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RAILCA FREIRE GOUVÊA
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1º
CURANDO A DOR DA
Traição no Casamento
A descoberta | Por que tudo isso? | O caminho do Renovo | Deus também age na dor
CURANDO A DOR DA
Traição no Casamento
A descoberta | Por que tudo isso? | O caminho do Renovo | Deus também age na dor
1ª Edição Ampliada
Julho de 2019
RAILCA FREIRE GOUVÊA
1ª Edição Ampliada
Julho de 2019
CURANDO A DOR DA
Traição no Casamento
A descoberta | Por que tudo isso? | O caminho do Renovo | Deus também age na dor
Copyright © by Paulo Adriano Muniz Gouvêa, 2017
CURANDO A DOR DA TRAIÇÃO NO CASAMENTO – Railca Freire Gouvêa
Primeira Edição Ampliada – Julho de 2019
Diagramação: Raquel Serafim (@rakdesigner)
Capa: Thiago Habdiel Almeida da Silva
Revisão Final: 1. Ana Lia de Miranda e Martins – Procuradora de Justiça
Aposentada pelo Ministério Público do Estado de Rondônia e
2. Selma Lima Thomas – Missionária e Conselheira Cristã desde 1995,
Líder juntamente com seu esposo Peter Thomas, da Base da JOCUM em Aquiraz/CE
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte da edição deste livro deve ser reproduzida
de forma alguma sem a autorização por escrito da autora, exceto em casos de citações
curtas em artigos ou resenhas.
CDD 200
1ª Edição
Impressão e Acabamento
Exklusiva Gráfica e Editora
Distribuição e Vendas
Sexo sem Cativeiro
Loja Virtual: http://www.sexosemcativeiro.com.br
E-mail: atendimento@sexosemcativeiro.com.br
Fone: |55| 41 99676.9107 / 85 99865.7308
Ao único e poderoso
Deus, que me mostrou um
caminho na dor e acalmou a
tempestade em meu coração.
AGRADECIMENTOS
Tenho muitos a quem agradecer. Primeiramente a este Deus e Pai
que me ama incondicionalmente e não desiste de mim.
Depois, ao meu amado esposo, que hoje tem sido um gran-
de parceiro e me encoraja a permanecer firme na caminhada.
Aos meus queridos e preciosos filhos, que tiveram muita pa-
ciência comigo durante minha restauração e são os segundos a afir-
marem a minha singularidade como mulher, sendo também mãe.
Aos tantos amigos e familiares, parceiros de ministério, que
acreditam no nosso chamado e investem em nós em todos os senti-
dos, nos encorajando, intercedendo por nós e até mesmo financei-
ramente, como mantenedores, desde quando ainda estávamos no
nosso processo de cura, restauração e capacitação para o ministério.
À minha querida e paciente terapeuta familiar, Antoniela
Yara, que me ajudou a lidar com tudo que me aconteceu, coisas
difíceis e dolorosas.
Às esposas que permitiram que eu mencionasse partes de
suas histórias (suas identidades foram preservadas) e confiaram
em mim em tempos tão tenebrosos, dividindo comigo suas dores.
Aos meus líderes e às minhas discipuladoras, tanto das Es-
colas de JOCUM (Jovens com uma Missão), quanto da Igreja.
À minha linda amiga africana, Isilda Bato Ana, que esteve
hospedada em nossa casa quando escrevia este livro e muito me
encorajou a finalizá-lo. À Dra Ana Lia e à Selma Thomas, respon-
sáveis pela revisão e melhoria do texto em vários trechos.
Finalmente, àqueles que nos apoiam na publicação deste
livro, especialmente ao meu amado irmão Tancredo Luís, por
todo apoio em todo tempo, eu só posso expressar a minha imen-
sa gratidão.
ÍNDICE
PREFÁCIO. .................................................................................................................. 11
INTRODUÇÃO................................................................................................................ 13
– PARTE I –
A descoberta
– PARTE II –
Por que tudo isso?
– PARTE III –
O caminho do renovo
– PARTE IV –
Deus também age na dor
Devocional Diário por Trinta Dias. .............................................................................. 157
PREFÁCIO
Tenho o prazer de escrever sobre este livro por duas razões princi-
pais: a primeira porque conheço a Railca e acompanhei seu pro-
cesso de restauração, bem como de seu marido Paulo.
Lembro bem do dia em que eles vieram pedir que tivesse
um tempo com eles. Já os conhecia, pois estavam fazendo a es-
cola de treinamento na base da JOCUM onde eu sou líder, mas
nunca havia conversado com os dois. Depois de muito tempo
eles simplesmente apareceram e pediram ajuda. Foi então que
conheci mais a fundo seu dilema matrimonial e pude ver o Se-
nhor transformar tudo em pouco tempo. Não que eu ache que
fui responsável por nada disso, mas tive o privilégio de testemu-
nhar esse processo.
