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NATÁLIA ARAÚJO SILVA

A PANDEMIA E A SAÚDE MENTAL DAS CRIANÇAS: uma referência


bibliográfica.

PATOS DE MINAS
2023
NATÁLIA ARAÚJO SILVA

A PANDEMIA E A SAÚDE MENTAL DAS CRIANÇAS: uma referência


bibliográfica.

Projeto de pesquisa apresentado como exigência parcial


para a obtenção do título de pós graduada em Psicologia
Clínica com ênfase na terapia cognitivo-
comportamental pelo Centro Universitário de Patos de
Minas, sob orientação do professor Djalma Moreira
Mota Júnior.

PATOS DE MINAS
2023
SUMÀRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................
03
2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................................. 05
3 OBJETIVO ........................................................................................................................... 06
3.1 Objetivo Geral ................................................................................................................... 06
3.2 Objetivos Específicos ........................................................................................................ 06
4 METODOLOGIA ................................................................................................................
06
5 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................
06
5.1 O CUIDADO A SAÚDE MENTAL NA INFÂNCIA: PERPECTIVAS E DESAFIOS ...
06
5.2 O CONTEXTO FAMLIAR E ÀS TECNOLOGIAS DIGITAIS .......................................
07
5.3 CONDIÇÕES CLÍNICAS DURANTE E PÓS PANDEMIA ............................................
09
5.3.1 Dependência Tecnológica ...............................................................................................
10
5.3.2 Dificuldades de Aprendizagem .......................................................................................
10
5.3.3 Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) .....................................................................
11
5.3.4 Transtorno Opositivo Desafiador (TOD) ........................................................................
11
5.3.5 Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ....................................
12
5.3.6 Transtornos de Ansiedade e Depressão ...........................................................................
12
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................................
13
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................... 14
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 16
A PANDEMIA E A SAÚDE MENTAL DAS CRIANÇAS: uma referência bibliográfica.

Natália Araújo Silva


Djalma Moreira Mota Júnior**

RESUMO

O presente trabalho tem por finalidade apresentar os resultados de uma pesquisa, em relação a
apresentação dos conceitos atuais de saúde, diante da abordagem da saúde mental das crianças
no período de pandemia, levando em consideração o atual cenário, durante e pós pandemia do
COVID 19. Para que fosse alcançado o objetivo proposto foi realizada uma pesquisa teórica,
para serem analisadas às consequências e resultados na saúde mental deste público específico.
A metodologia utilizada para o presente estudo será através da abordagem qualitativa, de
caráter exploratório por meio da revisão bibliográfica realizado entre junho e setembro do ano
de 2022 por meio de artigos e livros através da plataforma Scielo. Diante desta perspectiva em
que às medidas usadas no combate ao vírus, de isolamento e distanciamento social foram
essenciais para tal, percebe-se o viés negativo com prejuízos generalizados a todas às áreas da
vida fazendo com que fossem disparadas às taxas nos números de quadros de ansiedade e
depressão. O estudo evidenciou que atualmente trabalha-se muito diante dessa questão crítica
da saúde mental, no entanto ainda existem lacunas a serem preenchidas desde o diagnóstico,
prognóstico e condutas para reparo de todo período desde o início da pandemia.

Palavras-chave: Pandemia. COVID 19. Saúde Mental. Crianças.

1 INTRODUÇÃO

A saúde sempre foi uma preocupação ao longo de toda história da humanidade,


desde muitos anos atrás até os dias de hoje. Durante o século XVIII, evidenciou-se a evolução
dos estudos sobre a difusão de muitas doenças, e também a aplicação de promoção e


