UNESC / FACULDADES INTEGRADAS DE CACOAL

DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA

ADRIANA TEIXEIRA DA COSTA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO / ÊNFASE EM PSICOLOGIA

INSTITUCIONAL

CACOAL-RO
2023
 UNESC / FACULDADES INTEGRADAS DE CACOAL
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA

ADRIANA TEIXEIRA DA COSTA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO / ÊNFASE EM PSICOLOGIA

INSTITUCIONAL

Trabalho apresentado referente ao estágio

supervisionado com ênfase em processos
institucional, para obtenção de nota, pela
Faculdade Integradas de Cacoal-RO, sob
orientação da Prof. Esp. Abzael Matias dos
Santos.

CACOAL - RO
2022

SUMÁRIO
SUMÁRIO............................................................................................................................................ 3
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 4
1 IDENTIFICAÇÃO................................................................................................................................ 6
1.1 Dos Estagiários................................................................................................................6
1.2 Do Local Do Estágio........................................................................................................6
1.3 Da Supervisora.................................................................................................................6

2 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE........................................................................................................... 7
2.1 Bairro e População..........................................................................................................7
2.2 A Instituição e Sua História de Fundação.......................................................................7
2.5 Equipe Gestora.................................................................................................................7

3 ASPECTOS FÍSICOS DA INSTITUIÇÃO.................................................................................................. 8

3.1 Caracterização do Espaço Físico:...................................................................................8
3.1.2 Infraestrutura................................................................................................................8
3.1.3 Dependências................................................................................................................8
3.1.4 Equipamentos................................................................................................................8

4 MODALIDADE DE SERVIÇOS.............................................................................................................. 8
5 OBJETIVOS....................................................................................................................................... 9
5.1 Objetivos Gerais...............................................................................................................9
5.2 Objetivos Específicos.......................................................................................................9

6 JUSTIFICATIVA................................................................................................................................ 10
7 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................................................................................................... 10
7.1 História da Psicologia Institucional: Principais Teóricos............................................10
7.2 Psicologia Institucional como Campo de Atuação........................................................11
7.3 Psicologia Institucional e a Análise Institucional.........................................................12
7.4 O Papel do Psicólogo Analista......................................................................................13
7.5 Análise Institucional da Demanda ao Prognóstico.......................................................13

8 METODOLOGIA.............................................................................................................................. 14
8.1 Sujeitos...........................................................................................................................14
8.2 Instrumentos Utilizados para Coleta de Dados.............................................................14
8.3 Método............................................................................................................................14
8.4 Aparatos de Pesquisa.....................................................................................................14
8.5 Procedimentos................................................................................................................14

9 CRONOGRAMA............................................................................................................................... 15
10 RESULTADOS E DISCUSSÕES DOS DADOS......................................................................................15
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................................... 17
REFERÊNCIAS.................................................................................................................................... 18
ANEXOS............................................................................................................................................ 20
INTRODUÇÃO

A Psico-Oncologia é considerada uma sub-área da Oncologia, ou ainda, uma

área de intercessão entre a Psicologia e a Oncologia (CARVALHO, 2002).
De acordo com Campos (2010), a Psico-Oncologia é responsável pelo cuidado
com os aspectos de ordem psíquica que são decorrentes da doença e do seu tratamento.
Além disso, o autor ressalta que cada tratamento desencadeia sentimentos e
comportamentos distintos, que são vivenciados de forma singular por cada paciente,
este que assume, da sua maneira, formas particulares de enfrentamento para lidar com o
câncer.
Vale salientar que, de acordo com Coutinho, Costa Junior e Kanitz (2000), a
noção de enfrentamento aparece em meados dos anos 40, termo esse que, foi utilizado
para se referir a 07 diversos comportamentos, aos quais os pacientes com câncer, seus
familiares e a equipe médica exibiam em diferentes contextos envolvendo a doença.
Sendo assim, o enfrentamento está ligado ao fato do indivíduo se deparar com
situações de riscos e se esforçar para adaptar-se a ela, criando novos comportamentos ou
adaptando estilos antigos. O enfrentamento, está relacionado a como o paciente lida
com a doença (BARROS, 2013). Seu nascimento se deu a partir dos movimentos de
humanização do atendimento de pacientes com câncer e da entrada da Psicologia nas
instituições de saúde, quando começou a se considerar os aspectos emocionais como
fatores que também precisavam de atenção e de cuidados.
1 IDENTIFICAÇÃO

1.1 Dos Estagiários

ADRIANA TEIXEIRA DA COSTA

1.2 Do Local Do Estágio

Instituição: CENTRO DE ONCOLOGIA E HEMATOLOGIA

Responsável/Direção: José Pereira das Neves Filho

Entidade Mantenedora: Centro de Oncologia e Hematologia de Cacoal

LTDA CNPJ 12.056.427/0001-90 ( INSTITUIÇÃO PRIVADA)

Endereço: END. Av. Rosilene Xavier Transpadini, 2.200 Bairro Eldorado -

CEP 76.966.180 Cacoal - RO.