A segunda razão é porque logo que comecei a ler amei o
livro e então decidi que seria melhor dar para um casal que estava
passando pelo mesmo processo que eles quando os conheci, casal
este que eu também estava acompanhando no momento. Foi en-
tão que pensei: Este livro é maravilhoso e quem precisa ler antes
mesmo de mim, são meus amigos que estou ajudando. Chamei a
esposa e lhe recomendei que lesse o livro e depois me dissesse o
que ela pensava. Claro que depois de ler rapidamente, ela pediu
para termos uma conversa sobre o livro e suas impressões foram
fantásticas. Ela achou esperança e foi muito confrontada com suas
próprias atitudes em relação ao seu casamento, além de ter reno-
vado dentro dela a esperança de dias melhores.
Railca fala com propriedade e quase que como uma auto-
biografia sobre restauração familiar. Isso traz autoridade às suas
palavras, além de ser tremendamente sábia no que escreve. É um
livro livre dos preceitos religiosos sobre o assunto e uma aborda-
gem sincera, bíblica e transparente sobre relacionamentos fami-
liares. Às vezes leio livros sobre casamento onde os autores são
radicais a ponto de ignorar o que a Bíblia fala sobre divórcio, afir-
12 • Curando a Dor da Traição no Casamento | Railca Freire Gouvêa
Sal Cutrim
Curitiba - Primavera 2016
INTRODUÇÃO
“A lei do Senhor é perfeita, e revigora a alma. Os testemunhos do
Senhor são dignos de confiança, e tornam sábios os inexperientes”.
— Salmos 19.7
1
Gallagher, Kathy. Quando o Pecado Secreto Dele Despedaça o Seu Coração.
2
Pure Life Ministries (www.purelifeministries.org) Cuidados residenciais, aconselhamento
por telefone e materiais de ensino bíblico para homens com dependências sexuais.
14 • Curando a Dor da Traição no Casamento | Railca Freire Gouvêa
plique que têm uma função muito especial para ser exercida no
casamento, gerando amor e intimidade entre o casal e, inclusive,
gerando vida, pois é através dos órgãos sexuais que os bebês são
providenciados numa interação entre o pai e a mãe.
Eu costumava explicar para os meus filhos ainda pequenos
que o papai colocou uma sementinha dentro de mim para que eles
fossem gerados ali, quando me perguntavam sobre como foram pa-
rar na minha barriga ao verem fotos minha grávida deles. Quando
tive que explicar sobre a função dos órgãos sexuais, que incluem
seus genitais, foi mais fácil dizer que as sementinhas que fazem os
bebês são enviadas pelo pênis do homem e que é através da vagina
da mulher que estas sementinhas são inseridas em sua barriga.
A criança também deve ser orientada desde muito cedo a
não permitir que alguém toque em seus genitais e que ela mesma
deve evitar tocar, exceto na realização da sua higiene pessoal, o
que poderá evitar a prática da masturbação e o abuso sexual. Os
transtornos psíquicos emocionais de um abuso sexual são terrí-
veis, principalmente, em crianças. O que for possível fazer, para
evitar este tipo de abuso, deve ser feito.
É preciso salientar, no entanto, que toda criança precisa de
afeto manifesto através de toques saudáveis como o abraço, o afago
da mãe, a brincadeira de luta com o pai, o beijo na chegada e na
despedida, etc. Meninos e meninas que são tocados de forma sau-
dável por seus pais ou cuidadores através do carinho no dia a dia,
se tornam menos suscetíveis e vulneráveis a toques maliciosos por
parte de pessoas mal-intencionadas. Além disso, crianças que cres-
cem sem toques saudáveis de afeto podem desenvolver uma busca
incessante por este afeto através de uma compulsão sexual.
A masturbação, assim como a pornografia, não deve ser in-
centivada ou estimulada na infância e nem na adolescência por-
que não é saudável para a plenitude da sexualidade mais tarde,
podendo, inclusive, desviar o praticante dessa conduta da orien-
tação salutar de que o sexo deve acontecer somente entre um casal
na sua intimidade e privacidade, dentro de uma aliança de casa-
20 • Curando a Dor da Traição no Casamento | Railca Freire Gouvêa
mento, de modo que não deve ser praticado sozinho e nem visto
por outras pessoas.
Já ouvimos, em sessões de aconselhamento, relatos de ho-
mens e mulheres que só conseguem chegar ao orgasmo se mas-
turbando ou vendo pornografia ou que estas situações são mais
prazerosas do que estar com os seus cônjuges. Geralmente, isso
ocorre devido à prática compulsiva da masturbação e/ou da por-
nografia antes ou até mesmo no casamento, o que gera na intimi-
dade do casal muitos transtornos, além de distorções diversas na
sexualidade do indivíduo que tem ou já teve essa prática.
