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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

CURSO DE ODONTOLOGIA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

AVALIAÇÃO DO PERFIL DOS PACIENTES COM DEFICIÊNCIA ATENDIDOS NA


FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UFRGS:

Perfil dos pacientes com Síndrome do Espectro Autista (TEA) e outras comorbidades
atendidos na Faculdade de Odontologia da UFRGS

LAURA PASQUALINI BERTI / 00276787

Porto Alegre

17 de Maio de 2021

Profª Drª Márcia Cançado Figueiredo

Profra Titular da Departamento de Cirurgia e Ortopedia da Faculdade Odontologia da


Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Assinatura do orientador_______________________________________
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 03
2. REVISÃO DE LITERATURA.............................................................................. 05
2.1 Conceito, diagnostico, etiologia e características ................................................... 05
2.2 Prevalência TEA ..................................................................................................... 05
2.3 TEA e suas manifestações no sistema estomatognático........................................... 05
2.4 Medicamentos utilizados ......................................................................................... 07
2.5 Atuação do profissional........................................................................................... 08
3.OBJETIVO GERAL.................................................................................................. 09
3.1 OBJETIVO ESPECÍFICO..................................................................................... 09
4.METODOLOGIA....................................................................................................... 09
4.1 DELINEAMENTO DO ESTUDO............................................................................ 09
4.2 POPULAÇÃO ALVO................................................................................................ 09
4.3 COLETA DE DADOS................................................................................................ 09
4.4 METODOLOGIA DE ANÁLISE DE DADOS......................................................... 09
4.5 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO.................................................................................. 10
4.6 CRITÉRIO DE INCLUSÃO...................................................................................... 10
4.7 RISCOS....................................................................................................................... 10
4.8 BENEFÍCIOS.............................................................................................................. 10
4.9 DESFECHO PRIMÁRIO............................................................................................ 10
4.10 HIPÓTESE................................................................................................................. 10
4.11 CONSIDERAÇÕES ÉTICAS................................................................................... 11

5. RECURSOS HUMANOS E FÍSICOS........................................................................ 11


5.1 RECURSOS HUMANOS........................................................................................... 11
5.2 RECURSOS MATERIAIS............................................................................................ 11
5.3 FONTES DE FINANCIAMENTO.............................................................................. 11
6. CRONOGRAMA........................................................................................................... 12
7. ÁREA DE CONHECIMENTO .................................................................................... 12
12
REFERÊNCIAS ..............................................................................................................
ANEXOS
Anexo 1 Parecer Consubstanciado do CEP........................................................................
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1.INTRODUÇÃO
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Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais em interação com diversas barreiras,
podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com
as demais pessoas.
Os resultados do Censo Demográfico 2010 apontaram 45.606.048 milhões de pessoas
que declararam ter pelo menos uma das deficiências investigadas, correspondendo a 23,9% da
população brasileira. Dentre as deficiências apontadas no censo estão: deficiência visual,
auditiva e motora, e a deficiência mental ou intelectual.
As pessoas com deficiência apresentam maior risco para o surgimento de doenças
bucais em função do uso sistêmico de medicamentos, dificuldade na realização do controle de
placa bacteriana e hábitos alimentares precários. Portanto, estes pacientes devem receber
atenção precoce e cuidados para evitar problemas futuros. (VARELLIS, 2005; TOLEDO,
2005)
Segundo Marra, em 2007, as pessoas com necessidades especiais costumam ter mais
doenças dentárias, ausências de dentes e maior dificuldade para receber tratamento dentário
do que outros membros da população, em razão do despreparo do profissional para essa
especialidade.
Esse comportamento vem sendo modificado por meio de profissionais que buscam
integrar esses indivíduos à sociedade e proporcionar um atendimento diferenciado, de acordo
com as necessidades de cada um, incluindo-os nos sistemas de atenção à saúde.
(CARVALHO, 2004). Para Silva et al. (2005), a presença de pacientes portadores de
necessidades especiais no consultório exige adequações ergonômicas adequadas para suas
limitações, além de qualificação do cirurgião-dentista.
Para Kupper e Regier (2013), no Manual de Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos
Mentais (DSM-V), o Transtorno do Espectro Autista, também conhecido como Autismo ou
TEA, este é classificado como um dos transtornos do neurodesenvolvimento e é
caracterizado por dificuldades persistentes na comunicação social e interação social em
diversos contextos, como, por exemplo, déficits na reciprocidade social, em comportamentos
não verbais de comunicação utilizados na interação entre indivíduos e em habilidades para
desenvolver, manter e compreender relacionamentos. Também podem estar presentes
atividades monótonas e estereotipadas, com comportamentos repetitivos em níveis diferentes
de deficiência intelectual. Transtorno de Hiperatividade com Déficit de Atenção (TDAH),
ansiedade, depressão e epilepsia são algumas das desordens psicológicas e neurológicas que
podem ocorrer em conjunto a esses sintomas de Autismo (LORD, 2020).
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No entanto, segundo Vieira e Baldin em 2017, a origem do TEA é ainda inconclusiva