Graduada em Psicologia pela Faculdade Patos de Minas (FPM). Pós-Graduada em Psicologia Social
(Faculdade Unyleya), Neuropsicologia do desenvolvimento (UFMG), Neuropedagogia (Uniasselvi).
Praticamente de Barras de Access. Intervenção em Análise do Comportamento Aplicada - ABA.
nati.psic@hotmail.com.
** Graduado em Psicologia pelo Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM). Pós-graduado em
Psicologia e Orientação Profissional pela Universidade de Araraquara (UNIARA). Pós-graduado em Psicologia
Clínica com ênfase em fenomenologia, existencial e humanista pela FacCidade Faculdade Cidade Aparecida de
Goiânia. Mestrando em Psicologia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). djalmamj@unipam.edu.br
pensamentos nos cuidados maiores com a saúde. Diante disso, a preocupação e o cuidado com
a saúde refletem diante das perspectivas sociais, econômicas, políticas e culturais,
principalmente, devido à Revolução Industrial, junto ao maior investimento na qualidade de
saúde dos trabalhadores, onde foram estruturadas condições pensadas junto a rotina de
avaliações médicas, insalubridade, ambiente de trabalho favorável, além de melhoras em
relação a parte sanitária e de higiene (SILVA, 2012).
Em virtude dessas mudanças diante da busca por melhores condições de saúde, o
conceito de saúde foi ampliado, não ficando restrito somente ao campo biológico onde a
Organização Mundial de Saúde (OMS, 1946) define que sinônimo de saúde não é somente
ausência de doenças e sim engloba um campo mais amplo em relação a um estado integral de
bem estar também físico, mental e social, ficando completamente excluídas questões
relacionadas a enfermidades. Sendo assim, é importante considerar a saúde em um sentido
mais amplo, onde a qualidade de vida impacta significativamente em relação às condições de
saúde (MINISTÈRIO DA SAÚDE, 2008).
Para Silva (2012), conceito de saúde evoluiu, e sempre está sendo refinado, à
época, o lugar, a conjuntura social são levadas em conta quando tenta se elaborar este
conceito. Podem estar envolvidas também concepções da filosofia, ciência e religião. Diante
disso, podemos associar a saúde o conceito de doença, em grande via de regra visto como o
oposto as condições favoráveis de saúde. Várias patologias, antes consideradas doenças, ao
longo dos anos, no decorrer do tempo foram perdendo força não sendo classificadas mais
como tal. Mesmo o conceito de doença, com o passar dos anos também passou por mudanças,
condutas psicológicas antes assim vistas, hoje não representam mais associação ao contrário
de um estado de saúde.
Em relação à saúde da criança, no início do século XX, atenção voltada à saúde
das crianças ainda era tida como algo relacionado apenas a atos filantrópicos. Políticas
voltadas a proteção social e a melhora nas condições de vida e saúde estavam sob influência
dos novos movimentos da medicina. Nesta mesma época cresce a preocupação com a saúde
infantil de forma integral, sendo priorizado aquelas crianças que se encontravam em
vulnerabilidade. Todos os movimentos voltavam-se ao acompanhamento do crescimento e
desenvolvimento da criança (ESPERIDIÃO, 2016).
Nos últimos anos, mesmo antes do período pandêmico, a saúde mental já era uma
preocupação mundial, visto que as doenças mentais aumentaram significativamente. Quando
nos referimos a saúde mental não há uma definição ao certo sobre a mesma, mas pode se
considerar como formas em que o indivíduo reage às diferentes situações de vida. Neste
sentido, se incluem às experiências diversas, os desafios, mudanças, exigências e problemas.
São aquelas emoções e sentimentos vivenciados dia a dia. Emoções essas que de alguma
maneira provocam reações emocionais que irão interferir na forma como pensamos, sentimos
e nos comportamos (MEIRELLES, 2020).
Uma pandemia é algo que se refere a uma tendência epidemiológica. Está
relacionada a surtos concomitantes que estão espalhados. A pandemia pode se espalhar de
forma muito rápida tornando-se uma situação a nível global. A pandemia marcou o início de
novos tempos, tempos de mudanças, tempos de enfrentamento. A explosão dos casos da
doença provocada pelo Coronavírus ganhou holofotes nacionais em março de 2020, mesmo
sendo considerada pandemia mundial pela OMS anterior a isso. Até então esse vírus
desconhecido causava medo e pânico em toda população mundial se espalhando rapidamente
e as consequências da pandemia começaram a surgir (MATTA et. al. 2021).
Os resultados imediatos da pandemia puderam se dividir em quatro âmbitos
distintos caracterizados pelo tempo e força dos acontecimentos. A primeira fase, relaciona-se
a sobrecarga dos sistemas de saúde em todo o mundo, onde os mesmos necessitaram se
organizar rapidamente, ainda mesmo sem muito conhecimento sobre o vírus e suas
manifestações para acolhimento e cuidado aos pacientes infectados mais graves. A segunda
fase, o próprio sistema de saúde não consegue atender toda demanda e acontece um colapso
em todo o sistema de saúde, tanto público quanto privado, são diminuídos os recursos, é
diminuído o cuidado, com outras condições clínicas, visto que todos os esforços estavam
voltados para salvar vidas dentro da COVID 19. A partir de então, um ciclo se instala sendo
um resultante do outro, a terceira fase é destacada dentro das resultâncias do período
pandêmico ocorreu diante do grande impacto na falta e omissão dos cuidados clínicos às
doenças crônicas Diante de todos esses acontecimentos, consequência de todos os outros e de
suma importância para o segmento, cuidados e propostas após o período de pandemia, talvez
o pior de todos os resultados, um grande impacto da pandemia da COVID 19, a questão da
saúde mental, resultante de todo o processo de insegurança, medo, perdas e traumas
psicológicos ocasionados diretamente por meio da infecção do vírus e por seu desdobramento
(ALMEIDA, 2022).