Crianças também precisam ser instruídas de que o sexo não
é algo sujo ou impuro quando realizado dentro do casamento,
mas que deve ser uma experiência emocionante e saudável para
o casal. Muitas mulheres relatam que se sentem travadas na sua
sexualidade por terem sido ensinadas equivocadamente sobre o
sexo para evitar que se tornassem promíscuas, porém, estas mu-
lheres não conseguem ter uma vida sexual saudável devido à
mensagem deturpada que receberam sobre o sexo, de que seria
algo errado de se praticar, mesmo no casamento.
Voltando à minha história, aos 10 anos conheci ao Senhor
e aos 15 tive uma experiência com o Espírito Santo, passando a
achar que estava curada de toda e qualquer dor emocional, se-
quela ou prática relacionada à violação que sofri quando criança,
pois passei a entender o sexo como algo privado, íntimo e como
expressão de amor, carinho e cumplicidade entre um casal após
o casamento.
Lendo, porém, um livro3 sobre o tema abuso sexual, depois
que passei pela frustração da dor dos adultérios que sofri por
parte de meu marido, entendi que ficaram sim em mim sequelas
daquele abuso que sofri quando criança, pois eu não conseguia
me negar ao sexo, mesmo sem estar com vontade, se eu estivesse
envolvida emocionalmente.
3
Diane Mandt Langberg, Abuso Sexual – Aconselhando Vítimas.
– PARTE I – A descoberta | Capítulo 1 : Nunca imaginei... • 21
na. Quando, porém, essas mulheres olham para trás, para tudo
o que Deus fez e ainda está fazendo em suas vidas após o aban-
dono de seus maridos, como o Senhor as tem sustentado, não só
financeiramente, mas também em suas emoções, lhes fazendo
crescer e amadurecer, até mesmo se desenvolverem profissional-
mente, como mães, como mulheres e como tem sido Ele mesmo,
o Senhor, seus maridos, carinhoso e cuidadoso, pouco a pouco,
lhes restituindo de tudo aquilo que foram roubadas e até mes-
mo da admiração dos seus ex-maridos, já divorciados delas, mas
que hoje reconhecem as mulheres valorosas que abandonaram e
provavelmente se a rrependem.
Noutras situações, as esposas descobriram e forçaram a con-
fissão dos esposos. Até onde soubemos, não estavam sendo fáceis
seus processos de cura pessoal e restauração do casamento, por-
que não conseguiam descansar e esperar no Senhor. Quanto aos
seus esposos, também não pareciam genuinamente arrependidos
e dispostos a mudar e recuperar a confiança das esposas. É preciso
entender que isso não é um trabalho para ser feito por apenas um,
quando se deseja permanecer junto. Ambos têm que colaborar.
Um com a disposição de se quebrantar e mudar e o outro de per-
doar e de continuar junto na caminhada, sem acusações no futuro.
Além disso, não temos o poder de mudar o outro. É preciso
deixar que o outro trabalhe a sua própria mudança, com a ajuda
do Espírito Santo e cuidarmos nós de examinarmo-nos a nós mes-
mos e permitirmos que o Senhor também nos transforme no que
precisarmos melhorar no nosso relacionamento com nosso cônju-
ge. Somente a nossa própria mudança poderá ajudar na mudança
do outro. Precisamos tomar cuidado para não querermos ser o
“espírito santo” na vida do outro. Nós não mudamos ninguém,
mas a nós mesmos.
Ainda em outras situações, Deus foi maravilhoso agindo na
restauração que, mesmo depois de anos de divórcio e separação,
casais se casaram novamente! Em alguns casos, não chegando a
se divorciarem, os maridos voltaram para as famílias e pediram
– PARTE I – A descoberta | Capítulo 2: Ele contou voluntariamente ou foi descoberto? • 35
Lidar com isso foi muito difícil para mim e eu não ia ser
cúmplice nesta história. Passamos quase um ano orando e pedin-
do a Deus direção de como fazermos para consertar as coisas, se
é que tinha conserto. Primeiro conversamos por telefone com a
esposa, para que ela mesma confessasse ao marido. Sabíamos por
experiência própria que seria mais fácil ele perdoá-la se ela mes-
ma lhe contasse, e com o coração sinceramente quebrantado e ar-
rependido, então a orientamos a proceder assim. Um dia depois
que ela contou ao seu marido, muito indignado e decepcionado,
ele aceitou falar comigo. Tentei acalmá-lo. Depois meu esposo
também falou com ele e o ouviu falar indignadamente. Meu espo-
so se dispôs a finalmente assumir a criança, mas ele não aceitou,
disse já ter se apegado à criança, que era sua filha afetivamente e
preferiu que as coisas permanecessem assim. Nós respeitamos a
sua decisão. Foi realmente muito nobre por parte daquele homem
decidir criar aquela criança como sua filha legítima.