até o momento e a teoria mais aceita pela comunidade científica diz que uma combinação de
fatores genéticos e ambientais causam a condição.
A sua prevalência é maior entre homens, sendo acometido uma menina a cada quatro
meninos. Embora a condição seja mais comum no sexo masculino, costuma manifestar maior
gravidade entre as mulheres. A prevalência mundial de autismo gira em torno de 1%. Ainda
não existem dados oficiais no Brasil sobre a população autista, porém, de acordo com dados
do Center for Disease Control and Prevention (CDC), existe um caso de autismo a cada 110
pessoas, podendo-se estimar que o Brasil, com 200 milhões de habitantes, possui
aproximadamente 2 milhões de pessoas autistas (MAENNER, 2020). Em 2019, foi
sancionada no Brasil, a Lei nº 13.861/2019, que obriga o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) a incluir os dados sobre autismo no Censo 2020 (BRASIL, 2019).
O diagnóstico da TEA é realizado de maneira clínica, por meio de uma análise
comportamental da criança e entrevista com os pais. Os profissionais mais capacitados para
realizar essa investigação são neuropediatras ou psiquiatras infantis, porém pode ser
necessária a avaliação de outros especialistas, como fonoaudiólogos, psicólogos e pedagogos.
(VIEIRA; BALDIN, 2017) Deve ser observada a presença de padrões restritos e repetitivos
de comportamento, interesses e atividades. (KUPPER; REGIER, 2013) Quanto mais cedo for
realizada uma avaliação e um diagnóstico, maiores são as possibilidades da criança ter um
desenvolvimento adequado, pois não existe um tratamento definitivo ou cura. (ONZI;
GOMES, 2015)
As características mais prevalentes no sistema estomatognático dos pacientes com
TEA são: má oclusão, lesões cariosas, hipoplasia de esmalte, gengivite/doença periodontal,
higiene oral insatisfatória, hábitos parafuncionais (bruxismo), hábitos deletérios (respiração
bucal, aposição bucal e ruminação) e uma maior incidência de trauma dentário. (COIMBRA
et al., 2020; AAPD, 2020)
Em sua maioria, os estudos indicam uma pior condição de higiene bucal nos pacientes
com TEA em comparação a pacientes neurotípicos. Essa higiene deficiente seria resultado de
sua dificuldade de autonomia, devido a suas alterações neurológicas, falta de coordenação
motora e dificuldade de cooperação. Todos esses fatores causam uma predisposição ao
aparecimento de lesões cariosas e gengivite. (AAPD, 2020)
Além disso, os pacientes com Transtorno do Espectro Autista tendem a ter um nível
maior de ansiedade e resistência durante o tratamento odontológico e isto pode impactar na
frequência de visitas ao dentista e consequentemente, em sua saúde bucal. O auxílio dos
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pais/cuidadores é de fundamental importância em casa e no consultório para o sucesso do


tratamento. (RODRIGUES, 2008)