2 JUSTIFICATIVA

O presente trabalho se justifica tendo em base o atual cenário da pandemia do


COVID 19, em que a saúde mental das crianças foi impactada significativamente de forma
negativa. Nesse sentido a proposta é investigar tais resultâncias e propor contribuições
atribuídas a psicologia.

3 OBJETIVO

3.1 Objetivo Geral

 Analisar através de um conceito histórico, questões relacionadas a saúde, doença,


associadas ao adoecimento mental infantil junto ao período da pandemia do COVID
19.

3.2 Objetivos Específicos

 Verificar em relação aos cuidados e preocupações com a saúde da criança;


 Apresentar aspectos relacionados à pandemia do COVID 19;
 Correlacionar às principais consequências diretas e indiretas (manifestações clínicas),
durante e pós pandemia.

4 METODOLOGIA

O presente estudo é de abordagem qualitativa, de caráter exploratório por meio da


revisão bibliográfica, incluindo livros, artigos, dissertações e teses. Forão utilizados dados
disponíveis em bibliotecas e em sítios da internet como o Scielo, dentre outros através de
descritores como: pandemia, impactos da pandemia, saúde mental e crianças. A coleta de
materiais foi realizada a partir do mês de junho do ano de 2022, foram encontrados 14 artigos
relevantes, nos critérios de inclusão, mesmo ainda havendo poucas produções diante da
intensidade e tempo de ocorrência dentro do tema abordado onde foram considerados estudos
e bases mais atuais e também pertinentes dentro das questões relacionadas a infância. O
tempo de busca inicial foi estipulado em artigos de dez anos, no entanto foram acrescidos
artigos importantes com mais de dez anos.

5 REFERENCIAL TEÓRICO
5.1 O CUIDADO A SAÚDE MENTAL NA INFÂNCIA: PERPECTIVAS E DESAFIOS

Em um histórico, desde a época do Brasil colonial, pode ser percebido o quanto as


taxas de mortalidade infantil eram altas, onde muitas dessas crianças eram abandonadas por
suas famílias, quando não eram subordinadas ao autoritarismo rígido e eram castigadas
severamente, em consequência estavam crianças emocionalmente doentes. Havia um grande
descaso com a infância, cercado de muita negligência por parte dos pais, educadores. As
crianças eram obrigadas a começar a trabalhar muito cedo em longas jornadas de trabalho
para ajudar suas famílias, o período da infância era marcado já por muita responsabilidade e
ausência de educação adequada (FARIA; RODRIGUES, 2020).
De acordo com Cunha e Boarini (2011), a partir do século XIX, esse atual modelo
é bastante criticado pela medicina em geral, cresce então a preocupação com a infância,
período onde surgem os primeiros hospitais psiquiátricos infantis e também organizações com
enfoque na saúde mental das crianças, estes locais estavam preocupados na prevenção e
tratamento dos transtornos mentais infantis no que se referiam ao ambiente familiar e escolar.
Considerando essa perspectiva, desde então o cuidado a saúde mental do público
infantil foi ganhando espaço, foram criadas propostas e políticas públicas pensadas para o
cuidado a saúde mental das crianças, no entanto mesmo assim ainda são consideradas vagas
para os dias de hoje diante do histórico de cuidado e saúde dos mesmos perpassando desde os
primórdios quando tais questões ficaram mais evidentes até os dias de hoje (FARIA,
RODRIGUES, 2020).
O modelo de prevenção e promoção a saúde começa então a ser executado
partindo do ponto de que a saúde mental era resultante de todas às outras condições de saúde
geral, assim sendo a prevenção visava evitar o aparecimento de uma patologia ou condição
clínica específica, agindo antes do aparecimento das mesmas, já a promoção tinha por
objetivo proporcionar aos indivíduos condições necessárias ao bem estar, favorecendo assim
maior controle e cuidado com a saúde (CUNHA, BOARINI, 2011).

