2001.
7 Sullivan EA, Kamb ML, Jones JL, et al. The natural history of eosinophilia-myalgia
syndrome in a tryptophan-exposed cohort in South Carolina. Arch Intern Med
1996;156:973-9.
8 Greenberg AS, Takagi H, Hill RH, et al. Delayed onset of skin fibrosis after the ingestion
of eosinophilia-myalgia syndrome-associated L-tryptophan. J Am Acad Dermatol
1996;35:264-6.
9 Kilbourne EM, Philen RM, Kamb ML, Falk H. Tryptophan produced by Showa Denko and
epidemic eosinophilia-myalgia syndrome. J Rheumatol Suppl 1996;46:81-8.
10 Carr L, Ruther E, Berg PA, Lehnert H. Eosinophilia-myalgia syndrome in Germany: an
epidemiologic review. Mayo Clin Proc 1994;69:620-5.
11 Hudson JI, Pope HG, Daniels SR, Horwitz RI. Eosinophilia-myalgia syndrome or
fibromyalgia with eosinophilia? JAMA 1993;269:3108-9.
12 Shapiro S. L-tryptophan and eosinophilia-myalgia syndrome. Lancet 1994;344:817-9.
13 Mayeno AN, Gleich GJ. The eosinophilia-myalgia syndrome: lessons from Germany.
Mayo Clin Proc 1994;69:702-4.
14 Devoe LD, Castillo RA, Searle NS. Maternal dietary substrates and human fetal
biophysical activity. The effects of tryptophan and glucose on fetal breathing movements.
Am J Obstet Gynecol 1986;155:135-9.
15 Shaw K, Turner J, Del Mar C. Tryptophan and 5-hydroxytryptophan for depression.
Cochrane Database Syst Rev 2002;(1):CD003198.
16 Messiha FS. Fluoxetine: adverse effects and drug-drug interactions. J Toxicol Clin
Toxicol 1993;31:603-30.
17 Singhal AB, Caviness VS, Begleiter AF, et al. Cerebral vasoconstriction and stroke after
use of serotonergic drugs. Neurology 2002;58:130-3.
18 Martindale W. Martindale the Extra Pharmacopoeia. Pharmaceutical Press, 1999.
19 Lieberman HR, Corkin S, Spring BJ. The effects of dietary neurotransmitter precursors
on human behavior. Am J Clin Nutr 1985;42:366-70.
20 Bryant SM, Kolodchak J. Serotonin syndrome resulting from an herbal detox cocktail.
Am J Emerg Med 2004;22:625-6.

248 Guia de Produtos Naturais


LACTASE

Indicações e Oral:
Dosagens: A dose típica de lactase é 6000-9000 UI em comprimidos
mastigáveis no início de uma refeição contendo lactose (1) ou
2000 UI em uma solução adicionada em 500 mL de leite
imediatamente antes do consumo (2).

Segurança: Não há relatos de efeitos adversos com o uso de até 9900 UI de


lactase (3, 4, 5). Lactase é um produto livre de prescrição
aprovado pelo FDA e disponível nos US.

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Não reportado.


Adversas:

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 DairyEase product information. McNeil-PPC Inc. Fort Washington, PA 19034.


2 Lami F, Callegari C, Tatali M, et al. Efficacy of addition of exogenous lactase to milk in
adult lactase deficiency. Am J Gastroenterol 1988;83:1145-9.
3 Ramirez FC, Lee K, Graham DY. All lactase preparations are not the same: results of a
prospective, randomized, placebo-controlled trial. Am J Gastroenterol 1994;89:566-70.
4 Sanders SW, Tolman KG, Reitberg DP. Effect of a single dose of lactase on symptoms
and expired hydrogen after lactose challenge in lactose-intolerant subjects. Clin Pharm
1992;11:533-8.
5 Lin MY, Dipalma JA, Martini MC, et al. Comparative effects of exogenous lactase (beta-
galactosidase) preparations on in vivo lactose digestion. Dig Dis Sci 1993;38:2022-7.

Guia de Produtos Naturais 249


LACTOBACILLUS
(Lactobacillus acidophilus; Lactobacillus amylovorus;
Lactobacillus brevis; Lactobacillus bulgaricus; Lactobacillus
casei; Lactobacillus casei sp. rhamnosus; Lactobacillus
crispatus; Lactobacillus delbrueckii; Lactobacillus
fermentum; Lactobacillus gallinarum; Lactobacillus
johnsonii; Lactobacillus plantarum; Lactobacillus reuteri;
Lactobacillus rhamnosus; Lactobacillus salivarius;
Lactobacillus sporogenes)

Indicações e Oral:
Dosagens: Doses típicas usualmente variam de 1 a 10 bilhões de
organismos viáveis tomados diariamente divididos em 3-4
administrações (1).
• Adjunto no tratamento de erradicação de Helicobacter
pylori: 6 x 109 UFC/dia de Lactobacillus GG às refeições (42).
• Para bebês e crianças com diarreia: 10 a 100 bilhões de
Lactobacillus reuteri diariamente por até 5 dias (4, 5).
Também, a combinação de Lactobacillus rhamnosus e
Lactobacillus reuteri, 10 bilhões de cada cepa, tem sido usada
duas vezes ao dia por 5 dias (6).
• Para boucite crônica: Uma combinação probiótica contendo
espécies de bactérias liofilizadas incluindo lactobacillus,
bifidobactéria, e estreptococos (VSL#3) 3 g duas vezes ao dia.
• Para Clostridium difficile recorrente: 1,25 bilhões de
Lactobacillus GG dividido em duas doses por 2 semanas (14).
• Para crianças com diarreia por rotavírus: 5 a 10 bilhões de
Lactobacillus GG em uma solução para reidratação (2, 3).
• Para dermatite atópica: Uma cepa específica de
Lactobacillus rhamnosus, Lactobacillus GG (Culturelle, ConAgra
Foods) tem sido usada (2). Lactobacillus reuteri 1 x 108 UFC
diariamente (15).
• Para diarreia induzida por quimioterapia: Uma cepa
específica de Lactobacillus rhamnosus, Lactobacillus GG
(Culturelle, ConAgra Foods) 10-20 bilhões de organismos vivos
diariamente tem sido usado (12).
• Para melhora pulmonar em pacientes com fibrose
cística: 6 x 109 UFC/dia de Lactobacillus GG em solução para
reidratação (41).
• Para prevenção de diarreia dos viajantes: Lactobacillus
GG, 2 bilhões de organismos diariamente (18).
• Para prevenção de dermatite atópica em bebês com
história familiar de atopia: 20 bilhões (2 x 1010 UFC) de
Lactobacillus GG diariamente têm sido administrados para
mulheres grávidas por 2 a 4 semanas antes do parto, e então
pelos primeiros 3 a 6 meses de lactação (16, 17). Geralmente,
bebês de mães que recebem L. GG tem uma redução
significante do risco de desenvolver eczema atópico durante os
primeiros 2 anos de vida.
• Para prevenção de diarreia associada a antibióticos em
crianças: Uma cepa específica de Lactobacillus rhamnosus,
Lactobacillus GG (Culturelle, ConAgra Foods) 20 bilhões de
organismos diariamente tem sido usado (7). Uma bebida

250 Guia de Produtos Naturais


específica contendo Lactobacillus casei, Lactobacillus
bulgaricus, e Streptococcus therophilus (Actimel. Danone) 97
ml duas vezes ao dia também tem sido usado (8).
• Para prevenção de diarreia em bebês e crianças com
idade entre 1 a 36 meses: 6 x 109 UFC de Lactobacillus GG
duas vezes ao dia (9). Um produto a base de leite fermentado
contendo cepas específicas de Lactobacillus casei cepa DN-114
001 (DanActive, Dannon) em doses de 100 g, 125 g, ou 250 g
diariamente tem sido usado (10, 11).
• Para prevenção de infecções respiratórias em crianças
atendidas em centros de cuidados diários: Leite com 5 x
105 a 106 UFC de Lactobacillus GG por ml tem sido usado;
consumo médio de leite foi de 260 ml (13).
• Para prevenção de intolerância a lactose: 400 ml de um
produto lácteo não fermentado contendo Lactobacillus
bulgaricus 1,6 x 108 UFC/ml diariamente.

Intravaginal:
• Para candidíase vaginal: Óvulos vaginais contendo 1 bilhão
de lactobacillus GG duas vezes ao dia por 7 dias (19).
• Para redução do risco de infecções recorrentes do trato
urinário: Supositórios contendo 1,6 x 109 UFC de L. casei var
rhamnosus e L. fermentum tem sido usado duas vezes por
semana por duas semanas, então uma vez por mês por dois
meses (23).
• Para tratamento de vaginose bacteriana: 1-2 comprimidos
vaginais diariamente contendo Lactobacillus acidophilus (1 x
107 UFC/comprimido) e 0,3 mg de estriol por 6 dias (20).
Supositórios vaginais contendo 1 x 108 a 1 x 109 UFC de
Lactobacillus acidophilus administrados duas vezes ao dia por
6 dias (21). Cápsulas vaginais contendo Lactobacillus grasseri
e Lactobacillus rhamnosus, 1 x 108 a 1 x 109 UFC de cada cepa
por cápsula, após tratamento convencional por 10 dias em três
ciclos menstruais subsequentes (22).

Segurança: Oral: Principais espécies de lactobacillus, incluindo Lactobacillus


acidophilus, Lactobacillus bulgaricus, Lactobacillus casei,
Lactobacillus delbrueckii, Lactobacillus rhamnosus, e
Lactobacillus plantarum tem sido usado com segurança em
estudos com duração de até nove meses (24, 25, 26, 27, 28,
29, 30, 10, 11, 8).

Intravaginal: Principais espécies de Lactobacillus incluindo


Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus casei sp. Rhamnosus, e
Lactobacillus fermentum têm sido usados com segurança em
estudos com duração de 1 semana a seis meses (19, 31, 23, 27,
20, 21).

Crianças: Lactobacillus GG, uma cepa específica de


Lactobacillus rhamnosus, tem sido usada com segurança em
estudos com duração de 7 dias a 15 meses (2, 7, 34, 35, 9, 13,
32, 6, 33, 28). Lactobacillus reuteri tem sido usado com
segurança por até 5 dias (4, 32, 6). Lactobacillus sporogenes
tem sido usado com segurança em recém-nascidos por 12
meses (36, 17). A segurança de uso em crianças das outras
espécies não foi estudada.

Guia de Produtos Naturais 251


Gravidez: Lactobacillus GG, uma cepa específica de
Lactobacillus rhamnosus, tem sido usada com aparente
segurança durante a gravidez iniciando 2 a 4 semanas antes do
parto (16, 17). A segurança do uso das outras espécies de
lactobacillus na gravidez é desconhecida.

Lactação: Lactobacillus GG, uma cepa específica de


Lactobacillus rhamnosus, tem sido usada com aparente
segurança durante a lactação por até 6 meses (16, 17). A
segurança do uso das outras espécies de lactobacillus na
lactação é desconhecida.

Reações • Erupção cutânea (não especificada).


Adversas: • Flatulência.

Interações: Medicamentos:
• Antibióticos – Moderado.
• Imunossupressores – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Imunodeficiência (25, 37, 38, 39).
• Síndrome do intestino curto (40).

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

1 Fetrow CW, Avila JR. Professional's Handbook of Complementary & Alternative Medicines. 1st ed.
Referências: Springhouse, PA: Springhouse Corp., 1999.
2 deRoos NM, Katan MB. Effects of probiotic bacteria on diarrhea, lipid metabolism, and
carcinogenesis: a review of papers published between 1988 and 1998. Am J Clin Nutr 2000;71:405-
11.
3 Guandalini S, Pensabene L, Zikri MA, et al. Lactobacillus GG administered in oral rehydration
solution to children with acute diarrhea: a multicenter European trial. J Pediatr Gastroenterol Nutr
2000;30:54.
4 Shornikova AV, Casas IA, Isolauri E, et al. Lactobacillus reuteri as a therapeutic agent in acute
diarrhea in young children. J Pediatr Gastroenterol Nutr 1997;24:399-404.
5 Shornikova AV, Casas IA, Mykkanen H, et al. Bacteriotherapy with Lactobacillus reuteri in rotavirus
gastroenteritis. Pediatr Infect Dis J 1997;16:1103-7.
6 Rosenfeldt V, Michaelsen KF, Jakobsen M, et al. Effect of probiotic Lactobacillus strains in young
children hospitalized with acute diarrhea. Pediatr Infect Dis J 2002;21:411-6.
7 Arvola T, Laiho K, Torkkeli S, et al. Prophylactic Lactobacillus GG reduces antibiotic-associated
diarrhea in children with respiratory infections: a randomized study. Pediatrics 1999;104:e64.
8 Hickson M, D'Souza AL, Muthu N, et al. Use of probiotic Lactobacillus preparation to prevent
diarrhoea associated with antibiotics: randomised double blind placebo controlled trial. BMJ
2007;335:80.
9 Szajewska H, Kotowska M, Mrukowicz JZ, et al. Efficacy of Lactobacillus GG in prevention of
nosocomial diarrhea in infants. J Pediatr 2001;138:361-5.
10 Pedone CA, Bernabeu AO, Postaire ER, et al. The effect of supplementation with milk fermented
by Lactobacillus casei (strain DN-114 001) on acute diarrhoea in children attending day care centres.
Int J Clin Pract 1999;53:179-84.
11 Pedone CA, Arnaud CC, Postaire ER, et al. Multicentric study of the effect of milk fermented by
Lactobacillus casei on the incidence of diarrhoea. Int J Clin Pract 2000;54:589-71.
12 Osterlund P, Ruotsalainen T, Korpela R, et al. Lactobacillus supplementation for diarrhoea related
to chemotherapy of colorectal cancer: a randomised study. Br J Cancer 2007;97:1028-34.
13 Hatakka K, Savilahti E, Ponka A, et al. Effect of long term consumption of probiotic milk on
infections in children attending day care centres: double blind, randomised trial. BMJ
2001;322:1327.
14 Biller JA, Katz AJ, Flores AF, et al. Treatment of recurrent Clostridium difficile colitis with
Lactobacillus GG. J Pediatr Gastroenterol Nutr 1995;21:224-6.
15 Abrahamsson TR, Jakobsson T, Bottcher MF, et al. Probiotics in prevention of IgE-associated
eczema: a double-blind, randomized, placebo-controlled trial. J Allergy Clin Immunol
2007;119:1174-80.

252 Guia de Produtos Naturais


16 Rautava S, Kalliomaki M, Isolauri E. Probiotics during pregnancy and breast-feeding might confer
immunomodulatory protection against atopic disease in the infant. J Allergy Clin Immunol
2002;109:119-21.
17 Kalliomaki M, Salminen S, Arvilommi H et al. Probiotics in primary prevention of atopic disease: a
randomised placebo-controlled trial. Lancet 2001;357:1076-1079.
18 Oksanen PJ, Salminen S, Saxelin M, et al. Prevention of travellers' diarrhoea by Lactobacillus GG.
Ann Med 1990;22:53-6.
19 Hilton E, Rindos P, Isenberg HD. Lactobacillus GG Vaginal Suppositories and Vaginitis. J Clin
Microbiol 1995;33:1433.
20 Parent D, Bossens M, Bayot D, et al. Therapy of bacterial vaginosis using exogenously-applied
Lactobacilli acidophili and a low dose of estriol: a placebo-controlled multicentric clinical trial.
Arzneimittelforschung 1996;46:68-73.
21 Hallen A, Jarstrand C, Pahlson C. Treatment of bacterial vaginosis with lactobacilli. Sex Transm
Dis 1992;19:146-8.
22 Larsson PG, Stray-Pedersen B, Ryttig KR, Larsen S. Human lactobacilli as supplementation of
clindamycin to patients with bacterial vaginosis reduce the recurrence rate; a 6-month, double-blind,
randomized, placebo-controlled study. BMC Womens Health 2008;8(1):3.
23 Reid G, Bruce AW, Taylor M. Influence of three-day antimicrobial therapy and Lactobacillus
vaginal suppositories on recurrence of urinary tract infections. Clin Ther 1992;14:11-6.
24 Gorbach SL. Probiotics and gastrointestinal health. Am J Gastroenterol 2000;95:S2-S4.
25 Saxelin M, Chuang NH, Chassy B, et al. Lactobacilli and bacteremia in southern Finland 1989-
1992. Clin Infect Dis 1996;22:564-6.
26 Gionchetti P, Rizzello F, Venturi A, et al. Oral bacteriotherapy as maintenance treatment in
patients with chronic pouchitis: a double-blind, placebo-controlled trial. Gastroenterology
2000;119:305-9.
27 Pirotta M, Gunn J, Chondros P, et al. Effect of lactobacillus in preventing post-antibiotic
vulvovaginal candidiasis: a randomized, controlled trial. BMJ 2004;329:548 .
28 McFarland LV. Meta-analysis of probiotics for the prevention of antibiotic associated diarrhea and
the treatment of Clostridium difficile disease. Am J Gastroenterol 2006;101:812-22.
29 Tursi A, Brandimarte G, Giorgetti GM, et al. Low-dose balsalazide plus a high-potency probiotic
preparation is more effective than balsalazide alone or mesalazine in the treatment of acute mild-to-
moderate ulcerative colitis. Med Sci Monit 2004;10:PI126-31.
30 Bibiloni R, Fedorak RN, Tannock GW, et al. VSL#3 probiotic-mixture induces remission in patients
with active ulcerative colitis. Am J Gastroenterol 2005;100:1539-46.
32 Bruce AW, Reid G. Intravaginal instillation of Lactobacilli for prevention of recurrent urinary tract
infections. Can J Microbiol 1988;34:339-43.
32 Rosenfeldt V, Michaelsen KF, Jakobsen M, et al. Effect of probiotic Lactobacillus strains on acute
diarrhea in a cohort of nonhospitalized children attending day-care centers. Pediatr Infect Dis J
2002;21:417-9.
33 Van Niel CW, Feudtner C, Garrison MM, Christakis DA. Lactobacillus therapy for acute infectious
diarrhea in children: a meta-analysis. Pediatrics 2002;109:678-84.
34 Oberhelman RA, Gilman RH, Sheen P, et al. A placebo-controlled trial of Lactobacillus GG to
prevent diarrhea in undernourished Peruvian children. J Pediatr 1999;134:15-20.
35 Guarino A, Canani RB, Spagnuolo MI, et al. Oral bacterial therapy reduces the duration of
symptoms and of viral excretion in children with mild diarrhea. J Pediatr Gastroenterol Nutr
1997;25:516-9.
36 Chandra RK. Effect of Lactobacillus on the incidence and severity of acute rotavirus diarrhoea in
infants. A prospective placebo-controlled double-blind study. Nutr Res 2001;22:65-9.
37 Kalima P, Masterton RG, Roddie PH, et al. Lactobacillus rhamnosus infection in a child following
bone marrow transplant. J Infect 1996;32:165-7.
38 Goldin BR. Health Benefits of probiotics. Br J Nutr 1998;80:S203-7.
39 Rautio M, Jousimies-Somer H, Kauma H, et al. Liver abscess due to Lactobacillus rhamnosus
strain indistinguishable from L. rhamnosus strain GG. Clin Infect Dis 1999;28:1159-60.
40 De Groote MA, Frank DN, Dowell E, et al. Lactobacillus rhamnosus GG bacteremia associated
with probiotic use in a child with short gut syndrome. Pediatr Infect Dis J 2005;24:278-80.
41 Bruzzese E, Raia V, Spagnuolo MI, Volpicelli M, De Marco G, Maiuri L, Guarino A. Effect of
Lactobacillus GG supplementation on pulmonary exacerbations in patients with cystic fibrosis: A pilot
study. Clinical Nutrition (2007) 26, 322–328.
42 Tong JL, Ran ZH, Shen J, Zhang CX, Xiao SD. Meta-analysis: the effect of supplementation with
probiotics on eradication rates and adverse events during Helicobacter pylori eradication therapy.
Aliment Pharmacol Ther 25, 155–168.

Guia de Produtos Naturais 253


LACTOFERRINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para tratamento de hepatite C: Lactoferrina bovina 1,8 a
3,6 g/dia. Alguns especialistas recomendam iniciar a
lactoferrina 1 a 3 meses antes de iniciar o interferon para
identificar os respondedores à lactoferrina (1,2,3,12).

Segurança: Toxicidade: Seguro quando consumido em quantidades


comumente encontradas nos alimentos. Lactoferrina tem status
GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido
como Seguro) para uso em alimentos nos U.S (4). Lactoferrina
recombinante humana tem sido usada com segurança por até
14 dias (5,6,7).

Gravidez e lactação: Não há informação confiável suficiente


disponível a cerca da segurança da lactoferrina quando usada de
forma medicinal durante a gravidez ou lactação; evite o uso.

Reações Oralmente, a lactoferrina recombinante humana e bovina são


Adversas: bem toleradas (8,9,5,10,3,11). Pode ocorrer diarréia em alguns
pacientes. Tem sido relatado erupção cutânea, anorexia, fadiga,
calafrios e constipação com a ingestão de alta dose de
lactoferrina (7,2 g/dia) (12).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Iwasa M, Kaito M, Ikoma J, et al. Lactoferrin inhibits hepatitis C virus viremia in chronic
hepatitis C patients with high viral loads and HCV genotype 1b. Am J Gastroenterol
2002;97:766-7.
2 Di Mario F, Aragona G, Dal Bo N, et al. Use of bovine lactoferrin for Helicobacter pylori
eradication.Dig Liver Dis 2003;35:706-10.
3 Okada S, Tanaka K, Sato T, et al. Dose-response trial of lactoferrin in patients with
chronic hepatitis C. Jpn J Cancer Res 2002;93:1063-9.
4 Food and Drug Administration, CFSAN/Office of Food Additive Safety. Agency Response
Letter GRAS Notice No. GRN 000130. 2003. Available at:
http://www.cfsan.fda.gov/~rdb/opa-g130.html (Accessed 29 June 2005).
5 Guttner Y, Windsor HM, Viiala CH, Marshall BJ. Human recombinant lactoferrin is
ineffective in the treatment of human Helicobacter pylori infection. Aliment Pharmacol Ther
2003;17:125-9.
6 Troost FJ, Saris WH, Brummer RJ. Orally ingested human lactoferrin is digested and
secreted in the upper gastrointestinal tract in vivo in women with ileostomies. J Nutr
2002;132:2597-600.
7 Troost FJ, Saris WH, Brummer RJ. Recombinant human lactoferrin ingestion attenuates
indomethacin-induced enteropathy in vivo in healthy volunteers. Eur J Clin Nutr
2003;57:1579-85.
8 Zullo A, De Francesco V, Scaccianoce G, et al. Quadruple therapy with lactoferrin for
Helicobacter pylori eradication: A randomised, multicentre study. Dig Liver Dis

254 Guia de Produtos Naturais


2005;37:496-500.
9 Di Mario F, Aragona G, Bo ND, et al. Use of lactoferrin for Helicobacter pylori eradication.
Preliminary results. J Clin Gastroenterol 2003;36:396-8.
10 Ishii K, Takamura N, Shinohara M, et al. Long-term follow-up of chronic hepatitis C
patients treated with oral lactoferrin for 12 months. Hepatol Res 2003;25:226-233.
11 van't Land B, van Beek NM, van den Berg JJ, M'Rabet L. Lactoferrin reduces
methotrexate-induced small intestinal damage, possibly through inhibition of GLP-2-
mediated epithelial cell proliferation. Dig Dis Sci 2004;49:425-33.
12 Kaito M. Use of lactoferrin for chronic hepatitis C. Hepatol Res 2005;32:200-1.

Guia de Produtos Naturais 255


LECITINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para melhora do desempenho atlético: 3,6 g duas vezes
ao dia (1).
• Para discinesia tardia (TD): 20-50 g de lecitina isolada ou
em combinação com lítio (2).
• Para mania: 10 mg três vezes ao dia (3).

Segurança: Toxicidade: A lecitina tem status GRAS (Generally Recognized


As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em
alimentos nos U.S (4,5).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso em quantidades maiores que as encontradas nos alimentos.

Reações Oralmente, a lecitina pode causar diarreia, náusea, dor


Adversas: abdominal ou saciedade (6,7,8). Lecitina pode causar reações
alérgicas na pele em pessoas com alergia à soja e ovo (9).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Buchman AL, Awal M, Jenden D, et al. The effect of lecithin supplementation on plasma
choline concentrations during a marathon. J Am Coll Nutr 2000;19:768-70.
2 Volavka J, O'Donnell J, Muragali R,et al. Lithium and lecithin in tardive dyskinesia: an
update. Psychiatry Res 1986;19:101-4.
3 Cohen BM, Lipinski JF, Altesman RI. Lecithin in the treatment of mania: double-blind,
placebo-controlled trials. Am J Psychiatry 1982;139:1162-4.
4 Hebel SK, ed. Drug Facts and Comparisons. 52nd ed. St. Louis: Facts and Comparisons,
1998.
5 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
6 Buchman AL, Dubin M, Jenden D, et al. Lecithin increases plasma free choline and
decreases hepatic steatosis in long-term total parenteral nutrition patients.
Gastroenterology 1992;102:1363-70.
7 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Thiamin,
Riboflavin, Niacin, Vitamin B6, Folate, Vitamin B12, Pantothenic Acid, Biotin, and Choline
(2000). Washington, DC: National Academy Press, 2000. Available at:
http://books.nap.edu/books/0309065542/html/.
8 Gelenberg AJ, Dorer DJ, Wojcik JD, et al. A crossover study of lecithin treatment of
tardive dyskinesia. J Clin Psychiatry 1990;51:149-53.
9 Palm M, Moneret-Vautrin DA, Kanny G, et al. Food allergy to egg and soy lecithins.
Allergy 1999;54:1116-7.

256 Guia de Produtos Naturais


LIPASE

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para insuficiência pancreática associada com fibrose
cística: Uma dose típica para adultos é de 4500 unidades/kg
de lípase (incluído na pancrelipase) por dia. Para crianças, uma
dose típica é de 5100 unidades/kg/dia. As doses devem ser
tituladas de acordo com os resultados clínicos (1).

Segurança: Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, quando administrado em grandes quantidades em


Adversas: combinação com outras enzimas pancreáticas pode causar
diarreia, dor abdominal, flatulência e náusea. Para melhorar a
absorção de gordura e reduzir esteatorreia, os pacientes
frequentemente devem tomar muitas cápsulas de enzimas
pancreáticas por dia, o que pode reduzir a aderência ao
tratamento (2,1).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Fibrose cística (3,4,5,6).

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Stern RC, Eisenberg JD, Wagener JS, et al. A comparison of the efficacy and tolerance of
pancrelipase and placebo in the treatment of steatorrhea in cystic fibrosis patients with
clinical exocrine pancreatic insufficiency. Am J Gastroenterol 2000;95:1932-8.
2 Owen G, Peters TJ, Dawson S, Goodchild MC. Pancreatic enzyme supplement dosage in
cystic fibrosis. Lancet 1991;338:1153.
3 Lloyd-Still JD. Cystic fibrosis and colonic strictures. A new "iatrogenic" disease. J Clin
Gastroenterol 1995;21:2-5.
4 Croft NM, Marshall TG, Ferguson A. Gut inflammation in children with cystic fibrosis on
high-dose enzyme supplements. Lancet 1995;346:1265-7.
5 Smyth RL, Ashby D, O'Hea U, et al. Fibrosing colonopathy in cystic fibrosis: results of a
case-control study. Lancet 1995;346:1247-51.
6 Smyth RL, van Velzen D, Smyth AR, et al. Strictures of ascending colon in cystic fibrosis
and high-strength pancreatic enzymes. Lancet 1994;343:85-6.

Guia de Produtos Naturais 257


LICOPENO

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para tratamento de câncer de próstata: Licopeno 15 mg
duas vezes ao dia (1).
• Para leucoplasia oral: Um suplemento específico de licopeno
(LycoRed) 8 mg/dia ou 4 mg/dia (2).
• Para prevenção de asma induzida por exercício: Licopeno
30 mg/dia (5).

Segurança: Suplementos de licopeno 30 mg/dia têm sido seguros por até 8


semanas (1).

Gravidez e lactação: Não há informação confiável suficiente


disponível a cerca da segurança de suplementos de licopeno
usados durante a gravidez ou lactação; evite usar em
quantidades maiores que aquelas tipicamente encontradas em
alimentos.

Reações Não reportado.


Adversas:

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Beta-caroteno (6).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Câncer de próstata (3).

Exames laboratoriais:
• Antígeno prostático específico (PSA) (1, 4).

Referências: 1 Kucuk O, Sarkar FH, Sakr W, et al. Phase II randomized clinical trial of lycopene
supplementation before radical prostatectomy. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev
2001;10:861-8.
2 Singh M, Krishanappa R, Bagewadi A, Keluskar V. Efficacy of oral lycopene in the
treatment of oral leukoplakia. Oral Oncol 2004;40:591-6.
3 Forbes K, Gillette K, Sehgal I. Lycopene increases urokinase receptor and fails to inhibit
growth or connexin expression in a metastatically passaged prostate cancer cell line: a
brief communication. Exp Biol Med (Maywood) 2003;228:967-71.
4 Matlaga BR, Hall MC, Stindt D, Torti FM. Response of hormone refractory prostate cancer
to lycopene. J Urol 2001;166:613.
5 Neuman I, Nahum H, Ben-Amotz A. Reduction of exercise-induced asthma oxidative
stress by lycopene, a natural antioxidant. Allergy 2000;55:1184-9.
6 Johnson EJ, Qin J, Krinsky NI, Russell RM. Ingestion by men of a combined dose of beta-
carotene and lycopene does not affect the absorption of beta-carotene but improves that
of lycopene. J Nutr 1997;127:1833-7.

258 Guia de Produtos Naturais


LÍTIO

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para episódios de mania aguda: Carbonato de lítio 1,8 g ou
20-30 mg/kg/dia dividido em 2-3 doses. Alguns clínicos iniciam
a terapia com 600-900 mg/dia e titulam para cima.
• Para transtorno bipolar e outras condições psiquiátricas:
A dose usual de manutenção para adultos é de 900 mg a 1,2
g/dia dividido em 2-4 doses. Solução de citrato de lítio 24-32
mEq administrado dividido em 2-4 doses diariamente. Doses
de manutenção usualmente não devem exceder 2,4 g de
carbonato de lítio ou 65 mEq de citrato de lítio por dia. Para
crianças, 15-60 mg/kg (0,4-1,6 mEq/kg) por dia em doses
divididas (1, 2).

Lítio pode ser administrado como uma dose única diária, mas
usualmente é administrada dividida em doses para diminuir
efeitos colaterais (2). A descontinuação abrupta da terapia
aumenta o risco de retorno do transtorno bipolar. O lítio deve
ser reduzido gradualmente em pelo menos 14 dias (3). Não há
valores RDA para o lítio. Um RDA provisório de 1 mg/dia para
um adulto de 70 Kg tem sido sugerido (4).

Segurança: Carbonato de lítio e citrato de lítio são drogas aprovadas pelo


FDA (2). Não há informação confiável disponível a cerca da
segurança do orotato de lítio.

Gravidez e lactação: Lítio é classificado como categoria D de


risco na gravidez. Ele atravessa livremente a placenta e tem
sido associado com toxicidade fetal. Dados de registros de lítio
no nascimento sugerem um aumento na incidência de bócio
neonatal e um aumento de anomalias cardíacas, especialmente
anomalia de Ebstein. Em alguns casos, no entanto, a terapia de
lítio pode ser justificada durante a gravidez, mas os pacientes
devem ser informados sobre os possíveis danos para os fetos.
Se possível, o lítio deveria ser evitado no primeiro trimestre de
gestação. Mulheres em idade reprodutiva que necessitam de
terapia de lítio devem ser aconselhadas a não se engravidarem.
O lítio é secretado no leite materno e é contra-indicado em
mulheres que estão amamentando. Sintomas de toxicidade por
lítio, incluindo mudanças ECG, tem sido observados em alguns
bebês que estão sendo amamentados por mães sob terapia com
lítio.

Reações • Anorexia.
Adversas: • Ataxia.
• Bloqueio AV.
• Bócio.
• Bradicardia.
• Coma.
• Confusão.
• Convulsões.
• Diabetes insipidus.
• Diarreia.
• Disartria.

Guia de Produtos Naturais 259


• Disgeusia.
• Ganho de peso.
• Hipotensão.
• Hipotireoidismo.
• Leucocitose.
• Mioclonia.
• Náusea/vômito.
• Polidipsia.
• Poliúria.
• Prejuízo cognitivo.
• Prejuízo visual.
• Pseudotumor cerebral.
• Síndrome nefrótica.
• Síndrome neuroléptica maligna.
• Síndrome serotoninérgica.
• Sonolência.
• Alterações de ondas ST-T.
• Teratogenese.
• Tremor.
• Xerostomia.

Interações: Medicamentos:
• Anticonvulsivantes – Moderado.
• Bloqueadores do canal de cálcio – Moderado.
• Dextrometorfano – Moderado.
• Diuréticos de alça – Moderado.
• Diuréticos tiazídicos – Moderado.
• Drogas antidepressivas – Grave.
• Drogas anti-inflamatórias não esteroidais (NSAIDs) –
Moderado.
• Fenotiazinas – Moderado.
• Inibidores da ACE (ACEIs) – Moderado.
• Inibidores da monoamina oxidase (MAOIs) – Grave.
• Meperidina – Moderado.
• Metildopa – Moderado.
• Metilxantinas – Moderado.
• Pentazocina – Leve.
• Relaxantes musculoesqueléticos – Moderado.
• Tramadol – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos contendo cafeína (1, 2).
• Ervas diuréticas (1, 2).
• Ervas e suplementos com propriedades serotonérgicas (1, 2).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Cirurgia.
• Doença cardiovascular (2).
• Doença tireoidiana (2).
• Insuficiência renal (1).

Exames laboratoriais:
• Eritrócitos (2).

260 Guia de Produtos Naturais


• Leucócitos (2).
• Plaquetas (2).
• Testes da função tireoidiana (LFTs) (2).

Referências: 1 Martindale W. Martindale the Extra Pharmacopoeia. Pharmaceutical Press, 1999.


2 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health-
System Pharmacists, 1998.
3 Perlis RH, Sachs GS, Lafer B, et al. Effect of abrupt change from standard to low serum
levels of lithium: a reanalysis of double-blind lithium maintenance data. Am J Psychiatry
2002;159:1155-9.
4 Schrauzer GN. Lithium: occurrence, dietary intakes, nutritional essentiality. J Am Coll
Nutr 2002;21:14-21.

Guia de Produtos Naturais 261


LUTEÍNA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para redução do risco de catarata e degeneração
macular relacionada à idade (AMD): 6 mg de luteína por
dia, ou através da dieta ou suplementação. Indivíduos
consumindo 6,9-11,7 mg de luteína por dia através da dieta
têm um risco mais baixo de desenvolver AMD e catarata (1,
2).
• Para melhora da função visual em pacientes com
catarata relacionada à idade: 15 mg três vezes ao dia (8).
• Para redução dos sintomas da AMD: 10 mg/dia de
suplemento de luteína (3).

Segurança: Toxicidade: Alta ingestão dietética de luteína de 6,0-11,7


mg/dia parece ser segura (1, 2). Suplemento de luteína 10
mg/dia de tem sido usado com segurança por até um ano. (3).

Gravidez e lactação: Seguro quando usado oralmente e


apropriadamente em quantidades encontradas em alimentos. (1,
2).

Reações Não relatado.


Adversas:

Interações: Medicamentos:
• Beta-caroteno (4, 5).

Ervas e suplementos:
• Beta-caroteno (4, 5).

Alimentos:
• Olestra (6).

Doenças ou condições:
• Fibrose cística (7).

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Brown L, Rimm EB, Seddon JM, et al. A prospective study of carotenoid intake and risk
of cataract extraction in US men. Am J Clin Nutr 1999;70:517-24.
2 Chasan-Taber L, Willett WC, Seddon JM, et al. A prospective study of carotenoid and
vitamin A intakes and risk of cataract extraction in US women. Am J Clin Nutr
1999;70:509-16.
3 Richer S, Stiles W, Statkute L, et al. Double-masked, placebo-controlled, randomized
trial of lutein and antioxidant supplementation in the intervention of atrophic age-related
macular degermation: the Veterans LAST study (Lutein Antioxidant Supplement Trial).
Optometry 2004;75:216-30.
4 van den Berg H, van Vliet T. Effect of simultaneous, single oral doses of beta-carotene
with lutein or lycopene on the beta-carotene and retinyl ester responses in the
triacylglycerol-rich lipoprotein fraction of men. Am J Clin Nutr 1998;68:82-9.
5 Kostic D, White WS, Olson JA. Intestinal absorption, serum clearance, and interactions
between lutein and beta-carotene when administered to human adults in separate or
combined oral doses. Am J Clin Nutr 1995;62:604-10.
6 Koonsvitsky BP, Berry DA, et al. Olestra affects serum concentrations of alpha-
tocopherol and carotenoids but not vitamin D or vitamin K status in free-living subjects. J
Nutr 1997;127:1636S-45S.
7 Schupp C, Olano-Martin E, Gerth C, et al. Lutein, zeaxanthin, macular pigment, and
visual function in adult cystic fibrosis patients. Am J Clin Nutr 2004;79 1045-52.
8 Olmedilla B, Ganado F, Blanco I, Vaquero M. Lutein, but Not alpha-Tocopherol,

262 Guia de Produtos Naturais


Supplementation Improves Visual Function in Patients With Age-Related Cataracts: A 2-y
Double-Blind, Placebo-Controlled Pilot Study. Nutrition 2003;19:21–24.

Guia de Produtos Naturais 263


MACA
(Lepidium meyenii)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para aumento do desejo sexual em homens: 1500 a 3000
mg/dia divididos em 3 doses. A dose de 1500 mg parece ser
tão efetiva que a dose de 3000 mg (1).

Segurança: Toxicidade: Maca parece ser segura em doses de até 3 g/dia


por 12 semanas (2).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Nenhum relato.


Adversas:

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Gonzales GF, Cordova A, Vega K, et al. Effect of Lepidium meyenii (MACA) on sexual
desire and its absent relationship with serum testosterone levels in adult healthy men.
Andrologia 2002;34:367-72.
2 Gonzales GF, Cordova A, Vega K, et al. Effect of Lepidium meyenii (Maca), a root with
aphrodisiac and fertility-enhancing properties, on serum reproductive hormone levels in
adult healthy men. J Endocrinol 2003;176:63-168.

264 Guia de Produtos Naturais


MAGNÉSIO

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para aumento da tolerância ao exercício em pacientes
com doença arterial coronariana: 365 mg de magnésio
elementar como citrato duas vezes ao dia (34).
• Para câimbras nas pernas relacionadas à gravidez: 240
mg de manhã e 440 mg à noite (12, 13).
• Para enxaqueca: 600 mg/dia (2).
• Para esclerose múltipla: 1 g diariamente de glicerofosfato
de magnésio por aproximadamente um mês então aumentar
para 1,5 g/dia (15).
• Para hipertensão: 600-1000 mg/dia (5, 6, 7).
• Para melhora da função hepática em pacientes com
prejuízo hepático associado ao consumo de álcool: 250
mg duas vezes ao dia (31).
• Para melhora do desempenho de atletas sob
treinamento: 10 mg/kg/dia (36).
• Para osteoporose: 150-750 mg/dia usado isoladamente ou
combinado com cálcio ou outros suplementos (8, 9).
• Para proteção contra alterações no limiar deaudição em
ambientes com alto nível de ruídos: 122 mg/dia de
magnésio elementar como aspartato (33).
• Para redução da frequência e severidade de enxaquecas
em crianças: Óxido de magnésio 9 mg/kg divididos em 3
doses por até 16 semanas (3).
• Para redução da frequência e severidade de enxaquecas:
Citrato de magnésio 1830 mg divididos em 3 doses por 3
meses (1). Dicitrato de trimagnésio 600 mg (24 mmol)
diariamente por até 3 meses (2).
• Para redução do nível de proteína C reativa em
pacientes com insuficiência cardíaca: 300 mg/dia (32).
• Para reposição de magnésio em atletas fundistas: 200
mg de magnésio elementar duas vezes ao dia (35).
• Para síndrome pré-menstrual (SPM): 200-360 mg/dia (10,
11).
• Para transtorno de déficit de atenção/hiperatividade
(ADHD): 6 mg/kg/dia por 6 meses tem sido usados em
crianças com 7 a 12 anos de idade (14).
• Para tratamento de hipomagnesemia em pacientes com
diabetes tipo 2: Uma dose de 50 mL de solução de cloreto de
magnésio (contendo 50 g de cloreto de magnésio por 1000 mL
de solução) diariamente por 16 semanas (4).
• Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I.

Parenteral:
• Como um adjunto para analgésicos para dor após
histerectomia: Uma dose em bolus de 3 g seguido por uma
infusão de 0,5 mg/hora (28).
• Como um tocolítico em parto prematuro: Uma dose inicial
de 4 a 6 g por infusão IV por 20 minutos tem sido usado,
seguido por uma infusão de manutenção de 2 a 4 g por hora,
ajustado de acordo com a resposta clínica (16).
• No tratamento de dor neuropática associada com
câncer: Única dose de 500 mg ou 1 g (26).

Guia de Produtos Naturais 265


• Para agravamento agudo da doença pulmonar obstrutiva
crônica: 1,2 g de sulfato de magnésio IV (27).
• Para angina vasoespástica: Uma dose de 0,27 mmol/kg de
peso corporal infundidos por 20 minutos tem sido usada para
reduzir espasmo coronário (21).
• Para ataques agudos de asma: 7,7 mg/kg/hora (25).
• Para cefaléias em salvas e enxaqueca aguda: Doses de 1
g IV têm sido usadas (27).
• Para deficiência severa: 5 g podem ser administrados em 1
L de infusão intravenosa por 3 horas (16). Como parte de uma
nutrição parenteral total (TPN), adultos tipicamente recebem
500 mg a 3 g de sulfato de magnésio diariamente (16).
• Para redução da frequência de arritmias ventriculares
após infarto do miocárdio: 8 g de sulfato de magnésio
infundido IV por 12 horas (18).
• Para redução da morbidade e mortalidade
cardiovascular após infarto do miocárdio: Magnésio é
iniciado dentro das 6 horas de sintomas. Uma dose de 2 g IV
por 5 a 15 minutos tem sido usada, seguido por uma infusão
IV de 18 g por 24 horas (16).
• Para taquicardia atrial: 7-12 g por 5 horas (19, 20).
• Para taquicardia paroxística supraventricular: 1,25 g a 10
g (17).
• Para tratamento adjunto de ataques asmáticos agudos:
Doses de 1 a 2 g infundidos IV por 15 a 30 minutos (27).
• Para tratamento da síndrome de fadiga crônica em
pacientes com baixos níveis de magnésio nas hemácias:
1 g IM semanalmente (30).
• Para tratamento de acidente vascular cerebral agudo: 8-
16 mmol (2-4 g) de sulfato de magnésio, bolus IV por 15
minutos seguido por 65 mmol (16,25 g) de sulfato de
magnésio por 24 horas (22, 23, 24).
• Para tratamento de arritmias ventriculares ameaçadoras
à vida como a torsades de pointes: 1 a 6 g IV por vários
minutos, seguido por uma infusão IV, e para taquicardia atrial,
3 a 4 g administrados por 30 segundos. Estas doses por push
IV devem ser administradas com extremo cuidado (16).
• Para tratamento de asma aguda em crianças: Sulfato de
magnésio 40 mg/kg infundido IV por 20 minutos (29).
• Para tratamento de eclampsia ou pré-eclampsia severa:
Uma dose inicial típica é de 4 g por infusão IV, seguido por 4 a
5 g IM a cada 4 horas, ou 1 a 3 g por hora em infusão IV
constante. Doses devem ser ajustadas de acordo com os níveis
séricos e excreção urinária, e não devem exceder 30 a 40 g
por dia (16).
• Para tratamento de hipomagnesemia: Doses devem ser
individualizadas de acordo com os níveis séricos de magnésio,
mas uma dose típica inicial para deficiência leve é de 1 g IM a
cada 6 horas por 4 doses.

Segurança: Magnésio VO é seguro quando usado em doses abaixo do nível


de ingestão máxima tolerável (UL) (veja anexo I).

Gravidez e lactação: Sulfato de magnésio parenteral é


classificado como categoria de risco A na gravidez e sulfato de
magnésio oral e outros sais de magnésio são classificados como

266 Guia de Produtos Naturais


categoria de risco B. Sulfato de magnésio parenteral atravessa a
placenta e altera rapidamente as concentrações séricas fetais
que se aproximam às da mãe. Efeitos do magnésio no neonato
podem ser similares às da mãe e pode incluir hipotonia,
sonolência e depressão respiratória. Anormalidades ósseas e
raquitismo congênito têm sido informados em nascimento de
bebês de mães tratadas com sulfato de magnésio parenteral por
períodos de tempo prolongados (4 a 13 semanas de duração).
Sulfato de magnésio é distribuído no leite materno. As
concentrações no leite são aproximadamente duas vezes as
concentrações séricas maternais. Problemas com outros sais de
magnésio não tem sido demonstrado com a quantidade diária
normal recomendada durante a amamentação.

Reações • Bloqueio AV.


Adversas: • Bradicardia.
• Depressão respiratória.
• Diaforese.
• Diarreia.
• Fraqueza.
• Hipermagnesemia.
• Hipocalcemia.
• Hiporeflexia
• Hipotensão.
• Hipotermia.
• Parada cardíaca.
• Parada respiratória.
• Paralisia muscular.
• Reação no local da injeção.
• Rubor.

Interações: Medicamentos:
• Antibióticos aminoglicosídeos – Moderado.
• Antibióticos quinolônicos – Moderado.
• Bisfosfonatos – Moderado.
• Bloqueadores do canal de cálcio - Moderado.
• Diuréticos poupadores de potássio – Moderado.
• Relaxantes musculoesqueléticos – Moderado.
• Tetraciclinas – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ácido málico.
• Boro.
• Cálcio.
• Vitamina D.
• Zinco.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Azul Diagnex.
• Cálcio.

Guia de Produtos Naturais 267


• Cortisol.
• Eletrocariograma (ECG).
• Enzima conversora da angiotensina (ACE).
• Fosfatase alcalina (ALK PHOS).
• Hormônio paratireóideo.
• Pressão sanguínea.
• Testosterona.

Referências: 1 Demirkaya S, Dora B, Topcuoglu MA, et al. A comparative study of magnesium,


flunarizine and amitriptyline in the prophylaxis of migraine. J Headache Pain 2000;1:179-
86.
2 Peikert A, Wilimzig C, Kohne-Volland R. Prophylaxis of migraine with oral magnesium:
results from a prospective, multi-center, placebo-controlled and double-blind randomized
study. Cephalalgia 1996;16:257-63.
3 Wang F, Van Den Eeden SK, Ackerson LM, et al. Oral magnesium oxide prophylaxis of
frequent migrainous headache in children: a randomized, double-blind, placebo-controlled
trial. Headache 2003;43:601-10.
4 Rodriguez-Moran M, Guerrero-Romero F. Oral magnesium supplementation improves
insulin sensitivity and metabolic control in type 2 diabetic subjects: A randomized double-
blind controlled trial. Diabetes Care 2003;26:1147-52.
5 Sanjuliani AF, de Abreu Fagundes VG, Francischetti EA. Effects of magnesium on blood
pressure and intracellular ion levels of Brazilian hypertensive patients. Int J Cardiol
1996;56:177-83.
6 Widman L, Wester PO, Stegmayr BK, et al. The dose-dependent reduction in blood
pressure through administration of magnesium. A double blind placebo controlled cross-
over study. Am J Hypertens 1993;6:41-5.
7 Jee SH, Miller ER 3rd, Guallar E, et al. The effect of magnesium supplementation on
blood pressure: a meta-analysis of randomized clinical trials. Am J Hypertens
2002;15:691-6.
8 Stendig-Lindberg G, Tepper R, Leichter I. Trabecular bone density in a two year
controlled trial of peroral magnesium in osteoporsis. Magnes Res 1993;6:155-63.
9 Abraham GE, Grewal H. A total dietary program emphasizing magnesium instead of
calcium. Effect on the mineral density of calcaneous bone in postmenopausal women on
hormonal therapy. J Reprod Med 1990;35:503-7.
10 Facchinetti F, Borella P, Sances G, et al. Oral magnesium successfully relieves
premenstrual mood changes. Obstet Gynecol 1991;78:177-81.
11 Walker AF, De Souza MC, Vickers MF, et al. Magnesium supplementation alleviates
premenstrual symptoms of fluid retention. J Womens Health 1998;7:1157-65.
12 Dahle LO, Berg G, Hammar M, et al. The effect of oral magnesium substitution on
pregnancy-induced leg cramps. Am J Obstet Gynecol 1995;173:175-80.
14 Starobrat-Hermelin B, Kozielec T. The effects of magnesium physiological
supplementation on hyperactivity in children with attention deficit hyperactivity disorder
(ADHD). Positive response to magnesium oral loading test. Magnes Res 1997;10:149-56.
15 Rossier P, van Erven S, Wade DT. The effect of magnesium oral therapy on spasticity
in a patient with multiple sclerosis. Eur J Neurol 2000;7:741-4.
16 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health-
System Pharmacists, 1998.
17 Christiansen EH, Frost L, Andreasen F, et al. Dose-related cardiac electrophysiological
effects of intravenous magnesium. A double-blind placebo-controlled dose-response study
in patients with paroxysmal supraventricular tachycardia. Europace 2000;2:320-6.
18 Ceremuzynski L, Gebalska J, Wolk R, Makowska E. Hypomagnesemia in heart failure
with ventricular arrhythmias. Beneficial effects of magnesium supplementation. J Intern
Med 2000;247:78-86.
19 McCord JK, Borzak S, Davis T, Gheorghiade M. Usefulness of intravenous magnesium
for multifocal atrial tachycardia in patients with chronic obstructive pulmonary disease. Am
J Cardiol 1998;81:91-3.
20 Iseri LT, Fairshter RD, Hardemann JL, Brodsky MA. Magnesium and potassium therapy
in multifocal atrial tachycardia. Am Heart J 1985;110:789-94.
21 Teragawa H, Kato M, Yamagata T, et al. The preventive effect of magnesium on
coronary spasm in patients with vasospastic angina. Chest 2000;118:1690-5.
22 Muir KW, Lees KR. A randomized, double-blind, placebo-controlled pilot trial of
intravenous magnesium sulfate in acute stroke. Stroke 1995;26:1183-8.
23 Muir KW, Lees KR. Dose optimization of intravenous magnesium sulfate after acute
stroke. Stroke 1998;29:918-23.
24 Muir KW, Lees KR, Ford I, et al. Magnesium for acute stroke (Intravenous Magnesium
Efficacy in Stroke trial): randomised controlled trial. Lancet 2004;363:439-45.
25 Schenk P, Vonbank K, Schnack B, et al. Intravenous magnesium sulfate for bronchial
hyperreactivity: a randomized, controlled, double-blind study. Clin Pharmacol Ther
2001;69:365-71.
26 Crosby V, Wilcock A, Corcoran R. The safety and efficacy of a single dose (500 mg or 1
g) of intravenous magnesium sulfate in neuropathic pain poorly responsive to strong
opioid analgesics in patients with cancer. J Pain Symptom Manage 2000;19:35-9.
27 Swain R, Kaplan-Machlis B. Magnesium for the next millennium. South Med J
1999;92:1040-7.
28 Tramer MR, Schneider J, Marti RA, Rifat K. Role of magnesium sulfate in postoperative

268 Guia de Produtos Naturais


analgesia. Anesthesiology 1996;84:340-7.
29 Ciarallo L, Brousseau D, Reinert S. Higher-dose intravenous magnesium therapy for
children with moderate to severe acute asthma. Arch Pediatr Adolesc Med 2000;154:979-
83.
30 Cox IM, Campbell MJ, Dowson D. Red blood cell magnesium and chronic fatigue
syndrome. Lancet 1991;337:757-60.
31 Poikolainen K, Alho H. Magnesium treatment in alcoholics: A randomized clinical trial.
Substance Abuse Treatment, Prevention, and Policy 2008, 3:1.
32 Almoznino-Sarafian D, Berman S, Mor A, Shteinshnaider M, Gorelik O, Tzur I, Alon I,
Modai D, Cohen N. Magnesium and C-reactive protein in heart failure: an anti-
inflammatory effect of magnesium administration? Eur J Nutr (2007) 46:230–237.
33 Attias J, Sapir S, Bresloff I, Reshef-aran I, Ising H. Reduction in noise-induced
temporary threshold shift in humans following oral magnesium intake. Clin. Otolaryngol.
2004, 29, 635–641.
34 Shechter M, Merz NB, Stuehlinger HG, Salny J, Pachinger O, Rabinowitz B. Effects of
Oral Magnesium Therapy on Exercise Tolerance, Exercise-Induced Chest Pain, and Quality
of Life in Patients With Coronary Artery Disease. Am J Cardiol 2003;91:517–521.
35 Caroline H. Bohl; Stella L. Volpe. Magnesium and Exercise. Critical Reviews in Food
Science and Nutrition, 42 (6): 533-563 (2002).
36 Cnar, V., Nzamloglu, M., Mogulkoc, R., Baltac, A. K. Effects of Magnesium
Supplementation on Blood Parameters of Athletes at Rest and After Exercise. Biol Trace
Elem Res. 2007;115(3):205-12.

Guia de Produtos Naturais 269


MANGANÊS

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para osteoporose: 5 mg/dia combinado com 1000 mg de
cálcio elementar, 15 mg de zinco e 2,5 mg de cobre (1).
• Para síndrome pré-menstrual (SPM): 1 mg ou 5,6 mg/dia
de manganês combinado com 587 mg ou 1336 mg de cálcio ao
dia (2).
• Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I.

Intravenosa:
• Em nutrição parenteral: Manganês é administrado em doses
de 150-800 mcg/dia para adultos e 2-10 mcg/kg/dia em
crianças (3).

Segurança: Manganês é usualmente seguro em doses até 11 mg/dia em


adultos com 19 anos e mais velhos (4).

Gravidez e lactação: Manganês é usualmente seguro na


gravidez e lactação em adultos com idade de 19 anos ou mais
velhos quando usado em doses menores que 11 mg/dia. No
entanto, mulheres grávidas e lactantes com idade abaixo de 19
anos deve limitar a dose em menos que 0 mg/dia (4). Doses
acima de 11 mg/dia estão associadas com um grande risco de
toxicidade (4).

Reações Oralmente, o manganês é usualmente bem tolerado quando


Adversas: usado em doses abaixo de 11 mg/dia (4). Existe um consenso
que altas doses podem aumentar o risco de neurotoxicidade,
incluindo sintomas extrapiramidais do tipo Parkinsonianas (4, 5,
6). Exposição ocupacional crônica ao manganês também podem
causar reações extrapiramidais, hipotensão ortostática,
diminuição na frequência cardíaca, distúrbios de humor e
demência (7, 4).

Interações: Medicamentos:
• Antibióticos quinolônicos – Moderado.
• Tetraciclinas – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ácido fítico (Ip-6).
• Cálcio.
• Ferro.
• Zinco.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Anemia por deficiência de ferro.
• Doença hepática crônica.
• Nutrição parenteral.

Exames laboratoriais:
• Coloração das fezes.

270 Guia de Produtos Naturais


• Densidade mineral óssea (BMD)
• Fosfatase alcalina.

Referências: 1 Strause L, Saltman P, Smith KT, et al. Spinal bone loss in postmenopausal women
supplemented with calcium and trace minerals. J Nutr 1994;124:1060-4.
2 Penland JG, Johnson PE. Dietary calcium and manganese effects on menstrual cycle
symptoms. Am J Obstet Gynecol 1993;168:1417-23.
3 Drug Facts and Comparisons. Olin BR, ed. St. Louis, MO: Facts and Comparisons.
(updated monthly).
4 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Vitamin A,
Vitamin K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum,
Nickel, Silicon, Vanadium, and Zinc. Washington, DC: National Academy Press, 2002.
Available at: www.nap.edu/books/0309072794/html/.
5 Lee JW. Manganese intoxication. Arch Neurol 2000;57:597-9.
6 Powers KM, Smith-Weller T, Franklin GM, et al. Parkinson's disease risks associated with
dietary iron, manganese, and other nutrient intakes. Neurology 2003;60:1761-6.

Guia de Produtos Naturais 271


MARACUJÁ
(Passiflora incarnata)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para transtorno de ansiedade generalizado: 45 gotas de
extrato líquido (tintura) de maracujá em um copo com água
diariamente (1).
• Para redução de sintomas associados com a retirada de
opiáceo: 60 gotas de extrato líquido de maracujá combinado
com 0,8 mg de clonidina diariamente (2).

A dose típica de maracujá não processado é de 0,25-2 g das


partes aéreas secas três vezes ao dia ou uma xícara de chá duas
a três vezes ao dia e 30 minutos antes de deitar (3, 4). O chá é
preparado por infusão de 0,25-2 g de partes aéreas secas em
150 mL de água fervente por 10-15 minutos e então é filtrado. A
dose usual do extrato líquido (1:1 em álcool 25%) é 0,5-1,0 mL
três vezes ao dia. A dose comum de tintura (1:8 em álcool 45%)
é 0,5-2 mL três vezes ao dia (4).