Acho que pelo meu relato se pode imaginar o tamanho da
minha decepção e frustração com o meu esposo. Eu disse para
Deus que só queria meu casamento se fosse totalmente restaurado
e para um propósito nEle e para Ele. E desde então começamos
a trabalhar com restauração de outros casamentos. Romanos 8.28
diz: “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles
que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito”.
Também está escrito em II Coríntios 1.3-4: “Bendito seja o Deus e
Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai das misericórdias e Deus de toda
consolação, que nos consola em todas as nossas tribulações, para que,
com a consolação que recebemos de Deus, possamos consolar os que estão
passando por tribulações”.
Tive também que aprender a lidar com a vergonha desta
história toda, de tudo o que aconteceu, de ter sido traída e ainda
permanecer casada com o homem que fez isso comigo e o medo
de ser considerada tola por permanecer neste casamento, de mui-
tas vezes ter que contar esta história para que servisse de testemu-
nho... e também não acreditava que teria alegria de novo em meu
casamento. Então o Senhor me deu mais uma palavra em Hebreus
40 • Curando a Dor da Traição no Casamento | Railca Freire Gouvêa
12.1-3: “Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão
grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha
e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que
nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da
nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz,
desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus.
Pensem bem naquele que suportou tal oposição dos pecadores contra si
mesmo, para que vocês não se cansem nem se desanimem”. Aqui Ele me
ensinou a lidar com a vergonha desprezando-a e também recebi a
promessa de ter a minha alegria no casamento de volta!
Mas o mais poderoso desta palavra foi lembrar que Jesus
passou por coisas muito piores por minha causa, por amor de
mim, para me salvar, Ele suportou a cruz, a vergonha da cruz,
a dor da cruz e Ele, seu exemplo, deve me ajudar a não cansar e
nem desanimar na carreira que me está proposta de trabalhar com
restauração de famílias, a começar pela minha própria família!
Algo também que foi necessário trabalhar em meu coração
foi a questão da minha responsabilidade sobre tudo o que acon-
teceu. É óbvio que a culpa pelo adultério não é do cônjuge traí-
do! Mas eu tinha alguma responsabilidade sim sobre tudo o que
houve comigo. Primeiro, não tomei o devido cuidado de procurar
conhecer bem o caráter do meu marido antes de me casar com
ele. Segundo, não busquei o conselho de Deus e dos meus líderes
quando o conheci e desprezei os alertas de meus pais sobre cuidar
para não me decepcionar novamente, além disso, não prezei pela
pureza sexual durante nosso namoro e noivado. No que diz res-
peito às atitudes do meu esposo de não ser honesto comigo, não
tenho culpa ou responsabilidade alguma.
Muitas esposas acham que podem evitar que seus maridos
“pulem a cerca” ou acham que quando eles fazem isso é porque
elas de alguma maneira contribuíram para isso, e passam a se
preocupar excessivamente com sua própria aparência física ou se
tornam possessivas e ciumentas. Mas não adianta. Isso pode até
piorar as coisas. Ainda que a esposa seja a mulher mais linda do
– PARTE I – A descoberta | Capítulo 3: Lidando com a desilusão... • 41
4
Jean Paul Sartrê.
42 • Curando a Dor da Traição no Casamento | Railca Freire Gouvêa
Oi Lígia...
Procure se acalmar, entregar tudo ao Senhor e descan-
sar... você já está lendo o livro que lhe recomendei? Esqueça um
pouco o seu esposo e foque em sua própria recuperação agora...
Deixe que Deus cuidará dele e confie...
Você é totalmente impotente com relação ao seu marido
então não adianta tentar mudá-lo... Cuide de você mesma. Está
ferida e precisa se recuperar desta tão grande decepção...
Por favor, medite em Hebreus 12.1-15 e entre no descanso
do Senhor, que é Cristo, meditando depois também em Hebreus
4.1-13... Não queira ser o Espírito Santo na vida do seu esposo...
Enquanto estiver fazendo isso, poderá estar atrapalhando o tra-
balho de Deus nele ao invés de ajudando...
Descanse no Pai sabendo que cuidará de tudo. De você e
dele. Foque agora em você mesma, na cura e restauração do seu
coração... procure se alimentar e dormir melhor... Confie no Se-
46 • Curando a Dor da Traição no Casamento | Railca Freire Gouvêa
Olá Lígia!
Sobre seu esposo já estar observando seu estado e estar
constrangido com tudo, é um fruto do verdadeiro arrependimen-
to... Graças a Deus por isso! Mas é preciso que reaja para saúde
do seu corpo e emoções. Procure realmente se alimentar melhor
e dormir também.
Também a aconselho a se arrumar. Você já é linda por
natureza, vejo pelas suas fotografias, então basta se esforçar um
pouquinho para ficar maravilhosa! Isto inclusive vai ajudar no
seu senso de singularidade, de única para Deus e também para o
seu marido! Você é ÚNICA! Princesa preciosa do Pai e a rainha
do seu esposo! Ele finalmente vai respeitar isso agora! Então se
arrume, fique mais linda ainda! Vai até deixa-lo com ciúmes e
fazê-lo voltar a admirar e desejar cada vez mais você...
