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BACHAREL EM PSICOLOGIA
ARAÇATUBA – SP
2023
Catharina Franco do Amaral Paoliello
Emily Covolo Gazola
ARAÇATUBA – SP
2023
RESUMO
.
SUMÁRIO
No final do ano de 2019, quando tudo parecia bem, surge o alerta da Organização
Mundial da Saúde (OMS) sobre os casos de pneumonia na cidade de Wuhan, na China
(OPAS, 2020). Após alguns dias, ficou constatado que se tratava de um novo tipo de
Coronavírus, recebendo o nome de SARS-CoV-2 e sendo o responsável por causar a doença
COVID-19.
Com o mundo globalizado, o vírus circulava facilmente para todos os lugares,
causando um estado de pânico global. Mesmo com as fronteiras fechadas, bastou um curto
período de tempo para que o vírus chagasse ao Brasil.
Em uma quarta-feira (26 de fevereiro de 2020) foi registrado o primeiro caso: um
homem de 61 anos, dentro de um voo que vinha da Itália. Ao pousar, deu entrada no hospital
no Hospital Albert Einstein, em São Paulo (SP), onde foi confirmada a doença (CONSELHO
NACIONAL DE SAÚDE, 2020). Em questão de segundos milhares de notícias foram
disseminadas e surgiram muitos outros casos espalhados por todo o país.
O Brasil entrou em estado de calamidade, pois não estava preparado para o que estava
por vir. Faltavam hospitais, testes gratuitos para detectar o vírus, equipamentos e aparelhos
que forneciam oxigênio e até mesmo médicos devidamente preparados. Foi necessário parar
de trabalhar e se trancar em casa, causando um pavor coletivo. A incerteza de ter algum
dinheiro para pôr alimento dentro de casa, o medo da doença misteriosa e perigosa
assombravam os brasileiros.
Assim, durante a pandemia, diante de tantas notícias ruins, dentre elas os pavorosos
números de mortes diárias, ficando ainda mais explícito o quanto o emocional pode interferir
no que é expresso pelo corpo, e foi dentro dos hospitais que houve maior repercussão, visto
que, as pessoas chegavam a trêmulas ao cogitar que podiam estar gripadas. Havia
hospitalizados que se encontravam saudáveis e não faziam parte do grupo de risco. No
entanto, diante de um cenário caótico de ansiedade, mortes e o medo psicológico de falecer ou
de estar ''condenado'' a isso, muitos acabaram piorando seu quadro gradativamente. Além do
mais, a falta de um velório impactou ainda mais, sendo um viés necessário a ser discutido.
II – DESENVOLVIMENTO
2.2 – Objetivos
2.3 – Hipóteses
No que tange em relação à saúde pública, os psicólogos ainda não são devidamente
valorizados. As hipóteses giram em torno do desconhecimento da atuação do psicólogo
hospitalar onde muitas vezes não se dá a devida importância e prioridade, não
disponibilizando recursos para a sua contratação.
2.4 – Justificativa
Dentro dos hospitais o psicólogo fica responsável pelo suporte, continuando com a
citação de Camila Bastiello:
A psicologia enfrentou os desafios impostos pela perda em larga escala e pelo luto
durante a pandemia de COVID-19 por meio de diversas estratégias. Profissionais da área têm
desempenhado papéis cruciais na prestação de suporte imediato em crises, oferecendo
aconselhamento e apoio online para lidar com o luto, ansiedade e estresse relacionados à
pandemia.
A criação de grupos de apoio virtuais proporcionou um espaço de compartilhamento de
experiências e expressão emocional, promovendo a conexão entre indivíduos que enfrentam
situações semelhantes de perda. Psicólogos têm trabalhado em colaboração com profissionais
de saúde e líderes comunitários para implementar intervenções psicológicas em larga escala,
visando apoiar comunidades inteiras afetadas pela perda.
A psicologia também desempenhou um papel vital na educação e conscientização sobre
os impactos psicológicos da perda e do luto. Além disso, pesquisas sobre trauma e luto
coletivo durante a pandemia têm contribuído para a compreensão desses fenômenos e
informado estratégias de intervenção e políticas de saúde mental.
A identificação precoce de sintomas de luto complicado e a intervenção proativa
tornaram-se focos importantes, visando prevenir complicações no processo de luto que podem
resultar em problemas de saúde mental a longo prazo. Terapias específicas para o luto foram
adaptadas para abordar as complexidades desse processo em um contexto global de crise.
“Os atendimentos on-line surgiram como uma alternativa mais segura, durante a
pandemia, evitando a exposição de profissionais e pacientes a contatos evitáveis, o que
possivelmente é um motivo para o grande aumento na sua utilização nesse período.”
(LEMOS, Gabriela X. de; Wiese, Íria R. B. 2023, p.9)
IV – CONCLUSÃO
V – METODOLOGIA
Revisão da literatura X
Elaboração da estrutura X X
Rever o trabalho X
Entrega do trabalho X
REFERÊNCIAS
DE SÁ, ANA, et al., A ausência do psicólogo hospitalar: uma perspectiva a partir de uma
observação participante. Congresso de Psicologia do Sertão do São Francisco
(COPSISF),2019. Disponível em: A AUSÊNCIA DO PSICÓLOGO HOSPITALAR |
Congresso de Psicologia do Sertão do São Francisco (COPSISF) (periodicosfacesf.com.br).
Acesso em 19 nov. 2023.