Tópica:
Maracujá é tipicamente usado como um enxágue para
hemorróidas, a qual é preparada fervendo em fogo brando, 20 g
de partes aéreas secas em 200 mL de água, filtrada, e resfriado
antes do uso (5).

Segurança: Maracujá tem o status GRAS (Generally Recognized As Safe -


Geralmente Reconhecido como Seguro) nos U.S. (6).

Gravidez: Alguns constituintes do maracujá apresentam


evidência de estimulação uterina (4, 7).

Lactação: Informação segura disponível é insuficiente; evitar o


uso.

Reações Oralmente, maracujá pode causar vertigem, confusão, sedação


Adversas: e ataxia em alguns pacientes (3, 8, 9).

Interações: Medicamentos:
• Depressores do SNC – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos com propriedades sedativas.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Cirurgia.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Akhondzadeh S, Naghavi HR, Shayeganpour A, et al. Passionflower in the treatment of

272 Guia de Produtos Naturais


generalized anxiety: a pilot double-blind randomized controlled trial with oxazepam. J Clin
Pharm Ther 2001;26:363-7.
2 Akhondzadeh S, Kashani L, Mobaseri M, et al. Passionflower in the treatment of opiates
withdrawal: a double-blind randomized controlled trial. J Clin Pharm Ther 2001;25:369-
73.
3 Monographs on the medicinal uses of plant drugs. Exeter, UK: European Scientific Co-op
Phytother, 1997.
4 Newall CA, Anderson LA, Philpson JD. Herbal Medicine: A Guide for Healthcare
Professionals. London, UK: The Pharmaceutical Press, 1996.
5 Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicines. 1st ed. Montvale, NJ:
Medical Economics Company, Inc., 1998.
6 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
7 The Review of Natural Products by Facts and Comparisons. St. Louis, MO: Wolters
Kluwer Co., 1999.
8 Mori A, Hasegawa K, Murasaki M, et al. Clinical evaluation of Passiflamin (passiflora
extract) on neurosis - multicenter double blind study in comparison with mexazolam.
Rinsho Hyoka (Clinical Evaluation) 1993;21:383-440.
9 Miyasaka LS, Atallah AN, Soares BG. Passiflora for anxiety disorder. Cochrane Database
Syst Rev 2007;(1):CD004518.

Guia de Produtos Naturais 273


MARAPUAMA
(Ptychopetalum olacoides)

Indicações e Oral:
Dosagens: Tipicamente as pessoas usam de 1 a 2 ml do extrato de
marapuama em água duas a três vezes ao dia. O número de
gotas recomendado varia de acordo com os produtos
comercializados. O rótulo de um produto diz que um conta-gotas
cheio é igual a 1 ml e contém 500 mg de marapuama. Outros
produtos não especificam a concentração do ingrediente ativo.
Agite bem antes de usar; contém álcool (1).

Tópica:
• Nenhuma dosagem típica.

Segurança: Não há informação segura o suficiente sobre a segurança da


marapuama.

Gravidez e Lactação: Informação segura disponível é


insuficiente; evitar o uso.

Reações Não reportado.


Adversas:

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Mother Nature Products website: www.mothernature.com (Accessed 23 July 1999).

274 Guia de Produtos Naturais


MELISSA
(Melissa officinalis)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para doença de Alzheimer leve a moderada: 60 gotas por
dia de um extrato padronizado de melissa, preparado 1:1 em
álcool 45% (1).
• Para melhora do sono em adultos saudáveis: Um produto
específico contendo 80 mg de extrato de folha de melissa e
160 mg de extrato de raiz de valeriana (Euvegal forte,
Schwabe Pharmaceuticals) 3 vezes ao dia tem sido usado por
até 30 dias (2).
• Para cólica em bebês: Um produto específico multi-
ingrediente contendo 164 mg de funcho, 97 mg de melissa e
178 mg de camomila (Colimil) duas vezes ao dia por uma
semana (3).
• Para dispepsia: Um produto específico contendo melissa
(Iberogast, Medical Futures, Inc) e várias outras ervas tem
sido usado em uma dose de 1 ml três vezes ao dia (4,5,6).
• Para dissonia em crianças: Um produto específico contendo
80 mg de extrato de folha de melissa e 160 mg de extrato de
valeriana (Euvegal forte, Schwabe Pharmaceuticals) 1-2
comprimidos uma a duas vezes ao dia (7).

Tópica:
• Para herpes labial: Creme ou pomada contendo 1% de um
extrato aquoso liofilizado 70:1 aplicado duas a quatro vezes ao
dia no primeiro sinal do pródromo por poucos dias após as
lesões terem cicatrizado (8,9).

Segurança: Seguro quando usado oralmente em quantidades comumente


encontradas em alimentos. Melissa tem status GRAS (Generally
Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro)
para uso em alimentos nos U.S (10).

Possivelmente seguro quando usado oralmente ou topicamente


e apropriadamente por um curto período de tempo. Melissa tem
sido usada com aparente segurança por até 4 meses
(8,1,11,9,5).

Não há informação confiável disponível a cerca da segurança da


melissa quando usada a longo prazo.

Crianças: Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente, em curto prazo.

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, melissa é bem tolerada. Pode causar náusea,


Adversas: vômito, dor abdominal, vertigem, e respiração ofegante (1).

Topicamente, existe um relato de irritação e um relato de


agravação dos sintomas do herpes quando a melissa foi aplicada
(8).

Guia de Produtos Naturais 275


Interações: Medicamentos:
• Depressores do SNC - Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos com propriedades sedativas.

Alimentos:
• Etanol.

Doenças ou condições:
• Cirurgia.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Akhondzadeh S, Noroozian M, Mohammadi M, et al. Melissa officinalis extract in the


treatment of patients with mild to moderate Alzheimer's disease: a double blind,
randomised, placebo controlled trial. J Neurol Neurosurg Psychiatry 2003;74:863-6.
2 Cerny A, Shmid K. Tolerability and efficacy of valerian/lemon balm in healthy volunteers
(a double blind, placebo-controlled, multicentre study). Fitoterapia 1999;70:221-8.
3 Savino F, Cresi F, Castagno E, et al. A randomized double-blind placebo-controlled trial
of a standardized extract of Matricariae recutita, Foeniculum vulgare and Melissa officinalis
(ColiMil) in the treatment of breastfed colicky infants. Phytother Res 2005;19:335-40.
4 Holtmann G, Madisch A, Juergen H, et al. A double-blind, randomized, placebo-
controlled trial on the effects of an herbal preparation in patients with functional dyspepsia
[Abstract]. Ann Mtg Digestive Disease Week 1999 May.
5 Madisch A, Holtmann G, Mayr G, et al. Treatment of functional dyspepsia with a herbal
preparation. A double-blind, randomized, placebo-controlled, multicenter trial. Digestion
2004;69:45-52.
6 Melzer J, Rosch W, Reichling J, et al. Meta-analysis: phytotherapy of functional
dyspepsia with the herbal drug preparation STW 5 (Iberogast). Aliment Pharmacol Ther
2004;20:1279-87.
7 Muller SF, Klement S. A combination of valerian and lemon balm is effective in the
treatment of restlessness and dyssomnia in children. Phytomedicine 2006;13:383-7.
8 Wolbling RH, Leonhardt K. Local therapy of herpes simplex with dried extract from
Melissa officinalis. Phytomedicine 1994;1:25-31.
9 Koytchev R, Alken RG, Dundarov S. Balm mint extract (Lo-701) for topical treatment of
recurring herpes labialis. Phytomedicine 1999;6:225-30.
10 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval,
EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
11 Kennedy DO, Scholey AB, Tildesley NT, et al. Modulation of mood and cognitive
performance following acute administration of Melissa officinalis (lemon balm). Pharmacol
Biochem Behav 2002;72:953-64.

276 Guia de Produtos Naturais


MENTA
(Mentha x piperita)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para síndrome do intestino irritável (SII): A dose usual é
0,2-0,4 ml três vezes ao dia em cápsulas com revestimento
entérico (1,2,3). Para crianças de 8 anos e mais velhas com
SII, a dose usual é 0,1-0,2 ml três vezes ao dia em cápsulas
com revestimento entérico (4).
• Para dispepsia: Óleo de menta 90 mg/dia em combinação
com óleo de cominho (5,6,7). Um produto contendo folha de
menta e várias outras ervas (Iberogast, Medical Futures, Inc)
tem sido usado na dose de 1 ml três vezes ao dia (8,9,10).
• Para redução do espasmo colônico durante exame com
enema de bário com duplo contraste: 10 ml de solução de
óleo de menta 1,6% têm sido usados no início do exame (11).

Tópica:
• Para cefaléia tipo tensional: Solução de óleo de menta 10%
em etanol aplicado transversalmente na testa e têmpora,
repetir após 15 e 30 minutos (12).
• Para redução do espasmo colônico durante enema de
bário: 8 ml de óleo de menta adicionado a 100 ml de água e
um tensoativo, Tween 80. A fração insolúvel foi removida,
então 30 ml da solução de menta restante foi adicionada a 300
ml da solução de bário (13).

Inalação:
• Para náusea pós-cirurgia: 0,2 ml em 2 ml de solução salina
isotônica (14).

Segurança: Seguro quando usado oralmente em quantidades comumente


encontradas em alimentos. Menta tem status GRAS (Generally
Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro)
para uso em alimentos nos U.S (15).

Possivelmente seguro quando óleo de menta é usado via oral,


tópica ou retal e apropriadamente em quantidades medicinais
(16,17,12,5,6,7,13,18,11) e quando folhas de menta são usadas
oralmente e apropriadamente em curto prazo. Existe alguma
evidência que a folha de menta pode ser usada com segurança
por até 8 semanas (9,18). A segurança a longo prazo da folha
de menta em doses medicinais é desconhecida.

Crianças: Seguro quando usado oralmente em quantidades


comumente encontradas em alimentos. Menta tem status GRAS
(Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como
Seguro) para uso em alimentos nos U.S (15). Possivelmente
seguro quando usado oralmente em quantidades medicinais em
crianças com 8 anos ou mais velhas. Cápsulas de óleo de menta
com revestimento entérico parece ser seguro quando usadas sob
supervisão médica em crianças de 8 anos ou mais velhas (4).

Gravidez e lactação: Seguro quando usado oralmente em


quantidades comumente encontradas em alimentos. Menta tem

Guia de Produtos Naturais 277


status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente
Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S (15).
Não há informação confiável disponível a cerca do uso da menta
em doses medicinais doses durante a gravidez ou lactação; evite
o uso.

Reações Oralmente, o óleo de menta pode causar azia e vômito, e


Adversas: reações alérgicas, incluindo rubor e cefaléia. Cápsulas com
revestimento entérico ajudam a reduzir a incidência de azia
(1,4,5,19). Cápsulas com revestimento entérico podem causar
queimação anal em condições onde o tempo de trânsito
intestinal está reduzido (20). Óleo de menta também tem sido
associado com a síndrome da boca ardente e ulceração oral
crônica em pessoas com sensibilização ao contato com menta
(21).

Consumo excessivo de balas de menta contendo óleo de menta


tem sido ligado a casos de estomatite (22).

Óleo de menta, quando usado em combinação com óleo de


cominho, pode causar uma sensação de queimação subesternal,
eructação, azia, náusea, vômito e diarréia (5,6,23,7).

Topicamente, óleo de menta pode causar irritação na pele e


dermatite de contato (24).

Interações: Medicamentos:
• Antiácidos - Leve.
• Ciclosporina - Moderado.
• Substratos do citocromo P450 1A2 (CYP1A2) - Moderado.
• Substratos do citocromo P450 2C19 (CYP2C19) - Moderado.
• Substratos do citocromo P450 2C9 (CYP2C9) - Moderado.
• Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) - Moderado.
• Bloqueadores H2 - Leve.
• Inibidores da bomba de prótons - Leve.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Alimentos.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Acloridria.
• Diarréia.
• Hormônio folículo estimulante (FSH).
• Hormônio luteinizante (LH).
• Testosterona.

Referências: 1 Liu JH, Chen GH, Yeh HZ, et al. Enteric-coated peppermint-oil capsules in the treatment
of irritable bowel syndrome: a prospective, randomized trial. J Gastroenterol
1997;32:765-8.
2 Dew MJ, Evans BK, Rhodes J. Peppermint oil for the irritable bowel syndrome: a
multicentre trial. Br J Clin Pract 1984;38:394-98.
3 Rees WD, Evans BK, Rhodes J. Treating irritable bowel syndrome with peppermint oil. Br

278 Guia de Produtos Naturais


Med J 1979;2:835-6.
4 Kline RM, Kline JJ, Di Palma J, Barbero GJ. Enteric-coated, pH-dependent peppermint oil
capsules for the treatment of irritable bowel syndrome in children. J Pediatr
2001;138:125-8.
5 Madisch A, Heydenreich CJ, Wieland V, et al. Treatment of functional dyspepsia with a
fixed peppermint oil and caraway oil combination preparation as compared to cisapride. A
multicenter, reference-controlled, double-blind equivalence study. Arzneimittelforschung
1999;49:925-32.
6 May B, Kuntz HD, Kieser M, Kohler S. Efficacy of a fixed peppermint oil/caraway oil
combination in non-ulcer dyspepsia. Arzneimittelforschung 1996;46:1149-53.
7 May B, Kohler S, Schneider B. Efficacy and tolerability of a fixed combination of
peppermint oil and caraway oil in patients suffering from functional dyspepsia. Aliment
Pharmacol Ther 2000;14:1671-7.
8 Holtmann G, Madisch A, Juergen H, et al. A double-blind, randomized, placebo-
controlled trial on the effects of an herbal preparation in patients with functional dyspepsia
[Abstract]. Ann Mtg Digestive Disease Week 1999 May.
9 Madisch A, Holtmann G, Mayr G, et al. Treatment of functional dyspepsia with a herbal
preparation. A double-blind, randomized, placebo-controlled, multicenter trial. Digestion
2004;69:45-52.
10 Melzer J, Rosch W, Reichling J, et al. Meta-analysis: phytotherapy of functional
dyspepsia with the herbal drug preparation STW 5 (Iberogast). Aliment Pharmacol Ther
2004;20:1279-87.
11 Mizuno S, Kato K, Ono Y, et al. Oral peppermint oil is a useful antispasmodic for
double-contrast barium meal examination. Gastroenterol Hepatol 2006;21:1297-301.
12 Gobel H, Fresenius J, Heinze A, et al. [Effectiveness of Oleum menthae piperitae and
paracetamol in therapy of headache of the tension type]. [Article in German]. Nervenarzt
1996;67:672-81.
13 Asao T, Kuwano H, IDE M, et al. Spasmolytic effect of peppermint oil in barium during
double-contrast barium enema compared with Buscopan. Clin Radiol 2003;58:301-5.
14 Anderson LA, Gross JB. Aromatherapy with peppermint, isopropyl alcohol, or placebo is
equally effective in relieving postoperative nausea. J Perianesth Nurs 2004;19:29-35.
15 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval,
EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
16 Gobel H, Schmidt G, Soyka D. Effect of peppermint and eucalyptus oil preparations on
neurophysiological and experimental algesimetric headache parameters. Cephalalgia
1994;14:228-34;discussion 182.
17 Tate S. Peppermint oil: a treatment for postoperative nausea. J Adv Nurs
1997;26:543-9.
18 Nair B. Final report on the safety assessment of Mentha Piperita (Peppermint) Oil,
Mentha Piperita (Peppermint) Leaf Extract, Mentha Piperita (Peppermint) Leaf, and Mentha
Piperita (Peppermint) Leaf Water. Int J Toxicol 2001;20:61-73.
19 Nash P, Gould SR, Bernardo DE. Peppermint oil does not relieve the pain of irritable
bowel syndrome. Br J Clin Pract 1986;40:292-3.
20 Weston CF. Anal burning and peppermint oil. Postgrad Med J 1987;63:717.
21 Morton CA, Garioch J, Todd P, et al. Contact sensitivity to menthol and peppermint in
patients with intra-oral symptoms. Contact Dermatitis 1995;32:281-4.
22 Rogers SN, Pahor AL. A form of stomatitis induced by excessive peppermint
consumption. Dent Update 1995;22:36-7.
23 Micklefield GH, Greving I, May B. Effects of peppermint oil and caraway oil on
gastroduodenal motility. Phytother Res 2000;14:20-3.
24 Davies SJ, Harding LM, Baranowski AP. A novel treatment of postherpetic neuralgia
using peppermint oil. Clin J Pain 2002;18:200-2.

Guia de Produtos Naturais 279


METILSULFONILMETANO
(MSM)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para osteoartrite: 500 mg três vezes ao dia até 3 g duas
vezes ao dia (1, 2).
• Para rinite alérgica: 2600 mg/dia (3).

Tópica:
• Nenhuma dosagem típica.

Segurança: Toxicidade: Oralmente o MSM em doses de 2.6 a 6 g/dia tem


sido usado com segurança em estudos com duração de até 12
semanas (3, 1, 2). Não há informação confiável disponível a
cerca do uso do MSM por via tópica.

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, MSM tem sido associado com relatos de náusea,


Adversas: inchaço, cefaléia, fadiga, insônia e dificuldade de concentração
em estudos clínicos (3, 2). No entanto, estes efeitos colaterais
não parecem ocorrer com mais frequência que com o placebo
(2). MSM também pode causar prurido e aumento de sintomas
alérgicos em alguns pacientes (3).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Usha PR, Naidu MUR. Randomised, double-blind, parallel, placebo-controlled study of
oral glucosamine, methylsulfonylmethane and their combinations. Clin Drug Invest
2004;24:353-63.
2 Kim LS, Axelrod LJ, Howard P, et al. Efficacy of methylsulfonylmethane (MSM) in
osteoarthritis pain of the knee: a pilot clinical trial. Osteoarthritis Cartilage 2006;14:286-
94.
3 Barrager E, Veltmann JR Jr, Schauss AG, Schiller RN. A multicentered, open-label trial
on the safety and efficacy of methylsulfonylmethane in the treatment of seasonal allergic
rhinitis. J Altern Complement Med 2002;8:167-73.

280 Guia de Produtos Naturais


MILK THISTLE
(Silybum marianum)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para cirrose hepática: Um extrato de milk thistle contendo
70% a 80% de silimarina (Legalon), 420 mg/dia (1).
• Para hepatite ativa crônica: O constituinte do milk thistle,
silibinina (Silibide), 240 mg duas vezes ao dia (2).
• Para dispepsia: Um produto específico contendo milk thistle
(Iberogast, Medical Futures, Inc) e várias outras ervas tem
sido usado a uma dose de 1 ml três vezes ao dia (3,4,5).
• Para diabetes: Silimarina 200 mg três vezes ao dia tem sido
usado em combinação com o tratamento convencional (6,7).

Segurança: Seguro quando usado oralmente e apropriadamente. Extratos


padronizados de milk thistle contendo 70% a 80% de silimarina
parece ser seguro quando usado por até 41 meses
(8,1,9,10,11,12,13,7).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, milk thistle é geralmente bem tolerado (14,15). Ele


Adversas: pode causar um efeito laxativo ocasional (15). Outros efeitos
gastrintestinais menos comuns incluem náusea, diarreia,
dispepsia, flatulência, inchaço abdominal, plenitude e dor, e
anorexia (14). Alguns pacientes podem apresentar reações
alérgicas ao milk thistle incluindo prurido, erupção cutânea,
urticária, eczema e anafilaxia (14,15).

Interações: Medicamentos:
• Substratos do citocromo P450 2C9 (CYP2C9) - Moderado.
• Estrógenos - Leve.
• Drogas glicuronadas - Moderado.
• Inibidores da HMG-CoA redutase ("estatinas") - Leve.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Alergenicidade cruzada.
• Cânceres/condições sensíveis ao hormônio.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Ferenci P, Dragosics B, Dittrich H, et al. Randomized controlled trial of silymarin


treatment in patients with cirrhosis of the liver. J Hepatol 1989;9:105-13.
2 Buzzelli G, Moscarella S, Giusti A, et al. A pilot study on the liver protective effect of
silybin-phosphatidylcholine complex (IdB1016) in chronic active hepatitis. Int J Clin
Pharmacol Ther Toxicol 1993;31:456-60.
3 Holtmann G, Madisch A, Juergen H, et al. A double-blind, randomized, placebo-
controlled trial on the effects of an herbal preparation in patients with functional dyspepsia
[Abstract]. Ann Mtg Digestive Disease Week 1999 May.

Guia de Produtos Naturais 281


4 Madisch A, Holtmann G, Mayr G, et al. Treatment of functional dyspepsia with a herbal
preparation. A double-blind, randomized, placebo-controlled, multicenter trial. Digestion
2004;69:45-52.
5 Melzer J, Rosch W, Reichling J, et al. Meta-analysis: phytotherapy of functional
dyspepsia with the herbal drug preparation STW 5 (Iberogast).Aliment Pharmacol Ther
2004;20:1279-87.
6 Velussi M, Cernigoi AM, De Monte A, et al. Long-term (12 months) treatment with an
anti-oxidant drug (silymarin) is effective on hyperinsulinemia, exogenous insulin need and
malondialdehyde levels in cirrhotic diabetic patients. J Hepatol 1997;26:871-9.
7 Huseini HF, Larijani B, Heshmat R, et al. The efficacy of Silybum marianum (L.) Gaertn.
(silymarin) in the treatment of type II diabetes: a randomized, double-blind, placebo-
controlled, clinical trial. Phytother Res 2006;20;1036-9.
8 Szilard S, Szentgyorgyi D, Demeter I. Protective effect of Legalon in workers exposed to
organic solvents. Acta Med Hung 1988;45:249-56.
9 Salmi HA, Sarna S. Effect of silymarin on chemical, functional, and morphological
alterations of the liver. A double-blind, controlled study.Scand J Gastroenterol
1982;17:517-21.
10 Bunout D, Hirsch S, Petermann M. [Controlled study of the effect of silymarin on
alcoholic liver disease.] [Article in Spanish]. Rev Med Chil 1992;120:1370-5.
11 Trinchet JC, Coste T, Levy VG. [Treatment of alcoholic hepatitis with silymarin. A
double-blind comparative study in 116 patients]. [Article in French]. Gastroenterol Clin
Biol 1989;13:120-4.
12 Pares A, Planas R, Torres M, et al. Effects of silymarin in alcoholic patients with
cirrhosis of the liver: results of a controlled, double-blind, randomized and multicenter
trial. J Hepatol 1998;28:615-21.
13 Rambaldi A, Jacobs B, Iaquinto G, Gluud C. Milk thistle for alcoholic and/or hepatitis B
or C virus liver diseases. Cochrane Database Syst Rev 2005;2:CD003620.
14 Anon. Milk thistle: Effects on liver disease and cirrhosis and clinical adverse effects.
Summary, Evidence Report/Technology Assessment: Number 21, September 2000.
Agency for Healthcare Research and Quality, Rockville, MD. Available at:
http://www.ahrq.gov/clinic/epcsums/milktsum.htm
15 Boerth J, Strong KM. The clinical utility of milk thistle (Silybum marianum) in cirrhosis
of the liver. Journal of Herbal Pharmacotherapy 2002;2:11-7.

282 Guia de Produtos Naturais


MOLIBDÊNIO

Indicações e Oral:
Dosagens: • Valores AI, RDA, UL: Ver Tabela I – Anexo I.

Segurança: Toxicidade: Oralmente o molibdênio é seguro em quantidades


que não excedam o nível de ingestão máximo tolerável (UL)
(Tabela 1 – Anexo I).

Gravidez: O molibdênio atravessa a placenta por difusão


passiva e é trocado livremente entre a mãe e o feto (1). No
entanto, o molibdênio é seguro quando usado na dose que não
exceda a UL (Tabela 1 – Anexo I).

Lactação: O molibdênio é seguro quando usado na dose que


não exceda a UL (Tabela 1 – Anexo I).

Reações Oralmente, molibdênio em doses traços é bem tolerado. Dados


Adversas: de toxicidade em humanos são limitados, mas a ingestão de
molibdênio acima do necessário é provavelmente rapidamente
excretado na urina (2). Pessoas moradoras na Armênia com
uma alta ingestão dietética de molibdênio de 10 a 15 mg/dia
devido os altos níveis no solo, têm relatado um aumento na
incidência de hiperuricemia, gota e artralgia (3,4,5).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Cobre (6,5).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Gota (3,4,5).

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Al-Saleh E, Nandakumaran M, Al-Shammari M, Al-Harouny A. Maternal-fetal status of


copper, iron, molybdenum, selenium and zinc in patients with gestational diabetes. J
Matern Fetal Neonatal Med 2004;16:15-21.
2 Turnlund JR, Keyes WR, Peiffer GL. Molybdenum absorption, excretion, and retention
studied with stable isotopes in young men at five intakes of dietary molybdenum. Am J
Clin Nutr 1995;62:790-6.
3 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Vitamin A,
Vitamin K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum,
Nickel, Silicon, Vanadium, and Zinc. Washington, DC: National Academy Press, 2002.
Available at: www.nap.edu/books/0309072794/html/.
4 Rajagopalan KV. Molybdenum: an essential trace element in human nutrition. Annu Rev
Nutr 1988;8:401-27.
5 Vyskocil A, Viau C. Assessment of molybdenum toxicity in humans. J Appl Toxicol
1999;19:185-92.
6 Sievers E, Arpe T, Schleyerbach U, Schaub J. Molybdenum supplementation in
phenylketonuria diets: adequate in early infancy? J Pediatr Gastroenterol Nutr
2000;31:57-62.

Guia de Produtos Naturais 283


MUCUNA
(Mucuna pruriens)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para doença de Parkinson: Um extrato padronizado
conhecido como HP-200 contendo 3,3% de levodopa (L-dopa)
tem sido usado em doses variando de 22,5 a 67,5 g divididos
em 2 a 5 doses por dia (1). Extratos não padronizados
contendo 4,5% a 5,5% de levodopa têm sido usados em doses
de 40 a 60 g/dia divididos em 4 doses (2).

Segurança: Toxicidade: Oralmente, formulações em pó da semente da


mucuna têm sido usadas com segurança por até 20 semanas
(3,1,2).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, a mucuna parece ser bem tolerada quando um


Adversas: extrato padronizado, conhecido como HP-200, produzido a partir
da porção interna (endocarpo) e do pericarpo, for usado. Os
efeitos colaterais mais comumente relatados são náusea e
sensação de distensão abdominal. Outros efeitos colaterais
menos frequentes são vômito, discinesia e insônia (1). Efeitos
adversos relatados pelo uso de preparações da semente incluem
cefaleia, palpitações, suor, flatulência, diarreia, boca seca,
erupções cutâneas e prurido, alterações na coloração da urina e
sintomas de psicose incluindo confusão, agitação, vertigem,
alucinações e ilusões paranoides (2,4). Teoricamente, devido o
componente levodopa (L-dopa), a mucuna provavelmente causa
os mesmos efeitos adversos que tem sido atribuído a L-dopa
purificada. Alguns destes efeitos adversos incluem enzimas
hepáticas elevadas, distúrbios respiratórios, retenção urinária,
câimbras musculares, cefaléia e priapismo (5). No entanto,
estes efeitos não têm sido reportados para mucuna.

Interações: Medicamentos:
• Anestesia – Moderado (5).
• Drogas antidiabetes – Moderado (6).
• Drogas antipsicóticas – Moderado (5).
• Guanetidina - Moderado (5).
• Metildopa – Severo (5).
• Inibidores da monoamina oxidase (MAOIs) – Severo (5).
• Antidepressivos tricíclicos (TCAs) – Moderado (5).

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico (6).
• Kava (7).
• Vitamina B6 (5).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Doença cardiovascular (5).

284 Guia de Produtos Naturais


• Diabetes (6).
• Hipoglicemia (6).
• Doença hepática (5).
• Melanoma (5).
• Úlcera péptica (5).
• Doença psiquiátrica (5).
• Cirurgia.

Exames laboratoriais:
• Glicose (5).
• Cetonas (5).
• Testes da função hepática (5).
• Ácido úrico (5).

Referências: 1 HP-200 in Parkinson's Disease study group. An alternative medicine treatment for
Parkinson's disease: Results of a multicenter clinical trial. J Alt Comp Med 1995;1:249-55.
2 Vaidya AB, Rajagopalan TG, Mankodi NA, et al. Treatment of Parkinson's disease with
the cowhage plant-Mucuna pruriens Bak. Neurol India 1978;26:171-6.
3 Nagashayana N, Sankarankutty P, Nampoothiri MRV, et al. Association of l-DOPA with
recovery following Ayurveda medication in Parkinson's Disease. J Neurol Sci
2000;176:124-7.
4 Infante ME, Perez AM, Simao MR, et al. Outbreak of acute toxic psychosis attributed to
Mucuna pruriens. Lancet 1990;336:1129.
5 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health-
System Pharmacists, 1998.
6 Akhtar MS, Qureshi AQ, Iqbal J. Antidiabetic evaluation of Mucuna pruriens, Linn seeds.
J Pak Med Assoc 1990;40:147-50.
7 Brinker F. Herb Contraindications and Drug Interactions. 2nd ed. Sandy, OR: Eclectic
Medical Publications, 1998.

Guia de Produtos Naturais 285


N-ACETIL-L-CISTEÍNA
(NAC)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Adjunto ao clomifeno na melhora da ovulação em
mulheres com síndrome do ovário policístico: 600 mg
duas vezes ao dia, adjunto ao tratamento com citrato de
clomifeno (24).
• Para alveolite fibrosante: 600 mg três vezes ao dia (5).
• Para angina instável: 600 mg três vezes ao dia com
nitroglicerina transdérmica (2).
• Para doença de Alzheimer: 50 mg/kg/dia (18).
• Para doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): 600
mg uma a duas vezes ao dia, adicionalmente ao cuidado
padrão por até 6 meses (4, 25).
• Para epilepsia mioclônica: 4-6 g/dia (12).
• Para melhora da função imune e da proteção
antioxidante em pacientes com HIV: 4 g uma a duas vezes
ao dia (26).
• Para melhora da função imune em mulheres na pós-
menopausa: 600 mg/dia (27).
• Para overdose de acetaminofeno: Uma dose de ataque de
140 mg/kg de uma solução a 5% deve ser administrada. 17
doses adicionais de 70 mg/kg como uma solução a 5% devem
ser administradas a cada 4 horas, para uma dose total de
1330 mg/kg em 72 horas (1).
• Para prevenção da deterioração da função renal
induzida por contraste em pacientes diabéticos: 1200 mg
duas vezes ao dia, um dia antes e no dia da cateterização
coronariana (29).
• Para prevenção da redução da função renal induzida por
iopromida em pacientes com insuficiência renal crônica:
400 a 600 mg duas vezes ao dia no dia anterior e no dia da
administração de iopromida, com salina (0,45%) IV 1 ml/kg de
peso corporal por hora por 12 horas antes e 12 horas após a
administração de iopromida (16, 17).
• Para prevenção da toxicidade da bexiga urinária devido
à ifosfamida: 1 a 2 g a cada 6 horas (6, 7, 8, 9, 10).
• Para prevenção do agravamento agudo de bronquite
crônica: 200 mg duas a três vezes ao dia, 300 mg duas vezes
ao dia de liberação lenta, e 600 mg duas vezes ao dia de
liberação controlada (3).
• Para redução da fadiga muscular respiratória em
exercício pesado: 1800 mg/dia 45 minutos antes do exercício
(28).
• Para redução do risco de eventos cardiovasculares em
pacientes com doença renal em estágio terminal: 600 mg
duas vezes ao dia (14).
• Para redução dos níveis de homocisteína plasmática: 1,2
g/dia (11).
• Para redução dos sintomas da influenza: 600 mg duas
vezes ao dia (13).
• Para tratamento de lesões cutâneas por pseudoporfiria
associada à hemodiálise: 200 mg quatro vezes ao dia ou
600 mg duas vezes ao dia (15).

286 Guia de Produtos Naturais


Intravenosa:
• Para overdose de acetaminofeno: Para pacientes que se
apresentavam com 10 a 24 horas após ingestão de
acetaminofeno, particularmente se altas doses foram
ingeridas, regime de 48 horas deve ser usado (1). Administrar
uma dose de ataque de 140 mg IV de N-acetilcisteína como
uma solução a 3% por 1 hora. Doze doses adicionais de 70
mg/kg IV de N-acetilcisteína devem ser administradas por 1
hora a cada 4 horas desde então. O regime alternativo de 20
horas consiste da administração IV de 150 mg/kg de N-
acetilcisteína em 200 ml de solução de dextrose a 5%,
administrado por 15 minutos. Após esta dose, 50 mg/kg de N-
acetilcisteína em 500 ml de dextrose a 5% por 4 horas e 100
mg/kg em 1 litro de dextrose a 5% por 16 horas. A dose total
é 300 mg/kg por 20 horas. Este regime é mais eficaz se
iniciado dentro das 8 horas após a ingestão de acetaminofeno
(1).

Segurança: Gravidez: N-acetilcisteína atravessa a placenta, mas não tem


sido associada com efeitos adversos na gestante ou no feto
(23). No entanto somente deve ser usada em grávidas quando
claramente indicado, como nos casos de toxicidade por
acetaminofeno.

Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações • Angioedema.
Adversas: • Broncoespasmo.
• Disgeusia.
• Dispneia.
• Erupção cutânea (não especificado).
• Erupção cutânea maculopapular.
• Estomatite.
• Febre.
• Hemoptise.
• Náusea/vômitos.
• Ofego.
• Prurido.
• Reações anafilactoides.
• Rinorreia.
• Rubor.
• Sonolência.

Interações: Medicamentos:
• Carvão ativado – Moderado.
• Nitroglicerina – Grave.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Alergia à acetilcisteína (19).

Guia de Produtos Naturais 287


• Asma (19).
• Pseudoporfiria associada à hemodiálise (15).

Exames laboratoriais:
• Cetonas (20).
• Cisteína (livre) (20).
• Cloreto (20).
• Creatinina (20).
• Lipoproteína A (20).
• Lítio (20).
• Ouro (20).
• Pressão arterial (21).
• Salicilato (20).
• Tempo de protrombina (TP) (22).
• Testes de função hepática (19).

Referências: 1 Ellenhorn MJ, et al. Ellenhorn's Medical Toxicology: Diagnoses and Treatment of Human
Poisoning. 2nd ed. Baltimore, MD: Williams & Wilkins, 1997.
2 Ardissino D, Merlini PA, Savonitto S, et al. Effect of transdermal nitroglycerin or N-
acetylcysteine, or both, in the long-term treatment of unstable angina pectoris. J Am Coll
Cardiol 1997;29:941-7.
3 Grandjean EM, Berthet P, Ruffmann R, Leuenberger P. Efficacy of oral long-term N-
acetylcysteine in chronic bronchopulmonary disease: a meta-analysis of published double-
blind, placebo-controlled clinical trials. Clin Ther 2000;22:209-21.
4 Pela R, Calcagni AM, Subiaco S, et al. N-acetylcysteine reduces the exacerbation rate in
patients with moderate to severe COPD. Respiration 1999;66:495-500.
5 Behr J, Maier K, Degenkolb B, et al. Antioxidative and clinical effects of high-dose N-
acetylcysteine in fibrosing alveolitis. Adjunctive therapy to maintenance
immunosuppression. Am J Respir Crit Care Med 1997;156:1897-901.
6 Holoye PY, Duelge J, Hansen RM, et al. Prophylaxis of Ifosamide toxicity with oral
acetylcysteine. Semin Oncol 1983;10:66-71.
7 Morgan LR, Holdiness MR, Gillen LE. N-acetylcysteine: its bioavailability and interaction
with ifosfamide metabolites. Semin Oncol 1983;10:56-61.
8 Morgan LR, Donley PJ, Harrison EF, Hunter HL. The control of ifosfamide-induced
hematuria with N-acetylcysteine in patients with advanced carcinoma of the lung. Semin
Oncol 1982;9:71-4.
9 Loehrer PJ Sr, Birch R, Kramer BS, et al. Ifosfamide plus N-acetylcysteine in the
treatment of small cell and non-small cell carcinoma of the lung: a Southeastern Cancer
Study Group Trial. Cancer Treat Rep 1986;70:919-20.
10 Loehrer PJ, Williams SD, Einhorn LH. N-acetylcysteine and ifosfamide in the treatment
of unresectable pancreatic adenocarcinoma and refractory testicular cancer. Semin Oncol
1983;10:72-5.
11 Bostom AG, Shemin D, Yoburn D, et al. Lack of effect of oral N-acetylcysteine on the
acute dialysis-related lowering of total plasma homocysteine in hemodialysis patients.
Atherosclerosis 1996;120:241-4.
12 Hurd RW, Wilder BJ, Helveston WR, et al. Treatment of four siblings with progressive
myoclonus epilepsy of the Unverricht-Lundborg type with N-acetylcysteine. Neurology
1996;47:1264-8.
13 De Flora S, Grassi C, Carati L. Attenuation of influenza-like symptomatology and
improvement of cell-mediated immunity with long-term N-acetylcysteine treatment. Eur
Respir J 1997;10:1535-41.
14 Tepel M, van der Giet M, Statz M, et al. The antioxidant acetylcysteine reduces
cardiovascular events in patients with end-stage renal failure: a randomized, controlled
trial. Circulation 2003;107:992-5.
15 Vadoud-Seyedi J, de Dobbeleer G, Simonart T. Treatment of haemodialysis-associated
pseudoporphyria with N-acetylcysteine: report of two cases. Br J Dermatol 2000;142:580-
1.
16 Tepel M, van der Giet M, Schwarzfeld C, et al. Prevention of radiographic-contrast-
agent-induced reductions in renal function by acetylcysteine. N Engl J Med 2000;343:180-
4.
17 Shyu KG, Cheng JJ, Kuan P. Acetylcysteine protects against acute renal damage in
patients with abnormal renal function undergoing a coronary procedure. J Am Coll Cardiol
2002;40:1383-8.
18 Adair JC, Knoefel JE, Morgan N. Controlled trial of N-acetylcysteine for patients with
probable Alzheimer's disease. Neurology 2001;57:1515-7.
19 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health-
System Pharmacists, 1998.
20 Young DS. Effects of Drugs on Clinical Laboratory Tests 4th ed. Washington: AACC
Press, 1995.
21 Horowitz JD, Henry CA, Syrjanen ML, et al. Nitroglycerine/N-acetylcysteine in the
management of unstable angina pectoris. Eur Heart J 1988;9:95-100.
22 Jepsen S, Hansen AB. The influence of N-acetylcysteine on the measurement of

288 Guia de Produtos Naturais


prothrombin time and activated partial thromboplastin time in healthy subjects. Scand J
Clin Lab Invest 1994;54:543-7.
23 Horowitz RS, Dart RC, Jarvie DR, et al. Placental transfer of N-acetylcysteine following
human maternal acetaminophen toxicity. J Toxicol Clin Toxicol 1997;35:447-51.
24 Rizk AY, Bedatwy MA, Al-Inany HG. N-acetyl-cysteine is a novel adjuvant to
clomiphene citrate in clomiphene citrate–resistant patients with polycystic ovary
syndrome. Fertil Steril, 2005;83:367–70.
25 Zuin R, Palamidese A, Negrin R, Catozzo L, Scarda A, Balbinot M. High-Dose N-
Acetylcysteine in Patients with Exacerbations of Chronic Obstructive Pulmonary Disease.
Clin Drug Invest 2005; 25 (6): 401-408.
26 Der Rosa SC, Zaretsky MD, Dubs JG, Roederer M, Anderson M, Green A, Mitra D,
Watanabe N, Nakamura H, Tjioe I, Deresinski SC, Moore WA, Ela SW, Parks D, Herzenberg
LA, Herzenberg LA. N-acetilcysteine replenishes glutathione in HIV infection. European
Journal of Clinical Investigation (2000) 30, 915-929.
27 Arranz L, Fernández C, Rodríguez A, Ribera JM, De la Fuente M. The glutathione
precursor N-acetylcysteine improves immune function in postmenopausal women. Free
Radic Biol Med. 2008 Nov 1;45(9):1252-62.
28 Kelly MK, Wicker RJ, Barstow TJ, Harms CA. Effects of N-acetylcysteine on respiratory
muscle fatigue during heavy exercise. Respir Physiol Neurobiol. 2009 Jan 1;165(1):67-72.
29 Jo SH, Koo BK, Park JS, Kang HJ, Kim YJ, Kim HL, Chae IH, Choi DJ, Sohn DW, Oh
BH,Park YB, Choi YS, Kim HS. N-acetylcysteine versus AScorbic acid for preventing
contrast-Induced nephropathy in patients with renal insufficiency undergoing coronary
angiography NASPI study-a prospective randomized controlled trial. Am Heart J. 2009
Mar;157(3):576-83.

Guia de Produtos Naturais 289


NADH
(Nicotinamida adenina dinucleotídeo)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para nutrição e aumento de energia: Uma dose típica de
2,5 a 5 mg diariamente ou em dias alternados (1).
• Para suporte terapêutico da doença de Alzheimer (1, 2),
doença de Parkinson e síndrome da fadiga crônica (CFS)
(1, 3): Uma dose típica de 10-15 mg diariamente ou em dias
alternados. Alguns profissionais da saúde recomendam a forma
de sal dissódico do NADH, administrado com água 30 minutos
antes ou duas horas após as refeições (1).

Segurança: NADH geralmente é conhecido como seguro e tem sido usado


por até 12 semanas sem informação de efeitos colaterais.

Gravidez e lactação: Informação segura disponível é


insuficiente; evitar o uso.

Reações Não reportado.


Adversas:

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Hawkins EB. NADH: Advanced supplementation for more energy and slower aging.
Natural Pharmacy 1998;2:10.
2 Rainer M, Kraxberger E, Haushofer M, et al. No evidence for cognitive improvement from
oral nicotinamide adenine dinucleotide (NADH) in dementia. J Neural Transm
2000;107:1475-81.
3 Forsyth LM, Preuss HG, MacDowell AL, et al. Therapeutic effects of oral NADH on the
symptoms of patients with chronic fatigue syndrome. Ann Allergy Asthma Immunol
1999;82:185-91.

290 Guia de Produtos Naturais


NONI
(Morinda citrifolia)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Como antioxidante: 29,5 ml de suco de noni diariamente
pela manhã (1). Os resultados de um estudo (1) fundamentam
as propriedades antioxidantes do suco de noni em fumantes
pesados.

Segurança: Toxicidade: Oralmente, embora a morinda tenha sido usada


com segurança em estudos preliminares (2), ela tem sido
associada com relatos de casos severos de hepatotoxicidade
(3,4,5). Em dois relatos, a hepatotoxicidade foi associada a um
produto específico de suco de morinda (Tahitian Noni Juice,
Tahitian Noni International) (4).

Gravidez: Historicamente, a morinda tem sido usada como um


abortífero (6).

Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Oralmente, nenhum efeito colateral tem sido relatado em


Adversas: estudos que avaliam a morinda. No entanto, há casos severos
de hepatotoxicidade em pacientes os quais consumiram
morinda. Em um caso, um paciente saudável desenvolveu
sintomas iniciando uma semana após o consumo diário de um
chá de morinda. Hepatotoxicidade foi diagnosticada após 3
semanas de ingestão do chá e testes da função hepática foram
encontrados elevados. Os testes da função hepática diminuíram
com 2 dias de descontinuação do chá de morinda e foi
normalizado dentro de um mês (3). Em outro caso, uma mulher
de 62 anos de idade desenvolveu hepatite aguda após o
consumo de um suco específico de morinda (Tahitian Noni Juice,
Tahitian Noni International) por 4 meses. A função hepática
gradualmente retornou ao normal após a descontinuação da
morinda (4). Alguns pesquisadores teorizam que antraquinonas
contidas na morinda podem potencialmente causar
hepatotoxicidade. Mas a análise do suco específico de morinda
(Tahitian Noni Juice, Tahitian Noni International) associado aos
relatos de dano hepático não detectaram antraquinonas em seu
conteúdo (5). É necessário mais evidência para determinar se a
morinda causa hepatotoxicidade.

Interações: Medicamentos:
• Inibidores da ACE (ACEIs) - Moderado
• Bloqueadores do receptor da angiotensina (ARBs) - Moderado
• Drogas hepatotóxicas - Moderado
• Diuréticos poupadores de potássio - Moderado
• Varfarina - Moderado

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos hepatotóxicos (3,4,5).

Alimentos:
• Desconhecido.

Guia de Produtos Naturais 291


Doenças ou condições:
• Insuficiência renal crônica (7).
• Hiperpotassemia (7).
• Doença hepática (3,4,5).

Exames laboratoriais:
• Testes da função hepática (3,4,5).
• Cor da urina (8).

Referências: 1 Mian-Ying Wang, M Nawal Lutfiyya, Vicki Weidenbacher-Hoper, Gary Anderson5, Chen X
Su and Brett J West. Antioxidant activity of noni juice in heavy smokers. Chemistry Central
Journal 2009, 3:13.
2 Wang MY, West BJ, Jensen CJ, et al. Morinda citrifolia (Noni): a literature review and
recent advances in Noni research. Acta Pharmacol Sin 2002;23:1127-41.
3 Millonig G, Stadlmann S, Vogel W. Herbal hepatotoxicity: acute hepatitis caused by a
Noni preparation (Morinda citrifolia). Eur J Gastroenterol Hepatol 2005;17:445-7.
4 Stadlbauer V, Fickert P, Lackner C, et al. Hepatotoxicity of NONI juice: report of two
cases. World J Gastroenterol 2005;11:4758-60.
5 Yuce B, Gulberg V, Diebold J, Gerbes AL. Hepatitis induced by noni juice from morinda
citrifolia: a rare cause of hepatotoxicity or the tip of the iceberg? Digestion 2006;73:167-
70.
6 McClatchey W. From Polynesian healers to health food stores: changing perspectives of
Morinda citrifolia (Rubiaceae). Integr Cancer Ther 2002;1:110-20.
7 Mueller BA, Scott MK, Sowinski KM, Prag KA. Noni juice (Morinda citrifolia): hidden
potential for hyperkalemia? Am J Kidney Dis 2000;35:310-2.
8 Young DS. Effects of Drugs on Clinical Laboratory Tests 4th ed. Washington: AACC
Press, 1995.

292 Guia de Produtos Naturais


OCTACOSANOL

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para doença de Parkinson: A dose típica de octacosanol é
de 5 mg três vezes ao dia junto às refeições (1).
• Para esclerose lateral amiotrófica (ALS, doença de Lou
Gehrig): A dose usual é de 40 mg/ dia (2,3).

Segurança: Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Não relatado.


Adversas:

Interações: Medicamentos:
• Levodopa/carbidopa – Moderado (1).

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Doença de Parkinson (1).

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Snider S. Octacosanol in parkinsonism. Ann Neurol 1984;16:723.


2 Norris FH, Denys EH, Fallat RJ. Trial of octacosanol in amyotrophic lateral sclerosis.
Neurology 1986;36:1263-4.
3 Norris FH, Denys EH. Nutritional supplements in amyotrophic lateral sclerosis. Adv Exp
Med Biol 1987;209:183-9.

Guia de Produtos Naturais 293


ÓLEO DE CITRONELA
(Cymbopogon nardus)

Indicações e Tópica:
Dosagens: • Para prevenir picadas de mosquitos: Citronela 0,5% a
10% (1).

Segurança: Seguro quando usado oralmente em quantidades comumente


encontradas em alimentos. Óleo de citronela tem status GRAS
(Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como
Seguro) para uso em alimentos nos U.S (2).

Possivelmente seguro quando usado topicamente e


apropriadamente. Óleo de citronela parece ser seguro para a
maioria das pessoas quando aplicado topicamente como um
repelente para insetos, mas ele pode ser um sensibilizador
cutâneo em alguns pacientes e causar reações alérgicas (3).

Possivelmente inseguro quando usado oralmente em grandes


quantidades (4,5) ou quando inalado. Tem sido informada
aveolite tóxica (6).

Crianças: Possivelmente inseguro quando usado oralmente. Há


relatos de envenenamento em crianças após a ingestão de
repelente de inseto que continha óleo de citronela (6,4,7).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, existe pelo menos um relato de morte após a


Adversas: ingestão de repelente de insetos contendo óleo de citronela (6).

Topicamente, acredita-se que o óleo de citronela possa ser um


sensibilizador cutâneo e pode potencialmente causar dermatite
de contato (3).

Por inalação, óleo de citronela tem causado alveolite tóxica (6).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Fradin MS, Day JF. Comparative efficacy of insect repellents against mosquito bites. N
Engl J Med 2002;347:13-8.
2 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:

294 Guia de Produtos Naturais


A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
3 Public Health Agency of Canada. Safety Tips on Using Personal Insect Repellents
Available at: http://www.phac-aspc.gc.ca/wn-no/repellents-insectifuge_e.html. (Accessed
24 May 2005)
4 The Review of Natural Products by Facts and Comparisons. St. Louis, MO: Wolters
Kluwer Co., 1999.
5 Leung AY, Foster S. Encyclopedia of Common Natural Ingredients Used in Food, Drugs
and Cosmetics. 2nd ed. New York, NY: John Wiley & Sons, 1996.
6 Blumenthal M, ed. The Complete German Commission E Monographs: Therapeutic Guide
to Herbal Medicines. Trans. S. Klein. Boston, MA: American Botanical Council, 1998.
7 Ellenhorn MJ, et al. Ellenhorn's Medical Toxicology: Diagnoses and Treatment of Human
Poisoning. 2nd ed. Baltimore, MD: Williams & Wilkins, 1997.

Guia de Produtos Naturais 295


ÓLEO DE FÍGADO DE BACALHAU

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para redução dos níveis de triglicerídeos: 20 ml de óleo
de fígado de bacalhau por dia (1,2).
• Para hipercolesterolemia familiar: 30 ml/dia (3).
• Para redução da pressão arterial: 20 ml/dia (1,2).

Segurança: Toxicidade: Oralmente, doses maiores que 25 ml/dia podem


reduzir a coagulação sanguínea e aumentar o risco de
sangramento (4,2). Existe também alguma preocupação a cerca
da toxicidade por vitamina A e vitamina D. Em média 20 ml de
óleo de fígado de bacalhau fornece 15000 UI de vitamina A e
1500 UI de vitamina D (5,6). Não há informação confiável
suficiente a cerca da segurança do óleo de fígado de bacalhau
quando usado topicamente.

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, o óleo de fígado de bacalhau pode causar um forte


Adversas: odor de peixe e pode causar eructação, hemorragia nasal,
halitose e azia. Altas doses podem causar náusea e fezes soltas.
Doses maiores que 25 ml podem também diminuir a coagulação
sanguínea e aumentar potencialmente o risco de sangramento
(7,4,2). O uso a longo prazo do suplemento de óleo de fígado de
bacalhau está associado com um risco aumentado de melanoma
maligno cutâneo em mulheres (8).

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado
(1,9,10,4,11,12).
• Drogas anti-hipertensivas – Moderado (13,14,1).

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários.
• Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Diabetes (15, 16).
• Hipertensão: (13,14,1,2)

Exames laboratoriais:
• Pressão arterial (13,14,1,2).
• Índice de normalização internacional (INR), tempo de
protrombina (PT) (7,4,2).
• Triglicerídeos (1,2,17,18).

Referências: 1 Jensen T, Stender S, Goldstein K, et al. Partial normalization by dietary cod-liver oil of
increased microvascular albumin leakage in patients with insulin-dependent diabetes and
albuminuria. N Engl J Med 1989;321:1572-7.
2 Sanders TA, Vickers M, Haines AP. Effect on blood lipids and haemostasis of a
supplement of cod-liver oil, rich in eicosapentainoic and docosahexaenoic acids, in healthy
young men. Clin Sci (Colch) 1981;61:317-24.

296 Guia de Produtos Naturais


3 Brox JH, Killie JE, Osterud B, et al. Effects of cod liver oil on platelets and coagulation in
familial hypercholesterolemia (type IIa). Acta Med Scand 1983;213:137-44.
4 Brox JH, Killie JE, Gunnes S, Nordoy A. The effect of cod liver oil and corn oil on
platelets and vessel wall in man. Thromb Haemost 1981;46:604-11.
5 Anon. Licensed fish-oil concentrate versus cod-liver oil. Lancet 1987;2:453.
6 Henderson MJ, Jones RG. Cod liver oil or bust. Lancet 1987;2:274-5.
7 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition. Letter regarding dietary supplement
health claim for omega-3 fatty acids and coronary heart disease. Available at:
http://vm.cfsan.fda.gov/~dms/ds-ltr11.html.
8 Veierod MB, Thelle DS, Laake P. Diet and risk of cutaneous malignant melanoma: a
prospective study of 50,757 Norwegian men and women. Int J Cancer 1997;71:600-4.
9 Landymore RW, MacAulay M, Sheridan B, Cameron C. Comparison of cod-liver oil and
aspirin-dipyridamole for the prevention of intimal hyperplasia in autologous vein
grafts. Ann Thorac Surg 1986;41:54-7.
10 Landymore RW, Kinley CE, Cooper JH, et al. Cod-liver oil in the prevention of intimal
hyperplasia in autogenous vein grafts used for arterial bypass. J Thorac Cardiovasc Surg
1985;89:351-7.
11 Aviram M, Brox J, Nordoy A. Effects of postprandial plasma and chylomicrons on
endothelial cells. Differences between dietary cream and cod liver oil. Acta Med Scand
1986;219:341-8.
12 Hansen JB, Olsen JO, Wilsgard L, Osterud B. Effects of dietary supplementation with
cod liver oil on monocyte thromboplastin synthesis, coagulation and fibrinolysis. J Intern
Med Suppl 1989;225:133-9.
13 Prisco D, Paniccia R, Bandinelli B, et al. Effect of medium-term supplementation with a
moderate dose of n-3 polyunsaturated fatty acids on blood pressure in mild hypertensive
patients. Thromb Res 1998;1:105-12.
14 Toft I, Bonaa KH, Ingebretsen OC, et al. Effects of n-3 polyunsaturated fatty acids on
glucose homeostasis and blood pressure in essential hypertension. A randomized,
controlled trial. Ann Intern Med 1995;123:911-8.
15 Lombardo YB, Chicco A, D'Alessandro ME, et al. Dietary fish oil normalize dyslipidemia
and glucose intolerance with unchanged insulin levels in rats fed a high sucrose
diet. Biochim Biophys Acta 1996;1299:175-82.
16 Farmer A, Montori V, Dinneen S, Clar C. Fish oil in people with type 2 diabetes
mellitus. Cochrane Database Syst Rev 2001;3:CD003205.
17 Hsu HC, Lee YT, Chen MF. Effect of n-3 fatty acids on the composition and binding
properties of lipoproteins in hypertriglyceridemic patients. (abstract)Am J Clin Nutr
2000;71:28-35.
18 Roche HM, Gibney MJ. Effect of long-chain n-3 polyunsaturated fatty acids on fasting
and postprandial triacylglycerol metabolism. Am J Clin Nutr 2000;71:232S-7S.

Guia de Produtos Naturais 297


ÓLEO DE KRILL

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para hiperlipidemia: 1-3 g/dia de um produto de óleo de krill
específico (Neptune Krill Oil, Neptune Technologies &
Bioresources, Inc) (1).
• Para síndrome pré-menstrual (PMS): 2 g/dia de um
produto de óleo de krill específico (Neptune Krill Oil, Neptune
Technologies & Bioresources, Inc) (2).
• Para artrite reumatoide e osteoartrite: 300 mg/dia de um
produto de óleo de krill específico (Neptune Krill Oil, Neptune
Technologies & Bioresources, Inc) (3).

Segurança: Toxicidade: Um produto de óleo de krill específico (Neptune


Krill Oil, Neptune Technologies & Bioresources, Inc) parece ser
seguro quando usado em estudos clínicos com duração de até 3
meses (1,2,3); no entanto, estes estudos não avaliaram
especificamente a segurança ou os efeitos adversos do óleo de
Krill.

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, é esperado que o óleo de krill oil deva causar efeitos
Adversas: colaterais similares aos dos ácidos graxos ômega-3 como o óleo
de peixe. Alguns destes incluem halitose, pirose, gosto de peixe,
dispepsia, náusea e fezes soltas. No entanto, não foram
relatadas reações adversas em estudos clínicos (1,2). Como o
óleo de peixe, altas doses de óleo de krill pode inibir a
agregação plaquetária e aumentar potencialmente o risco de
sangramento.

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Moderado (4,5,6).
• Orlistate – Leve.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos anticoagulantes/ antiplaquetários (4,5,6).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Alergia aos frutos do mar.
• Cirurgia.

Exames laboratoriais:
• Índice de normalização internacional (INR), tempo de
protrombina (PT) (4,5,6).

Referências: 1 Bunea R, El Farrah K, Deutsch L. Evaluation of the effects of Neptune Krill Oil on the
clinical course of hyperlipidemia. Altern Med Rev 2004;9:420-8.
2 Sampalis F, Bunea R, Pelland MF, et al. Evaluation of the effects of Neptune Krill Oil on
the management of premenstrual syndrome and dysmenorrhea. Altern Med Rev
2003;8:171-9.
3 Deutsch L. Evaluation of the effect of Neptune Krill Oil on chronic inflammation and
arthritic symptoms. J Am Coll Nutr 2007;26:39-48.