2.REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Conceito, etiologia, diagnóstico e características.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio comportamental de causa
desconhecida, que afeta principalmente a interação social e a habilidade de comunicação.
(CHANDRASHEKHAR; BOMMANGOUDAR, 2018)
Não há testes genéticos, médicos ou laboratoriais específicos e disponíveis para
confirmar o diagnóstico de autismo e o manejo abrangente do autismo inclui aconselhamento
parental, educação especial em um ambiente altamente estruturado, terapia da fala e
treinamento de habilidades sociais, com o objetivo final de facilitar a independência nas
atividades de vida diária e autocuidado. Porém, existem critérios comportamentais que devem
ser observados no momento da investigação do transtorno, como: prejuízos qualitativos na
interação social, prejuízo qualitativo na comunicação verbal e não-verbal e nas brincadeiras e
um repertório notavelmente restrito de atividades e interesses são características essenciais
para a definição do diagnóstico (KUPPER; REGGIER, 2013).
Associado ao desenvolvimento anormal nos aspectos social, de linguagem,
comunicação ou brincadeiras imaginativas nos três primeiros anos de vida, também existem
sintomas altamente variados e prevalentes no TEA, como a grande possibilidade de retardo
mental, podendo ser leve (mais prevalente), moderado e profundo e hiper e hipossensibilidade
a estímulos sensoriais. Também podem ser comuns distúrbios do sono e distúrbios
alimentares, automutilação, acessos de ira e explosões de agressividade (KLIN, 2006).
2.2 Prevalência
É mais comum em indivíduos do sexo masculino, numa taxa de 3,17: 1,13, no entanto
as mulheres apresentam uma forma mais grave (CHANDRASHEKHAR;
BOMMANGOUDAR, 2018).
2.3 TEA e suas manifestações no sistema estomatognático.
A saúde bucal do paciente com o Transtorno do Espectro Autista, está́ na
interdependência de cuidados primários e orientação quanto à promoção de saúde, levando em
consideração o contexto em que o indivíduo está inserido (AMARAL et al., 2016). Como as
pessoas com esta síndrome possuem dificuldade para a realização da higiene bucal, por
apresentam deficiência motora, neurológica e hipotonia muscular, pode ocorrer um maior
acúmulo de biofilme bacteriano, aumentando a suscetibilidade do desenvolvimento da doença
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periodontal (SILVA et al., 2020). Diversos patógenos periodontais podem colonizar


precocemente a cavidade bucal desses pacientes. Suhaib et al. em 2019 demonstraram que
crianças e adultos jovens com TEA apresentam os piores desfechos de doença periodontal em
comparação aos pacientes de desenvolvimento típico.
Para Nadya et al. em 2013, a doença periodontal (DP) em crianças com TEA está
associada a problemas de interação, comportamento e atitude apática, tornando–as, muitas
vezes, incapazes de cuidar de seus próprios dentes e dependentes dos cuidadores para realizar
a higienização bucal
Por outro lado, Jaber em 2011 afirmou que crianças com autismo exibiram uma
prevalência de cárie dentária mais alta, higiene bucal precária e necessidade de tratamento
odontológico não atendida quando comparado com um grupo de crianças não autistas. Para o
mesmo autor, estas crianças com autismo também costumam ter hábitos orais prejudiciais,
como bruxismo, empurrar a língua, cutucar a gengiva e morder os lábios.
Chandrashekhar e Bommangoudar em seu estudo em 2018, nos Emirados Árabes,
encontraram uma prevalência geral de cárie dentária entre as crianças autistas de um ceo-d
médio de 77,0%, e o CPOD para todas as crianças autistas e indivíduos de controle saudáveis
foi de 2,4 e 0,9, respectivamente. A porcentagem de dentes cariados, perdidos e obturados
aumentou com o avanço da idade. Em geral, as crianças com autismo preferem alimentos
macios, pegajosos e açúcarados e tendem a colocar o alimento dentro da boca em vez de
engoli-lo devido à má coordenação da língua, aumentando assim a suscetibilidade à cárie,
além possuírem um enfraquecimento de sua musculatura oral. (LU; WEI; HUANG, 2013).
Suhaib et al., em 2019, compararam 58 crianças paquistanesas com Transtorno do
Espectro do Autismo com 27 de seus irmãos normotípicos com a mesma quantidade de
consumo de açúcar na dieta, e afirmaram que os pacientes com TEA tinham maiores
necessidades odontológicas e eram mais propensas a desenvolver problemas dentários em
comparação com seus irmãos saudáveis, demonstrando uma associação além da alimentação.
2.4. Medicamentos utilizados
Atualmente, ainda não existem medicamentos que tratem os sintomas nucleares do
autismo. De acordo com Amaral et al. (2012), o tratamento psicofarmacológico baseia-se no
controle dos sintomas que são frequentemente encontrados nos autistas: agressão,
automutilação, ansiedade, depressão, irritabilidade, transtornos obsessivo-compulsivos,
transtorno de deficit de atenção/hiperatividade e convulsões, e é comum na prática clínica.
Quando as medicações são utilizadas, o seu alvo geralmente são sintomas específicos que
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acompanham os sintomas nucleares e que incapacitam gravemente o funcionamento do