Município: CACOAL

Localização: BAIRRO ELDORADO

Telefone: 69 3443-2002

1.3 Da Supervisora

Professor Orientador/Supervisor: Abzael Matias dos Santos,

CRP: 24/01887-RO.
2 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE

O centro de oncologia tem a finalidade de trabalhar com o tratamento com

pacientes com diagnostico do câncer, o centro é composto por diversos profissionais
qualificados para tratar não somente a doença, mas sim o ser humano, o ambiente é bem
humanista receptivos, ambiente aconchegante, foi observado em alguns pacientes que os
mesmo não possui muito conhecimento o que é saúde mental, o que é terapia, a
importância de cuidar da saúde mental pois tudo é um conjunto, não sabem que para
vencer a fase do tratamento precisa cuidar de si primeiro, precisa cuidar da saúde
mental. A grande realidade é que uma grande porcentagens dos pacientes não sofrem
com o diagnóstico, mas sim com problemas familiares e de relacionamentos, depressão
e ansiedade.

2.1 Bairro e População

BAIRRO ELDORADO, TODA POPULAÇÃO.

2.2 A Instituição e Sua História de Fundação

Fundada em 03/12/2012, Com finalidade de TRATAMENTO de pacientes com

quimioterapia e radioterapia, A instituição foi fundada pela comunidade, depois passou
a atender público e privado, atende a pacientes SUS, aproximadamente 95% do total,
atende pacientes de convênio.

2.5 Equipe Gestora

Gestor; José Pereira das Neves Filho.

3 ASPECTOS FÍSICOS DA INSTITUIÇÃO

3.1 Caracterização do Espaço Físico: Centro de oncologia e Hematologia, bem

estruturado, ambiente seguro com todos os equipamentos de segurança que um
ambiente d saúde necessita, janelas e portas de vidros grandes, Lâmpadas, quartos
espaçosos, boa iluminação entrada de ar, corredores, sala de espera, banheiro, com
muito espaço, iluminação, receptivo, área externa é livre com gramas e calçadas.
Ambiente em alvenaria, piso porcelanato, todo a infraestrutura conservado.

3.1.2 Infraestrutura

Ambiente com janelas e portas de vidro, de alvenaria, ambiente interno com todas as
salas de espera de consulta, quartos e cozinhas espaçosos e iluminados, ambiente
externo com gramas e calçada.

3.1.3 Dependências

Piso porcelanato, paredes na alvenaria, janelas de vidro portas de vidro a da entrada

sendo automática; ambiente externo não é murado, possui gramado e calçada.

3.1.4 Equipamentos

Ar acondicionado, televisões em todas as salas de esperas e quartos; aparelho de

quimioterapia todos novos, aparelho de radioterapia novos, macas conservadas,
geladeiras, todos os equipamentos conservados e limpos.

4 MODALIDADE DE SERVIÇOS

O serviço prestado no centro de oncologia é presencial e oferecido de segunda a sexta,

das 07hs às 18hs.
5 OBJETIVOS

Fazer o acolhimento dos familiares e pacientes, auxiliar a família em sua reestruturação

emocional, desenvolver com os membros da família por meio de estratégias de
enfrentamento adaptativas de como lidar com a situação e com o paciente,
proporcionando contribuir positivamente com o tratamento.

5.1 Objetivos Gerais

Oferecer apoio psicológico quanto ao paciente, quanto aos familiares, para que eles
aprendam a lidar e conviver com a doença, bem como os medos, fantasias, angústias, e
momentos estressantes oriundos desse processo. Identificar fatores psicossociais e
contextos ambientais em que a intervenção psicológica auxilie no processo de
enfrentamento da doença, incluindo as situações estressantes as quais os pacientes e
familiares são submetidos.