298 Guia de Produtos Naturais


4 Leaf A. On the reanalysis of the GISSI-Prevenzione. Circulation 2002;105:1874-5.
5 Connor WE. n-3 Fatty acids from fish and fish oil: panacea or nostrum? Am J Clin Nutr
2001;74;415-6.
6 Calder PC. N-3 polyunsaturated fatty acids, inflammation and immunity: pouring oil on
troubled waters or another fishy tale? Nutr Res 2001;21:309-41.

Guia de Produtos Naturais 299


ÓLEO DE LINHAÇA
(Linum usitatissimum)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para tratamento de transtorno de déficit de
atenção/hiperatividade (ADHD) em crianças: Óleo de
linhaça fornecendo 200 mg ácido alfa-linolênico mais 25 mg de
vitamina C duas vezes ao dia (1).
• Para ceratoconjuntivite sicca (síndrome do olho seco):
Óleo de linhaça 1-2 g/dia (2).
• Auxiliar no tratamento de hipertensão e melhora do
perfil lipídico: 15 ml/dia divido em três administrações (14).

Tópica:
• Nenhuma dosagem típica.

Segurança: Toxicidade: Oralmente, suplementos de óleo de linhaça têm


sido usados com segurança em estudos com duração de até 6
meses (3, 4, 5, 1, 2, 6, 7, 8). Não há informação confiável
disponível a cerca da segurança do óleo de linhaça quando
aplicado topicamente.

Crianças: Há evidência sugerindo que o óleo de linhaça,


fornecendo 200 mg de ácido alfa-linolênico, possa ser usado
com segurança em crianças por até 3 meses (1).

Gravidez: Alguns pesquisadores sugerem que o consumo de


óleo de linhaça durante o segundo e terceiro trimestre de
gestação está associado com um aumento de 4 vezes no risco
de nascimento de prematuros (9). Enquanto esta confirmação é
aguardada, é previdente avisar as gestantes para não
consumirem óleo de linhaça durante a gravidez.

Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Oralmente, óleo de linhaça é geralmente bem tolerado. No


Adversas: entanto, a dose de 30 g/dia ou mais alta tem sido associada
com fezes soltas e diarreia (5, 12). Reações alérgicas e
anafiláticas têm sido relatadas com a ingestão de óleo de linhaça
e também em trabalhadores no processamento de produtos de
linhaça (11).

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado.
• Drogas anti-hipertensivas – Leve.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários (5).
• Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos (13).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desordens de sangramento (5).

300 Guia de Produtos Naturais


• Cirurgia (5).

Exames laboratoriais:
• Tempo de protrombina (PT) (5).
• Triglicerídeos (10).

Referências: 1 Joshi K, Lad S, Kale M, et al. Supplementation with flax oil and vitamin C improves the
outcome of Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD). Prostaglandins Leukot Essent
Fatty Acids 2006;74:17-21.
2 Pinheiro MN Jr, dos Santos PM, dos Santos RC, et al. [Oral flaxseed oil (Linum
usitatissimum) in the treatment for dry-eye Sjögren's syndrome patients]. [Article in
Portuguese]. Arq Bras Oftalmol 2007;70:649-55.
3 Allman MA, Pena MM, Pang D. Supplementation with flaxseed oil versus sunflower seed
oil in healthy young men consuming a low fat diet: effects on platelet composition and
function. Eur J Clin Nutr 1995;49:169-78.
4 Fischer S, Honigmann G, Hora C, et al. [Results of linseed oil and olive oil therapy in
hyperlipoproteinemia patients]. [Article in German]. Dtsch Z Verdau Stoffwechselkr
1984;44:245-51.
5 Nordstrom DC, Honkanen VE, Nasu Y, et al. Alpha-linolenic acid in the treatment of
rheumatoid arthritis. A double-blind, placebo-controlled and randomized study: flaxseed
vs. safflower seed. Rheumatol Int 1995;14:231-4.
6 Kaul N, Kreml R, Austria JA, et al. A comparison of fish oil, flaxseed oil and hempseed oil
supplementation on selected parameters of cardiovascular health in healthy volunteers. J
Am Coll Nutr 2008;27:51-8.
7 Harper CR, Edwards MC, Jacobson TA. Flaxseed oil supplementation does not affect
plasma lipoprotein concentration or particle size in human subjects. J Nutr
2006;136:2844-8.
8 Francois CA, Connor SL, Bolewicz LC, Connor WE. Supplementing lactating women with
flaxseed oil does not increase docosahexaenoic acid in their milk. Am J Clin Nutr
2003;77:226-33.
9 University of Montreal. Pregnant Women Consuming Flaxseed Oil Have High Risk Of
Premature Birth.ScienceDaily, October 29, 2008. Available at:
www.sciencedaily.com/releases/2008/10/081027140817.htm (Accessed May 14, 2009).
10 Finnegan YE, Minihane AM, Leigh-Firbank EC, et al. Plant- and marine-derived n-3
polyunsaturated fatty acids have differential effects on fasting and postprandial blood lipid
concentrations and on the susceptibility of LDL to oxidative modification in moderately
hyperlipidemic subjects. Am J Clin Nutr 2003;77:783-95.
11 Alonso L, Marcos ML, Blanco JG, et al. Anaphylaxis caused by linseed (flaxseed) intake.
J Allergy Clin Immunol 1996;98:469-70.
12 Bloedon LT, Szapary PO. Flaxseed and cardiovascular risk. Nutr Rev 2004;62:18-27.
13 Paschos GK, Magkos F, Panagiotakos DB, et al. Dietary supplementation with flaxseed
oil lowers blood pressure in dyslipidaemic patients. Eur J Clin Nutr 2007;61:1201-6.
14 Paschos GK, Magkos F, Panagiotakos DB, et al. “Dietary supplementation with flaxseed
oil lowers blood pressure in dyslipidaemic patients.” European Journal of Clinical Nutrition.
2007;61:1201-1206.

Guia de Produtos Naturais 301


ÓLEO DE PALMA
(Elaeis guineensis)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para prevenção de deficiência de vitamina A: Cerca de 9
g/dia de óleo de palma para adultos e crianças acima de 5
anos. Cerca de 12 g tem sido usado para mulheres gestantes.
Para crianças com menos de 5 anos, 6 g/dia (1).

Segurança: Toxicidade: Óleo de palma tem status GRAS (Generally


Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro)
nos U.S (2). O óleo de palma tem sido usado diariamente com
segurança por até 6 meses (3,4,1).

Crianças: Óleo de palma tem sido usado com segurança em


crianças por até 6 meses (3,4,1).

Gravidez e lactação: Óleo de palma tem sido usado com


segurança durante a gravidez por até 6 meses (3,4,1).

Reações Oralmente, nenhum efeito adverso tem sido relatado em


Adversas: estudos clínicos. Fórmulas infantis com óleo de palma podem
aumentar o risco de redução do conteúdo mineral ósseo. (5).

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado (6).

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários.
• Beta-caroteno (7,8,9).
• Vitamina A (7,8,9).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Cirurgia.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Lietz G, Henry CJ, Mulokozi G, et al. Comparison of the effects of supplemental red palm
oil and sunflower oil on maternal vitamin A status.Am J Clin Nutr 2001;74:501-9.
2 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
3 Radhika MS, Bhaskaram P, Balakrishna N, Ramalakshmi BA. Red palm oil
supplementation: a feasible diet-based approach to improve vitamin A status of pregnant
women and their infants. Food Nutr Bull 2003;24:208-17.
4 Zagre NM, Delpeuch F, Traissac P, Delisle H. Red palm oil as a source of vitamin A for
mothers and children: impact of a pilot project in Burkina Faso.Public Health Nutr
2003;6:733-42.
5 Clandinin MT, Larsen B, Van Aerde J. Reduced bone mineralization in infants fed palm
olein-containing formula: a randomized, double-blinded, prospective trial. Pediatrics
2004;114:899-900.
6 Sanchez-Muniz FJ, Oubina P, Rodenas S, et al. Platelet aggregation, thromboxane
production and thrombogenic ratio in postmenopausal women consuming high oleic acid-
sunflower oil or palmolein. Eur J Nutr 2003:42:299-306.
7 Edem DO. Palm oil: biochemical, physiological, nutritional, hematological, and
toxicological aspects: a review. Plant Foods Hum Nutr 2002;57:319-41.
8 Atinmo T, Bakre AT. Palm fruit in traditional African food culture. Asia Pac J Clin Nutr
2003;12:350-4.

302 Guia de Produtos Naturais


9 Wattanapenpaiboon N, Wahlqvist MW. Phytonutrient deficiency: the place of palm
fruit. Asia Pac J Clin Nutr 2003;12:363-8.

Guia de Produtos Naturais 303


ÓLEO DE PEIXE
(Ômega 3)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Adjunto na redução de uso de NSAIDs em artrite
reumatoide: 2,2 g/dia (75).
• Para artrite reumatoide: Óleo de peixe fornecendo 3,8 g/dia
de EPA e 2 g/dia de DHA (1039).
• Para depressão como adjunto aos antidepressivos
convencionais: Óleo de peixe 9,6 g/dia (23).
• Para hipertensão secundária por ciclosporina em
pacientes com transplante de coração: 4 g/dia (7).
• Para hipertensão: Estudos têm usado ou 4 g/dia de óleo de
peixe ou óleo de peixe fornecendo 2,04 g de ácido
eicosapentaenoico (EPA) e 1,4 g de ácido docosahexaenoico
(DHA) ao dia (5, 6).
• Para hipertrigliceridemia e hipercolesterolemia
combinadas: Óleo de peixe fornecendo 1800-2160 mg de EPA
e 1200-1440 mg de DHA ao dia combinado com 900-1200
mg/dia de alho em pó tem sido usado para reduzir o colesterol
total, LDL, triglicerídeos, e as razões colesterol total/HDL e
LDL/HDL (30, 31).
• Para hipertrigliceridemia em pacientes com fenótipo de
lipoproteína aterogênica (ALP): 6 g/dia (4).
• Para hipertrigliceridemia: 1-4 g/dia de óleo de peixe (1, 2,
3).
• Para insuficiência cardíaca: 1 g/dia de óleo de peixe
(fornecendo 850-882 mg de EPA e DHA como etil éster em
uma razão 1:1,2) (8).
• Para melhora da adaptação da visão ao escuro em
indivíduos com dislexia: Óleo de peixe fornecendo 480 mg
de DHA ao dia (21).
• Para melhora de transtornos motores em crianças com
dispraxia: Óleo de peixe fornecendo 480 mg de DHA
combinado com 35 mg de ácido araquidônico e 96 mg de ácido
alfa-gama linoleico de óleo de prímula, 24 mg de óleo de
tomilho e 80 mg de vitamina E ao dia (21).
• Para melhorar a função endotelial em indivíduos com
hipercolesterolemia: 4 g/dia (13).
• Para nefrotoxicidade por ciclosporina: 12 g/dia contendo
2,2 g de EPA e 1,4 g de DHA (9).
• Para perda de peso: Óleo de peixe fornecendo
aproximadamente 0,66 g de EPA e 0,6 g de DHA diariamente
(19).
• Para perda lenta de peso em pacientes com câncer: 7,5
g/dia de óleo de peixe fornecendo 4,7 g de EPA e 2,8 g de DHA
(20).
• Para preservar a função renal em pacientes com
nefropatia por IgA severo: 4-8 g/dia (28, 29).
• Para prevenção de aborto em mulheres com síndrome
do anticorpo antifosfolípide e história de aborto
recorrente: 5,1 g/dia de óleo de peixe com uma razão
EPA:DHA de 1,5 (15).
• Para prevenção de dor muscular após exercício físico:
1,8 g/dia (32).

304 Guia de Produtos Naturais


• Para prevenção de restenose após angioplastia
coronariana transluminal percutânea (PTCA): 6 g/dia de
óleo de peixe iniciando um mês antes da PTCA, seguido por 3
g/dia por seis meses (25).
• Para prevenção de trombose após a implantação de um
enxerto para hemodiálise: 6 g/dia (27).
• Para prevenção e reversão a progressão de
aterosclerose nas artérias coronárias: 6 g/dia de óleo de
peixe pelos três primeiros meses, seguido por 3 g/dia (12).
• Para redução da frequência de oclusões de enxertos
após cirurgia de revascularização coronariana: 4 g/dia de
óleo de peixe contendo 2,04 g de EPA e 1,3 g de DHA (24).
• Para redução da mortalidade geral e morte súbita em
pacientes com doença arterial coronária: Uma dose diária
de óleo de peixe fornecendo 0,3-6 g de EPA e 0,6-3,7 g de
DHA (10).
• Para redução e prevenção da elevação contínua a longo
prazo na pressão sanguínea e para prevenção da função
renal após transplante cardíaco: 4 g/dia de óleo de peixe
(46,5% de EPA e 37,8% de DHA) (26).
• Para transtorno bipolar: Óleo de peixe fornecendo 6,2 g de
EPA e 3,4 g de DHA diariamente (18).
• Para transtorno de déficit de atenção/hiperatividade
(ADHD): Um suplemento específico contendo 400 mg de óleo
de peixe e 100 mg de óleo de prímula por cápsula, seis
cápsulas ao dia (14).
• Para transtorno do desenvolvimento da coordenação em
crianças: Óleo de peixe fornecendo 558 mg de EPA e 174 mg
de DHA divididos em 3 doses (22).
• Para tratamento da síndrome de Raynaud primária: Uma
dose total diária de 3,96 g de EPA e 2,64 g de DHA (17).
• Para tratamento de asma em crianças: 17-26,8 mg/kg de
EPA e 7,3-11,5 mg/kg de DHA (11).
• Para tratamento de dismenorreia: Uma dose diária de
1080 mg de EPA e 720 mg de DHA (16).
• Para tratamento de lúpus eritematoso sistêmico,
melhora na função endotelial e redução do estresse
oxidativo: 3 g/dia (74).

Suplementos de óleo de peixe frequentemente contêm pequena


quantidade de vitamina E como um antioxidante para prevenir a
deterioração. Eles podem também ser combinados com cálcio,
ferro, ou vitamina A, B1, B2, B3, C ou D. Peixes que são boas
fontes de ácidos graxos ômega-3 incluem: cavala, atum,
salmão, esturjão, tainha, anchova, sardinhas, arenque, truta, e
menhaden, fornecem cerca de 1 g de ácidos graxos ômega-3
por 100 g de peixe.

Intravenosa:
• Para psoríase em placas crônica: Uma dose intravenosa de
200 ml/dia de emulsão lipídica parenteral baseada em óleo de
peixe, contendo 4,2 g de EPA e 4,2 g de DHA por 14 dias (33).
• Para psoríase gutata aguda: Uma dose diária intravenosa
de um produto parenteral de óleo de peixe contendo 2,1 g de
EPA e 21 g de DHA por 10 dias (34).

Guia de Produtos Naturais 305


Segurança: Doses de 3 g/dia VO ou menos pode ser usado com segurança
pela maioria das pessoas. Óleo de peixe tem status GRAS
(Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como
Seguro) para uso em alimentos nos U.S. (35, 36, 37, 38, 39,
40, 41, 42, 43, 13, 44) (45, 2, 3, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52,
53).

Crianças: Dados limitados estão disponíveis sobre o uso de óleo


de peixe, ácidos graxos ômega-3 em crianças; o FDA não
aprovou o uso de suplemento de óleo de peixe em crianças < 18
anos de idade. Até que mais dados estejam disponíveis,
encorajar os pacientes a buscarem conselho de um profissional
de cuidados médicos antes de fornecer suplementos de óleo de
peixe às crianças. A suplementação em crianças não é
recomendada.

Gravidez: Até que informação adicional esteja disponível, não


usar suplemento de óleo de peixe (i.e., cápsulas) em mulheres
grávidas sem supervisão de um profissional de cuidados médicos
qualificados (categoria C de risco na gravidez). Dados limitados
estão disponíveis para descrever a segurança do óleo de peixe,
suplemento de ácidos graxos ômega-3 durante a gravidez. A
maioria dos óleos de peixe não parece ser prejudicial em níveis
que se aproximam da ingestão dietética normal e as mulheres
grávidas podem permitir alguma ingestão dietética de peixe
como recomendado pela American Heart Association (AHA) ou
FDA. Embora a ingestão dietética de peixe seja considerada
parte de uma dieta saudável durante a gravidez, suplementos
dietéticos de óleo de peixe não prescritos (por exemplo,
cápsulas) devem ser tomados com precaução. Por exemplo, óleo
de bacalhau contém uma alta quantidade de vitamina A e não
seria recomendado para uso em mulheres grávidas, uma vez
que a ingestão excessiva de vitamina A durante a gravidez pode
ser prejudicial para um feto em desenvolvimento. Além disso,
em concentrações várias vezes a dose terapêutica máxima
humana, foram notados efeitos adversos na gestação em ratos.

Lactação: Não é conhecido se ácido Ômega-3 etil éster é


excretados no leite humano. Como muitas drogas são
excretadas no leite humano, deve ser exercida precaução
quando Omacor® for administrado a uma mulher que esteja
amamentando. Durante a amamentação, óleo de peixe, ácido
graxo ômega 3 não parece ser perigoso para a criança em níveis
que se aproximam da ingestão dietética materna normal (i.e.,
pela dieta materna de peixe). Ácido docosahexaenoico (DHA)
está presente no leite materno sob circunstâncias fisiológicas
normais e é um importante componente nutricional. Porém, até
que mais dados estejam disponíveis, as mulheres devem buscar
conselho de um profissional de cuidados médicos antes de tomar
suplementos dietéticos de óleo de peixe não prescritos (por
exemplo, cápsulas) durante a lactação.

Reações • Angina.
adversas: • Coagulopatia.
• Diarreia.
• Disgeusia.

306 Guia de Produtos Naturais


• Dispepsia.
• Epistaxe.
• Equimose.
• Eructação.
• Erupção cutânea (não especificado).
• Ganho de peso.
• Halitose.
• Hemorragia.
• Hipercolesterolemia.
• Hipervitaminose A.
• Hipervitaminose D.
• Infecção.
• Lombalgia.
• Náusea/vômito.
• Reações anafilactoides.
• Tempo de sangramento prolongado.

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Leve.
• Drogas anti-hipertensivas – Moderado.
• Drogas contraceptivas – Moderado.
• Orlistate – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetárias (54, 55,
56).
• Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos.
• Vitamina E (57).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Alergia a frutos do mar.
• Cirrose (59).
• Depressão (60).
• Diabetes (61, 62, 37, 46, 47, 63, 51, 64).
• Hipertensão (5, 6, 66, 67).
• Imunodeficiência (35, 68, 57).
• Polipose adenomatosa familiar (65).
• Transtorno bipolar (58, 18).

Exames laboratoriais:
• Colesterol (37, 30, 69, 70, 71, 72, 73, 71).
• Índice de normalização internacional (INR), tempo de
protrombina (PT)(35).
• Triglicerídeo (45, 48).

Referências: 1 Nestel PJ. Fish oil and cardiovascular disease: lipids and arterial function (abstract). Am
J Clin Nutr 2000;71:228S-31S.
2 Westphal S, Orth M, Ambrosch A, et al. Postprandial chylomicrons VLDLs in severe
hypertriacylglycerolemia are lowered more effectively than are chylomicron remnants after
treatment with n-3 fatty acids. Am J Clin Nutr 2000;71:914-20.
3 Stark KD, Park EJ, Maines VA, Holub BJ. Effect of a fish-oil concentrate on serum lipids
in postmenopausal women receiving and not receiving hormone replacement therapy in a
placebo-controlled, double-blind trial.Am J Clin Nutr 2000;72:389-94.
4 Minihane AM, Khan S, Leigh-Firbank EC, et al. ApoE polymorphism and fish oil
supplementation in subjects with an atherogenic lipoprotein phenotype.Arterioscler
Thromb Vasc Biol 2000;20:1990-7.

Guia de Produtos Naturais 307


5 Prisco D, Paniccia R, Bandinelli B, et al. Effect of medium-term supplementation with a
moderate dose of n-3 polyunsaturated fatty acids on blood pressure in mild hypertensive
patients. Thromb Res 1998;1:105-12.
6 Toft I, Bonaa KH, Ingebretsen OC, et al. Effects of n-3 polyunsaturated fatty acids on
glucose homeostasis and blood pressure in essential hypertension. A randomized,
controlled trial. Ann Intern Med 1995;123:911-8.
7 Andreassen AK, Hartmann A, Offstad J, et al. Hypertension prophylaxis with omega-3
fatty acids in heart transplant recipients. J Am Coll Cardiol 1997;29:1324-31.
8 Gissi-HF Investigators; Tavazzi L, Maggioni AP, Marchioli R, et al. Effect of n-3
polyunsaturated fatty acids in patients with chronic heart failure (the GISSI-HF trial): a
randomised, double-blind, placebo-controlled trial. Lancet 2008;372:1223-30.
9 Badalamenti S, Salerno F, Lorenzano E, et al. Renal effects of dietary supplementation
with fish oil in cyclosporine- treated liver transplant recipients. Hepatol 1995;22:1695-71.
10 Bucher HC, Hengstler P, Schindler C, Meier G. N-3 polyunsaturated fatty acids in
coronary heart disease: a meta-analysis of randomized controlled trials. Am J Med
2002;112:298-304.
11 Woods RK, Thien FC, Abramson MJ. Dietary marine fatty acids (fish oil) for asthma in
adults and children. Cochrane Database Syst Rev 2002;(2):CD001283.
12 von Schacky C, Angerer P, Kothny W, et al. The effect of dietary omega-3 fatty acids
on coronary atherosclerosis. A randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Ann
Intern Med 1999;130:554-62.
13 Goodfellow J, Bellamy MF, Ramsey MW, et al. Dietary supplementation with marine
omega-3 fatty acids improve systemic large artery endothelial function in subjects with
hypercholesterolemia. (abstract) J Am Coll Cardiol 2000;35:265-70.
14 Sinn N, Bryan J. Effect of Supplementation with Polyunsaturated Fatty Acids and
Micronutrients on Learning and Behavior Problems Associated with Child ADHD. J Dev
Behav Pediatr 2007;28:82-91.
15 Rossi E, Costa M. Fish oil derivatives as a prophylaxis of recurrent miscarriage
associated with antiphospholipid antibodies (APL): a pilot study. Lupus 1993;2:319-23.
16 Harel Z, Biro FM, Kottenhahn RK, Rosenthal SL. Supplementation with omega-3
polyunsaturated fatty acids in the management of dysmenorrhea in adolescents. Am J
Obstet Gynecol 1996;174:1335-8.
17 DiGiacomo RA, Kremer JM, Shah DM. Fish-oil dietary supplementation in patients with
Raynaud's phenomenon: a double-blind, controlled, prospective study. Am J Med
1989;86:158-64.
18 Stoll AL, Severus WE, Freeman MP, et al. Omega 3 fatty acids in bipolar disorder: A
preliminary double-blind, placebo-controlled trial. Arch Gen Psychiatry 1999;56:407-12.
19 Mori TA, Bao DQ, Burke V, et al. Dietary fish as a major component of a weight-loss
diet: effect on serum lipids, glucose, and insulin metabolism in overweight hypertensive
subjects (abstract). Am J Clin Nutr 1999;70:817-25.
20 Burns CP, Halabi S, Clamon G, et al. Phase II study of high-dose fish oil capsules for
patients with cancer-related cachexia. Cancer 2004;101:370-8.
21 Stordy BJ. Dark adaptation, motor skills, docosahexaenoic acid, and dyslexia. Am J Clin
Nutr 2000;71:323S-6S.
22 Richardson AJ, Montgomery P. The Oxford-Durham study: a randomized, controlled
trial of dietary supplementation with fatty acids in children with developmental
coordination disorder. Pediatrics 2005;115:1360-6.
23 Su KP, Huang SY, Chiu CC, Shen WW. Omega-3 fatty acids in major depressive
disorder. A preliminary double-blind, placebo-controlled trial.Eur Neuropsychopharmacol
2003;13:267-71.
24 Eritsland J, Amesen H, Gronseth K, et al. Effect of dietary supplementation with n-3
fatty acids on coronary artery bypass graft patency. Am J Cardiol 1996;77:31-6.
25 Maresta A, Balduccelli M, Varani E, et al. Prevention of postcoronary angioplasty
restenosis by omega-3 fatty acids: main results of the Esapent for Prevention of
Restenosis Italian Study (ESPRIT). Am Heart J 143:E5.
26 Holm T, Andreassen AK, Aukrust P, et al. Omega-3 fatty acids improve blood pressure
control and preserve renal function in hypertensive heart transplant recipients. Eur Heart J
2001;22:428-36.
27 Schmitz PG, McCloud LK, Reikes ST, et al. Prophylaxis of hemodialysis graft thrombosis
with fish oil: double-blind, randomized, prospective trial. J Am Soc Nephrol 2002;13:184-
90.
28 Donadio JV, Larson TS, Bergstralh EJ, Grande JP. A randomized trial of high-dose
compared with low-dose omega-3 fatty acids in severe IgA nephropathy. J Am Soc
Nephrol 2001;12:791-9.
29 Donadio JV, Grande JP, Bergstralh EJ, et al. The long-term outcome of patients with
IgA nephropathy treated with fish oil in a controlled trial. J Am Soc Nephrol
1999;10:1772-7.
30 Adler A, Holub BJ. Effect of garlic and fish-oil supplementation on serum lipid and
lipoprotein concentrations in hypercholesterolemic men. Am J Clin Nutr 1997;65:445-50.
31 Morcos NC. Modulation of lipid profile by fish oil and garlic combination. J Natl Med
Assoc 1997;89:673-8.
32 Lenn J, Uhl T, Mattacola C, et al. The effects of fish oil and isoflavones on delayed
onset muscle soreness. Med Sci Sports Exerc 2002;34:1605-13.
33 Mayser P, Mrowietz U, Arenberger P, et al. Omega-3 fatty acid-based lipid infusion in
patients with chronic plaque psoriasis: results of a double-blind, randomized, placebo-
controlled, multicenter trial. J Am Acad Dermatol 1998;38:539-47.
34 Grimminger F, Mayser P, Papavassilis C, et al. A double-blind, randomized, placebo-
controlled trial of n-3 fatty acid based lipid infusion in acute, extended guttate psoriasis.
Rapid improvement of clinical manifestations and changes in neutrophil leukotriene

308 Guia de Produtos Naturais


profile. Clin Invest 1993;71:634-43.
35 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition. Letter regarding dietary supplement
health claim for omega-3 fatty acids and coronary heart disease. Available at:
http://vm.cfsan.fda.gov/~dms/ds-ltr11.html.
36 Eritsland J, Arnesen H, Seljeflot I, Hostmark AT. Long-term metabolic effects of n-3
polyunsaturated fatty acids in patients with coronary artery disease. Am J Clin Nutr
1995;61:831-6.
37 Montori VM, Farmer A, Wollan PC, Dinneen SF. Fish oil supplementation in type 2
diabetes: a quantitative systemic review (abstract). Diabetes Care 2000;23:1407-15.
38 Patti L, Maffettone A, Iovine C, et al. Long-term effects of fish oil on lipoprotein
subfractions and low density lipoprotein size in non-insulin- dependent diabetic patients
with hypertriglyceridemia. Atherosclerosis 1999;146:361-7.
39 Yosefy C, Viskoper JR, Laszt A, et al. The effect of fish oil on hypertension, plasma
lipids and hemostasis in hypertensive, obese, dyslipidemic patients with and without
diabetes mellitus. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids 1999;61:83-7.
40 Eritsland J, Seljeflot I, Abdelnoor M, et al. Long-term effects of n-3 fatty acids on
serum lipids and glycaemic control. Scand J Clin Lab Invest 1994;54:273-80.
41 Marckmann P, Bladbjerg EM, Jespersen J. Dietary fish oil (4 g daily) and cardiovascular
risk markers in healthy men. Arterioscler Thromb Vasc Biol 1997;17:3384-91.
42 Layne KS, Goh YK, Jumpsen JA, et al. Normal subjects consuming physiological levels
of 18:3(n-3) and 20:5(n-3 from flaxseed or fish oils have characteristic differences in
plasma lipid and lipoprotein fatty acid levels. J Nutr 1996;126:2130-40.
43 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval,
EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
44 Hsu HC, Lee YT, Chen MF. Effect of n-3 fatty acids on the composition and binding
properties of lipoproteins in hypertriglyceridemic patients. (abstract)Am J Clin Nutr
2000;71:28-35.
45 Roche HM, Gibney MJ. Effect of long-chain n-3 polyunsaturated fatty acids on fasting
and postprandial triacylglycerol metabolism. Am J Clin Nutr 2000;71:232S-7S.
46 Sirtori CR, Crepaldi G, Manzato E, et al. One-year treatment with ethyl esters of n-3
fatty acids in patients with hypertriglyceridemia and glucose intolerance: reduced
triglyceridemia, total cholesterol and increased HDL-C without glycemic
alterations. Atherosclerosis 1998;137:419-27.
47 Luo J, Rizkalla SW, Vidal H, et al. Moderate intake of n-3 fatty acids for 2 months has
no detrimental effect on glucose metabolism and could ameliorate the lipid profile in type
2 diabetic men. Results of a controlled study. Diabetes Care 1998;21:717-24.
48 Deslypere JP. Influence of supplementation with N-3 fatty acids on different coronary
risk factors in men--a placebo controlled study. Verh K Acad Geneeskd Belg 1992;54:189-
16.
49 Balk E, Chung M, Lichtenstein A, et al. Effects of omega-3 fatty acids on cardiovascular
risk factors and intermediate markers of cardiovascular disease. Evidence
report/technology assessment no. 93. AHRQ publication no. 04-E010-2. Rockville (MD):
Agency for Healthcare Research and Quality; 2004. Available at
http://www.ahrq.gov/clinic/o3cvrinv.htm.
50 Harris WS. n-3 fatty acids and serum lipoproteins: human studies. Am J Clin Nutr
1997;65:1645S-54S.
51 Farmer A, Montori V, Dinneen S, Clar C. Fish oil in people with type 2 diabetes
mellitus. Cochrane Database Syst Rev 2001;3:CD003205.
52 Lovegrove JA, Lovegrove SS, Lesauvage SV, et al. Moderate fish-oil supplementation
reverses low-platelet, long-chain n-3 polyunsaturated fatty acid status and reduces plasma
triacylglycerol concentrations in British Indo-Asians. Am J Clin Nutr 2004;79:974-82.
53 Brouwer IA, Zock PL, Camm AJ, et al; SOFA Study Group. Effect of fish oil on
ventricular tachyarrhythmia and death in patients with implantable cardioverter
defibrillators: the Study on Omega-3 Fatty Acids and Ventricular Arrhythmia (SOFA)
randomized trial. JAMA 2006;295:2613-9.
54 Leaf A. On the reanalysis of the GISSI-Prevenzione. Circulation 2002;105:1874-5.
55 Connor WE. n-3 Fatty acids from fish and fish oil: panacea or nostrum? Am J Clin Nutr
2001;74;415-6.
56 Calder PC. N-3 polyunsaturated fatty acids, inflammation and immunity: pouring oil on
troubled waters or another fishy tale? Nutr Res 2001;21:309-41.
57 Meydani SN, Dinarello CA. Influence of dietary fatty acids on cytokine production and
its clinical implications. Nutr Clin Pract 1993;8:65-72.
58 Su KP, Shen WW, Huang SY. Are omega3 fatty acids beneficial in depression but not
mania? Arch Gen Psychiatry 2000;57:716-7.
59 Badalamenti S, Salerno F, Salmeron JM, et al. Lack of renal effects of fish oil
administration in patients with advanced cirrhosis and impaired glomerular
filtration. Hepatol 1997;25:313-6.
60 Kinrys G. Hypomania associated with omega3 fatty acids. Arch Gen Psychiatry
2000;57:715-6.
61 Kris-Ehterton PM, Harris WS, Appel LJ, et al. Fish consumption, fish oil, omega-3 fatty
acids, and cardiovascular disease. Circulation 2002;106:2747-57.
62 Borkman M, Chisholm DJ, Furler SM, et al. Effects of fish oil supplementation on
glucose and lipid metabolism in NIDDM. Diabetes 1989;38:1314-9.
63 Friedberg CE, Janssen MJ, Heine RJ, Grobbee DE. Fish oil and glycemic control in
diabetes. A meta-analysis. Diabetes Care 1998;21:494-500.
64 Sirtori CR, Paoletti R, Mancini M, et al. N-3 fatty acids do not lead to an increased
diabetic risk in patients with hyperlipidemia and abnormal glucose tolerance. Italian Fish
Oil Multicenter Study. Am J Clin Nutr 1997;65:1874-81.
65 Akedo I, Ishikawa H, Nakamura T, et al. Three cases with familial adenomatous

Guia de Produtos Naturais 309


polyposis diagnosed as having malignant lesions in the course of a long-term trial using
docosahexanoic acid (DHA)-concentrated fish oil capsules (abstract). Jpn J Clin Oncol
1998;28:762-5.
66 Sacks FM, Hebert P, Appel LJ, et al. Short report: the effect of fish oil on blood
pressure and high-density lipoprotein-cholesterol levels in phase I of the trials of
hypertension prevention. J Hypertens 1994;12:209-13.
67 Vandongen R, Mori TA, Burke V, et al. Effects on blood pressure of omega 3 fats in
subjects at increased risk of cardiovascular disease. Hypertension 1993;22:371-9.
68 Kelley DS, Rudolph IL. Effect of individual fatty acids of omega-6 and omega-3 type on
human immune status and role of eicosanoids. Nutrition 2000;16:143-5.
69 Dewailly E, Blanchet C, Lemieux S, et al. n-3 Fatty acids and cardiovascular disease
risk factors among the Inuit of Nunavik. Am J Clin Nutr 2001;74:464-73.
70 Lacaille B, Julien P, Deshaies Y, et al. Responses of plasma lipoproteins and sex
hormones to the consumption of lean fish incorporated in a prudent-type diet in
normolipidemic men. J Am Coll Nutr 2000;19:745-53.
71 McKenney JM, Sica D. Prescription omega-3 fatty acids for the treatment of
hypertriglyceridemia. Am J Health-Syst Pharm 2007;64:595-605.
72 Malinowski JM, Metka K. Elevation of low-density lipoprotein cholesterol concentration
with over-the-counter fish oil supplementation. Ann Pharmacother 2007;41:1296-300.
73 Suzukawa M, Abbey M, Howe PR, Nestel PJ. Effects of fish oil fatty acids on low density
lipoprotein size, oxidizability, and uptake by macrophages. J Lipid Res 1995;36:473-84.
74 S A Wright, F M O’Prey, M T McHenry, W J Leahey, A B Devine, E M Duffy, D G
Johnston, M B Finch, A L Bell, and G E McVeigh. A randomised interventional trial of -3-
polyunsaturated fatty acids on endothelial function and disease activity in systemic lupus
erythematosus. Annals of the Rheumatic Diseases 2008; 67:841-848.
75 B. Galarraga, M. Ho, H. M. Youssef, A. Hill, H. McMahon, C. Hall, S. Ogston, G. Nuki,
and J. J. F. Belch. Cod liver oil (n-3 fatty acids) as an non-steroidal anti-inflammatory drug
sparing agent in rheumatoid arthritis. Rheumatology (Oxford). 2008; 47(5): 665-9.

310 Guia de Produtos Naturais


ÓLEO DE PRÍMULA
(Oenothera biennis)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para mastalgia: 3-4 g/dia (1,2,3).
• Para síndrome pré-menstrual: 2-4 g/dia (1).
• Para artrite reumatóide: Doses variando de 540 mg/dia a
2,8 g/dia (4).
• Para melhora dos transtornos motores em crianças com
dispraxia: 24 mg de óleo de tomilho combinado com óleo de
peixe fornecendo 480 mg de DHA e 35 mg de ácido
araquidônico, 96 mg de ácido gama e alfa linoléico do óleo de
prímula, e 80 mg de vitamina E (Efalex) ao dia (5).
• Para eczema tópico: 4-6 g/dia tem sido usado em adultos
(6,7) e 3 g/dia em crianças (8,9).
• Para melhora da hidratação e elasticidade cutânea: 3
g/dia (22).

Segurança: Seguro quando usado oralmente e apropriadamente. Óleo de


prímula geralmente é considerado seguro e tem sido usado em
vários estudos sem relatos de efeitos colaterais significantes
(10,1,4,2,11,8,12,13,14).

Crianças: Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente. Doses de 3 g/dia por 16 semanas têm sido
usadas em crianças com aparente segurança (15,16,8,9,17).

Gravidez: Óleo de prímula pode aumentar o risco de


complicações durante a gravidez (18). Óleo de prímula também
tem sido associado com um relato de petéquias e equimoses em
um recém-nascido cuja mãe ingeriu 6,5 g uma semana antes da
concepção (19); evite o uso.

Lactação: Possivelmente seguro quando usado oralmente.


Lactantes que usavam suplementos de óleo de prímula em suas
dietas tiveram altos níveis de ácido gama-linolênico secretados
no leite materno (20); no entanto, ácido gama-linolênico é um
ácido graxo que normalmente está presente em proporções
significantes no leite materno (21).

Reações Oralmente, óleo de prímula geralmente é bem tolerado


Adversas: (10,1,4,11).

Óleo de prímula pode aumentar o risco de complicações durante


a gravidez (18).

Interações: Medicamentos:
• Anestesia.
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias.
• Fenotiazinas.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários.

Alimentos:

Guia de Produtos Naturais 311


• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Distúrbios hemorrágicos.
• Epilepsia/transtornos convulsivos.
• Esquizofrenia.
• Cirurgia

Exames laboratoriais:
• Tempo de sangramento.
• Perfil lipídico.

Referências: 1 Hardy ML. Herbs of special interest to women. J Am Pharm Assoc 200;40:234-42.
2 Pye JK, Mansel RE, Hughes LE. Clinical experience of drug treatments for mastalgia.
Lancet 1985;2:373-7.
3 Blommers J, de Lange-De Klerk ES, Kuik DJ, et al. Evening primrose oil and fish oil for
severe chronic mastalgia: a randomized, double-blind, controlled trial. Am J Obstet
Gynecol 2002;187:1389-94.
4 Belch J, Hill A. Evening primrose oil and borage oil in rheumatologic conditions. Am J
Clin Nutr 2000;71:352S-6S.
5 Stordy BJ. Dark adaptation, motor skills, docosahexaenoic acid, and dyslexia. Am J Clin
Nutr 2000;71:323S-6S.
6 Morse PF, Horrobin DF, Manku MS, et al. Meta-analysis of placebo-controlled studies of
the efficacy of Epogam in the treatment of atopic eczema. Relationship between plasma
essential fatty acid changes and clinical response. Br J Dermatol 1989;121:75-90.
7 Schalin-Karrila M, Mattila L, Jansen CT, Uotila P. Evening primrose oil in the treatment of
atopic eczema: effect on clinical status, plasma phospholipid fatty acids and circulating
blood prostaglandins. Br J Dermatol 1987;117:11-9.
8 Hederos CA, Berg A. Epogam evening primrose oil treatment in atopic dermatitis and
asthma. Arch Dis Child 1996;75:494-7.
9 Bordoni A, Biagi PL, Masi M, et al. Evening primrose oil (Efamol) in the treatment of
children with atopic eczema. Drugs Exp Clin Res 1988;14:291-7.
10 Khoo SK, Munro C, Battistutta D. Evening primrose oil and treatment of premenstrual
syndrome. Med J Aust 1990;153:189-92.
11 Bendich A. The potential for dietary supplements to reduce premenstrual syndrome
(PMS) symptoms. J Am Coll Nutrition 2000;19:3-12.
12 Berth-Jones J, Graham-Brown RA. Placebo-controlled trial of essential fatty acid
supplementation in atopic dermatitis. Lancet 1993;341:1557-60.
13 Whitaker DK, Cilliers J, de Beer C. Evening primrose oil (Epogam) in the treatment of
chronic hand dermatitis: disappointing therapeutic results. Dermatology 1996;193:115-
20.
14 Cheung KL. Management of cyclical mastalgia in oriental women: pioneer experience of
using gamolenic acid (Efamast) in Asia. Aust N Z J Surg 1999;69:492-4.
15 Arnold LE, Kleykamp D, Votolato NA, et al. Gamma-linolenic acid for attention-deficit
hyperactivity disorder: Placebo-controlled comparison to D-amphetamine. Biol Psychiatry
1989;25:222-8.
16 Aman MG, Mitchell EA, Turbott SH. The effects of essential fatty acid supplementation
by Efamol in hyperactive children. J Abnorm Child Psychol 1987;15:75-90.
17 Biagi PL, Bordoni A, Hrelia S, et al. The effect of gamma-linolenic acid on clinical
status, red cell fatty acid composition and membrane microviscosity in infants with atopic
dermatitis. Drugs Exp Clin Res 1994;20:77-84.
18 Dove D, Johnson P. Oral evening primrose oil: its effect on length of pregnancy and
selected intrapartum outcomes in low-risk nulliparous women (abstract). J Nurse
Midwifery 1999;44:320-4.
19 Wedig KE, Whitsett JA. Down the primrose path: petechiae in a neonate exposed to
herbal remedy for parturition. J Pediatr 2008;152:140, 140.e1.
20 Cant A, Shay J, Horrobin DF. The effect of maternal supplementation with linoleic and
gamma- linolenic acids on the fat composition and content of human milk: a placebo-
controlled trial. J Nutr Sci Vitaminol (Tokyo) 1991;37:573-9.
21 Das UN. The lipids that matter from infant nutrition to insulin resistance.
Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids 2002;67:1-12.
22 R. Muggli. Systemic evening primrose oil improves the biophysical skin parameters of
healthy adults. International Journal of Cosmetic Science, 2005, 27, 243-249.

312 Guia de Produtos Naturais


OLIVA
(Olea europaea)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para constipação: 30 ml (1).
• Para hipertensão: 30-40 g/dia de óleo de oliva extravirgem
como parte da dieta (2). Extrato da folha de oliva 400 mg
quatro vezes ao dia tem sido usado para hipertensão (3).
• Para redução do risco de infarto do miocárdio: Consumo
de 54 g/dia tem sido associado com a redução do risco de
primeiro infarto do miocárdio (4).
• Para hiperlipidemia e redução do risco de doença
cardiovascular: Óleo de oliva 23 g/dia (cerca de 2 colheres
de sopa) fornecendo 17.5 g de ácidos graxos monoinsaturados
(5).
• Para osteoartrite: 400 mg/dia de extrato aquoso liofilizado
da fruta de oliva (6).
• Para artrite reumatóide: 400 mg/dia de extrato aquoso
liofilizado da fruta de oliva (6).

Tópica:
• Nenhuma dosagem típica.

Segurança: Seguro quando usado oralmente e apropriadamente. Óleo de


oliva pode ser usado com segurança como 14% do total diário
de calorias, ou aproximadamente 28 g (2 colheres de sopa) ao
dia (9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,19,5) ou quando usado
topicamente e apropriadamente (20).

Não há informação confiável disponível a cerca da segurança da


folha de oliva.

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente. Evite o


uso em quantidades maiores que as comumente encontradas
em alimentos.

Reações Oralmente, óleo de oliva é bem tolerado. Polpa da fruta e folhas


Adversas: da oliva não tem sido associada a efeitos adversos significantes
em estudos clínicos (3,6).

Topicamente, hipersensibilidade tardia e dermatite de contato


foram relatadas após o uso do óleo de oliva (7,8).

Interações: Medicamentos:
• Drogas antidiabetes - Moderado.
• Drogas anti-hipertensivas - Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico.
• Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:

Guia de Produtos Naturais 313


• Diabetes.

Exames laboratoriais:
• Pressão sanguínea.
• Cálcio.
• Glicose.

Referências: 1 Gennaro A. Remington: The Science and Practice of Pharmacy. 19th ed. Lippincott:
Williams & Wilkins, 1996.
2 Ferrara LA, Raimondi AS, d'Episcopo L, et al. Olive oil and reduced need for
antihypertensive medications. Arch Intern Med 2000;160:837-42.
3 Cherif S, Rahal N, Haouala M, et al. [A clinical trial of a titrated Olea extract in the
treatment of essential arterial hypertension]. J Pharm Belg 1996;51:69-71.
4 Madigan C, Ryan M, Owens D, et al. Dietary unsaturated fatty acids in type 2 diabetes:
higher levels of postprandial lipoprotein on a linoleic acid-rich sunflower oil diet compared
with an oleic acid-rich olive oil diet. Diabetes Care 2000;23:1472-7.
5 Brackett RE. Letter Responding to Health Claim Petition dated August 28, 2003:
Monounsaturated Fatty Acids from Olive Oil and Coronary Heart Disease. CFSAN/Office of
Nutritional Products, Labeling and Dietary Supplements. 2004 Nov 1; Docket No 2003Q-
0559. Available at: http://www.fda.gov/ohrms/dockets/dailys/04/nov04/110404/03q-
0559-ans0001-01-vol9.pdf.
6 Bitler CM, Matt K, Irving M, et al. Olive extract supplement decreases pain and improves
daily activities in adults with osteoarthritis and decreases plasma homocysteine in those
with rheumatoid arthritis.
7 van Joost T, Smitt JH, van Ketel WG. Sensitization to olive oil (olea europeae). Contact
Dermatitis 1981;7:309-10.
8 Isaksson M, Bruze M. Occupational allergic contact dermatitis from olive oil in a
masseur. J Am Acad Dermatol 1999;41:312-5.
9 Trevisan M, Krogh V, Freudenheim J, et al. Consumption of olive oil, butter, and
vegetable oils and coronary heart disease risk factors. The Research Group ATS-RF2 of the
Italian National Research Council. JAMA 1990;263:688-92.
10 Keys A, Menotti A, Karvonen MJ , et al. The diet and 15-year death rate in the seven
countries study. Am J Epidemiol 1986;124:903-15.
11 Martin-Moreno JM, Willett WC, Gorgojo L, et al. Dietary fat, olive oil intake and breast
cancer risk. Int J Cancer 1994;58:774-80.
12 la Vecchia C, Negri E, Franceschi S, et al. Olive oil, other dietary fats, and the risk of
breast cancer (Italy). Cancer Causes Control 1995;6:545-50.
13 Trichopoulou A, Katsouyanni K, Stuver S, et al. Consumption of olive oil and specific
food groups in relation to breast cancer risk in Greece. J Natl Cancer Inst 1995;87:110-6.
14 Mensink RP, Katan MB. An epidemiological and an experimental study on the effect of
olive oil on total serum and HDL cholesterol in healthy volunteers. Eur J Clin Nutr 1989;43
Suppl 2:43-8.
15 Mata P, Alvarez-Sala LA, Rubio MJ, et al. Effects of long-term monounsaturated- vs
polyunsaturated-enriched diets on lipoproteins in healthy men and women. Am J Clin Nutr
1992;55:846-50.
16 Lichtenstein AH, Ausman LM, Carrasco W, et al. Effects of canola, corn, and olive oils
on fasting and postprandial plasma lipoproteins in humans as part of a National
Cholesterol Education Program Step 2 diet. Arterioscler Thromb 1993;13:1533-42.
17 Zambon A, Sartore G, Passera D, et al. Effects of hypocaloric dietary treatment
enriched in oleic acid on LDL and HDL subclass distribution in mildly obese women. J
Intern Med 1999;246:191-201.
18 Ruiz-Gutierrez V, Muriana FJ, Guerrero A, et al. Plasma lipids, erythrocyte membrane
lipids and blood pressure of hypertensive women after ingestion of dietary oleic acid from
two different sources. J Hypertens 1996;14:1483-90.
19 Stoneham M, Goldacre M, Seagroatt V, Gill L. Olive oil, diet and colorectal cancer: an
ecological study and a hypothesis. J Epidemiol Community Health 2000;54:756-60.
20 Hoberman A, Paradise JL, Reynolds EA, et al. Efficacy of Auralgan for treating ear pain
in children with acute otitis media. Arch Pediatr Adolesc Med 1997;151:675-8.

314 Guia de Produtos Naturais


PANTETINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para tratamento de hiperlipoproteinemia: 300 mg três a
quatro vezes ao dia (1,2,3,4,5,6,7,8,9).
• Para tratamento de anormalidades da lipoproteína em
pacientes com insuficiência renal sob hemodiálise: 600 a
1200 mg/dia (10).

Segurança: Toxicidade: Oralmente, a pantetina parece ser segura por até


12 meses (1,2,3,10,11).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, a patentina parece ser bem tolerada (1,2,4,5,6,7).


Adversas: Ela pode causar sintomas gastrintestinais secundários como
náusea, diarreia e desconforto epigástrico (3).

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado (9).

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários (9).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desordens de sangramento (9)
• Cirurgia.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Murai A, Miyahara T, Tanaka T, et al. The effects of pantethine on lipid and lipoprotein
abnormalities in survivors of cerebral infarction. Artery 1985;12:234-43.
2 Maggi GC, Donati C, Criscuoli G. Pantethine: a physiological lipomodulating agent in the
treatment of hyperlipidemias. Curr Ther Res 1982;32:380-6.
3 Da Col PG, Cattin L, Fonda M, et al. Pantethine in the treatment of
hypercholesterolemia: a randomized double-blind trial versus tiadenol. Curr Ther Res
1984;36:314-22.
4 Rubba P, Postaiglione B, De Simone F, et al. Comparative evaluation of the lipid-
lowering effects of fenofibrate and pantethine in type II hyperlipoproteinemia. Curr Ther
Res 1985;38:719-27.
5 Angelica M, Pinto G, Ciaccheri C, et al. Improvement in serum lipid profile in
hyperlipoproteinemia patients after treatment with pantethine: a cross-over double-blind
trial versus placebo. Curr Ther Res 1983;33:1091-7.
6 Gaddi A, Descovich GC, Noseda G, et al. Controlled evaluation of pantethine, a natural
hypolipidemic compound, in patients with different forms of
hyperlipoproteinemia. Atherosclerosis 1984;50:73-83.
7 Prisco D, Rogasi PG, Matucci M, et al. Effect of oral treatment with pantethine on platelet
and plasma phospholipids in IIa hyperlipoproteinemia. Angiology 1987;38:241-7.
8 Coronel F, Tornero F, Torrente J, et al. Treatment of hyperlipemia in diabetic patients on
dialysis with a physiological substance. Am J Nephrol 1991;11:32-6.
9 Agrati AM, Ambrosi G, Ferraro G, Palmieri. Gemfibrozil efficacy vs pantethine in
dyslipoproteinemic patients: a controlled study. Curr Ther Res 1989;45:650-63.
10 Donati C, Barbi G, Cairo G, et al. Pantethine improves the lipid abnormalities of chronic
hemodialysis patients: results of a multicenter clinical trial. Clin Nephrol 1986;25:70-4.
11 Arsenio L, Bodria P, Magnati G, et al. Effectiveness of long-term treatment with
pantethine in patients with dyslipidemia. Clin Ther 1986;8:537-45.

Guia de Produtos Naturais 315


PAPAÍNA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para tratamento de inflamações e inchaço após trauma
ou cirurgia: Estudos clínicos têm usado 1500 mg (2520
unidades FIP) por dia (1).

Tópica:
• Nenhuma dosagem típica.

Segurança: Papaína tem o status GRAS (Generally Recognized As Safe -


Geralmente Reconhecido como Seguro) nos U.S. (2).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, grande quantidade de papaína pode causar


Adversas: perfuração esofágica (3). Uso tópico da papaína pode causar
prurido (4). Reações alérgicas severas têm sido relatadas em
indivíduos sensíveis (3, 5).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários.

Alimentos:
• Figo, Kiwi (6).
• Proteína da batata (7).

Doenças ou condições:
• Desordens de coagulação (1).

Exames laboratoriais:
• Índice de normalização internacional (INR) (8).

Referências: 1 Blumenthal M, ed. The Complete German Commission E Monographs: Therapeutic Guide
to Herbal Medicines. Trans. S. Klein. Boston, MA: American Botanical Council, 1998.
2 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
3 The Review of Natural Products by Facts and Comparisons. St. Louis, MO: Wolters
Kluwer Co., 1999.
4 Shuttleworth D, Hill S, Marks R, Connelly DM. Relief of experimentally induced pruritus
with a novel eutectic mixture of local anaesthetic agents. Br J Dermatol 1988;119:535-40.
5 Mansfield LE, Ting S, Haverly RW, Yoo TJ. The incidence and clinical implications of
hypersensitivity to papain in an allergic population, confirmed by blinded oral challenge.
Ann Allergy 1985;55:541-3.
6 Diez-Gomez ML, Quirce S, Aragoneses E, Cuevas M. Asthma caused by Ficus benjamina
latex: evidence of cross-reactivity with fig fruit and papain. Ann Allergy Asthma Immunol
1998;80:24-30.
7 Valueva TA, Revina TA, Mosolov VV. Potato tuber protein proteinase inhibitors belonging
to the Kunitz soybean inhibitor family. Biochemistry (Mosc) 1997;62:1367-74.
8 Shaw D, Leon C, Kolev S, Murray V. Traditional remedies and food supplements: a 5-
year toxicological study (1991-1995). Drug Saf 1997;17:342-56.

316 Guia de Produtos Naturais


Phaseolus vulgaris

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para hipercolesterolemia: 300-600 mg de extrato da
semente três vezes ao dia, combinado com goma de alfarroba
50-100 mg três vezes ao dia (1).
• Para perda de peso e obesidade: Um extrato específico
(Phase 2, Pharmachem Labs) 1500 mg duas vezes ao dia no
almoço e no jantar ou 445 mg uma vez ao dia (2,3).

Segurança: Toxicidade: Oralmente, extratos da semente parecem ser


seguros quando usados por 2-3 meses (1,2,3).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, extratos da semente podem causar náusea, vômito,


Adversas: diarreia e dor no estômago (4).

Interações: Medicamentos:
• Drogas antidiabetes - Moderado (5).

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Diabetes (5).
• Cirurgia.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Birketvedt GS, Travis A, Langbakk B, Florholmen JR. Dietary supplementation with bean
extract improves lipid profile in overweight and obese subjects. Nutrition 2002;18:729-33.
2 Udani J, Hardy M, Madsen DC. Blocking carbohydrate absorption and weight loss: A
clinical trial using phase 2 brand proprietary fractionated white bean extract. Altern Med
Rev 2004;9:63-9.
3 Celleno L, Tolaini MV, D'Amore A, et al. A dietary supplement containing standardized
Phaseolus vulgaris extract influences body composition of overweight men and women. Int
J Med Sci 2007;4:45-52.
4 FDA Center for Food Safety and Nutrition. What are some of the questionable weight
loss products? http://www.cfsan.fda.gov/~dms/qa-nut4.html. (Accessed 20 December
2003).
5 Brinker F. Herb Contraindications and Drug Interactions. 2nd ed. Sandy, OR: Eclectic
Medical Publications, 1998.

Guia de Produtos Naturais 317


PIMENTA PRETA E BRANCA
(Piper nigrum)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Uma dose típica de pimenta preta e pimenta branca varia de
300-600 mg (1); até 1.5 g por dia (1).

Tópica:
• Nenhuma dosagem típica.

Segurança: Seguro quando usado oralmente em quantidades comumente


encontradas em alimentos. Pimenta preta e branca tem status
GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido
como Seguro) para uso em alimentos nos U.S (2).

Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente em quantidades medicinais (3). O óleo de
pimenta preta não é irritante e geralmente é bem tolerado (4).

Crianças: Seguro quando usado oralmente em quantidades


encontradas nos alimentos (4). Possivelmente inseguro quando
usado oralmente em grandes quantidades. Casos fatais de
inalação de pimenta têm sido informados em alguns pacientes
(5,6). Não há informação confiável disponível a cerca da
segurança do óleo de pimenta quando usado em crianças.

Gravidez: Seguro quando usado oralmente em quantidades


comumente encontradas em alimentos (4). Possivelmente
inseguro quando usado oralmente em grandes quantidades.
Pimenta preta pode ter efeitos abortíferos (4,7); evite o uso.
Não há informação confiável disponível a cerca da segurança do
óleo de pimenta quando usado durante a gravidez.

Lactação: Seguro quando usado oralmente em quantidades


comumente encontradas em alimentos (4). Não há informação
confiável disponível a cerca da segurança da pimenta preta e
branca quando usado durante a amamentação.

Reações Oralmente, pimenta pode causar ardência após a ingestão.


Adversas:
Topicamente, contato da pimenta moída com os olhos pode
causar vermelhidão dos olhos e inchaço nas pálpebras (5).
Foram relatadas mortes devido à inalação de grandes
quantidades de pimenta (5,6).

Interações: Medicamentos:
• Carbamazepina – Leve.
• Substrato do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) – Moderado.
• Lítio – Moderado.
• Substratos da P-glicoproteína – Moderado.
• Fenitoína – Moderado.
• Propranolol – Moderado.
• Rifampina – Moderado.
• Teofilina – Moderado.

318 Guia de Produtos Naturais


Ervas e suplementos:
• Esparteína.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Análise da concentração sérica de drogas.