indivíduo.(NIKOLOV et al., 2006)
Ainda de acordo com Nikolov et al., os medicamentos frequentemente utilizados na
prática clínica pertencem a grupos farmacológicos diversos, afetando um amplo espectro de
funções neurológicas e cerebrais, não necessariamente afetadas pelo autismo. Podemos
utilizar como exemplo a constante utilização de antipsicóticos atípicos (AAPs), um grupo de
fármacos originalmente desenvolvidos para tratar psicose, usados em sua farmacoterapia para
geralmente atingir sintomas de pacientes autistas como agressão, automutilação, destruição de
propriedade ou crises de ira.
Segundo Falcão et al. em 2019, dentre as medicações utilizadas pelos pacientes com
necessidades especiais, estão os anticoagulantes (aspirina) para tratamento de doenças
cardíacas, antiepiléticos, antidepressivos, antioxidantes, anti-hipertensivos. Corroborando com
estes resultados, Costa et al. em 2006 também encontraram estes mesmos resultados sobre a
atenção farmacêutica destes pacientes. Para Wannmacher e Ferreira (2007), é preciso que o
cirurgião-dentista esteja atento a eventuais interações medicamentosas e os efeitos colaterais
desses medicamentos utilizados pelos pacientes.
Por outro lado, o desenvolvimento neuronal está afetado na pessoa com TEA, sendo
necessário portanto, a utilização de antipsicóticos, estabilizadores de humor, antimaníacos,
como o lítio, carbamazepina e antidepressivos tricíclicos. Loureiro et al. (2004) relataram que
um dos efeitos bucais adversos do uso de antipsicóticos seriam as erupções liquenóides, bem
como, segundo Le Rolland (2018), a xerostomia e hiposalivação.
Com relação aos anticonvulsivantes e antiepiléticos, que também são utilizados pelas
pessoas com este transtorno, como, a fenitoína, carbamazepina e o ácido valpróico, estas
podem trazer com o seu uso terapêutico, a leucopenia e trombocitopenia induzida, como
também a hiperplasia gengival, causada pela fenitoína, (Little et al., 2008). Guimarães (2007)
relatou que estes medicamentos inibem o influxo de cálcio através das membranas
plasmáticas e, acredita-se que por alterar o nível intracelular de cálcio, elas diminuem a
atividade da colagenase, resultando em excesso de síntese de colágeno e proliferação
fibroblástica no interior da gengiva.
2.5. Atuação do profissional
Chandrashekhar e Bommangoudar em 2018, relataram que um dos principais
problemas no atendimento odontológico em pacientes com TEA é a capacidade reduzida para
comunicação destes pacientes com os profissionais. Movimentos corporais repetitivos,
hiperatividade associada a deficiência de atenção, respostas a estímulos sensoriais (visual,
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auditivo, olfativo e gustativo) podem tornar o paciente não colaborativo e até agressivo,
dificultando o atendimento odontológico.
Por outro lado, Wannmacher e Ferreira em 2007 alertam que é preciso que o cirurgião-
dentista esteja atento há eventuais interações medicamentosas e os efeitos colaterais dos
medicamentos utilizados pelos pacientes com necessidades especiais, o que inclui os
pacientes com TEA.
Para Jaber em 2011, um programa de saúde bucal que enfatiza a prevenção deve ser
considerado de particular importância para crianças e jovens com o Transtorno do Espectro
Autista, fornecendo cuidados bucais as crianças principalmente, requer paciência e uma
compreensão completa do grau de sua deficiência mental. Sem dúvida alguma, uma melhor
compreensão do comportamento de um indivíduo com TEA, ajudará muito ao dentista a
prestar os cuidados necessários de saúde bucal de uma maneira empática e adequada (CHEW
et al., 2006).
Também, pode-se utilizar abordagens psicológicas usadas em Odontopediatria em uma
consulta odontológica, como exemplo, os métodos dizer-mostrar-fazer, distração,
dessensibilização, controle de voz, reforço positivo ou recompensa, e modelação. Esses
métodos podem ser mais difíceis de serem aplicados em pacientes com TEA, mas devem ser
encorajados. Um ambiente tranquilo e um atendimento antes dos 7 anos de idade, pode
facilitar o tratamento odontológico. (AMARAL et al., 2012).
Enfim, o paciente com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) deve ser acompanhado
pelo cirurgião-dentista com um objetivo de prevenção e tratamento das doenças bucais como
em qualquer outro paciente, pois apresenta problemas bucais comuns, fazendo-se necessário o
uso da odontologia educativa, preventiva e restauradora, como por exemplo a realização de
um programa de higiene bucal e educação sobre saúde bucal para os cuidadores dos pacientes
com este transtorno. (KATZ et al., 2012).
3. 1 OBJETIVO GERAL
O objetivo do presente estudo é avaliar o perfil dos pacientes diagnosticados com o
Transtorno do Espectro Autista (TEA) atendidos na Faculdade de Odontologia da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul no período de 2001 ao ano de 2019.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Correlacionar ao Transtorno do Espectro Autista (TEA) com síndromes, deficiência
intelectual, esquizofrenia, epilepsia, ansiedade, TDAH, doenças cardíacas, asma e outras
doenças crônicas não transmissíveis, alergias, medicamentos de uso contínuo utilizado
9