5.2 Objetivos Específicos

Conseguir a superação do bloqueio emocional do diagnóstico, enfrentar o

medo, a angústia e a incerteza, ajudará no tratamento e a melhorar a qualidade de vida
do paciente. Será estudado como o paciente se sente desde diagnostico até ao
tratamento, será feito o acompanhamento dos pacientes durante o tratamento, será feito
escuta ativa, acolher e amparar de acordo com o que o paciente necessita no período.
Estratégias de intervenções: Serão utilizadas técnicas como escuta ativa,
técnicas de relaxamento, ou terapias de expressões artísticas, musicais e psicodrama
para diminuição da ansiedade e do estresse, com isso também será esclarecido aos
pacientes acerca dos efeitos dos diferentes tipos de tratamentos como a quimioterapia, a
radioterapia, ou a cirurgia, contribuindo assim para uma melhor adesão do tratamento e
diminuição de temores. Sensibilizar os pacientes sobre a importância de terem atitudes
de autocuidado, para que eles percebam sua importância no tratamento. Sendo assim,
questões ligadas à autoestima e a autoconfiança devem ser trabalhadas, para que eles
percebam que possuem o seu próprio poder de encontrar soluções.

6 JUSTIFICATIVA

Auxiliar no enfrentamento de eventos estressantes relacionados ao tratamento

dessa patologia, como por exemplo, os períodos prolongados de tratamento, o
tratamento medicamentoso agressivo e seus efeitos colaterais indesejados, a submissão
a procedimentos médicos invasivos e dolorosos, assim como as alterações de humor do
paciente, este que muitas vezes se encontra desmotivado ou até mesmo depressivo, além
da possibilidade de recidiva da doença.
Com isso o acompanhamento psicológico deve ser centrado no paciente.
Todavia, alguns fatores devem ser compreendidos: (1) fase do ciclo vital em que se
encontra o indivíduo quando adoece; (2) qualidade da estrutura familiar que lhe dá
suporte, (3) ao papel social ocupado pelo paciente no momento do da doença, (4) às
suas condições socioeconômicas, (5) ao nível de informação e educação que possui, (6)
às características de personalidade e, (7) finalmente, ao tipo de doença (já que o câncer
é uma doença absolutamente plural) e fase do tratamento em que o acompanhamento é
realizado (BARROS, 2013, p. 1388).

7 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

7.1 História da Psicologia Institucional: Principais Teóricos

A psicologia institucional surgiu no Brasil na década de 60, foi trazida por

psicólogos e psicanalistas por francês e argentino. José Bleger contribuiu para o
desenvolvimento da psicologia em 1960. Para Bleger 1984, o objetivo da psicologia
institucional é a promoção da saúde e bem estar dos integrantes da instituição a partir de
relações com o individuo e o interpessoal.

JOSÉ BLEGER: é de uma família judaica, emigrou para argentina, estudou medicina
em rosário, trabalhou como neurologista em Santiago del Estero, mudou para Bueno
Aires em 1954, Ingressou na associação Psicanalitica Argentina, após analise dom
Enrique Pichon Riviere. Trabalhar com psicologia institucional, portanto, é trabalhar
com uma determinada abordagem psicanalítica específica. (Guirado 2009).

GEORGES LAPASSADE: Filósofo, Sociólogo, Psicólogo e Professor Nasceu em

Arbus, Morreu em Stains, Psicanálise e Biologia, Análise institucional, Estado Alterado
da Consciência, Mapeamento das Relações Institucionais.

Ainda, segundo Lapassade, a instituição pode ser considerada o brique-braque das

determinações daquilo que atravessa os grupos de relação face a face numa organização
social. A sala de aula é exemplar nesse sentido: a relação entre as pessoas é regida por
normas que, em última instância, estão apoiadas no que prevê a lei maior para o ensino;
nesse contexto, o professor poderá ser considerado um representante do Estado frente a
seus alunos. (Guirado 2009).

7.2 Psicologia Institucional como Campo de Atuação

A psicologia institucional é o entendimento a absolver os objetivos e

necessidades da instituição, a mesma contribui para a organização do ambiente e dos
relacionamentos dos indivíduos entre si, organização do ambiente saudável, promover
meios igualitários e respeitosos.
Nesse desenho da profissão, ganhou
espaço o trabalho junto a instituições
(aqui entendidas como organizações),
sobretudo as de saúde, educação e
promoção social. Em 1982, o governo do
estado de São Paulo abriu vagas para
psicólogos, nos serviços públicos,
contribuindo para a extensão dos limites
institucionais da profissão. Vários
egressos das faculdades dirigiram-se
para esses atendimentos que tomaram
 um caráter multiprofissional, dada a
abertura feita, também em outras áreas.
Os mestres universitários e profissionais
mais experientes (entre eles, estavam
psicólogos e psicanalistas que migraram
da Argentina para cá) dedicavam-se à
supervisão desses trabalhos. Não tardou
a aparecer uma disciplina na
Universidade de São Paulo, ainda
optativa: Psicologia Institucional. Com o
passar do tempo, os currículos de outras
faculdades foram incorporando o mesmo
título. (GUIRADO, 2009).
A psicologia institucional surgiu no campo de atuação como a necessidade do
profissional para a atuação de investigador dos eventos científicos nos campos de ação
intrapessoal e interpessoal.