5.2 O CONTEXTO FAMLIAR E ÀS TECNOLOGIAS DIGITAIS

Atualmente é inegável discutir saúde mental sem mencionar sobre o impacto do


excesso de tecnologias digitais cada vez mais fortes no cotidiano das crianças, sendo
introduzidas cada vez mais cedo. Em muitos lares, desde o nascimento a criança já é exposta e
incentivada ao uso dos mais variados aparelhos eletrônicos e telas. Os benefícios e malefícios
são alvos de muitas discursões para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social. Vale
salientar, o quanto a modificação na estrutura dos lares e papéis familiares exercem
importância nas questões relacionadas ao uso abusivo das tecnologias digitais (SILVA,
SILVA, 2017).
Ainda, segundo os mesmos autores Silva e Silva (2017), a formação familiar foi
se reestruturando ao longo dos anos, onde os modelos familiares ganharam novos contornos, e
diferentes demandas levaram a mulher a sair de casa para trabalhar. Assim sendo, depara-se
hoje com vários modelos de família, onde muitas vezes a mulher pode exercer a função de
chefe de família, algo não tão bem aceito nos séculos passados. Junto a essa mudança muito
importante, ainda veio a diminuição no quantitativo dos membros da família, reduzindo-se o
número de filhos, na formação em si podendo ser formada por casais de gêneros diferentes ou
do mesmo gênero. Em muitas famílias ambos os cônjuges necessitam trabalhar e são fonte de
provimento em seus lares, diante disso o tempo com os filhos se torna muito mais restrito, e às
tecnologias digitais acabam sendo a única “alternativa”.
A configuração de como às tecnologias digitais são inseridas no contexto familiar,
altera a forma em que a família se reúne. O uso inadequado e excessivo pode afetar o
convívio e as relações familiares, abrindo uma lacuna nas mesmas deixando pais e filhos em
mundos distantes. A ausência de convívio deixa filhos e pais mais distantes, e há grande
aumento dos conflitos familiares e consequentemente fuga para as tecnologias digitais, tendo
força às redes sociais (MATTA et. al. 2021).
O papel que a tecnologia tem nos dias de hoje é indiscutível diante de todas as
facilidades em que ela se propõe. Para mais, ainda hoje, o trabalho, às relações sociais, a
resolução de problemas estão cada vez mais articulados e voltados por mecanismos mediados
pelas tecnologias digitais. Ainda é cedo para falar sobre as proporções do uso dos dias atuais,
visto pela sua intensidade e necessidade (SILVA, SILVA, 2017).
O fator tecnologia é extremamente importante quando se discute sobre saúde
mental, no entanto deve-se atentar também às fases do desenvolvimento humano. O período
de infância é o momento caracterizado por vários marcos ao longo da vida do indivíduo,
sendo ele extremamente importante para construção da identidade do mesmo. Desde a
concepção, os seres humanos se encontram em constante processo de transformação, que
permanecerá ao longo de toda vida, as mudanças e processos envolvidos em cada fase da vida
representam considerações importantes diante da experiência singular de cada indivíduo
(PAPALIA, FELDMAN, 2013).
A família é um fator que determina o desenvolvimento do indivíduo e exerce
sobre ele uma forte influência, desde a infância até a vida adulta, e é
responsável pelos primeiros contatos afetuosos. É na família que se encontra
todo o referencial de costumes, crenças e valores e em que a criança inicia
sua jornada de vida e evolui de um estado de intensa dependência para uma
condição de autonomia pessoal (SILVA, SILVA, 2017).