Referências: 1 Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicines. 1st ed. Montvale, NJ:
Medical Economics Company, Inc., 1998.
2 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
3 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's
Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997.
4 Leung AY, Foster S. Encyclopedia of Common Natural Ingredients Used in Food, Drugs
and Cosmetics. 2nd ed. New York, NY: John Wiley & Sons, 1996.
5 Cohle SD, Trestrail JD III, Graham MA, et al. Fatal pepper aspiration. Am J Dis Child
1988;142:633-6.
6 Sheahan K, Page DV, Kemper T, Suarez R. Childhood sudden death secondary to
accidental aspiration of black pepper. Am J Forensic Med Pathol 1988;9:51-3.
7 Brinker F. Herb Contraindications and Drug Interactions. 2nd ed. Sandy, OR: Eclectic
Medical Publications, 1998.

Guia de Produtos Naturais 319


PIRUVATO

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para perda de peso: 6 g/dia de piruvato de cálcio, e 22-44
g/dia, como um adjunto em dieta de baixa gordura e baixo
colesterol (1, 2).

Tópica:
• Para envelhecimento da pele: Um peeling de ácido pirúvico
a 50% aplicado uma vez por semana por 4 semanas (3).

Segurança: Toxicidade: Oralmente, existe alguma evidência que o piruvato


possa ser seguro quando usado por até 6 semanas (4, 1, 2, 5,
6). Topicamente, existe alguma evidência que peeling com ácido
pirúvico a 50% possa ser seguro quando aplicado por um
profissional de saúde (3).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, piruvato pode causar aflição gástrica quando tomado


Adversas: em altas doses (5). Topicamente, o ácido pirúvico quando
aplicado na pele facial pode causar intensa sensação de
queimação. Os vapores do ácido podem causar irritação
respiratória (3).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Cardiomiopatia (7).

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

1 Stanko RT, Reynolds HR, Hoyson R, et al. Pyruvate supplementation of a low-cholesterol, low-fat diet: effects
Referências: on plasma lipid concentrations and body composition in hyperlipidemic patients. Am J Clin Nutr 1994;59:423-7.
2 Kalman D, Colker CM, Wilets I, et al. The effects of pyruvate supplementation on body composition in
overweight individuals. Nutrition 1999;15:337-40
3 Gheresitich I, Brazzini B, Perris K, et al. Pyruvic acid peels for the treatment of photoaging. Dermatol Surg
2004;30:32-6.
4 Stanko RT, Tietze DL, Arch JE. Body composition, energy utilization, and nitrogen metabolism with a 4.25-MJ/d
low-energy diet supplemented with pyruvate. Am J Clin Nutr 1992;56:630-5.
5 Koh-Banerjee PK, Ferreira MP, Greenwood M, et al. Effects of calcium pyruvate supplementation during training
on body composition, exercise capacity, and metabolic responses to exercise. Nutrition 2005;21:312-9.
6 Stone MH, Sanborn K, Smith LL, et al. Effects of in-season (5 weeks) creatine and pyruvate supplementation
on anaerobic performance and body composition in American football players. Int J Sport Nutr 1999;9:146-65.
7 Matthys D, Van Coster R, Verhaaren H. Fatal outcome of pyruvate loading test in child with restrictive
cardiomyopathy. Lancet 1991;338:1020-1.

320 Guia de Produtos Naturais


Polypodium leucotomos

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para prevenção de queimadura solar: Um extrato
específico de Polypodium leucotomos (Fernblock, Cantabria
Farmaceutica) na dose de 7,5 mg/kg diariamente dividido em
duas doses antes da exposição solar (1). Outro extrato
específico de Polypodium leucotomos (Difur, Cantabria
Farmaceutica) 240 mg três vezes ao dia também tem sido
usado (2).
• Para prevenção de fotodano por terapia PUVA
(psoraleno-UVA): Um extrato específico de Polypodium
leucotomos (Fernblock, Cantabria Farmaceutica) 7,5 mg/kg
diariamente dividido em 2 doses antes do tratamento PUVA
(3). Outro extrato específico de Polypodium leucotomos (Difur,
Cantabria Farmaceutica) 240 mg três vezes ao dia tem sido
usado (2).
• Para vitiligo: 360 mg/dia de um extrato específico de
Polypodium leucotomos (Anapsos) por 5 meses (4). Um estudo
usou 250 mg três vezes ao dia combinado com terapia com
UVB de banda estreita (7).

Tópica:
• Para prevenção se queimadura solar: Uma loção contendo
extrato de Polypodium leucotomos 10%, 25%, ou 50% (2).
• Para prevenção de fotodano por terapia PUVA
(psoraleno-UVA): Uma loção contendo extrato de
Polypodium leucotomos 10%, 25%, ou 50% (2).

Segurança: Toxicidade: Um extrato específico de Polypodium leucotomos


(Fernblock, Cantabria Farmaceutica) tem sido usado com
segurança em estudos com duração de até dois dias (1,2).
Outro extrato específico de Polypodium leucotomos (Anapsos,
ASAC Pharma) também tem sido usado com aparente segurança
por até 5 meses (4,5). Não há informação confiável
suficientemente disponível a cerca da segurança do Polypodium
leucotomos quando usado a longo prazo.

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, Polypodium leucotomos pode causar dor ou


Adversas: desconforto abdominal em alguns pacientes (6); no entanto,
informação a cerca dos potenciais efeitos colaterais é muito
limitada devido à falta de estudos clínicos.

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Guia de Produtos Naturais 321


Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Middelkamp-Hup MA, Pathak MA, Parrado C, et al. Oral Polypodium leucotomos extract
decreases ultraviolet-induced damage of human skin. J Am Acad Dermatol 2004;51:910-
8.
2 Gonzalez S, Pathak MA, Cuevas J, et al. Topical or oral administration with an extract of
Polypodium leucotomos prevents acute sunburn and psoralen-induced phototoxic reactions
as well as depletion of Langerhans cells in human skin. Photodermatol Photoimmunol
Photomed 1997;13:50-60.
3 Middelkamp-Hup MA, Pathak MA, Parrado C, et al. Orally administered Polypodium
leucotomos extract decreases psoralen-UVA-induced phototoxicity, pigmentation, and
damage of human skin. J Am Acad Dermatol 2004;50:41-9.
4 Mohammad A. Vitiligo repigmentation with Anapsos (Polypodium leucotomos). Int J
Dermatol 1989;28:479.
5 Padilla HC, Lainez H, Pacheco JA. A new agent (hydrophilic fraction of polypodium
leucotomos) for management of psoriasis. Int J Dermatol 1974;13:276-82.
6 Sempere JM, Rodrigo C, Campos A, et al. Effect of Anapsos (Polypodium leucotomos
extract) on in vitro production of cytokines. Br J Clin Pharmacol 1997;43:85-9.
7 MA Middelkamp-Hup, JD Bos, F Rius-Diaz, S Gonzalez, W Westerhof. Treatment of
vitiligo vulgaris with narrow-band UVB and oral Polypodium leucotomos extract: a
randomized double-blind placebo-controlled study. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2007
Aug;21(7):942-5.

322 Guia de Produtos Naturais


POTÁSSIO

Indicações e Oral:
Dosagens: A suplementação de potássio deve ser individualizada e baseada
no nível sérico de potássio do indivíduo, o qual deve-se manter
entre 3,5-5 mEq/L. Um adulto normal necessita diariamente e
usualmente de uma ingestão dietética de 40-80 mEq (1).
• Para prevenção de hipocaliemia: Dose típica de 20 mEq/dia
(1). A dose comum de potássio para tratamento de
hipocaliemia é de 40-100 mEq ou mais ao dia, dividida em
duas a quatro administrações (1).
• Para hipertensão: 48-90 mEq/dia (4).
• Para prevenção de acidente vascular cerebral: Ingestão
dietética de aproximadamente 75 mEq (cerca de 3,5 g de
potássio elementar) ao dia pode reduzir o risco. (5, 6).
• Para hipercalciuria: 1 mEq/kg ao dia (2, 3).

Segurança: Gravidez e lactação: Sais de potássio, como por exemplo,


cloreto de potássio, são listados como categoria de risco C para
gravidez pelo FDA. Drogas da categoria C podem ser usadas
durante a gravidez quando o potencial benefício justificar o risco
para o feto. É prudente monitorar a concentração sérica de
potássio em mulheres grávidas que estão recebendo
suplementação de potássio. O conteúdo normal do íon potássio
no leite humano é cerca de 13 mEq/L. Não se sabe se sais de
potássio tem um efeito nesta concentração. É prudente
monitorar a concentração sérica de potássio em mulheres que
estão amamentando e que estão recebendo suplementação de
potássio.

Reações • Bloqueio AV.


Adversas: • Confusão.
• Disfagia.
• Dor abdominal.
• Erupção cutânea (não especificado).
• Esofagite.
• Estenose esofágica.
• Flebite.
• Fraqueza.
• Hemorragia GI.
• Hipercaliemia.
• Hipotensão.
• Náusea/vômito.
• Obstrução GI.
• Odinofagia.
• Parada cardíaca.
• Parestesia.
• Perfuração GI.
• Reação no local de injeção.
• Toxicidade ao alumínio.
• Úlcera de péptica.
• Ulceração esofágica.

Interações: Medicamentos:
• Bloqueadores dos receptores da angiotensina (ARBs)

Guia de Produtos Naturais 323


• Diuréticos retentores de potássio – Moderado.
• Inibidores da ACE (ACEIs)

Ervas e suplementos:
• Vitamina B12 (7).

Alimentos:
• Alimentos contendo potássio (8).
• Substitutos do sal contendo potássio.

Doenças ou condições:
• Condições de motilidade gastrintestinal (1).
• Sensibilidade à aspirina ou tartrazina (1).

Exames laboratoriais:
• Pressão sanguínea (4).

Referências: 1 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health-
System Pharmacists, 1998.
2 Breslau NA, Heller HJ, Reza-Albarran AA, Pak CY. Physiological effects of slow release
potassium phosphate for absorptive hypercalciuria: a randomized double-blind trial. J Urol
1998;160:664-8.
3 Heller HJ, Reza-Albarran AA, Breslau NA, Pak CY. Sustained reduction in urinary calcium
during long-term treatment with slow release neutral potassium phosphate in absorptive
hypercalciuria. J Urol 1998;159:1451-5; discussion 1455-6.
4 Whelton PK, He J, Cutler JA, et al. Effects of oral potassium on blood pressure. Meta-
analysis of randomized controlled clinical trials. JAMA 1997;277:1624-32.
5 FDA, CFSAN. FDA-approved potassium health claim notification for potassium containing
foods. 2000. Available at: www.cfsan.fda.gov/~dms/hclm-k.html.
6 McCarron DA, Reusser ME. Are low intakes of calcium and potassium important causes
of cardiovascular disease? Am J Hypertens 2001;14:206S-12S.
7 Isaac G, Holland OB. Drug-induced hypokalamia: A cause for concern. Drugs & Aging
1992;2:35-41.
8 Gennaro A. Remington: The Science and Practice of Pharmacy. 19th ed. Lippincott:
Williams & Wilkins, 1996.

324 Guia de Produtos Naturais


PRÓPOLIS

Indicações e Oral:
Dosagens: • Terapia adjuvante como imunoestimulante e anti-
inflamatório: 250 mg duas a quatro vezes ao dia (7).

Tópica:
• Como um exágue bucal após sulcoplastia: Uma solução
hidroalcoólica de própolis a 5% é comumente usada (1).
• Para lesões herpéticas: Uma pomada de própolis a 3%
aplicada sobre as lesões 4 vezes ao dia (2).

Segurança: Toxicidade: Não há informação confiável suficientemente


disponível a cerca da segurança da própolis.

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, própolis pode causar reações alérgicas e mucosite


Adversas: oral aguda com ulceração pelo uso de tabletes contendo própolis
(3). Topicamente, produtos contendo própolis, incluindo alguns
cosméticos podem causar dermatite de contato eczematosa (3,
4).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Asma (5).
• Hipersensibilidade (6).

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Magro-Filho O, de Carvalho AC. Topical effect of propolis in the repair of sulcoplasties by
the modified Kazanjian technique. Cytological and clinical evaluation. J Nihon Univ Sch
Dent 1994;36:102-11.
2 Vynograd N, Vynograd I, Sosnowski Z. A comparative multi-centre study of the efficacy
of propolis, acyclovir and placebo in the treatment of genital herpes (HSV). Phytomedicine
2000;7:1-6.
3 Hay KD, Greig DE. Propolis allergy: a cause of oral mucositis with ulceration. Oral Surg
Oral Med Oral Pathol 1990;70:584-6.
4 Jensen CD, Andersen KE. Allergic contact dermatitis from cera alba (purified propolis) in
a lip balm and candy. Contact Dermatitis 2006;55:312-3.
5 Anon. Bee Propolis. MotherNature.com 1999.
http://www.mothernature.com/library/books/natmed/bee_propolis.asp (Accessed 28 May
2000).
6 Brinker F. Herb Contraindications and Drug Interactions. 2nd ed. Sandy, OR: Eclectic
Medical Publications, 1998.
7 Castaldo S, Capasso F. Propolis, an old remedy used in modern medicine. Fitoterapia 73
Suppl. 1 (2002) S1–S6.

Guia de Produtos Naturais 325


PYCNOGENOL
(Pinus pinaster)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para asma em crianças: 2,2 mg/kg de peso corporal ao dia,
divididos em duas doses (1).
• Para insuficiência venosa crônica: 45-360 mg ao dia, ou
50-100 mg três vezes ao dia (2,3,4,5,6).
• Para câimbras: 200 mg/dia (7).
• Para diabetes e outras retinopatias: 50 mg três vezes ao
dia (8).
• Para diabetes tipo 2: 50-300 mg/dia; porém, 300 mg/dia
parece não ter efeito adicional sobre 200 mg/dia (9,10).
• Para microangiopatia diabética: 50 mg três vezes ao dia
(11,6).
• Para doença da artéria coronariana: 150 mg três vezes ao
dia (12).
• Para disfunção erétil: 120 mg/dia (13,14).
• Para hipercolesterolemia: 120 mg três vezes ao dia (15).
• Para hipertensão leve: 200 mg/dia (16).
• Para melhora da capacidade de exercício em atletas: 200
mg/dia (17).
• Para dor pélvica crônica, dismenorreia e endometriose
em mulheres: 30-120 mg/dia (18,19).
• Para sintomas da menopausa: 100 mg duas vezes ao dia
(20).
• Para dor relacionada à gravidez: 30 mg/dia (21).
• Para melhora na morfologia do espermatozóide em
homens subférteis: 200 mg/dia (22).
• Para proteção contra queimadura solar: Doses de 1,10 e
1,66 mg/kg/dia têm sido usadas (23).
• Para redução da frequência e severidade de enxaquecas:
Um produto específico contendo 1200 mg/dia de extrato de
pycnogenol, 600 mg/dia de vitamina C e 300 UI/dia de
vitamina E foi usado no estudo (24).

Tópica:
• Nenhuma dosagem típica.

Segurança: Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente. Pycnogenol tem sido usado em doses de 50-
450 mg/dia por até 6 meses
(2,3,4,12,17,22,15,16,13,14,20,19,9,10,11,7).
Não há informação confiável disponível a cerca da segurança do
uso tópico de pycnogenol.

Crianças: Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente em curto prazo. Pycnogenol em uma dose de
2,2 mg/kg de peso corporal ao dia foi usado com segurança em
um estudo clínico em crianças de 6-18 anos por até três meses
(1).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso. Em pesquisa clínica preliminar, o pycnogenol foi usado
durante o terceiro trimestre em grávidas com aparente

326 Guia de Produtos Naturais


segurança (21); porém, é necessária mais evidências.

Reações Oralmente, pycnogenol parece ser tem tolerado; no entanto, em


Adversas: estudos clínicos, existe a falta de informações mais concretas
sobre os efeitos colaterais. Vertigem e problemas
gastrintestinais foram relatados em dois estudos (9,10), e
cefaléia e úlcera bucal em um único estudo (9).

Interações: Medicamentos:
• Imunossupressores - Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Doenças autoimunes.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Lau BH, Riesen SK, Truong KP, et al. Pycnogenol as an adjunct in the management of
childhood asthma. J Asthma 2004;41:825-32.
2 Rice-Evans CA, Packer L, eds. Flavonoids in Health and Disease. Manhattan, NY: Marcel
Dekker, Inc., 1998.
3 Arcangeli P. Pycnogenol in chronic venous insufficiency. Fitoterapia 2000;71:236-44.
4 Petrassi C, Mastromarino A, Spartera C. Pycnogenol in chronic venous insufficiency.
Phytomedicine 2000;7:383-8.
5 Schmidtke I, Schoop W. Pycnogenol: stasis oedema and its medical treatment.
Schweizerische Zeitschrift fur GanzheitsMedizin 1995;3:114-5.
6 Belcaro G, Cesarone MR, Ricci A, et al. Control of edema in hypertensive subjects
treated with calcium antagonist (nifedipine) or angiotensin-converting enzyme inhibitors
with pycnogenol. Clin Appl Thromb Hemost 2006;12:440-4.
7 Vinciguerra G, Belcaro G, Cesarone MR, et al. Cramps and muscular pain: prevention
with Pyconogenol in normal subjects, venous patients, athletes, claudicants and in diabetic
microangiopathy. Angiology 2006;57:331-9.
8 Spadea L, Balestrazzi E. Treatment of vascular retinopathies with pycnogenol. Phytother
Res 2001;15:219-23.
9 Liu X, Zhou HJ, Rohdewald P. French maritime pine bark extract pycnogenol dose-
dependently lowers glucose in type 2 diabetic patients (letter). Diabetes Care
2004;27:839.
10 Liu X, Wei J, Tan F, et al. Antidiabetic effect of Pycnogenol French maritime pine bark
extract in patients with diabetes type II. Life Sci 2004;75:2505-13.
11 Cesarone MR, Belcaro G, Rohdewald P, et al. Improvement of diabetic microangiopathy
with Pycnogenol: A prospective, controlled study. Angiology 2006;57:431-6.
12 Wang S, Tan D, Zhao Y, et al. The effect of pycnogenol on the microcirculation, platelet
function and ischemic myocardium in patients with coronary artery diseases. Eur Bull Drug
Res 1999;7:19-25.
13 Stanislavov R, Nikolova V. Treatment of erectile dysfunction with pycnogenol and L-
arginine. J Sex Marital Ther 2003;29:207-13.
14 Durackova Z, Trebaticky B, Novotny V, et al. Lipid metabolism and erectile function
improvement by Pycnogenol, extract from the bark of Pinus pinaster in patients suffering
from erectile dysfunction-a pilot study. Nutr Res 2003;23:1189-98.
15 Koch R. Comparative study of venostatin and pycnogenol in chronic venous
insufficiency. Phytother Res 2002:16:S1-S5. Phytother Res 2002:16:S1-S5.
16 Hosseini S, Lee J, Sepulveda RT, et al. A randomized, double-blind, placebo-controlled,
prospective, 16 week crossover study to determine the role of pycnogenol in modifying
blood pressure in mildly hypertensive patients. Nutr Res 2001;21:1251-60.
17 Pavlovic P. Improved endurance by use of antioxidants. Eur Bull Drug Res 1999;7:26-
9.
18 Kohama T, Suzuki N. The treatment of gynecological disorders with pycnogenol. Eur
Bull Drug Res 1999;7:30-2.
19 Kohama T, Suzuki N, Ohno S, Inoue M. Analgesic efficacy of French maritime pine bark
extract in dysmenorrhea: an open clinical trial. J Reprod Med 2004;49:828-32.
20 Yang HM, Liao MF, Zhu SY, et al. A randomised, double-blind, placebo-controlled trial
on the effect of Pycnogenol on the climacteric syndrome in peri-menopausal women. Acta
Obstet Gynecol Scand 2007;86:978-85.

Guia de Produtos Naturais 327


21 Kohama T, Inoue M. Pycnogenol alleviates pain associated with pregnancy. Phytother
Res 2006;20:232-4.
22 Roseff SJ, Gulati R. Improvement of sperm quality by pycnogenol. Eur Bull Drug Res
1999;7:33-6.
23 Saliou C, Rimbach G, Molni H, McLaughlin L, Hosseini S, Lee J, et al. Solar ultraviolet-
induced erythema in human skin and nuclear factor-kappa-b-dependent gene expression
in keratinocytes are modulated by a French Maritime pine bark extract. Free Radic Biol
Med 2001;30:154-60.
24 Chayasirisobhon S. Use of a Pine Bark Extract and Antioxidant Vitamin Combination
Product as Therapy for Migraine in Patients Refractory to Pharmacologic Medication.
Headache 2006;46:788-793.

328 Guia de Produtos Naturais


PYGEUM
(Prunus africana, Pygeum africanum)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para sintomas funcionais da hiperplasia prostática
benigna (HPB): 75-200 mg de extrato lipofílico padronizado
(14% triterpenos, 0,5% n-docosanol) por dia (1,2). Alguns
pesquisadores sugerem uma a duas vezes ao dia (3).

Segurança: Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, casca do pygeum geralmente é bem tolerado. Ele


Adversas: pode causar náusea e dor abdominal (1,2).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Ishani A, MacDonald R, Nelson D, et al. Pygeum africanum for the treatment of patients
with benign prostatic hyperplasia: a systematic review and quantitative meta-analysis. Am
J Med 2000;109:654-64.
2 Wilt T, Ishani A, Mac Donald R, et al. Pygeum africanum for benign prostatic
hyperplasia. Cochrane Database Syst Rev 2002;CD001044.
3 Chatelain C, Autet W, Brackman F. Comparison of once and twice daily dosage forms of
Pygeum africanum extract in patients with benign prostatic hyperplasia: a randomized,
double-blind study, with long-term open label extension. Urology 1999;54:473-8.

Guia de Produtos Naturais 329


QUERCETINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para prostatite: 500 mg duas vezes ao dia (1).
• Para hipertensão leve: 365 mg quercetina aglicona duas
vezes ao dia (2).
• Para melhora precoce da função renal em pacientes
submetidos a transplante de rins: 20 mg em combinação
com 480 mg de curcumina uma a duas vezes ao dia (3).
• Para melhora em exercício de endurance: 500 mg duas
vezes ao dia por 3 semanas anteriores e continuando durante
o evento de ciclismo ou corrida (4,5).
• Para prevenção de infecções do trato respiratório
superior em atletas: 1000 mg/dia (15).

Intravenosa:
• Para tratamento de câncer: 420-1400 mg/m2 via bolus IV
semanalmente ou em intervalos de 3 semanas (6).

Intraperitoneal:
• Nenhuma dose típica.

Segurança: Toxicidade: Oralmente a quercetina tem sido usada com


segurança na dose até 500 mg duas vezes ao dia por até 12
semanas (1,7). Via intravenosa, ela tem sido usada com
segurança a doses menores que 722 mg (6,7). Doses maiores
podem ser nefrotóxicas (6,7).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, a quercetina pode causar cefaléia e formigamento


Adversas: das extremidades (1). A administração intravenosa de
quercetina está associada com rubor, suor, dispneia, náusea e
vômito (6). Nefrotoxicidade tem sido relatado com o uso de
doses maiores que 945 mg/m2 (8,6).

Interações: Medicamentos:
• Ciclosporina – Moderado (9).
• Substratos do citocromo P450 2C8 (CYP2C8) – Moderado
(10,11,12).
• Substratos do citocromo P450 2C9 (CYP2C9) – Moderado
(13,14).
• Substratos do citocromo P450 2D6 (CYP2D6) – Moderado
(13,14).
• Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) – Moderado
(13,14,11,9).
• Substratos da P-glicoproteína - Moderado (14,11,9).
• Antibióticos quinolônicos – Moderado (1).

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

330 Guia de Produtos Naturais


Doenças ou condições:
• Disfunção renal (8,6).

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Shoskes DA, Zeitlin SI, Shahed A, Rajfer J. Quercetin in men with category III chronic
prostatitis: A preliminary prospective, double-blind, placebo-controlled trial. Urol
1999;54:960-3.
2 Edwards RL, Lyon T, Litwin SE, et al. Quercetin reduces blood pressure in hypertensive
subjects. J Nutr 2007;137:2405-11.
3 Shoskes D, Lapierre C, Cruz-Corerra M, et al. Beneficial effects of the bioflavonoids
curcumin and quercetin on early function in cadaveric renal transplantation: a randomized
placebo controlled trial. Transplantation 2005;80:1556-9.
4 Nieman DC, Henson DA, Davis JM, et al. Quercetin's influence on exercise-induced
changes in plasma cytokines and muscle and leukocyte cytokine mRNA. J Appl Physiol
2007;103:1728-35.
5 Nieman DC, Henson DA, Davis JM, et al. Quercetin ingestion does not alter cytokine
changes in athletes competing in the Western States Endurance Run. J Interferon Cytokine
Res 2007;27:1003-11.
6 Ferry DR, Smith A, Malkhandi J, et al. Phase I clinical trial of the flavonoid quercetin:
Pharmacokinetics and evidence for in vivo tyrosine kinase inhibition. Clin Cancer Res
1996;2:659-67.
7 Harwood M, Danielewska-Nikiel B, Borzelleca JF, et al. A critical review of the data
related to the safety of quercetin and lack of evidence of in vivo toxicity, including lack of
genotoxic / carcinogenic properties. Food Chem Toxicol 2007;45:2179-205.
8 Starvic B. Quercetin in our diet: from potent mutagen to probable anticarcinogen. Clin
Biochem 1994;27:245-8.
9 Choi JS, Choi BC, Choi KE. Effect of quercetin on the pharmacokinetics of oral
cyclosporine. Am J Health Syst Pharm 2004;61:2406-9.
10 Kim KA, Park PW, Kim HK, et al. Effect of quercetin on the pharmacokinetics of
rosiglitazone, a CYP2C8 substrate, in healthy subjects. J Clin Pharmacol 2005;45:941-6.
11 Choi JS, Jo BW, Kim YC. Enhanced paclitaxel bioavailability after oral administration of
paclitaxel or prodrug to rats pretreated with quercetin. Eur J Pharm Biopharm
2004;57:313-8.
12 Vaclavikova R, Horsky S, Simek P, Gut I. Paclitaxel metabolism in rat and human liver
microsomes is inhibited by phenolic antioxidants. Naunyn Schmiedebergs Arch Pharmacol
2003;368:200-9.
13 Obach RS. Inhibition of human cytochrome P450 enzymes by constituents of St. John's
wort, an herbal preparation used in the treatment of depression. J Pharmacol Exp Ther
2000;294:88-95.
14 DiCenzo R, Frerichs V, Larppanichpoonphol P, et al. Effect of quercetin on the plasma
and intracellular concentrations of saquinavir in healthy adults.Pharmacotherapy
2006;26:1255-61.
15 NIEMAN, DAVID C.; HENSON, DRU A.; GROSS, SARAH J.; JENKINS, DAVID P.; DAVIS,
J. MARK; MURPHY, E. ANGELA; CARMICHAEL, MARTIN D.; DUMKE, CHARLES L.; UTTER,
ALAN C.; MCANULTY, STEVEN R.; MCANULTY, LISA S.; MAYER, EUGENE P. Quercetin
Reduces Illness but Not Immune Perturbations after Intensive Exercise. Medicine &
Science in Sports & Exercise. 39(9):1561-1569, 2007.

Guia de Produtos Naturais 331


QUITOSANA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para tratamento de insuficiência renal com hemodiálise
crônica: 1,35 g três vezes ao dia (1).
• Para hipercolesterolemia: 1-3 g/dia (3,2,4,5). Uma
combinação de quitosana 1,2 g/dia mais glucomannan 1,2
g/dia também tem sido usada (6).
• Para perda de peso: 1-5 g/dia (7,8). Uma combinação
específica de quitosana 2,5 g/dia em combinação com psyllium
1 g/dia, ácido málico 200 mg/dia e aloe 100 mg/dia (Fat
Magnet, Natural Balance Inc) também tem sido usada (9).

Tópica:
• Nenhuma dosagem típica.

Segurança: Possivelmente seguro quando usado oralmente, por curto prazo.


Quitosana tem sido seguro em estudos com duração de 4
semanas a 6 meses (1,10,11,12,13,14,15,5,16,8,17), e quando
usado topicamente (18,19,20,21).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, quitosana é geralmente bem tolerado. Efeitos


Adversas: colaterais podem incluir distúrbios gastrintestinais, náusea,
flatulência, aumento do volume de fezes e constipação (7).

Como a quitosana é derivada de crustáceos, indivíduos com


alergia a crustáceos devem usar a quitosana com cautela (22).

Interações: Medicamentos:
• Varfarina – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Alergia aos crustáceos.

Exames laboratoriais:
• Colesterol.
• Hemoglobina.
• Uréia/creatinina.

Referências: 1 Jing SB, Li L, Ji D, et al. Effect of chitosan on renal function in patients with chronic renal
failure. J Pharm Pharmacol 1997;49:721-3.
2 Ho SC, Tai ES, Eng PH, et al. In the absence of dietary surveillance, chitosan does not
reduce plasma lipids or obesity in hypercholesterolaemic obese Asian subjects. Singapore
Med J 2001;42:6-10.
3 Pittler MH, Abbot NC, Harkness EF, Ernst E. Randomized, double-blind trial of chitosan
for body weight reduction. Eur J Clin Nutr 1999;53:379-81.
4 Metso S, Ylitalo R, Nikkila M, Wuolijoki E, et al. The effect of long-term microcrystalline
chitosan therapy on plasma lipids and glucose concentrations in subjects with increased
plasma total cholesterol: a randomised placebo-controlled double-blind crossover trial in

332 Guia de Produtos Naturais


healthy men and women. Eur J Clin Pharmacol 2003;59:741-6.
5 Bokura H, Kobayashi S. Chitosan decreases total cholesterol in women: a randomized,
double-blind, placebo-controlled trial. Eur J Clin Nutr 2003;57:721-5.
6 Gallaher DD, Gallaher CM, Mahrt GJ, et al. A glucomannan and chitosan fiber
supplement decreases plasma cholesterol and increases cholesterol excretion in
overweight normocholesterolemic humans. J Am Coll Nutr 2002;21:428-33.
7 Shields KM, Smock N, McQueen CE, Bryant PJ. Chitosan for weight loss and cholesterol
management. Am J Health Syst Pharm 2003;60:1310-2, 1315-6.
8 Mhurchu CN, Poppitt SD, McGill AT, et al. The effect of the dietary supplement,
Chitosan, on body weight: a randomised controlled trial in 250 overweight and obese
adults. Int J Obes Relat Metab Disord 2004;28:1149-56.
9 Gades MD, Stern JS. Chitosan supplementation and fat absorption in men and women. J
Am Diet Assoc 2005;105:72-7.
10 Tsujikawa T, Kanauchi O, Andoh A, et al. Supplement of a Chitosan and ascorbic acid
mixture for Crohn's disease. A pilot study. Nutrition 2003;19:137-9.
11 Giustina A, Ventura P. Weight-reducing regimens in obese subjects: effects of a new
dietary fiber integrator. Acta Toxicol Ther 1995;16:199-214.
12 Colombo P, Sciutto AM. Nutritional aspects of chitosan employment in hypocaloric diet.
Acta Toxicol Therap 1996;17:287-302.
13 Macchi G. A new approach to the treatment of obesity: Chitosan's effects on body
weight reduction and plasma cholesterol levels. Acta Toxicol Ther 1996;17:303-20.
14 Sciutto AM, Colombo P. Lipid-lowering effect of Chitosan dietary integrator and
hypocaloric diet in obese subjects. Acta Toxicol Ther 1995;16:215-29.
15 Veneroni G, Veneroni F, Contos S, et al. Effect of a new chitosan dietary integrator and
hypocaloric diet on hyperlipidemia and overweight in obese patients. Acta Toxicol Ther
1996;17:53-70.
16 Ni MC, Dunshea-Mooij C, Bennett D, Rodgers A. Chitosan for overweight or
obesity. Cochrane Database Syst Rev 2005;(3):CD003892.
17 Hayashi Y, Ohara N, Ganno T, et al. Chewing chitosan-containing gum effectively
inhibits the growth of cariogenic bacteria. Arch Oral Biol 2007;52:290-4.
18 Biagini G, Bertani A, Muzzarelli R, et al. Wound management with N-carboxybutyl
chitosan. Biomaterials 1991;12:281-6.
19 Muzzarelli R, Biagini G, Pugnaloni A, et al. Reconstruction of parodontal tissue with
chitosan. Biomaterials 1989;10:598-603.
20 Muzzarelli RA, Biagini G, Bellardini, et al. Osteoconduction exerted by
methylpyrrolidinone chitosan used in dental surgery. Biomaterials 1993;14:39-43.
21 Muzzarelli R, Tarsi R, Fillippini O, et al. Antimicrobial properties of N-carboxybutyl
chitosan. Antimicrob Agents Chemother 1990;34:2019-23.
22 Guerciolini R, Radu-Radulescu L, Boldrin M, et al. Comparative evaluation of fecal fat
excretion induced by orlistat and chitosan. Obes Res 2001;9:364-7.

Guia de Produtos Naturais 333


RED CLOVER
(Trifolium pratense)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para redução de fogachos em mulheres na pós-
menopausa: Um extrato de isoflavona do red clover
(Promensil) 40-160 mg por dia tem sido usado (1, 2).
• Para mastalgia cíclica: 40-80 mg de isoflavonas do red
clover diariamente (3).
• Para osteoporose: Um extrato específico de red clover
(Promensil, Novogen) fornecendo 40 mg/dia de isoflavonas
(4).

Tópica:
• Nenhuma dosagem típica.

Segurança: Red clover tem o status GRAS (Generally Recognized As Safe -


Geralmente Reconhecido como Seguro) nos U.S. (5, 2, 6).
Extratos do red clover parecem seguros quando usados por até
um ano (7, 4, 1, 8, 9). Não há informação disponível sobre a
segurança do uso tópico do red clover.

Gravidez e lactação: Red clover é provavelmente seguro


quando usado oralmente em quantidades comumente usadas
em alimentos (5). Informação confiável insuficiente a cerca da
segurança do uso de red clover tópico durante a gravidez e
lactação.

Reações Oralmente, red clover é geralmente bem tolerado (1, 8, 9). Ele
Adversas: pode causar reações tipo erupções, mialgia, cefaléia, náusea e
sangramento vaginal (10).

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Moderado.
• Drogas contraceptivas - Moderado.
• Estrógenos - Moderado.
• Substratos do citocromo P450 1A2 (CYP1A2) - Moderado.
• Substratos do citocromo P450 2C19 (CYP2C19) - Moderado.
• Substratos do citocromo P450 2C9 (CYP2C9) - Moderado.
• Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) - Moderado.
• Tamoxifeno - Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários (11).
• Ervas com atividade estrogênica (12, 13, 14, 15, 16, 17).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Câncer de mama (18).
• Câncer/condições sensíveis ao hormônio (19, 20, 2).
• Cirurgia.
• Deficiência de proteína S (21).
• Distúrbios de coagulação (2).

334 Guia de Produtos Naturais


Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 van de Weijer P, Barentsen R. Isoflavones from red clover (Promensil) significantly
reduce menopausal hot flush symptoms compared with placebo. Maturitas 2002;42:187-
93.
2 Nelsen J, Barrette E, Tsouronix C, et al. Red clover (Trifolium pratense) monograph: A
clinical decision support tool. J Herb Pharmacother 2002;2:49-72.
3 Ingram DM, Hickling C, West L, et al. A double-blind randomized controlled trial of
isoflavones in the treatment of cyclical mastalgia. The Breast 2002;11:170-4.
4 Atkinson C, Compston JE, Day NE, et al. The effects of phytoestrogen isoflavones on
bone density in women: a double-blind, randomized, placebo-controlled trial. Am J Clin
Nutr 2004;79:326-33.
5 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
6 Horn-Ross PL, John EM, Canchola AJ, et al. Phytoestrogen intake and endometrial cancer
risk. J Natl Cancer Inst 2003;95:1158-64.
7 Howes JB, Sullivan D, Lai N, et al. The effects of dietary supplementation with
isoflavones from red clover on the lipoprotein profiles of postmenopausal women with mild
to moderate hypercholesterolemia. Atherosclerosis 2000;152:143-7.
8 Schult TM, Ensrud KE, Blackwell T, et al. Effect of isoflavones on lipids and bone
turnover markers in menopausal women. Maturitas 2004;48:209-18.
9 Atkinson C, Oosthuizen W, Scollen S, et al. Modest protective effects of isoflavones from
a red clover-derived dietary supplement on cardiovascular disease risk factors in
perimenopausal women, and evidence of an interaction with ApoE genotype in 49-65 year-
old women. J Nutr 2004;134:1759-64.
10 Tice J, Cummings SR, Ettinger B, et al. Few adverse effects of two red clover extracts
rich in phytoestrogens: a multicenter, placebo-controlled trial. Alt Ther 2001;7:S33.
11 Puschner B, Galey FD, Holstege DM, et al. Sweet clover poisoning in dairy cattle in
California. J Am Vet Med Assoc 1998;212:857-9.
12 Zand RS, Jenkins DJ, Diamandis EP. Steroid hormone activity of flavonoids and related
compounds. Breast Cancer Res Treat 2000;62:35-49.
13 Baird DD, Umbach DM, Lansdell L, et al. Dietary intervention study to assess
estrogenicity of dietary soy among postmenopausal women. J Clin Endocrinol Metab
1995;80:1685-90.
14 Duncan AM, Underhill KE, Xu X, et al. Modest hormonal effects of soy isoflavones in
postmenopausal women. J Clin Endocrinol Metab 1999;84:3479-84.
15 Ginsburg J, Prelevic GM. Lack of significant hormonal effects and controlled trials of
phyto-oestrogens. Lancet 2000;355:163-4.
16 Hargreaves DF, Potten CS, Harding C, et al. Two-week dietary soy supplementation
has an estrogenic effect on normal premenopausal breast. J Clin Endocrinol Metab
1999;84:4017-24.
17 Setchell KD, Cassidy A. Dietary isoflavones: biological effects and relevance to human
health. J Nutr 1999;129:758S-67S.
18 Keinan-Boker L, van Der Schouw YT, Grobbee DE, Peters PH. Dietary phytoestrogens
and breast cancer risk. Am J Clin Nutr 2004;79:282-8.
19 Le Bail JC, Champavier Y, Chulia AJ, Habrioux G. Effects of phytoestrogens on
aromatase, 3beta and 17beta-hydroxysteroid dehydrogenase activities and human breast
cancer cells. Life Sci 2000;66:1281-91.
20 This P, De La Rochefordiere A, Clough K, et al. Phytoestrogens after breast cancer.
Endocr Relat Cancer 2001;8:129-34.
21 Cheong JL, Bucknall R. Retinal vein thrombosis associated with a herbal phytoestrogen
preparation in a susceptible patient. Postgrad Med J 2005;81:266-7.

Guia de Produtos Naturais 335


RESVERATROL

Indicações e Oral:
Dosagens: • Nenhuma dosagem típica.

Segurança: Não há informação confiável disponível a cerca da segurança do


resveratrol quando usado em doses suplementares em
quantidades maiores que as encontradas em alimentos.

Gravidez e lactação: Seguro quando usado em quantidades


encontradas em alguns alimentos (1). Resveratrol é encontrado
nas peles de uva, suco de uva, vinho e outras fontes de
alimentos. Vinho não deve ser usado como uma fonte de
resveratrol durante a gravidez e lactação

Reações Não reportado.


Adversas:

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Moderado.
• Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) - Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas com potencial anticoagulante/antiplaquetário (2, 3, 4, 5,
6).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Câncer/condições sensíveis ao hormônio (7).

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Soleas GJ, Diamandis EP, Goldberg DM. Resveratrol: a molecule whose time has come?
And gone? Clin Biochem 1997;30:91-113.
2 Pace-Asciak CR, Rounova O, Hahn SE, et al. Wines and grape juices as modulators of
platelet aggregation in healthy human subjects. Clin Chim Acta 1996;246:163-82.
3 Bertelli AA, Giovannini L, Bernini W, et al. Antiplatelet activity of cis-resveratrol. Drugs
Exp Clin Res 1996;22:61-3.
4 Pace-Asciak CR, Hahn S, Diamandis EP, et al. The red wine phenolics trans-resveratrol
and quercetin block human platelet aggregation and eicosanoid synthesis: implications for
protection against coronary heart disease. Clin Chim Acta 1995;235:207-19.
5 Bertelli A, Bertelli AA, Gozzini A, Giovannini L. Plasma and tissue resveratrol
concentrations and pharmacological activity. Drugs Exp Clin Res 1998;24:133-8.
6 Bertelli AA, Giovannini L, Giannessi D, et al. Antiplatelet activity of synthetic and natural
resveratrol in red wine. Int J Tissue React 1995;17:1-3.
7 Gehm BD, McAndrews JM, Chien PY, Jameson JL. Resveratrol, a polyphenolic compound
found in grapes and wine, is an agonist for the estrogen receptor. Proc Natl Acad Sci U S A
1997;94:14138-43.

336 Guia de Produtos Naturais


RUIBARBO
(Rheum officinale; Rheum palmatum; Rheum tanguticum;
Rheum australe, Rheum emodi; Rheum hybridum, Rheum
cultorum, Rheum rhabarbarum, Rheum rhaponticum)

Indicações e Oral:
Dosagens: Ruibarbo é usado apenas a curto prazo, por menos de 8 dias
(1).
• Para constipação: 1-4 g/dia da raiz seca (2).
• Para diarreia: 100-300 mg/dia da raiz seca (2).
• Para redução da toxicidade pulmonar devido a
radioterapia: 20 mg/kg/dia por 6 semanas (10).

Tópica:
• Para tratamento de herpes labial: Um creme contendo 23
mg/g cada de extrato de ruibarbo e extrato de sálvia tem sido
aplicado a cada 2 a 4 horas enquanto acordado, iniciando o
tratamento no primeiro dia de sintomas e continuando por 10
a 14 dias (3).

Segurança: Toxicidade: Ruibarbo tem status GRAS (Generally Recognized


As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em
alimentos nos U.S. (4).

Crianças: Oralmente a raiz ou rizoma do ruibarbo não deveria


ser usado em crianças com menos de 12 anos (1).

Gravidez e lactação: Quando usado em doses medicinais o


ruibarbo é um estimulante laxativo, evite o uso (1).

Reações Oralmente, ruibarbo pode causar desconforto gastrintestinal


Adversas: (GI), diarreia e contrações uterinas. Existe um relato de
anafilaxia (5). O uso crônico de ruibarbo pode causar perda
eletrolítica (especialmente potássio), hiperaldosteronismo,
deterioração óssea acelerada, albuminúria, hematúria,
desidratação, inibição da motilidade gástrica, arritmia, fraqueza
muscular, nefropatias e edema (1). Uso crônico produtos
contendo antraquinonas também está associado com relatos de
hepatotoxicidade (6).

Interações: Medicamentos:
• Corticosteroides – Moderado (7).
• Digoxina - Moderado (8).
• Drogas diuréticas – Moderado (8).
• Drogas nefrotóxicas - Moderado (6).
• Drogas orais – Moderado (9).
• Estimulantes laxativos– Moderado.
• Varfarina – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Cálcio (1).
• Ervas contendo glicosídeo cardíaco (9).
• Horsetail (8).
• Ferro (1).

Guia de Produtos Naturais 337


• Licorice (8).
• Ervas estimulantes laxativos (8).
• Zinco (1).

Alimentos:
• Cálcio, ferro, zinco (7,1).

Doenças ou condições:
• Constipação, diarreia (1).
• Condições gastrintestinais (GI) (1).
• Disfunção renal (6).
• Cálculos renais (Nefrolitíase) (1).

Exames laboratoriais:
• Testes de urina (7).

Referências: 1 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's
Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997.
2 Schulz V, Hansel R, Tyler VE. Rational Phytotherapy: A Physician's Guide to Herbal
Medicine. Terry C. Telger, transl. 3rd ed. Berlin, GER: Springer, 1998.
3 Saller R, Buechi S, Meyrat R, Schmidhauser C. Combined herbal preparation for topical
treatment of Herpes labialis. Forsch Komplementarmed Klass Naturheilkd 2001;8:373-82.
4 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
5 Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicines. 1st ed. Montvale, NJ:
Medical Economics Company, Inc., 1998.
6 Kwan TH, Tong MK, Leung KT, et al. Acute renal failure associated with prolonged intake
of slimming pills containing anthraquinones. Hong Kong Med J 2006;12:394-7.
7 Blumenthal M, ed. The Complete German Commission E Monographs: Therapeutic Guide
to Herbal Medicines. Trans. S. Klein. Boston, MA: American Botanical Council, 1998.
8 Brinker F. Herb Contraindications and Drug Interactions. 2nd ed. Sandy, OR: Eclectic
Medical Publications, 1998.
9 Brinker F. Herb Contraindications and Drug Interactions. Sandy, OR: Eclectic Medical
Publ, 1997.
10. Yu HM, Liu YF, Cheng YF, Hu LK, Hou M. Effects of rhubarb extract on radiation
induced lung toxicity via decreasing transforming growth factor-beta-1 and interleukin-6 in
lung cancer patients treated with radiotherapy. Lung Cancer. 2008 Feb;59(2):219-26.

338 Guia de Produtos Naturais


RUTINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para aliviar os sintomas de edema associado com
insuficiência venosa crônica: Uma dose típica de 500 mg
duas vezes ao dia (1).
• Para osteoartrite: Um produto composto de enzimas
(Phlogenzym) contendo 100 mg de rutina, 48 mg de tripsina e
90 mg de bromelina, 2 tabletes 3 vezes ao dia (2).

Segurança: Toxicidade: A rutina foi usada com segurança, a curto prazo,


em um estudo clínico. (2).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso de quantidades maiores que as encontradas nos alimentos.

Reações Oralmente, a rutina pode causar cefaléia, queimação, erupção


Adversas: ou distúrbios gastrintestinais leves (1).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Ferro (3).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Mehta DK (Ex Ed). British National Formulary, Number 37. British Medical Association
and Royal Pharmaceutical Society of Great Britain: London, England, March 1999.
2 Klein G, Kullich W. Short-term treatment of painful osteoarthritis of the knee with oral
enzymes. Clin Drug Invest 2000;19:15-23.
3 Kostyuk VA, Potapovich AI. Antiradical and chelating effects in flavonoid protection
against silica-induced cell injury. Arch Biochem Biophys 1998;355:43-8.

Guia de Produtos Naturais 339


S-ADENOSILMETIONINA
(SAMe)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para cirrose ou doença renal associada ao álcool: Doses
orais de 1200-1600 mg/dia têm sido usadas por até 24 meses
(5, 6, 7, 8).
• Para colestase intra-hepática: Uma dose oral de 800 mg
duas vezes ao dia é tipicamente usada (9, 1, 10).
• Para demência: 400 mg três vezes ao dia (14).
• Para depressão: Uma dose oral de 400-1600 mg/dia (1, 2).
Doses de 1600 mg/dia são mais comumente usadas em
estudos clínicos (3).
• Para fibromialgia: Uma dose oral de 800 mg/dia (7).
• Para osteoartrite: Uma dose oral de 200 mg três vezes ao
dia é tipicamente usada (4).

Parenteral:
• Para depressão: Uma injeção intravenosa ou intramuscular
de 200-400 mg/dia (1).
• Para acelerar a início do efeito antidepressivo em
combinação com um antidepressivo tricíclico: SAMe 200
mg intramuscular pelas primeiras 2 semanas de terapia de
antidepressivo tricíclico (11).
• Para osteoartrite: Uma dose intravenosa de 400 mg/dia tem
sido usada (4).
• Para colestase intra-hepática: Uma dose intravenosa de
800 mg/dia (9, 1).
• Para doença hepática relacionada ao consumo de álcool:
Doses intravenosas têm variado de 200-2000 mg/dia por 15-
30 dias. Como uma dose intramuscular, 200 mg/dia tem sido
usada por 30 dias (8).
• Para colestase intra-hepática da gravidez: Uma dose
intravenosa de 800 mg/dia (9, 1, 12).
• Para mielopatia relacionada à AIDS: Uma dose intravenosa
de 800 mg/dia por 14 dias (13).

Segurança: Toxicidade: Problemas sérios de toxicidade não foram relatados


em múltiplos estudos clínicos envolvendo 22000 pacientes com
duração de poucos dias até 2 anos (1, 14, 3, 15, 16, 17, 9, 1,
18, 8).

Gravidez: Em dois estudos pequenos, SAMe 800 mg


diariamente foi usado intravenosamente por 14-20 dias durante
o terceiro trimestre da gravidez para colestase intra-hepática.
Nenhum efeito adverso foi observado na mãe e no feto (9, 1,
12). São necessários estudos grandes para confirmar a
segurança do uso do SAMe na gravidez. Usar o SAMe durante a
gravidez somente se os benefícios claramente sobrepujarem os
riscos potenciais. Não há informação confiável disponível a cerca
do uso de SAMe em altas doses, por longo período de tempo ou
durante os primeiros trimestres da gravidez.

Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

340 Guia de Produtos Naturais


Reações Oralmente, SAMe é geralmente bem tolerado. Efeitos colaterais
Adversas: mais comuns com altas doses incluem flatulência, náusea,
vômito, diarreia, anorexia, suor, vertigem, constipação, boca
seca, leve insônia e nervosismo (1, 19, 18, 8). Podem ocorrer
ansiedade e cansaço em indivíduos com depressão (1, 20), e
hipomaina em indivíduos com transtorno bipolar (1). Quando
usado como uma injeção, SAMe pode causar mania em
indivíduos com transtorno bipolar (21, 1).

Interações: Medicamentos:
• Drogas antidepressivas – Grave.
• Dextrometorfano – Moderado.
• Levodopa – Moderado.
• Meperidina - Moderado
• Inibidores da oxidase (MAOIs) – Grave.
• Pentazocina – moderado.
• Tramadol – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos com propriedades serotonérgicas (22,
11).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Transtorno bipolar (23).
• Doença de Parkinson (24).
• Cirurgia.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Friedel HA, Goa KL, Benfield P. S-adenosyl-L-methionine. A review of its


pharmacological properties and therapeutic potential in liver dysfunction and affective
disorders in relation to its physiological role in cell metabolism. Drugs 1989;38:389-416.
2 Aggarwal R, Sentz J, Miller MA. Role of zinc administration in prevention of childhood
diarrhea and respiratory illnesses: a meta-analysis. Pediatrics 2007;119:1120-30.
3 Bressa GM. S-adenosyl-l-methionine (SAMe) as antidepressant: meta-analysis of clinical
studies. Acta Neurol Scand Suppl 1994;154:7-14.
4 Bradley JD, Flusser D, Katz BP, et al. A randomized, double blind, placebo controlled
trial of intravenous loading with S-adenosylmethionine (SAM) followed by oral SAM
therapy in patients with knee osteoarthritis. J Rheumatol 1994;21:905-11.
5 Mato JM, Camara J, Fernandez de Paz J, et al. S-adenosylmethionine in alcoholic liver
cirrhosis: a randomized, placebo-controlled, double-blind, multicenter clinical trial. J
Hepatol 1999;30:1081-9.
6 Podymova SD, Nadinskaia M. [Clinical trial of heptral in patients with chronic diffuse
liver disease with intrahepatic cholestasis syndrome]. [Article in Russian]. Klin Med (Mosk)
1998;76:45-8.
7 Jacobsen S, Danneskiold-Samsoe B, Andersen RB. Oral S-adenosylmethionine in
primary fibromyalgia. Double-blind clinical evaluation. Scand J Rheumatol 1991;20:294-
302. for Healthcare Research and Quality, US Dept of Health and Human Services; 2002.
AHRQ publication 02-E033. Rockville, Md. Available at:
http://www.ahrq.gov/clinic/tp/sametp.htm.
8 Rambaldi A, Gluud C. S-adenosyl-L-methionine for alcoholic liver diseases. Cochrane
Database Syst Rev 2006;:CD002235.
9 Almasio P, Bortolini M, Pagliaro L, Coltorti M. Role of S-adenosyl-L-methionine in the
treatment of intrahepatic cholestasis. Drugs 1990;40:111-23.
10 Frezza M, Surrenti C, Manzillo G, et al. Oral S-adenosylmethionine in the symptomatic
treatment of intrahepatic cholestasis. A double-blind, placebo-controlled study.
Gastroenterology 1990;99:211-5.
11 Berlanga C, Ortega-Soto HA, Ontiveros M, Senties H. Efficacy of S-adenosyl-L-
methionine in speeding the onset of action of imipramine. Psychiatry Res 1992;44:257-62.
12 Frezza M, Centini G, Cammareri G, et al. S-adenosylmethionine for the treatment of
intrahepatic cholestasis of pregnancy. Results of a controlled clinical trial.

Guia de Produtos Naturais 341


Hepatogastroenterology 1990;37:122-5.
13 Castagna A, Le Grazie C, Accordini A, et al. Cerebrospinal fluid S-adenosylmethionine
(SAMe) and glutathione concentrations in HIV infection: effect of parenteral treatment
with SAMe. Neurol 1995;45:1678-83.
14 Bottiglieri T, Hyland K, Reynolds EH. The clinical potential of ademetionine (S-
adenosylmethionine) in neurological disorders. Drugs 1994;48:137-52.
15 Vahora SA, Malek-Ahmasi P. S-adenosylmethionine in the treatment of depression.
Neurosci Biobehav Rev 1988;12:139-41.
16 Baldessarini RJ. Neuropharmacology of S-adenosyl-L-methionine. Am J Med
1987;83:95-103.
17 di Padova C. S-adenosylmethionine in the treatment of osteoarthritis. Review of the
clinical studies. Am J Med 1987;83:60-5.
18 Goren JL, Stoll AL, Damico KE, et al. Bioavailability and lack of toxicity of S-adenosyl-
L-methionine (SAMe) in humans. Pharmacotherapy 2004;24:1501-7.
19 Mischoulon D, Fava M. Role of S-adenosyl-L-methionine in the treatment of
depression: a review of the evidence. Am J Clin Nutr 2002;76:1158S-61S.
20 Arnold O, Saletu B, Anderer P, et al. Double-blind, placebo-controlled
pharmacodynamic studies with a nutraceutical and a pharmaceutical dose of ademetionine
(SAMe) in elderly subjects, utilizing EEG mapping and psychometry. Eur
Neuropsychopharmacol 2005;15:533-43.
21 Lipinski JF, Cohen BM, Frankenburg F, et al. Open trial of S-adenosylmethionine for
treatment of depression. Am J Psychiatry 1984;141:448-50.
22 Iruela LM, Minguez L, Merino J, Monedero G. Toxic interaction of S-adenosylmethionine
and clomipramine. Am J Psychiatry 1993;150:522.
23 Carney MW, Chary TK, Bottiglieri T, et al. The switch mechanism and the
bipolar/unipolar dichotomy. Br J Psychiatry 1989;154:48-51.
24 Charlton CG, Crowell B Jr. Parkinson's disease-like effects of S-adenosyl-L-methionine:
effects of L-dopa. Pharmacol Biochem Behav 1992;43:423-31.

342 Guia de Produtos Naturais


SÁLVIA
(Salvia officinalis/ Salvia lavandulaefolia)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para tratamento da doença de Alzheimer: Uma dose de
extrato hidroalcoólico de Salvia officinalis, equivalente a 1 g de
sálvia por dia (1). Um extrato de Salvia lavandulaefolia,
titulado até 2,5 mg três vezes ao dia (2).

Tópica:
• Para tratamento de herpes labial: Um creme contendo 23
mg/g de cada extrato de sálvia e extrato de ruibarbo tem sido
aplicado a cada 2 a 4 horas enquanto desperto, com o
tratamento iniciando com os primeiros sintomas e continuando
por 10 a 14 dias (3).

Segurança: Toxicidade: Sálvia é aprovado para uso em alimentos nos U.S.


(4). A sálvia parece ser segura quando administrada oralmente
por até 4 meses (2,1). Algumas espécies de sálvia contêm o
componente tujona que pode ser tóxico se consumido em
grandes quantidades (5).

Gravidez: Devido o composto tujona, a sálvia pode ter efeitos


abortíferos e estimulante menstrual (6).

Lactação: Acredita-se que a sálvia reduz a produção de leite


materno (6).

Reações Oralmente, a sálvia pode causar náusea, vômito, dor abdominal,


Adversas: azia, agitação e dificuldade na respiração (1). Ela pode
aumentar a pressão arterial em pacientes hipertensos (2).
Tujona, o qual é encontrado na Salvia officinalis, é uma
neurotoxina que pode causar convulsões (7). Cânfora, presente
nestas espécies de sálvia, pode causar hepatotoxicidade e
neurotoxicidade em altas doses (2).

Interações: Medicamentos:
• Anticonvulsivantes - Moderado (7).
• Drogas antidiabetes - Moderado (8).
• Depressivos do CNS – Moderado (2).

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico (8).
• Ervas e suplementos com propriedades sedativas (2).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Diabetes (8).
• Hipertensão (2).
• Desordens epilépticas (7).

Exames laboratoriais:
• Glicemia (8).

