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diante de um
casamento infeliz
David Kornfield
Será que o Brasil seguirá esse rumo? Será que as igrejas evangélicas
andarão nesse caminho? Afirmamos categoricamente que Deus ama
os divorciados, que a igreja é um lugar seguro para eles, um lugar
agradável que lhes oferece esperança e um contexto apropriado para
restaurarem suas vidas. Ao mesmo tempo, se a igreja refletir a
sociedade de forma geral, quanto ao número de seus membros que
procuram o divórcio, temos que admitir que o evangelho perdeu seu
poder. A igreja precisa ser um lugar seguro, não apenas para os
divorciados, mas também para os que acreditam no casamento e
estão dispostos a lutar por um casamento saudável.
Por que o casamento é tão importante para Deus? Por que Ele
insiste que: “ o que Deus uniu, ninguém separe” (Mt 19.6)? Os
propósitos de Deus para o casamento incluem:
Quanto aos filhos, alguém pode até achar que eles viverão muito
melhor longe do cônjuge não-crente. Com certeza, se houver
violência no lar, uma separação temporária seria indicada. Mas os
efeitos negativos do divórcio nos filhos são bem documentados.
Também existe um impacto sério no mundo espiritual. Quando Paulo
fala que o cristão deve ficar casado para que os filhos sejam
santificados (1 Co 7.14), eu entendo que quando um cristão honra a
aliança de casamento, obedece a Deus e se comporta com fidelidade
e amor num contexto difícil, os filhos ganham uma herança espiritual
abençoada que de outra forma não poderiam adquirir. Se houver a
quebra da aliança, o afastamento dos planos de Deus, a procura de
sua própria felicidade acima de qualquer coisa, também será
transmitida uma herança no mundo espiritual para as crianças,
porém, amaldiçoada.
Por incrível que pareça, nas passagens indicadas neste artigo, Jesus,
Paulo e Pedro não mencionam sobre a felicidade da pessoa num
casamento difícil. Também não mencionam o amor ou a falta do
mesmo. Ao falar de razões justificáveis para o divórcio, estes textos
tratam de comportamentos objetivos e visíveis: o adultério (Mt 19) e
o abandono (1 Co 7). Ainda que, em outro contexto, Jesus fale do
adultério que acontece no coração (Mt 5.27-30), em Mateus 19 e 1
Coríntios 7, Jesus e Paulo não estão falando de adultério ou de
abandono emocional. Falam de comportamentos objetivos e visíveis
que um tribunal de justiça reconheceria.
Jesus, Paulo e Pedro não fazem alusão de como uma pessoa não-
crente trata seu cônjuge. Não se referem ao abuso físico ou
emocional. O profeta Malaquias sim, indica que Deus odeia o divórcio
e a violência (2.16). Uma pessoa casada com um cônjuge violento
deve tomar as medidas necessárias para se proteger, colocando
limites saudáveis e afastando-se dele quando agir de forma violenta.
Tanto o livro Limites, de Cloud e Townsend (Editora Vida), como O
Amor Tem Que Ser Firme, de James Dobson (Mundo Cristão), dão
boas dicas nesse sentido.
3. Fazer o bem para quem nos odeia. Uma expressão desse “bem”
pode ser insistir para que o cônjuge procure aconselhamento ou
passe por algum tratamento de restauração como uma condição de
continuarem juntos, ou de voltarem a morar juntos, se já estiverem
separados.
Fonte: http://www.mapi-sepal.org.br/defferartCasamento.htm
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1/12/2006 15:48:32ejesus.com.br