(ansiolítico, antidepressivos, antipsicóticos, anticonvulsivantes), idade, sexo, moradia dos


pacientes.

4. METODOLOGIA
4.1. DELINEAMENTO DO ESTUDO
Pesquisa descritiva do tipo documental, quantitativa e transversal com análise de
dados secundários.
4.2 POPULAÇÃO ALVO
Utilizará um banco de dados de 1.620 prontuários da Disciplina de Atendimento
Odontológico ao Paciente com Necessidades Especiais (ODO01015) da Faculdade de
Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no período de agosto de 2019 a
abril de 2021.
4.3 COLETA DE DADOS
A coleta de dados será realizada por examinadores devidamente treinados. Os
seguintes dados serão avaliados: a idade do paciente no primeiro atendimento, sexo, último
tratamento recebido em sua visita a clínica da disciplina de atendimento odontológico ao
paciente com necessidades especiais, condição sistêmica do paciente, ou seja, as
comorbidades apresentadas: síndromes, deficiência intelectual, esquizofrenia, epilepsia
,ansiedade, TDAH, doenças cardíacas, asma e outras doenças crônicas não transmissíveis,
presença de alergias, medicamentos de uso contínuo utilizados (ansiolítico, antidepressivos,
antipsicóticos, anticonvulsivantes), idade, sexo e moradia dos pacientes.
4.4 METODOLOGIA DE ANÁLISE DE DADOS
Os dados serão digitados no programa Excel e posteriormente exportados para o
programa SPSS v. 23.0 para análise estatística. Serão descritas as variáveis numéricas por
médias e desvio-padrão e as categóricas por frequências absolutas e relativas. Serão
associadas as variáveis categóricas pelo teste de Qui-quadrado ou teste Exato de Fisher. As
variáveis quantitativas serão comparadas pelo teste U de Mann-Whitney e a avaliação da
razão de chances a partir do método regressão logística binária.
4.5 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
O critério de exclusão na pesquisa será o preenchimento incompleto da ficha clínica
no momento da anamnese por falta de tempo do aluno ou devido a qualquer outro empecilho.
4.6 CRITÉRIO DE INCLUSÃO
O critério de inclusão será a presença da ficha clínica totalmente preenchida com os
dados completos do paciente.
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4.7 RISCOS
Todo trabalho apresenta riscos e vale a pena lembrar que a resolução nº 466, de
12/12/2012, indica que ao executar uma pesquisa há possibilidade de danos à dimensão física,
moral, intelectual, psíquica, moral, intelectual, social, cultural ou espiritual do ser humano, em
qualquer fase de uma pesquisa e dela decorrente. Como se trabalhará com dados de
prontuários, o presente estudo apresenta riscos inerentes a abordagens desta natureza, tais
como quebra de confiabilidade e privacidade. No entanto, os pesquisadores garantem de que
os danos previsíveis, tais como os acima referidos serão evitados por meio da codificação dos
dados.
4.8 BENEFÍCIOS
Esta pesquisa poderá proporcionar dados relevantes para a programação e
desenvolvimento de novas turmas da Disciplina da Clínica de Atendimento Odontológico ao
Paciente com necessidades Especiais da Faculdade de Odontologia da UFRGS, abordando a
necessidade ou não de reestruturação logística para o atendimento aos seus pacientes.
4.9 DESFECHO PRIMÁRIO
Estima-se que a referida pesquisa contribuirá para um melhor conhecimento do perfil dos
pacientes com TEA da Clínica de Atendimento Odontológico ao Paciente com necessidades
Especiais da Faculdade de Odontologia da UFRGS, no que diz respeito à comorbidades, uso
de medicamentos e necessidades odontológicas.
4.10 HIPÓTESE
Como hipótese desta pesquisa, têm-se que os pacientes com TEA atendidos na
Disciplina de Atendimento Odontológico ao Paciente com necessidades Especiais da
Faculdade de Odontologia da UFRGS, no período de 2001 a 2019, exibirão uma prevalência
de cárie alta, higiene bucal precária e extensas necessidades de tratamento odontológico, bem
como apresentarão comorbidades e demonstrarão o uso de medicamentos de uso contínuo
como ansiolíticos, antidepressivos, antipsicóticos e anticonvulsivantes.
4.11 CONSIDERAÇÕES ÉTICAS
O projeto de pesquisa foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (CEP /UFRGS) sob o número 1.499.611. De acordo com a
Resolução 196/96 IX. 2 os dados serão guardados durante cinco anos e após serão destruídos.