7.3 Psicologia Institucional e a Análise Institucional

A psicologia institucional visa uma abordagem mais ampla da psicologia em si,

buscando a compreensão das conexões que sucedem nas circunstâncias institucionais,
ressaltadas através do estudo das relações do funcionamento psicológico presentes em
ambientes organizacionais. A psicologia Institucional afirma que as instituições
exercem grandes influências no comportamento e satisfação dos seres humanos;
investigando e intervindo nesses espaços para a construção de modificações favoráveis,
isto é, um ambiente corporativo saudável.
Já a analise Institucional investiga com o objetivo de compreender a instituição
como conjunto variado, analisando suas estruturas, condutas, preceitos, vínculos e
dinâmicas de funcionamento. Com isso, essa vertente gera constatação dos problemas e
os instigamentos existentes nas instituições, de modo a proporcionar mudanças
positivas.
7.4 O Papel do Psicólogo Analista

O psicólogo analista institucional visa estudar os objetivos da instituição, isto

é, a relação com a estrutura, funções, dinâmicas, que compõem os fenômenos humanos
em sua interação corporativa, em outras palavras o todo é feito de partes e as partes
formam o todo.
Considerando que o principal objetivo do analista institucional é o de desvelar
os jogos de sentido que perpassam as relações sociais, os valores aí implícitos, a
ideologia etc., presentes na instituição e que ele próprio, o analista, é um dos sujeitos
que se vê alterado (implicado) pelas relações que ali se estabelecem, o processo de
conhecimento (produzido pela ação do analista e no coletivo dos que participam do
cotidiano institucional) se realiza a partir do encontro intersubjetivo promovido pela
situação institucional. (MARTINS,2017).
Todavia o psicólogo analista busca a compreensão dos fatos, eventos e situação
do ambiente, para poder intervir na melhoria do espaço, para o bem estar dos
indivíduos.

7.5 Análise Institucional da Demanda ao Prognóstico

O analista investiga e identifica a demanda de acordo com as necessidades
existentes para assim efetuar a intervenção com base nas exigências existentes. Para
uma melhoria do ambiente corporativo melhor entendimento entre equipes e integrantes
institucionais. Resultando assim no campo propicio para a saúde mental e institucional.

8 METODOLOGIA

8.1 Sujeitos

O referido estágio foi feito no centro oncológico, onde é atendido toda a

população de todos os municípios e estados, sendo pacientes infantis, adolescentes,
jovens e adultos.
8.2 Instrumentos Utilizados para Coleta de Dados
Observação qualitativa
8.3 Método
O mecanismo escolhido foi à observação qualitativa, no qual, o projeto aqui
mencionado, proporcionou a escuta ativa; o acolhimento com os pacientes, rodas de
conversas com o acompanhamento do psicólogo hospitalar onde os pacientes,
estagiários e psicólogo dialogavam entre si, sendo também realizado palestra sobre
saúde mental, auto cuidado, terapia socializada, permitindo os pacientes falarem de suas
vivências.
Com isso em todas as observações era feito relatório de cada paciente
supervisionado pelo psicólogo hospitalar, para verificação dos seus comportamentos,
frente à doença.

8.4 Aparatos de Pesquisa

Os materiais utilizados para o estágio e desenvolvimento do trabalho foram
papel, caneta e aparelhos eletrônicos como notebook e celular.