Guia de Produtos Naturais 343


Referências: 1 Akhondzadeh S, Noroozian M, Mohammadi M, et al. Salvia officinalis extract in the
treatment of patients with mild to moderate Alzheimer's disease: a double blind,
randomized and placebo-controlled trial. J Clin Pharm Ther 2003;28:53-9.
2 Perry NS, Bollen C, Perry EK, Ballard C. Salvia for dementia therapy: review of
pharmacological activity and pilot tolerability clinical trial. Pharmacol Biochem Behav
2003;75:651-9.
3 Saller R, Buechi S, Meyrat R, Schmidhauser C. Combined herbal preparation for topical
treatment of Herpes labialis. Forsch Komplementarmed Klass Naturheilkd 2001;8:373-82.
4 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
5 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's
Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997.
7 Perry NB, Anderson RE, Brennan NJ, et al. Essential oils from dalmatian sage (Salvia
officinalis l.): variations among individuals, plant parts, seasons, and sites. J Agric Food
Chem 1999;47:2048-54.
6 Brinker F. Herb Contraindications and Drug Interactions. 2nd ed. Sandy, OR: Eclectic
Medical Publications, 1998.
8 Broadhurst CL, Polansky MM, Anderson RA. Insulin-like biological activity of culinary and
medicinal plant aqueous extracts in vitro. J Agric Food Chem 2000;48:849-52.

344 Guia de Produtos Naturais


SAW PALMETTO
(Serenoa repens)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para hiperplasia prostática benigna: 160 mg duas vezes ao
dia ou 320 mg uma vez ao dia de um extrato lipofílico
contendo 80% a 90%de ácidos graxos tem sido usado em
estudos clínicos (1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13).
• Para alopecia androgenética (alopecia areata): 200 mg
duas vezes ao dia combinado com beta-sitosterol 50 mg duas
vezes ao dia (14).

Segurança: Seguro quando usado oralmente e apropriadamente. Saw


palmetto tem sido usado com segurança em estudos clínicos
com duração de até 1 ano (1,15,16,13).

Gravidez e lactação: Saw palmetto tem atividade hormonal


(17); evite o uso.

Reações • Vertigem.
Adversas: • Cefaléia.
• Náusea.
• Vômito.
• Constipação.
• Hepatite aguda.
• Pancreatite aguda.
• Disfunção erétil.

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado.
• Drogas contraceptivas – Moderado.
• Estrógenos – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Cirurgia.

Exames laboratoriais:
• Tempo de sangramento.
• Antígeno prostático específico.

Referências: 1 Wilt TJ, Ishani A, Stark G, et al. Saw palmetto extracts for treatment of benign prostatic
hyperplasia: a systematic review. JAMA 1998;280:1604-9.
2 Gerber GS. Saw palmetto for the treatment of men with lower urinary tract symptoms. J
Urol 2000;163:1408-12.
3 Champault G, Patel JC, Bonnard AM. A double-blind trial of an extract of the plant
Serenoa repens in benign prostatic hyperplasia. Br J Clin Pharmacol 1984;18:461-2.
4 Braeckman J. The extract of serenoa repens in the treatment of benign prostatic
hyperplasia: a multicenter open study. Curr Ther Res 1994;55:776-85.
5 Reece-Smith H, Memon A, Smart CJ, Dewbury K. The value of permixon in benign
prostatic hypertrophy. Br J Urol 1986;58:36-40.
6 Wilt T, Ishani A, Stark G, et al. Serenoa repens for benign prostatic
hyperplasia. Cochrane Database Syst Rev. 2000;(2):CD001423.
7 Boyle P, Robertson C, Lowe F, Roehrborn C. Meta-analysis of clinical trials of permixon

Guia de Produtos Naturais 345


in the treatment of symptomatic benign prostatic hyperplasia.Urology 2000;55:533-9.
8 Stepanov VN, Siniakova LA, Sarrazin B, Raynaud JP. Efficacy and tolerability of the
lipidosterolic extract of Serenoa repens (Permixon) in benign prostatic hyperplasia: a
double-blind comparison of two dosage regimens.Adv Ther 1999;16:231-41.
9 Bayne CW, Donnelly F, Ross M, Habib FK. Serenoa repens (Permixon): a 5 alpha-
reductase types I and II inhibitor-new evidence in a coculture model of BPH. Prostate
1999;40:232-41.
10 Carbin BE, Larsson B, Lindahl O. Treatment of benign prostatic hyperplasia with
phytosterols. Br J Urol 1990;66:639-41.
11 Descotes JL, Rambeaud JJ, Deschaseaux P, Faure G. Placebo-controlled evaluation of
the efficacy and tolerability of Permixon in benign prostatic hyperplasia after exclusion of
placebo responders Clin Drug Invest 1995; 9:291-7.
12 Romics I, Schmitz H, Frang D. Experience in treating benign prostatic hypertrophy with
Sabal serrulata for one year. Int Urol Nephrol 1993;25:565-9.
13 Bent S, Kane C, Shinohara K, et al. Saw palmetto for benign prostatic hyperplasia. N
Engl J Med 2006;354:557-66.
14 Prager N, Bickett K, French N, Marcovici G. A randomized, double-blind, placebo-
controlled trial to determine the effectiveness of botanically derived inhibitors of 5-alpha-
reductase in the treatment of androgenetic alopecia. J Altern Complement Med
2002;8:143-52.
15 Marks LS, Tyler VE. Saw palmetto extract: newest (and oldest) treatment alternative
for men with symptomatic benign prostatic hyperplasia. Urology 1999;53:457-61.
16 Kaplan SA, Volpe MA, Te AE. A prospective, 1-year trial using saw palmetto versus
finasteride in the treatment of category III prostatitis/chronic pelvic pain syndrome. J Urol
2004;171:284-8.
17 Di Silverio F, D'Eramo G, Lubrano C, et al. Evidence that Serenoa repens extract
displays an antiestrogenic activity in prostatic tissue of benign prostatic hypertrophy
patients. Eur Urol 1992;21:309-14.

346 Guia de Produtos Naturais


SELÊNIO

Indicações e Oral:
Dosagens: • Imunoestimulante: 100 mcg/dia de selênio elementar (28).
• Para doença de Keshan: 30 mcg/dia são considerados
necessários para prevenir o desenvolvimento de doenças as
quais estão associadas com a deficiência de selênio (5).
• Para envenenamento por arsênico: 100-200 mcg de
selênio-levedura diariamente por 14 meses (7).
• Para melhora da função imune em pacientes infectados
por vírus: 100 mcg de selênio elementar associado a 150 UI
de vitamina E (29).
• Para pacientes com vírus da imunodeficiência humana
(HIV): 250 mcg de L-selenometionina diariamente por 12
meses (6).
• Para prevenção de câncer: 200 mcg/dia (1, 2, 3, 4).
• Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I.

Segurança: Oralmente, selênio parece ser seguro quando administrado a


curto prazo e em quantidades abaixo do nível de ingestão
superior tolerável (UL) (8, 6, 7, 9, 10, 11, 12) (Ver tabelas –
Anexo I).

Crianças: Selênio parece ser seguro quando administrado a


curto prazo e em quantidades abaixo do nível de ingestão
superior tolerável (UL) (Ver tabelas – Anexo I).

Gravidez: Selênio parenteral é classificado como categoria C.

Lactação: Ingestão de selênio pode afetar a concentração do


plasma materno e concentrações de leite; existe uma correlação
entre a ingestão maternal e selênio no leite humano (27).

Reações • Alopecia.
Adversas: • Diabetes mellitus.
• Diarreia.
• Fatiga.
• Halitose.
• Irritabilidade.
• Náusea/vômito.
• Sabor metálico.

Interações: Medicamentos:
• Barbituratos – Moderado.
• Contraceptivos – Leve.
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado.
• Inibidores da HMG-CoA redutase (“estatinas”) – Moderado.
• Sais de ouro – Leve.
• Varfarina – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Astragalus (13).
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetárias
• Vitamina C (14, 15)
• Zinco (16, 17).

Guia de Produtos Naturais 347


Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Infertilidade (21).
• Câncer de pele (3).
• Cirurgia.
• Hemodiálise (18, 19).
• Hipotireoidismo (20, 8)

Exames laboratoriais:
• Creatinina quinase (23).
• Eletrocardiograma (ECG) (8).
• Exames de selênio no sangue (22).
• Lipoproteína-2 de alta densidade (HDL2) (24).
• Motilidade do espermatozoide (21).
• Testes da função tireoidea (25, 26).

Referências: 1 Clark LC, Combs GF Jr, Turnbull BW, et al. Effects of selenium supplementation for
cancer prevention in patients with carcinoma of the skin. A randomized controlled trial.
JAMA 1996;276:1957-63.
2 Clark LC, Dalkin B, Krongrad A, et al. Decreased incidence of prostate cancer with
selenium supplementation: results of a double-blind cancer prevention trial. Br J Urol
1998;81:730-4.
3 Duffield-Lillico AJ, Slate EH, Reid ME, et al. Selenium supplementation and secondary
prevention of nonmelanoma skin cancer in a randomized trial. J Natl Cancer Inst
2003;95:1477-81.
4 Lippmann SM, Klein EA, Goodman PJ, et al. Effect of selenium and vitamin E on risk of
prostate cancer and other cancers: the selenium and vitamin E cancer prevention trial
(SELECT). JAMA 2009;301:39-51.
5 Koller LD, Exon JH. The two faces of selenium-deficiency and toxicity--are similar in
animals and man. Can J Vet Res 1986;50:297-306.
6 Constans J, Delmas-Beauvieux MC, Sergeant C, et al. One-year antioxidant
supplementation with beta-carotene or selenium for patients infected with human
immunodeficiency virus: a pilot study. Clin Infect Dis 1996;23:654-6.
7 Wuyi W, Linsheng Y, Shaofan H, et al. Prevention of endemic arsenism with selenium.
Curr Sci 2001;81:1215-8.
8 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Vitamin C,
Vitamin E, Selenium, and Carotenoids. Washington, DC: National Academy Press, 2000.
Available at: http://www.nap.edu/books/0309069351/html/.
9 Shen CL, Song W, Pence BC. Interactions of selenium compounds with other
antioxidants in DNA damage and apoptosis in human normal keratinocytes. Cancer
Epidemiol Biomarkers Prev 2001;10:385-90.
10 Schrauzer GN. Nutritional selenium supplements: product types, quality, and safety. J
Am Coll Nutr 2001;20:1-4.
11 Sher L. Role of selenium depletion in the etiopathogenesis of depression in patient with
alcoholism. Med Hypotheses 2002;59:330-3.
12 You WC, Brown LM, Zhang L, et al. Randomized double-blind factorial trial of three
treatments to reduce the prevalence of precancerous gastric lesions. J Natl Cancer Inst
2006;98:974-83.
13 Sors TG, Ellis DR, Na GN, et al. Analysis of sulfur and selenium assimilation in
Astragalus plants with varying capacities to accumulate selenium. Plant J 2005;42:785-97.
14 Flodin NW. Micronutrient supplements: toxicity and drug interactions. Prog Food Nutr
Sci 1990;14:277-331.
15 Ip C. Interaction of vitamin C and selenium supplementation in the modification of
mammary carcinogenesis in rats. J Natl Cancer Inst 1986;77:299-303.
16 Schrauzer GN. Anticarcinogenic effects of selenium. Cell Mol Life Sci 2000;57:1864-73.
17 House WA, Welch RM. Bioavailability of and interactions between zinc and selenium in
rats fed wheat grain intrinsically labeled with 65Zn and 75Se. J Nutr 1989;119:916-21.
18 Krizek M, Senft V, Motan J. Influence of hemodialysis on selenium blood levels. Sb Lek
2000;101:241-8.
19 Berger MM, Shenkin A, Revelly JP, et al. Copper, selenium, zinc, and thiamine balances
during continuous venovenous hemodiafiltration in critically ill patients. Am J Clin Nutr
2004;80:410-6.
20 Arnaud J, Malvy D, Richard MJ, et al. Selenium status in an iodine deficient population
of the West Ivory Coast. J Physiol Anthropol Appl Human Sci 2001;20:81-4.
21 Hawkes WC, Turek PJ. Effects of dietary selenium on sperm motility in healthy men. J
Androl 2001;22:764-72.
22 Chan S, Gerson B, Subramaniam S. The role of copper, molybdenum, selenium, and
zinc in nutrition and health. Clin Lab Med 1998;18:673-85.

348 Guia de Produtos Naturais


23 Ellenhorn MJ, et al. Ellenhorn's Medical Toxicology: Diagnoses and Treatment of
Human Poisoning. 2nd ed. Baltimore, MD: Williams & Wilkins, 1997.
24 Brown BG, Zhao XQ, Chait A. Simvastatin and niacin, antioxidant vitamins, or the
combination for the prevention of coronary disease. N Engl J Med 2001;345:1583-93.
25 Calomme MR, Vanderpas JB, Francois B, et al. Thyroid function parameters during a
selenium repletion/depletion study in phenylketonuric subjects. Experientia
1995;51:1208-15.
26 Duffield AJ, Thomson CD, Hill KE, Williams S. An estimation of selenium requirements
for New Zealanders. Am J Clin Nutr 1999;70:896-903.
27 Lawrence RA. Chapter 9: Diet and dietary supplements for the mother and infant. In:
Breastfeeding- A Guide for the Medical Profession. 5th ed. St. Louis MO: Mosby, Inc.;
1999.
28 McKenzie RC, Rafferty TS, Beckett GJ. Selenium: an essential element for immune
function. Immunol Today. 1998 Aug;19(8):342-5.
29 Beck MA. Selenium and Vitamin E Status: Impact on Viral Pathogenicity. J. Nutr. 137:
1338–1340, 2007.

Guia de Produtos Naturais 349


SITOSTANOL

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para hipercolesterolemia: Estudos clínicos têm usado de
800 mg a 4 g/dia (1). No entanto, doses acima de 2 g/dia não
parecem prover benefício adicional (2). Doses únicas
diariamente parecem ser tão efetivas quanto divididas em
doses, duas a três vezes ao dia (2).
• Para hipercolesterolemia familiar em crianças: Estudos
clínicos têm usado inicialmente 2-6 g/dia e então
gradualmente reduzido para 1,5 g/dia (3,4,5).

Segurança: Toxicidade: Oralmente o sitostanol tem sido usado com


segurança em estudos com duração de até 1 ano
(6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,5,16,17,1).

Crianças: Oralmente, o sitostanol tem sido usado com


segurança em crianças em estudos com duração de até 3 meses
(3,4,5,18,19). Não há informação confiável suficientemente
disponível a cerca da segurança do uso a longo prazo do
sitostanol em crianças.

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, sitostanol parece ser bem tolerado. Efeitos adversos


Adversas: não têm sido relatados em estudos clínicos em crianças ou
adultos (6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,5,16,17,20,21,22,18,19).
No entanto, devido ao sitostanol reduzir a absorção de colesterol
no estômago, pode ser esperado produzir algum sintoma
gastrintestinal do tipo diarreia ou excesso de gordura nas fezes
(esteatorreia).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Beta-caroteno (3,12,1,20,21,22).

Alimentos:
• Beta-caroteno (3,12,1,20,21,22).

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Colesterol sérico (6,7,9,10,11,13,15,5,16,17).

Referências: 1 Law M. Plant sterol and stanol margarines and health. BMJ 2000;320:861-4.
2 Lichtenstein AH, Deckelbaum RJ. Stanol/sterol ester-containing foods and blood
cholesterol levels: a statement for healthcare professionals from Nutrition Committee,
Council on Nutrition, Physical Activity, Metabolism of American Heart
Association. Circulation 2001;103:1177-9.
3 Vuorio AF, Gylling H, Turtola H, et al. Stanol ester margarine alone and with simvastatin
lowers serum cholesterol in families with familial hypercholesterolemia caused by the FH-
north karelia mutation. Arterioscler Thromb Vasc Biol 2000;20:500-6.
4 Becker M, Staab D, Von Bergmann K. Treatment of severe familial hypercholesterolemia
in childhood with sitosterol and sitostanol. J Pediatr 1993;122:292-6.

350 Guia de Produtos Naturais


5 Gylling H, Siimes MA, Miettinen TA. Sitostanol ester margarine in dietary treatment of
children with familial hypercholesterolemia. J Lipid Res 1995;36:1807-12.
6 Weststrate JA, Meijer GW. Plant sterol-enriched margarines and reduction of plasma
total- and LDL-cholesterol concentrations in normocholesterolaemic and mildly
hypercholesterolaemic subjects. Eur J Clin Nutr 1998;52:334-43.
7 Gylling H, Miettinen TA. Cholesterol reduction by different plant stanol mixtures and with
variable fat intake. Metabolism 1999;48:575-80.
8 Gylling H, Puska P, Vartiainen E, et al. Serum sterols during stanol ester feeding in a
mildly hypercholesterolemic population. J Lipid Res 1999;40:593-600.
9 Gylling H, Radhakrishnan R, Miettinen TA. Reduction of serum cholesterol in
postmenopausal women with previous myocardial infarction and cholesterol malabsorption
induced by dietary sitostanol ester margarine: women and dietary sitostanol. Circulation
1997;96:4226-31.
10 Gylling H, Miettinen TA. Serum cholesterol and cholesterol and lipoprotein metabolism
in hypercholesterolaemic NIDDM patients before and during sitostanol ester-margarine
treatment. Diabetologia 1994;37:773-80.
11 Gylling H, Miettinen TA. Effects of inhibiting cholesterol absorption and synthesis on
cholesterol and lipoprotein metabolism in hypercholesterolemic non-insulin-dependent
diabetic men. J Lipid Res 1996;37:1776-85.
12 Gylling H, Puska P, Vartiainen E, et al. Retinol, vitamin D, carotenes and alpha-
tocopherol in serum of a moderately hypercholesterolemic population consuming sitostanol
ester margarine. Am J Cardiol 1999;145:279-85.
14 Heinemann T, Kullak-Ublick GA, Pietruck B, et al. Mechanisms of action of plant sterols
on inhibition of cholesterol absorption. Comparison of sitosterol and sitostanol. Eur J Clin
Pharmacol 1991;40 Suppl 1:S59-63.
13 Hallikainen MA, Uusitupa MI. Effects of 2 low-fat stanol ester-containing margarines on
serum cholesterol concentrations as part of a low-fat diet in hypercholesterolemic
subjects. Am J Clin Nutr 1999;69:403-10.
15 Jones PJ, Ntanios FY, Raeini-Sarjaz M, et al. Cholesterol-lowering efficacy of a
sitostanol-containing phytosterol mixture with a prudent diet in hyperlipidemic men. Am J
Clin Nutr 1999;69:1144-50.
16 Miettinen TA, Puska P, Gylling H, et al. Reduction of serum cholesterol with sitostanol-
ester margarine in a mildly hypercholesterolemic population. N Engl J Med
1995;333(20):1308-12.
17 Vanhanen HT, Kajander J, Lehtovirta H. Serum levels, absorption efficiency, faecal
elimination and synthesis of cholesterol during increasing doses of dietary sitostanol esters
in hypercholesterolaemic subjects. Clin Sci (Colch) 1994;87:61-7.
18 Williams CL, Bollella MC, Strobino BA, et al. Plant stanol ester and bran fiber in
childhood: effects on lipids, stool weight and stool frequency in preschool children. J Am
Coll Nutr 1999;18:572-81.
19 Tammi A, Ronnemaa T, Gylling H, et al. Plant stanol ester margarine lowers serum
total and low-density lipoprotein cholesterol concentrations of healthy children: the STRIP
project. Spec Turku Coronary Risk Factors Intervention Project. J Pediatr 2000;136:503-
10.
20 Plat J, van Onselen EN, van Heugten MM, Mensink RP. Effects on serum lipids,
lipoproteins and fat soluble antioxidant concentrations of consumption frequency of
margarines and shortenings enriched with plant stanol esters. Eur J Clin Nutr
2000;54:671-7.
21 Hallikainen MA, Sarkkinen ES, Uusitupa MI. Effects of low-fat stanol ester enriched
margarines on concentrations of serum carotenoids in subjects with elevated serum
cholesterol concentrations. Eur J Clin Nutr 1999;53:966-9.
22 Hallikainen MA, Sarkkinen ES, Gylling H, et al. Comparison of the effects of plant sterol
ester and plant stanol ester-enriched margarines in lowering serum cholesterol
concentrations in hypercholesterolaemic subjects on a low-fat diet. Eur J Clin Nutr
2000;54:715-25.

Guia de Produtos Naturais 351


SOJA
(Glycine max)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para hiperlipidemia: Dose típica de 20-50 g/dia de proteína
da soja (1,2,3,4,5,6).
• Para prevenção de osteoporose: 40 g/dia de proteína da
soja contendo 2-2,25 mg de isoflavonas por grama têm sido
usados em estudos clínicos (7,8).
• Para sintomas da menopausa como ondas de calor: 20-
60 g/dia de proteína da soja fornecendo 34-76 mg de
isoflavonas (3,9); extratos concentrados de isoflavonas da soja
fornecendo 50-120 mg/dia de isoflavonas também têm sido
usados (10,11,12). Genisteína, uma isoflavona da soja, 54
mg/dia também tem sido usada (13).
• Para redução do risco de câncer de próstata: Dois ou mais
copos de leite de soja diariamente (14).
• Para proteinúria: Uma dieta limitada a 700-800 mg/kg de
proteína de soja ao dia (15).
• Para mastalgia cíclica em mulheres na pré-menopausa:
34 g de proteína da soja (como leite de soja) ao dia (16).
• Para diarréia em crianças: Fórmula infantil fortificada com
fibra da soja contendo 18-20 g de proteína da soja por litro
tem sido usada (17,18).
• Para diabetes tipo 2: Extrato touchi 300 mg três vezes ao
dia com alimentos (19).
• Para diabetes tipo 2 em mulheres na pós-menopausa: 30
g/dia de proteína da soja, contendo 132 mg de fitoestrógenos,
têm sido usados por até 12 semanas (20).
• Para hipertensão: 40 g diariamente ou 10 g de proteína da
soja fornecendo 18 mg de isoflavonas duas vezes ao dia
(3,21).
• Para prevenção de câncer pulmonar: Consumo de
isoflavonas da soja 8,3 mcg/dia até 83,2 mcg/dia tem sido
associado a redução do risco de câncer pulmonar comparado
ao consumo de quantias mais baixas (22).

Alimentos a base de soja contêm quantidades variáveis de


isoflavonas. Farinha de soja contém 2,6 mg de isoflavonas por
grama de farinha, sementes da soja fermentadas contêm 1,3
mg/g, sementes fervidas contêm 0,6 mg/g, leite de soja contém
0,4 mg/g, tofú contém 0,5 mg/g, semente de soja frita contém
0,7 mg/g, pasta da semente de soja contém 0,4 mg/g e molho
de soja contém 0,016 mg/g (23).

Segurança: Seguro quando a proteína da soja é usada oralmente e


apropriadamente. Produtos de proteína da soja em doses até 60
g/dia fornecendo até 185 mg de isoflavonas tem sido usados
com segurança em estudos com duração de até 16 semanas
(7,1,24,3,25,26,27,28,5,29,20,30,31).

Possivelmente seguro quando extratos de soja são usados


oralmente e apropriadamente, em curto prazo. Extratos da soja
contendo isoflavonas concentradas em doses de 35-120 mg/dia
parecem seguros quando usados por até 6 meses

352 Guia de Produtos Naturais


(10,11,32,33,34,35).

Possivelmente inseguro quando extratos da soja são usados


oralmente em altas doses, em longo prazo. Mulheres na pós-
menopausa que consomem comprimidos de isoflavonas da soja
150 mg/dia por 5 anos parecem ter um aumento na ocorrência
de hiperplasia endometrial (36). No entanto, não há evidência
que o consumo em uma dieta rica em alimentos a base de soja
cause este potencial efeito adverso. Pessoas que consomem
uma dieta rica em alimentos a base de soja atualmente parecem
ter um risco reduzido de câncer endometrial (37,30).

Crianças: Seguro quando consumido em quantidades


comumente encontradas em alimentos (38). Soja em
quantidades comumente encontradas em alimentos ou como um
componente de fórmula infantil parece ser seguro (39,40). O
uso regular de leite de soja pode levar a deficiência de
nutrientes (41). Embora as fórmulas infantis a base de proteína
da soja sejam frequentemente indicadas para crianças com
alergia ao leite, crianças com alergia severa ao leite de vaca
também são frequentemente sensíveis a proteína da soja (42).
Não há informação confiável disponível a cerca da segurança de
produtos a base de soja quando usados em quantidades maiores
que as encontradas em alimentos para crianças.

Gravidez: Seguro quando usado oralmente em quantidades


comumente encontradas em alimentos (38). Soja contém
constituintes estrogênicos (43,44,45,46,47,48). Teoricamente,
uso terapêutico da soja pode afetar de forma adversa o
desenvolvimento fetal; evite o uso.

Lactação: Seguro quando usado oralmente em quantidades


comumente encontradas em alimentos (38). Uma dose única de
20 g de sementes de soja torradas, contendo 37 mg de
isoflavonas, produz quatro a seis vezes menos isoflavonas no
leite materno que o fornecido por fórmulas infantis a base de
soja (49). Não há informação confiável disponível a cerca da
segurança a longo prazo do uso de quantidades terapêuticas da
soja durante a lactação.

Reações • Constipação.
Adversas: • Diarréia.
• Inchaço.
• Náusea
• Insônia.
• Erupção cutânea.
• Prurido.

Interações: Medicamentos:
• Antibióticos - Moderado.
• Substratos do citocromo P450 2C9 (CYP2C9) - Leve.
• Estrógenos - Moderado.
• Inibidores da monoamina oxidase - Grave.
• Tamoxifeno - Moderado.
• Varfarina - Moderado.

Guia de Produtos Naturais 353


Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Alimentos de origem vegetal.

Doenças ou condições:
• Rinite alérgica.
• Câncer de mama.
• Asma.
• Fibrose cística.
• Hipotireoidismo.
• Cálculos renais (nefrolitíase).
• Alergia ao leite.
• Insuficiência renal.
• Câncer de bexiga urinária.

Exames laboratoriais:
• Hormônio paratireóideo.
• Antígeno prostático específico (PSA):

Referências: 1 Wong WW, Smith EO, Stuff JE, et al. Cholesterol-lowering effect of soy protein in
normocholesterolemic and hypercholesterolemic men. Am J Clin Nutr 1998;68:1385S-9.
2 Bakhit RM, Klein BP, Essex-Sorlie D, et al. Intake of 25 g of soybean protein with or
without soybean fiber alters plasma lipids in men with elevated cholesterol concentrations.
J Nutr 1994;124:213-22.
3 Washburn S, Burke GL, Morgan T, et al. Effect of soy protein supplementation on serum
lipoproteins, blood pressure, and menopausal symptoms in perimenopausal women.
Menopause 1999;6:7-13.
4 Anderson JW, Johnstone BM, Cook-Newell ME. Meta-analysis of the effects of soy protein
intake on serum lipids. N Engl J Med 1995;333:276-82.
5 Teixeira SR, Potter SM, Weigel R, et al. Effects of feeding 4 levels of soy protein for 3
and 6 wk on blood lipids and apolipoproteins in moderately hypercholesterolemic men. Am
J Clin Nutr 2000;71:1077-84.
6 Gardner CD, Newell KA, Cherin R, Haskell WL. The effect of soy protein with or without
isoflavones relative to milk protein on plasma lipids in hypercholesterolemic
postmenopausal women. Am J Clin Nutr 2001;73:728-35.
7 Potter SM, Baum JA, Teng H, et al. Soy protein and isoflavones: their effects on blood
lipids and bone density in postmenopausal women. Am J Clin Nutr 1998;68:1375S-9S.
8 Alekel DL, St. Germain A, Peterson CT, et al. Isoflavone-rich soy protein isolate
attenuates bone loss in the lumbar spine of perimenopausal women. Am J Clin Nutr
2000;72:844-52.
9 Albertazzi P, Pansini F, Bonaccorsi G, et al. The effect of dietary soy supplementation on
hot flushes. Obstet Gynecol 1998;91:6-11.
10 Scambia G, Mango D, Signorile PG, et al. Clinical effects of a standardized soy extract
in postmenopausal women: a pilot study. Menopause 2000;7:105-11.
11 Upmalis DH, Lobo R, Bradley L, et al. Vasomotor symptom relief by soy isoflavone
extract tablets in postmenopausal women: A multicenter, double-blind, randomized,
placebo-controlled study. Menopause 2000;7:236-42.
12 Nahas EP, Neto JN, DeLuca L, et al. Benefits of soy germ isoflavone in postmenopausal
women with contraindication for conventional hormone replacement therapy. Maturitas
2004;48:372-80.
13 Crisafulli A, Marini H, Bitto A, et al. Effects of genistein on hot flushes in early
postmenopausal women: a randomized, double-blind EPT- and placebo-controlled study.
Menopause 2004;11:400-4.
14 Jacobsen BK, Knutsen SF, Fraser GE. Does high soy milk intake reduce prostate cancer
incidence? The Adventist Health Study. Cancer Causes Control 1998;9:553-7.
15 Gentile MG, Fellin G, Cofano F, et al. Treatment of proteinuric patients with a
vegetarian soy diet and fish oil. Clin Nephrol 1993;40:315-20.
16 McFadyen IJ, Chetty U, Setchell KDR, et al. A randomized double blind, cross over trial
of soya protein for the treatment of cyclical breast pain.Breast 2000;9:271-6.
17 Brown KH, Perez F, Peerson JM, et al. Effect of dietary fiber (soy polysaccharide) on
the severity, duration, and nutritional outcome of acute, watery diarrhea in children.
Pediatrics 1993;92:241-7.
18 Vanderhoof JA, Murray ND, Paule CL, et al. Use of soy fiber in acute diarrhea in infants
and toddlers. Clin Pediatr (Phila) 1997;36:135-9.
19 Hiroyuki F, Tomohide Y, Kazunori O. Efficacy and safety of Touchi extract, an alpha-
glucosidase inhibitor derived from fermented soybeans, in non-insulin-dependent diabetic
mellitus. J Nutr Biochem 2001;12:351-56.
20 Jayagopal V, Albertazzi P, Kilpatrick ES, et al. Beneficial effects of soy phytoestrogen

354 Guia de Produtos Naturais


intake in postmenopausal women with type 2 diabetes. Diabetes Care 2002;25:1709-14.
21 He J, Gu D, Wu X, et al. Effect of soybean protein on blood pressure: A randomized,
controlled trial. Ann Intern Med 2005;143:1-9.
22 Schabath MB, Hernandez LM, Wu X, et al. Dietary phytoestrogens and lung cancer risk.
JAMA 2005;294:1493-1504.
23 Somekawa Y, Chiguchi M, Ishibashi T, Aso T. Soy intake related to menopausal
symptoms, serum lipids, and bone mineral density in postmenopausal Japanese women.
Obstet Gynecol 2001;97:109-15.
24 Nilausen K, Meinertz H. Variable lipemic response to dietary soy protein in healthy,
normolipemic men. Am J Clin Nutr 1998;68:1380S-4S.
25 Arai Y, Watanabe S, Kimira M, et al. Dietary intake of flavonols, flavones and
isoflavones by Japanese women and the inverse correlation between quercetin intake and
plasma LDL cholesterol concentration. J Nutr 2000;130:2243-50.
26 Crouse JR III, Morgan T, Terry JG, et al. A randomized trial comparing the effect of
casein with that of soy protein containing varying amounts of isoflavones on plasma
concentrations of lipids and lipoproteins. Arch Intern Med 1999;159:2070-6.
27 Henkel. FDA. Soy: Health Claims for Soy Protein, Questions About Other Components.
May-June 2000. Available at: http://vm.cfsan.fda.gov/~dms/fdsoypr.html#health.
28 Sirtori CR, Pazzucconi F, Colombo L, et al. Double-blind study of the addition of high-
protein soya milk v. cows' milk to the diet of patients with severe hypercholesterolemia
and resistance to or intolerance of statins. Br J Nutr 1999;82:91-6.
29 Tonstad S, Smerud K, Hoie L. A comparison of the effects of 2 doses of soy protein or
casein on serum lipids, serum lipoproteins, and plasma total homocysteine in
hypercholesterolemic subjects. Am J Clin Nutr 2002;76:78-84.
30 Horn-Ross PL, John EM, Canchola AJ, et al. Phytoestrogen intake and endometrial
cancer risk. J Natl Cancer Inst 2003;95:1158-64.
31 Huntley AL, Ernst E. Soy for the treatment of perimenopausal symptoms--a systematic
review. Maturitas 2004;47:1-9.
32 Han KK, Soares JM Jr, Haidar MA, et al. Benefits of soy isoflavone therapeutic regimen
on menopausal symptoms. Obstet Gynecol 2002;99:389-94.
33 Kritz-Silverstein D, Von Muhlen D, Barrett-Connor E, Bressel MA. Isoflavones and
cognitive function in older women: the SOy and Postmenopausal Health In Aging
(SOPHIA) Study. Menopause 2003;10:196-202.
34 Duffy R, Wiseman H, File SE. Improved cognitive function in postmenopausal women
after 12 weeks of consumption of a soya extract containing isoflavones. Pharmacol
Biochem Behav 2003;75:721-9.
35 Kaari C, Haidar MA, Junior JMS, et al. Randomized clinical trial comparing conjugated
equine estrogens and isoflavones in postmenopausal women: a pilot study. Maturitas
2006;53:49-58.
36 Unfer V, Casini ML, Costabile L, et al. Endometrial effects of long-term treatment with
phytoestrogens: a randomized, double-blind, placebo-controlled study. Fertil Steril
2004;82:145-8.
37 Goodman MT, Wilkens LR, Hankin JH, et al. Association of soy and fiber consumption
with the risk of endometrial cancer. Am J Epidemiol 1997;146:294-306.
38 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval,
EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
39 Committee on Nutrition, American Academy of Pediatrics. Soy protein-based formulas:
recommendations for use in infant feeding. Pediatrics 1998;101:148-53.
40 Strom BL, Schinnar R, Ziegler EE, et al. Exposure to soy-based formula in infancy and
endocrinological and reproductive outcomes in young adulthood. JAMA 2001;286:807-14.
41 Imataka G, Mikami T, Yamanouchi H, et al. Vitamin D deficiency rickets due to soybean
milk. J Paediatr Child Health 2004;40:154-5.
42 Moro GE, Warm A, Arslanoglu S, Miniello V. Management of bovine protein allergy:
new perspectives and nutritional aspects. Ann Allergy Asthma Immunol 2002;89:91-6.
43 Pino AM, Valladares LE, Palma MA, et al. Dietary isoflavones affect sex hormone-
binding globulin levels in postmenopausal women. J Clin Endocrinol Metab 2000;85:2797-
800.
44 Baird DD, Umbach DM, Lansdell L, et al. Dietary intervention study to assess
estrogenicity of dietary soy among postmenopausal women. J Clin Endocrinol Metab
1995;80:1685-90.
45 Duncan AM, Underhill KE, Xu X, et al. Modest hormonal effects of soy isoflavones in
postmenopausal women. J Clin Endocrinol Metab 1999;84:3479-84.
46 Ginsburg J, Prelevic GM. Lack of significant hormonal effects and controlled trials of
phyto-oestrogens. Lancet 2000;355:163-4.
47 Hargreaves DF, Potten CS, Harding C, et al. Two-week dietary soy supplementation
has an estrogenic effect on normal premenopausal breast. J Clin Endocrinol Metab
1999;84:4017-24.
48 Setchell KD, Cassidy A. Dietary isoflavones: biological effects and relevance to human
health. J Nutr 1999;129:758S-67S.
49 Franke AA, Custer LJ, Tanaka Y. Isoflavones in human breast milk and other biological
fluids. Am J Clin Nutr 1998;68:1466-73.

Guia de Produtos Naturais 355


SULFATO DE CONDROITINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para osteoartrite: A dose típica de sulfato de condroitina é
200-400 mg duas a três vezes ao dia (1, 2, 3, 4, 5) ou 1000-
1200 mg como uma única dose ao dia (2, 6). Dosagem
intermitente também parece ser efetiva. Um estudo usou 800
mg/dia por 3 meses seguidos por 3 meses sem, e então 3
meses de tratamento novamente (7).
• Para prevenção de infarto do miocárdio recorrente: 10 g
diariamente divididos em 3 doses por 3 meses, seguido por 1,5
g divididos em 3 doses como terapia de manutenção (8).

Tópica:
• Para osteoartrite: Administração tópica de um creme
contendo 50 mg/g de sulfato de condroitina, 30 mg/g de
sulfato de glucosamina, 140 mg/g de cartilagem de tubarão e
32 mg/g de cânfora tem sido usado como necessário para dor
em articulações por até 8 semanas (9).

Intramuscular:
• Para osteoartrite: Polissulfato de condroitina 50 mg duas
vezes por semana por 8 semanas a cada 4 meses (5).

Segurança: Sulfato de condroitina tem sido usado com segurança em


estudos com duração de 2 meses até 6 anos (10, 8, 1, 2, 3, 11).
No entanto, uma vez que a condroitina geralmente é derivada
da cartilagem bovina existe preocupação a cerca da
contaminação por doenças das partes dos animais (18). Até o
momento, não foi informado nenhum caso de transmissão
devido o uso de preparações de condroitina contaminadas.

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, sulfato de condroitina é geralmente bem tolerado.


Adversas: Alguns pacientes podem ter dor epigástrica e náusea.

Interações: Medicamentos:
• Varfarina - Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Asma (12, 13).
• Câncer de próstata (14, 15).
• Distúrbios de coagulação.

Exames laboratoriais:
• Antifator Xa (17).
• Índice de normalização internacional (INR)/ tempo de

356 Guia de Produtos Naturais


protrombina (PT) (16).

Referências: 1 Uebelhart D, Thonar EJ, Delmas PD, et al. Effects of oral chondroitin sulfate on the
progression of knee osteoarthritis: a pilot study. Osteoarthritis Cartilage 1998;6:39-46.
2 Bourgeois P, Chales G, Dehais J, et al. Efficacy and tolerability of chondroitin sulfate
1200 mg/day vs chondroitin sulfate 3 x 400 mg/day vs placebo. Osteoarthritis Cartilage
1998;6:25-30.
3 Bucsi L, Poor G. Efficacy and tolerability of oral chondroitin sulfate as a symptomatic
slow-acting drug for osteoarthritis (SYSADOA) in the treatment of knee osteoarthritis.
Osteoarthritis Cartilage 1998;6 Suppl A:31-6.
4 Leffler CT, Philippi AF, Leffler SG, et al. Glucosamine, chondroitin, and manganese
ascorbate for degenerative joint disease of the knee or low back: a randomized, double-
blind, placebo-controlled pilot study. Mil Med 1999;164:85-91.
5 Verbruggen G, Goemaere S, Veys EM. Systems to assess the progression of finger joint
osteoarthritis and the effects of disease modifying osteoarthritis drugs. Clin Rheumatol
2002;21:231-43.
6 Mazieres B, Combe B, Phan Van A, et al. Chondroitin sulfate in osteoarthritis of the
knee: a prospective, double blind, placebo controlled multicenter clinical study. J
Rheumatol 2001;28:173-81.
7 Uebelhart D, Malaise M, Marcolongo R, et al. Intermittent treatment of knee
osteoarthritis with oral chondroitin sulfate: A one-year, randomize, double-blind,
multicenter study versus placebo. Osteoarthritis Cartilage 2004;12:269-76.
8 Morrison LM, Enrick N. Coronary heart disease: reduction of death rate by chondroitin
sulfate A. Angiology 1973;24:269-87.
9 Cohen M, Wolfe R, Mai T, Lewis D. A randomized, double blind, placebo controlled trial of
a topical cream containing glucosamine sulfate, chondroitin sulfate, and camphor for
osteoarthritis of the knee. J Rheumatol 2003;30:523-8.
10 Leeb BF, Schweitzer H, Montag K, Smolen JS. A meta-analysis of chondroitin sulfate in
the treatment of osteoarthritis. J Rheumatol 2000;27:205-11.
11 McAlindon TE, LaValley MP, Gulin JP, Felson DT. Glucosamine and Chondroitin for
Treatment of Osteoarthritis A Systematic Quality Assessment and Meta-analysis. JAMA
2000;283:1469-75.
12 Tallia AF, Cardone DA. Asthma exacerbation associated with glucosamine-chondroitin
supplement. J Am Board Fam Pract 2002;15:481-4.
13 Huang J, Olivenstein R, Taha R, et al. Enhanced proteoglycan deposition in the airway
wall of atopic asthmatics. Am J Respir Crit Care Med 1999;160:725-9.
14 Ricciardelli C, Quinn DI, Raymond WA, et al. Elevated levels of peritumoral chondroitin
sulfate are predictive of poor prognosis in patients treated by radical prostatectomy for
early-stage prostate cancer. Cancer Res 1999;59:2324-8.
15 Sakko AJ, Ricciardelli C, Mayne K, et al. Modulation of prostate cancer cell attachment
to matrix by versican. Cancer Res 2003;63:4786-91.
16 Rozenfeld V, Crain JL, Callahan AK. Possible augmentation of warfarin effect by
glucosamine-chondroitin. Am J Health Syst Pharm 2004;61:306-307.
17 Chavez ML. Glucosamine sulfate and chondroitin sulfates. Hosp Pharm 1997;32:1275-
85.
18 Lewis CJ. Letter to reiterate certain public health and safety concerns to firms
manufacturing or importing dietary supplements that contain specific bovine tissues. FDA.
Available at: www.cfsan.fda.gov/~dms/dspltr05.html.

Guia de Produtos Naturais 357


SULFATO DE GLICOSAMINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para auxiliar na recuperação de pacientes com dano
agudo no joelho: 1500 mg/dia (27).
• Para osteoartrite da articulação têmporo-mandibular
(TMJ): 500 mg três vezes ao dia (7).
• Para osteoartrite: A dose típica é de 1500 mg uma vez ao
dia ou dividida em 3 doses (1, 2, 3, 4, 5, 6). Um estudo usou
500 mg de glicosamina mais 500 mg de MSM três vezes ao dia
(26).

Tópica:
• Para osteoartrite: Administração tópica de um creme
contendo 30 mg/g de sulfato de glicosamina, 50 mg/g de
sulfato de condroitina, 140 mg/g de cartilagem de tubarão e
32 mg/g de cânfora tem sido usado como necessário para dor
em articulações por até 8 semanas (8).

Parenteral:
A administração intramuscular, intravenosa e intra-articular é
usada em alguns países (9). Em um estudo, foi usado sulfato de
glicosamina 400 mg IM duas vezes por semana (10).

Segurança: Glicosamina tem sido usada com segurança em múltiplos


estudos clínicos com duração de 4 semanas a 3 anos (11, 1, 2,
3, 12, 4, 5, 6, 13, 14, 15, 16). Glicosamina intramuscular parece
ser bem tolerada quando administrada duas vezes por semana
por até 6 semanas (10).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, sulfato de glicosamina pode comumente causar


Adversas: problemas gastrintestinais leves incluindo náusea, azia, diarreia
e constipação. Sonolência, reações cutâneas também são
reportadas (17).

Interações: Medicamentos:
• Acetaminofeno - Leve.
• Drogas antidiabéticas - Leve.
• Quimioterapia com antimitóticos - Moderado.
• Varfarina - Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Asma (18).
• Diabetes (19).
• Hiperlipidemia (20).
• Hipertensão (19, 21).

358 Guia de Produtos Naturais


• Alergia a frutos do mar (22).

Exames laboratoriais:
• Glicose no sangue (23, 24, 19).
• Índice de normalização internacional (INR)/ tempo de
protrombina (PT) (25).

Referências: 1 Drovanti A, Bignamini AA, Rovati AA. Therapeutic activity of oral glucosamine sulfate in
osteoarthrosis: a placebo-controlled, double-blind investigation. Clin Ther 1980;3:260-72.
2 Lopes Vaz AL. Double-blind, clinical evaluation of the relative efficacy of ibuprofen and
glucosamine sulphate in the management of osteoarthrosis of the knee in out-patients.
Curr Med Res Opin 1982;8:145-9.
3 Pujalte JM, Llavore EP, Ylescupidez FR. Double-blind clinical evaluation of oral
glucosamine sulphate in the basic treatment of osteoarthrosis. Curr Med Res Opin
1980;7:110-4.
4 Forster K, Schmid K, Rovati L, et al. Longer-term treatment of mild-to-moderate
osteoarthritis of the knee with glucosamine sulfate- a randomized controlled, double-blind
clinical study. Eur J Clin Pharmacol 1996;50:542.
5 Reginster JY, Deroisy R, Rovati LC, et al. Long-term effects of glucosamine sulfate on
osteoarthritis progression: a randomized, placebo-controlled trial. Lancet 2001;357:251-6.
6 Pavelka K, Gatterova J, Olejarova M, et al. Glucosamine sulfate use and delay of
progression of knee osteoarthritis: A 3-year, randomized, placebo-controlled, double-blind
study. Arch Intern Med 2002;162:2113-23.
7 Thie NM, Prasad NG, Major PW. Evaluation of glucosamine sulfate compared to ibuprofen
for the treatment of temporomandibular joint osteoarthritis: a randomized double blind
controlled 3 month clinical trial. J Rheumatol 2001;28:1347-55.
8 Cohen M, Wolfe R, Mai T, Lewis D. A randomized, double blind, placebo controlled trial of
a topical cream containing glucosamine sulfate, chondroitin sulfate, and camphor for
osteoarthritis of the knee. J Rheumatol 2003;30:523-8.
9 da Camara CC, Dowless GV. Glucosamine sulfate for osteoarthritis. Ann Pharmacother
1998;32:580-7.
10 Reichelt A. Efficacy and safety of intramuscular glucosamine sulfate in osteoarthritis of
the knee. A randomised, placebo-controlled, double-blind study. Arzneimittelforschung
1994;44:75-80.
11 McAlindon TE, LaValley MP, Gulin JP, Felson DT. Glucosamine and Chondroitin for
Treatment of Osteoarthritis A Systematic Quality Assessment and Meta-analysis. JAMA
2000;283:1469-75.
12 Qiu GX, Gao SN, Giacovelli G, et al. Efficacy and safety of glucosamine sulfate versus
ibuprofen in patients with knee osteoarthritis. Arzneimittelforschung 1998;48:469-74.
13 Towheed TE. Current status of glucosamine therapy in osteoarthritis. Arthritis Rheum
2003;49:601-4.
14 Bruyere O, Pavelka K, Rovati LC, et al. Glucosamine sulfate reduces osteoarthritis
progression in postmenopausal women with knee osteoarthritis: evidence from two 3-year
studies. Menopause 2004;11:138-43.
15 Towheed TE, Anastassiades TP, Shea B, et al. Glucosamine therapy for treating
osteoarthritis. Cochrane Database Syst Rev 2001;1:CD002946.
16 Towheed TE, Maxwell L, Anastassiades TP, et al. Glucosamine therapy for treating
osteoarthritis. Cochrane Database Syst Rev 2005;(2):CD002946.
17 Barclay TS, Tsourounis C, McCart GM. Glucosamine. Ann Pharmacother 1998;32:574-
9.
18 Tallia AF, Cardone DA. Asthma exacerbation associated with glucosamine-chondroitin
supplement. J Am Board Fam Pract 2002;15:481-4.
19 Almada A, Harvey P, Platt K. Effects of chronic oral glucosamine sulfate on fasting
insulin resistance index (FIRI) in non-diabetic individuals. FASEB J 2000;14:A750.
20 Tannock LR, Kirk EA, King VL, et al. Glucosamine supplementation accelerates early
but not late atherosclerosis in LDL receptor-deficient mice. J Nutr 2006;136:2856-61.
21 Does glucosamine increase serum lipid levels and blood pressure? Pharmacist's
Letter/Prescriber's Letter 2001;17(11):171115.
22 Gray HC, Hutcheson PS, Slavin RG. Is glucosamine safe in patients with seafood
allergy (letter)? J Allergy Clin Immunol 2004;114:459-60.
23 Balkan B, Dunning BE. Glucosamine inhibits glucokinase in vitro and produces a
glucose-specific impairment of in vivo insulin secretion in rats. Diabetes 1994;43:1173-9.
24 Giaccari A, Morviducci L, Zorretta D, et al. In vivo effects of glucosamine on insulin
secretion and insulin sensitivity in the rat: possible relevance to the maladaptive
responses to chronic hyperglycaemia. Diabetologia 1995;38:518-24.
25 Rozenfeld V, Crain JL, Callahan AK. Possible augmentation of warfarin effect by glucosa
mine-chondroitin. Am J Health Syst Pharm 2004;61:306-307.
26 Usha PR, Naidu MUR. Randomised, Double-Blind, Parallel, Placebo-Controlled Study of
Oral Glucosamine, Methylsulfonylmethane and their Combination in Osteoarthritis. Clin
Drug Invest 2004; 24 (6): 353-363.
27 S.M. Ostojic; M. Arsic; S. Prodanovic; J. Vukovic; M. Zlatanovic. Glucosamine
Administration in Athletes: Effects on Recovery of Acute Knee Injury. Res Sports Med.
2007;15(2):113-124.

Guia de Produtos Naturais 359


TAMARINDO
(Tamarindus indica)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Como um laxante: 10-50 g de pasta de tamarindo é usado
oralmente (1). Esta pasta é preparada da fruta fermentada de
Tamarindus indica (1).

Tópica:
• Nenhuma dosagem típica.

Segurança: Seguro quando usado oralmente em quantidades comumente


encontradas em alimentos. Tamarindo tem status GRAS
(Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como
Seguro) para uso em alimentos nos U.S (2).

Não há informação confiável disponível a cerca da segurança do


tamarindo quando usado em quantidades maiores que as
encontradas em alimentos

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso em quantidades maiores que as encontradas em alimentos.

Reações Não informado.


Adversas:

Interações: Medicamentos:
• Aspirina - Moderado.
• Ibuprofeno - Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicines. 1st ed. Montvale, NJ:
Medical Economics Company, Inc., 1998.
2 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.

360 Guia de Produtos Naturais


TAURINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para tratamento de insuficiência cardíaca congestiva: 2-
6 g/dia divididos em duas ou três doses têm sido usados em
estudos clínicos (1, 2, 3, 4, 5).
• Para tratamento de hepatite aguda: 4 g três vezes ao dia
por 6 semanas (6).
• Para tratamento de esteatorreia em crianças com
fibrose cística: 30 mg/kg/dia por 4 meses em adição a
suplementação de enzima pancreática (5).
• Como tratamento auxiliar em doença cardíaca
coronariana: 1 g duas a três vezes ao dia (9).

Segurança: Toxicidade: Taurina tem sido usada com segurança em estudos


com duração de até 1 ano (2, 6, 4, 5).

Crianças: Taurina tem sido administrado em crianças com


aparente segurança por até 4 meses (5).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, não têm sido relatados efeitos colaterais em estudos


Adversas: clínicos usando a taurina por até um ano (2, 6, 4, 5). Em um
caso, ocorreu encefalopatia em um fisiculturista que tomou
cerca de 14 g de taurina em combinação com insulina e
esteroides anabolizantes (7). Porém, não se sabe se foi devido à
ingestão da taurina ou das outras drogas (7).

Interações: Medicamentos:
• Lítio – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Transtorno bipolar (8).

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Niittynen L, Nurminen ML, Korpela R, et al. Role of arginine, taurine, and homocysteine
in cardiovascular diseases. Ann Med 1999;31:318-26.
2 Azuma J, Sawamura A, Awata N. Usefulness of taurine in chronic congestive heart
failure andits prospective application. Jpn Circ J 1992;56:95-9.
3 Azuma J, Hasegawa H, Sawamura A, et al. Therapy of congestive heart failure with
orally administered taurine. Clin Ther 1983;5:398-408.
4 Azuma J, Hasegawa H, Awata N, et al. Taurine for the treatment of congestive heart
failure in humans. Prog Clin Biol Res 1983;125:61-72.
5 Azuma J. Long-term effect of taurine in congestive heart failure: Preliminary report. Adv
Exp Med Biol 1994;359:425-33.
6 Azuma J, Sawamura A, Awata N, et al. Therapeutic effect of taurine in congestive heart
failure: a double-blind crossover trial. Clin Cardiol 1985;8:276-82.
7 Obermann M, Schorn CF, Mummel P, et al. Taurine induced toxic encephalopathy? Clin
Neurol Neurosurg 2006;108:812-3.

Guia de Produtos Naturais 361


8 Machado-Vieira R, Viale CI, Kapczinski F. Mania associated with an energy drink: the
possible role of caffeine, taurine, and inositol. Can J Psychiatry 2001;46:454-5.
9 Militante JD, Lombardini JB. Increased cardiac levels of taurine in cardiomyopathy: the
paradoxical benefits of oral taurine treatment. Nutrition Research 21 (2001) 93–102.

362 Guia de Produtos Naturais


TEANINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para ansiedade: 200 mg/dia têm sido usados (1).

Segurança: Toxicidade: Possivelmente seguro quando usado oralmente por


um curto período de tempo. Há alguma evidência que a dose de
200 mg de teamina pode ser seguramente usada quando
administrada uma vez por semana por 3 semanas (1).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Nenhum relato.


Adversas:

Interações: Medicamentos:
• Drogas anti-hipertensivas– Moderado (2).
• Drogas estimulantes – Moderado (3, 4).

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Lu K, Gray MA, Oliver C, et al. The acute effects of L-theanine in comparison with
alprazolam on anticipatory anxiety in humans. Hum Psychopharmacol Clin Exp
2004;19:457–65.
2 Yokogoshi H, Kobayashi M. Hypotensive effect of gamma-glutamylethylamide in
spontaneously hypertensive rats. Life Sci 1998;62:1065-8.
3 Kakuda T, Yanase H, Utsunomiya K, et al. Protective effect of gamma-
glutamylethylamide (theanine) on ischemic delayed neuronal death in gerbils. Neurosci
Lett 2000;289:189-92.
4 Kimura R, Murata T. Effect of theanine on norepinephrine and serotonin levels in rat
brain. Chem Pharm Bull 1986;34:3053-57.

Guia de Produtos Naturais 363


TIROSINA

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para melhora o estado de vigilância após privação de
sono: 150 mg/kg/dia (1).

Segurança: É seguro em quantidade geralmente encontrada nos alimentos.


Tirosina tem o status GRAS (Generally Recognized As Safe -
Geralmente Reconhecido como Seguro) nos U.S. (2). Tirosina
parece ser segura quando usado em doses até 150 mg/kg por
dia.

Gravidez e lactação: Não há informação confiável suficiente a


cerca da segurança da tirosina durante a gestação e lactação
quando usados em doses medicamentosas.

Reações Oralmente, tirosina pode causar náusea, cefaléia, fadiga, azia e


Adversas: artralgia (3).

Interações: Medicamentos:
• Levodopa – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Hipertireoidismo, doença de Graves (4).

Exames laboratoriais:
• Hormônio tireoestimulante (TSH) (4).

Referências: 1 Neri DF, Wiegmann D, Stanny RR, et al. The effects of tyrosine on cognitive
performance during extended wakefulness. Aviat Space Environ Med 1995;66:313-9.
2 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
3 Wood DR, Reimherr FW, Wender PH. Amino acid precursors for the treatment of
attention deficit disorder, residual type. Psychopharmacol Bull 1985;21:146-9.
4 van Spronsen FJ, van Rijn M, Bekhof J. Phenylketonuria: tyrosine supplementation in
phenylalanine-restricted diets. Am J Clin Nutr 2001;73:153-7.

364 Guia de Produtos Naturais


TRIBULUS
(Tribulus terrestris)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para desempenho atlético: 250 mg/dia (3,21 mg/kg) (1,2).

Segurança: Tribulus terrestris foi utilizado seguramente em estudos por até


oito 8 semanas (1,2). A segurança a longo prazo do Tribulus
terrestris é desconhecida.

Gravidez: Pesquisa em animais sugere que o Tribulus terrestris


pode afetar adversamente o desenvolvimento fetal (3); evite o
uso.
Lactação: Informação segura disponível é insuficiente; evite o
uso.

Reações Oralmente, os suplementos de Tribulus terrestris não foram


Adversas: associados a efeitos adversos (4,1). Há relato de um caso de
pneumotórax bilateral relacionado à remoção de uma fruta de
Tribulus terrestris (5).

Interações: Medicamentos:
• Drogas antidiabéticas

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Câncer de próstata/condições.
• Hipertrofia prostática benigna (HPB).

Exames laboratoriais:
• Glicose sanguínea.

1 Brown GA, Vukovich MD, Reifenrath TA, et al. Effects of anabolic precursors on serum testosterone
Referências: concentrations and adaptations to resistance training in young men. Int J Sport Nutr Exerc Metab
2000;10:340-59.
2 Antonio J, Uelmen J, Rodriguez R, Earnest C. The effects of Tribulus terrestris on body composition
and exercise performance in resistance-trained males. Int J Sport Nutr Exerc Metab 2000;10:208-
15.
3 Walker D, Bird A, Flora T, O'Sullivan B. Some effects of feeding Tribulus terrestris, Ipomoea
lonchophylla and the seed of Abelmoschus ficulneus on fetal development and the outcome of
pregnancy in sheep. Reprod Fertil Dev 1992;4:135-44.
4 Wang B, Ma L, Liu T. 406 cases of angina pectoris in coronary heart disease treated with saponin
of Tribulus terrestris. Chung Hsi I Chieh Ho Tsa Chih 1990;10:85-7.
5 Dudley JP. Bilateral pneumothorax resulting from the bronchoscopic removal of a puncture vine
fruit. Ann Otol Rhinol Laryngol 1983;92:396-7.