Para Almeida (2022), a facilidade e o grande acesso às tecnologias aliado aos


benefícios acima mencionados e também o relacionamento entre países filhos, muitas vezes
conflituosos, muitas vezes resultado de pouco tempo de interação, baseados em modelos
negativos puderam resultar em uma dependência digital. Quando se remete ao período de
pandemia, o quanto tudo isso foi reforçado junto ao período de isolamento e distanciamento
social, em que a maior parte do tempo foi direcionada as tecnologias digitais, visto que foram
estratégias utilizadas para passar o tempo em casa, em alguns casos necessidade para o e
estudo trabalho em sistema de home office.
A dependência digital não pode ser mencionada sem levarmos em conta a grande
transição social que modificou toda a sociedade desde o seu jeito de agir, comunicar,
relacionar, pensar e trabalhar. Todas essas mudanças são resultado da transformação digital,
em que a tecnologia favorece a comunicação das pessoas, conectadas por uma rede, no
entanto fisicamente distantes. É significativo o crescimento, das pessoas que fazem acesso aos
meios de comunicação hoje, intermediados principalmente pelo uso da internet, isto se deve
aos inúmeros recursos que a comunicação e o entretenimento podem trazer quando associados
e compactados em um dispositivo. Em se tratando do público alvo de pesquisa, quando se
refere a crianças, o acesso à internet se torna sedutor visto diante de toda comodidade, onde
são cada vez mais incentivados os bate papos, jogos, grupos, de lazer ou de estudos de forma
online, favorecendo cada vez mais o distanciamento das relações sociais (SILVA; SILVA,
2017).

5.3 CONDIÇÕES CLÍNICAS DURANTE E PÓS PANDEMIA

A pandemia ainda não se encerrou, diante da atual realidade cada dia mais
percebe-se o crescimento e a incidência de questões relacionadas à saúde mental e a extensos
sintomas de sofrimento psicológico tanto entre os pacientes que tiveram COVID-19 assim
como a seus contatos diretos e a população geral. De forma geral, o público infantil foi
afetado de forma leve ao que se diz a respeito dos casos mais graves e da mortalidade
relacionados a infecção do vírus no entanto serão apresentadas às principais condições
clínicas relacionadas ao enfrentamento da pandemia durante e pós, visto que atualmente está
instalado um colapso no sistemas de saúde público e privado ao que se refere à saúde mental
das crianças de um modo geral (LIMA, 2020).
Importante salientar que às condições clínicas apresentadas a seguir não são
consequência direta devido ao contato e infecção do vírus e sim condições mais comuns
diante do impacto relacionado à saúde mental e também maior facilidade de acesso ao
diagnóstico mesmo em casos mais leves, diante de maior demanda, tais condições ainda
permanecem em investigação diante do aumento dos transtornos relacionados ao
neurodesenvolvimento, que ganharam evidência junto ao período de pandemia, (MEIRELLES
et. al., 2020).

5.3.1 Dependência Tecnológica

De acordo com Silva e Silva (2022), como já retratado anteriormente como


“dependência” digital, será retratado agora a dependência tecnológica conhecida também
como nomofobia, a mesma se refere a um quadro clínico relacionado a ausência de controle
no uso das tecnologias, podendo ser classificado em níveis desde os mais leves aos mais
graves. Os sinais e sintomas mais observados se referem a dificuldades na sociabilidade,
diminuição da produtividade, cansaço extremo e irritabilidade constante, além de prejuízos
relacionados a concentração e a ao sono. Em formas mais graves a dependência tecnológica
pode desencadear quadros de ansiedade e depressão. Os jogos online e redes sociais foram
grandes fontes de dependência para o público infantil visto como alternativa nos períodos de
isolamento social.