5. RECURSOS HUMANOS E FÍSICOS


5.1 RECURSOS HUMANOS
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Para a elaboração da presente pesquisa, os recursos humanos contarão com a


participação e financiamentos exclusivos da coordenadora do projeto.
5.2 RECURSOS MATERIAIS
Para a realização do projeto, haverá a necessidade dos seguintes recursos materiais:
Os gastos previstos seguem a tabela abaixo:
VALOR EM R$
MATERIA QUANTIDAD
UNITÁRI TOTA
L E
O L
Cópias
50 unidades 1,00 50,00
xerox
Canetas 15 unidades 1,00 15,00
Pastas 2 unidades 5,00 10,00
TOTAL 75,00

5.3 FONTES DE FINANCIAMENTO


Todo o material especificado no orçamento será adquirido com recursos próprios.

6. CRONOGRAMA
03 a 08/2020

Atividade
08 a 12/2019

08 a 12/2022
08 a 11/2021
08 a 12/2020

Coleta de Dados de prontuários


dos pacientes
Tabulação e análise dos dados
Redação do relatório final da
pesquisa
Entrega do relatório final da
pesquisa/Divulgação dos resultados
Encaminhamento para
publicação
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7. ÁREA DE CONHECIMENTO
Atendimento Odontológico para pacientes com Necessidades Especiais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BRASIL, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Características gerais


da população, religião e pessoas com deficiência. Censo Demográfico 2010, p.71-89, Rio
de Janeiro, 2010. Disponível em:
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/94/cd_2010_religiao_deficiencia.pdf
. Acesso em: 10 mai 2021.

2. VARELLIS, M. L. Z. O paciente com necessidades especiais na odontologia – manual


prático. São Paulo: Santos, 2005.

3. TOLEDO, O. A. Odontopediatria – Fundamentos para a prática clínica. 3ª ed. São


Paulo: Editora Premier, 2005.

4. MARRA, O. S. Dificuldades encontradas pelos responsáveis para manter a saúde


bucal em portadores de necessidades especiais. (Dissertação de Mestrado). Rio de
Janeiro: Universidade do Grande Rio, Escola de Odontologia; Rio de Janeiro, 2007.
Disponível em: https://tede.unigranrio.edu.br/handle/tede/102. Acesso em: 10 mai 2021

5. CARVALHO, M. L. Deficiente? Quem? Cirurgiões-dentistas ou Pacientes com


necessidades especiais? Em extensão, v. 4, n. 1, p.65-71, 2004. Disponível em:
http://www.seer.ufu.br/index.php/emextensao/article/viewFile/1651/1422. Acesso em: 10
mai 2021

6. KUPPER, D.J.; REGIER, D.A. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders: Ed
5th American Psychiatric Association, 2013. DOI:
https://doi.org/10.1093/acrefore/9780199975839.013.104. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/10r_oUv_fZXQ4jUVXQC-4UnMdaneR3TD5/view.
Acesso em 10 mai 2021.