Guia de Produtos Naturais 365


TRIGLICERÍDEOS DE CADEIA MÉDIA
(TCM)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para o controle de crises epilépticas em crianças: Óleo
TCM é usado como 60% da ingestão calórica (1).
• Para doença de Alzheimer: Um produto específico de TCM
(AC-1202) 20 g/dia tem sido usado (2).

Intravenosa:
• Como uma fonte de gordura em fórmulas para nutrição
parenteral: Uma mistura de gordura contendo 50% de TCM e
50% de triglicerídeos de cadeia longa é comumente usada
(3,4,5).

Segurança: Crianças: TCMs têm sido usados com segurança em crianças


com desordens epilépticas (6,1).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, TCMs pode causar distúrbio gastrintestinal


Adversas: significante. Diarreia é o efeito colateral mais comum (1,7,2).
Outros relatos incluem vômito, irritabilidade, náusea,
desconforto abdominal, ruídos intestinais e deficiência de ácidos
graxos essenciais (1,7). A administração de TCMs com alimentos
pode reduzir estes efeitos adversos (6). Óleo TCM contém 6-8,5
calorias/g. Uma colher das de sopa fornece cerca de 14 g e
cerca de 115 calorias (8). Consumo excessivo pode resultar em
ganho de peso.

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Alimentos (6).

Doenças ou condições:
• Diabetes (8).
• Encefalopatia hepática, cirrose (8).

Exames laboratoriais:
• Triglicerídeos (9).

Referências: 1 Trauner DA. Medium-chain triglyceride (MCT) diet in intractable seizure


disorders. Neurology 1985;35:237-8.
2 Henderson ST, Vogel JL, Barr LJ, et al. Study of the ketogenic agent AC-1202 in mild to
moderate Alzheimer's disease: a randomized, double-blind, placebo-controlled,
multicenter trial. Nutr Metab (Lond) 2009;6:31.
3 Nijveldt RJ, Tan AM, Prins HA, et al. Use of a mixture of medium-chain triglycerides and
longchain triglycerides versus long-chain triglycerides in critically ill surgical patients: a
randomized prospective double-blind study.Clin Nutr 1998;17:23-9.
4 Ball MJ. Parenteral nutrition in the critically ill: use of a medium chain triglyceride
emulsion. Intensive Care Med 1993;19:89-95.
5 Clarke PJ, Ball MJ, Hands LJ, et al. Use of a lipid containing medium chain triglycerides in

366 Guia de Produtos Naturais


patients receiving TPN: a randomized prospective trial. Br J Surg 1987;74:701-4.
6 Sills MA, Forsythe WI, Haidukewych D, et al. The medium chain triglyceride diet and
intractable epilepsy. Arch Dis Child 1986;61:1168-72.
7 Ruppin DC, Middleton WR. Clinical use of medium chain triglycerides. Drugs
1980;20:216-24.
8 Bach AC, Babayan VK. Medium-chain triglycerides: an update. Am J Clin Nutr
1982;36:950-62.
9 Calabrese C, Myer S, Munson S, et al. A cross-over study of the effect of a single oral
feeding of medium chain triglyceride oil vs canola oil on post-ingestion plasma triglyceride
levels in healthy men. Altern Med Rev 1999;4:23-8.

Guia de Produtos Naturais 367


UNHA DE GATO
(Uncaria tomentosa)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para osteoartrite de joelho: 100 mg/dia de extrato aquoso
liofilizado de unha de gato (1).
• Para artrite reumatóide: 60 mg/dia de um extrato de unha
de gato específico (livre de alcalóides oxindólicos tetracíclicos)
dividido em três doses ao dia (2).

Segurança: Seguro quando usado oralmente, a curto prazo. Um extrato


aquoso liofilizado específico parece ser seguro quando usado por
até quatro semanas (1). Outro extrato de unha de gato, livre de
alcalóides oxindólicos tetracíclicos, parece ser seguro quando
usado por até 24 semanas (2).

Gravidez: Possivelmente inseguro quando usado oralmente. Há


preocupação que a unha de gato possa ser insegura baseado em
seu uso como um contraceptivo (3); evite o uso.

Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Oralmente, unha de gato pode causar cefaléia, vertigem e


Adversas: vômito (1).

Interações: Medicamentos:
• Drogas anti-hipertensivas – Moderado.
• Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) – Moderado.
• Imunosupressores – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Doenças autoimunes.
• Hipotensão.
• Leucemia.
• Cirurgia.

Exames laboratoriais:
• Leucócitos.

Referências: 1 Piscoya J, Rodriguez Z, Bustamante SA, et al. Efficacy and safety of freeze-dried cat's
claw in osteoarthritis of the knee: mechanisms of action of the species Uncaria
guianensis. Inflamm Res 2001;50:442-448.
2 Mur E, Hartig F, Eibl G, Schirmer M. Randomized double blind trial of an extract from the
pentacyclic alkaloid-chemotype of uncaria tomentosa for the treatment of rheumatoid
arthritis. J Rheumatol 2002;29:678-81.
3 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's
Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997.

368 Guia de Produtos Naturais


UVA URSI
(Arctostaphylos uva-ursi)

Indicações e Oral:
Dosagens: A dose típica da erva seca é de 1,5-4 g/dia (4). O extrato fluido
(1:1 em álcool a 25%) é administrado 1,5-4 mL três vezes ao
dia (1). Uva ursi não deve ser usado por mais de uma semana
sem monitoramento devido seu risco potencial (2). Limitar seu
uso para menos que 5 vezes por ano (2).

Segurança: Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, uva ursi pode causar náusea, vômito (3),


Adversas: desconforto gastrintestinal e descoloração da urina (1). Grandes
quantidades podem ser oxitócico, aumentando a rapidez do
parto (1). Um grama de hidroquinona, equivalente a 6-20 g de
uva ursi, pode causar tinido, náusea, vômito, falta de ar,
cianose, convulsões, delírio e colapso (1). Cinco gramas de
hidroquinona, equivalente a 30-100 g de uva ursi, pode causar
morte (1). Outros efeitos adversos devido a uva ursi incluem
hepatotoxicidade, irritação e inflamação das membranas
mucosas do trato urinário (4). Uso crônico, especialmente em
crianças (4), pode causar insuficiência hepática devido ao seu
conteúdo de tanino (1).

Interações: Medicamentos:
• Lítio – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desordens renais (5, 6).
• Irritação gastrintestinal (5, 6).

Exames laboratoriais:
• Testes colorimétricos de urina (1).

Referências: 1 Newall CA, Anderson LA, Philpson JD. Herbal Medicine: A Guide for Healthcare
Professionals. London, UK: The Pharmaceutical Press, 1996.
2 Schulz V, Hansel R, Tyler VE. Rational Phytotherapy: A Physician's Guide to Herbal
Medicine. Terry C. Telger, transl. 3rd ed. Berlin, GER: Springer, 1998.
3 Blumenthal M, ed. The Complete German Commission E Monographs: Therapeutic Guide
to Herbal Medicines. Trans. S. Klein. Boston, MA: American Botanical Council, 1998.
4 Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicines. 1st ed. Montvale, NJ:
Medical Economics Company, Inc., 1998.
5 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's
Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997.
6 Brinker F. Herb Contraindications and Drug Interactions. 2nd ed. Sandy, OR: Eclectic
Medical Publications, 1998.

Guia de Produtos Naturais 369


VALERIANA
(Valeriana officinalis)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para insônia: A maioria dos estudos tem usado 400-900 mg
de extrato de valeriana até 2 horas antes da hora de dormir
por 28 dias (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7). Outros estudos têm usado
300-450 mg de extrato de valeriana dividido em três doses ao
dia (2, 4). Extrato de valeriana 120 mg com extrato de Melissa
officinalis 80 mg, tem sido usado três vezes ao dia por 30 dias
(8). Valeriana deve ser administrado 30 minutos a 2 horas
antes da hora de dormir (9).
• Para dissonia em crianças: Um produto com extrato da raiz
de valeriana 160 mg e extrato das folhas de Melissa officinalis
80 mg 1-2 comprimidos uma a duas vezes ao dia (10).

Segurança: Valeriana tem o status GRAS (Generally Recognized As Safe -


Geralmente Reconhecido como Seguro) nos U.S. (11). Estudos
clínicos relataram segurança no uso de valeriana para fins
medicinais em 12000 pacientes em ensaios com duração de até
28 dias (1, 2, 12, 13, 3, 14). A segurança a longo prazo é
desconhecida. Não há informação confiável a cerca do uso tópico
de valeriana.

Crianças: Valeriana tem sido seguro em crianças em estudos


com duração de 4-8 semanas (15, 10).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, valeriana pode causar cefaléias, excitabilidade, mal-


Adversas: estar, distúrbios cardíacos e insônia (2). Ocasionalmente, a
valeriana pode causar desconforto gastrintestinal, boca seca,
sonhos vívidos (13), e sonolência matinal (1). A administração
de extratos de valeriana até 1800 mg não parece afetar
significantemente o humor ou performance psicomotora (7, 16).

Interações: Medicamentos:
• Álcool (Etanol) - Grave.
• Alprazolam - Grave.
• Benzodiazepinas - Grave.
• Depressantes do SNC - Grave.
• Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) - Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos com propriedades sedativas (17).

Alimentos:
• Álcool (9).

Doenças ou condições:
• Cirurgia.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

370 Guia de Produtos Naturais


Referências: 1 Kuhlmann J, Berger W, Podzuweit H, Schmidt U. The influence of valerian treatment on
"reaction time, alertness and concentration" in volunteers. Pharmacopsychiatry
1999;32:235-41.
2 Klepser TB, Klepser ME. Unsafe and potentially safe herbal therapies. Am J Health Syst
Pharm 1999;56:125-38.
3 Dorn M. [Efficacy and tolerability of Baldrian versus oxazepam in non-organic and non-
psychiatric insomniacs: a randomized, double-blind, clinical, comparative study]. [Article
in German]. Forsch Komplementarmed Klass Naturheilkd 2000;7:79-84.
4 Poyares DR, Guilleminault C, Ohayon MM, Tufik S. Can valerian improve the sleep of
insomniacs after benzodiazepine withdrawal? Prog Neuropsychopharmacol Biol Psychiatry
2002;26:539-45.
5 Bent S, Patterson M, Garvin D. Valerian for sleep: a systematic review and meta-
analysis. Alternative Therapies 2001;7:S4.
6 Leathwood PD, Chauffard F. Aqueous extract of valerian reduces latency to fall asleep in
man. Planta Med 1985;2:144-8.
7 Glass JR, Sproule BA, Herrmann N, et al. Acute pharmacological effects of temazepam,
diphenhydramine, and valerian in healthy elderly subjects. J Clin Psychopharmacol
2003;23:260-8.
8 Cerny A, Shmid K. Tolerability and efficacy of valerian/lemon balm in healthy volunteers
(a double blind, placebo-controlled, multicentre study). Fitoterapia 1999;70:221-8.
9 Hadley S, Petry JJ. Valerian. Am Fam Physician 2003;67:1755-8.
10 Muller SF, Klement S. A combination of valerian and lemon balm is effective in the
treatment of restlessness and dyssomnia in children. Phytomedicine 2006;13:383-7.
11 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval,
EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
12 Plushner SL. Valerian: Valerian officinalis. Am J Health Syst Pharm
2000;57:328,333,335.
13 Wheatley D. Stress-induced insomnia treated with kava and valerian: singly and in
combination. Hum Psychopharmacol Clin Exp 2001;16:353-6.
14 Morin CM, Koetter U, Bastien C, et al. Valerian-hops combination and diphenhydramine
for treating insomnia: a randomized placebo-controlled clinical trial. Sleep 2005;28:1465-
71.
15 Francis AJ, Dempster RJ. Effect of valerian, Valeriana edulis, on sleep difficulties in
children with intellectual deficits: randomised trial. Phytomedicine 2002;9:273-9.
16 Gutierrez S, Ang-Lee MK, Walker DJ, Zacny JP. Assessing subjective and psychomotor
effects of the herbal medication valerian in healthy volunteers. Pharmacol Biochem Behav
2004;78:57-64.
17 Houghton PJ. The scientific basis for the reputed activity of Valerian. J Pharm
Pharmacol 1999;51:505-12.

Guia de Produtos Naturais 371


VANÁDIO

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para diabetes tipo 2: Sulfato de vanadil 50 mg duas vezes
ao dia (1, 2, 3).
• Valores UL: Ver tabelas – Anexo I.

Sulfato de vanadil contém 31% de vanádio elementar.


Metavanadato de sódio contem 42% de vanádio elementar.
Ortovanadato de sódio contem 28% de vanádio elementar (4).

Segurança: Vanádio é seguro quando administrado VO em quantidade


abaixo do nível de ingestão máxima tolerável (UL) de 1,8
mg/dia (5).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, vanádio causa comumente distúrbios gastrintestinais


Adversas: leves (5). Em altas doses, vanádio frequentemente causa efeitos
gastrintestinais incluindo desconforto abdominal, diarreia,
náusea e flatulência (1, 2, 3, 6, 7). Em alguns casos, pacientes
com diabetes tem usado doses muito alta (100 mg/dia) com
segurança por até 4 semanas (1, 2, 3).

Interações: Medicamentos:
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado.
• Drogas antidiabéticas - Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Diabetes (1, 2, 3) (3).
• Insuficiência renal (5).

Exames laboratoriais:
• Creatinina sérica (5).
• Glicose no sangue (3).

Referências: 1 Halberstam M, Cohen N, Shlimovich P, et al. Oral vanadyl sulfate improves insulin
sensitivity in NIDDM but not in obese nondiabetic subjects. Diabetes 1996;45:659-66.
2 Cohen N, Halberstam M, Shlimovich P, et al. Oral vanadyl sulfate improves hepatic and
peripheral insulin sensitivity in patients with non-insulin-dependent diabetes mellitus. J
Clin Invest 1995;95:2501-9.
3 Boden G, Chen X, Ruiz J, et al. Effects of vanadyl sulfate on carbohydrate and lipid
metabolism in patients with non-insulin-dependent diabetes mellitus. Metabolism
1996;45:1130-5.
4 Gennaro A. Remington: The Science and Practice of Pharmacy. 19th ed. Lippincott:
Williams & Wilkins, 1996.
5 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Vitamin A,
Vitamin K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum,
Nickel, Silicon, Vanadium, and Zinc. Washington, DC: National Academy Press, 2002.
Available at: www.nap.edu/books/0309072794/html/.
6 Goldfine AB, Simonson DC, Folli F, et al. Metabolic effects of sodium metavanadate in
humans with insulin-dependent and noninsulin-dependent diabetes mellitus in vivo and in
vitro studies. J Clin Endocrinol Metab 1995;80:3311-20.

372 Guia de Produtos Naturais


7 Cusi K, Cukier S, DeFronzo RA, et al. Vanadyl sulfate improves hepatic and muscle
insulin sensitivity in type 2 diabetes. J Clin Endocrinol Metab 2001;86:1410-7.

Guia de Produtos Naturais 373


VITAMINA A

Indicações e Oral:
Dosagens: • Diagnóstico de má absorção de gordura: Adultos: 7000
UI/kg de vitamina A lipossolúvel como dose única.
Concentrações séricas de vitamina A em jejum são medidas
antes e 4 h após a administração.
• Para acelerar a re-epitelização após ceratectomia
fotorrefrativa: 25 000 UI de vitamina A (palmitato de retinol)
e 230 mg de vitamina E (alfa-tocoferil nicotinato) 3 vezes ao
dia por 30 dias seguido por 2 vezes ao dia por 2 meses (1).
• Para deficiência de vitamina A em adultos com
alterações na córnea: 10000-25000 UI/dia até melhora
clínica (1-2 semanas).
• Para deficiência de vitamina A: Adultos e crianças > 8
anos: 100000 UI/dia por 3 dias e então 50000 UI/dia por 14
dias; Crianças 1-8 anos: 10000 UI/kg/dia por 5 dias seguidos
por 17000-35000 UI/dia por 10 dias; bebês <1 ano: 10000
UI/kg/dia por 5 dias, seguido por 7500-15000 UI/dia por 10
dias.
• Para deficiência severa de vitamina A com xeroftalmia:
Adultos e crianças >8 anos: 500000 UI/dia por 3 dias, então
50000 UI/dia por 14 dias e usar a dose de manutenção de
10000-20000 UI/dia por 2 meses; Crianças 1-8 anos: 5000
UI/kg/dia por 5 dias ou até ocorrer a cura.
• Para desordens de queratinização como ceratose
folicular e ictiose: Adultos: 50000-500000 UI/dia por várias
semanas.
• Para prevenção de catarata nuclear: 10000 UI/dia (2).
• Para prevenção de deficiência de vitamina A em
pacientes com síndrome de má absorção: Adultos e
crianças > 8 anos: 10000-50000 UI/dia.
• Para prevenção de perda do campo visual em pacientes
com retinite pigmentosa: 15 000 UI/dia.
• Para prevenção do risco de desenvolvimento de
deficiência de vitamina A em crianças: Crianças >1 ano:
200000 UI a cada 4-6 meses; Bebês <= 1 ano: 100000 UI a
cada 4-6 meses.
• Para redução de mortalidade em crianças infectadas por
HIV em países subdesenvolvidos: 60 mg (equivalente
retinol) a cada 3 meses (5).
• Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I.

Nota: 1 UI de vitamina A é igual a 0,3 mcg equivalentes de


retinol (ER).

Segurança: Vitamina A é segura em adultos quando administrados em doses


abaixo do nível de ingestão máxima tolerável (UL) (3) (Ver
tabelas – Anexo I).

Gravidez: O uso de vitamina A em doses maiores que as


recomendadas pela RDA pode causar danos fetais quando
administrado durante a gestação.Vitamina A parenteral é
classificada pelo FDA como categoria de risco X para gravidez.
Anormalidades fetais, retardo no crescimento e Fechamento

374 Guia de Produtos Naturais


epifisário precoce tem sido informado em crianças cujas mães
receberam quantidades excessivas de vitamina A durante a
gestação.

Lactação: Suplementação oral de vitamina A durante a


amamentação deve ser abordado com cautela. Vitamina A, como
outras vitaminas lipossolúveis, é distribuída no leite materno via
células gordurosas.

Reações • Acidoses metabólicas.


Adversas: • Alopecia.
• Anorexia.
• Artralgia.
• Ascite.
• Choque anafilático.
• Colestase.
• Dismenorreia.
• Dor abdominal.
• Cefaléia.
• Exoftalmo.
• Fechamento de epifisário.
• Hepatomegalia.
• Hiperpigmentação da pele.
• Hipervitaminose A.
• Hipotensão.
• Icterícia.
• Inibição do crescimento.
• Letargia.
• Leucopenia.
• Malaise.
• Náusea/vômito.
• Papiledema.
• Pressão de intracraniana aumentada.
• Reações anafilactoides.
• Teratogênese.
• Trombocitopenia.

Interações: Medicamentos:
• Drogas hepatotóxicas – Moderado.
• Retinoides – Principal.
• Tetracicllinas - Moderado.
• Varfarina - Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ferro.

Alimentos:
• Alimentos gordurosos.

Doenças ou condições:
• Alcoolismo.
• Anemia.
• Deficiência de zinco.
• Desordens de má absorção de gordura.
• Doença renal.
• Hiperlipidemia.

Guia de Produtos Naturais 375


• Infecções e infestações intestinais.
• Má nutrição.

Exames laboratoriais:
• Bilirrubina (4).
• Colesterol (4).

Referências: 1 Vetrugno M, Maino A, Cardia G, et al. A randomised, double masked, clinical trial of high
dose vitamin A and vitamin E supplementation after photorefractive keratectomy. Br J
Ophthalmol 2001;85:537-9.
2 Cumming RG, Mitchell P, Smith W. Diet and cataract: the Blue Mountains Eye Study.
Ophthalmology 2000;10:450-6.
3 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Vitamin A,
Vitamin K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum,
Nickel, Silicon, Vanadium, and Zinc. Washington, DC: National Academy Press, 2002.
Available at: www.nap.edu/books/0309072794/html/.
4 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health-
System Pharmacists, 1998.
5 Semba RD, Ndugwa C, Perry RT, Clark TD, Jackson JB, Melikian G, Tielsch J, Mmiro F,
Effect of periodic vitamin A supplementation on mortality and morbidity of human
immunodeficiency virus–infected children in Uganda: a controlled clinical trial. Nutrition 21
(2005) 25–31.

376 Guia de Produtos Naturais


VITAMINA B1
(Tiamina)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Como um suplemento dietético em adultos: 1-2 mg/dia
• Para síndromes de deficiência de tiamina leves em
adultos: A dose usual de tiamina é de 5-30 mg/dia ou em
uma única dose diária ou dividida em doses por um mês (1). A
dose típica para deficiência severa pode chegar a 300 mg/dia
(1).
• Para desordens genéticas de deficiência de enzima: 10-
20 mg diariamente é recomendada, embora 600-4000 mg/dia
divididos em doses possam ser necessários para doença de
Leigh (1).
• Para redução do risco de cataratas nucleares: Ingestão
dietética diária de aproximadamente 10 mg (2).
• Valores AI, RDA: Ver tabelas – Anexo I.

Parenteral:
• Para tratamento e prevenção de síndrome Wernicke-
Korsakoff associado com a abstinência de álcool: 5-200
mg de tiamina IM uma vez ao dia por 2 dias (3).

Segurança: Tiamina geralmente é considerada não tóxica; embora, raras


reações de hipersensibilidade tenham ocorrido (1). Tiamina
injetável é uma droga de prescrição aprovada pelo FDA.

Gravidez e lactação: Não há informação confiável disponível a


cerca da segurança do uso de grandes quantidades de tiamina
durante a gravidez ou lactação.

Reações Oralmente, tiamina é usualmente bem tolerada, mas em raros


Adversas: casos podem causar dermatite e outras reações de
hipersensibilidade (1). Parenteralmente, tiamina pode causar
sensações de calor, prurido, formigamento, dor, urticária,
fraqueza, suor, náusea, inquietação, angioedema, cianose,
edema pulmonar, sangramento gastrintestinal, hipotensão e
vasodilatação temporária, colapso vascular e morte.

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Areca (4).
• Cavalinha (5).

Alimentos:
• Café, chás (6, 7, 8, 9).
• Frutos do mar (6, 10, 4).

Doenças ou condições:
• Alcoolismo, cirrose (3, 11).
• Hemodiálise (11053).
• Síndromes de má absorção (1).

Guia de Produtos Naturais 377


Exames laboratoriais:
• Ácido úrico (1).
• Teofilina sérica (1).
• Urobilinogênio (1).

Referências: 1 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health-
System Pharmacists, 1998.
2 Cumming RG, Mitchell P, Smith W. Diet and cataract: the Blue Mountains Eye Study.
Ophthalmology 2000;10:450-6.
3 Day E, Bentham P, Callaghan R, et al. Thiamine for Wernicke-Korsakoff Syndrome in
people at risk from alcohol abuse. Cochrane Database Syst Rev 2004;(1):CD004033.
4 Vimokesant S, Kunjara S, Rungruangsak K, et al. Beriberi caused by antithiamin factors
in food and its prevention. Ann N Y Acad Sci 1982;378:123-36.
5 Hamon NW, Awang DVC. Horsetail. Can Pharm J 1992:399-401.
6 Tanphaichitr V. Thiamin. In: Shils ME, Olson JA, Shike M, Ross AC, Eds. Modern
Nutrition in Health and Disease. 9th ed. Baltimore, MD: Williams & Wilkins, 1999. pg.381-
9.
7 Smidt LJ, Cremin FM, Grivetti LE, Clifford AJ. Influence of folate status and polyphenol
intake on thiamin status in Irish women. Am J Clin Nutr 1990;52:1077-92.
8 Hilker DM, Somogyi JC. Antithiamins of plant origin: their chemical nature and mode of
action. Ann N Y Acad Sci 1982;378:137-44.
9 Somogyi JC, Nageli U. Antithiamine effect of coffee. Int J Vit Nutr Res 1976;46:149-53.
10 Vimokesant S, Nakornchai S, Rungruangsak K, et al. Food habits causing thiamine
deficiency in humans. J Nutr Sci Vitaminol 1976;22:1-2.
11 Koike H, Iijima M, Sugiura M, et al. Alcoholic neuropathy is clinicopathologically distinct
from thiamine-deficiency neuropathy. Ann Neurol 2003;54:19-29.

378 Guia de Produtos Naturais


VITAMINA B2
(Riboflavina)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para deficiência de riboflavina em adultos: 5-30 mg
administrado diariamente dividida em doses (1).
• Para prevenção de enxaquecas: Uma dose de 400 mg por
dia tem sido usada (2, 3, 4), e pode levar 3 meses para
alcançar o benefício máximo (4).
• Para prevenção de cataratas: Uma ingestão dietética diária
de aproximadamente 2,6 mg de riboflavina (5). Uma
combinação de riboflavina 3 mg mais niacina 40 mg
diariamente também tem sido usado (6).
• Para tratamento de acidose lática induzida por
zidovudina ou estavudina: 50 mg/dia (7, 8).
• Valores AI, RDA: Ver tabelas – Anexo I.

Segurança: Nenhum efeito tóxico tem sido relatado (2, 3, 4).

Gravidez e lactação: Não há informação confiável disponível a


cerca da segurança quando usado em grande quantidade na
gravidez e lactação.

Reações Oralmente, grandes doses de riboflavina (400 mg/dia) podem


Adversas: causar diarreia e poliúria (4). Riboflavina pode causar uma
alteração na cor da urina para amarelo-alaranjado (1).

Interações: Medicamentos:
• Antidepressivos tricíclicos (TCAs) - Leve.
• Drogas anticolinérgicas - Grave.
• Fenobarbital - Leve.
• Probenecida - Leve.

Ervas e suplementos:
• Ferro (10).
• Psyllium (9).

Alimentos:
• Alimentos: Absorção de riboflavina pode ser aumentada
quando administrado com alimentos devido os sais biliares
facilitarem a absorção de riboflavina (11).

Doenças ou condições:
• Cirrose.
• Hepatite.
• Obstrução biliar (1).

Exames laboratoriais:
• Acetoacetate decarboxilase (12).
• Azul Diagnex (12).
• Catecolaminas (12).
• Testes colorimétricos (12).
• Testes de droga de abuso (13).
• Urobilinogênio (12).

Guia de Produtos Naturais 379


Referências: 1 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health-
System Pharmacists, 1998.
2 Sandor PS, Afra J, Ambrosini A, Schoenen J. Prophylactic treatment of migraine with
beta-blockers and riboflavin: differential effects on the intensity dependence of auditory
evoked cortical potentials. Headache 2000;40:30-5.
3 Schoenen J, Lenaerts M, Bastings E. High-dose riboflavin as a prophylactic treatment of
migraine: results of an open pilot study. Cephalalgia 1994;14:328-9.
4 Schoenen J, Jacquy J, Lenaerts M. Effectiveness of high-dose riboflavin in migraine
prophylaxis. A randomized controlled trial. Neurology 1998;50:466-70.
5 Cumming RG, Mitchell P, Smith W. Diet and cataract: the Blue Mountains Eye Study.
Ophthalmology 2000;10:450-6.
6 Sperduto RD, Hu TS, Milton RC, et al. The Linxian cataract studies. Two nutrition
intervention trials. Arch Ophthalmol 1993;111:1246-53.
7 Fouty B, Frerman F, Reves R. Riboflavin to treat nucleoside analogue-induced lactic
acidosis. Lancet 1998;352:291-2.
8 Kulkarni PM, Schuman PC, Merlino NS, Kinzie JL. Lactic acidosis and hepatic steatosis in
HIV seropositive patients treated with nucleoside analogues. Natl AIDS Treatment
Advocacy Project. Dig Disease Week Liver Conf, San Diego,CA. 2000;May 21-4:Rep11.
9 Roe DA, Kalkwarf H, Stevens J. Effect of fiber supplements on the apparent absorption
of pharmacological doses of riboflavin. J Am Diet Assoc 1988;88:211-3.
10 Fishman SM, Christian P, West KP. The role of vitamins in the prevention and control of
anemia. Public Health Nutr 2000;3:125-50.
11 McCormick DB. Riboflavin. In: Shils ME, Olson JA, Shike M, Ross AC, eds. Modern
Nutrition in Health and Disease. 9th ed. Baltimore, MD: Williams & Wilkins, 1999. pg.391-
9.
12 Young DS. Effects of Drugs on Clinical Laboratory Tests 4th ed. Washington: AACC
Press, 1995.
13 Kunsman GW, Levine B, Smith ML. Vitamin B2 interference with TDx drugs-of-abuse
assays. J Forensic Sci 1998;43:1225-7.

380 Guia de Produtos Naturais


VITAMINA B5
(Ácido pantotênico)
Indicações e Oral:
Dosagens: • Como suplemento dietético: 5-10 mg de ácido pantotênico
(1).
• Valores AI, RDA: Ver tabelas – Anexo I.

Tópica:
• D-pantenol (dexpanthenol) 2% como creme é aplicado nas
áreas afetadas uma a duas vezes ao dia (1).

Segurança: Seguro quando usado oralmente e apropriadamente. Doses de


até 10 g têm sido ingeridas sem efeitos adversos significantes
(1).

Crianças: Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente (2,3).

Gravidez: Seguro quando usado oralmente em quantidades que


não excedam a recomendada pela RDA. A RDA durante a
gravidez é 6 mg (4). Não há informação confiável suficiente a
cerca da segurança do uso de ácido pantotênico em quantidades
acima da recomendada pela RDA durante a gravidez; evite o
uso.

Lactação: Seguro quando usado oralmente em quantidades que


não excedam a recomendada pela RDA. A RDA durante a
lactação é 7 mg (4). Não há informação confiável suficiente a
cerca da segurança do uso de ácido pantotênico em quantidades
acima da recomendada pela RDA durante a lactação; evite o
uso.

Reações Oralmente, grandes quantidades de ácido pantotênico podem


Adversas: causar diarréia.

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Geléia real.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Obstrução GI.
• Hemofilia.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health-
System Pharmacists, 1998.
2 Brenner A. The effects of megadoses of selected B complex vitamins on children with
hyperkinesis: controlled studies with long-term follow-up. J Learn Disabil 1982;15:258-64.
3 Haslam RH, Dalby JT, Rademaker AW. Effects of megavitamin therapy on children with

Guia de Produtos Naturais 381


attention deficit disorders. Pediatrics 1984;74:103-11.
4 Yates AA, Schlicker SA, Suitor CW. Dietary reference intakes: The new basis for
recommendations for calcium and related nutrients, B vitamins, and choline. J Am Diet
Assoc 1998;98:699-706.

382 Guia de Produtos Naturais


VITAMINA B6
(Piridoxina)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para deficiência de vitamina B6 em adultos: A dose típica
é 2,5-25 mg/dia por três semanas, então 1,5-2,5 mg/dia como
terapia de manutenção (1).
• Para deficiência de vitamina B6 em mulheres que fazem
uso de contraceptivos orais: A dose é 25-30 mg/dia (1).
• Para sintomas associados com a síndrome pré-
menstrual: A dose diária é 50-100 mg. Doses altas como 500
mg ao dia também têm sido usadas, mas doses diárias acima
de 100 mg não parecem ter benefícios adicionais, e pode
aumentar o risco de efeitos adversos (2).
• Para anemia sideroblástica hereditária: Inicialmente é
usada a dose de 200-600 mg por dia, reduzindo para 30-50
mg ao dia após uma resposta adequada (1).
• Para distúrbios metabólicos, incluindo acidúria
xanturênica, cistationinúria primária ou homocistinúria:
100-500 mg/dia (1).
• Para hiper-homocisteinemia pós-prandial: 50 a 200 mg
de piridoxina usada isolada ou uma combinação de 100 mg de
piridoxina e 0,5 mg de ácido fólico ao dia (3, 4, 5).
• Para cálculos renais: 25-500 mg/dia (6, 7).
• Para hiperoxalúria primária: Dose de 2 a 200 mg/dia tem
sido usada (7, 8). Quando usado com magnésio para
prevenção de cálculos renais, 10 mg/dia de piridoxina têm sido
usados em combinação com 300 mg/dia de magnésio (9).
• Para prevenção de anemia devido à deficiência de
piridoxina ou neurite em indivíduos que estão recebendo
isoniazida ou penicilamina: A dose típica é 10-50 mg/dia
(1).
• Para tratamento de discinesia tardia: 100 mg/dia titulados
até 400 mg/dia, dividido em duas doses ao dia (10).
• Para prevenção de crises convulsivas em pacientes que
estão recebendo cicloserina: 100-300 mg administrado
diariamente dividida em doses (1).
• Para náusea durante a gravidez: 10-25 mg três ou quatro
vezes ao dia (11, 12, 13); alternativamente, comprimido de
liberação controlada contendo 75 mg de piridoxina combinada
com 12 mg de vitamina B12 (cianocobalamina), 1 mg de ácido
fólico e 200 mg de cálcio (PremesisRx) é usado diariamente
como um produto de prescrição aprovado pelo FDA para
náusea durante a gravidez (14).
• Para síndrome hipercinética em crianças: 300 mg
diariamente têm sido usados em estudos clínicos. No entanto,
algumas crianças podem necessitar de doses mais altas que
podem variar de 500 mg a 2 g/dia (15).
• Para reduzir a taxa de reestenose após angioplastia
coronária: Tem sido usada uma combinação de 10 mg de
piridoxina mais 400 mcg de vitamina B12 e 1 mg de ácido
fólico diariamente (16).
• Para melhor de câimbras musculares durante a
gestação: 40 mg/dia de piridoxina mais 100 mg/dia de
tiamina (21).

Guia de Produtos Naturais 383


• Valores UL, EAR, AI, RDA: Ver tabelas – Anexo I.

Intravenosa ou intramuscular:
• Para crises convulsivas em recém-nascidos e bebes: É
recomendada a dose 10 mg a 100 mg piridoxina IV ou IM (1).
Injeção de 100 mg/ml é um produto de prescrição aprovado
pelo FDA.

Segurança: Seguro quando usado oralmente e apropriadamente (1) e


quando usado parenteralmente e apropriadamente (1).

Possivelmente seguro quando usado oralmente e


apropriadamente em quantidades que não excedam a
recomendada na RDA (10).

Possivelmente inseguro quando usado oralmente em doses


excessivas, por longo prazo. Doses maiores que 1000 mg/dia ou
dose total de 1000 g ou mais pode expor os pacientes a maiores
riscos, embora a neuropatia possa ocorrer com doses mais
baixas (17).

Crianças: Seguro quando usado oralmente e apropriadamente


(18). Possivelmente seguro quando usado oralmente e
apropriadamente em quantidades recomendadas na RDA (19,
20). Possivelmente inseguro quando usado oralmente em doses
excessivas, por longo prazo (18).

Gravidez: Seguro quando usado oralmente e apropriadamente.


Um produto de liberação controlada contendo piridoxina 75
mg/dia é aprovado pelo FDA para uso na gravidez. Piridoxina é
também considerada um tratamento de primeira linha para
náusea e vômito na gravidez pelo American College of Obstetrics
and Gynecology (13). Porém, não se deve usar a longo prazo ou
sem a supervisão e monitoração médica.

Lactação: Seguro quando usado oralmente e apropriadamente


(18). Possivelmente seguro quando usado oralmente e
apropriadamente em quantidades recomendadas na RDA (18). O
valor RDA em mulheres lactantes é de 2 mg/dia. Não há
informação confiável disponível a cerca da segurança da
piridoxina quando usada em altas doses em mulheres que estão
amamentando.

Reações • Náusea.
Adversas: • Vômito.
• Dor abdominal.
• Perda de apetite.
• Cefaléia.
• Parestesia.
• Sonolência.
• Reações alérgicas.
• Aumento da sensibilidade nas mamas.
• Fotossensibilidade.

Interações: Medicamentos:
• Amiodarona – Moderado.

384 Guia de Produtos Naturais


• Levodopa – Leve.
• Fenobarbital – Moderado.
• Fenitoína – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Angioplastia.

Exames laboratoriais:
• Urobilinogênio.

Referências: 1 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health-
System Pharmacists, 1998.
2 Wyatt KM, Dimmock PW, Jones PW, O'Brien PM. Efficacy of vitamin B6 in the treatment
of premenstrual syndrome. BMJ 1999;318:1375-81.
3 Bostom AG, Gohh RY, Beaulieu AJ, et al. Treatment of hyperhomocysteinemia in renal
transplant recipients. A randomized, placebo-controlled trial. Ann Intern Med
1997;127:1089-92.
4 van der Griend R, Biesma DH, Haas FJLM, et al. The effect of different treatment
regimens in reducing fasting and postmethionine-load homocysteine concentrations. J Int
Med 2000;248:223-9.
5 van der Griend R, Haas FJ, Biesma DH, et al. Combination of low-dose folic acid and
pyridoxine for treatment of hyperhomocysteinaemia in patients with premature arterial
disease and their relatives. Atherosclerosis 1999;143:177-83.
6 Mitwalli A, Ayiomamitis A, Grass L, et al. Control of hyperoxaluria with large doses of
pyridoxine in patients with kidney stones. Int Urol Nephrol 1988;20:353-9.
7 Yendt ER, Cohanim M. Response to physiologic dose of pyridoxine in type I primary
hyperoxaluria. N Engl J Med 1985;312:953-7.
8 Revusova V, Gratzlova J, Zvara V, et al. The evaluation of some biochemical parameters
in pyridoxine-treated calcium oxalate renal stone formers. Urol Int 1977;32:348-52.
9 Rattan V, Sidhu H, Vaidyanathan S. Effect of combined supplementation of magnesium
oxide and pyridoxine in calcium-oxalate stone formers. Urol Res 1994;22:161-5.
10 Lerner V, Miodownik C, Kaptsan A, et al. Vitamin B(6) in the treatment of tardive
dyskinesia: a double-blind, placebo-controlled, crossover study. Am J Psychiatry
2001;158:1511-4.
11 Vutyavanich T, Wongtra-ngan S, Ruangsri R. Pyridoxine for náusea and vomiting of
pregnancy: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Am J Obstet Gynecol
1995;173:881-4.
12 Sahakian V, Rouse D, Sipes S, et al. Vitamin B6 is effective therapy for náusea and
vomiting of pregnancy: a randomized, double-blind, placebo-controlled study. Obstet
Gynecol 1991;78:33-6.
13 ACOG Practice Bulletin #52: Náusea and vomiting of pregnancy. Obstet Gynecol
2004;103:803-15.
14 PremesisRx. Pharmacist's Letter / Prescriber's Letter 1999:15(12);151206.
15 Brenner A. The effects of megadoses of selected B complex vitamins on children with
hyperkinesis: controlled studies with long-term follow-up. J Learn Disabil 1982;15:258-64.
16 Schnyder G, Roffi M, Pin R, et al. Decreased rate of coronary restenosis after lowering
of plasma homocysteine levels. N Engl J Med 2001;345:1593-600.
17 Bendich A, Cohen M. Vitamin B6 safety issues. Ann N Y Acad Sci 1990;585:321-30.
18 Yates AA, Schlicker SA, Suitor CW. Dietary reference intakes: The new basis for
recommendations for calcium and related nutrients, B vitamins, and choline. J Am Diet
Assoc 1998;98:699-706.
19 Findling RL, Maxwell K, Scotese-Wojtila L, et al. High-dose pyridoxine and magnesium
administration in children with autistic disorder: an absence of salutary effects in a double-
blind, placebo-controlled study. J Autism Dev Disord 1997;27:467-78.
20 Tolbert L, Haigler T, Waits MM, Dennis T. Brief report: lack of response in an autistic
population to a low dose clinical trial of pyridoxine plus magnesium. J Autism Dev Disord
1993;23:193-9.
21 Sorabvand F, Shariat M, Haghollahi. Vitamin B supplementation for leg cramps during
pregnancy. International Journal of Gynecology and Obstetrics (2006) 95, 48—49.

Guia de Produtos Naturais 385


VITAMINA B9
(Ácido fólico)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Adjunto ao tratamento de pacientes com doença
cardíaca coronariana: 30 mg/dia. (42)
• Adjunto no tratamento de doenças neuropsiquiátricas: 1
mg/dia (44).
• Para aumento na resposta a antidepressivos: 200-500
mcg/dia (21, 22).
• Para deficiência de folato: 250-1000 mcg/dia.
• Para deficiência severa de folato: Em casos de anemia
megaloblástica e desordens de má absorção, 1-5 mg/dia (1).
• Para doença aterosclerótica: 10 mg/dia de ácido fólico (17).
Outros regimes com 2,5-5 mg três vezes por semana também
têm sido usados (18). Doses mais altas que 15 mg/dia não
parecem produzir efeitos adicionais na redução da
homocisteína (19).
• Para hiper-homocisteinemia: 0,5-5 mg/dia (7, 8, 9, 10, 11,
12, 13, 14, 15, 16), embora 0,8-1 mg/dia parece produzir uma
redução máxima dos níveis de homocisteína (9, 13).
• Para melhora da função endotelial em fumantes: 5
mg/dia (45).
• Para melhora da função endotelial em pacientes com
diabetes tipo 2: 5 mg/dia (48).
• Para melhora da sensibilidade de barorreceptores em
hipertensão: 5 mg/dia (47).
• Para melhora do apetite em crianças: 1 mg/dia (43).
• Para melhora do metabolismo lipídico e metabolismo
insulínico em mulheres na pós-menopausa: 7,5 mg/dia
(49).
• Para melhora na função cognitiva em indivíduos com
idade acima de 65 anos: 800-1000 mcg/dia (31, 32).
• Para prevenção de defeitos do tubo neural: Mínimo de
400 mcg/dia de ácido fólico de suplementos ou alimentos
fortificados em mulheres que pretendem se engravidar e
continuar a administração no primeiro mês de gestação (2, 3,
4, 1). Mulheres com história prévia de gestação complicada
relacionada a defeitos do tubo neural a dose usual é de 4
mg/dia iniciando um mês antes e por três meses após a
concepção (1).
• Para prevenção do aumento nos níveis de homocisteína
após anestesia com óxido nitroso: 2,5 mg de folato em
combinação com 25 mg de piridoxina e 500 mcg de vitamina
B12 diariamente por 1 semana antes da cirurgia (20).
• Para redução de toxicidade associada com a terapia de
metotrexato para artrite reumatoide ou psoríase: 1-5
mg/dia (24, 25, 26, 27, 28, 29, 30).
• Para redução do risco de câncer de cólon: 400 mcg/dia (5,
6).
• Para reduzir o espessamento da íntima-média em
pacientes com risco de isquemia cerebral: 2,5 mg de
ácido fólico em combinação com 25 mg de vitamina B6 e 0,5
mg de vitamina B12 ao dia (46).
• Para retardar o declínio de audição em idosos: 800

386 Guia de Produtos Naturais


mcg/dia (41).
• Para vitiligo: 5 mg duas vezes ao dia (23).
• Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I.

Segurança: Parenteralmente, o ácido fólico é seguro quando usado em


doses menores que 1000 mcg por dia (3). Oralmente, doses
acima de 1000 mcg/dia devem ser evitadas para prevenir
precipitação ou exacerbação de neuropatia relacionada à
deficiência de vitamina B12 (3, 33, 34). No entanto, existe
evidência que doses de 5 mg/dia via oral por até 4 meses
podem ser usadas seguramente se os níveis de vitamina B12
forem monitorados rotineiramente (35). Pesquisa clínica
preliminar sugere que doses de 800-1200 mcg podem aumentar
o risco de câncer e efeitos adversos cardiovasculares (36, 37).
Altas doses de 15 mg/dia podem causar efeitos colaterais
significantes no sistema nervoso central e sistema
gastrintestinal (38).

Gravidez e lactação: 300-400 mcg de ácido fólico são


comumente usados durante a gravidez para prevenção de
defeitos do tubo neural (1).

Reações • Anorexia.
adversas: • Depressão.
• Distúrbios gastrintestinais.
• Irritabilidade.
• Náusea/vômito.

Interações: Medicamentos:
• Fenitoína – Moderado.
• Fenobarbital – Moderado.
• Fosfenitoína – Moderado.
• Metotrexato – Moderado.
• Pirimetamina – Moderado.
• Primidona – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Chá verde.

Alimentos:
• Zinco.

Doenças ou condições:
• Anemia perniciosa.
• Angioplastia.
• Câncer.
• Doença cardiovascular.
• Desordens convulsivas.

Exames laboratoriais:
• Volume corpuscular médio (MCV).

Referências: 1 Antony AC. Megaloblastic Anemias. In: Hoffman R, Benz Jr EJ, Shattil SJ, et al.
Hematology: Basic Principles and Practice. 3rd ed. New York, NY: Churchill Livingstone
2000: 451-79.
2 US Food and Drug Administration, Center for Food Safety, and Applied Nutrition, Office
of Nutritional Products, Labeling, and Dietary Supplements. Letter regarding dietary
supplement health claim for folic acid with respect to neural tube defects. 2000. Available

Guia de Produtos Naturais 387


at: http://vm.cfsan.fda.gov/~dms/ds-ltr7.html.
3 Suitor CW, Bailey LB. Dietary folate equivalents: interpretation and application. J Am
Diet Assoc 2000;100:88-94.
4 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Thiamin,
Riboflavin, Niacin, Vitamin B6, Folate, Vitamin B12, Pantothenic Acid, Biotin, and Choline
(2000). Washington, DC: National Academy Press, 2000. Available at:
http://books.nap.edu/books/0309065542/html/.
5 Giovannucci E, Stampfer MJ, Colditz GA, et al. Multivitamin use, folate, and colon cancer
in women in the Nurses' Health Study. Ann Intern Med 1998;129:517-24.
6 Fuchs CS, Willett WC, Colditz GA, et al. The influence of folate and multivitamin use on
the familial risk of colon cancer in women. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev
2002;11:227-34.
7 Mayer EL, Jacobsen DW, Robinson K. Homocysteine and coronary atherosclerosis. J Am
Coll Cardiol 1996;27:517-27.
8 Kauwell GP, Lippert BL, Wilsky CE, et al. Folate status of elderly women following
moderate folate depletion responds only to a higher folate intake. J Nutr 2000;130:1584-
90.
9 Wald DS, Bishop L, Wald NJ, et al. Randomized trial of folic acid supplementation and
serum homocysteine levels. Arch Intern Med 2001;161:695-700.
10 Homocysteine Lowering Trialists' Collaboration. Lowering blood homocysteine with folic
acid based supplements: meta-analysis of randomized trials. BMJ 1998;316:894-8.
11 Bronstrup A, Hages M, Prinz-Langenohl R, Pietrzik K. Effects of folic acid and
combinations of folic acid and vitamin B12 on plasma homocysteine concentrations in
healthy young women. Am J Clin Nutr 1998;68:1104-10.
12 Clarke R, Armitage J. Vitamin supplements and cardiovascular risk: review of the
randomized trials of homocysteine-lowering vitamin supplements. Semin Thromb Hemost
2000;26:341-8.
13 Keebler ME, De Souza C, Fonesca V. Diagnosis and treatment of
hyperhomocysteinemia. Curr Atheroscler Rep 2001;3:54-63.
14 Sunder-Plassmann G, Winkelmayer WC, Fodinger M. Therapeutic potential of total
homocysteine-lowering drugs on cardiovascular disease. Exp Opin Invest Drugs
2000;9:2637-51.
15 den Heijer M, Brouwer IA, Bos GMJ, et al. Vitamin supplementation reduces blood
homocysteine levels. A controlled trial in patients with venous thrombosis and healthy
volunteers. Arterioscler Thromb Vasc Biol 1998;18:356-61.
16 van der Griend R, Haas FJ, Biesma DH, et al. Combination of low-dose folic acid and
pyridoxine for treatment of hyperhomocysteinaemia in patients with premature arterial
disease and their relatives. Atherosclerosis 1999;143:177-83.
17 Mayer O, Simon J, Rosolova H, et al. The effects of folate supplementation on some
coagulation parameter and oxidative status surrogates. Eur J Clin Pharmacol 2002;58:1-5.
18 Dierkes J, Domrose U, Ambrosch A, et al. Response of hyperhomocysteinemia to folic
acid supplementation in patients with end-stage renal disease. Clin Nephrol 1999;51:108-
15.
19 Sunder-Plassmann G, Fodinger M, Buchmayer H, et al. Effect of high dose folic acid
therapy on hyperhomocysteinemia in hemodialysis patients: results of the Vienna
multicenter study. J Am Soc Nephrol 2000;11:1106-16.
20 Badner NH, Freeman D, Spence JD. Preoperative oral B vitamins prevent nitrous oxide-
induced postoperative plasma homocysteine increases. Anesth Analg 2001;93:1507-10.
21 Coppen A, Bailey J. Enhancement of the antidepressant action of fluoxetine by folic
acid: a randomised, placebo controlled trial. J Affect Dis 2000;60:121-31.
22 Taylor MJ, Carney S, Geddes J, Goodwin G. Folate for depressive disorders. Cochrane
Database Syst Rev 2003;(2):CD003390.
23 Juhlin L, Olsson MJ. Improvement of vitiligo after oral treatment with vitamin B12 and
folic acid and the importance of sun exposure. Acta Derm Venereol 1997;77:460-2.
24 Duhra P. Treatment of gastrointestinal symptoms associated with methotrexate
therapy for psoriasis. J Am Acad Dermatol 1993;28:466-9.
25 Morgan SL, Baggott JE, Vaughn WH, et al. Supplementation with folic acid during
methotrexate therapy for rheumatoid arthritis. A double-blind, placebo-controlled trial.
Ann Intern Med 1994;121:833-41.
26 Leeb BF, Witzmann G, Ogris E, et al. Folic acid cyanocobalamin levels in serum and
erythrocytes during low-dose methotrexate therapy in rheumatoid arthritis and psoriatic
arthritis patients. Clin Exp Rheumatol 1995;13:459-63.
27 Morgan SL, Baggott JE, Lee JY, et al. Folic acid supplementation prevents deficient
blood folate levels and hyperhomocysteinemia during long-term, low dose methotrexate
therapy for rheumatoid arthritis: Implications for cardiovascular disease prevention. J
Rheumatol 1998;25:441-6.
28 Dijkmans BA. Folate supplementation and methotrexate. Br J Rheumatol
1995;34:1172-4.
29 Ortiz Z, Shea B, Suarez Almazor M, et al. Folic acid and folinic acid for reducing side
effects in patients receiving methotrexate for rheumatoid arthritis (Cochrane Review).
Cochrane Database Syst Rev 2000;2:CD000951.
30 Griffith SM, Fisher J, Clarke S, et al. Do patients with rheumatoid arthritis established
on methotrexate and folic acid 5 mg daily need to continue folic acid supplements long
term? Rheumatology (Oxford) 2000;39:1102-9.
31 McMahon JA, Green TJ, Skeaff CM, Knight RG, Mann JI, Williams SM. A controlled trial
of homocysteine lowering and cognitive performance. N Engl J Med 2006;354:2764-72.
32 Durga J, van Boxtel MP, Schouten EG, et al. Effect of 3-year folic acid supplementation
on cognitive function in older adults in the FACIT trial: a randomised, double blind,
controlled trial. Lancet 2007;369:208-16.

388 Guia de Produtos Naturais


33 Suitor CW, Bailey LB. Food folate vs synthetic folic acid: a comparison. J Am Diet Assoc
1999;99:285.
34 Nardini M, De Stefano R, Iannuccelli M, et al. Treatment of depression with L-5-
hydroxytryptophan combined with chlorimipramine, a double-blind study. Int J Clin
Pharmacol Res 1983;3:239-50.
35 Title LM, Cummings PM, Giddens K, et al. Effect of folic acid and antioxidant vitamins
on endothelial dysfunction in patients with coronary artery disease. J Am Coll Cardiol
2000;36:758-65.
36 Lange H, Suryapranata H, De Luca G, et al. Folate therapy and in-stent restenosis after
coronary stenting. N Engl J Med 2004;350:2673-81.
37 Bonaa KH. NORVIT: Randomised trial of homocysteine-lowering with B vitamins for
secondary prevention of cardiovascular disease after acute myocardial infarction.
European Society of Cardiology, September 3-7, 2005, Abstract 1334.
38 Hardman JG, Limbird LL, Molinoff PB, eds. Goodman and Gillman's The
Pharmacological Basis of Therapeutics, 9th ed. New York, NY: McGraw-Hill, 1996.
39 Sandoval M, Charbonnet RM, Okuhama NN, et al. Cat's claw inhibits TNFalpha
production and scavenges free radicals: role in cytoprotection. Free Radic Biol Med
2000;29:71-78.
40 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health-
System Pharmacists, 1998.
41 Jane Durga, Petra Verhoef, Lucien J.C. Anteunis, Evert Schouten, and Frans J. Kok.
Effects of Folic Acid Supplementation on Hearing in Older Adults: A Randomized,
Controlled Trial. Annals of Internal Medicine 2007, 146(1):1-9.
42 Ahmed Tawakol, Raymond Q. Migrino, Kusai S. Aziz, Justyna Waitkowska, Gotfred
Holmvang, Nathaniel M. Alpert, James E. Muller, Alan J. Fischman, Henry Gewirtz. High-
Dose Folic Acid Acutely Improves Coronary Vasodilator Function in Patients With Coronary
Artery Disease. J Am Coll Cardiol 2005;45: 1580-4.
43 Nikta Hatamizadeh, Hassan Eftekhar, Bijan Shafaghi, Kazem Mohammad. Effects of
folic acid on preschool children's appetite: Randomized triple-blind clinical trial. Pediatrics
International 49, 5, 2007: 558-563
44 Reynolds EH. Folic acid, ageing, depression, and dementia. BMJ 2002;324:1512–5.
45 Mangoni AA, Sherwood RA, Swift CG, Jackson SHD. Folic acid enhances endothelial
function and reduces blood pressure in smokers: a randomized controlled trial. Journal of
Internal Medicine 2002; 252: 497–503.
46 Till U, Rohl P, Jentsch A, Till H, Muller A, Benllstedt K, Plonne D, Fink HS, Vollandt R,
Sliwka U, Herrmann FH, Petermann H, Riezler R. Decrease of carotid intima-media
thickness in patients at risk to cerebral ischemia after supplementation with folic acid,
Vitamins B6 and B12. Atherosclerosis 181 (2005) 131–135.
47 Bechir M, Enseleit F, Chenvevard R, Muntwyler J, Luscher TF, Noll G. Folic Acid
Improves Baroreceptor Sensitivity in Hypertension. J Cardiovasc Pharmacol 2005;45:44–
48.
48 Arduino A. Mangoni, Roy A. Sherwood, Belinda Asonganyi, Cameron G. Swift,
Stephen Thomas and Stephen H.D. Jackson. Short-Term oral folic acid supplementation
enhances endothelial function in patients with type 2 diabetes. Am J Hypertens. 2005;
18:220-6.
49 Paola Villa, Concetta Perri, Rosanna Suriano, Francesco Cucinelli, Simona Panunzi,
Micaela Ranieri, Cristina Mele, and Antonio Lanzone. L-Folic Acid Supplementation in
Healthy Postmenopausal Women: Effect on Homocysteine and Glycolipid Metabolism. The
Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism Vol. 90, No. 8 4622-4629.

Guia de Produtos Naturais 389


VITAMINA B12
(Cianocobalamina)

Indicações e Oral:
Dosagens: Para deficiência de vitamina B12 ou anemia perniciosa:
300-10,000 mcg/dia (1, 2, 3). Algumas evidências sugerem que
a dose oral mais efetiva está entre 647-1032 mcg/dia (4).
Para hiper-homocisteinemia: 500 mcg de vitamina B12 em
combinação com 0,5-5 mg de ácido fólico e 16,5 mg de
piridoxina (5, 6).
Para reduzir a taxa de restenose após angioplastia
coronária: 400 mcg de vitamina B12 mais 10 mg de piridoxina
(vitamina B6) e 1 mg de ácido fólico ao dia (7).
Para reduzir o aumento da concentração de homocisteína
associada com anestesia geral com óxido nitroso: 500
mcg de vitamina B12 com 25 mg de piridoxina (vitamina B6) e
2,5 mg de ácido fólico diariamente por uma semana antes da
cirurgia (8).
• Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I.

Intramuscular:
• Para alívio de tremor associado com a síndrome shaky-
leg: Injeção de 1000 mcg de vitamina B12 na forma de
cianocobalamina diariamente por duas semanas, então
semanalmente por dois meses, e depois uma vez ao mês (12).
• Para má absorção seletiva hereditária de vitamina B12:
1000 mcg de cianocobalamina semanalmente por três
semanas, seguido por 250 mcg mensalmente (11).
• Para reduzir os níveis de homocisteína e normalizar
níveis de B12 em adultos vegetarianos: 1000 mcg de
cianocobalamina (13).
• Para tratamento de deficiência de vitamina B12: A dose
usual é de 30 mcg diariamente por 5-10 dias. Como terapia de
manutenção, 100-200 mcg uma vez ao mês. Ambas as formas
são usadas: cianocobalamina e hidroxicobalamina (11).