Alegre-se pelo que Deus está fazendo! Ele está resgatando
um homem das trevas para sua maravilhosa luz! Há festa no céu!
Beijinho, Railca.
48 • Curando a Dor da Traição no Casamento | Railca Freire Gouvêa
É claro que é muito difícil num momento como este uma esposa
se arrumar, principalmente se está vivendo seu luto, sua perda,
sua dor, que são necessários no processo de perdão. Quando esta
tristeza não vem, pode ser sinal de orgulho e falta de perdão, de
se estar sufocando a dor, o que não é saudável e pode levar a uma
situação de amargura. Mas também não pode ser uma tristeza que
persiste por muito tempo, porque pode virar uma depressão ou
algo mais sério ainda, trazendo enfermidades para o corpo, além
de sérios desgastes para as emoções.
Contudo, numa situação em que o cônjuge adúltero está
demonstrando verdadeiro arrependimento e disposição de mu-
dar, levante os seus olhos e veja o que Deus está fazendo. Ele está
restaurando o seu casamento, tornando-os, você e seu esposo, fi-
nalmente cúmplices de um amor que anda em verdade e transpa-
rência. Seu esposo está finalmente se desnudando diante de você,
uma nudez na sua alma, se dando a conhecer a você de verdade,
como deve ser entre um casal desde o princípio.
Em Gênesis 2.25 diz: “O homem e sua mulher viviam nus, e não
sentiam vergonha”. Acredito que esta nudez não se refere apenas ao
corpo físico, mas principalmente a nudez de alma. Homem e mu-
lher não tinham vergonha de mostrarem a sua essência um para o
outro, seus medos e dificuldades. Este é o plano original de Deus
para o casamento e o leito sem mácula, um relacionamento em
que não existem motivos para sentirem vergonha, porque tudo já
está exposto.
4
Preciso de ajuda!
5
Steve Gallagher é o Presidente do Pure Life Ministries. Ele é um escritor prolífico, sendo o
autor de 12 livros, incluindo o best-seller No Altar da Idolatria Sexual.
54 • Curando a Dor da Traição no Casamento | Railca Freire Gouvêa
6
Steve Gallagher. O Poder da Humildade. Página 13
7
William Gurnall. The Christian in Complete Armour, Vol. 1, The Banner of Trust, Carlisle,
PA, 1988.
– PARTE I – A descoberta | Capítulo 4 : Preciso de ajuda! • 55
8
Steve Gallagher. O Poder da Humildade. Página 29.
56 • Curando a Dor da Traição no Casamento | Railca Freire Gouvêa
9
Profeta da história antiga de Israel cuja vida familiar é contada no livro de Oséias, na Bíblia
Sagrada, como exemplo vivo da relação de Deus com seu povo naquela época, em que o
povo estava se prostituindo com outros deuses.
– PARTE I – A descoberta | Capítulo 5 : O Divórcio seria a Solução? • 59
10
https://virtual.ufms.br/objetos/Genograma/6.html
11
Judith Wallerstein (27 de dezembro de 1921 - 18 de junho de 2012) foi uma psicóloga e
pesquisadora que criou um estudo de 25 anos sobre os efeitos do divórcio sobre as crianças
envolvidas. Ela recebeu uma série de prêmios proeminentes e honras e escreveu 4 dos livros
mais vendidos.
– PARTE I – A descoberta | Capítulo 5 : O Divórcio seria a Solução? • 65
12
Revista Veja, edição 1679 de 13 de dezembro de 2000.
– PARTE I – A descoberta | Capítulo 5 : O Divórcio seria a Solução? • 67
bém seja viúva. Esse fato não a faz sentir-se melhor. A experiência
do divórcio é dolorosa e irreparável para qualquer criança”.
Em outra reportagem, o portal da Internet UOL publicou
que “a delinquência juvenil está relacionada à escola e à família,
diz estudo”. Mais do que as condições socioeconômicas, a falta de
interação entre pais e filhos, a existência de parentes com proble-
mas psicopatológicos e os problemas escolares são fatores deter-
minantes para a inserção dos jovens no mundo do crime. Esta é
a conclusão a que chegou a psicóloga Maria Delfina Farias Dias,
após realizar seu trabalho de mestrado apresentado à Universida-
de Federal de São Paulo (Unifesp).
“Os dados apontam que 35% dos infratores possuem algum
tipo de problema familiar. No grupo de não-infratores apenas
8,7% apresentam o mesmo distúrbio. ‘Há, principalmente, uma
grande quantidade de famílias mono parentais entre os adoles-
centes que cometeram crimes’, afirma Maria Delfina”.