7. LORD, C.; et al. Autism Spectrum Disorder. Rev Dis Primers. v.6, n.1, 2020. DOI:
http://dx.doi.org/10.1038/s41572-019-0138-4. Disponível em:
https://www.nature.com/articles/s41572-019-0138-4. Acesso em 10 mai 2021.

8. VIEIRA, N.M.; BALDIN, S.R. DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO DE INDIVÍDUOS


COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA. Encontro Internacional de
Formação de Professores e Fórum Permanente de Inovação Educacional, v. 10, n. 1,
2017. Disponível em: https://eventos.set.edu.br/enfope/article/view/4623. Acesso em: 10
mai 2021.

9. FADDA, G.M.; CURY, V.E. O ENIGMA DO AUTISMO: CONTRIBUIÇÕES SOBRE


A ETIOLOGIA DO TRANSTORNO. Psicologia em Estudo, v. 21, n. 3, p. 14, 2016.
Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/2871/287148579006.pdf Acesso em: 10 mai
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10. MAENNER, M. J.; et al. Prevalence of Autism Spectrum Disorder Among Children Aged
8 Years — Autism and Developmental Disabilities Monitoring Network, 11 Sites, United
States, 2016. MMWR Surveillance Summaries, v. 69, n. 4, p. 1–12, 2020. DOI:
http://dx.doi.org/10.15585/mmwr.ss6904a1. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7119644/. Acesso em: 10 mai 2021.

11. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Projeção da população do Brasil


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12. ONZI, F.Z.; GOMES R.F. Transtorno do espectro autista: a importância do diagnóstico e
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13. COIMBRA, B.S. et al. Abordagem odontológica a pacientes com transtorno do espectro
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Disponível em: https://www.aapd.org/research/oral-health-policies--
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16

ANEXOS
Anexo 1 Parecer Consubstanciado do CEP.
17

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
RIO GRANDE DO SUL / PRÓ-
REITORIA DE PESQUISA -

PARECER CONS UBS TANCIADO DO CEP

DADOS DO PROJETO DE PESQUIS A

Título da Pe s quis a: AVALIAÇÃO DO PERFIL DOS PACIENTES COM DEFICIÊNCIA ATENDIDOS NA


FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UFRGS
Pe s quis ado r: Márcia Cançado Figueiredo
Área Temátic a:
Ve rs ão: 2
CAAE: 53941216.7.0000.5347
Ins tituiç ão Propone nte: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Patroc inador Princ ipal: Financiamento Próprio

DADOS DO PARECER

Núme ro do Pare ce r: 1.499.611

Apre s entaç ão do Pro je to :


Conhecer o perfil de pacientes é um passo importante para que o serviço possa adequar-se à realidade que
se apresenta. Neste projeto, está sendo proposto avaliar o perfil de pacientes com deficiência atendidos na
Faculdade de Odontologia da UFRGS. O atendimento a estes pacientes e a compreensão das
necessidades de atenção ainda maior justificam a realização deste estudo por meio do qual, além de dados
demográficos e condições sistêmicas, serão avaliadas duas outras questões: hábitos relacionados à saúde
bucal e como este pacientes com deficiência acessaram o serviço (Livre demanda? SUS?). Entende-se que
a realização deste estudo seja de importância inquestionável, pois são poucos os lugares e pessoas que se
dispõem a tal atendimento.
Obje tivo da Pe s quis a:
Avaliar o perfil de pacientes com deficiência que são atendidos.
Avaliaç ão do s Ris c os e Be ne fíc ios :
Esta é uma pesquisa a ser realizada de forma retrospectiva, avaliando prontuários de pacientes atendidos.
Os benefícios de tal pesquisa são claros e, entendo como inquestionáveis. Os riscos são controlados, na
medida em que a pesquisadora principal é a responsável pelo banco de dados e garante utilização de dados
tão somente para pesquisa e com manutenção do anonimato.

Ende re ço : Av. Paulo Gama, 110 - Sala 317 do Prédio Anexo 1 da Reitoria - Campus Centro
Bairro : Farroupilha CEP: 90.040-060
UF: RS Munic ípio : PORTO ALEGRE
Te le fo ne: (51)3308-3738 Fax: (51)3308-4085 E-mail: etica@propesq.ufrgs.br

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