5.3.2 Dificuldades de Aprendizagem

A dificuldade de aprendizagem foi uma condição clínica muito presente após o


retorno escolar depois do período de isolamento. A dificuldade de aprendizagem é uma
condição onde alguma situação específica causar um obstáculo para o desenvolvimento da
aprendizagem. As dificuldades de aprendizagem podem possuir uma etiologia tanto cognitiva
quanto emocional, normalmente apresentam-se durante a infância, quando são encontradas
barreiras que impedem o progresso em alguma disciplina específica ou em mais de uma
disciplina (KAUARK, SILVA, 2008).
Diante do período pandêmico situações emocionais, o impedimento do acesso à
escola, o contato direto com professores e com os pares, em que uma grande maioria de
crianças não tiveram condições adequadas para estudar ganharam força enfatizando o
surgimento/aparecimento das dificuldades de aprendizagem. É importante observar que as
dificuldades de aprendizagem em situações persistentes, afetando várias áreas de aquisição do
conhecimento podem representar a presença de um transtorno de aprendizagem, onde se
envolvem questões de ordem neurológicas que podem interferir no desenvolvimento
cognitivo da criança (POTT, 2018).

5.3.3 Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)

Nos últimos anos, o crescimento de diagnósticos do transtorno do espectro do


autismo cresceu consideravelmente. De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais (2013), o TEA é um transtorno do Neurodesenvolvimento, ele
caracteriza-se por limitações significativas na interação social, na comunicação e no
comportamento adaptativo, associado a estereotipias (comportamentos motores ou verbais
repetitivos) e rigidez comportamental. Estas características são essenciais para o diagnóstico e
podem ser percebidas antes dos três anos de vida da criança, infelizmente muitas crianças tem
sido diagnosticadas tardiamente. A nova classificação do Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais enfatiza o diagnóstico dentro dos sintomas de comunicação e interação
social da criança, podendo ou não haver a deficiência intelectual. Em relação aos níveis o
TEA pode se apresentar entre leve, moderado, e severo variando de acordo com a intensidade
dos sintomas. O diagnóstico é clínico e pode ser realizado tanto pelo médico quanto pela
equipe multidisciplinar.
5.3.4 Transtorno Opositivo Desafiador (TOD)

De acordo com a Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da


Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, o
Transtorno Opositivo Desafiador (TOD) é um transtorno disruptivo, muito incidente em
crianças, ele é caracterizado como um padrão de comportamento permanente de
desobediência, hostilidade e desafios constantes contra figuras importantes de autoridade
sendo os principais os pais e professores. O TOD é quando a rebeldia e a teimosia, vão além
se caracterizando como transtorno, são frequentes as explosões de raiva e problemas no
controle das emoções. Dentre os comportamentos que aparecem com maior frequência pode
se destacar a desobediência, o desafio a normas e orientações dos adultos, perturbação alheia,
indiferença a solicitações, vitimismo, crises de raiva frequentes, hostilidade e agressões físicas
e verbais. Importante salientar que tais comportamentos deverão ser considerados no
transtorno quando aparecerem de forma constante em um espaço de tempo e quando se
tornarem excessivos no comparativo ao comportamento de outras crianças.

5.3.5 Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)

O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é um transtorno com


etiologia genética, neurobiológico. Seu surgimento ocorre na infância e em grande parte irá
acompanhar o indivíduo ao longo da vida. Ele é caracterizado por sinais e sintomas de falta de
atenção, impulsividade e inquietação. Suas manifestações podem ocorrer de três formas,
predominantemente a desatenção (distraído/desatento), predominantemente a impulsividade
(Hiperativo/impulsivo) ou misto com combinações das duas formas. O nível de prejuízo será
de acordo com a intensidade e manifestação dos sintomas, sendo o ambiente escolar a
principal causa de descoberta e também com maior impacto relacionado a aquisição do
conhecimento (CARVALHO et. al. 2022).