Tópica:
• Para dermatite atópica (eczema): Creme contendo
vitamina B12 0,07% aplicado duas vezes ao dia (9).
• Para psoríase: Creme contendo óleo de abacate mais
vitamina B12 0,7% aplicado duas vezes ao dia por 12 semanas
(10).

Segurança: Vitamina B12 geralmente é considerada segura, mesmo em


doses mais altas (11, 14, 15, 16, 17, 18, 1, 19, 3, 20, 21, 22)
(12, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 9).

Gravidez e lactação: Vitamina B12 parenteral e intranasal são


classificados pelo FDA como categoria de risco C para gravidez.
Estudos adequados em humanos não foram conduzidos; no
entanto, problemas não têm ocorrido com doses que são
recomendadas durante a gravidez. Vitamina B12 é distribuída no
leite materno em quantidade similar a do plasma maternal, e a
distribuição no leite materno leva a uma ingestão adequada de
cianocobalamina pelo lactente. Ingestão maternal adequada é

390 Guia de Produtos Naturais


importante para ambos a mãe e bebê durante a amamentação,
e a necessidade maternal de vitamina B12 aumenta durante a
lactação.

Reações • Angioedema.
Adversas: • Ansiedade.
• Ataxia.
• Choque anafilático.
• Diarreia.
• Cefaléia.
• Edema pulmonar.
• Hipocaliemia.
• Infecção.
• Náusea/vômito.
• Parestesia.
• Policitemia.
• Prurido.
• Rinite.
• Trombocitose.

Interações: Medicamentos:
• Cloranfenicol – Grave.

Ervas e suplementos:
• Ácido fólico.
• Potássio.
• Vitamina C.

Alimentos:
• Álcool (Etanol).

Doenças ou condições:
• Anemia megaloblástica.
• Angioplastia.
• Doença de Leber.
• Hipersensibilidade a cobalto ou cobalamina.
• Policitemia vera.

Exames laboratoriais:
• Fator intrínseco.

Referências: 1 Kuzminski AM, Del Giacco EJ, et al. Effective treatment of cobalamin deficiency with oral
cobalamin. Blood 1998;92:1191-1198.
2 Andres E, Kurtz JE, Perrin AE, et al. Oral cobalamin therapy for the treatment of patients
with food-cobalamin malabsorption. Am J Med 2001;111:126-9.
3 Elia M. Oral or parenteral therapy for B12 deficiency. Lancet 1998;352:1721-2.
4 Eussen SJ, de Groot LC, Clarke R, et al. Oral cyanocobalamin supplementation in older
people with vitamin B12 deficiency: A dose-finding trial. Arch Intern Med 2005;165:1167-
72.
5 Homocysteine Lowering Trialists' Collaboration. Lowering blood homocysteine with folic
acid based supplements: meta-analysis of randomized trials. BMJ 1998;316:894-8.
6 Clarke R, Armitage J. Vitamin supplements and cardiovascular risk: review of the
randomized trials of homocysteine-lowering vitamin supplements. Semin Thromb Hemost
2000;26:341-8.
7 Schnyder G, Roffi M, Pin R, et al. Decreased rate of coronary restenosis after lowering of
plasma homocysteine levels. N Engl J Med 2001;345:1593-600.
8 Badner NH, Freeman D, Spence JD. Preoperative oral B vitamins prevent nitrous oxide-
induced postoperative plasma homocysteine increases. Anesth Analg 2001;93:1507-10.
9 Stucker M, Pieck C, Stoerb C, et al. Topical vitamin B12 - a new therapeutic approach in
atopic dermatitis - evaluation of efficacy and tolerability in a randomized placebo-
controlled multicentre clinical trial. Br J Dematol 2004;150:977-83.
10 Stucker M, Memmel U, Hoffmann M, et al. Vitamin B(12) cream containing avocado oil

Guia de Produtos Naturais 391


in the therapy of plaque psoriasis. Dermatology 2001;203:141-7.
11 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health-
System Pharmacists, 1998.
12 Benito-Leon J, Porta-Etessam J. Shaky-leg syndrome and vitamin B12 deficiency. N
Engl J Med 2000;342:981.
13 Mezzano D, Kosiel K, Martinez C, et al. Cardiovascular risk factors in vegetarians:
normalization of hyperhomocysteinemia with vitamin B12 and reduction of platelet
aggregation with n-3 fatty acids. Thromb Res 2000;100:153-60.
14 Yamadera W, Sasaki M, Itoh H, et al. Clinical features of circadian rhythm sleep
disorders in outpatients. Psychiatry Clin Neurosci 1998;52:311-6.
15 Okawa M, Uchiyama M, Ozaki S, et al. Circadian rhythm sleep disorders in adolescents:
clinical trials of combined treatments based on chronobiology. Psychiatry Clin Neurosci
1998;52:483-90.
16 Okawa M, Takahashi K, Egashira K, et al. Vitamin B12 treatment for delayed sleep
phase syndrome: a multi-center double-blind study. Psychiatry Clin Neurosci
1997;51:275-9.
17 Yamadera H, Takahashi K, Okawa M. A multicenter study of sleep-wake rhythm
disorders: therapeutic effects of vitamin B12, bright light therapy, chronotherapy and
hypnotics. Psychiatry Clin Neurosci 1996;50:203-9.
18 Ohta T, Ando K, Iwata T, et al. Treatment of persistent sleep-wake schedule disorders
in adolescents with methylcobalamin (vitamin B12). Sleep 1991;14:414-8.
19 Lederle FA. Oral cobalamin for pernicious anemia. Medicine's best kept secret? JAMA
1991;265:94-5
20 Andres E, Goichot B, Schlienger JL. Food cobalamin malabsorption: a usual cause of
vitamin B12 deficiency. Arch Intern Med 2000;160:2061-2.
21 Hathcock JN, Troendle GJ. Oral cobalamin for treatment of pernicious anemia? JAMA
1991;265:96-97.
22 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Thiamin,
Riboflavin, Niacin, Vitamin B6, Folate, Vitamin B12, Pantothenic Acid, Biotin, and Choline
(2000). Washington, DC: National Academy Press, 2000. Available at:
http://books.nap.edu/books/0309065542/html/.
23 Booth GL, Wang EE. Preventive health care, 2000 update: screening and management
of hyperhomocysteinemia for the prevention of coronary artery disease events. The
Canadian Task Force on Preventive Health Care. CMAJ 2000;163:21-9.
24 Tremblay R, Bonnardeaux A, Geadah D, et al. Hyperhomocystinemia in hemodialysis
patients: effects of 12-month supplementation with hydrosoluble vitamins. Kidney Int
2000;58:851-8.
25 Manns B, Hyndman E, Burgess E, et al. Oral vitamin B(12) and high-dose folic acid in
hemodialysis patients with hyper-homocyst(e)inemia. Kidney Int 2001;59:1103-9.
26 Beaulieu AJ, Gohh RY, Han H, et al. Enhanced reduction of fasting total homocysteine
levels with supraphysiological versus standard multivitamin dose folic acid
supplementation in renal transplant recipients. Arterioscler Thromb Vasc Biol
1999;19:2918-21.
27 Deutch B, Jorgensen EB, Hansen JC. n-3 PUFA from fish or seal oil reduce atherogenic
risk indicators in Danish women. Nutr Res 2000;20:1065-77.
28 Bostom A, Shemin D, Gohh R, et al. Treatment of mild hyperhomocysteinemia in renal
transplant recipients versus hemodialysis patients. Transplantation 2000;69:2128-31.
29 Dierkes J, Domrose U, Bosselmann P, et al. Homocysteine lowering effect of different
multivitamin preparations in patients with end-stage renal disease. J Renal Nutr
2001;11:67-72.
30 Bostom AG, Shemin D, Gohh RY, et al. Treatment of hyperhomocysteinemia in
hemodialysis patients and renal transplant recipients. Kidney Int 2001;59:s246-s252.
31 Seal EC, Metz J, Flicker L, Melny J. A randomized, double-blind, placebo-controlled
study of oral vitamin B12 supplementation in older patients with subnormal or borderline
serum vitamin B12 concentrations. J Am Geriatr Soc 2002;50:146-51.
32 McMahon JA, Green TJ, Skeaff CM, Knight RG, Mann JI, Williams SM. A controlled trial
of homocysteine lowering and cognitive performance. N Engl J Med 2006;354:2764-72.

392 Guia de Produtos Naturais


VITAMINA C
(Ácido ascórbico)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para escorbuto: 100-250 mg uma a duas vezes ao dia por
vários dias (1).
• Para prevenção de resfriado comum em pessoas sob
estresse físico: 600-1000 mg/dia (3).
• Para estresse agudo: 1 g três vezes ao dia na forma de
preparação de liberação controlada por até 14 dias (4).
• Para prevenção de nefropatia mediada por contraste: 3 g
administrados antes da angiografia coronariana e 2 g após o
procedimento à noite e novamente na manhã seguinte (5).
• Para hemodiálise crônica em adultos: 100-200 mg/dia (1).
• Para prevenção de queimaduras solares: 2 g/dia em
combinação com RRR-alfa-tocoferol (vitamina E natural) 1000
UI (7).
• Para lesões gástricas pré-malignas: 1 g duas vezes ao dia
(8).
• Para redução da velocidade de progressão da
aterosclerose: 250 mg de vitamina C de liberação lenta
combinado com 91 mg (136 UI) de vitamina E duas vezes ao
dia por até 6 anos (9, 10).
• Para hipercolesterolemia familiar em crianças: 500 mg de
vitamina C com 40 UI de vitamina E diariamente até 6 meses
(11).
• Para tirosinemia em bebês prematuros em dieta
hiperproteica: 100 mg (1).
• Para redução da albuminúria em pacientes com diabetes
tipo 2: 1250 mg de vitamina C com 680 UI de vitamina E
diariamente por 4 semanas (12).
• Para câncer de próstata: 120 mg de vitamina C em
combinação com 30 mg de vitamina E (alfa-tocoferol), 6 mg de
betacaroteno, 100 mcg de selênio e 20 mg de zinco (13).
• Para infertilidade associada com defeito da fase lútea:
750 mg/dia (14).
• Para transtorno de déficit de atenção/hiperatividade
(ADHD): 25 mg mais óleo de linhaça fornecendo 200 mg de
ácido alfa-linolênico duas vezes ao dia (15).
• Para prevenção da síndrome dolorosa complexa regional
em pacientes com fratura de punho: 500 mg/dia por 50
dias (16, 17).
• Para redução de dor muscular pós-exercício: 3 g/dia por
duas semanas antes do exercício e por 4 dias após o exercício
(19).
• Para resfriado comum: 1-3 g/dia (2).
• Para prevenção de tolerância a nitratos: 3-6 g/dia (6).
• Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I.

Tópica:
• Rugas e pele envelhecida: Cremes contendo 5% a 10% de
vitamina C (18).

Segurança: Vitamina C é segura quando administrado oralmente em doses


abaixo do nível de ingestão máxima tolerável (UL). A vitamina C

Guia de Produtos Naturais 393


injetável é um produto de prescrição aprovado pelo FDA.

Gravidez e lactação: Ácido ascórbico é classificado pelo FDA


como categoria de risco C para gravidez. Problemas não têm
sido documentados com a ingestão dietética normal dentro das
recomendações da RDA, mas altas doses administradas durante
a gestação têm causado escorbuto em neonatos. Ácido ascórbico
é distribuído no leite materno em níveis que são 2-3 vezes as
concentrações no plasma materno. Problemas não têm sido
documentados com uma ingestão dietética normal durante a
amamentação.

Reações • Anemia hemolítica.


Adversas: • Anemia.
• Cáries dentais.
• Crise falcêmica
• Diarreia.
• Dor costovertebral.
• Cefaléia.
• Dor lombar.
• Hemodiálise.
• Hiperoxalúria
• Náusea/vômito
• Nefrolitíase
• Obstrução do tubo renal.
• Rubor.
• Vertigem.

Interações: Medicamentos:
• Acetaminofeno – Leve.
• Alumínio – Moderado.
• Aspirina – Leve.
• Estrógenos - Moderado.
• Flufenazina - Moderado.
• Inibidores da HMG-CoA redutase ("estatinas") - Moderado.
• Niacina - Moderado.
• Nicardipina - Leve.
• Nifedipina - Leve.
• Quimioterapia - Moderado.
• Salsalato - Leve.
• Trissalicilato de colina e magnésio - Leve.
• Varfarina - Moderado.

Ervas e suplementos:
• Acerola.
• Cherokee rosehip.
• Cobre.
• Cromo.
• Ferro.
• Rosehip.
• Uva.
• Vitamina B12.

Alimentos:
• Desconhecido.

394 Guia de Produtos Naturais


Doenças ou condições:
• Anemia falciforme.
• Angioplastia.
• Cálculo renal (nefrolitíase).
• Câncer.
• Deficiência da glicose-6-fosfato desidrogenase.
• Diabetes.
• Infarto do miocárdio (MI).
• Nicotina e tabagismo.
• Sobrecarga de ferro, memocromatose, talassemia, anemia
sideroblástica.
• Uso de tabaco não fumável.

Exames laboratoriais:
• Acetaminofeno.
• Ácido úrico.
• Aspartato aminotransferase (AST, SGOT)
• Bilirrubina.
• Cálcio/sódio.
• Carbamazepina.
• Creatinina.
• Desidrogenase láctica (LDH).
• Ferro.
• Glicose.
• Lipoproteína de alta densidade-2 (HDL-2).
• Sangue oculto.
• Teofilina.
• Vitamina B12.

Referências: 1 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health-
System Pharmacists, 1998.
2 Douglas RM, Chalker EB, Treacy B. Vitamin C for preventing and treating the common
cold. Cochrane Database Syst Rev 2000;2:CD000980.
3 Hemila H. Vitamin C and common cold incidence: a review of studies with subjects
under heavy physical stress. Int J Sports Med 1996;17:379-83.
4 Brody S, Preut R, Schommer K, Schurmeyer TH. A randomized controlled trial of high
dose ascorbic acid for reduction of blood pressure, cortisol, and subjective responses to
psychological stress. Psychopharmacology 2002;159:319-24.
5 Spargias K, Alexopoulos E, Kyrzopoulos S, et al. Ascorbic acid prevents contrast-
mediated nephropathy in patients with renal dysfunction undergoing coronary angiography
or intervention. Circulation 2004;110:2837-42.
6 Daniel TA, Nawarskas JJ. Vitamin C in the prevention of nitrate tolerance. Ann
Pharmacother 2000;34:1193-7.
7 Eberlein-Konig B, Placzek M, Przybilla B. Protective effect against sunburn of combined
systemic ascorbic acid (vitamin C) and d-alpha-tocopherol (vitamin E). J Am Acad
Dermatol 1998;38:45-8.
8 Correa P, Fontham ETH, Bravo JC, et al. Chemoprevention of gastric dysplasia:
randomized trial of antioxidant supplements and anti-Helicobacter pylori therapy. J Natl
Cancer Inst 2000;92:1881-8.
9 Salonen JT, Nyyssonen K, Salonen R, et al. Antioxidant Supplementation in
Atherosclerosis Prevention (ASAP) study: a randomized trial of the effect of vitamins E and
C on 3-year progression of carotid atherosclerosis. J Intern Med 2000;248:377-86.
10 Salonen RM, Nyyssonen K, Kaikkonen J, et al. Six-year effect of combined vitamin C
and E supplementation on atherosclerotic progression: the Antioxidant Supplementation in
Atherosclerosis Prevention (ASAP) Study. Circulation 2003;107:947-53.
11 Engler MM, Engler MB, Malloy MJ, et al. Antioxidant Vitamins C and E Improve
Endothelial Function in Children With Hyperlipidemia: Endothelial Assessment of Risk from
Lipids in Youth (EARLY) Trial. Circulation 2003;108:1059-63.
12 Gaede P, Poulsen HE, Parving HH, Pedersen O. Double-blind, randomised study of the
effect of combined treatment with vitamin C and E on albuminuria in Type 2 diabetic
patients. Diabet Med 2001;18:756-60.
13 Meyer F, Galan P, Douville P, et al. Antioxidant vitamin and mineral supplementation
and prostate cancer prevention in the SU.VI.MAX trial. Int J Cancer 2005;116:182-6.
14 Henmi H, Endo T, Kitajima Y, et al. Effects of ascorbic acid supplementation on serum
progesteron levels in patients with luteal phase defect. Fertil Steril 2003;80:459-61.
15 Joshi K, Lad S, Kale M, et al. Supplementation with flax oil and vitamin C improves the
outcome of Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD). Prostaglandins Leukot Essent

Guia de Produtos Naturais 395


Fatty Acids 2006;74:17-21.
16 Zollinger PE, Tuinebreijer WE, Kreis RW, Breederveld RS. Effect of vitamin C on
frequency of reflex sympathetic dystrophy in wrist fractures: a randomized trial. Lancet
1999;354:2025-8.
17 Zollinger PE, Tuinebreijer WE, Breederveld RS, Kreis RW. Can vitamin C prevent
complex regional pain syndrome in patients with wrist fractures? A randomized, controlled,
multicenter dose-response study. J Bone Joint Surg Am 2007;89:1424-31.
18 Traikovich SS. Use of topical ascorbic acid and its effects on photodamaged skin
topography. Arch Otolaryngol Head Neck Surg 1999;125:1091-8.
19 Scott Bryer; Allan H. Goldfarb. Effect of High Dose Vitamin C Supplementation on
Muscle Soreness, Damage, Function, and Oxidative Stress to Eccentric Exercise.
International Journal of Sport Nutrition and Exercise Metabolism, 2006, 16, 270-280.

396 Guia de Produtos Naturais


VITAMINA D

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para hiperlipidemia: 400 UI de vitamina D mais 1200 mg de
cálcio diariamente (7).
• Para prevenir esclerose múltipla (MS): Consumo a longo
prazo de pelo menos 400 UI/dia, principalmente na forma de
polivitamínicos (6).
• Para prevenir fraturas e osteoporose: Alguns especialistas
recomendam 800-1000 UI/dia para adultos mais velhos (1, 2).
• Para prevenir quedas: 800-1000 UI/dia tem sido usado em
combinação com 1000-1200 mg/dia de cálcio (3, 4, 5).
• Para prevenir todos os tipos de câncer: 1400-1500 mg/dia
de cálcio mais 1100 UI/dia de vitamina D3 (colecalciferol) em
mulheres na pós-menopausa (8). Outro estudo em câncer
colorretal em mulheres na pós-menopausa usou 1000 mg/dia
de cálcio mais 400 UI/dia de vitamina D (9).
• Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I.

Segurança: Vitamina D tem sido seguro quando usado em uma larga


variação de doses. Quando usado a longo prazo, as doses não
devem exceder o nível de ingestão máximo tolerado (UL); no
entanto, doses altas são frequentemente necessárias para
tratamento a curto prazo de deficiência de vitamina D.

Gravidez e lactação: Vitamina D é classificada pelo FDA como


categoria de risco C para gravidez. Problemas com a ingestão
diária normal de vitamina D em humanos não tem sido
documentado; no entanto, hipercalcemia durante a gestação
tem sido associada com supressão do hormônio paratireóideo
em recém-nascidos, resultando em retardo mental e estenose
aórtica congênita. Vitamina D é distribuída em pequenas
quantidades no leite humano. Concentrações de cálcio sérico no
aleitamento devem ser monitoradas quando altas doses de
ergocalciferol são prescritas a mãe que está amamentando. O
metabólito ativo, 25-hidroxiergocalciferol, pode ser distribuído
no leite materno.

Reações • Acidoses metabólicas.


Adversas: • Anemia.
• Anorexia.
• Artralgia.
• Ataxia.
• Azotemia.
• Constipação.
• Desidratação.
• Diarreia.
• Dor abdominal.
• Cefaléia.
• Dor músculo-esquelético.
• Fadiga.
• Fotofobia.
• Fracasso renal (não especificado).
• Fraqueza.
• Gosto metálico.

Guia de Produtos Naturais 397


• Hipercalcemia.
• Hipercalciúria.
• Hipercolesterolemia.
• Hiperfosfatemia
• Hipertensão.
• Hipertermia.
• Hipervitaminose D.
• Inibição de crescimento.
• Irritabilidade.
• Mialgia.
• Náusea/vômito.
• Noctúria.
• Osteoporose.
• Perda de peso.
• Polidipsia.
• Poliúria.
• Tinido.
• Vertigem.
• Xerostomia.

Interações: Medicamentos:
• Alumínio – Moderado.
• Calcipotrieno – Moderado.
• Cimetidina – Leve.
• Digoxina – Moderado.
• Diltiazem – Moderado.
• Diuréticos tiazídicos – Moderado.
• Heparina – Leve.
• Heparina de baixo peso molecular (LMWHs) – Leve.
• Verapamil – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Magnésio.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Arteriosclerose.
• Doença renal.
• Hipercalcemia.
• Hiperparatireoidismo.
• Histoplasmose.
• Linfoma.
• Sarcoidose.
• Tuberculose.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Bischoff-Ferrari HA, Willett WC, Wong JB, et al. Fracture prevention with vitamin D
supplementation: a meta-analysis of randomized controlled trials. JAMA 2005;293:2257-
64.
2 Dawson-Hughes B, Heaney RP, Holick MF, et al. Estimates of optimal vitamin D status.
Osteoporos Int 2005;16:713-6.
3 Bischoff HA, Stahelin HB, Dick W, et al. Effects of vitamin D and calcium
supplementation on falls: a randomized controlled trial. J Bone Miner Res 2003;18:343-
51.

398 Guia de Produtos Naturais


4 Broe KE, Chen TC, Weinberg J, et al. A higher dose of vitamin D reduces the risk of falls
in nursing home residents: a randomized, multiple-dose study. J Am Geriatr Soc
2007;55:234-9.
5 Prince RL, Austin N, Devine A, et al. Effects of ergocalciferol added to calcium on the risk
of falls in elderly high-risk women. Arch Intern Med 2008;168:103-8.
6 Munger KL, Zhang SM, O'Reilly E, et al. Vitamin D intake and incidence of multiple
sclerosis. Neurology 2004;62:60-5.
7 Major GC, Alarie F, Dore J, et al. Supplementation with calcium + vitamin D enhances
the beneficial effect of weight loss on plasma lipid and lipoprotein concentrations. Am J
Clin Nutr 2007;85:54-9.
8 Lappe JM, Travers-Gustafson D, Davies KM, et al. Vitamin D and calcium
supplementation reduces cancer risk: results of a randomized trial. Am J Clin Nutr
2007;85:1586-91.
9 Wactawski-Wende J, Kotchen JM, Anderson GL. Calcium plus vitamin D supplementation
and the risk of colorectal cancer. N Engl J Med 2006;354:684-96.

Guia de Produtos Naturais 399


VITAMINA E

Indicações e Oral:
Dosagens: • Fibrose induzida por radiação: 1000 UI/dia de vitamina E
(tipo não especificado) em combinação com 800 mg de
pentoxifilina (29, 30).
• Para acelerar a re-epitelização após ceratectomia
fotorrefrativa: 230 mg de vitamina E (alfa-tocoferil
nicotinato) e vitamina A (retinol palmitato) 25000 UI três
vezes ao dia por 30 dias, seguido por duas vezes ao dia por 2
meses (27).
• Para anemia falciforme: 450 UI/dia (1).
• Para beta-talassemia: 750 IU/dia de vitamina E (1).
• Para câimbras noturnas na perna: 400 UI de vitamina E
(tipo não especificado) antes de deitar (28).
• Para criança com hipercolesterolemia familiar: Vitamina E
200 UI, com vitamina C 250 mg, duas vezes ao dia por até 6
com uma dieta do National Cholesterol Education Program
Step II (NCEP-II) (23).
• Para crianças com glomerulosclerose segmentar e focal:
200 UI/dia de vitamina E (tipo não especificado) tem sido
usado para reduzir proteinúria (20).
• Para deficiência de G6PD: 800 UI/dia de vitamina E (tipo
não especificado) (21, 22).
• Para deficiência de vitamina E: Uma dose típica para
adultos é de 60-75 UI/dia de RRR-alfa tocoferol (1).
• Para discinesia tardia: A maioria dos estudos usou 1600
UI/dia de RRR-alfa-tocoferol (vitamina E natural) (2, 3, 4).
• Para dismenorreia: 200 UI duas vezes ao dia ou 500 UI/dia
de vitamina E iniciando 2 dias antes do período menstrual e
continuando durante os 3 primeiros dias de sangramento (25,
26).
• Para doença de Alzheimer: Uma dose típica até 2000 UI/dia
(6). Terapia combinada de donepezil 5 mg e vitamina E 1000
UI ao dia tem sido usada para retardar o declínio cognitivo em
pacientes com doença de Alzheimer (7).
• Para doença de Huntington precoce: Um estudo usou 3000
UI/dia de RRR-alfa-tocoferol (vitamina E natural) (8).
• Para dor em artrite reumatoide: 600 UI duas vezes ao dia
de vitamina E (tipo não especificado) (9).
• Para melhora da função endotelial e rigidez arterial em
pacientes com hipertensão essencial: 400 UI de vitamina E
em combinação com 1000 mg de vitamina C uma vez ao dia
(40).
• Para melhora da função imune em idosos: 100-200
mg/dia de vitamina E (tipo não especificado) (13, 14, 15).
• Para melhora da infertilidade masculina: 200-600 UI
diariamente de vitamina E (tipo não especificado) (5).
• Para melhora da resposta da eritropoietina em pacientes
sob diálise: Adultos, 300-500 mg/dia de vitamina E (tipo não
especificado), e crianças, 15 mg/kg/dia (17, 18, 19).
• Para melhora do perfil antioxidante em pacientes com
doença de Parkinson: 1000 UI uma a duas vezes ao dia
(38).
• Para melhora no fluxo sanguíneo da retina e clearance

400 Guia de Produtos Naturais


de creatinina em diabetes tipo 1: 1800 UI/dia de vitamina
E (tipo não especificado) (12).
• Para neuropatia diabética: 900 mg/dia de vitamina E (tipo
não especificado) (10).
• Para prevenção de infecções das vias aéreas superiores:
200 UI/dia (39).
• Para prevenção de câncer de próstata: 50-100 UI/dia de
vitamina E (tipo não especificado) (32, 33, 34).
• Para prevenção de nefrotoxicidade causada pela
cisplatina: 300 mg/dia de vitamina E (alfa-tocoferol) tem sido
usado com cada tratamento de quimioterapia e por até 3
meses após a suspensão da terapia com cisplatina (11).
• Para prevenção de pré-eclampsia em mulheres de alto
risco: 400 UI de vitamina E com 1000 mg de vitamina C
diariamente (35).
• Para prevenção de queimadura solares: 1000 UI de RRR-
alfa-tocoferol em combinação com 2 g de ácido ascórbico ao
dia (31).
• Para prevenção de retinopatia e displasia
broncopulmonar em bebês prematuros: 15 a 30 UI/kg/dia
de vitamina E (tipo não especificado) (1).
• Para prevenção de tolerância ao nitrato: 200 mg três
vezes ao dia de vitamina E (tipo não especificado) (16).
• Para síndrome pré-menstrual (SPM): 400 UI/dia de RRR-
alfa-tocoferol (vitamina E natural) (24).
• Para tratamento de anemia da prematuridade: 50 UI/dia
por até 6 semanas (36).
• Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I.

Tópica:
• Para tratamento de extravasamento de quimioterápicos:
vitamina E 10% (tipo não especificado) tópica em combinação
com dimetilsulfóxido (DMSO) 90% (37).

Segurança: A vitamina E é geralmente considerada segura, mesmo até em


doses excedendo a recomendada pela RDA; no entanto, efeitos
adversos são mais prováveis de ocorrer com doses mais altas.

Gravidez e lactação: Suplementação oral de vitamina E em


quantidades excedendo as recomendadas pela RDA durante a
gestação deve ser abordada com cautela. Deficiência de
vitamina E é rara e a suplementação de vitamina E
especificamente durante a gestação não é necessária em
mulheres com absorção normal de gordura. Vitamina E
atravessa a placenta e é distribuída no leite materno. A
quantidade de vitamina E que cruza a placenta parece ser
menor que a quantidade que é transferida para o bebê pelo leite
materno. A suplementação oral de vitamina E durante a
amamentação deve ser abordada com cautela.

Reações • Dermatite de contato.


Adversas: • Diarreia.
• Cefaléia.
• Enterocolite.
• Fadiga.
• Fraqueza.

Guia de Produtos Naturais 401


• Hemorragia.
• Insuficiência cardíaca.
• Irritação da pele.
• Náusea/vômito.
• Visão borrada.

Interações: Medicamentos:
• Ciclosporina – Moderado.
• Drogas anticoagulantes/antiplaquetários – Moderado.
• Inibidores da HMG-CoA redutase ("estatinas") – Moderado.
• Niacina – Moderado.
• Quimioterapia – Moderado.
• Substratos do citocromo P450 3a4 (CYP3a4)– Moderado.
• Varfarina – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Ácidos graxos ômega-6.
• Beta-caroteno.
• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários.
• Ferro.
• Vitamina A.
• Vitamina K.

Alimentos:
• Alimentos gordurosos.

Doenças ou condições:
• Acidente vascular cerebral.
• Angioplastia.
• Câncer de pescoço e cabeça.
• Cirurgia.
• Deficiência de vitamina K.
• Diabetes.
• Distúrbios hemorrágicos.
• Infarto do miocárdio.
• Rinitose pigmentar.

Exames laboratoriais:
• Tempo de protrombina (PT)/ Índice de normalização
internacional (INR)
• Testosterona.

Referências: 1 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health-
System Pharmacists, 1998.
2 Adler LA, Edson R, Lavori P, et al. Long-term treatment effects of vitamin E for tardive
dyskinesia. Biol Psychiatry 1998;43:868-72.
3 Sajjad SH. Vitamin E in the treatment of tardive dyskinesia: a preliminary study over 7
months at different doses. Int Clin Psychopharmacol 1998;13:147-55.
4 Lohr JB, Caligiuri MP. A double-blind, placebo-controlled study of vitamin E treatment of
tardive dyskinesia. J Clin Psychiatry 1996;57:167-73.
5 Kessopoulou E, Powers HJ, Sharma KK, et al. A double-blind, randomized, placebo,
cross-over, controlled trial using the antioxidant vitamin E to treat reactive oxygen species
associated male infertility. Fertil Steril 1995;64:825-31.
6 Sano M, Ernesto C, Thomas RG, et al. A controlled trial of selegiline, alpha-tocopherol,
or both as treatment for Alzheimer's disease. The Alzheimer's Disease Cooperative Study.
N Engl J Med 1997;336:1216-22.
7 Klatte ET, Scharre DW, Nagaraja HN, et al. Combination therapy of donepezil and
vitamin E in Alzheimer disease. Alzheimer Dis Assoc Disord 2003;17:113-6.
8 Peyser CE, Folstein M, Chase GA, et al. Trial of d-alpha-tocopherol in Huntington's
disease. Am J Psychiatry 1995;152:1771-5.
9 Edmonds SE, Winyard PG, Guo R, et al. Putative analgesic activity of repeated oral
doses of vitamin E in the treatment of rheumatoid arthritis. Results of a prospective

402 Guia de Produtos Naturais


placebo controlled double blind trial. Ann Rheum Dis 1997;56:649-55.
10 Tutuncu NB, Bayraktar M, Varli K. Reversal of defective nerve conduction with vitamin
E supplementation in type 2 diabetes: a preliminary study. Diabetes Care 1998;21:1915-
8.
11 Pace A, Savarese A, Picardo M, et al. Neuroprotective effect of vitamin E
supplementation in patients treated with cisplatin chemotherapy. J Clin Oncol
2003;21:927-31.
12 Bursell SE, Clermont AC, Aiello LP, et al. High-dose vitamin E supplementation
normalizes retinal blood flow and creatinine clearance in patients with type 1 diabetes.
Diabetes Care 1999;22:1245-51.
13 Meydani SN, Meydani M, Blumberg JB, et al. Vitamin E supplementation and in vivo
immune response in healthy elderly subjects. A randomized controlled trial. JAMA
1997;277:1380-6.
14 Pallast EG, Schouten EG, de Waart FG, et al. Effect of 50- and 100-mg vitamin E
supplements on cellular immune function in noninstitutionalized elderly persons. Am J Clin
Nutr 1999;69:1273-81.
15 de la Fuente M, Ferrandez MD, Burgos MS, et al. Immune function in aged women is
improved by ingestion of vitamins C and E. Can J Physiol Pharmacol 1998;76:373-80.
16 Watanabe H, Kakihana M, Ohtsuka S, Sugishita Y. Randomized, double-blind, placebo-
controlled study of supplemental vitamin E on attenuation of the development of nitrate
tolerance. Circulation 1997;96:2545-50.
17 Nemeth I, Turi S, Haszon I, Bereczki C. Vitamin E alleviates the oxidative stress of
erythropoietin in uremic children on hemodialysis. Pediatr Nephrol 2000;14:13-7.
18 Inal M, Kanbak G, Sen S, et al. Antioxidant status and lipid peroxidation in
hemodialysis patients undergoing erythropoietin and erythropoietin-vitamin E combined
therapy. Free Radic Res 1999;31:211-6.
19 Cristol JP, Bosc JY, Badiou S, et al. Erythropoietin and oxidative stress in
haemodialysis: beneficial effects of vitamin E supplementation. Nephrol Dial Transplant
1997;12:2312-7.
20 Tahzib M, Frank R, Gauthier B, et al. Vitamin E treatment of focal segmental
glomerulosclerosis: results of an open-label study. Pediatr Nephrol 1999;13:649-52.
21 Eldamhougy S, Elhelw Z, Yamamah G, et al. The vitamin E status among glucose-6
phosphate dehydrogenase deficient patients and effectiveness of oral vitamin E. Int J Vita
Nutr Res 1988;58:184-8.
22 Hafez M, Amar ES, Zedan M, et al. Improved erythrocyte survival with combined
vitamin E and selenium therapy in children with glucose-6-phosphate dehydrogenase
deficiency and mild chronic hemolysis. J Pediatr 1986;108:558-561.
23 Engler MM, Engler MB, Malloy MJ, et al. Antioxidant Vitamins C and E Improve
Endothelial Function in Children With Hyperlipidemia: Endothelial Assessment of Risk from
Lipids in Youth (EARLY) Trial. Circulation 2003;108:1059-63.
24 London RS, Murphy L, Kitlowski KE, Reynolds MA. Efficacy of alpha-tocopherol in the
treatment of the premenstrual syndrome. J Reprod Med 1987;32:400-4.
25 Ziaei S, Faghihzadeh S, Sohrabvand F, et al. A randomised placebo-controlled trial to
determine the effect of vitamin E in treatment of primary dysmenorrhoea. BJOG
2001;108:1181-3.
26 Ziaei S, Zakeri M, Kazemnejad A. A randomised controlled trial of vitamin E in the
treatment of primary dysmenorrhoea. BJOG 2005;112:466-9.
27 Vetrugno M, Maino A, Cardia G, et al. A randomised, double masked, clinical trial of
high dose vitamin A and vitamin E supplementation after photorefractive keratectomy. Br J
Ophthalmol 2001;85:537-9.
28 Roca AO, Jarjoura D, Blend D, et al. Dialysis leg cramps. Efficacy of quinine versus
vitamin E. ASAIO J 1992;38:M481-5.
29 Delanian S, Balla-Mekias S, Lefaix JL. Striking regression of chronic radiotherapy
damage in a clinical trial of combined pentoxifylline and tocopherol. J Clin Oncol
1999;17:3283-90.
30 Delanian S. Striking regression of radiation-induced fibrosis by a combination of
pentoxifylline and tocopherol. Br J Radiol 1998;71:892-4.
31 Eberlein-Konig B, Placzek M, Przybilla B. Protective effect against sunburn of combined
systemic ascorbic acid (vitamin C) and d-alpha-tocopherol (vitamin E). J Am Acad
Dermatol 1998;38:45-8.
32 Heinonen OP, Albanes D, Virtamo J, et al. Prostate cancer and supplementation with
alpha-tocopherol and beta-carotene: incidence and mortality in a controlled trial. J Natl
Cancer Inst 1998;90:440-6.
33 Chan JM, Stampfer MJ, Ma J, et al. Supplemental vitamin E intake and prostate cancer
risk in a large cohort of men in the United States. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev
1999;8:893-9.
34 Virtamo J, Pietinen P, Huttunen JK, et al. Incidence of cancer and mortality following
alpha-tocopherol and beta-carotene supplementation: a postintervention follow-up. JAMA
2003;290:476-85.
35 Chappell LC, Seed PT, Briley AL, et al. Effect of antioxidants on the occurrence of pre-
eclampsia in women at increased risk: a randomized trial. Lancet 1999;354:810-6.
36 Pathak A, Roth P, Piscitelli J, Johnson L. Effects of vitamin E supplementation during
erythropoietin treatment of the anaemia of prematurity. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed
2003;88:F324-8.
37 Dreher F, Gabard B, Schwindt DA, Maibach HI. Topical melatonin in combination with
vitamins E and C protects skin from ultraviolet-induced erythema: a human study in vivo.
Br J Dermatol 1998;139:332-9.
38 Fariss MW, Zhang JG. Vitamin E therapy in Parkinson’s disease. Toxicology 189 (2003)
129-146.

Guia de Produtos Naturais 403


39 Meydani SN, Leka LS, Fine BC, Dallal GE, Keusch GT, Singh MF, Hamer DH. Vitamin E
and Respiratory Tract Infections in Elderly Nursing Home Residents A Randomized
Controlled Trial. JAMA. 2004;292:828-836.
40 Plantinga Y, Ghiadoni L, Magagna A, Gainnarelli C, Franzoni F, Taddei S, Salvetti A.
Supplementation With Vitamins C and E Improves Arterial Stiffness and Endothelial
Function in Essential Hypertensive Patients. Am J Hypertens 2007;20:392–397.

404 Guia de Produtos Naturais


VITAMINA H
(Biotina)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Adjunto no controle de hipercolesterolemia e
hipertrigliceridemia em pacientes diabéticos: 5 mg uma a
três vezes ao dia (8).
• Para diabetes: 2 mg de biotina mais 600 mcg de cromo
diariamente (1).
• Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I.

Intramuscular:
• Para tratamento de neuropatia diabética periférica:
Biotina IM 10 mg/dia por seis semanas, então três vezes por
seis semanas, seguido por uma dose oral (2).

Segurança: Gravidez e lactação: Pode ser consumido dentro dos


parâmetros de ingestão adequada (AI) recomendada.

Reações Oralmente a biotina tem sido administrada em doses de 10


Adversas: mg/dia sem efeitos adversos (3).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Ovos brancos (3, 4, 3, 5).

Doenças ou condições:
• Deficiência da biotinidase (3).
• Diálise renal (3).
• Tabagismo (6).

Exames laboratoriais:
• Tiroxina livre (FT4) (7).
• Hormônio estimulante da tireoide (TSH) (7).

1 Ebek, Inc. issues voluntary nationwide recall of Liviro3, a product marketed as a dietary
Referências: supplement. Ebek Press Release, January 19, 2007. Available at:
http://www.fda.gov/oc/po/firmrecalls/ebek01_07.html.
2 Koutsikos D, Agroyannis B, Tzanatos-Exarchou H. Biotin for diabetic peripheral neuropathy.
Biomed Pharmacother 1990;44:511-4.
3 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Thiamin, Riboflavin,
Niacin, Vitamin B6, Folate, Vitamin B12, Pantothenic Acid, Biotin, and Choline (2000). Washington,
DC: National Academy Press, 2000. Available at: http://books.nap.edu/books/0309065542/html/.
4 Shils ME, Olson JA, Shike M, Ross AC, eds. Modern Nutrition in Health and Disease. 9th ed.
Baltimore, MD: Williams & Wilkins, 1999.
5 Mock NI, Malik MI, Stumbo PJ, et al. Increased urinary excretion of 3-hydroxyisovaleric acid and
decreased urinary excretion of biotin are sensitive early indicators of decreased status in
experimental biotin deficiency. Am J Clin Nutr 1997;65:951-8.
6 Sealey WM, Teague AM, Stratton SL, Mock DM. Smoking accelerates biotin catabolism in women.
Am J Clin Nutr 2004;80:932-5.
7 Henry JG, Sobki S, Afafat N. Interference by biotin therapy on measurement of TSH and FT4 by
enzyme immunoassay on Boehringer Mannheim ES 700 analyzer. Ann Clin Biochem 1996;33:162-3.
8 Fernandez-Mejia. Pharmacological effects of biotin. Journal of Nutritional Biochemistry 16 (2005)
424– 427.

Guia de Produtos Naturais 405


VITAMINA K

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para hipoprotrombinemia: Vitamina K1 (fitonadiona) 2,5-25
mg (1).
• Para anticoagulação excessiva por varfarina: Vitamina K1
(fitonadiona) 1-5 mg é tipicamente usada; no entanto, a exata
dose é determinada pelo INR (1).
• Para pacientes sob terapia de varfarina com tempos de
coagulação instáveis: Vitamina k 100-200 mcg/dia (2, 3, 4,
5).
• Para osteoporose: Vitamina K1 (Fitonadiona) 1 mg a 10 mg
diariamente ou vitamina K2 (menaquinona) 45 mg/dia (6, 7,
8, 9).
• Valores AI, RDA: Ver tabelas – Anexo I.

Segurança: Vitamina K1 e vitamina K2 têm sido usados com segurança em


estudos clínicos de 1-3 anos de duração (6, 7, 10, 11, 12, 13,
9).

Gravidez e lactação: Seguro quando usado oralmente em


quantidades que não excedam a RDA (1). O nível de ingestão
máximo tolerável para vitamina K na gravidez e lactação não foi
estabelecida (12).

Reações Oralmente, a vitamina K causa poucos efeitos adversos.


Adversas:

Interações: Medicamentos:
• Varfarina – Grave

Ervas e suplementos:
• Coenzima Q-10 (14, 15).
• Tiratricol (1).
• Vitamina A (12, 16).
• Vitamina E (17, 12).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Doença hepática (1).
• Hemodiálise (18).
• Secreção biliar reduzida (1).

Exames laboratoriais:
• 17-hidroxicorticosteroides (19).
• Bilirrubina (19).
• Cálcio (19).
• Eritrócito (19).
• Hematócrito (19).
• Hemoglobina (19).
• Hidroxiprolina (19).
• Leucócitos, plaquetas (19).
• Osteocalcina (19).

406 Guia de Produtos Naturais


• Porfirinas (19).
• Proteína (19).
• Tempo de protrombina (PT) (19).
• Urobilinogênio (19).

Referências: 1 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health-
System Pharmacists, 1998.
2 Sconce E, Avery P, Wynne H, Kamali F. Vitamin K supplementation can improve stability
of anticoagulation for patients with unexplained variability in response to warfarin. Blood
2007;109:2419-23.
3 Reese AM, Farnett LE, Lyons RM, et al. Low-dose vitamin K to augment anticoagulation
control. Pharmacotherapy 2005;25:1746-51.
4 Rombouts EK, Rosendaal FR. Van Der Meer FJ. Daily vitamin K supplementation
improves anticoagulant stability. J Thromb Haemost 2007;5:2043-8.
5 Ansell J, Hirsh J, Hylek E, et al. Pharmacology and management of the vitamin K
antagonists: American College of Chest Physicians Evidence-Based Clinical Practice
Guidelines (8th Edition). Chest 2008;133:160S-98S.
6 Shiraki M, Shiraki Y, Aoki C, Miura M. Vitamin K2 (menatetrenone) effectively prevents
fractures and sustains lumbar bone mineral density in osteoporosis. J Bone Miner Res
2000;15:515-21.
7 Olson RE. Osteoporosis and vitamin K intake. Am J Clin Nutr 2000;71:1031-2.
8 Nagasawa Y, Fujii M, Kajimoto Y, et al. Vitamin K2 and serum cholesterol in patients on
continuous ambulatory peritoneal dialysis. Lancet 1998;351:724.
9 Cockayne S, Adamson J, Lanham-New S, et al. Vitamin K and the prevention of
fractures. systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Arch Intern
Med 2006;166:1256-61.
10 Iwamoto I, Kosha S, Noguchi S, et al. A longitudinal study of the effect of vitamin K2
on bone mineral density in postmenopausal women a comparative study with vitamin D3
and estrogen-progestin therapy. Maturitas 1999;31:161-4.
11 Yonemura K, Kimura M, Miyaji T, Hishida A. Short-term effect of vitamin K
administration on prednisolone-induced loss of bone mineral density in patients with
chronic glomerulonephritis. Calcif Tissue Int 2000;66:123-8.
12 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Vitamin
A, Vitamin K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum,
Nickel, Silicon, Vanadium, and Zinc. Washington, DC: National Academy Press, 2002.
Available at: www.nap.edu/books/0309072794/html/.
13 Rejnmark L, Vestergaard P, Charles P, et al. No effect of vitamin K(1) intake on bone
mineral density and fracture risk in perimenopausal women. Osteoporos Int
2006;17:1122-32.
14 Spigset O. Reduced effect of warfarin caused by ubidecarenone. Lancet
1994;334:1372-3.
15 Heck AM, DeWitt BA, Lukes AL. Potential interactions between alternative therapies
and warfarin. Am J Health Syst Pharm 2000;57:1221-7.
16 Bendich A, Langseth L. Safety of vitamin A. Am J Clin Nutr 1989;49:358-71.
17 Corrigan JJ Jr, Marcus FI. Coagulopathy associated with vitamin E ingestion. JAMA
1974;230:1300-1.
18 Robert D, Jorgetti V, Leclercq M, et al. Does vitamin K excess induce ectopic
calcifications in hemodialysis patients? Clin Nephrol 1985;24:300-4.
19 Young DS. Effects of Drugs on Clinical Laboratory Tests 4th ed. Washington: AACC
Press, 1995.

Guia de Produtos Naturais 407


Vitis vinifera

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para insuficiência venosa crônica: 360 mg ou 720 mg de
extrato padronizado uma vez ao dia (1). Extrato da semente
de uva 75-300 mg diariamente por três semanas seguidas por
uma dose de manutenção de 40-80 mg/dia (2).
• Para redução do estresse ocular devido à claridade:
Extrato de semente de uva padronizado em proantocianidinas,
200-300 mg/dia (3).
• Para controle do estresse oxidativo em fumantes: Uma
dose de extrato de semente de uva padronizado em 75 mg de
proantocianidinas duas vezes ao dia (9).

Segurança: Extratos de uva e pele de uva têm o status GRAS (Generally


Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro)
para uso em alimentos nos U.S. (4).

Extratos da semente de uva têm sido usados seguramente por


até 8 semanas em estudos clínicos (3, 5, 6). Extrato da folha de
uva tem sido usado seguramente por até 12 semanas em
estudos clínicos (1).

Gravidez e lactação: Não há informação confiável disponível a


cerca da segurança de quantidade medicinal de extrato de uva
durante a gravidez e lactação; evitar o uso.

Reações Oralmente, extrato da semente de uva é bem tolerado. Cefaléia,


Adversas: dor abdominal, dor de garganta, náusea e tosse têm sido
relatados com o uso do extrato de semente de uva, mas estes
efeitos ocorrem a uma taxa similar ao placebo (6). Extrato das
folhas de uva tem sido reportado causar desconforto
gastrintestinal, diarreia, dispepsia, boca seca e ânsia de vômito.

Interações: Medicamentos:
• Fenacetina – Moderado.
• Substratos do citocromo P450 1A2 (CYP1A2) – Moderado.
• Varfarina – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Lactobacillus acidophilus (7).
• Vitamina C (8).

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 Kiesewetter H, Koscielny J, Kalus U, et al. Efficacy of orally administered extract of red
vine leaf AS 195 (folia vitis viniferae) in chronic venous insufficiency (stages I-II). A
randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Arzneimittelforschung 2000;50:109-17.
2 Peirce A. The American Pharmaceutical Association Practical Guide to Natural Medicines.

408 Guia de Produtos Naturais


New York, NY: William Morrow and Co., 1999.
3 Bombardelli E, Morazzoni P. Vitis vinifera L. Fitoterapia 1995;LXVI:291-317.
4 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
5 Anon. OPCs (Oligomeric Proanthocyanidins). The Natural Pharmacist 2000.
http://www.tnp.com/substance.asp?ID=181. (Accessed 3 June 2000).
6 Bernstein DI, Bernstein CK, Deng C, et al. Evaluation of the clinical efficacy and safety of
grapeseed extract in the treatment of fall seasonal allergic rhinitis: a pilot study. Ann
Allergy Asthma Immunol 2002;88:272-8.
7 Leung AY, Foster S. Encyclopedia of Common Natural Ingredients Used in Food, Drugs
and Cosmetics. 2nd ed. New York, NY: John Wiley & Sons, 1996.
8 Ward NC, Hodgson JM, Croft KD, et al. The combination of vitamin C and grape-seed
polyphenols increases blood pressure: a randomized, double-blind, placebo-controlled
trial. J Hypertens 2005;23:427-34.
9 Vigna GB, Constantini F, Aldini G, Carini M, Catapano A, Schena F, Tangerini A, Zanca
R, Bombardelli E, Morazzoni P, Mezzettti A, Fellin R, Facino RM. . Effect of a Standardized
Grape Seed Extract on Low-Density Lipoprotein Susceptibility to Oxidation in Heavy
Smokers. Metabolism, Vol 52, No 10 (October), 2003: pp 1250-1257.

Guia de Produtos Naturais 409


WHEY PROTEIN
(Proteína do soro do leite)

Indicações e Oral:
Dosagens: • Anabolismo muscular: 20 g/dia VO 1 hora após o exercício
(7).
• Carcinoma metastásico: 30 g/dia VO (6).
• Força em treinamento de resistência: 1,5 g/kg/d durante a
duração do programa de treinamento (8).
• Para estimular a síntese de proteína muscular em
homens jovens sob treinamento de força: 10 g de whey
protein associado a 21 g de frutose após o exercício (9).
• Suplemento dietético para pessoas com HIV: 8,4 - 84
g/dia VO (3, 4), ou 2,4 g/kg/dia em uma fórmula enriquecida
caloricamente (5), ou 42-84 g/dia em uma fórmula enriquecida
com glutamina (4).

Segurança: Não há nenhum relato de toxicidade em trabalhos clínicos.

Gravidez e lactação: Quando são utilizados produtos de


qualidade por via oral e de modo adequado (1).

Reações Doses altas de 2,3 a 6,5 g/kg/dia podem causar aumento da


Adversas: frequência de evacuação, náusea, sede, inchaço, câimbras,
redução do apetite, fadiga e Cefaléia. Whey protein também
pode duplicar o nível de nitrogênio ureico no sangue (NUS) (2).

Interações: Medicamentos:
• Alendronato – Moderado.
• Antibióticos quinolônicos – Moderado.
• Levodopa – Grave.
• Tetraciclinas – Moderado.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Alergia ao leite.

Exames laboratoriais:
• Nitrogênio ureico no sangue (NUS).

Referências: 1 Fukushima Y, Kawata Y, Onda T, Kitagawa M. Long-term consumption of whey


hydrolysate formula by lactating women reduces the transfer of beta-lactoglobulin into
human milk. Nutr Sci Vitaminol (Tokyo) 1997;43:673-8.
2 Bell SJ. Whey protein concentrates with and without immunoglobulins: a review. J Med
Food 2000;3:1-13.
3 Bounous G, Baruchel S, Falutz J, et al. Whey proteins as a food supplement in HIV-
seropositive individuals. Clin Invest Med 1993;16:204-9.
4 Vergel NR, Salvato P, Mooney M. Anabolic steroids, resistance exercise and protein
supplementation effect on lean body mass in HIV+ patients. Int Conf AIDS 1998;12:557.
5 Engelson ES, et al. Effect of a high protein diet upon protein metabolism in HIV-infected
men and women. Int Conf AIDS 1998;12:553.
6 Kennedy RS, Konok GP, Bounous G, et al. The use of a whey protein concentrate in the
treatment of patients with metastatic carcinoma: a phase I-II clinical study. Anticancer
Res 1995;15:2643-9.

410 Guia de Produtos Naturais


7 Tipton, Kevin D.; Elliott, Tabatha A.; Cree, Melanie G.; Wolf, Steven E.; Sanford, Arthur
P.; Wolfe, Robert R. Ingestion of Casein and Whey Proteins Result in Muscle Anabolism
after Resistance Exercise. Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 36, No. 12, pp. 2073–2081, 2004.
8 Paul J. Cribb; Andrew D. Williams; Michael F. Carey; Alan Hayes. The Effect of Whey
Isolate and Resistance Training on Strength, Body Composition, and Plasma Glutamine.
Int J Sport Nutr Exerc Metab. 2006 Oct;16(5):494-509.
9 Jason E. Tang, Joshua J. Manolakos, Greg W. Kujbida, Paul J. Lysecki, Daniel R. Moore,
and Stuart M. Phillips. Minimal whey protein with carbohydrate stimulates muscle protein
synthesis following resistance exercise in trained young men. Appl Physiol Nutr Metab.
2007 Dec;32(6):1132-1138.

Guia de Produtos Naturais 411


WILD YAM
(Dioscorea alata, Dioscorea villosa)

Indicações e Nenhuma dosagem típica. Tradicionalmente a raiz do Wild yam é


Dosagens: usada como diaforético e expectorante em doses de 0,4 a 4
g/dia, embora não haja estudos clínicos recentes que confirmem
estas doses (3).

Segurança: Possivelmente seguro quando usado oralmente (1) e quando


usado topicamente (2).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, ingestão de grande quantidade de tintura de wild


Adversas: yam pode causar vômito (1).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Cânceres/condições sensíveis ao hormônio.
• Deficiência de proteína S

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Referências: 1 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's
Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997.
2 Komesaroff PA, Black CV, Cable V, et al. Effects of wild yam extract on menopausal
symptoms, lipids and sex hormones in healthy menopausal women. Climacteric
2001;4:144-50.
3 Claus E. Textbook of Pharmacognosy, 5th ed. Philadelphia, PA: Lea & Febiger,
1956:151-52.

412 Guia de Produtos Naturais


XILITOL

Indicações e Oral:
Dosagens: • Para otite média aguda: Doses diárias totais de 8,4 a 10 g
têm sido usadas em gomas, pastilhas ou xaropes
administrados divididos em 5 doses, após as refeições (1,2,3).

Tópica:
• Para prevenção de cáries dentárias em adultos e
crianças: É usada uma larga faixa de doses. Tipicamente,
doses estão entre 7 a 20 g/dia dividido em três a cinco doses,
usualmente administrado na forma de balas ou gomas de
mascar (4,5).

Intravenosa:
• Nenhuma dose típica.

Segurança: Toxicidade: Xilitol tem status GRAS (Generally Recognized As


Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) nos U.S (6).
Xilitol tem sido usado com segurança em doses de 20 a 53 g/dia
por até três anos (4,5,7). Existe alguma preocupação que o uso
dose muito alta por longos períodos de tempo podem induzir o
crescimento de tumor (4,8). No entanto, este efeito não tem
sido demonstrado em humanos.

Crianças: O xilitol tem sido usado com segurança em crianças


na dose até 20 g/dia por até 3 anos (4,5).

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o


uso.

Reações Oralmente, a administração aguda de grande quantidade de


Adversas: xilitol (30 a 40 g) pode causar diarreia e flatulência. No entanto,
se a dose for aumentada gradualmente, a tolerância para este
efeito pode ocorrer e pode prevenir o desenvolvimento de
diarreia e flatulência (9). Infusão intravenosa em altas doses
tem sido associada com hiperuricemia, alterações nos testes da
função hepática e acidose, incluindo acidose láctica (4).

Interações: Medicamentos:
• Desconhecido.

Ervas e suplementos:
• Desconhecido.

Alimentos:
• Desconhecido.

Doenças ou condições:
• Desconhecido.

Exames laboratoriais:
• Desconhecido.

Guia de Produtos Naturais 413


Referências: 1 Tapiainen T, Luotonen L, Kontiokari T, et al. Xylitol administered only during respiratory
infections failed to prevent acute otitis media. Pediatrics 2002;109:E19.
2 Uhari M, Kontiokari T, Koskela M, Niemela M. Xylitol chewing gum in prevention of acute
otitis media: double-blind, randomized trial. BMJ 1996;313:1180-4.
3 Uhari M, Kontiokari T, Niemela M. A novel use of xylitol sugar in preventing acute otitis
media. Pediatrics 1998;102:879-84.
4 Lee B, Sue D. Xylitol for prevention of dental caries. DICP 1989;23:691-2.
5 Makinen KK. Can the pentitol-hexitol theory explain the clinical observations made with
xylitol? Med Hypotheses 2000;54:603-13.
6 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:
A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.
7 Makinen KK. The rocky road of xylitol to its clinical application. J Dent Res
2000;79:1352-5.
8 Crapo PA. Use of alternative sweeteners in diabetic diet. Diabetes Care 1988;11:174-82.
9 Martindale W. Martindale the Extra Pharmacopoeia. Pharmaceutical Press, 1999.