8.5 Procedimentos

O trabalho foi desenvolvido por uma acadêmica do 8º período de Psicologia,

pela disciplina de Estágio Profissional Institucional – Teoria e Prática, no decorrer do
segundo semestre de 2023. Foi desenvolvido com os pacientes do Centro de Oncologia
e Hematologia o enfrentamento do diagnostico do câncer, sendo feito rodas de
conversas dinâmicas de auto cuidados para saúde física e mental, palestra referente a
saúde mental escuta ativa, acolhimento com os paciente que receberam recentemente o
diagnostico do câncer, foi trabalhado crenças, medos e inseguranças.
9 CRONOGRAMA

ATIVIDADE MÊSES/2021

8 9 10 11 12
ENTREGA DA CARTA DE APRESENTAÇÃO X
COLETAS DE DADOS E OBSERVAÇÃO X
APRESENTAÇÃO DO PRÉ-PROJETO X
INTERVENÇÕES PRÁTICAS X X X X
SURPEVISÕES EM SALA X X X X X
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA X X X X X
ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL X
ENTREGA FINAL DO RELATÓRIO X
Fonte: Autores do projeto - 20212

10 RESULTADOS E DISCUSSÕES DOS DADOS

Durante o estagio foi observados os desafios enfrentados pelos pacientes

oncológico, durante as sessões de quimioterapia, radioterapia e ambiente de vivência.
Entretanto foi observado nos pacientes medos inseguranças.
Auto estima baixa: De acordo com Morales-Sánchez e colaboradores (2021) a
autoestima pode ser conceituada como a auto avaliação que o indivíduo faz e que reflete
em comportamentos ou sentimentos de aprovação ou reprovação do seu próprio eu.
Assim, é possível compreender a importância de elevar a autoestima durante a
terapêutica oncológica, em busca de resultados positivos na trajetória do tratamento,
bem como na qualidade de vida do paciente.
Crenças: O diagnóstico de câncer gera algumas reações psicológicas como medo
e tristeza, estas que, quando não trabalhados, podem dificultar o ajustamento do
paciente à situação de adoecimento e, consequentemente, contribuir para um
agravamento do quadro.
Medo e Insegurança: Terminar um tratamento de câncer é motivo de alegria e
alívio para o paciente, mas ao mesmo tempo pode despertar outros sentimentos como
medo, ansiedade e insegurança. O receio da doença voltar é frequente, alguns estudos
mostram que até 70% dos pacientes relatam medo da recidiva, e ele não é irracional.
Todos esses sentimentos podem gerar sofrimento, que é diferente daquele que é físico.
Ele é menos palpável e mensurável, mas pode ser intenso e devastador”, afirma a
oncologista Rosely Yamamura, que integra o Comitê Científico do Instituto Vencer o
Câncer.
A oncologista acrescenta que o acompanhamento de um psicólogo é
fundamental para amenizar os sentimentos que surgem nessa fase. “Ele ajuda o paciente
a entender suas próprias emoções e o ajuda a processar o que é novo e a enfrentar a
doença e as mudanças associadas a ela. (Instituto vencer o câncer 2023).
Depressão: Alguns pacientes podem apresentar depressão durante e pós o
tratamento do câncer, muitos já tem a depressão antes do diagnostico, com isso se o
mesmo não fazer o acompanhamento psicológico durante o tratamento a doença ira se
agravar pelo estado emocional.
A depressão é um tipo de transtorno de humor, que pode dificultar o tratamento
da doença. Identificar e tratar a depressão também são partes importantes do tratamento
do câncer. ( Equipe Oncoguia 2023).
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante o estagio, foi observado o impacto emocional causado pela descoberta

da patologia, cada individuo reage de uma maneira, dependendo do estado emocional e
do contexto de vida de cada paciente. O contato diário com os pacientes oncológicos em
estágios diferentes de tratamento disponibilizou muitos insights referentes aos desafios
enfrentados pelos pacientes que lutam contra a doença.

Umas das principais observações que se destacaram, diz respeito à importância

do acolhimento multidisciplinar, médicos especialistas, psicólogos, enfermeiros e
assistentes sociais; também foi observado o contexto familiar que precisa ser a base do
paciente diante dos obstáculos apresentado em torno do diagnostico final, pois quando
um paciente descobre estar doente, não é só o indivíduo que adoece, porém a família
tem câncer junto, pois o sofrimento é também daqueles que convivem com o doente.

Com o acolhimento em si, oferecido pela equipe multidisciplinar, mostrou-se,

não somente o diagnostico, mas também outros problemas emocionais que o mesmo
enfrenta diante toda sua trajetória de vida até o tratamento do adoecimento.

Contudo, o presente estágio proporcionou uma compreensão mais intrínseca da

dificuldade enfrentada pela doença em si. O conhecimento adquirido durante o processo
do estagio psicooncologia, foi enriquecedora, confirmo que a minha luta pela minha
busca por conhecimentos e qualificações, empatia para as melhores praticas, para poder
oferecer o melhor para aqueles que lutam contra o diagnostico, que lutam por está vivo
todos os dias, cuidando então primeiramente da sua saúde mental.
REFERÊNCIAS

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