5.3.6 Transtornos de Ansiedade e Depressão

A ansiedade é um sentimento desagradável de medo, insegurança, apreensão, que


se manifesta por uma tensão ou desconforto, como forma de antecipar uma situação de perigo,
relacionado a algo desconhecido ou não familiar. Ela passa a ser reconhecida como patológica
quando se manifesta de forma exagerada, de forma desproporcional diante do estímulo. Os
transtornos da ansiedade são quadros em que tais sintomas são primários, não sendo derivados
de outras condições clínicas (SILVA, SILVA, 2017).
O transtorno depressivo é considerado um transtorno de humor grave, por se tratar
de uma psicopatologia complexa e multifatorial envolvendo as dimensões psicológicas,
biológicas, ambientais e genéticas. Os critérios diagnósticos devem permanecer por mais de
duas semanas, prejudicando o funcionamento psicossocial ou também causar um sofrimento
significativo. Dentre os critérios diagnósticos, pelo menos cinco critérios devem estar
presentes para preenchimento do quadro sendo o humor deprimido um critério obrigatório
para o diagnóstico da depressão. Dentre os outros podem se incluir pelo menos quatro dos
sintomas destacados: desânimo/anedonia, redução ou aumento do apetite, com ganho ou perda
de peso, alterações do sono, baixa autoestima, ideação suicida e dificuldades de concentração
(FARIA, RODRIGUES, 2020).
Os transtornos de ansiedade e depressão apareceram com destaque no período
pandêmico e pós pandemia; nas crianças os principais sintomas observados foram a
irritabilidade, associados a sintomas de tristeza, tédio e solidão. O desenvolvimento de
transtornos relacionados ao estresse pós traumático e a ansiedade generalizada foram
frequentemente diagnosticados diante do grande número de perdas e contato a pessoas de
referência que experimentaram às formas mais graves da doença (MEIRELLES, 2020).
Diante desta perspectiva os efeitos indiretos da COVID – 19 nas crianças,
excluídos aqueles provocados diretamente pela infecção ao vírus trouxeram uma lacuna no
cotidiano dessas faixas etárias dentre eles destacam-se os prejuízos no ensino, no
desenvolvimento e nas relações sociais, privação do convívio familiar efetivo onde inclui-se
os amigos e a rede de apoio familiar, exposição a altos níveis de estresse, consequentemente
sintomas de ansiedade e depressão, com altos índices de ideação suicida (MATTA et. al.
2021).

6 RESULTADOS E DISCUSSÕES

De acordo com Lima (2020), um parâmetro comparativo é feito no período antes e


depois da pandemia quando se refere à saúde mental das crianças, sendo importante salientar
que mesmo antes do período citado os mesmos já não encontravam as melhores condições de
saúde mental, estavam sobrecarregados e com muitas situações não resolvidas onde não havia
um investimento considerável na tentativa de resolvê-los. Diante de tantas restrições e de todo
movimento relacionado, as crianças passaram a ter menos funções, o tempo longe da família,
dos amigos, das escolas e de toda interação social que são elementos extremamente
importantes dentro da infância ficaram extremamente prejudicados, assim sendo no viés
comportamental e cognitivo ganharam ênfase vários transtornos já existentes e surgimento a
diversos associados.
A pandemia do COVID-19 trouxe uma nova realidade muito forte diante do
enfrentamento à saúde mental visto que as medidas necessárias de combate ao vírus como
isolamento e distanciamento social trouxeram um “novo normal” em que os indivíduos
tiveram que se enquadrar. Diante dessa perspectiva do conceito de uma saúde mental
favorável está em conseguir equilibrar tais experiências com um nível satisfatório de
qualidade de vida tanto em pontos cognitivos quanto emocionais, resultando em um bem-estar
emocional, psicológico e social, onde a maneira de enfrentamento será determinante para a
qualidade da saúde mental (MEIRELLES, 2020).
Em meio a tentativa de intervenção ainda durante o período da pandemia, o
Conselho Regional de Psicologia (2020) lança uma nova resolução em relação a ampliação
dos serviços mediados por meio de tecnologias da informação, em relação ao atendimento
psicológico, onde ganharam força os atendimentos online e pode se perceber um padrão
significativo de aumento em relação à assistência à saúde mental neste período, essa questão
representou um grande avanço para já propor cuidados paliativos diante dos períodos mais
críticos.
O papel do psicólogo enquanto um agente preocupado na promoção e prevenção
de questões relacionadas à saúde mental, busca oferecer um suporte psicológico e também
apoio diante de demandas apresentadas. No entanto mesmo em virtude da importância
atribuída ao papel do psicólogo, uma preocupação dos dias atuais é a falta de profissionais
capacitados para trabalhar nos cuidados a saúde mental. Em relação ao público infantil
percebe-se ainda mais esta lacuna, onde não estão presentes profissionais para atender a
grande demanda dos dias de hoje tanto nos setores de saúde público quanto privados. A
preparação para atendimento ao público infantil também é uma preocupação constante visto
que este público demanda um olhar específico e atuações diferentes (ESPERIDIÃO, 2016).
O impacto na vida das crianças mesmo estimado, ainda é incalculável, visto pelas
consequências que os transtornos mentais, o adoecimento, o luto, tiveram na vida das crianças
no período de pandemia, estes que podem prejudicar de forma significativa a saúde, à
educação, e todas as conquistas destas crianças no futuro, tantas questões emocionais que ao
mesmo tempo se interligam com todas ás áreas da vida (ALMEIDA, 2022).