O divórcio não deixa de ser uma opção por pior que seja,
mas nunca será solução para um conflito entre um casal, pelo con-
trário, será causa de muitas outras situações na família, principal-
mente nos filhos, mas com certeza também nos cônjuges divorcia-
dos que jamais serão os mesmos depois de uma frustração como
é um divórcio, por isso deve ser evitado o tanto quanto possível.
Para encerrar esta primeira parte do livro gostaria de dizer
que descobrir o pecado secreto do meu esposo foi devastador e
me fez pensar muitas vezes no divórcio, mesmo depois de entrar
no nosso processo de cura e restauração de casamento. No entan-
to, entender o porquê de toda aquela situação e descobrir como
Deus esperava que eu reagisse diante de tudo, de modo a crescer
e amadurecer no relacionamento com Ele e também com meu es-
poso e filhos, foi muito intenso e maravilhoso. E esta será a abor-
dagem nas próximas partes deste livro.
– PARTE II –
Por que tudo isso?
A chegada do Tales Calebe, em 2006, e da Taissa Sofia, em 2007
13
Marcos de Souza Borges (Coty) - Pastoreamento Inteligente – O Padrão de Aconselhamento
na Libertação. Página 136.
74 • Curando a Dor da Traição no Casamento | Railca Freire Gouvêa
14
Marcos de Souza Borges (Coty), O AVIVAMENTO DO ODRE NOVO, Um Guia de Cura e
Restauração da Família. Páginas 69
15
Neemias 1.5-9
16
Daniel 9.16
– PARTE II – Por que tudo isso? | Capítulo 6 : A História Familiar • 75
17
Marcos de Souza Borges (Coty), O AVIVAMENTO DO ODRE NOVO, Um Guia de Cura e
Restauração da Família. Páginas 89 e 90.
80 • Curando a Dor da Traição no Casamento | Railca Freire Gouvêa
18
Mari Del Priori, HISTÓRIAS ÍNTIMAS
– PARTE II – Por que tudo isso? | Capítulo 7 : A Geração em que Vivemos • 83
19
Marcos de Souza Borges (Coty), O AVIVAMENTO DO ODRE NOVO, Um Guia de Cura e
Restauração da Família. Páginas 88 a 93.
90 • Curando a Dor da Traição no Casamento | Railca Freire Gouvêa
20
Marcos de Souza Borges (Coty) - Pastoreamento Inteligente – O Padrão de Aconselhamento
na Libertação. Página 164
– PARTE II – Por que tudo isso? | Capítulo 8 : As Consequências do Pecado Sexual • 95
minha fé, mas a partir das minhas experiências pessoais com Ele,
do que eu vir Deus fazer em minha própria vida. Isso é crescer em
confiança em Deus e consequentemente em fé.
Já a lealdade, por sua vez, tem a ver com fidelidade, uma
das outras pernas bases do relacionamento conjugal. Diz respeito
ao meu compromisso com o outro, sem que dependa tanto do ou-
tro, o que seria justamente ter fé no outro. É quando me mantenho
fiel, mesmo quando ninguém está olhando, ainda que sofrendo
algum dano. É esta capacidade de ser fiel ao outro sob quaisquer
circunstâncias, de ser leal em qualquer situação, de modo que a
confiança do outro em mim é alimentada. Numa quebra de con-
fiança no casamento, permanecer com quem a quebrou significa
extrema lealdade aos votos conjugais.
Como a confiança não depende tanto de quem a sente, mas
muito mais do relacionamento e experiências com o outro, a úni-
ca chance de restauração é exatamente o exercício da fé, ou seja, da
lealdade e fidelidade ao outro, mas principalmente da disposição do
outro de restaurar essa confiança perdida. É um trabalho em conjun-
to, mas que dependerá muito mais de quem quebrou a confiança.
Existem casos, porém, em que a confiança foi quebrada por
outros, e então passamos a desconfiar de todos. Por exemplo: al-
guém que sofreu a dor da traição e do abandono num relaciona-
mento anterior tem a tendência a não conseguir tão facilmente
confiar num novo relacionamento. É preciso, nestes casos, traba-
lhar a questão da associação do relacionamento atual com as ex-
periências anteriores.
A única maneira de gerar um relacionamento de mútua con-
fiança entre os envolvidos é a transparência, ou seja, a disposição
de ser totalmente honesto sobre o seu passado expondo todas as
suas dificuldades com relacionamentos anteriores. É importante
expor tudo, inclusive situações de abuso, sejam sofridos ou cau-
sados a outros. A pessoa que vai se relacionar com você tem o di-
reito de decidir se aceita ou não começar um relacionamento com
alguém que já cometeu algum delito. Descobrir algo deste tipo
– PARTE II – Por que tudo isso? | Capítulo 8 : As Consequências do Pecado Sexual • 97
21
Timothy J. Keller (nascido em 1950) é um pastor americano, teólogo e apologista cristão. Ele
é mais conhecido como o pastor fundador da Igreja Presbiterária Redentora em Nova York.