414 Guia de Produtos Naturais


ZINCO

Indicações e Oral:
Dosagens: • Adjunto no tratamento de tinido: 25 mg de zinco elementar
(acetato) duas vezes ao dia (6).
• Para acne: 30-135 mg/dia de zinco elementar (1, 2, 3, 4, 5).
• Para anorexia nervosa: 100 mg/dia de gluconato de zinco
(71).
• Para aumento da eficácia da imipramina em pacientes
resistentes ao tratamento: 25 mg/dia de zinco elementar
associado ao tratamento com imipramina (74).
• Para câimbras musculares em pacientes com cirrose e
deficiência de zinco: sulfato de zinco 220 mg duas vezes ao
dia (7).
• Para cirrose avançada: 200 mg de sulfato de zinco três
vezes ao dia (8).
• Para crescimento e ganho de peso em crianças pré-
púberes com doença falciforme: 10 mg/dia de zinco
elementar (9).
• Para degeneração de macular relacionada à idade
(AMD): 80 mg de zinco elementar mais 500 mg de vitamina
C, 400 IU de vitamina E, e 15 mg de beta-caroteno
diariamente (10).
• Para diarreia aguda em crianças subnutridas ou com
deficiência de zinco: 10-40 mg/dia zinco elementar (11, 12,
13, 14, 15, 16, 17).
• Para doença de Wilson: 50 mg de zinco elementar três
vezes ao dia de o estômago vazio. A dose mínima eficaz é de
25 mg de zinco elementar três vezes ao dia (18).
• Para doença falciforme: 220 mg de sulfato de zinco três
vezes ao dia (19).
• Para hipogeusia: 25-100 mg/dia de zinco (23).
• Para melhora do crescimento físico (aumento da altura e
ganho de peso) em crianças com desordem de
crescimento físico: 5 mg/dia de zinco elementar por seis
meses (75).
• Para normalização da resposta imune e diminuição do
estresse oxidativo induzida pelo ferro em idosos: 20
mg/dia de zinco elementar (gluconato) (24).
• Para osteoporose: 15 mg de zinco combinado com 5 mg de
manganês, 1000 mg de cálcio, e 2,5 mg de cobre diariamente
(25).
• Para prevenção e tratamento pneumonia em crianças
desnutridas: 10-70 mg/dia (26, 27, 17).
• Para promover a cicatrização de feridas em pacientes
com deficiência de zinco: 50 mg de zinco elementar três
vezes ao dia até a cicatrização da ferida (18).
• Para redução da excreção de albumina em pacientes
com diabetes tipo 2 microalbuminúricos: 30 mg/dia de
zinco elementar por 3meses (76).
• Para transtorno de déficit de atenção/hiperatividade
(ADHD) em crianças: 55 – 150 mg/dia de sulfato de zinco
(15 - 40 mg de zinco elementar) (28, 29).
• Para tratar resfriado comum (dose típica): 9-24 mg de

Guia de Produtos Naturais 415


zinco elementar (gluconato ou acetato de zinco) (20, 21, 22).
• Úlcera gástrica: 200 mg três vezes ao dia de sulfato de zinco
(30).
• Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I.

Intranasal:
• Tratamento ou prevenção de resfriado comum: 2,1% de
zinco elementar por dia (31).

Tópica:
• Acne vulgar: Acetato de zinco a 1,2% com eritromicina 4%
como loção aplicado duas vezes ao dia (32).
• Infecções com herpes simples: Sulfato de zinco 0,25%
aplicado 8 a 10 vezes ao dia ou óxido de zinco 0,3% com
glicina aplicado a cada 2 horas enquanto estiver acordado
(33).

Segurança: Ingestão crônica de 450-1600 mg/dia pode causar anemia


sideroblástica. Ingestão de 10-30 g de sulfato de zinco pode ser
letal em adultos (34).

Crianças: Seguro até o limite indicado pelo Nível de Ingestão


Máximo Tolerável (UL) (Ver tabela UL - Anexo I). Ingestão
acima da UL pode causar anemia sideroblástica e deficiência de
cobre (34).

Gravidez: Seguro até o limite indicado pelo Nível de Ingestão


Máximo Tolerável (UL) (Ver tabela UL - Anexo I). Altas doses
durante o primeiro trimestre podem causar partos prematuros e
maior incidência de natimortos (35).

Lactação: Seguro até o limite indicado pelo Nível de Ingestão


Máximo Tolerável (UL) (Ver tabela UL - Anexo I). Altas doses
podem causar deficiência de cobre induzido pelo zinco em bebês
lactentes (34).

Reações • Anemia sideroblástica.


Adversas: • Anemia.
• Disosmia.
• Dispepsia.
• Dor abdominal.
• Dor ocular.
• Hipocupremia.
• Leucopenia.
• Limitação visual.
• Náusea/vômito.
• Neutropenia.

Interações: Medicamentos:
• Amilorida – Leve.
• Antibióticos quinolonas – Moderado.
• Cisplatina – Moderado.
• Penicilamina – Moderado.
• Tetraciclinas – Moderado.

Ervas e suplementos:

416 Guia de Produtos Naturais


• Ácido fólico (34, 46).
• Bromelina (36).
• Cálcio (37).
• Cobre (39, 40, 41).
• Cromo (38).
• EDTA (42, 43, 44, 45).
• Ferro (48, 49, 50, 51, 52, 53, 54).
• IP-6 (ácido fítico) (47).
• Magnésio (55, 56).
• Manganês (57).
• Riboflavina (58).
• Vitamina D (59).

Alimentos:
• Café (72).
• Fibras (34, 61).
• Fitatos (ácido fítico, hexafosfato de mioinositol, IP6) (34, 61,
73).
• Produtos lácteos, alimentos fortificados com cálcio (47, 34, 37,
60, 61, 62.
• Proteína: (34).
• Vegetarianismo (63, 34, 64).

Doenças ou condições:
• Alcoolismo (34).
• Artrite reumatoide (RA) (67).
• Hemodiálise (65).
• Síndrome da má absorção (34).
• Vírus da imunodeficiência humana (HIV) (66).

Exames laboratoriais:
• Testes de zinco no sangue (68).
• Hemoglobina A1C (HgbA1c) (69).
• Perfil lipídico (70).

Referências: 1 Goransson K, Liden S, Odsell L. Oral zinc in acne vulgaris: a clinical and methodological
study. Acta Derm Venereol 1978;58:443-8.
2 Hillstrom L, Pettersson L, Hellbe L, et al. Comparison of oral treatment with zinc
sulphate and placebo in acne vulgaris. Br J Dermatol 1977;97:681-4.
3 Meynadier J. Efficacy and safety study of two zinc gluconate regimens in the treatment
of inflammatory acne. Eur J Dermatol 2000 May;10:269-73.
4 Michaelsson G, Juhlin L, Vahlquist A. Effects of oral zinc and vitamin A in acne. Arch
Dermatol 1977;113:31-6.
5 Dreno B, Amblard P, Agache P, et al. Low doses of zinc gluconate for inflammatory acne.
Acta Derm Venereol 1989;69:541-3.
6 Otology & neurotology vol 24(1):86-89.
7 Kugelmas M. Preliminary observation: oral zinc sulfate replacement is effective in
treating muscle cramps in cirrhotic patients. J Am Coll Nutr 2000;19:13-5.
8 Bianchi GP, Marchesini G, Brizi M, et al. Nutritional effects of oral zinc supplementation
in cirrhosis. Nutr Res 2000;20:1079-89.
9 Zemel BS, Kawchak DA, Fung EB, et al. Effect of zinc supplementation on growth and
body composition in children with sickle cell disease. Am J Clin Nutr 2002;75:300-7.
10 Age-Related Eye Disease Study Research Group. A randomized, placebo-controlled,
clinical trial of high-dose supplementation with vitamins C and E, beta carotene, and zinc
for age-related macular degeneration and vision loss. AREDS report no. 8. Arch
Ophthalmol 2001;119:1417-36.
11 Faruque AS, Mahalanabis D, Haque SS, et al. Double-blind, randomized, controlled trial
of zinc or vitamin A supplementation in young children with acute diarrhea. Acta Paediatr
1999;88:154-60.
12 Roy SK, Tomkins AM, Akramuzzaman SM, et al. Randomized, controlled trial of zinc
supplementation in malnourished Bangladeshi children with acute diarrhea. Arch Dis Child
1997;77:196-200.
13 Sazawal S, Black RE, Bhan MK, et al. Zinc supplementation in young children with
acute diarrhea in India. N Engl J Med 1995;333:839-44.
14 Penny ME, Peerson JM, Marin RM, et al. Randomized, community-based trial of the

Guia de Produtos Naturais 417


effect of zinc supplementation, with and without other micronutrients, on the duration of
persistent childhood diarrhea in Lima, Peru. J Pediatr 1999;135:208-17.
15 Bhutta ZA, Black RE, Brown KH, et al. Prevention of diarrhea and pneumonia by zinc
supplementation in children in developing countries: pooled analysis of randomized
controlled trials. J Pediatr 1999;135:689-97.
16 Baqui AH, Black RE, El Arifeen S, et al. Effect of zinc supplementation started during
diarrhoea on morbidity and mortality in Bangladeshi children: community randomised trial.
BMJ 2002;325:1059-62.
17 Aggarwal R, Sentz J, Miller MA. Role of zinc administration in prevention of childhood
diarrhea and respiratory illnesses: a meta-analysis. Pediatrics 2007;119:1120-30.
18 Clinical Pharmacology 2007.
19 Gupta VL, Chaubey BS. Efficacy of zinc therapy in prevention of crisis in sickle cell
anemia: a double blind, randomized controlled clinical trial. J Assoc Physicians India
1995;43:467-9.
20 Mossad SB, Macknin ML, Medendorp SV, Mason P. Zinc gluconate lozenges for treating
the common cold. A randomized, double-blind, placebo-controlled study. Ann Intern Med
1996;125:81-8.
21 Al-Nakib W, Higgins PG, Barrow I, et al. Prophylaxis and treatment of rhinovirus colds
with zinc gluconate lozenges. J Antimicrob Chemother 1987;20:893-901.
22 Eby GA, Davis DR, Halcomb WW. Reduction in duration of common colds by zinc
gluconate lozenges in a double-blind study. Antimicrob Agents Chemother 1984;25:20-4.
23 Heyneman CA. Zinc deficiency and taste disorders. Ann Pharmacother 1996;30:186-7.
24 Mechanisms of Ageing and Development 127 (2006) 517-525.
25 Strause L, Saltman P, Smith KT, et al. Spinal bone loss in postmenopausal women
supplemented with calcium and trace minerals. J Nutr 1994;124:1060-4.
26 Bhandari N, Bahl R, Taneja S, et al. Effect of routine zinc supplementation on
pneumonia in children aged 6 months to 3 years: randomised controlled trial in an urban
slum. BMJ 2002;324:1358.
27 Brooks WA, Yunus M, Santosham M, et al. Zinc for severe pneumonia in very young
children: double-blind placebo-controlled trial. Lancet 2004;363:1683-8.
28 Bilici M, Yildirim F, Kandil S, et al. Double-blind, placebo-controlled study of zinc sulfate
in the treatment of attention deficit hyperactivity disorder. Prog Neuropsychopharmacol
Biol Psychiatry 2004;28:181-90.
29 Akhondzadeh S, Mohammadi MR, Khademi M. Zinc sulfate as an adjunct to
methylphenidate for the treatment of attention deficit hyperactivity disorder in children :a
double blind and randomized trial. BMC Psychiatry 2004;4:9.
30 Frommer DJ. The healing of gastric ulcers by zinc sulphate. Med J Aust 1975;2:793-6.
31 Mossad SB. Effect of zincum gluconicum nasal gel on the duration and symptom
severity of the common cold in otherwise healthy adults. QJM 2003;96:35-43.
32 Pierard-Franchimont C, Goffin V, Visser JN, et al. A double-blind controlled evaluation
of the sebosuppressive activity of topical erythromycin-zinc complex. Eur J Clin Pharmacol
1995;49:57-60.
33 Godfrey HR, Godfrey NJ, Godfrey JC, Riley D. A randomized clinical trial on the
treatment of oral herpes with topical zinc oxide/glycine. Altern Ther Health Med
2001;7:49-56.
34 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Vitamin
A, Vitamin K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum,
Nickel, Silicon, Vanadium, and Zinc. Washington, DC: National Academy Press, 2002.
Available at: www.nap.edu/books/0309072794/html/.
35 Anon. Zinc for the common cold. Med Lett Drugs Ther 1997;39:9-10.
36 Leung AY, Foster S. Encyclopedia of Common Natural Ingredients Used in Food, Drugs
and Cosmetics. 2nd ed. New York, NY: John Wiley & Sons, 1996.
37 Wood RJ, Zheng JJ. High dietary calcium intakes reduce zinc absorption and balance in
humans. Am J Clin Nutr 1997;65:1803-9.
38 Hahn CJ, Evans GW. Absorption of trace metals in the zinc-deficient rat. Am J Physiol
1975;228:1020-3.
39 Broun ER, Greist A, Tricot G, Hoffman R. Excessive zinc ingestion. A reversible cause of
sideroblastic anemia and bone marrow depression. JAMA 1990;264:1441-3.
40 Sandstead HH. Requirements and toxicity of essential trace elements, illustrated by
zinc and copper. Am J Clin Nutr 1995;61:621S-4S.
41 Brewer GJ, Dick RD, Johnson VD, et al. Treatment of Wilson's disease with zinc: XV
long-term follow-up studies. J Lab Clin Med 1998;132:264-78.
42 Green S. Chelation therapy: unproven claims and unsound theories. Quackwatch 2000.
Available at: http://www.quackwatch.org (Accessed 17 November 2000).
43 Cantilena LR, Klaassen CD. The effect of chelating agents on the excretion of
endogenous metals. Toxicol Appl Pharmacol 1982;63:344-50.
44 Allain P, Mauras Y, Premel-Cabic A, et al. Effects of an EDTA infusion on the urinary
elimination of several elements in healthy subjects. Br J Clin Pharmacol 1991;31:347.
45 Guldager B, Jorgensen PJ, Grandjean P. Metal excretion and magnesium retention in
patients with intermittent claudication treated with intravenous disodium EDTA. Clin Chem
1996;42:1938-42.
46 Butterworth CE, Hatch K, Cole P, et al. Zinc concentration in plasma and erythrocytes
of subjects receiving folic acid supplementation. Am J Clin Nutr 1988;47:484-6.
47 Zhou JR, Erdman JW Jr. Phytic acid in health and disease. Crit Rev Food Sci Nutr
1995;35:495-508.
48 O'Brien KO, Zavaleta N, Caulfield LE, et al. Prenatal iron supplements impair zinc
absorption in pregnant Peruvian women. J Nutr 2000 130:2251-5.
49 Valberg LS, Flanagan PR, Chamberlain MJ. Effects of iron, tin, and copper on zinc
absorption in humans. Am J Clin Nutr 1984;40:536-41.

418 Guia de Produtos Naturais


50 Crofton RW, Gvozdanovic D, Gvozdanovic S, et al. Inorganic zinc and the intestinal
absorption of ferrous iron. Am J Clin Nutr 1989;50:141-4.
51 Rossander-Hulten L, Brune M, Sandstrom B, et al. Competitive inhibition of iron
absorption by manganese and zinc in humans. Am J Clin Nutr 1991;54:152-6.
52O'Brien KO, Zavaleta N, Caulfield LE, et al. Influence of prenatal iron and zinc
supplements on supplemental iron absorption, red blood cell iron incorporation, and iron
status in pregnant Peruvian women. Am J Clin Nutr 1999;69:509-15.
53 Donangelo CM, Woodhouse LR, King SM, et al. Supplemental zinc lowers measures of
iron status in young women with low iron reserves. J Nutr 2002;132:1860-4.
54 Solomons NW, Jacob RA. Studies on the bioavailability of zinc in humans: effects of
heme and nonheme iron on the absorption of zinc. Am J Clin Nutr 1981;34:475-82.
55 Spencer H, Norris C, Williams D. Inhibitory effects of zinc on magnesium balance and
magnesium absorption in man. J Am Coll Nutr 1994;13:479-84.
56 Nielsen FH, Milne DB. A moderately high intake compared to a low intake of zinc
depresses magnesium balance and alters indices of bone turnover in postmenopausal
women. Eur J Clin Nutr 2004;58:703-10.
57 Freeland-Graves JH, Lin PH. Plasma uptake of manganese as affected by oral loads of
manganese, calcium, milk, phosphorus, copper, and zinc. J Am Coll Nutr 1991;10:38-43.
58 Agte VV, Chiplonkar SA, Gokhale MK. Interaction of riboflavin with zinc bioavailability.
Ann NY Acad Sci 1992;669:314-6.
59 Fleet JC, Turnbull AJ, Bourcier M, Wood RJ. Vitamin D-sensitive and quinacrine-
sensitive zinc transport in human intestinal cell line Caco-2. Am J Physiol
1993;264:G1037-45.
60 Wise A. Phytate and zinc bioavailability. Int J Food Sci Nutr 1995;46:53-63.
61 Lonnerdal B. Dietary factors influencing zinc absorption. J Nutr 2000;130:1378s-83s.
62 Mills CF. Dietary interactions involving the trace elements. Ann Rev Nutr 1985;5:173-
93.
63 Shils ME, Olson JA, Shike M, Ross AC, eds. Modern Nutrition in Health and Disease. 9th
ed. Baltimore, MD: Williams & Wilkins, 1999.
64 Hunt JR. Moving toward a plant-based diet; are iron and zinc at risk? Nutr Rev
2002;60:127-34.
65 Berger MM, Shenkin A, Revelly JP, et al. Copper, selenium, zinc, and thiamine balances
during continuous venovenous hemodiafiltration in critically ill patients. Am J Clin Nutr
2004;80:410-6.
66 Tang AM, Graham NM, Saah AJ. Effects of micronutrient intake on survival in human
immunodeficiency virus type 1 infection. Am J Epidemiol 1996;143:1244-56.
67 Naveh Y, Schapira D, Ravel Y, et al. Zinc metabolism in rheumatoid arthritis: plasma
and urinary zinc and relationship to disease activity. J Rheumatol 1997;24:643-6.
68 Chan S, Gerson B, Subramaniam S. The role of copper, molybdenum, selenium, and
zinc in nutrition and health. Clin Lab Med 1998;18:673-85.
69 Cunningham JJ, Fu A, Mearkle PL, Brown RG. Hyperzincuria in individuals with insulin-
dependent diabetes mellitus: concurrent zinc status and the effect of high-dose zinc
supplementation. Metabolism 1994;43:1558-62.
70 Fosmire GJ. Zinc toxicity. Am J Clin Nutr 1990;51:225-7.
71 Birmingham CL, Goldner EM, Bakan R. Controlled trial of zinc supplementation in
anorexia nervosa. Int J Eat Disord 1994;15:251-5.
72 Pecoud A, Donzel P, Schelling JL. Effect of foodstuffs on the absorption of zinc sulfate.
Clin Pharmacol Ther 1975;17:469-74.
73 Oberleas D, Prasad AS. Factors affecting zinc homeostasis. In: Prasad AS (ed). Trace
Elements in Human Health and Disease. Vol 1, zinc and copper. Academic Press, New
York, 1976.
74 Siwek M, Dudek D, Paul IA, Sowa-Kućma M, Zięba A, Popik P, Pilc A, Nowak G. Zinc
supplementation augments efficacy of imipramine in treatment resistant patients: A
double blind, placebo-controlled study. J Affect Disord. 2009 Mar 9.
75 Mozaffari-Khosravi H, Shakiba M, Eftekhari MH, Fatehi F. Effects of zinc
supplementation on physical growth in 2-5-year-old children. Biol Trace Elem Res. 2009
May;128(2):118-27.
76 Parham M, Amini M, Aminorroaya A, Heidarian E. Effect of zinc supplementation on
microalbuminuria in patients with type 2 diabetes: a double blind, randomized, placebo-
controlled, cross-over trial. Rev Diabet Stud. 2008 Summer;5(2):102-9.

Guia de Produtos Naturais 419


ANEXO I
TABELAS

Guia de Produtos Naturais


Tabela 1. Valores diários de UL, EAR, e AI* ou RDA para minerais
Cálcio Fósforo Ferro Cromo
Estágio da Vida ULa (g) EAR AI* ou UL (mg) EAR (mg) AI* ou UL (mg) EAR (mg) AI* ou UL EAR AI* ou
RDA (mg) RDA (mg) RDA (mg) RDA (µg)
Bebês
0-6m NDb ND 210* ND ND 100* 40 ND 0,27* ND ND 0,2µ
µg* ou
29 ng/kg*
7 - 12 m ND ND 270* ND ND 275* 40 6,9 11 ND ND 5,5µ
µg* ou
611
ng/kg*
Crianças
1-3a 2,5 ND 500* 3 380 460 40 3 7 ND ND 11*
4-8a 2,5 ND 800* 3 405 500 40 4,1 10 ND ND 15*
Homens
9 -13 a 2,5 ND 1300* 4 1055 1250 40 5,9 8 ND ND 25*
14 - 18 a 2,5 ND 1300* 4 1055 1250 45 7,7 11 ND ND 35*
19 - 30 a 2,5 ND 1000* 4 580 700 45 6 8 ND ND 35*
31 - 50 a 2,5 ND 1000* 4 580 700 45 6 8 ND ND 35*
51 - 70 a 2,5 ND 1200* 4 580 700 45 6 8 ND ND 30*
> 70 a 2,5 ND 1200* 3 580 700 45 6 8 ND ND 30*
Mulheres
9 - 13 a 2,5 ND 1300* 4 1055 1250 40 5,7 8 ND ND 21*
14 - 18 a 2,5 ND 1300* 4 1055 1250 45 7,9 15 ND ND 24*
19 - 30 a 2,5 ND 1000* 4 580 700 45 8,1 18 ND ND 25*
31 - 50 a 2,5 ND 1000* 4 580 700 45 8,1 18 ND ND 25*
51 - 70 a 2,5 ND 1200* 4 580 700 45 5 8 ND ND 20*
> 70 a 2,5 ND 1200* 3 580 700 45 5 8 ND ND 20*
Gestantes
< 18 a 2,5 ND 1300* 3,5 1055 1250 45 23 27 ND ND 29*
19 - 30 a 2,5 ND 1000* 3,5 580 700 45 22 27 ND ND 30*
31 - 50 a 2,5 1000* 3,5 580 700 45 22 27 ND ND 30*
Lactantes
< 18 a 2,5 ND 1300* 45 1055 1250 45 7 10 ND ND 44*
19 - 30 a 2,5 ND 1000* 45 580 700 45 6,5 9 ND ND 45*
31 - 50 a 2,5 ND 1000* 45 580 700 45 6,5 9 ND ND 45*
Continua

Guia de Produtos Naturais


Magnésio Flúor Boro Níquel
Estágio da Vida ULc (mg) EAR (mg) AI* ou UL (mg) EAR AI* ou UL (mg) EAR AI* ou UL (mg) EAR AI* ou
RDA (mg) RDA (mg) RDA RDA
Bebês
0-6m ND ND 30* 0,7 ND 0,01* ND ND ND ND ND ND
7 - 12 m ND ND 75* 0,9 ND 0,5* ND ND ND ND ND ND
Crianças
1-3a 65 65 80 1,3 ND 0,7* 3 ND ND 0,2 ND ND
4-8a 110 110 130 2,2 ND 1* 6 ND ND 0,3 ND ND
Homens
9 - 13 a 350 200 240 10 ND 2* 11 ND ND 0,6 ND ND
14 - 18 a 350 340 410 10 ND 3* 17 ND ND 1,0 ND ND
19 - 30 a 350 330 400 10 ND 4* 20 ND ND 1,0 ND ND
31 - 50 a 350 350 420 10 ND 4* 20 ND ND 1,0 ND ND
51 - 70 a 350 350 420 10 ND 4* 20 ND ND 1,0 ND ND
> 70 a 350 350 420 10 ND 4* 20 ND ND 1,0 ND ND
Mulheres
9 -13 a 350 200 240 10 ND 2* 11 ND ND 0,6 ND ND
14 - 18 a 350 300 360 10 ND 3* 17 ND ND 1,0 ND ND
19 - 30 a 350 255 310 10 ND 3* 20 ND ND 1,0 ND ND
31 - 50 a 350 265 320 10 ND 3* 20 ND ND 1,0 ND ND
51 - 70 a 350 265 320 10 ND 3* 20 ND ND 1,0 ND ND
> 70 a 350 265 320 10 ND 3* 20 ND ND 1,0 ND ND
Gestantes
< 18 a 350 335 400 10 ND 3* 17 ND ND 1,0 ND ND
19 - 30 a 350 290 350 10 ND 3* 20 ND ND 1,0 ND ND
31 - 50 a 350 300 360 10 ND 3* 20 ND ND 1,0 ND ND
Lactantes
< 18 a 350 300 360 10 ND 3* 17 ND ND 1,0 ND ND
19 - 30 a 350 255 310 10 ND 3* 20 ND ND 1,0 ND ND
31 - 50 a 350 265 320 10 ND 3* 20 ND ND 1,0 ND ND
Continua

Guia de Produtos Naturais


Vanádiod Cobre Iodo Molibdênio
Estágio da Vida UL (mg) EAR AI* ou UL (µg) EAR (µg) AI* ou UL (µg) EAR (µg) AI* ou UL (µg) EAR (µg) AI* ou
RDA RDA (µg) RDA (µg) RDA (µg)
Bebês
0-6m ND ND ND ND ND 200µ
µg* ND ND 110* ND ND 2µ
µg* ou
ou 0,3µ
µg/kg*
30µ
µg/kg*
7 - 12 m ND ND ND ND ND 220µ
µg* ND ND 130* ND ND 3µ
µg* ou
ou 0,3µ
µg/kg*
24µ
µg/kg*
Crianças
1-3a ND ND ND 1000 260 340 200 65 90 300 13 17
4-8a ND ND ND 3000 340 440 300 65 90 600 17 22
Homens
9 - 13 a ND ND ND 5000 540 700 600 73 120 1100 26 34
14 - 18 a ND ND ND 8000 685 890 900 95 150 1700 33 43
19 - 30 a 1,8 ND ND 10000 700 900 1100 95 150 2000 34 45
31 - 50 a 1,8 ND ND 10000 700 900 1100 95 150 2000 34 45
51 - 70 a 1,8 ND ND 10000 700 900 1100 95 150 2000 34 45
> 70 a 1,8 ND ND 10000 700 900 1100 95 150 2000 34 45
Mulheres
9 -13 a ND ND ND 5000 540 700 600 73 120 1100 26 34
14 - 18 a ND ND ND 8000 685 890 900 95 150 1700 33 43
19 - 30 a 1,8 ND ND 10000 700 900 1100 95 150 2000 34 45
31 - 50 a 1,8 ND ND 10000 700 900 1100 95 150 2000 34 45
51 - 70 a 1,8 ND ND 10000 700 900 1100 95 150 2000 34 45
> 70 a 1,8 ND ND 10000 700 900 1100 95 150 2000 34 45
Gestantes
< 18 a ND ND ND 8000 785 1000 900 160 220 1700 40 50
19 - 30 a ND ND ND 10000 800 1000 1100 160 220 2000 40 50
31 - 50 a ND ND ND 10000 800 1000 1100 160 220 2000 40 50
Lactantes
< 18 a ND ND ND 8000 985 1300 900 209 290 1700 35 50
19 - 30 a ND ND ND 10000 1000 1300 1100 209 290 2000 36 50
31 - 50 a ND ND ND 10000 1000 1300 1100 209 290 2000 36 50
Continua

Guia de Produtos Naturais


Selênio Manganês Zinco
Estágio da Vida ULa (µg) EAR (µg) AI* ou RDA UL (mg) EAR AI* ou RDA UL (mg) EAR (mg) AI* ou RDA
(µg) (mg) (mg)
Bebês
0-6m 45 ND 15* ND ND 0,003* 4 ND 2*
7 - 12 m 60 ND 20* ND ND 0,6* 5 2,5 3*
Crianças
1-3a 90 17 20 2 ND 1,2* 7 2,5 3
4-8a 150 23 30 3 ND 1,5* 12 4 5
Homens
9 -13 a 280 35 40 6 ND 1,9* 23 7 8
14 - 18 a 400 45 55 9 ND 2,2* 34 8,5 11
19 - 30 a 400 45 55 11 ND 2,3* 40 9,4 11
31 - 50 a 400 45 55 11 ND 2,3* 40 9,4 11
51 - 70 a 400 45 55 11 ND 2,3* 40 9,4 11
> 70 a 400 45 55 11 ND 2,3* 40 9,4 11
Mulheres
9 -13 a 280 35 40 6 ND 1,6* 23 7 8
14 - 18 a 400 45 55 9 ND 1,6* 34 7,3 9
19 - 30 a 400 45 55 11 ND 1,8* 40 6,8 8
31 - 50 a 400 45 55 11 ND 1,8* 40 6,8 8
51 - 70 a 400 45 55 11 ND 1,8* 40 6,8 8
> 70 a 400 45 55 11 ND 1,8* 40 6,8 8
Gestantes
< 18 a 400 49 60 9 ND 2* 34 10,5 13
19 - 30 a 400 49 60 11 ND 2* 40 9,5 11
31 - 50 a 400 49 60 11 ND 2* 9,5 11
Lactantes
< 18 a 400 59 70 9 ND 2,6* 34 10,9 14
19 - 30 a 400 59 70 11 ND 2,6* 40 10,4 12
31 - 50 a 400 59 70 11 ND 2,6* 40 10,4 12
Fontes: Institute of Medicine.
Nota: † Não foram estabelecidos um EAR ou AI para arsênico, boro, níquel, silício ou vanádio. Apesar de não ter sido determinado o UL para arsênico, não há justificativa para adicionar
arsênico ao alimento ou suplementos.
Apesar de não se terem observado efeitos adversos em seres humanos, não há justificativa para adicionar silício aos suplementos.
ªUL: O limite superior tolerável de maior ingestão (UL) é o maior nível de ingestão continuada de um nutriente que, com uma dada probabilidade, não coloca em risco a saúde da maior parte dos
indivíduos. A menos que esteja especificado de outra maneira, o UL representa a ingestão total de alimento, água e suplementos. bND= não foi possível estabelecer este valor. cO UL para
magnésio representa a ingestão na forma de suplemento apenas e não inclui a ingestão do nutriente a partir do alimento e água. dApesar do vanádio no alimento não ter apresentado efeitos
adversos em seres humanos, não se justifica a adição de vanádio
aos alimentos e os suplementos devem ser utilizados com cautela. O UL é baseado nos efeitos adversos em animais de laboratório e esses dados puderam ser utilizados para estabelecer o UL
para adultos, mas não para adolescentes e crianças.

Guia de Produtos Naturais


Tabela 2. Valores diários de UL, EAR, e AI* ou RDA para vitaminas
Vitamina K Tiamina Riboflavina Vitamina C
Estágio da Vida ULs EAR AI* ou UL EAR (mg) AI* ou UL EAR (mg) AI* ou UL (mg) EAR (mg) AI* ou
RDA (µg) RDA (mg) RDA (mg) RDA (mg)
Bebês
0-6m NDb ND 2,0* ND ND 0,2* ND ND 0,3* ND ND 40*
7 - 12 m ND ND 2,5* ND ND 0,3* ND ND 0,4* ND ND 50*
Crianças
1-3a ND ND 30* ND 0,4 0,5 ND 0,4 0,5 400 13 15
4-8a ND ND 55* ND 0,5 0,6 ND 0,5 0,6 650 22 25
Homens
9 - 13 a ND ND 60* ND 0,7 0,9 ND 0,8 0,9 1200 39 45
14 - 18 a ND ND 75* ND 1 1,2 ND 1,1 1,3 1800 63 75
19 - 30 a ND ND 120* ND 1 1,2 ND 1,1 1,3 2000 75 90
31 - 50 a ND ND 120* ND 1 1,2 ND 1,1 1,3 2000 75 90
51 - 70 a ND ND 120* ND 1 1,2 ND 1,1 1,3 2000 75 90
> 70 a ND ND 120* ND 1 1,2 ND 1,1 1,3 2000 75 90
Mulheres
9 - 13 a ND ND 60* ND 0,7 0,9 ND 0,8 0,9 1200 39 45
14 - 18 a ND ND 75* ND 0,9 1 ND 0,9 1,0 1800 56 65
19 - 30 a ND ND 90* ND 0,9 1,1 ND 0,9 1,1 2000 60 75
31 - 50 a ND ND 90* ND 0,9 1,1 ND 0,9 1,3 2000 60 75
51 - 70 a ND ND 90* ND 0,9 1,1 ND 0,9 1,3 2000 60 75
> 70 a ND ND 90* ND 0,9 1,1 ND 0,9 1,3 2000 60 75
Gestantes
< 18 a ND ND 75* ND 1,2 1,4 ND 1,2 1,4 1800 66 80
19 - 30 a ND ND 90* ND 1,2 1,4 ND 1,2 1,4 2000 70 85
31 - 50 a ND ND 90* ND 1,2 1,4 ND 1,2 1,4 2000 70 85
Lactantes
< 18 a ND ND 75* ND 1,2 1,4 ND 1,3 1,6 1800 96 115
19 - 30 a ND ND 90* ND 1,2 1,4 ND 1,3 1,6 2000 100 120
31 - 50 a ND ND 90* ND 1,2 1,4 ND 1,3 1,6 2000 100 120
Continua

Guia de Produtos Naturais


Niacinac Vitamina B6 Folato Eq. de folato alimentar (DFE)d Vitamina E α -tocoferol equivalentese
Estágio da Vida UL (mg) EAR (mg) AI* ou UL (mg) EAR (mg) AI* ou UL (µg) EAR (µg) AI* ou UL1 (mg) EAR (mg) AI* ou
RDA (mg) RDA (mg) RDA (µg) RDA (mg)
Bebês
0-6m ND ND 2* ND ND 0,1* ND ND 65* ND ND 4*
7 - 12 m ND ND 4* ND ND 0,3* ND ND 80* ND ND 5*
Crianças
1-3a 10 5 6 30 0,4 0,5 300 120 150 200 5 6
4-8a 15 6 8 40 0,5 0,6 400 160 200 300 6 7
Homens
9 - 13 a 20 9 12 60 0,8 1 600 250 300 600 9 11
14 - 18 a 30 12 16 80 1,1 1,3 800 330 400 800 12 15
19 - 30 a 35 12 16 100 1,1 1,3 1000 320 400 1000 12 15
31 - 50 a 35 12 16 100 1,1 1,3 1000 320 400 1000 12 15
51 - 70 a 35 12 16 100 1,4 1,7 1000 320 400 1000 12 15
> 70 a 35 12 16 100 1,4 1,7 1000 320 400 1000 12 15
Mulheres
9 - 13 a 20 9 12 60 0,8 1 600 250 300 600 9 11
14 - 18 a 30 11 14 80 1 1,2 800 330 400 800 12 15
19 - 30 a 35 11 14 100 1,1 1,3 1000 320 400 1000 12 15
31 - 50 a 35 11 14 100 1,1 1,3 1000 320 400 1000 12 15
51 - 70 a 35 11 14 100 1,3 1,5 1000 320 400 1000 12 15
> 70 a 35 11 14 100 1,3 1,5 1000 320 400 1000 12 15
Gestantes
< 18 a 30 14 18 80 1,6 1,9 800 520 600 800 12 15
19 - 30 a 35 14 18 100 1,6 1,9 1000 520 600 1000 12 15
31 - 50 a 35 14 18 100 1,6 1,9 1000 520 600 1000 12 15
Lactantes
< 18 a 30 13 17 80 1,7 2 800 450 500 800 16 19
19 - 30 a 35 13 17 100 1,7 2 1000 450 500 1000 16 19
31 - 50 a 35 13 17 100 1,7 2 1000 450 500 1000 16 19
Continua

Guia de Produtos Naturais


Vitamina B12g Ácido Pantotênico Biotina Vitamina Dhi
Estágio da Vida UL EAR (µg) AI* ou UL EAR AI* ou UL EAR AI* ou UL (µg) EAR AI* ou
RDA (µg) RDA (mg) RDA (µg) RDA (µg)
Bebês
0-6m ND ND 0,4* ND ND 1,7* ND ND 5* 25 ND 5*
7 - 12 m ND ND 0,5* ND ND 1,8* ND ND 6* 25 ND 5*
Crianças
1-3a ND 0,7 0,9 ND ND 2* ND ND 8* 50 ND 5*
4-8a ND 1,0 1,2 ND ND 3* ND ND 12* 50 ND 5*
Homens
9 - 13 a ND 1,5 1,8 ND ND 4* ND ND 30* 50 ND 5*
14 - 18 a ND 2,0 2,4 ND ND 5* ND ND 25* 50 ND 5*
19 - 30 a ND 2,0 2,4 ND ND 5* ND ND 30* 50 ND 5*
31 - 50 a ND 2,0 2,4 ND ND 5* ND ND 30* 50 ND 5*
51 - 70 a ND 2,0 2,4 ND ND 5* ND ND 30* 50 ND 10*
> 70 a ND 2,0 2,4 ND ND 5* ND ND 30* 50 ND 15*
Mulheres
9 - 13 a ND 1,5 1,8 ND ND 4* ND ND 20* 50 ND 5*
14 - 18 a ND 2,0 2,4 ND ND 5* ND ND 25* 50 ND 5*
19 - 30 a ND 2,0 2,4 ND ND 5* ND ND 30* 50 ND 5*
31 - 50 a ND 2,0 2,4 ND ND 5* ND ND 30* 50 ND 5*
51 - 70 a ND 2,0 2,4 ND ND 5* ND ND 30* 50 ND 10*
> 70 a ND 2,0 2,4 ND ND 5* ND ND 30* 50 ND 15*
Gestantes
< 18 a ND 2,2 2,6 ND ND 6* ND ND 30* 50 ND 5*
19 - 30 a ND 2,2 2,6 ND ND 6* ND ND 30* 50 ND 5*
31 - 50 a ND 2,2 2,6 ND ND 6* ND ND 30* 50 ND 5*
Lactantes
< 18 a ND 2,4 2,8 ND ND 7* ND ND 35* 50 ND 5*
19 - 30 a ND 2,4 2,8 ND ND 7* ND ND 35* 50 ND 5*
31 - 50 a ND 2,4 2,8 ND ND 7* ND ND 35* 50 ND 5*
Continua

Guia de Produtos Naturais


Colinaj Vitamina Ak, RAE
Estágio da Vida UL (g) EAR AI* ou RDA (mg) UL (µg) EAR (µg) AI* ou RDA (µg)
Bebês
0-6m ND ND 125* 600 ND 400*
7 - 12 m ND ND 150* 600 ND 500*
Crianças
1-3a 1,0 ND 200* 600 210 300
4-8a 1,0 ND 250* 900 275 400
Homens
9 - 13 a 2,0 ND 375* 1700 445 600
14 - 18 a 3,0 ND 550* 2800 630 900
19 - 30 a 3,5 ND 550* 3000 625 900
31 - 50 a 3,5 ND 550* 3000 625 900
51 - 70 a 3,5 ND 550* 3000 625 900
> 70 a 3,5 ND 550* 3000 625 900
Mulheres
9 - 13 a 2,0 ND 375* 1700 420 600
14 - 18 a 3,0 ND 400* 2800 485 700
19 - 30 a 3,5 ND 425* 3000 500 700
31 - 50 a 3,5 ND 425* 3000 500 700
51 - 70 a 3,5 ND 425* 3000 500 700
> 70 a 3,5 ND 425* 3000 500 700
Gestantes
< 18 a 3,0 ND 450* 2800 530 750
19 - 30 a 3,5 ND 450* 3000 550 770
31 - 50 a 3,5 ND 450* 3000 550 770
Lactantes
< 18 a 3,0 ND 550* 2800 885 1200
19 - 30 a 3,5 ND 550* 3000 900 1300
31 - 50 a 3,5 ND 550* 3000 900 1300
Notas: † Não foram estabelecidos valores de EAR, RDA ou AI e UL para carotenóides. ªUL: O limite superior tolerável de maior ingestão (UL) é o maior nível de ingestão continuada de um
nutriente que com uma dada probabilidade não coloca em risco a saúde da maior parte dos indivíduos. A menos que esteja especificado de outra maneira, o UL representa a ingestão total
proveniente de alimentos, água e suplementos. bND= não foi possível estabelecer este valor. cComo equivalentes de niacina (NE). 1mg de niacina= 60mg de triptofano. Zero-6 meses= niacina
pré-formada (não NE). d1 equivalente alimentar de folato (DFE)= 1 µg de folato alimentar= 0,6µg de ácido fólico de alimento fortificado ou como suplemento consumido com alimento= 0,5 µg de
suplemento tomado com o estômago vazio. Dadas as evidências que ligam a ingestão de folato aos defeitos do tubo neural no feto, é recomendado que todas as mulheres capazes de
engravidar consumam 400 µg a partir de suplementos ou alimentos fortificados, além da ingestão do folato alimentar de uma dieta variada. eComo α-tocoferol. O α-tocoferol inclui RRR α-
tocoferol (única forma encontrada nos alimentos) e as formas 2R-estereoisoméricas de α-tocoferol (RRR-, RSR-, RRS- e RSS–tocoferol) que são encontradas nos alimentos fortificados e
suplementos. Ele não inclui as formas 2R-estereoisoméricas de α-tocoferol (SRR-, SSR, SR- e SSS-α-tocoferol) também encontradas em alimentos fortificados e suplementos. fSó se aplica
para qualquer forma de α-tocoferol suplementar. gComo 10 a 30% dos indivíduos idosos podem absorver mal a B12 de alimentos, recomenda-se após os 50 anos, o consumo de alimentos
fortificados ou suplementos. hComo coleclaciferol. 1µg de colecalciferol= 40 UI vitamina D. iNa ausência de exposição solar adequada. jApesar das AI terem sido estabelecidas para colina, não
há dados suficientes para justificar a utilização de suplemento dietético. kComo equivalentes de atividade de retinol (RAE). 1 RAE= 1 µg de retinol, 12µg de β-caroteno, 24µg de α-caroteno, ou
24µg de β-criptoxantina.

Guia de Produtos Naturais


Tabela 3. Valores diários de EAR, AI* ou RDA e AMDR para macronutrientes
Carboidrato Fibras Gorduras totais Ácido Linoléico Ácido alfa Linoléicoc
Estágio da Vida EAR (g) AI* ou RDA AMDRa AI* ou RDA AI* ou RDA AMDR AI* ou RDA AMDR AI* ou RDA AMDR
(g) (g) (g) (g) (g)
Bebês
0-6m NDb 60* ND ND 31* 4,4* ND 0,5* ND
7 - 12 m ND 95* ND ND 30* 4,6* ND 0,5* ND
Crianças
1-3a 100 130 45-65 19* ND 30-40 7* 5-10 0,7* 0,6-1,2
4-8a 100 130 45-65 25* ND 25-35 10* 5-10 0,9* 0,6-1,2
Homens
9 - 13 a 100 130 45-65 31* ND 25-35 12* 5-10 1,2* 0,6-1,2
14 - 18 a 100 130 45-65 38* ND 25-35 16* 5-10 1,6* 0,6-1,2
19 - 30 a 100 130 45-65 38* ND 20-35 17* 5-10 1,6* 0,6-1,2
31 - 50 a 100 130 45-65 38* ND 20-35 17* 5-10 1,6* 0,6-1,2
51 - 70 a 100 130 45-65 30* ND 20-35 14* 5-10 1,6* 0,6-1,2
> 70 a 100 130 45-65 30* ND 20-35 14* 5-10 1,6* 0,6-1,2
Mulheres
9 - 13 a 100 130 45-65 26* ND 25-35 10* 5-10 1,0* 0,6-1,2
14 - 18 a 100 130 45-65 26* ND 25-35 11* 5-10 1,1* 0,6-1,2
19 - 30 a 100 130 45-65 25* ND 20-35 12* 5-10 1,1* 0,6-1,2
31 - 50 a 100 130 45-65 25* ND 20-35 12* 5-10 1,1* 0,6-1,2
51 - 70 a 100 130 45-65 21* ND 20-35 11* 5-10 1,1* 0,6-1,2
> 70 a 100 130 45-65 21* ND 20-35 11* 5-10 1,1* 0,6-1,2
Gestantes
< 18 a 135 175 45-65 28* ND 20-35 13* 5-10 1,4* 0,6-1,2
19 - 30 a 135 175 45-65 28* ND 20-35 13* 5-10 1,4* 0,6-1,2
31 - 50 a 135 175 45-65 28* ND 20-35 13* 5-10 1,4* 0,6-1,2
Lactantes
< 18 a 160 210 45-65 29* ND 20-35 13* 5-10 1,3* 0,6-1,2
19 - 30 a 160 210 45-65 29* ND 20-35 13* 5-10 1,3* 0,6-1,2
31 - 50 a 160 210 45-65 29* ND 20-35 13* 5-10 1,3* 0,6-1,2
Continua

Guia de Produtos Naturais


Proteína
Estágio da Vida AI* ou RDA (g/kg/dia) AI* ou RDA (g/dia) AI* ou RDA (g/kg/dia) AMDR
Bebês
0-6m ND 9,1* 1,52* ND
7 - 12 m 1,0 11 1,2 ND
Crianças
1-3a 0,87 13 1,05 5-20
4-8a 0,76 19 0,95 10-30
Homens
9 - 13 a 0,76 34 0,95 10-30
14 - 18 a 0,73 52 0,85 10-30
19 - 30 a 0,66 56 0,8 10-35
31 - 50 a 0,66 56 0,8 10-35
51 - 70 a 0,66 56 0,8 10-35
> 70 a 0,66 56 0,8 10-35
Mulheres
9 - 13 a 0,76 34 0,95 10-30
14 - 18 a 0,71 46 0,85 10-30
19 - 30 a 0,66 46 0,8 10-35
31 - 50 a 0,66 46 0,8 10-35
51 - 70 a 0,66 46 0,8 10-35
> 70 a 0,66 46 0,8 10-35
Gestantes
< 18 a 0,88 ou + 21 g de proteína adicional 71 1,1 ou + 25 g de proteína adicional 10-35
19 - 30 a 0,88 ou + 21 g de proteína adicional 71 1,1 ou + 25 g de proteína adicional 10-35
31 - 50 a 0,88 ou + 21 g de proteína adicional 71 1,1 ou + 25 g de proteína adicional 10-35
Lactantes
< 18 a 1,05 ou + 21 g de proteína adicional 71 0,3 ou + 25 g de proteína adicional 10-35
19 - 30 a 1,05 ou + 21 g de proteína adicional 71 0,3 ou + 25 g de proteína adicional 10-35
31 - 50 a 1,05 ou + 21 g de proteína adicional 71 0,3 ou + 25 g de proteína adicional 10-35
Fonte: Institute of Medicine.
Nota: †Para colesterol, gorduras saturadas e trans não foram estabelecidos valores de EAR, RDA ou AI e UL. aA variação de distribuição aceitável de macronutriente (AMDR) é a faixa de
ingestão da fonte particular de energia dada como porcentagem que está associada ao risco reduzido de doença crônica que fornece as ingestões dos nutrientes essenciais. bND= não foi
possível estabelecer este valor. cAproximadamente 10% da ingestão dos ácidos graxos n-3 podem ser provenientes de ácidos graxos de cadeia mais longa.

Guia de Produtos Naturais


Tabela 4. Valores diários de EAR, e AI* ou RDA para aminoácidos essenciais
Histidina Isoleucina Leucina Lisina Metionina + Cisteína Fenilalanina + Tirosina
Estágio da Vida EAR AI* ou EAR AI* ou EAR AI* ou EAR AI* ou EAR AI* ou EAR AI* ou
(mg/kg) RDA (mg/kg) RDA (mg/kg) RDA (mg/kg)UL RDA (mg/kg) RDA (mg/kg) RDA
(mg/kg) (mg/kg) (mg/kg) (mg/kg) (mg/kg) (mg/kg)
Bebês
0-6m ND 36* ND 88* ND 156* ND 107* ND 59* ND 135*
7 - 12 m 22 32 30 43 65 93 62 89 30 43 58 84
Crianças
1-3a 16 21 22 28 48 63 45 58 22 28 41 54
4-8a 13 16 18 22 40 49 37 46 18 22 33 41
Homens
9 - 13 a 13 17 18 22 40 49 37 46 18 22 33 41
14 - 18 a 12 15 17 21 38 47 35 43 17 21 31 38
19 - 30 a 11 14 15 19 34 42 31 38 15 19 27 33
31 - 50 a 11 14 15 19 34 42 31 38 15 19 27 33
51 - 70 a 11 14 15 19 34 42 31 38 15 19 27 33
> 70 a 11 14 15 19 34 42 31 38 15 19 27 33
Mulheres
9 - 13 a 12 15 17 21 38 47 35 43 17 21 31 38
14 - 18 a 12 14 16 19 35 44 32 40 16 19 28 35
19 - 30 a 11 14 15 19 34 42 31 38 15 19 27 33
31 - 50 a 11 14 15 19 34 42 31 38 15 19 27 33
51 - 70 a 11 14 15 19 34 42 31 38 15 19 27 33
> 70 a 11 14 15 19 34 42 31 38 15 19 27 33
Gestantes
< 18 a 15 18 20 25 45 56 41 51 20 25 36 44
19 - 30 a 15 18 20 25 45 56 41 51 20 25 36 44
31 - 50 A 15 18 20 25 45 56 41 51 20 25 36 44
Lactantes
< 18 a 15 19 24 30 50 62 42 52 21 26 41 51
19 - 30 a 15 19 24 30 50 62 42 52 21 26 41 51
31 - 50 a 15 19 24 30 50 62 42 52 21 26 41 51
Continua

Guia de Produtos Naturais


Treonina Triptofano Valina
Estágio da Vida EAR (mg/kg) AI* ou RDA (mg/kg) EAR (mg/kg) AI* ou RDA (mg/kg) EAR (mg/kg) AI* ou RDA (mg/kg)
Bebês
0-6m ND 73* ND 28* ND 87*
7 - 12 m 34 49 9 13 39 58
Crianças
1-3a 24 32 6 8 28 37
4-8a 19 24 5 6 23 28
Homens
9 - 13 a 19 24 5 6 23 28
14 - 18 a 18 22 5 6 22 27
19 - 30 a 16 20 4 5 19 24
31 - 50 a 16 20 4 5 19 24
51 - 70 a 16 20 4 5 19 24
> 70 a 16 20 4 5 19 24
Mulheres
9 - 13 a 18 22 5 6 22 27
14 - 18 a 17 21 4 5 20 24
19 - 30 a 16 20 4 5 19 24
31 - 50 a 16 20 4 5 19 24
51 - 70 a 16 20 4 5 19 24
> 70 a 16 20 4 5 19 24
Gestantes
< 18 a 21 26 5 7 25 31
19 - 30 a 21 26 5 7 25 31
31 - 50 A 21 26 5 7 25 31
Lactantes
< 18 a 24 30 7 9 28 35
19 - 30 a 24 30 7 9 28 35
31 - 50 a 24 30 7 9 28 35
Fonte: Institute of Medicine.

Guia de Produtos Naturais


Tabela 5. Valores diários de UL, EAR, e AI* ou RDA para água e eletrólitos
Sódioa Cloreto Potássio Águad
Estágio da Vida ULb (g) EAR AI* ou UL (g) EAR AI* ou UL EAR AI* ou UL EAR AI* ou
RDA (g) RDA (g) RDA (g) RDA (g)
Bebês
0-6m ND ND 0,12* ND ND 0,18* ND ND 0,4* ND ND 0,7*
7 - 12 m ND ND 0,37* ND ND 0,57* ND ND 0,7* ND ND 0,8*
Crianças
1-3a 1,5 ND 1,0* 2,3 ND 1,5* ND ND 3,0* ND ND 1,3*
4-8a 1,9 ND 1,2* 2,9 ND 1,9* ND ND 3,7* ND ND 1,7*
Homens
9 - 13 a 2,2 ND 1,5* 3,4 ND 2,3* ND ND 4,5* ND ND 2,4*
14 - 18 a 2,3 ND 1,5* 3,6 ND 2,3* ND ND 4,7* ND ND 3,3*
19 - 30 a 2,3 ND 1,5* 3,6 ND 2,3* ND ND 4,7* ND ND 3,7*
31 - 50 a 2,3 ND 1,5* 3,6 ND 2,3* ND ND 4,7* ND ND 3,7*
51 - 70 a 2,3 ND 1,3* 3,6 ND 2,0* ND ND 4,7* ND ND 3,7*
> 70 a 2,3 ND 1,2* 3,6 ND 1,8* ND ND 4,7* ND ND 3,7*
Mulheres
9 - 13 a 2,2 ND 1,5* 3,4 ND 2,3* ND ND 4,5* ND ND 2,1*
14 - 18 a 2,3 ND 1,5* 3,6 ND 2,3* ND ND 4,7* ND ND 2,3*
19 - 30 a 2,3 ND 1,5* 3,6 ND 2,3* ND ND 4,7* ND ND 2,7*
31 - 50 a 2,3 ND 1,5* 3,6 ND 2,3* ND ND 4,7* ND ND 2,7*
51 - 70 a 2,3 ND 1,3* 3,6 ND 2,0* ND ND 4,7* ND ND 2,7*
> 70 a 2,3 ND 1,2* 3,6 ND 1,8* ND ND 4,7* ND ND 2,7*
Gestantes
< 18 a 2,3 ND 1,5* 3,6 ND 2,3* ND ND 4,7* ND ND 3,0*
19 - 30 a 2,3 ND 1,5* 3,6 ND 2,3* ND ND 4,7* ND ND 3,0*
31 - 50 A 2,3 ND 1,5* 3,6 ND 2,3* ND ND 4,7* ND ND 3,0*
Lactantes
< 18 a 2,3 ND 1,5* 3,6 ND 2,3* ND ND 5,1* ND ND 3,8*
19 - 30 a 2,3 ND 1,5* 3,6 ND 2,3* ND ND 5,1* ND ND 3,8*
31 - 50 a 2,3 ND 1,5* 3,6 ND 2,3* ND ND 5,1* ND ND 3,8*
Fonte: Institute of Medicine.
Nota: † Para sulfato, as evidências científicas foram insuficientes para estabelecer tanto um AI ou UL. As necessidades de sulfato são cobertas pela ingestão atualmente recomendada para os
aminoácidos sulfurados, os quais fornecem a maior parte dos sulfatos inorgânicos necessários para o metabolismo. aO AI foi baseado em pessoas capazes de obter uma dieta nutricionalmente
adequada. O UL se aplica para indivíduos não hipertensos. bUL: O limite superior tolerável de maior ingestão (UL) é o maior nível de ingestão continuada de um nutriente que, com uma dada
probabilidade, não coloca em risco a saúde da maior parte dos indivíduos. A menos que esteja especificado de outra maneira, o UL representa a ingestão total de alimento, água e suplementos.
c
ND= não foi possível estabelecer este valor. dO AI representa a necessidade de água total para clima temperado. Todas as fontes de água podem contribuir para a necessidade total de água
(chás, cafés, sucos, água e a umidade dos alimentos).

Guia de Produtos Naturais


Tabela 6. Valores de ingestão dietética de referência para energia para indivíduos ativos
Critério NEE de NAF ativo (kcal/dia)a
Estágio da Vida Sexo masculino Sexo feminino
0-6m Gasto de energia + deposição de energia 570 520 (3 meses)
7 - 12 m Gasto de energia + deposição de energia 743 676 (9 meses)
1 - 2a Gasto de energia + deposição de energia 1046 992 (24 meses)
3-8a Gasto de energia + deposição de energia 1742 1642 (6 anos)
9 - 13 a Gasto de energia + deposição de energia 2279 2071 (11 anos)
14 - 18 a Gasto de energia + deposição de energia 3152 2368 (16 anos)
> 18 a Gasto de energia 3067b 2403 (19 anos)
Gestantes
14 - 18 a
Primeiro trimestre 2368 (16 anos)
Segundo trimestre NEE adolescente do sexo feminino + alteração em TEE + deposição de energia da gravidez 2708 (16 anos)
Terceiro trimestre 2820 (16 anos)
19 - 50 a
Primeiro trimestre 2403 (19 anos)
Segundo trimestre NEE adulta do sexo feminino + alteração em GTEa + deposição de energia da gravidez 2743 (19 anos)
Terceiro trimestre 2855 (19 anos)
Lactantes
14 - 18 a
Primeiro trimestre NEE adolescente do sexo feminino + débito de energia do leite - perda de peso 2698 (16 anos)
Segundo trimestre 2768 (16 anos)
19 - 50a
Primeiro trimestre NEE adulta do sexo feminino + débito de energia do leite - perda de peso 2733b (19 anos)
Segundo trimestre 2803b (19 anos)
Fonte: Institute of Medicine.
Nota:  Para americanos e canadenses saudáveis ativos na altura e peso de referência; aNAF = nível de atividade física; NEE = necessidade estimada de energia; GET = gasto total de energia;
b
Subtrair 10 kcal/dia para homens e 7 kcal/dia para mulheres para cada ano de idade acima de 19 anos.

Guia de Produtos Naturais

Você também pode gostar