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante de todo o exposto, pode-se observar que às crianças são extremamente


vulneráveis a qualquer tipo de experiência, isso aumentado a realidade dos dias de hoje onde
são baixíssimos os níveis de tolerância a frustração, não sendo diferente com a pandemia do
COVID 19, o ambiente, às circunstâncias, os relacionamentos moldam e afetam a saúde
mental ao longo da vida. Questões culturais estão relacionadas ao cuidado de saúde não só
mental, mas geral deste público, diante da atual emergência de saúde pública é necessário
repensar e investir na saúde mental das crianças em todos os setores, favorecendo assim a
prevenção a promoção e os cuidados, visto a infância um período extremamente importante e
determinante para qualidades favoráveis e níveis de saúde mental satisfatórios ao longo da
vida.
A saúde mental é parte integral da saúde física, o que a mente não elabora o corpo
adoece, é necessário que sejam quebrados julgamentos em tornos do cuidado a saúde mental,
onde às experiências da infância sejam levadas em consideração. Os pais, cuidadores,
educadores, profissionais da saúde e assistência social devem estar preparados para falar sobre
o tema como parte dos cuidados básicos a saúde.
Períodos pandêmicos são geradores de forte impacto social, econômico e também
político, desafios ainda estarão presentes por um longo período em resultado a atual situação,
questões estas acentuadas a mesma e também pela própria condição evolutiva de cuidados
associada a realidade e imediatismo dos dias atuais, o acesso ao diagnóstico, prognóstico e
condutas adequadas facilitaram o entendimento e enfrentamento de forma positiva deste
processo, vale destacar a presença de poucos estudos ainda nas áreas mais afetadas, visto pelo
tempo discorrido ainda desde o início do aparecimento da doença provocada pelo
Coronavírus.
O período de pandemia impôs uma realidade totalmente contrária aquela em que
grande maioria das pessoas estavam habituados. Hoje tudo necessitou passar por uma
adaptação: o trabalho, o estudo, mesmo os hábitos de higiene para questões simples e
cotidianas. Mudou totalmente a forma de relacionamento entre às pessoas. A marca mais forte
que o período de isolamento nos traz junto ao confinamento acentuado foram questões
relacionadas a solidão e inseguranças. O trabalho do psicólogo se apresenta a partir de então
de forma extensiva, procurando compreender e auxiliar nas questões relacionadas à saúde
mental diante de um período tão devastador.
A partir de então considera-se extremamente necessário às intervenções
psicológicas, sendo que os profissionais necessitam estar preparados e capacitados para
trabalhar com estas demandas mais emergentes, buscando a criação de estratégias eficazes
para intervenções no adoecimento mental e contribuindo com estratégias de enfrentamento
desta crise não somente para o público infantil, mas para população geral.
O isolamento social restrito ao ambiente familiar trouxe prejuízo diante do
empobrecimento das referências externas em contextos diversificados. A partir de agora a
intensificação em estudos empíricos nos campos psicológicos serão extremamente necessários
para entender os impactos de curto, médio e longo prazo. Isso irá favorecer o entendimento de
tais resultâncias nas diferentes áreas relacionadas ao desenvolvimento da criança que foram
expostas ao grande período histórico da pandemia do COVID 19. Este processo irá favorecer
a intensificação de condutas necessárias ao enfrentamento do processo.

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