É o autor dos livros mais vendidos do New York Times: A Razão para Deus: Crença na Era
do Ceticismo; O Deus Prodigal: Recuperando O Coração da Fé Cristã, e Oração: Experimen-
tando Impulso e Intimidade com Deus.
– PARTE II – Por que tudo isso? | Capítulo 8 : As Consequências do Pecado Sexual • 101
23
Shelia Cooley, O Porquê do Hímen. Página 27
106 • Curando a Dor da Traição no Casamento | Railca Freire Gouvêa
24
Gary Chapman. As Cinco Linguagens do Amor. Páginas 6.
– PARTE III – O caminho do renovo | Capítulo 9: A Nossa Necessidade de Amor • 113
25
Idem. Páginas 7.
26
Idem. Página 19.
27
Idem. Página 20.
114 • Curando a Dor da Traição no Casamento | Railca Freire Gouvêa
AS LINGUAGENS DO AMOR
Vamos chamar o espaço vazio em nós que necessita ser
abastecido por amor de “tanque emocional”.
Em seu livro, Gary Chapman explica que quando o “tan-
que emocional” de uma pessoa está cheio e ela se sente segura do
amor daqueles que ela ama, o mundo todo fica mais claro e ela
caminha para atingir o mais alto potencial de sua vida. Porém,
quando este “reservatório” está vazio e ela se sente usada e não
amada, o mundo todo parecerá escuro e não conseguirá utilizar
seu potencial de vida. Existem cinco principais linguagens emo-
cionais do amor. Costumamos sentir e comunicar amor através
das cinco, porém sempre uma ou duas delas serão mais fortes e
evidentes para nós.
28
Gary Chapman. As Cinco Linguagens do Amor. Página 28.
– PARTE III – O caminho do renovo | Capítulo 9: A Nossa Necessidade de Amor • 117
clamam que seus cônjuges não conversam, raramente tem com ele
um diálogo mais íntimo.
Conversa de qualidade é bem diferente da primeira lingua-
gem do amor. Palavras de afirmação focalizam o que afirmamos,
ao passo que conversa de qualidade focaliza o que ouvimos. Se
externo meu amor por você através da “Qualidade de Tempo” e
gastamos esse tempo juntos, significa que o propósito estará em
ouvir atentamente o que o outro diz. Fazemos perguntas, não por
obrigação, mas com o desejo genuíno de entender os pensamen-
tos, sentimentos e desejos do outro.
Aprender a ouvir pode ser tão difícil quanto estudar uma
língua estrangeira, porém, se quisermos comunicar o amor, pre-
cisamos aprender a ouvir. Isso é especialmente importante, se a
primeira linguagem de seu familiar for “Qualidade de Tempo”
e se o dialeto dele for conversa de qualidade. Veja algumas dicas
para a escuta ativa:
1. Olhe nos olhos, pois assim você comunica que o outro real-
mente recebe sua total atenção.
2. Não faça outra coisa enquanto ouve. Se estiver envolvido
noutra atividade e não puder desviar a atenção imediata-
mente, peça-lhe para aguardá-lo um pouco, até que você
conclua o que está fazendo, para que você possa dedicar-lhe
total atenção.
3. “Escute” o sentimento. Procure discernir o tipo de emoção
que o outro sente no momento. Quando achar que desco-
briu, confirme. Por exemplo: “Tenho a impressão que você
está desapontado por eu ter esquecido de...”.
4. Observe a linguagem corporal. Punhos cerrados, mãos trê-
mulas, lágrimas, cenho franzido e expressão dos olhos for-
necem pistas do que o outro sente. Algumas vezes, a lingua-
gem verbal diz uma coisa, enquanto a corporal afirma outra.
5. Recuse interrupções. Pesquisas recentes indicam que, em
média, as pessoas ouvem apenas 17 segundos antes de in-
118 • Curando a Dor da Traição no Casamento | Railca Freire Gouvêa
29
Gary Chapman. As Cinco Linguagens do Amor. Página 50.
120 • Curando a Dor da Traição no Casamento | Railca Freire Gouvêa
30
Bíblia Sagrada, Revista e Atualizada, Marcos 10.14-16
31
Gary Chapman. As Cinco Linguagens do Amor. Páginas 72 e 73.
122 • Curando a Dor da Traição no Casamento | Railca Freire Gouvêa
32
Genesis, capítulos 37 a 50
124 • Curando a Dor da Traição no Casamento | Railca Freire Gouvêa
33
Marcos de Souza Borges (Coty) - Pastoreamento Inteligente – O Padrão de Aconselhamento
na Libertação. Páginas 190 a 191.
126 • Curando a Dor da Traição no Casamento | Railca Freire Gouvêa
AS LINGUAGENS DO PERDÃO
Quando nos dispomos a aprender a linguagem do perdão
do outro e entender a nossa própria linguagem do perdão, no
processo do perdão se torna muito mais fácil receber o perdão e
conceder o perdão. Sem um pedido de perdão, o cristão é encora-
jado a entregar a ofensa à justiça de Deus e ficar com o prejuízo,
permitindo que o Senhor aplaque sua ira, para que possa gozar de
uma liberdade que só o perdão oferece.
Sobre as cinco linguagens do perdão, em seu livro escrito
com a também conselheira conjugal Jennifer M. Thomas, Gary
Chapman diz o seguinte:
34
Gary Chapman e Jennifer M. Thomas. As Cinco Linguagens do Perdão. Página 13.
130 • Curando a Dor da Traição no Casamento | Railca Freire Gouvêa
35
Eggerichs, Emerson. Amor e Respeito. Página 16.
– PARTE III – O caminho do renovo | Capítulo 11 : A Importância do Amor e do Respeito • 141
36
Eggerichs, Emerson. Amor e Respeito. Páginas 26 a 28.
142 • Curando a Dor da Traição no Casamento | Railca Freire Gouvêa
37
Eggerichs, Emerson. Amor e Respeito. Páginas 26 a 28.
– PARTE III – O caminho do renovo | Capítulo 11 : A Importância do Amor e do Respeito • 143
38
Eggerichs, Emerson. Amor e Respeito. Páginas 26 a 28.
– PARTE III – O caminho do renovo | Capítulo 11 : A Importância do Amor e do Respeito • 145
39
História contada no livro de Neemias, Bíblia Sagrada.
148 • Curando a Dor da Traição no Casamento | Railca Freire Gouvêa
40
I João 1.7
– PARTE III – O caminho do renovo | Capítulo 12 : Restaurando o Relacionamento • 149
que sinta ou ache que não. Não associe tanto o seu sentimento que
agora pode ser de grande decepção a falta de amor. Este sentimen-
to de dor e decepção vai mudar com a ajuda do Espírito Santo.
Logo no comecinho do meu processo, bem na semana que
meu marido começou a me confessar tudo, Deus me deu esta Pa-
lavra em II Coríntios 2.5-8: ”Se alguém tem causado tristeza, não o tem
causado apenas a mim, mas também, em parte, para eu não ser demasia-
damente severo, a todos vocês. A punição que lhe foi imposta pela maioria
é suficiente. Agora, pelo contrário, vocês devem perdoar-lhe e consolá-lo,
para que ele não seja dominado por excessiva tristeza. Portanto, eu lhes
recomendo que reafirmem o amor que têm por ele”.
A princípio, eu não entendi direito como, no meu estado, eu
poderia consolá-lo e porque ele precisava de consolo, mas quando co-
mecei a entender a devastação que o vício sexual pode causar numa
pessoa, vi o quanto meu marido também precisava de misericórdia
e consolo. Seu cônjuge precisa conseguir também se perdoar e ter
certeza do seu perdão e do perdão de Deus, o que irá ajudá-lo a não
desistir da sua dura jornada de cura e restauração da sexualidade.
Seu papel no processo dele deve ser de intercessora, não de
conselheira. Você pode até ser aquela para quem ele presta contas
de suas tentações e possíveis recaídas, mas somente se achar que
consegue suportar, senão, deixe que o discipulador e conselheiro
dele faça isso. Certamente essa pessoa o orientará a lhe pedir per-
dão, sempre que for algo que você precise também saber.
Confie em Deus e foque no seu próprio processo de cura e
restauração. Saber mais sobre o que é o vício sexual talvez a ajude
a compreender melhor as dificuldades de seu cônjuge. Recomen-
do, inclusive para melhorar o relacionamento conjugal e íntimo
de vocês, a leitura do livro de meu esposo, Paulo Adriano Muniz
Gouvêa, cujo título é SEXO SEM CATIVEIRO.
Você não está sozinha, lembre-se sempre disso, pois o Se-
nhor é contigo e Ele diz hoje a você em Josué 1.9: “Não fui eu que
lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem se desanime, pois
o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar”.
– PARTE IV –
Deus também age na dor
Prático da FMA em Orlando/FL, USA. À direita, caixa em que veio o
recurso para a viagem.
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Autor: Paulo Adriano Muniz INTIMIDADE CONJUGAL
Gouvêa Autores: Paulo & Railca
Páginas: 192 Páginas: 136
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“Railca fala com propriedade e quase que como uma autobiografia sobre
restauração familiar. Isso traz autoridade às suas palavras, além de ser tre-
mendamente sábia no que escreve. É um livro livre dos preceitos religiosos
sobre o assunto e uma abordagem sincera, bíblica e transparente sobre re-
lacionamentos familiares.”
Sal Cutrim – Lider da Jocum Monte das Águias
ISBN 978-85-923172-1-7
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